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5 ANO
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Formato papel
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Págs mioloLOMBADA
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Ênio Silveira
Engenheiro mecânico pela Universidade Federal do Ceará.
Engenheiro eletricista pela Universidade de Fortaleza.
Diretor de escola particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
AR APRENDER e
RELACIONAR
Matemática
5 O
ANO
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
São Paulo, 2017
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Tratamento de imagens: Denise Feitoza Maciel, Fernando Bertolo,
Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa, Marina M. Buzzinaro
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira,
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
Silveira, Ênio
AR : aprender e relacionar : matemática :
ensino fundamental : anos iniciais : manual
do professor / Ênio Silveira. – 1. ed. –
São Paulo : Moderna, 2017.
Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
Componente curricular: Matemática
17-09747 CDD-372.7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Caro professor,
Este manual tem a finalidade de auxiliá-lo a desenvolver as situações didáti-
cas propostas no Livro do Estudante por meio de sugestões e recomendações
para o encaminhamento do trabalho, sempre visando favorecer a aquisição de
conhecimentos matemáticos.
O guia se estrutura em duas seções:
• Orientações gerais: composta de reflexões sobre o ensino da Matemática
e a formação do professor; textos de aprofundamento; considerações so-
bre a avaliação; princípios norteadores e estrutura da coleção.
• Orientações específicas: essa parte apresenta as páginas do Livro do Estu-
dante, em formato menor, e ao lado delas as orientações específicas rela-
cionadas ao conteúdo e às atividades propostas e também sugestões de
leitura, jogos, vídeos e atividades para complementar o trabalho pedagógico.
Além deste manual do professor impresso, esta coleção conta com o Manual
do Professor Digital, que traz subsídios para o desenvolvimento anual dos con-
teúdos e recursos para o dia a dia da sala de aula, como sequências didáticas,
com o objetivo de contribuir com o trabalho docente.
Dessa forma, espera-se proporcionar importantes instrumentos de apoio
para o processo de ensino-aprendizagem da Matemática.
IV
VI
VII
VIII
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Propriedades da igualdade e (EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de
noção de equivalência igualdade existente entre dois membros permanece ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros por um
Álgebra mesmo número, para construir a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em
sentença matemática seja uma igualdade com uma operação em
que um dos termos é desconhecido.
IX
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Plano cartesiano: (EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes representações para a
coordenadas cartesianas localização de objetos no plano, como mapas, células em planilhas
(1o quadrante) e eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as
representação de primeiras noções de coordenadas cartesianas.
deslocamentos no plano (EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a localização ou
cartesiano movimentação de objetos no plano cartesiano (1º quadrante),
utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção
e de sentido e giros.
Figuras geométricas (EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas,
espaciais: reconhecimento, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus
representações, planificações atributos.
Geometria e características
Figuras geométricas (EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos,
planas: características, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando
representações e ângulos material de desenho ou tecnologias digitais.
Ampliação e redução de (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a
figuras poligonais em proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras
malhas quadriculadas: poligonais em situações de ampliação e de redução em malhas
reconhecimento da quadriculadas e usando tecnologias digitais.
congruência dos ângulos e da
proporcionalidade
dos lados correspondentes
(BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 296-297.)
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Medidas de comprimento, (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
área, massa, tempo, das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e
temperatura e capacidade: capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais
utilização de unidades usuais em contextos socioculturais.
convencionais e relações
entre as unidades de medida
Grandezas e mais usuais
medidas Áreas e perímetros de figuras (EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras de
poligonais: algumas relações perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que, também, figuras
que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes.
Noção de volume (EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos
geométricos e medir volumes por meio de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente, objetos concretos.
(BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 296-297.)
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
Avaliação
Entre os objetivos da avaliação, destacamos que ela deve fornecer ao professor
informações sobre a aprendizagem de seus alunos: os conhecimentos adquiri-
dos, os raciocínios desenvolvidos, os valores incorporados e o domínio de certas
estratégias. Com base nessas informações, é possível refletir sobre o processo
de aprendizagem para propor revisões e reelaborações de conceitos e procedi-
mentos ainda não consolidados.
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação – provas, trabalhos,
atividades, jogos ou registros de atitudes dos alunos – devem propiciar ao pro-
fessor condições de rever seus processos, obter informações sobre as compe-
tências de cada aluno e quais objetivos foram atingidos, para que reconheça a
capacidade matemática de cada um, assim como fornecer aos estudantes infor-
mações sobre o desenvolvimento das capacidades exigidas socialmente.
A observação do trabalho individual do aluno favorece a análise de erros, que
são inevitáveis e, muitas vezes, podem ser interpretados como um caminho para
buscar o acerto. O aluno faz tentativas à sua maneira, construindo uma lógica
própria para encontrar a solução, e o professor deve refletir sobre essa conduta.
Por meio da observação de registros, da avaliação da apresentação oral e do diá-
logo, é possível identificar como o aluno está pensando e obter pistas do que
ele não está compreendendo. Dessa forma, pode-se planejar a intervenção ade-
quada para auxiliá-lo a refazer o caminho.
Portanto, a avaliação tem de ser integrada ao processo de ensino e aprendi-
zagem, em uma perspectiva contínua e dinâmica com situações formais e infor-
mais. Isso exige tipos e instrumentos variados de avaliação.
XVIII
1.
2.
3.
4.
5.
XIX
XX
Abertura da unidade
A partir de uma ilustração, os alunos farão uma leitura guiada, iden-
tificando toda a composição. No boxe Trocando ideias, são propostas
questões, com base na ilustração, que favorecem o pensar matemá-
tico e a reflexão, a fim de que o professor avalie os conhecimentos
prévios dos alunos acerca dos conceitos que serão desenvolvidos na
unidade, de maneira contextualizada.
XXI
Resolvendo problemas
Por meio dos problemas deste boxe, procu-
ra-se mostrar aos alunos que, ao contrário do
que eles podem eventualmente pensar, há pro-
blemas com mais de uma solução, problemas
sem solução e problemas com excesso ou fal-
ta de dados, possibilitando que eles reflitam
mais e melhor ao ler e interpretar os enunciados
dos problemas.
Praticando mais
Ao final de cada unidade, esta se- Desafio
ção traz um grupo de atividades com
o objetivo de reforçar, fixar e avaliar Busca a ampliação dos conceitos
os conceitos matemáticos estuda- matemáticos, com o uso de estraté-
dos, o que implica a necessidade de gias diferenciadas para a resolução
observação, reflexão e interpretação de um problema mais complexo que
para promover o desenvolvimento as atividades desenvolvidas anterior-
do raciocínio lógico, raciocínio dedu- mente, estimulando, assim, os alu-
tivo e generalizações. nos a levantar hipóteses e a procurar
e encontrar explicações ou soluções.
XXII
EDUCA
ME
PLURA
TU
AD
TE
FOR
CEI
RAL
Ã
RA
As personagens do livro
Ao longo de todo o livro, aparecem as seis personagens abaixo, que contextua
lizam conteúdos e atividades.
EDNEI MARX
Unidade 1 – Os números
Conteúdos
• Retomada das características do nosso sistema de numeração.
• Compreensão da leitura e da escrita de números da classe dos milhões e bilhões.
• Arredondamento de números da classe dos milhões e bilhões.
• Reconhecimento da regra de formação da sequência dos números naturais.
• Representação em gráfico ou tabela os dados de um texto.
XXIII
Habilidades correlacionadas
EF05MA07 (presente também nas unidades 8 e 9), EF05MA11, EF05MA24 (presente também na unidade 1)
Unidade 3 – Geometria
Conteúdos
• Reconhecimento de poliedros e identificação de suas faces, seus vértices e suas arestas.
• Reconhecimento de cone, cilindro e esfera como exemplos de corpos redondos.
• Identificação da relação entre o número de faces, vértices e arestas de prismas e de pirâmides com o número de lados do polígono e
de suas bases.
• Associação de poliedros e corpos redondos à planificação da superfície correspondente.
• Leitura, comparação e interpretação de gráficos de linha.
