GOVERNO DO MUNICÍPIO DE BURITAMA

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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TERMO DE REFEÊNCIA

PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL DE CRIANÇAS E DE ADOLESCENTES EM SOCIAL MEDIA

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA – CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS
AÇÃO COMPLEMENTAR AO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

I- Apresentação/Metodologia:
Buscando produzir conteúdos que possam contribuir com a manutenção/continuidade
estabilidade e direção para o trabalho social com famílias no Centro de Referência de Assistência
Social - CRAS sugerimos a estratégia do Projeto de Inclusão Social de Crianças e Adolescentes em
Social Media (Mídia Social), com uma oficina que o profissional da área responsável pela gestão
dos canais digitais (plataformas das redes sociais) de uma marca poderá dar noções a este público,
com responsabilidade de transformar os valores, propósitos, entre outros em conteúdo digital,
articulado conforme planejamento das equipes de gestão dos serviços no projeto em questão.

Muitas famílias, de maneira particular, crianças e adolescentes de composição da estrutura

familiar demandam atenção para a sua sobrevivência material e subjetiva e que também geram
impactos nas equipes de referência dos serviços socioassistenciais e têm se tornado, gradativamente,
referência de acolhida, informação e proteção para aqueles (as) que delas necessitam. Tem se
verificado um crescimento de demanda para provisões em acolhimento naquilo que anseiam ou que
estão “na atualidade, na sociedade como um todo, no mundo” e também para a intervenção social
na presença da violência doméstica afetando, sobremaneira seus lares, além do uso indevido dos
equipamentos tecnológicos, com consequências sociais danosas nas relações familiares que não
sabem como lidar com a situação.

Espera-se que a Projeto de Inclusão Social de Crianças e de Adolescentes em Social Media possa
contribuir para dar noções básicas “de bom uso” às crianças e adolescentes (de acordo com sua
faixa geracional) sobre o que pode ser atingido através dos equipamentos de tecnologia notebook
e/ou celulares, instrumentos comuns nas mãos deste público; além de possibilitar aos pais, através
das ações socioeducativas, obter conhecimento deste equipamento no qual a maioria dos filhos
sabem manuseá-los com tanta facilidade e eles não.

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A execução deste projeto reforça o trabalho social com as famílias no CRAS como força
mobilizadora e articuladora de escutas coletivas das famílias; de formação de rede de proteção e de
estratégia coletiva para produzir ações de proteção e inclusão social que conduzam a melhorias na
qualidade de vida das famílias, alcançando melhoria nas relações familiares e com o próprio
território, desenvolvendo o gosto por esta habilidade e se conhecendo melhor, aumentando a
autoestima, descoberta de dons/talentos, resgate de valores como prazer, respeito, visão e
acolhimento a todos com segurança para que se desenvolvam melhor como cidadãos, lembrando
que as oficinas são ofertadas e frequentadas por livre arbítrio.

Conteúdo Programático:

 Ministrar temáticas de tecnologia na área de social media semelhante ao trabalho

realizado em redes sociais, site, entre outros;
 Ministrar as funções básicas de celulares, com responsabilidade, formando para a
utilização ao uso adequado, utilizando-se de instrumentos musicais e da própria música
através de veiculação pela internet;
 Absorver a participação dos pais e/ou responsáveis para que acompanhem e conheçam a
utilização para o bom uso e recurso do equipamento;
 Outras temáticas propostas de acordo com o conhecimento absorvido pela participação
em seus conteúdos mais complexos: planejamento e pesquisa; criação de estratégias e
conteúdo; maneiras de interação com o público; monitorar, medir as informações e
analisar os resultados.

Nome Do Serviço:
Ação Complementar ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Descrição/Justificativa:
Trabalho em Social Media para inclusão social de crianças e adolescentes desenvolvido na
Proteção Social Básica no Centro de Referência da Assistência Social – CRAS com a finalidade de
produzir conhecimentos, informações, formação básica em tecnologia que contribuam para o
desenvolvimento e o gosto por desta habilidade de forma saudável, se conhecendo melhor, com

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aumento da autoestima, descobrir dons/talentos, resgate de valores como prazer, respeito, visão e
acolhimento a todos com segurança.

O trabalho social com famílias tem a responsabilidade de fomentar habilidades que ampliem
o conhecimento da família em suas potencialidades, sobre os recursos do território, da cidade e das
diversas políticas públicas, para que os indivíduos e/ou famílias superem circunstâncias de
vulnerabilidade, evitando a fragilização e o rompimento dos vínculos, garantindo a Proteção Social
Básica em seu caráter protetivo, preventivo e proativo.

