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UNIDADE III

Estratégias em
Serviço Social
Profa. Ma. Silmara Quintana
Unidade III

Unidade III

Ações profissionais, procedimentos e instrumentos

 Vamos abordar instrumentais em que nos baseamos para nosso exercício


profissional, sendo: Trabalho em Grupo, Trabalho em Comunidades, Educação
Popular, Elaboração de Planos, Programas e Projetos; e a Questão
do Orçamento Público.
Trabalho em grupo

“Os procedimentos de caráter grupal são aqueles


que envolvem o atendimento dos usuários em
agrupamentos organizados pelos assistentes
sociais, geralmente tomando como critério a
existência de situações comuns, que implicam
necessidades comuns. Os grupos assumem
Fonte: características bem diferenciadas e o seu
http://arinos.mg.gov.br/web/conteudo/1186-
Diversos_projetos_sociais_sao_desenvolvidos_n
desenvolvimento faz parte de um esforço
os_CRAS_de_Arinos profissional voltado à ampliação das possibilidades
de compreensão e reflexão dos usuários, através
da convivência entre pessoas que possuem
necessidades e situações de vida semelhantes”
(BONFIM; TEIXEIRA; ALBIERO, 2018, p. 80).
Trabalho em grupo

 Assistente social é o articulador e o mediador.


Os grupos são representações
 Partícipe do processo. da sociedade de classes.
 Usuários integrados.
 Pertencente ao grupo. Grupo:
1. Perspectiva histórica com determinações
 Com vínculo entre os pares
econômicas, institucionais e ideológicas.
e o assistente social.
2. O grupo se reconhece quando em
processo grupal.

O grupo exerce uma função histórica,


mantém e transforma relações sociais, sendo
essas a reprodução das relações de
produção a partir de uma ideologia.
Trabalho em grupo

“[...] toda ação • “Apreensão do impacto da alienação capitalista na esfera objetiva


e subjetiva do sujeito e sua conexão com as determinações
transformadora da
concretas da realidade;
sociedade só pode
• Compreensão da inserção do grupo nas instituições uma vez que
ocorrer quando indivíduos todo grupo ou agrupamento existe sempre dentro de instituições
se agrupam” (BONFIM; [...]
TEIXEIRA; ALBIERO, • Percepção da história de vida de cada participante, pois tem
2018, p. 82). impacto no processo grupal;
• O nível de análise ocorre na ordem interna e externa, entretanto,
é na realidade objetiva que a dialética se manifesta. Ao mesmo
tempo os sujeitos vão manifestando as relações de dominação
existentes bem como a possibilidade de seu enfrentamento
sempre atentando para não reforçar as relações capitalistas.
• Os papéis sociais são desempenhados não só objetivamente,
mas subjetivamente através de representação ideológicas”
(BONFIM; TEIXEIRA; ALBIERO, 2018, p. 82).
Trabalho em grupo

 Ações socioeducativas.
 Processos reflexivos. Interdisciplinar

 Escuta qualificada.
Planejamento
 Dialógico. • Número de participantes.
 A partir de uma problematização. • Duração das atividades.
 Compartilhar vivências. • Número de encontros.
• Temas (vivência dos usuários)
a serem abordados.
• Recursos necessários.
Trabalho em comunidades e a intervenção em educação popular

 Juscelino Kubitschek (1956-1961).


 Estimular as populações mais pobres na superação
das situações de subdesenvolvimento. Educação popular
 Educação Popular – Paulo Freire (década de 1970).
 Práticas educativas – potencializar o ser humano.
 “[...] aposta em metodologias que estimulam a
luta coletiva pela emancipação humana”
(MACHADO, 2013, p. 129).
 Espaços de luta e
de protagonismo.

