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Pl a nner

do Ed uc ad or

PLANEJE SEU
ANO NOVO
ORGAN I Z AR -S E PA R A
OT I M I Z AR O T E M P O
Ter um planner para registrar as atividades do ano letivo é um item

essencial na rotina dos professores. Pensando nisso, oferecemos esse

recurso para que você possa organizar os compromissos e entregas mais

importantes, garantindo um dia a dia mais tranquilo.


Planejar as atividades evita atrasos e esquecimentos, podendo até mesmo

abrir espaço para aquele curso que há tempos você deseja fazer, ler aquele

livro que ficou na cabeceira e aproveitar melhor a família.

O planner também proporciona uma visão mais ampla das metas a serem

alcançadas, auxiliando na priorização de tarefas e na gestão do tempo,

minimizando imprevistos. Planejando as tarefas da escola e também fora

dela, nós queremos que você tenha um ano produtivo e feliz.

Para esse novo ciclo, além de ajudar na organização do seu ano letivo,

gostaríamos de lhe fazer um convite. A NOVA ESCOLA entende que o

antirracismo é uma pauta urgente para a Educação e que as escolas

precisam abrir as portas para que as riquezas e complexidades dos povos

negros e indígenas sejam conhecidas e valorizadas por todos os estudantes.

Assim, a Educação Antirracista é um compromisso colaborativo e coletivo

de todos no ambiente escolar - gestores, professores, funcionários, alunos

e famílias. Juntos, é possível transformar a escola e a Educação – e,

consequentemente, contribuir para a construção de um futuro e de uma

sociedade com mais equidade.

Por isso, que tal você colocar esse debate em sua

agenda também? Conheça o Movimento Escola

de Respeito, que busca contribuir na formação e

no fortalecimento de toda a comunidade escolar

para o enfrentamento das desigualdades e

discriminações raciais. Vamos juntos?


C OMO US AR M E L HO R
S E U P L AN N E R
Além de contemplar as atividades diárias, o planner do educador tem um

espaço para você avaliar os setores da sua vida e o que, talvez, esteja sendo

negligenciado. Você também pode deixar registradas suas metas para o ano.

Colocando no papel, fica mais fácil lembrar e persistir para alcançá-las!

Há seções dedicadas às anotações mensais e também semanais. Antes de

começar a usá-las, registre a data a que o planejamento se refere.

Nesse semanário, preparamos o planejamento de 12 semanas

(aproximadamente um trimestre), mas você pode imprimir e usar quantas

vezes precisar! Para a impressão, é possível selecionar somente o intervalo

de páginas que quiser. Por exemplo: imprimir 1-6; 10-16.

T U D O P R O N TO PA R A C O M E Ç A R A P L A N E J A R U M A N O D E

M U I TA S R E A L I Z A Ç Õ E S ?
FAÇA SUA
AU TOAVAL I AÇ ÃO
Observe a figura abaixo, pense na sua vida e, para cada área, dê uma nota

de 1 a 10. Quanto melhor avaliado o conceito, maior sua satisfação naquele

setor. Depois, analise todos os aspectos. O ideal é que exista um equilíbrio

entre eles. Se alguma área tiver uma nota muito baixa, a ideia é priorizar

estratégias ligadas a ela.

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P L A N EJA M E N TO M E N S A L
PRIORIDADES

SEGUNDA TERCA Q U A R TA
Organize abaixo datas, entregas e eventos mais importantes do mês.

Utilize este mapa para realizar consultas rápidas de suas prioridades.

PRIORIDADES

Q U I N TA S E X TA FIM DE SEMANA
O Q UE É U M A E D U C AÇ ÃO
A N T I R R AC I S TA?
FOTO BARBARA DIAS

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A Educação Antirracista é aquela que compreende que o processo

de ensino e aprendizagem está vinculado ao pertencimento étnico,

racial e cultural da população brasileira e deve combater qualquer

forma de discriminação. Assim, saber mais sobre a participação de

todos os povos na formação do país é o primeiro passo para ampliar

o conhecimento sobre a importância deles nessa composição, sem

sobreposição ou apagamento de nenhuma etnia.

As Leis 10.639, de 2003, e 11.645, de 2008, determinam a

obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira

e indígena na Educação Básica.

Escaneie o QR code ao lado para

conferir dez perguntas e respostas

sobre o trabalho com as relações

étnico-raciais na escola.