Considerando que a participação da família na organização das atividades e ações

desenvolvidas na convivência e fortalecimento de vínculos são requisitos que efetivam sua adesão
ao serviço e a execução destes processos de trabalho desencadeiam o alcance de resultados
tangíveis como o acesso e a inserção em benefícios, serviços e programas ou mesmo resultados
intangíveis como à melhora no modo como enfrentam seus desafios, no desenvolvimento da
capacidade de buscar soluções para seus problemas, criação de estratégias de superação de suas
dificuldades, encorajamento de iniciativas que rompam com situações precárias etc.

Assim, este projeto tem o propósito de ampliar a proteção das famílias que passam pelos
atendimentos no dia a dia; incentivar e estabelecer a adesão das famílias ao serviço; priorizar a
atuação no e com o território e, ainda, fomentar a participação de todos os envolvidos desde o
planejamento até a execução e avaliação das ações, pois estimula os trabalhadores do SUAS e
famílias para que sejam os protagonistas das transformações individuais, comunitárias e sociais.

Usuários:
☞ Prioritariamente às crianças e adolescentes do Centro Assistencial Benedita Fernandes, na
faixa etária de 06 (seis) a 15 (quinze) anos, em seu contra turno escolar;
☞ Adolescentes de 12 a 15 anos de famílias beneficiárias de programas de transferência de
renda e benefícios assistenciais;
☞ Adolescentes de 12 a 15 anos de famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais
programas ou benefícios, mas que ainda não foram contempladas;
☞ Adolescentes de 12 a 15 anos de famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de
dificuldades vivenciadas por algum de seus membros;

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☞ Adolescentes de 12 a 15 anos portadoras de necessidade especial.

Metas:
Número de vagas: grupo de 30 participantes, na faixa etária de 06 a 11 anos e faixa de 12 a 15 anos.

Objetivos Gerais:

 Dar continuidade ao processo de acompanhamento, assegurando uma presença proativa,

protetiva e preventiva e de escuta profissional, contribuindo na melhoria da qualidade de
vida;
 Acolher, sem julgamento, apoiando famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos
que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de
vivências familiares;
 Conhecer possíveis agravamentos das situações de vulnerabilidade e risco social e pessoal
em especial atenção às famílias, pessoas e grupos que sofreram de forma mais intensa os
impactos da pandemia;
 Reconhecer demandas de cuidado em momentos de sofrimento coletivo que precisam ser
acolhidas, como a vivência de preconceito, discriminação, violência, violação de direitos,
dentre outras desproteções sociais, prevenindo a ruptura dos vínculos familiares e
comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas;
 Promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos,
acessos a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais;
aquisições sociais e materiais potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e
comunidades;
 Contribuir para sustentar os vínculos estabelecidos entre usuários e equipes de referência
dos serviços e benefícios socioassistenciais.
Objetivos Específicos:

 Compor os encontros com práticas de manuseio e uso de equipamentos como notebook e

celulares, bem como temáticas diversas, dando noções da utilização dos equipamentos: o
que criar, como criar e quando criar conteúdo adequados na rede social, suscitando o
desenvolvimento de habilidades de forma criativa e saudável;

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 Desenvolver e criar interesse nos participantes para as práticas a fim de formar futuramente
profissionais para esta área de trabalho que tem crescido muito atualmente;
 Desenvolver nas crianças e adolescentes o senso crítico, com enfoque na internet utilizada
com responsabilidade e de maneira adequada com apresentação de ferramentas que
contribuam para o uso assertivo em seu crescimento.

Provisões:

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Ambiente Físico: Espaço nas dependências do CRAS, no salão de atividades coletivas e

comunitárias com instalação sanitária, adequada iluminação e ventilação/climatização, com
conservação, salubridade, limpeza e acessibilidade em todo o ambiente; espaço amplo, mesinhas de
apoio, cadeiras, local seguro para guarda dos materiais.

Recursos Materiais:

Materiais permanentes e materiais de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço, tais

como:

 Mobiliário, computadores, notebook, celulares, projetor slides, ar condicionado,

bebedouro...,

 Outros que se fizerem necessário: rede de internet, caixa de som, microfone, etc.

Materiais de responsabilidade dos participantes e Atribuições:

 Celulares e/ou notebook quem tiver;

Recursos Humanos: De acordo com a NOB-RH/SUAS, utilizando-se RH da equipe de referência do

CRAS, com acompanhamento do profissional técnico e instrutor/facilitador da oficina (prestador de
serviço).

Trabalho Social Essencial Ao Serviço: Acolhida; orientação e encaminhamentos; acompanhamento

familiar; atividades comunitárias; campanhas socioeducativas; informação, comunicação e defesa
de direitos; desenvolvimento do convívio familiar e comunitário; elaboração de relatórios.

Cronograma:
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Período: Módulo desenvolvido em 04 (quatro) semanas (= um mês), sendo três horas período da
manhã e três horas período da tarde, uma vez/semana (vinte e quatro horas mensais), totalizando
XXX horas do curso pelo período de ___________; com meta de público participante de 30
participantes divididos em grupos e 15.