Fonte: jornalatromba.com.br/2015/09/paulo-
freire-se-dedicou-educacao-popular.html
Trabalho em grupos, comunidades e a intervenção em educação popular

Intervenção em
Intervenção
comunidade e em
em grupo
educação popular

Compreendida no processo Surgiu no Serviço Social


histórico e relacionado brasileiro no contexto
às classes sociais desenvolvimentista

Fonte: https://www.anarquista.net/por-uma- Atua em prol da


Necessidade de vínculos
educacao-libertadora-e-humanista-paulo-freire/ conscientização e da
sociais estabelecidos
educação da população

O grupo precisa ter planejamento Hoje, requer metodologias


prévio e cumprir uma função específicas para desenvolver
socioeducativa o caráter socioeducativo
Interatividade

As intervenções do(a) assistente social podem ser pontuais, considerando a emergência de


determinadas demandas, mas podem ser construídas em grupos e comunidades, logo...
1. As pessoas sentem e agem a partir de suas referências sócio-históricas.
Sendo assim...
2. a ação socioeducativa do(a) assistente social demanda o diálogo a partir das situações
problemas vivenciadas e as potencializações dos processos emancipatórios de cada
indivíduo, que se fortalece na coletividade, transformando a realidade.
a) 1 e 2 são contraditórias.
b) 2 é mais importante que 1.
c) 2 explica a 1.
d) 1 e 2 são conservadoras.
e) 1 reflete sobre o sujeito social e a 2 sobre a intervenção
dialética do assistente social.
Resposta

As intervenções do(a) assistente social podem ser pontuais, considerando a emergência de


determinadas demandas, mas podem ser construídas em grupos e comunidades, logo...
1. As pessoas sentem e agem a partir de suas referências sócio-históricas.
Sendo assim...
2. a ação socioeducativa do(a) assistente social demanda o diálogo a partir das situações
problemas vivenciadas e as potencializações dos processos emancipatórios de cada
indivíduo, que se fortalece na coletividade, transformando a realidade.
a) 1 e 2 são contraditórias.
b) 2 é mais importante que 1.
c) 2 explica a 1.
d) 1 e 2 são conservadoras.
e) 1 reflete sobre o sujeito social e a 2 sobre a intervenção
dialética do assistente social.
Elaboração de planos, programas e projetos

 Boschetti (2000) nos coloca que a elaboração de planos, programas e projetos;


assim como a sua execução, sua avaliação e demais aspectos vinculados, estão
relacionados à questão de planejamento.
 Assistentes sociais atuam junto às políticas sociais, quer seja no seu planejamento
ou em sua execução.
 Assistentes sociais atuam em serviços públicos, instituições privadas e
Organizações da Sociedade Civil.

Assistentes sociais assumem seu papel


de planejamento, gestão, execução e
mensuração de resultados.
Elaboração de planos

É o documento mais abrangente e geral, que Linhas gerais de uma ação, ex.: criança
contém estudos, análises situacionais ou e adolescente:
diagnósticos necessários à identificação dos • Apresentação dos aspectos gerais
pontos a serem atacados, dos programas e dos da demanda.
projetos necessários, dos objetivos, das estratégias • Caracterização desse público específico.
e das metas de um governo, de um Ministério, de • Distribuição de tarefas e funções de cada
uma Secretaria ou de uma Unidade. órgão envolvido, e suas competências
e suas responsabilidades.
• Objetivos.
Plano Municipal
• Metodologia.
da Criança e
• Referenciais legislativos e teóricos.
do Adolescente
• Metas.
• Monitoramento.
• Avaliação.
• Cronograma.
• Recursos.
Elaboração de programas

“[...] o documento que indica um conjunto de projetos Trabalho de um eixo do plano


cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior
de uma política pública” (TEIXEIRA, 2000a, p. 4). Programa é um eixo do planejamento.
Sistematiza as ações.
Tem objetivos.
Público-alvo.
Metas.
Referencial teórico e legislativo.
Metodologia.
Cronograma.
Fonte:
Recursos.
http://www.fama.mg.gov.br/ Resultados esperados.
programa-de-protecao-a- Avaliação.
criancas-e-adolescentes-
ameacados-de-morte-
ppcaam/
Elaboração de projetos

É a menor unidade do processo de planejamento. No projeto teremos a indicação das atividades


Trata-se de um instrumento técnico-administrativo mais específicas, segmentadas que serão
de execução de empreendimentos específicos, realizadas. O projeto é o instrumental que detalha
direcionados para as mais variadas atividades ações e intervenções a serem desenvolvidas. Para
interventivas e de pesquisa no espaço público e tanto, todos os documentos estão relacionados ao
no espaço privado. objetivo geral traçado no plano.