Habilidades correlacionadas
EF05MA16
XXIV
Unidade 4 – Multiplicação
Conteúdos
• Resolução e elaboração de problemas que envolvam a multiplicação com fatores de mais de um algarismo utilizando estratégias
diversas como cálculo mental, decomposição dos fatores e algoritmo usual.
• Estudo das propriedades da multiplicação: comutativa, associativa e distributiva.
• Problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais.
• Utilização das operações inversas para resolver problemas.
• Identificação de todos os resultados possíveis de alguns experimentos aleatórios por meio da árvore de possibilidades.
Habilidades correlacionadas
EF05MA08 (presente também nas unidades 6, 8 e 9), EF05MA09, EF05MA12, EF05MA13
Unidade 5 – Medidas
Conteúdos
• Retomada das unidades de medida de comprimento: centímetro, metro e quilômetro e apresentação das unidades decímetro e
milímetro.
• Associação do conceito de perímetro a situações do dia a dia.
• Problemas usando as unidades de medida de tempo ano, mês, semana, dia, hora, minuto e segundo.
• Retomada das unidades de medida de massa tonelada, quilograma e grama, e apresentação da unidade miligrama.
• Utilização das unidades de medida de capacidade litro e mililitro.
• Utilização da unidade de temperatura grau Celsius.
Habilidades correlacionadas
EF05MA19 (presente também na unidade 10)
XXV
Habilidades correlacionadas
EF05MA08 (presente também nas unidades 4, 8 e 9), EF05MA10
Habilidades correlacionadas
EF05MA14, EF05MA15, EF05MA17 e EF05MA22
XXVI
Conteúdos
• Compreensão da ideia de fração como parte de um todo (contínuo ou discreto), leitura de frações e cálculo da fração de uma
quantidade.
• Reconhecimento de frações que representam números menores e maiores que o inteiro.
• Reconhecimento de que uma fração pode representar um número natural e vice-versa.
• Compreensão do significado de número misto.
• Reconhecimento de frações equivalentes.
• Comparação de números na forma de fração.
• Relações entre porcentagens e números na forma de fração.
• Adição e subtração de números na forma de fração com denominadores iguais ou diferentes.
• Multiplicação de números na forma de fração.
• Divisão de uma fração por um número natural.
• Organização e interpretação de dados em gráficos de setores.
Habilidades correlacionadas
EF05MA03, EF05MA04, EF05MA05 (presente também na unidade 9), EF05MA06, EF05MA07 (presente também nas unidades 2 e 9),
EF05MA08 (presente também nas unidades 4, 6 e 9)
Conteúdos
• Revisão da ideia de décimos, centésimos e milésimos.
• Reconhecimento de números na forma decimal equivalentes.
• Comparação de números na forma decimal.
• Revisão de como adicionar e subtrair números na forma decimal por meio do algoritmo usual.
• Multiplicação de um número natural por um número na forma decimal por meio de diferentes estratégias.
• Multiplicação de números na forma decimal por 10, 100 ou 1 000 e observação das regularidades que essas multiplicações
apresentam.
• Divisão de um número na forma decimal por um número natural por meio de diferentes estratégias.
• Divisão de números na forma decimal por 10, 100 ou 1 000 e observação das regularidades que essas divisões apresentam.
• Introdução do conceito de probabilidade.
• Cálculo da probabilidade de um determinado evento ocorrer.
Habilidades correlacionadas
EF05MA02, EF05MA05 (presente também na unidade 8), EF05MA07 (presente também nas unidades 2 e 8), EF05MA08 (presente
também nas unidades 4, 6 e 8), EF05MA23
XXVII
Conteúdos
• Compreensão da ideia de área.
• Reconhecimento e utilização de diferentes unidades de medida de superfície: centímetro quadrado, metro quadrado e quilômetro
quadrado.
• Ampliação e redução de figuras, observando a proporcionalidade.
• Compreensão da ideia de volume.
• Identificação de centímetro cúbico e metro cúbico como unidades de volume.
• Escolha do gráfico mais adequado para representar os dados de uma pesquisa.
• Realização de uma pesquisa desde a coleta de dados até a análise dos resultados.
Habilidades correlacionadas
EF05MA18, EF05MA19 (presente também na unidade 5), EF05MA20, EF05MA21, EF05MA25
Textos de aprofundamento
Para auxiliar o professor em seu planejamento didático, sugerimos alguns tex-
tos relacionados aos conceitos a serem trabalhados em cada unidade.
UNIDADE 1
Os números e sua representação
“Ninguém sabe exatamente quando foram inventados os primeiros regis-
tros numéricos; sabe-se, porém, que povos pré-históricos, antes mesmo de
possuírem uma linguagem escrita, grafavam o resultado de suas contagens,
ou então grafavam o próprio ato de contar.
Não sabemos ao certo, mas podemos imaginar estórias sobre o uso primi-
tivo de contagens – anteriores até mesmo aos primeiros símbolos grafados.
Imagine um pastor de ovelhas, preocupado em não perder nenhum animal de
seu rebanho. Assim, ao soltá-las no pasto pela manhã, ele colocava uma pe-
drinha em um saco para cada ovelha que saía do cercado. Ao anoitecer, ao re-
colher os animais, era só retirar uma pedra para cada ovelha reconduzida ao
cercado. Se não sobrasse nenhuma pedra, todas as ovelhas estariam a salvo.
Caso contrário, era hora de sair à procura de ovelhas desgarradas. Cada pedra
restante no saco correspondia a uma ovelha que não havia retornado.
XXVIII
UNIDADE 2
Um programa para promover o desenvolvimento conceitual
dos alunos no campo do raciocínio aditivo
“[...]
Nossas sugestões para um programa de ensino com a finalidade de desen-
volver o raciocínio aditivo atende a cinco princípios:
Primeiro, os alunos aprendem mais se estão ativamente engajados em re-
solver problemas e raciocinar do que se sua tarefa consiste em imitar solu-
ções oferecidas pelo professor.
Segundo, o raciocínio aditivo baseia-se na coordenação de três esquemas
de ação – juntar, separar e colocar em correspondência – entre si. Portan-
to, o programa deve conter situações-problema que levem os alunos a uti-
lizar esses três esquemas de ação.
Terceiro, o raciocínio aditivo precisa ser coordenado com o uso de pelo menos
dois sistemas de sinais: o sistema de numeração e os sinais 1 e 2, indispensáveis
à resolução de problemas com calculadoras. Muitas vezes os alunos sabem resol-
ver um problema sem saber indicar que cálculo deveria ser feito se eles tivessem
de usar uma calculadora para resolver a questão. O uso da calculadora se faz mais
naturalmente quando os números são maiores e os alunos não sabem resolver o
problema ‘de cabeça’. Sugere-se, portanto, que as calculadoras sejam introduzidas
na sala de aula à medida que os valores utilizados nos problemas aumentem. Como
ficará claro mais tarde nesse capítulo, sugerimos que os alunos trabalhem com re-
tas numéricas na resolução de problemas para que possam explicitar seu próprio
raciocínio. Os alunos devem ter ampla oportunidade de examinar alternativas de
solução usando a reta numérica e trabalhando com números acima de 100, onde a
calculadora poderá tornar-se mais necessária. A partir desse momento, os professo-
res poderão usar diversas formas de coordenar o uso da reta numérica com o uso
da calculadora. Uma forma de se fazer essa coordenação é pedir aos alunos que
XXIX
UNIDADE 6
Média aritmética no Ensino Fundamental
“[...]
Diariamente, estamos diante de inúmeras informações veiculadas na mí-
dia, nas quais se encontram frases como ‘a renda per capita do Brasil foi de...’
ou ‘foram registrados, em média, x acidentes por dia’, entre outras formas. O
conceito de média, contextualizado em diversas situações, tem sido um con-
teúdo estatístico presente no cotidiano das pessoas em geral e, principalmen-
te, dos estudantes. Além disso, apesar de todas as críticas que se pode fazer
sobre o uso da média aritmética nas medidas de avaliação dos alunos, essa é
uma prática que ainda leva os alunos a terem contato com o cálculo de média
constantemente no cotidiano escolar.