 Assegurados espaços para planejamento e avaliação contínuos dos processos de trabalho

com a participação das trabalhadoras/es em diálogo com a coordenação para alinhamento de
diretrizes e orientações para o trabalho nos serviços que estão funcionando no modo
presencial;

 Sistematizar informações por territórios, do CadÚnico, Registros Mensais de Atendimento

(RMAs), Programa de Fortalecimento em Inclusão Produtiva e dos prontuários para
subsidiar a definição de prioridades dos serviços e benefícios socioassistenciais, fomentando
as dimensões proativa, protetiva e preventiva do SUAS;

Aquisições dos usuários:

SEGURANÇA DE ACOLHIDA:
☞ Acolhimento em suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades;
☞ Orientações e encaminhamentos aumentando o acesso das famílias a benefícios
socioassistenciais e programas de transferência de renda, bem como aos demais direitos
sociais, civis e políticos;
☞ Acesso à ambiência acolhedora;
☞ Privacidade.
SEGURANÇA DE CONVÍVIO FAMILIAR E COMUNITÁRIO:
☞ Vivenciar experiências que contribuam para o estabelecimento e fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários;
☞ Vivenciar experiências de ampliação da capacidade protetiva e de superação de fragilidades
sociais;
☞ Ter acesso a serviços de qualidade, conforme demandas e necessidades.

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SEGURANÇA DE DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA:

☞ Vivenciar experiências potencializadoras da participação cidadã, tais como espaços de livre
expressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações ofertadas, bem como de
espaços de estímulo para a participação em fóruns, conselhos, movimentos sociais,
organizações comunitárias e outros espaços de organização social;
☞ Vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e
coletivos, desenvolvimento da autoestima, autonomia e sustentabilidade;
☞ Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação
do universo informacional e cultural;
☞ Possibilitar o acesso a experiências de fortalecimento e extensão da cidadania;
☞ Oportunizar o acesso a informações e encaminhamentos a políticas de emprego e renda e a
programas de associativismo e cooperativismo.

Condições e Formas De Acesso

Condições: Famílias territorialmente referenciadas aos CRAS, em especial:

 Famílias em processo de reconstrução de autonomia;

 Famílias em processo de reconstrução de vínculos;
 Famílias com crianças, adolescentes, jovens e idosos inseridos em serviços
socioassistenciais, territorialmente referenciadas ao CRAS;
 Famílias com beneficiários do Benefício de Prestação Continuada;
 Famílias inseridas em programas de transferência de renda.

Formas De Acesso: procura espontânea; busca ativa; encaminhamento da rede socioassistencial;

encaminhamento das demais políticas públicas.

Articulação Em Rede

- Serviços socioassistenciais de proteção social básica e proteção social especial;

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- Conselhos de políticas públicas e de defesa de direitos de segmentos específicos;

- Programas e projetos de preparação para o trabalho e de inclusão produtiva;

Impacto Social Esperado

Contribuir Para:

☞ Redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social no território de abrangência do

CRAS;
☞ Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência no território de
abrangência do CRAS;
☞ Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais;
☞ Melhoria da qualidade de vida das famílias residentes no território de abrangência do CRAS.

Avaliação e Monitoramento:

☞ Resultados medidos pela resolutividade e efetividade dos serviços, sendo aferidas pelos
níveis de participação e satisfação dos usuários e pelas mudanças efetivas e duradouras em
sua condição de vida, na perspectiva do fortalecimento de sua autonomia e cidadania.
☞ As aquisições específicas do serviço serão organizadas segundo as seguranças sociais que
devem garantir: Segurança no Acolhimento, Segurança de Convívio Familiar e Comunitário,
Segurança de Desenvolvimento da Autonomia, devendo os profissionais envolvidos (equipe
de referência: Coordenador, A.S., Psicólogo, Instrutor, Facilitador) no desenvolvimento do
serviço/projeto reunirem-se para elaborar fluxos, definir processos, intervier em mediações
que se fizerem necessárias, bem como efetivar participação/satisfação dos usuários com
avaliação própria de cada um; registro de ações particularizadas e plano de desenvolvimento
familiar;
☞ Apresentação de relatórios mensais, bem como de conclusão do Projeto, incluindo lista de
presença do público, fotos e pesquisa de avaliação e satisfação anexas.

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Regulamentações:

Lei nº 8.742, de 7 de Dezembro de 1993;

Lei Nº 12.435, De 6 De Julho De 2011;

Política Nacional de Assistência Social – PNAS 2004;

Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS/2012);

Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/2006)

Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – Resolução 109, de 11/02/2009.

CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS

COORDENADOR DO CRAS: ____________________________________________
Rosangela Pereira Valões de Almeida

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

TÉCNICA DO ÓRGÃO GESTOR: _________________________________________
Anayana de Oliveira Silva CRESS 36.638

DIRETORA DMADS:_____________________________________________________
Gislaine Murakami Rodrigues