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TA R E FAS DA S E M A N A

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SEGUNDA

TERÇA
Q U A R TA

Q U I N TA

S E X TA

FIM DE SEMANA
E N T R AV E S PA R A A
I M P L E M E N TAÇ ÃO DA
L E I 1 0 . 63 9/0 3
F O T O T E T E S I LVA

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Mesmo depois de duas décadas da criação dessa lei, ainda há um longo

caminho a ser percorrido para garantir uma Educação Antirracista.

Pesquisas e estudos revelam que, ainda que seja considerado um tema

relevante por muitas pessoas, o racismo estrutural e velado ainda

persiste na sociedade brasileira. Esse fato e a ausência de formação em

Educação para as Relações Étnico-Raciais dificultam que a legislação

chegue à sala de aula.

Lavini Castro, colunista de NOVA ESCOLA

e educadora antirracista, discute essas

barreiras e apresenta caminhos para

mudar esse cenário. Confira aqui.

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TA R E FAS DA S E M A N A

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SEGUNDA

TERÇA
Q U A R TA

Q U I N TA

S E X TA

FIM DE SEMANA
CONHEÇA 3 BRINCADEIRAS
QUE MOSTRAM A DIVERSIDADE
DAS CULTURAS AFRICANAS
E INDÍGENAS
FOTO JOABE GUARANHA

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● Ema. Originária da etnia Terena, nessa brincadeira, um dos participantes

representa a Ema e os demais são tipos de árvores. O objetivo da Ema

é escapar do círculo. Ao fugir, as crianças devem correr para capturá-la

novamente. Quem conseguir pegá-la será a Ema na próxima rodada.

● Garrafinha. Semelhante a um jogo de queimada, nessa brincadeira

angolana são formados dois grupos de três a oito pessoas. No centro

do espaço, uma das equipes deve encher e esvaziar garrafinhas de

areia. A outra arremesa bolinhas tentando atingir as pessoas do centro.

Ao acertar alguém, os times trocam de lugar.

● Matacuzana. Para jogar, basta ter pedrinhas (ou tampinhas) e um buraco

no chão (ou um círculo de papel para delimitar o espaço). O participante

lança para cima sua pedrinha e, ao mesmo tempo, tenta tirar uma ou mais

pedras do buraco sem deixar a pedra que está sendo lançada cair no chão.

Ele repete esse processo até deixar cair sua pedra e passar a vez para

outro jogador. Vence quem tirar mais pedras do buraco.

No QR code ao lado, saiba mais sobre

essas e outras brincadeiras para

utilizar com seus alunos e valorizar as

diferentes culturas.

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TA R E FAS DA S E M A N A

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TERÇA
Q U A R TA

Q U I N TA

S E X TA

FIM DE SEMANA
C O N H E Ç A S ON I A ROS A

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Nascida no Rio de Janeiro, Sonia Rosa é pedagoga, mestre em relações

étnico-raciais e autora de mais de 40 livros infantis e juvenis. No

contexto da literatura negro afetiva, coloca protagonistas negros em

situações do cotidiano em uma perspectiva positiva e afetuosa para

discutir temas atuais.

Selene Coletti, professora e colunista da NOVA ESCOLA, sugere duas

obras de Sonia Rosa: Menino Nito, em que a autora aborda a questão do

choro para os meninos, e Enquanto o almoço não fica pronto, que discute

o papel masculino nas tarefas domésticas. Ambos podem ser lidos com

turmas de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Conheça ela e outras 11 autoras negras

para trabalhar em sala de aula.

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VO C Ê S A B E O Q UE É U M
C UR R Í C ULO D E C O LO N I A L?

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É aquele que busca visibilizar a diversidade dos grupos humanos e

suas subjetividades, superando o apagamento de histórias e culturas.

Ele deve oportunizar reflexões sociais, raciais e culturais diversas,

questionando a neutralidade dos currículos tradicionais e contribuindo

para uma Educação Antirracista.

3 pontos de atenção ao planejar uma aula dentro da perspectiva

decolonial:

● Compreender o racismo enquanto um problema social.

● Ter comportamento antirracista e repudiar qualquer atitude racista

no ambiente escolar.

● Reconhecer os saberes de diferentes culturas e apresentar histórias

de resistência, promovendo o olhar crítico e consciente à história dos

diferentes povos que compõem a sociedade brasileira.