Fonte: edital-fundos-da-infancia-e-
da-adolescencia-tem-inscricoes-
prorrogadas-ate-10-de-agosto
Orçamento

 “O orçamento é um dos toques de realidade que transforma os sonhos em


cenários desejados, porém possíveis” (TEIXEIRA, 2000, p. 18).
 O orçamento, portanto, integra as ações de planejamento de antecedem
a execução dos serviços.
 Nas três esferas de governo: municipal, estadual e federal.
 Plano Plurianual (PPA) apresenta o orçamento estimado para quatro anos
de gestão.
 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) indica metas para
o ano subsequente e regras sobre a transparência da
utilização dos recursos.
 Lei Orçamentária Anual (LOA) detalha os valores a
serem gastos em cada esfera de governo.
Orçamento

 Público e privado.
 Teixeira (2000a, p. 19): “O primeiro passo da execução Orçamento não é
atividade privativa do
orçamentária trata de registrar os créditos e dotações,
assistente social,
de forma a possibilitar o acompanhamento da evolução mas precisamos
dos saldos e programação do orçamento”. conhecer e entender.

 Participação e
controle social.

Fonte: http://www.centrodedefesa.org.br/audiencia-publica-
com-o-tema-a-crianca-e-o-adolescente-no-orcamento-
publico-do-estado-do-parana/
Elaboração de planos, programas e projetos

Planos Programas Projetos Orçamento


Recursos que sustentam
Indicação de
Detalhamento as ações propostas
Dimensão ampla intervenções mais
inicial do plano no plano, no programa
específicas
e nos projetos
Apresentam Apresentam Estão mais Sempre deve ser
linhas genéricas, linhas mais próximos da elaborado de forma
gerais específicas realidade participativa
Ligados a temas Estão mais Maior nível de
Pressupõe o controle por
e assuntos próximos da detalhamento das
parte da população
amplos execução intervenções

Fonte: http://www.centrodedefesa.org.br/audiencia-publica-com-o-tema-a-
crianca-e-o-adolescente-no-orcamento-publico-do-estado-do-parana/
Interatividade

Em relação ao plano, ao programa e ao projeto; avalie as afirmativas:


I. Cada secretaria em sua respectiva esfera de governo tem o plano plurianual de ação.
II. A partir do plano de ação em seus objetivos se traçam possibilidades a serem atingidas
com programas que são detalhamentos do plano.
III. As ações se organizam por projetos, que constam do plano e detalham as intervenções.
IV. O orçamento para planejamento, execução e avaliação de projetos, programas, serviços
e planos está previsto no orçamento LDO e LOA.
V. Têm-se planos, programas e projetos nas esferas pública e privada, sendo tanto privada
com fins lucrativos como sem fins lucrativos.
a) I, III e V.
b) II e IV.
c) III e V.
d) I, II, III, IV e V.
e) IV e V.
Resposta

Em relação ao plano, ao programa e ao projeto; avalie as afirmativas:


I. Cada secretaria em sua respectiva esfera de governo tem o plano plurianual de ação.
II. A partir do plano de ação em seus objetivos se traçam possibilidades a serem atingidas
com programas que são detalhamentos do plano.
III. As ações se organizam por projetos, que constam do plano e detalham as intervenções.
IV. O orçamento para planejamento, execução e avaliação de projetos, programas, serviços
e planos está previsto no orçamento LDO e LOA.
V. Têm-se planos, programas e projetos nas esferas pública e privada, sendo tanto privada
com fins lucrativos como sem fins lucrativos.
a) I, III e V.
b) II e IV.
c) III e V.
d) I, II, III, IV e V.
e) IV e V.
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

 Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social.


