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NEURODESENVOLVIMENTO
NAS CRIANÇAS
•É o conjunto de competências
através das quais a criança
interage com o meio que a rodeia
de acordo com a sua idade, o seu
grau de maturação, os fatores
Neurodesenvolvimento biológicos intrínsecos e os
• Comunicativas (comunicação,
linguagem e fala)
• Funcionais (autonomia)
• Comportamentais
Infantil • Emocionais
•Todas as crianças desde que nascem devem ter um
acompanhamento médico assíduo (Consulta Pediátrica
e Consulta de Desenvolvimento), no qual estas devem
ser observadas em determinadas idades.
Vigilância/
Monotorização
Rastreio
14-02-2024
Avaliação e
Diagnóstico
Vigilância / monotorização
É o processo flexível, longitudinal, contínuo e acumulativo através do qual os profissionais de
saúde, através de várias fontes e estratégias, reconhecem crianças de risco para as Perturbações
• Pressupõe observação, promoção de atitudes que possam favorecer todo o processo do desenvolvimento,
prevenção e deteção atempada de qualquer alteração.
Idades chave:
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18
10
15
18
RASTREIO
• “Utilização sistemática de um instrumento padronizado para identificar crianças que podem apresentar
perturbações do neurodesenvolvimento”
• De acordo com a AAP deverá ser feito rastreio nas seguintes etapas:
a) 9, 18 e 24 meses
c) Recomenda-se ainda especificamente o rastreio da Perturbação do Espectro de Autismo (PEA) nas idades:
a) 18 meses e 30 meses
Os testes mais utilizados são: Mary Sheridan, Denver II, GrowingSkilss, M-Chat (Modified Checklist for Autism in
Toddler), entre outros.
AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO
(Thambirajah, 2011)
• Instituto Nacional de Saúde (2010) desenvolvimento, estas que se manifestam precocemente e
• as perturbações do desenvolvimento infantil se caracterizam por são caracterizadas por défices que proporcionam à criança
uma incapacidade completa e permanente, em que é necessário dificuldades no funcionamento, a diversos níveis (pessoal,
apoio médico, económico e social durante toda a vida. Percebemos social, académico e ocupacional). Estes défices variam desde
que muitas das causas destas patologias são desconhecidas, e, por
limitações muito específicas na aprendizagem ou controlo de
isso, não possibilita a sua prevenção
funções executivas, até défices globais de inteligência ou das
capacidades sociais
• Dsm-V (2013/ 2014, APA)
• Integram a perturbação do desenvolvimento intelectual, a
• Existe uma interferência no desenvolvimento normal e, perturbação da comunicação, a perturbação do espectro do
geralmente, manifestam-se precocemente. autismo (PEA), a perturbação de hiperatividade com défice de
• São caracterizadas por défices que têm um impacto no atenção (PHDA), a perturbação específica da aprendizagem e
NEURODESENVOLVIMENTO (PN):
• São um conjunto de perturbações que surgem de forma mais precoce no desenvolvimento da criança,
em regra antes da idade escolar.
• Existem algumas que podem surgir mais tarde como as perturbações da aprendizagem e a perturbação
de défice de atenção e hiperatividade.
• A maioria das PND é crónica, pelo que existe a necessidade de acompanhamento ao longo da vida e não
apenas quando são detetadas.
Existem várias PN que não têm uma base genética estabelecida, como a
PHDA e a PEA, pelo que o seu diagnóstico é feito a partir de características
fenotípicas (Williams & Lind, 2013).
“Estes distúrbios provavelmente resultam de uma combinação de fatores de risco genéticos, biológicos,
psicossociais e ambientais, bem como os fatores de risco comportamentais, tais como álcool, tabaco ou
drogas ilícitas”
As PN são tanto mais limitativas quanto maior for a sua gravidade, como é o caso da perturbação do
desenvolvimento intelectual que pode limitar não só a aprendizagem escolar, como impedir a autonomia pessoal e
profissional em idade adulta.
as perturbações comportamentais, como a
perturbação de hiperatividade com défice de atenção;
os défices cognitivos;
entre outras.
•As crianças com perturbações do desenvolvimento
neurológico vivenciam dificuldades ao nível da linguagem
e fala, habilidades motoras, comportamento, memória,
aprendizagem, ou outras funções neurológicas.
• Anamnese
• avaliação do desenvolvimento
3. Educacional
• Os pais das crianças com PN enfrentam inúmeros obstáculos. Uma criança com estas características pode acarretar um
grande impacto na sua família e em toda sua dinâmica, mais concretamente nos seus pais.
• Respostas comuns nesta situação são a revolta, a negação, a culpabilização e os sentimentos depressivos, tornando-se
essencial o luto da criança idealizada para permitir uma re-idealização posterior, e um investimento emocional da
criança real (Franco & Apolónio, 2009).
• os cuidados exigidos acarretam desafios para os pais, já que, a acrescentar às dificuldades cognitivas por vezes
presentes, pode existir uma associação da perturbação com problemas motores, médicos, e psicopatológicos, para além
de que, frequentemente, as regras e papéis na família são alterados (Hodapp, 2002).
• As figuras parentais têm a responsabilidade de gerir a doença/o problema, apoiar a criança no lidar com ela/e e com a
realidade inerente, incentivando, simultaneamente, que consiga atingir um desenvolvimento o mais próximo possível
do normativo, e procurando precaver disrupções no funcionamento familiar (ver Santos, 2002).
Os pais devem sempre ser
considerados como
coterapeutas, pelo que a sua
intervenção é imprescindível
para um melhor
desenvolvimento do seu filho.
• As perturbações do neurodesenvolvimento são um conjunto de
perturbações com início no período de desenvolvimento,
Referências http://www.epa.gov/ace/ace3draft/draft_pdfs/ACE3NeurodevelopmentalDis
orders ReviewPackage3-02-11.pdf
Bibliográficas American Psychiatric Association (2014). DSM-5: Manual de diagnóstico e estatística das
perturbações mentais (5ª ed.). (J. N. Almeida, Trad.). Lisboa: Climepsi. (Obra
original publicada em 2013)
American Psychiatric Association (2013). Highlights and changes from DSM-IV-TR to
DSM5. Disponível em: http://www.dsm5.org/documents/changes%20from%20dsm-
ivtr%20to%20dsm-5.pdf
Odom, S. L., Horner, R. H., Snell, M. E., & Blacher, J. (2009). The construct of
developmental disabilities. In S. L. Odom (Ed.), Handbook of developmental disabilities
(pp. 3-14). New York: The Guilford Press.
Thambirajah, M. S. (2011). Developmental disabilities (disorders). In M. S. Thambirajah (
Ed.), Developmental assessment of school-aged child with developmental disabilities: A
clinician’s guide (pp. 31-56). London: Jessica Kingsley.
Williams, D. M., & Lind, S. E. (2013). Comorbidity and diagnosis of developmental
disorders. In C. R. Marshall (Ed.), Current issues in developmental disorders (pp. 19-45).
New York: Psychology Press.
Podes ensinar-me como se
cresce, ou isso é indizível
como a melodia ou a
sedução?
marisa.marquespsi@gmail.com