Apesar de sua constante utilização, o conhecimento da média aritmética
ainda está baseado no domínio do seu algoritmo de cálculo. Estudos (Magina
et al., 2008; Strauss e Bichler, 1988) mostraram que a maior parte dos seus
sujeitos (alunos) conhece o algoritmo do cálculo da média aritmética, porém
apresenta dificuldades na utilização de algumas de suas propriedades, como
também na interpretação do valor encontrado para a média.
Diversos estudos em torno do tratamento da informação têm focado na
análise das representações dos dados. Analisa-se como o aluno interpreta
gráfico e/ou tabela e organiza os dados em tabelas, dentre outras habilidades
estatísticas correlatas à representação de dados. As próprias orientações dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) focam a necessidade do en-
tendimento e do uso das representações do campo denominado Tratamento
da Informação e justificam sua exploração.
Com relação à Estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha construir
procedimentos para coletar, organizar, comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos
XXX
XXXI
UNIDADE 9
Cálculo com decimais e frações
“Há situações em que precisamos comparar quantidades, acrescentar uma
quantidade a outra, tirar uma quantidade de outra ou repartir quantidades. Mui-
tas dessas situações envolvem frações ou decimais. Para resolvê-las, é neces-
sário, portanto, fazer cálculos com eles.
XXXII
Quarenta
e sessenta Setenta e
são cem vinte são
noventa
Cem e
noventa
são cento e
noventa
XXXIII
Tirar e calcular
Em um jogo de compra e venda, Paulo tem R$ 30,00 em sua conta. Ele retira
R$ 12,25. Que quantidade de dinheiro ficou na conta de Paulo?
Temos dois dados que podemos expressar em forma decimal: 30,00 reais,
que é a quantidade de dinheiro da conta de Paulo, e 12,25 reais, que é o dinhei-
ro que ele quer retirar. Queremos saber o total de dinheiro que ficou no ban-
co. Esse é um problema de tirar, porque temos uma quantidade e dela temos
de tirar outra. Sabemos que os problemas de tirar são resolvidos pela subtra-
ção. Nesse caso, seria: 30,00 2 12,25. Ao observar a parte fracionária de ambos
os números, vemos que 25 é maior que 0. Não podemos tirar uma quantida-
de maior de outra quantidade menor. Precisamos transformar o decimal 30,00
em outra quantidade que represente também 30 reais, mas que nos permi-
ta fazer a subtração. Imaginemos que somos o caixa do banco. Na caixa do
banco, só há notas de 10 reais, moedas de 1 real, moedas de 10 centavos e moe-
das de 1 centavo. Na tabela seguinte, mostramos diferentes formas de compor
essa quantia de dinheiro usando somente moedas e notas com esses valores.
Reais inteiros Frações de real
Notas de Moedas de Moedas de Moedas de
10 reais 1 real 10 centavos 1 centavo
3 0 0 0
2 10 0 0
2 9 10 0
2 9 9 10
Na quarta linha, estão relacionados os 4 tipos de notas e moedas que temos na caixa:
30,00 reais 5 2 # 10 reais 1 9 # 1 real 1 9 # 10 centavos 1 10 # 1 centavo
Essa última forma de compor 30,00 é a que nos convém para fazer o cálculo
que temos pendente. Na subtração 30,00 2 12,25, substituímos o decimal 30,00
por outra quantidade de mesmo valor, mas que escrevemos de maneira diferente.
Fazemos o cálculo como se fossem 4 subtrações diferentes com números naturais:
1o 2o 3o 4o
2 9 9 10 2 9 9 10 2 9 9 10 2 9 9 10
30,00 30,00 30,00 30,00
2 12,25 2 12,25 2 12,25 2 12,25
5 75 7,75 17, 75
XXXIV
UNIDADE 10
Volume
“Todos os objetos ocupam um lugar no espaço. O espaço ocupado por um
objeto, e que ficaria ‘vazio’ se tirássemos o objeto deste lugar, é seu volume.
Quando um objeto está preparado para conter líquidos nos referimos à capa-
cidade deste objeto. Neste caso a relação entre a capacidade e o volume deste
objeto é muito estreita. Por exemplo, um copo contém uma capacidade que é a
quantidade de líquido que cabe em seu interior e seu volume é a quantidade de
espaço que ele ocupa. Estes dois valores são aproximadamente iguais, mas o vo-
lume do copo é maior, porque contém a espessura do vidro.
Devido a esta coincidência, é fácil confundir a capacidade e o volume. Pode-
mos observar que são noções diferentes, pensando que há objetos que não
são recipientes e, portanto, não têm capacidade. No entanto, estes objetos
têm volume, pois ocupam um lugar no espaço.
Muitas vezes, podemos fazer a comparação do volume a olho nu. Se consi-
derarmos o espaço que um edifício de três andares ocupa, veremos que ele
é maior que o espaço ocupado por uma sala neste mesmo edifício. Por isso,
podemos deduzir que o volume do edifício é maior que o volume de uma sala.
Se não pudermos fazer a comparação a olho nu, será necessário medir e fa-
zer cálculos aritméticos para comparar o volume dos corpos.
Assim, o volume tem as características próprias das grandezas: pode ser
comparado, adicionado ou subtraído.”
COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática: conteúdos essenciais
para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2002. p. 132.
XXXV
XXXVI
XXXVII
NUNES, T.; BRYANT, P. Crianças fazendo Matemática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
XXXVIII
XXXIX
Objetivos Reprodução da
Objetivos a serem página do Livro
atingidos pelos alunos do Estudante
no estudo de cada
tópico, incluindo as
habilidades da BNCC
cujo desenvolvimento
é favorecido.
Comentários
Orientações específicas
referentes ao conteúdo do
Livro do Estudante.
UNIDADE 8
Objetivos
• Multiplicar números na for-
ma de fração.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA08.
Aprendendo
• Espera-se que os alunos per-
cebam que multiplicar uma
fração por um número natu-
ral é o mesmo que adicioná-la
tantas vezes quanto o número
natural considerado.
Sugestão de
Praticando
Atividade 1
Para que a multiplicação de
um número natural por uma
fração faça sentido, os alu-
atividade
nos devem realizar atividades
com apoio em representações
para que possam observar al-
guns padrões.
Amplie a atividade pedindo
Sugestão de jogo
a eles que representem a parte
que não está pintada de marrom
respostas: 1 ; 4 ; 2 ; 2 .
Atividades diferenciadas
4 8 9 5
tratados na unidade. do conteúdo.
186
Texto de
aprofundamento
Indicação de texto que
se refere ao conteúdo
abordado na unidade.
XL
AR APRENDER e
RELACIONAR
Matemática
5 O
ANO
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
1a edição
São Paulo, 2017
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
10
Atividade 2
Se quiser ampliar a ativida-
de, proponha aos alunos uma
pesquisa em sites de ciências,
principalmente os que mostram
vídeos sobre o uso do telescópio.
Depois, peça que apresentem o
que pesquisaram.
11
Objetivo
Recordar as características do
nosso sistema de numeração.
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão
recordar as características
do nosso sistema de numera-
ção que é o sistema de nume-
ração indo-arábico. Comente
com eles que ele recebeu esse
nome porque foi idealizado
pelos antigos indianos (povos
que habitavam o vale do rio
Indo, onde hoje se localiza o
país chamado Paquistão) e di-
vulgado pelos árabes.
Nesse sistema são utilizados
apenas 10 símbolos (cha
mados de algarismos indo-
-arábicos) para representar
qualquer número; os agrupa-
mentos são feitos de 10 em 10
e, dependendo da posição que
o algarismo ocupa no núme-
ro, ele tem um valor que cha-
mamos de valor posicional.
Praticando
Atividade 1
Antes de os alunos respon-
derem às questões dessa ativi-
dade, faça outras perguntas,
como: “Quantas centenas há em
1 unidade de milhar?”; ”Quan-
tas dezenas há em 1 centena?”;
”Quantas unidades de milhar há
em 2 dezenas de milhar?” (res-
postas: 10; 10; 20).