“O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno
no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão
sistemática. Esta supervisão será feita, conjuntamente, por professor supervisor e por profissional do campo,
com base em planos de estágio elaborados em conjunto, pelas unidades de ensino e organizações que
oferecem estágio” (CFESS, 2010, p. 12).

Diretrizes Curriculares do
Curso de Serviço Social

Fonte: http://hs.toledoprudente.edu.br/blog-
de-servico-social/a-import%C3%A2ncia-do- Fonte:
est%C3%A1gio-na-forma%C3%A7%C http://www.agilizaestagio.com.br/artigo/Cartilha-
3%A3o-do-assistente-social Esclarecedora-sobre-a-Lei-do-Estagio-agiliza/76/
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

 Estágio obrigatório e não obrigatório (remunerado).


 Convênio IES e campo de estágio.
 Termo de Compromisso de Estágio (3 partes).
 Espaço físico.
 Jornada de 30 horas semanais/6 horas diárias.
 Atividades compatíveis com a formação acadêmica do estagiário.
 Supervisão de estágio na área específica.
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

 “O estágio supervisionado objetiva capacitar o/a aluno/a para o exercício


profissional, por meio da realização das mediações entre o conhecimento
apreendido na formação acadêmica e a realidade social. No estágio,
exercita-se o conhecimento da realidade institucional, a problematização
teórico-metodológica, a elaboração e implementação do plano de intervenção
do/a estagiário/a, articulado à discussão teórico-metodológica e à utilização do
instrumental técnico-operativo do Serviço Social, pertinente ao campo específico
da ação” (CFESS, 2010, p. 12).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

Processo de estágio
a) “inserção discente em atividades atinentes ao exercício da profissão;
b) garantia de supervisão acadêmica e de campo;
c) exigência de relatórios semestrais;
d) documento comprobatório da carga horária cumprida no campo de estágio;
e) pré-requisitos ou correquisitos de disciplinas que abordem conteúdos
relacionados à ética profissional e fundamentos histórico-teórico-metodológicos
do Serviço Social para a inserção nesta atividade;
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

f) o/a docente responsável pela supervisão destes estágios deverá acompanhar


o(a) estagiário/a por meio de encontros com os/as estudantes; avaliação das
condições éticas e técnicas do campo de estágio e da vinculação das atividades
discentes previstas no Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ao exercício
da profissão Serviço Social; acompanhamento do instrumento comprobatório
da frequência no campo; orientação e avaliação dos relatórios elaborados
pelo/a estagiário/a;
g) ser necessariamente ofertado como disciplina” (CFESS, 2010, p. 15).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

 Código de ética do assistente social


 “Artigo 50 [...] Constituem atribuições privativas do assistente social:
 [...] VI – treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço
Social.
 Artigo 14 Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos
Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos e designar os
assistentes sociais responsáveis por sua supervisão.
 Parágrafo único – somente os estudantes de Serviço
Social, sob supervisão direta do assistente social em
pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão
realizar estágio em Serviço Social” (CFESS, 2010,
p. 17).
A Supervisão de Estágio em Serviço Social

É vedado ao assistente social:


 “compactuar com o exercício ilegal da profissão, inclusive nos casos de estagiários
que exerçam atribuições específicas, em substituição aos profissionais;
 permitir ou exercer a supervisão de aluno de Serviço Social em instituições
públicas e/ou privadas que não tenham em seu quadro assistente social que
realize acompanhamento direto ao aluno estagiário” (CFESS, 2010, p.18).

