Você está na página 1de 7

Prefeitura Municipal de Belmonte – SC

Secretaria Municipal de Assistência Social


Centro de Referência de Assistência Social - CRAS

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Para Pessoas Idosas

Belmonte- SC
2020
1. INTRODUÇÃO

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos é realizado


em grupo. O mesmo é organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições
progressivas aos seus usuários de acordo com o ciclo de vida. Tem-se como intuito a
complementação do trabalho social com famílias prevenindo assim, a ocorrência de
situações de risco social.
Destaca-se que a forma de intervenção social tende a ser planejada criando
situações desafiadoras, estimulando e orientando os usuários na construção e
reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, sejam elas na família
ou no território.
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o
sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a
socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado
na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e
potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o
enfrentamento da vulnerabilidade social.
Deve prever o desenvolvimento de ações inter geracionais e a heterogeneidade
na composição dos grupos por sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça,
entre outros. Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família (PAIF), de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes
serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social.

2. DESCRIÇÃO ESPECÍFICA

Tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de


envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no
fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de
situações de risco social. A intervenção social deve estar pautada nas características,
interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as
experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das
experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção
social. Devem incluir vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e
potencialize a condição de escolher e decidir.

3. PÚBLICO ALVO

Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; Idosos de famílias


beneficiárias de programas de transferência de renda; Idosos com vivências de
isolamento por ausência de acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e
comunitário e cujas necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão no
serviço. Idosos encaminhados pela rede de atendimento do município. Sendo que estes
idosos são residentes nos territórios de abrangência do CRAS.

4. OBJETIVO GERAL

 Complementar o trabalho social com família, prevenindo a ocorrência de


situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária;

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Prevenir a institucionalização e a segregação de idosos, em especial, das


pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e
comunitária;
 Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais;
 Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo;
 Assegurar espaço de encontro para os idosos e encontros intergeracionais de
modo a promover a sua convivência familiar e comunitária;
 Detectar necessidades e motivações e desenvolver potencialidades e
capacidades para novos projetos de vida;
 Propiciar vivências que valorizam as experiências e que estimulem e
potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para o
desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos usuários;
 Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação,
saúde, cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o
usufruto dos usuários aos demais direitos;
 Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação
cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
 Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais,
esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades;
 Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando
trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os
vínculos familiares e comunitários;

5. PROVISÕES

AMBIENTE FÍSICO: Sala(s) de atendimento individualizado, sala(s) de


atividades coletivas e comunitárias e instalações sanitárias, com adequada iluminação,
ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos
seus ambientes de acordo com as normas da ABNT. O ambiente físico ainda poderá
possuir outras características de acordo com a regulação específica do serviço.
RECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e de consumo necessários ao
desenvolvimento do serviço, tais como: mobiliário, computadores, entre outros
necessários.
MATERIAIS SOCIOEDUCATIVOS: artigos pedagógicos, culturais e
esportivos; banco de dados de usuários (as) de benefícios e serviços socioassistenciais;
banco de dados dos serviços socioassistenciais; Cadastro Único dos Programas Sociais;
Cadastro de Beneficiários do BPC.
RECURSOS HUMANOS: Assistente Social e Psicólogo do CRAS, Orientador
Social, e havendo necessidade será realizada a contratação de profissionais
terceirizados.

6. FORMAS DE ACESSO

Por busca ativa. Levantamento da base de dados do CADÚNICO. Por procura


espontânea. Por encaminhamento da rede socioassistencial.

7. PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
As atividades serão realizadas mensalmente, com duas horas de duração,
conforme regulamentação de serviços específicos.

8. VIAGENS E ATIVIDADES CULTURAIS

Durante o período de participação dos idosos no SCFV será oferecido


oportunidades de visitas a locais históricos e culturais conforme disponibilidade do
grupo e temas afins.

9. CRONOGRAMA

DATA ATIVIDADE

Março Dar as boas vindas. Fazer breve apresentação. Definir acordos,


como: horário, sigilo, respeito, frequência.

Falar sobre a Páscoa

(Confeccionar algo sobre a data).

Abril Falar sobre o envelhecimento. Ser “velho” nos dias de hoje. Como
é a velhice?

Autonomia X Dependência. Aceitar os cuidados dos filhos.

Maio Dia das Mães

Retratar o papel da mulher. Falar sobre o significado de ser mãe.

Junho 15/06: Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a


Pessoa Idosa

Falar sobre os Direitos do Idoso.

Julho 26/07: Dia Nacional dos Avós


Refletir sobre: Quem tem netos? Quais sentimentos surgem
quando pensam nisso?

Agosto Dia dos Pais

Falar sobre esta data.

Setembro Setembro Amarelo

Falar sobre a saúde mental. As principais doenças psíquicas que


afetam os idosos.

Formas de prevenção.

Outubro 01/10: Dia Internacional do Idoso e Dia das Crianças

Lembrar das brincadeiras e cantigas de criança. Despertar o lado


criança deles.

Sugestão: Uma tarde diferente com as crianças do SCFV

(Confeccionar um brinquedo)

Novembro Realizar reflexões sobre o ano.

(Confeccionar algo para o Natal).

Dezembro Avaliação pela equipe técnica.

10. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho


Nacional de Assistência Social (CNAS). (2009). Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais. Disponível em:
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Tipificacao%20Nacional%20de
%20Servicos%20Socioassistenciais.pdf/view> Acesso em: 06 fev 2018.
ANEXO

IDOSOS QUE PARTICIPARÃO DO SERVIÇO

1. ANTONIO FROZZA

2. CLÓVIS DE QUADROS

3. CATARINA WRONSKI

4. DELVINO GOMES

5. GEMILDE MORRETI

6. LURDES GOMES

7. MARIA LISAK

8. OLMIDIO C. FERREIRA

9. PAULINO GOMES

10. PEDRO RECH

11. SANTA TERESINHA STURMER

12. IRACEMA JAGUCESKI

13. ADELINA

14. MARIA ALVESFONTOURA

15. MARIA VARGAS

16. CASILDA C. DOS SANTOS

17. LEONILDA ARAUJO

18. VALEIRANO ARAÚJO _

Você também pode gostar