Atividade 2
Amplie a proposta da ativi-
dade pedindo aos alunos que
decomponham os números por
meio de diferentes adições e
multiplicações. TEXTO DE APROFUNDAMENTO
Depois, incentive-os a com- Os números e sua representação
partilhar, com os colegas, as de- BRASIL. Ministério da Educação. Pró-Letramento: Programa de
composições que fizeram. Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do
Ensino Fundamental: Matemática. Fascículo 1: Números naturais.
Brasília: MEC, SEB, 2007. p. 8.
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
12
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão
estabelecer relações entre
as ordens centena de milhar,
dezena de milhar, unidade de
milhar, centena, dezena e uni-
dade.
A centena de milhar
• Se necessário, recorde aos alu-
nos que, para obter o sucessor
de um número qualquer na
sequência dos números 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11..., basta
adicionar 1 unidade a esse nú-
mero. Assim, o sucessor de 4 é
5, o sucessor de 1 000 é 1 001
e assim sucessivamente.
• Para os alunos terem ideia da
quantidade 100 000, se possí-
vel, mostre a eles um cubo do
material dourado e pergun-
te de quantos cubinhos ele
é formado. Os alunos devem
responder que o cubo do ma-
terial dourado é formado
por 1 000 cubinhos. Depois,
pergunte: “Quantos desses
cubos são necessários para
juntar 100 000 cubinhos?”
(resposta: 100 cubos do ma-
terial dourado).
13
14
Atividade 2
Caso julgue necessário, após
os alunos terminarem essa ati-
vidade, solicite-lhes que façam
o caminho inverso, ou seja,
que representem no ábaco al-
guns números de 6 algarismos;
por exemplo:
587 001
700 952
198 120
Atividade 3
Nesse caso, os alunos também
poderão responder: a) 5 000;
b) 500 000 e c) 50 000.
Atividade 4
Essa atividade pode ser am-
pliada, conforme o interesse dos
alunos e em conjunto com ou-
tras disciplinas, por meio de uma
pesquisa da população de outras
regiões do Brasil (sobretudo
da região em que a escola está
situada).
Atividade 5
Realizar decomposições dos
números é um excelente cami-
nho para desenvolver maior
compreensão do funcionamen-
to do sistema de numeração
decimal, assim como das opera-
ções que envolvem os números
naturais. As respostas podem
variar, uma vez que a única
exigência é que sejam usadas
adições e multiplicações nessas
decomposições.
15
Objetivos
• Compreender a leitura e a
escrita de números da classe
dos milhões e dos bilhões.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA01.
Aprendendo
• Comente com os alunos que o
objetivo da Campanha Nacio-
nal de Vacinação contra Gripe
é reduzir a mortalidade e as
complicações e hospitaliza-
ções por infecção pelo vírus da
influenza no público-alvo, que
é formado por idosos (acima
de 60 anos), crianças (de 6 me-
ses a 5 anos), trabalhadores da
saúde, gestantes, puérperas
(até 45 dias depois do parto),
povos indígenas etc.
• A expressão “ordem de gran-
deza” é explicada nesse mo-
mento. É importante que os
alunos tenham a oportuni-
dade de observar diferentes
números para compreender
o significado dessa expressão.
Assim, pode-se perguntar aos
alunos: “Qual é a ordem de
grandeza do número de alu-
nos da classe? E da escola?”;
”Qual é a ordem de grande-
za da população da cidade em
que a escola se situa? E do es-
tado a que ela pertence?”.
• Coloque alguns números no
quadro de giz e peça a alguns
alunos que separem cada um
deles em classes. Depois, toda
a turma pode fazer a leitura
dos números.
16
17
O bilhão
• Assim como podemos fazer
a associação entre 10 vezes
1 centena de milhar com 1 mi-
lhão, podemos fazer a associa-
ção entre 10 vezes 1 centena
de milhão com 1 bilhão.
18
Atividade 1
Essa atividade retoma as
classes e as ordens mediante a
observação do número 148 763.
Caso tenha necessidade, repita
as perguntas, mas utilize outro
número, trocando a posição dos
algarismos. Por exemplo, peça
aos alunos que respondam,
oralmente, às mesmas pergun-
tas para o número 841 736 (res-
postas esperadas, nessa ordem:
4; 1; 3a ordem; 1a classe: 7, 3 e 6
e 2a classe: 8, 4 e 1).
Atividade 2
Como complemento a essa
atividade, pode-se solicitar aos
alunos que pesquisem e regis-
trem, no caderno, a que distância
outros planetas estão da Terra.
Amplie a atividade, pergun-
tando aos alunos: “Todo núme-
ro de 2 classes tem 6 ordens?”
(resposta: espera-se que respon-
dam que não, pois poderiam
ter 4, 5 ou 6 ordens, como 7 234
(4 ordens), 45 890 (5 ordens) e
134 765 (6 ordens)); “Todo nú-
mero de 6 ordens tem 2 clas-
ses?” (resposta: espera-se que
respondam que sim); ”Quantas
ordens pode ter um número de
4 classes?” (resposta: espera-se
que respondam 10, 11 ou 12).
As discussões devem ser ba-
seadas em exemplos e contra
exemplos.
Atividade 4
Atividade 3
No processo de correção dessa atividade, é interessante que os alunos tenham a
Os alunos podem dar res-
oportunidade de ler em voz alta os números de cada item. Peça a um aluno que leia
postas usando só algaris-
o número do item a sem ler a resposta, observando apenas o registro feito por alga-
mos: a) 5 000 000, b) 800 000 e
rismos, e, ao mesmo tempo, outro aluno deverá comparar com o modo que escreveu
c) 2 000 000 000.
por extenso. Faça as intervenções necessárias e verifique se ainda há dúvidas na leitura.
19
Atividade 5
É interessante que cada grupo
(de 2, 3 ou 4 alunos) tenha uma
calculadora à disposição. Acom-
panhe a resolução pedindo aos
alunos que leiam em voz alta o
número do enunciado. Solici-
te ao grupo que, a cada item,
elabore uma justificativa para
a resposta.
Partindo sempre do núme-
ro 1 000 573, observe algumas
possibilidades:
a) Como o “7” corresponde a
70 unidades, podemos acres-
centar 10 unidades para que
passem a ter 80 unidades.
b) Como o algarismo da 4a or-
dem é zero, para que ela passe
a ser 8, é preciso acrescentar
8 000 unidades.
c) Como o algarismo da 6a or-
dem é zero, para que ele pas-
se a ser 7, deve-se acrescentar
700 000 unidades.
d) Para que o número seja da
ordem das centenas, con-
siderando o número inicial
1 000 573, precisamos retirar,
pelo menos, um número que
resulte em 573. Ou seja, deve-
mos retirar 1 000 000.
Atividade 6
Comente com os alunos que
os dados apresentados são reais
e destaque a fonte: o IBGE (Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
Se interessar, há uma página
do IBGE voltada para o público
jovem, com informações sobre
o Brasil e a população em uma
linguagem mais simples e direta.
Temas como mapas, saúde dos
adolescentes e prática de es-
Atividade 7
portes estão entre os desta-
ques. Disponível em: <https:// c) Exemplo de respostas:
teen.ibge.gov.br>. Acesso em: 907 281 5 900 000 1 7 000 1 200 1 80 1 1
25 nov. 2017. 71 250 238 5 70 000 000 1 1 000 000 1 200 000 1 50 000 1 200 1 30 1 8
54 600 122 189 5 50 000 000 000 1 4 000 000 000 1 600 000 000 1 100 000 1 20 000 1
1 2 000 1 100 1 80 1 9
Amplie a proposta desse item pedindo aos alunos que identifiquem a ordem de
grandeza de cada número e escrevam como se lê cada um deles.
20
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão
buscar estratégias apoiadas
na lógica do nosso sistema de
numeração decimal para com-
parar números de até 6 alga-
rismos e identificar o maior ou
o menor deles.