Fonte: www.cress.mg.org,br
Interatividade

Em relação à supervisão de estágio de campo, avalie as afirmativas:


I. O supervisor de campo deve compor o quadro de funcionários da instituição
cedente do estágio.
II. O estagiário será acompanhado sistematicamente pelo supervisor de
campo (assistente social com registro no Cress) e pelo professor
supervisor (assistente social com registro no Cress).
III. As dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas
são indissociáveis.
a) I e II estão corretas.
b) Apenas I está correta.
c) Apenas IIII está correta.
d) I, II e III estão corretas.
e) II e III estão corretas.
Resposta

Em relação à supervisão de estágio de campo, avalie as afirmativas:


I. O supervisor de campo deve compor o quadro de funcionários da instituição
cedente do estágio.
II. O estagiário será acompanhado sistematicamente pelo supervisor de
campo (assistente social com registro no Cress) e pelo professor
supervisor (assistente social com registro no Cress).
III. As dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas
são indissociáveis.
a) I e II estão corretas.
b) Apenas I está correta.
c) Apenas IIII está correta.
d) I, II e III estão corretas.
e) II e III estão corretas.
A prática profissional e a dimensão investigativa

 Iamamoto (2001) nos coloca que toda vez que pensamos no Serviço Social,
compreendendo-o como trabalho circunscrito em um processo de trabalho,
temos que considerar três premissas básicas.

 1º: entendê-lo no jogo tenso das relações entre as classes sociais


(antagônicas, com projetos sociais distintos, que gera tensão), suas facções,
e as relações delas com o Estado (burguês) brasileiro (sociedade com modo
de produção capitalista).
A prática profissional e a dimensão investigativa

 2º: o trabalho é a atividade fundante do homem. É o trabalho que permitiu o


desenvolvimento do gênero humano e é o trabalho que condiciona e influencia a
organização das relações sociais.

 A forma com que a sociedade organiza seu processo produtivo e o trabalho


também influenciam a nossa prática profissional.

 3º: a história da sociedade e da categoria profissional: “[...] por ser ela a fonte de
nosso problemas e a chave de suas soluções” (op. cit., p. 150).
A prática profissional e a dimensão investigativa

 Sujeitos sociais compõem as classes sociais.


 Conhecer as demandas dos segmentos com os quais atuamos e dar respostas a
essas demandas.
 Análises política e econômica. Vivenciamos um momento de restrição dos direitos sociais,
de perda de gastos públicos. Isso acaba nos impondo a
seleção de famílias, tornando o assistente social um “[...]
juiz rigoroso da pobreza” (IAMAMOTO, 2001, p. 160).

Como atuar frente a Pesquisar sempre


isso? Como conferir dimensão
respostas criativas investigativa
a essa situação?
A prática profissional e a dimensão investigativa

Pesquisar por quê?


Conhecimento científico

Ciências humanas e sociais aplicadas

Serviço Social – até 80 universidades


Após 90: pesquisa inerente à prática profissional

Formação firmada no tripé: ensino, pesquisa e extensão

Fonte:
https://fatmagarcia.wixsite.com/fatima-
garcia/single-post/2016/1/18/A-
INVESTIGA%C3%87%C3%83O-EM-
SERVI%C3%87O-SOCIAL
A prática profissional e a dimensão investigativa

 Responsabilidade da formação acadêmica.

 Estímulo à produção de conhecimentos de discentes e docentes de Serviço Social.

 A pesquisa e a produção de conhecimentos são elementos da prática profissional.

Não há como intervir sob as


expressões da questão social se não
as conhecemos. Não há como
desenvolver uma prática de qualidade
se estamos distantes da realidade e
não tomamos posse dela
A prática profissional e a dimensão investigativa

 Realidade: fenômeno dialético e composto por múltiplas determinações.

 Específico totalidade.
Decomposição

 Aproximação da realidade e sistematização


dos dados relacionados a essa realidade.

Recomposição

Totalidade
A prática profissional e a dimensão investigativa

 “Para o Serviço Social, o processo de sistematização da prática permite: identificar


e problematizar as condições do exercício profissional, os fenômenos existentes,
selecioná-los e classificá-los, identificar suas características, as dificuldades,
lacunas, a necessidade de aprofundamento teórico para melhor compreendê-los
e a da adoção de determinado referencial-teórico que permita interpretá-los,
funcionando como um momento pré-teórico da maior relevância” (GUERRA, 2000,
p. 15).
A prática profissional e a dimensão investigativa

Investigação!