A professora Lavini Castro traz mais detalhes

sobre a importância dessa perspectiva

curricular, como ela se conecta com

a Educação Antirracista e os aspectos

importantes para a implementação desse

documento. Escaneie o QR code ao lado.

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FIM DE SEMANA
4 AÇ ÕE S PA R A
T R A N S F OR M A R A
ES C O L A E M U M E S PAÇ O
A N T I R R AC I S TA
FOTO CAMILLA PORTELLA

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● Diagnosticar em que ponto está o trabalho com as relações étnico-

raciais.

● Garantir o compromisso com essa perspectiva no Projeto Político

Pedagógico (PPP) da instituição, compartilhando a responsabilidade com

toda a equipe e comunidade escolar.

● Promover momentos formativos com a equipe para se aprofundar na

temática e estimular reflexões a respeito de questões raciais.

● Mapear se e de que forma as histórias e culturas dos povos africanos,

afro-brasileiros e indígenas aparecem transversalmente em sala de aula.

Acesse a reportagem ao lado para entender melhor esses aspectos,

conferir relatos sobre o tema e baixar

instrumentos para fazer esse diagnóstico. Esses

conteúdos vão ajudar a promover uma reflexão

das estratégias possíveis para gerar essa

transformação e criar um plano de ação.

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FIM DE SEMANA
C ULT U R A A F RO -
BRA SI L E I R A E I N D Í G E N A
PAR A AL É M DA S AU L A S
D E H I S TÓ R I A
FOTO LANA PINHO

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Desde que as leis 10.639/03 e 11.645/08 foram aprovadas, ficou determinada

a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e

indígena em todo o conteúdo curricular da Educação Básica.

Apesar do tempo de vigência das leis, não é possível dizer que a sua

aplicação é uma realidade nas escolas de todo o país. Se os professores

de História ainda têm dificuldades em abordar as temáticas para além da

perspectiva europeia, a realidade dos docentes de outros componentes

curriculares é ainda mais desafiadora.

Enquanto a formação inicial ainda não dá conta de trabalhar essas

questões, a formação continuada e pesquisas sobre o tema podem auxiliar.

Dicas e sugestões de conteúdos

Para os docentes da área de Ciências, o livro Descolonizando Saberes

- a Lei 10.639 no Ensino de Ciências, de Bárbara Carine Soares Pinheiro

e Katemari Rosa, traz propostas de atividades com base em uma

Educação científica decolonial e antirracista.

Reportagens e conteúdos jornalísticos também podem contribuir para

a elaboração de atividades para diferentes

componentes curriculares, assim como jogos

indígenas e africanos, como a mancala. E mais:

que tal investigar os saberes e histórias da

própria comunidade do entorno da sua escola?

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FIM DE SEMANA
C O N H E Ç A A Í LTO N
KRENAK
F O T O P R O D U Ç Ã O C U LT U R A L N O B R A S I L

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Nascido em 1953, em Itabirinha (MG), Ailton Krenak é filósofo, professor,

escritor e ativista da causa dos povos originários. Em 2023, tornou-se

o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de

Letras (ABL).

Krenak é autor de diversos livros como Ideias para adiar o fim do

mundo, A vida não é útil e O Amanhã não está à venda. Suas obras

foram traduzidas em mais de 13 países.

Ideias para adiar o fim do mundo é uma adaptação de duas

conferências e uma entrevista de Krenak realizadas entre 2017 e 2019

e resumidas em 64 páginas. “O livro é um chamado de que, se não

cuidarmos da mãe natureza, sucumbiremos. É ideologia indígena em

seu estado bruto”, afirma Ytanajé Coelho Cardoso, professor e escritor

da etnia Munduruku.

Conheça outras obras de autores

indígenas no QR code ao lado:

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Q U I N TA S E X TA FIM DE SEMANA
Q UA L É O L U G A R
DO P ROF E S S OR
B R AN C O N A PR ÁT I C A
A N T I R R AC I S TA?

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Quem pode falar sobre os problemas do racismo ou trabalhar com

os princípios das leis 10.639/03 e 11.645/08? E quem deve planejar

uma aula antirracista? Muitas vezes, são os professores negros que

assumem essas ações.

Em seu livro Como ser um educador antirracista, a professora Bárbara

Carine diz que as pessoas brancas têm um lugar importante na luta

antirracista. Esse papel se relaciona com o seu próprio campo de

atuação e com o que elas podem fazer, principalmente, nos espaços

que os negros ainda não ocupam.