• Na situação proposta, os alu-
nos são desafiados a fazer a
comparação de dois números
de 6 algarismos . Leia com eles
as explicações de Lucas e es-
clareça eventuais dúvidas que
possam surgir.
• Proponha outras comparações
de números antes de passar
para as atividades da página
seguinte; após cada compara-
ção realizada, peça a alguns
alunos que expliquem o ra-
ciocínio usado para concluir
a comparação. Sugira que to-
mem como exemplo as expli-
cações de Lucas.
• Sabe-se que algumas vezes
os alunos têm dificuldade
em explicar os procedimen-
tos. Mesmo assim, não deixe
de insistir nessa prática, pois
esse exercício mental favore-
ce a apropriação dos conceitos
envolvidos.
21
Praticando
Atividade 1
Se possível, amplie essa ati-
vidade acessando com a tur-
ma alguma página da internet
que seja adequada a eles e de
seu interesse, como de música
e jogos, e peça que vejam os
dados de visualização atuais e
façam comparações.
Atividade 2
No item b, incentive os alu-
nos a explicar como chegaram
à resposta. Espera-se que eles
não precisem necessariamente
realizar o cálculo de subtração.
Uma possibilidade é, ao com-
parar os valores 7 603 290 e
8 627 194, observar que:
• s ubtraindo 7 milhões de
8 milhões, teremos 1 mi-
lhão (pensando apenas nos
milhões);
• subtraindo 603 mil de 627 mil,
teremos 24 mil (pensando
agora nos milhares).
Logo, não há necessidade de
observar o que ocorre nas de-
mais ordens do número para
concluir que a diferença é maior
que 1 milhão.
22
Atividade 4
Peça a alguns alunos que
justifiquem a resposta dada ao
item a. Depois, ao acompanhar
a realização do item b, selecione
algumas questões que as duplas
criaram e as proponha para toda
a turma.
Atividade 5
No item e, peça aos alunos que
justifiquem, dando um exemplo,
que a afirmação é falsa.
23
Objetivo
Relembrar algumas caracte-
rísticas dos sistemas de nu-
meração egípcio e romano e
conhecer outras.
Atividade 1
Caso os alunos demonstrem
interesse, eles podem escrever
outros números no sistema de
numeração egípcio.
Atividade 2
Peça aos alunos que justifi-
quem a escolha dada na repre-
sentação do número novecentos
e noventa e nove mil, novecen-
tos e noventa e nove, deixando
que eles apresentem livremen-
te seus argumentos. Depois,
incentive-os a comparar as ca-
racterísticas do nosso sistema
de numeração com as caracte-
rísticas do sistema de numeração
egípcio.
24
Sugestão de atividade
Inventando um sistema de numeração
A invenção de um sistema de numeração é outra atividade que pode ser proposta
aos alunos. Organize-os em grupos com no máximo quatro integrantes e solicite
que criem símbolos e estabeleçam regras para um sistema de numeração. O sistema
inventado deve ser “testado” no grupo a fim de verificar sua validade. Terminada essa
tarefa, peça a cada grupo que explique como funciona o sistema criado e, em seguida,
escolha alguns números para que todos os escrevam usando seus símbolos e regras.
25
Objetivo
Arredondar números até a clas-
se dos milhões.
Aprendendo
• Aproveite o contexto para
conscientizar os alunos sobre
a importância das campa-
nhas de doação de alimentos.
Comente com eles que campa-
nhas como essas são um gesto
de solidariedade que contri-
bui para alimentar pessoas
que têm poucos recursos
ou que passam momentanea
mente por essa e outras neces-
sidades, por exemplo, devido
a catástrofes.
• O trabalho com arredonda-
mento de números proposto
nesse tópico é importante,
pois estimula os alunos a usar
as regras de formação do sis-
tema de numeração decimal
na construção de procedimen-
tos para arredondar números.
• Chame a atenção dos alunos
para o fato de que, na primei-
ra reta numérica, a distância
entre um tracinho e outro
corresponde a 1 000 unida-
des e, na segunda reta nu-
mérica, a distância entre um
tracinho e outro corresponde
a 100 unidades.
• Caso os alunos tenham difi-
culdade para compreender
os arredondamentos sugeri-
dos no texto, escolha alguns
números com valores me-
nores para serem arredon-
dados, como arredondar o
número 187 para a centena
mais próxima. Utilize a reta
numérica, conforme propos- • A situação proposta apresenta dados sobre a arrecadação de alimentos não pere-
to, e pergunte a eles qual é a cíveis. Explique aos alunos que alimentos não perecíveis são aqueles que possuem
centena mais próxima desse longo tempo de durabilidade e não precisam ser mantidos sob refrigeração, con-
número: 100 ou 200? Faça o gelamento ou aquecimento. Já os alimentos perecíveis são aqueles que devem ser
mesmo com o número 4 970 e, mantidos em condições especiais de temperatura para sua conservação. Ressalte a
depois de localizá-lo de forma importância de ler as informações que constam nas embalagens dos produtos ali-
aproximada na reta, entre os mentícios, principalmente as condições de armazenamento indicadas e os prazos
números 4 000 e 5 000, peça de validade.
que indiquem de qual deles
o 4 970 está mais próximo.
26
Atividades 1 e 2
Nessas atividades, avalie a
compreensão dos alunos sobre
os arredondamentos pedidos.
Ao identificar os intervalos,
que tornam um arredonda-
mento aceitável ou não, os alu-
nos aprendem a justificar e a
comprovar suas opiniões e vão
refinando suas habilidades de
cálculo. Por isso, os arredonda-
mentos devem ir além da sim-
ples identificação das relações
“maior que”, “menor que”, ex-
plorando-se também a relação
“estar entre”.
Resolvendo problemas
Esse boxe apresenta um pro-
blema com mais de uma solução.
Inicialmente, os alunos precisam
perceber que se trata de um nú-
mero de 4 algarismos, uma vez
que as informações conduzem
a essa conclusão. Depois, eles
devem perceber que o núme-
ro pode começar por 7 ou 8,
graças à informação dada por
Isabela. É importante que as
estratégias de resolução sejam
compartilhadas.
27
Objetivos
• Conhecer a regra de forma-
ção da sequência dos núme-
ros naturais.
• Favorecer o desenvolvi-
mento da seguinte habili-
dade apresentada na BNCC:
EF05MA01.
Aprendendo
• Explore a sequência dos nú-
meros naturais pedindo aos
alunos que apontem exem-
plos de situações nas quais
esses números são utilizados.
Comente com eles sobre a
importância que têm para
a contagem de objetos de
uma coleção, bem como na
comparação de quantidades
entre duas coleções.
• Peça aos alunos que escrevam
no quadro de giz mais números
na sequência dos números na-
turais, para que percebam que
sempre podem escrever mais
um e mais um etc., sugerindo
a eles que a sequência dos nú-
meros naturais é infinita.
• Pergunte aos alunos se conhe-
cem números que sejam dife-
rentes dos números naturais.
Eles podem mencionar frações,
como 1 e 3 , ou números na
2 4
forma decimal, como 1,3 e 0,5.
Praticando
Atividade 1
Para ampliar a atividade, peça
aos alunos que modifiquem as
frases falsas tornando-as verda-
deiras. Uma possibilidade é es-
crever: b) O sucessor do sucessor
de 999 998 é 1 000 000; c) O ante-
cessor do sucessor de 100 000 000
é o número 100 000 000.
28
Atividade 3
Circule entre os alunos e
observe como estão preenchen-
do o quadro, estando atento
especialmente à posição do
número que já está indicado,
pois eles podem ter facilidade
em preencher quando o núme-
ro dado é o “antecessor”, mas
apresentar dificuldade quando
o número dado é o “sucessor”.
29
Objetivos
• Representar em gráfico ou
tabela os dados de um texto.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA24.
Atividade 1
Veja na parte inferior desta
página uma possível resposta
ao item b.
Amplie a proposta dessa ati-
vidade pedindo aos alunos que
pesquisem em jornais, revistas
ou na internet dados atualizados
dos casos de zika nas regiões do
Brasil e que comparem os dados
encontrados com os da tabela.