1. Investir na pesquisa qualificada que responda às requisições dos sujeitos


coletivos que demandam a profissão (e não apenas as do mercado de
trabalho) cujo resultado seja o investimento na organização de tais setores.
Nesse âmbito, o assistente social pode buscar as mediações e/ou sistemas
de mediações capazes de desencadear possibilidades de acesso deles aos
canais institucionais;
2. Investir em uma política nacional de pesquisa
socialmente compromissada, que trate de aspectos
relevantes para a sociedade brasileira, especialmente
para a classe trabalhadora e suas formas de
organização (GUERRA, 2000, p. 17).
A prática profissional e a dimensão investigativa

Práticas profissionais e dimensão


investigativa (características)

Práticas profissionais do assistente


social requerem investigação

Investigação requer
sistematização de dados e análise

Fonte:
Investigação requer
http://www.jornalgran fundamentação teórica
debahia.com.br/2014
/06/pesquisa-aponta-
prioridade-de-quem- Investigação demanda o estímulo
recebe-bolsa-familia- às práticas de estudo e pesquisa
para-compra-de-
alimentos
Interatividade

Se a pesquisa compõe o tripé da formação em Serviço Social, de que forma ela compõe
a prática profissional?
a) A pesquisa deve ser efetivada somente durante a formação profissional para auxiliar
o aluno a interpretar e escrever para a elaboração do TCC.
b) A pesquisa é um componente da intervenção profissional, pois permite ter uma leitura
crítica da realidade macroestrutural e das formas que os sujeitos sociais respondem a
essa realidade no microestrutural, ações condizentes com a demanda.
c) As deliberações para a intervenção profissional são
hierárquicas institucionalmente, engessando e impedindo
a pesquisa.
d) A investigação alimenta a curiosidade do assistente social.
e) A pesquisa só cabe ao departamento de vigilância social.
Resposta

Se a pesquisa compõe o tripé da formação em Serviço Social, de que forma ela compõe
a prática profissional?
a) A pesquisa deve ser efetivada somente durante a formação profissional para auxiliar
o aluno a interpretar e escrever para a elaboração do TCC.
b) A pesquisa é um componente da intervenção profissional, pois permite ter uma leitura
crítica da realidade macroestrutural e das formas que os sujeitos sociais respondem a
essa realidade no microestrutural, ações condizentes com a demanda.
c) As deliberações para a intervenção profissional são
hierárquicas institucionalmente, engessando e impedindo
a pesquisa.
d) A investigação alimenta a curiosidade do assistente social.
e) A pesquisa só cabe ao departamento de vigilância social.
Referências bibliográficas

 BONFIM, G. G.; TEIXEIRA, J. M.; ALBIERO, C. E. O trabalho com grupos no


Serviço Social: contribuições para a intervenção profissional. Caderno Humanidades
em Perspectivas, v. 2, n. 2, 2018.
 GUERRA, Y. A dimensão investigativa no exercício profissional. In.
CFESS/ABEPSS- UNB. Cadernos do Programa de Capacitação Continuada para
Assistentes Sociais, “Capacitação em Serviço Social e Política Social”, Módulo
Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS-UNB,
2000.
 IAMAMOTO, M. V. Serviço Social na Contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 2001.
Referências bibliográficas

 MACHADO, A. M. B. A relevância da educação popular para o Serviço Social.


Educação Unisinos, vol. 17 (2), maio/ago. 2013.
 TEIXEIRA, J. B. Formulação, administração e execução de políticas públicas. In.
CFESS/ABEPSS-UNB. Cadernos do Programa de Capacitação Continuada para
Assistentes Sociais, “Capacitação em Serviço Social e Política Social”, Módulo Direitos
Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS-UNB, 2000, 2000ª.
ATÉ A PRÓXIMA!

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