A professora Lavini Castro, colunista da NOVA ESCOLA, idealizadora

e coordenadora da Rede de Professores Antirracistas, pontua que o

racismo, de fato, afeta mentes e corpos negros. Porém, a discussão

antirracista não deve se concentrar apenas nas

pessoas negras ou ficar sob a responsabilidade

delas. Todos devem participar desse debate e

buscar soluções para o problema!

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E T N O M AT E M ÁT I C A :
DI V E R S I DA D E E
C ULT UR A N A S AU L A S
FOTO LANA PINHO

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A etnomatemática pode ser entendida como a arte de reconhecer o saber

matemático em diversos contextos culturais. Assim como as culturas são

distintas, a etnomatemática reconhece que os saberes também podem ser.

No entanto, admitir um saber não impede de compreender o outro. E

mais do que isso, levar parte dessa variedade para a escola pode garantir

aulas mais diversas e criativas, contribuindo para que o aluno tenha

diferentes possibilidades de aprender. Esse entendimento também

favorece o engajamento da turma, a recomposição de aprendizagens e,

principalmente, a oposição a um currículo eurocêntrico, aplicando as leis

10.639 e 11.645 nas atividades de Matemática.

Falar de geometria a partir de estampas africanas ou cestaria dos

povos originários, de probabilidade com um jogo tupiniquim ou

pesquisar com os alunos as bases numéricas de diferentes povos

partem de uma perspectiva da etnomatemática.

Essas atividades ajudam a desenvolver

habilidades e a desconstruir a ideia de que

apenas os europeus dominavam ou dominam os

números e operações.

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C ULT UR A S I N D Í G E N A S
N A SAL A D E AU L A
FOTO JÚLIO CEZAR

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Conhecer práticas que valorizam os povos indígenas sem recorrer a

estereótipos pode inspirar atividades em escolas dos mais diversos

contextos. Você já se perguntou se há alguma aldeia indígena no seu

entorno ou no dos alunos? Ou que etnia ocupa ou ocupou aquele

território? No entanto, alguns cuidados precisam ser levados em conta

na hora de abordar a temática:

Respeito às crenças indígenas

Cuidado para, ao abordar as culturas dos povos originários, não se

referir às crenças indígenas como se fossem lendas. Para muitos povos,

Mãe d’Água, Iara e outros seres encantados são considerados sagrados.

Fim dos estereótipos

Mostrar a realidade concreta – como os indígenas vivem hoje, por exemplo

– é essencial para escolas não indígenas proporcionarem aprendizados

significativos a seus alunos sobre os povos originários. Isso também

colabora para que os indígenas não sejam tratados como uma população

que não “existe mais” ou como seres do passado.

Conheça essas práticas e muito mais

acessando aqui!

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CONHEÇA TEREZA
C ÁR D E N A S
FOTO Mat heus José Maria

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Além da potência de escritoras e escritores negros brasileiros, que

tal apresentar aos alunos o trabalho e a influência negra em outros

países? Nesse contexto, o nome de Teresa Cárdenas pode ser uma

opção. Roteirista, atriz, bailarina e ativista social cubana, ela tornou-

se escritora a partir de uma frustração de infância: não encontrar

personagens negras nos livros infantis.

A professora de Língua Portuguesa Ana Cláudia Santos, colunista da

NOVA ESCOLA, conta que na obra Cartas para a minha mãe, Tereza

narra a história de uma menina preta que, depois de ficar órfã, começa

a escrever cartas para a mãe. Por meio de sua escrita, descobrimos que

as primas a maltratavam e queriam que ela fizesse um esforço para

disfarçar sua cor e ficar mais parecida com uma pessoa branca.

Saiba mais sobre Teresa Cárdenas e

outras autoras negras:

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PA R A U T I L I Z A R E S T E M AT E R I A L P O R M A I S

T E M P O , I M P R I M A N O VA M E N T E O C O N J U N TO

D E PÁ G I N A S E N T R E 6 E 5 9 Q U A N TA S

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AGR ADEC I M E N TOS
E C R É DI TOS
Este material foi construído com muito carinho por diferentes

pessoas. Esperamos que seja uma oportunidade de construir

um ano com maior significado para você!

E Q U I P E N O VA E S C O L A

Textos: Tatiane Calixto e Paula Salas • Design Leandro Faustino

COLABORADORES EXTERNOS

Edição: Lisandra Matias • Revisão gramatical: Ligia Knobl

• Diagramação Cris Pino

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