Depois, incentive-os a conversar
com os colegas sobre as diferen-
ças observadas.
Nordeste 30 286
Centro-Oeste 17 504
Sudeste 35 505
Dados obtidos em:
<http://www.brasil.gov.br/ Sul 1 797
saude/2016/04/saude-divulga-
pimeiro-balanco-com-casos-de-zika- 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000
Número de casos prováveis de zika
no-pais>.Acesso em: 26 nov. 2017.
30
200
Produção
150
31
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade
Atividade 1
Sugira aos alunos que escre-
vam por extenso o número que
está no quadro.
Atividades 2 e 3
As atividades 2 e 3 podem ser
utilizadas para verificar se os alu-
nos se apropriaram das regras
do nosso sistema de numeração
para a escrita dos números. Caso
seja necessário, proponha a es-
crita de outros números.
32
Atividade 5
Se possível, utilize as infor‑
mações dessa atividade para
conversar com os alunos sobre
a frase “O Brasil é um país de
dimensões continentais”. Com
uma pesquisa em sites, eles po‑
derão fazer comparações entre
as medidas do nosso país e as de
alguns continentes; por exem‑
plo, a Europa. Essa pesquisa
pode ser integrada com outras
áreas do conhecimento.
Desafio
Aproveite o desafio para in‑
centivar os alunos a registrar as
tentativas que farão para des‑
cobrir o número pensado por
Valter. Nesse sentido, espera‑se
que eles escrevam os números 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7 (números possíveis
de serem pensados por Valter)
e percebam que o número 4,
por ser o número que divide a
sequência desses números pos‑
síveis em duas partes com a
mesma quantidade de núme‑
ros, deve ser o primeiro palpite.
Assim, se ao escolher o núme‑
ro 4, Valter responder “menor
que esse”, descartam-se todos os
números maiores que 4 ou iguais
a 4. Ficamos, então, com as pos‑
sibilidades 1, 2 ou 3.
Novamente, o número a ser
escolhido deve ser aquele que
divide a sequência desses núme‑
ros em duas partes, ou seja, o
número 2. Nesse caso, se Valter
disser “menor que esse”, o nú‑
mero pensado será o 1. No en‑
tanto, se Valter disser “maior que
esse”, o número pensado será 3.
A mesma estratégia vale para o
caso de Valter responder “maior
que esse” para o número 4 (no
primeiro palpite), isto é, elimi‑
nam-se todas as possibilidades
de números menores que 4 ou
iguais a 4. Assim, ficamos com os
números 5, 6, 7. Perceba que o 6
deverá ser o número para o se‑
gundo palpite e, nesse caso, se
Valter disser “menor que esse”,
a resposta será 5; entretanto, se
Valter disser “maior que esse”, a
resposta será 7.
33
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
34
35
Objetivos
• Efetuar adições com núme-
ros de até 5 ordens usando
algoritmo usual.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA07.
Aprendendo
• Muitas vezes nos depara-
mos com situações nas quais
precisamos decidir algo com
base em informações numéri-
cas; no entanto, nem sempre
temos à mão lápis, papel ou
mesmo uma calculadora. Por
isso, diga aos alunos que saber
arredondar os números para
encontrar um total aproxima-
do pode ser importante para
tomar uma decisão.
• Retome com os alunos os
procedimentos relativos ao
arredondamento de núme-
ros e peça a eles que obser-
vem e expliquem a maneira
utilizada por Mário para ar-
redondar os números e fazer
o cálculo aproximado do total
de ingressos vendidos.
TEXTO DE APROFUNDAMENTO
Um programa para promover o desenvolvimento conceitual dos alunos
no campo do raciocínio aditivo
NUNES, T.; CAMPOS, T. M.; MAGINA, S.; BRYANT, P. Educação
matemática 1: números e operações numéricas. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2009. p. 66-68.
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
36
Praticando
Atividade 1
Incentive os alunos a selecio-
nar e a registrar as informações
do problema antes de resolvê-lo.
Fazer com que esse procedi-
mento se torne um hábito pode
ajudá-los na resolução de proble-
mas mais complexos e com maior
quantidade de informações.
Atividade 2
Solicite aos alunos que com-
partilhem suas estratégias e
resultados obtidos com aproxi-
mações. Para ampliar essa ati-
vidade, você pode escolher um
número, por exemplo, 1 500, e
pedir aos alunos uma adição cujo
valor aproximado possa ter esse
resultado, como 1 105 1 409.
37
Atividade 3
A atividade retoma o uso do
cálculo mental com aproxima-
ções. Mais uma vez, afirmamos a
importância de os alunos serem
incentivados a aproximar respos-
tas antes de efetuar os cálculos.
Esse procedimento é importante
para a resolução de proble-
mas, pois permite não apenas
antecipar respostas, mas, sobre-
tudo, validar as encontradas.
Atividade 4
Peça aos alunos que explorem
a tabela, antes de responderem
às questões, identificando o títu-
lo e analisando o significado dos
números, na coluna da direita.
Pergunte a eles quais são as in-
formações que a tabela oferece
e se, com base nessa análise, é
possível tirar algumas conclu-
sões. Amplie a atividade pro-
pondo-lhes que elaborem uma
pergunta cuja resposta possa
ser obtida com as informações
da tabela.
Pergunte aos alunos: “Se a es-
cola Brincadeira não tivesse par-
ticipado da feira, o número total
de alunos inscritos seria maior ou
menor do que 2 000?”. Depois,
peça a eles que expliquem a um
colega como fizeram para res-
ponder a essa pergunta.
38
Aprendendo
• É importante que os alunos
compreendam que o termo
propriedade não é utilizado
apenas em Matemática, mas em
outras áreas do conhecimen-
to, por exemplo, no caso das
propriedades físicas da água:
insípida, incolor e inodora.
Propriedade comutativa
da adição
• Explore o significado da pa-
lavra comutar. Procure fazer
com que os alunos levantem
hipóteses sobre esse signi-
ficado a partir da leitura da
situação proposta. Em segui-
da, formalize o significado da
palavra comutar: trocar.
• Depois de os alunos escreve-
rem suas conclusões, dê mais
exemplos de adições com duas
parcelas e verifique se eles
percebem que, em todos os
casos, quando adicionamos
dois números, ao trocar a or-
dem das parcelas, a soma não
se altera. Comente que essa
propriedade é chamada de
propriedade comutativa da
adição e pode ser utilizada
para facilitar os cálculos, in-
clusive nos procedimentos de
cálculo mental.
• Diga aos alunos que alguns
exemplos não são suficien-
tes para provar que essa pro-
priedade vale para todos os
números que conhecem; eles
apenas sugerem que isso ocor-
re sempre.
39
40
41
Praticando
Atividade 1
Nessa atividade, os itens a, b
e c têm, cada um, um único nú-
mero como resposta, fato que
não ocorre com o item d, pois
há muitas possibilidades para
a resposta desse item. Incen-
tive os alunos a encontrar ou-
tras respostas.
Atividade 2
Oriente os alunos, depois de
realizar o cálculo mentalmen-
te, a registrar os procedimentos
utilizados. Oriente-os a usar as
propriedades da adição de nú-
meros naturais para o cálculo
mental. Por exemplo, na adição
320 1 170 1 80 1 30, podem
primeiro usar a propriedade co-
mutativa, a fim de que a adição
dessas parcelas resulte em cen-
tenas exatas, para em seguida
usarem a propriedade associati-
va. Assim: 320 1 80 1 170 1 30 5
5 (320 1 80) 1 (170 1 30) 5
5 400 1 200 5 600
Atividade 3
Nessa atividade, verifique se
os alunos, no momento em que
estão escolhendo a forma como
resolverão cada adição, têm cla-
reza de quais propriedades es-
tão usando.
Curiosidade
O texto desse boxe sugere que
a origem dos sinais 1 e 2 ocor-
reu na prática do comércio em
situações nas quais era preciso
registrar o excesso ou a falta de
determinado produto.
42
Aprendendo
• Caso os alunos apresentem
dúvidas em relação ao algo-
ritmo, proponha que realizem
algumas subtrações com va-
lores da ordem das dezenas
e centenas.
• Espera-se que os alunos perce-
bam que não é necessário usar
o algoritmo usual da subtra-
ção para calcular o resultado
de 7 500 2 3 650, pois, nesse
caso, os termos da subtração
são o minuendo e a diferença
da subtração apresentada na
situação que eles acabaram de
acompanhar. Assim, o resulta-
do será o subtraendo.
Praticando
Atividade 1
Essa atividade propõe uma
situação na qual o sistema mo-
netário está presente. É possí-
vel que os alunos questionem
o uso da vírgula, sobretudo no
momento de realizarem o algo
ritmo usual da subtração. Como
o uso do sistema monetário inte-
gra o cotidiano dos alunos des-
sa faixa etária, basta lembrá-los
de que os dois zeros que estão
Atividade 2
à direita da vírgula, em cada
Nessa atividade, é possível que os alunos apontem o algoritmo usual como a forma um dos números, correspondem
mais rápida para resolver o cálculo. Explique a eles que o procedimento de Lucas utiliza aos centavos.
a decomposição do número 250 como 200 1 50 e que esse é um recurso que pode ser
usado para facilitar o cálculo mental.
43
Atividade 3
Sugerimos que a atividade
seja bastante explorada, pois
trata da subtração e da adição
como operações inversas e de
seu uso na validação dos resul-
tados encontrados.
Se achar conveniente, an-
tes de os alunos realizarem as
adições, peça que encontrem
as subtrações incorretas fazen-
do arredondamentos e aproxi-
mações. Depois, proponha que
compartilhem com os colegas o
modo como pensaram.
Atividade 4
Nessa atividade, espera-se que
os alunos percebam que o item b
não pode ser resolvido com o uso
da adição. Aproveite o momento
para estabelecer com eles quais
critérios devem ser observados
para o uso da operação inversa.
Pergunte também como fariam
para saber se o resultado encon-
trado nesse item está correto.
44
Atividade 6
Observe que substituir o al-
garismo 8, cujo valor no nú-
mero é 800, pelo algarismo 7,
cujo valor é 700, e subtrair 100
é uma das maneiras possí-
veis. Sugerimos que o máximo
de exemplos de resposta sejam
explorados, de acordo com as
respostas dos alunos.
45
Objetivo
Calcular o valor de expres-
sões numéricas com adição e
subtração.
Aprendendo
• É importante que os alunos
entendam que as adições e
as subtrações devem ser re-
solvidas na ordem em que
aparecem, para evitar erros.
A expressão 15 2 7 1 12 2 20,
indicada para os alunos cal-
cularem, é um bom exemplo
da importância de resolver as
operações na ordem em que
aparecem, pois se eles tenta-
rem resolver, por exemplo,
12 2 20, não vão obter res-
posta, porque ainda não es-
tudaram os números inteiros.
46
Praticando
Atividade 1
Verifique se os alunos com-
preenderam o uso de parênteses,
colchetes e chaves na resolução
das expressões, eliminando pos-
síveis dúvidas. Aproveite e mude
a posição dos parênteses para
mostrar que isso pode alterar
o resultado.
Atividade 2
Antes de os alunos realizarem
as operações necessárias para
chegar à resposta, peça que fa-
çam um cálculo aproximado do
valor da 3a parcela. Por exemplo,
se arredondarem os valores para
12 500 (total), 3 800 (1a parcela)
e 2 400 (2a parcela), descobrirão
que a 3a parcela será algo em
torno de 6 000 reais.
Atividade 3
Esse tipo de atividade é im-
portante para que os alunos se
percebam capazes de formular
problemas, e não apenas de
resolvê-los.
47
Objetivos
• Construir gráfico de linhas.
• Favorecer o desenvolvimen‑
to da seguinte habilida‑
de apresentada na BNCC:
EF05MA24.
Atividade 1
É importante dizer aos alunos
que, ao unir com segmentos de
reta os pontos correspondentes
às temperaturas em cada horá‑
rio, estamos admitindo que, em
cada intervalo de tempo consi‑
derado, a medida da tempera‑
tura aumentou ou diminuiu de
forma constante, o que pode
não ocorrer na realidade.
Comente com eles que os
gráficos de linhas são utilizados
para representar evoluções de
determinada situação no decor‑
rer do tempo. Da mesma for‑
ma que nos gráficos de barras
e setores, é importante que os
alunos levem em consideração a
escala, o título, a fonte e o nome
dos eixos desse gráfico.
Para finalizar, peça aos alunos
que inventem perguntas basea‑
das nos dados da tabela e do grá‑
fico e, depois, troquem‑nas com
os colegas para respondê‑las.
48
49
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade.
Atividade 1
Essa atividade traz quatro
adições importantes para que os
alunos treinem suas habilidades
com o algoritmo usual. Apro-
veite o momento de resolução
para esclarecer todas as dúvidas
e reforçar os procedimentos
necessários para a realização
de cálculos exatos. Incentive-os
a avaliar a resposta obtida em
cada item a partir do cálculo de
um valor aproximado. Assim, por
exemplo, se eles encontrarem no
item a, como resposta, um nú-
mero menor que 5 000, deverão
rever o procedimento de cál-
culo feito, uma vez que o re-
sultado certamente é maior do
que 5 000.
Atividade 2
Incentive os alunos a em-
pregar estratégias pessoais na
resolução dos problemas e a
compartilhá-las com os colegas.
No item a, é importante estar
atento se os alunos compreen-
dem a ideia de lucro; caso con-
trário, não conseguirão resolver
o problema. Se necessário, ex-
ponha outras situações em que
o lucro aparece (não é necessário
que os alunos realizem outros
cálculos, apenas que compreen-
dam melhor a ideia de lucro).
Atividade 3
Espera-se que os alunos utili-
zem a propriedade associativa
da adição para obter centenas
e milhares exatos.
Atividade 4
Peça aos alunos que digam
quais arredondamentos fizeram
para encontrar o resultado apro-
ximado em casa caso.
50
Atividade 6
Peça aos alunos que observem
que expressões numéricas muito
diferentes, como essas, podem
ter o mesmo valor. Para ampliar a
atividade, pergunte a eles como
podemos representar matema-
ticamente que essas expressões
numéricas têm o mesmo valor.
Espera-se que eles percebam que
podemos escrever uma igualda-
de colocando cada expressão
numérica em um dos lados do
sinal de igual. Depois, pergunte:
“Se um mesmo número for adi-
cionado aos dois membros dessa
igualdade, ela será mantida? E se
subtrairmos um mesmo número
dos dois membros dessa igual-
dade?” (resposta: espera-se que
os alunos verifiquem que perma-
necemos com uma igualdade nos
dois casos).
Desafio
Oriente os alunos a pensar
uma estratégia antes de come-
çarem a escrever os números.
Espera-se que eles percebam que
o número 5, estando no centro,
será sempre uma das parcelas
da soma e, assim, para que a
soma seja 15, sempre se deve
adicionar 10 ao número 5. Des-
se modo, no círculo oposto ao
qual for colocado o número 1,
devem escrever o 9; no oposto
àquele em que estiver o núme-
ro 2, devem colocar o 8; e assim
sucessivamente.
51
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
52
53
Objetivos
• Reconhecer poliedros e
identificar suas faces, seus
vértices e suas arestas.
• Construir um modelo de
poliedro.
• Identificar a relação entre
o número de faces, vértices
e arestas de prismas e de
pirâmides com o número
de lados do polígono que
corresponde às bases des-
ses poliedros.
Aprendendo
• Se possível, disponibilize mo-
delos de poliedros para os
alunos manusearem, identifi-
cando vértices, faces e arestas.
Agindo e construindo
• Após a montagem do mode-
lo de octaedro, analise com a
turma o número de vértices,
arestas e faces, observando se
eles não contam duas vezes o
mesmo elemento.
54
Pirâmides
• Aproveite para fazer uma pro-
posta interdisciplinar solicitan-
do aos alunos que redijam um
texto a respeito das pirâmides
do Egito. Pergunte: “Quais
são as principais pirâmides do
Egito?” (resposta: Quéops,
Quéfren e Miquerinos).
55
Praticando
Atividade 1
Espera-se que os alunos co-
mentem que a caixa de fósforos
lembra um paralelepípedo e que
a embalagem para presente lem-
bra um prisma de base hexago-
nal. Peça a eles que identifiquem
as faces, os vértices e as arestas
desses prismas. Não é necessá-
rio que indiquem a quantidade
desses elementos em cada um
dos prismas, apenas que os lo-
calizem. Incentive-os a imaginar
esses elementos nas partes não
visíveis das figuras.
Atividade 2
Verifique se os alunos perce-
bem que o prisma identificado
como figura II é um prisma de
base triangular como o que apa-
rece na página 55. A diferença
entre eles está nas medidas e
na posição da representação de
cada um. Nessa página, o prisma
está “apoiado em uma das ba-
ses” e, aqui, está “apoiado em
uma das faces laterais.
Atividade 3
Deve-se explorar a tabela com
as informações sobre a quanti-
dade de cada um dos elemen-
tos dos prismas. Provavelmente,
os alunos lançarão mão da con-
tagem para obter as informa-
ções solicitadas. No entanto, é
possível também que observem,
ao recorrer a esse procedimen-
to, a relação existente entre o
número de lados da base dos
prismas e a quantidade de faces,
vértices e arestas. Nesse senti-
do, desafie-os a expressar essas
observações. Espera-se que per-
cebam que o número de faces Em seguida, peça aos alunos que imaginem um prisma cuja base é um polígono de
dos prismas será sempre igual 12 lados. Pergunte a eles quantas são as faces, as arestas e os vértices desse prisma
ao número de lados do polígo- (resposta: número de faces: 12 1 2 5 14; número de arestas: 12 # 3 5 36; número de
no da base mais 2. Em relação vértices: 12 # 2 5 24).
ao número de arestas, esse será
o número de lados do polígono
da base vezes 3. Por fim, o núme-
ro de vértices será encontrado
multiplicando-se o número de
lados do polígono da base por 2.
56
Atividade 5
Faça outros questionamentos
aos alunos: “As questões dessa
atividade sugerem alguma rela-
ção entre o número de lados do
polígono da base e o número
de vértices da pirâmide ou en-
tre o número de faces e o nú-
mero de vértices da pirâmide?”
(resposta esperada: o número de
vértices é sempre uma unidade a
mais que o número de lados do
polígono da base da pirâmide,
e o número de faces é igual ao
número de vértices da pirâmide).
Depois, proponha aos alunos
alguns desafios. Por exemplo:
“Um prisma tem 9 faces, 21 ares-
tas e 14 vértices. Quantos são os
lados do polígono da base des-
se prisma?”; “Uma pirâmide tem
13 faces, 13 vértices e 24 arestas.
Quantos são os lados do polígo-
no da base dessa pirâmide?”
(respostas: 7 lados; 12 lados).
Atividade 6
Essa atividade apresenta, res
pectivamente, a descrição de
uma pirâmide e de um prisma.
Aproveite para continuar explo-
rando as relações encontradas
nas atividades anteriores.
57
Objetivo
Reconhecer cone, cilindro e
esfera como exemplos de cor-
pos redondos.
Aprendendo
• Nesse momento, aborda-se o
estudo dos corpos redondos.
Chame a atenção dos alunos
para essas figuras. Se pos-
sível, disponibilize material
concreto para eles manusea-
rem. Por exemplo, latas que
lembrem cilindros, chapéus
de festa que lembrem cones
e bolas que lembrem esferas.
Pergunte aos alunos: “Quais
são as diferenças entre um
corpo redondo e um polie-
dro?” (exemplo de resposta:
O poliedro não tem partes
arredondadas, e um corpo
redondo tem).
Curiosidade
• Comente com os alunos que os
espelhos inclinados que com-
põem a estrutura do caleidos-
cópio têm formato de prisma
de base triangular.
58
Atividade 2
Após o manuseio de mo-
delos das figuras não planas,
verifique se os alunos, nesse
momento, conseguem fazer as
associações corretas apenas com
a observação das ilustrações. In-
centive-os a trocar ideias com os
colegas para que possam justifi-
car suas escolhas.
Atividade 3
Peça aos alunos que corrijam
as frases erradas (exemplos de
resposta: O cilindro tem duas
bases; o cilindro e o cone são
corpos redondos).
59
Objetivos
• Associar poliedros e corpos
redondos à planificação cor-
respondente da superfície
de cada um.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA16.
Aprendendo
• Nesse tópico, são trabalhadas
planificações da superfície de
prismas e de pirâmides. Um
aspecto relevante da apren-
dizagem em Geometria é a
passagem do espaço tridi-
mensional ao bidimensional
e vice-versa, em especial as
representações das figuras
tridimensionais em uma folha
de papel.
• É importante ressaltar que
as figuras geométricas es-
tudadas são sólidos geo-
métricos; logo, são figuras
“maciças”, não ocas. Então,
o que estamos considerando
é a planificação da superfície
dessas figuras.
• Atividades em que os alunos
devem associar uma figura à
planificação corresponden-
te desenvolvem a habilidade
de visualização espacial, o que
é de grande relevância no es-
tudo da Geometria.
60
Atividade 2
Nessa atividade, sugira aos
alunos, como tarefa para casa,
que desmontem uma embala-
gem qualquer, como Renato fez.
Peça que a colem em uma folha
de papel sulfite e troque-a com
um colega para que ele identi-
fique a figura geométrica não
plana correspondente ao molde.
Atividade 3
Após a atividade, peça aos
alunos que apontem as dife-
renças entre as planificações.
Espera-se que eles digam, por
exemplo, que na planificação
da superfície do cilindro apare-
ce um retângulo e na do cone
aparece um “pedaço” de círculo.
61
Objetivos
Ler e interpretar gráficos de
linhas.
Atividade 1
• Antes de iniciar a leitura do
gráfico, explique aos alunos
o significado das informações
sobre expectativa de vida dos
brasileiros. Trata-se de uma
estimativa com base na aná-
lise dos dados relativos aos
índices de mortalidade. Por-
tanto, não há precisão, ou
seja, o fato de a expectativa
de vida em 2010 ser 73 anos
de idade não significa que to-
das as pessoas que morreram
naquele ano tinham 73 anos.
Algumas morreram antes des-
sa idade e outras, depois.
• Explore o gráfico de linhas
com os alunos, sugerindo que
o comparem com os demais
gráficos já estudados (barras
e setores). Depois que respon-
derem às questões, sugira que
elaborem uma questão cuja
resposta possa ser encontra-
da nos dados apresentados
no gráfico.
• Discuta com os alunos a im-
portância de saber interpre-
tar dados em um gráfico de
linhas. Comente com eles que
os gráficos de linhas são mui-
to utilizados para identificar
tendências de aumento ou de
diminuição de valores numéri-
cos em determinada situação.
Se julgar conveniente, peça
que pesquisem em jornais,
revistas e na internet gráficos
desse tipo e os levem para a
sala de aula para conversar
com os colegas sobre o que
eles representam.
62
63
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade.
Atividade 1
Peça aos alunos que deem
exemplos de objetos que lem-
brem cada uma dessas figuras
geométricas não planas.
Atividade 2
Explore a planificação per-
guntando aos alunos qual é o
polígono presente em suas fa-
ces laterais e qual é o polígono
que forma sua base. Com esses
dados, eles devem concluir que
a embalagem planificada tem a
forma de uma pirâmide de base
quadrada.
Atividade 3
Essa atividade tem como ob-
jetivo investigar se os alunos
conseguem distinguir as faces
laterais dos poliedros das fa-
ces relativas à sua base. Observe
se encontram dificuldades.
Sugestão de atividade
Planificações da superfície do cubo ou diferentes moldes para um modelo de cubo
Diga aos alunos que a superfície do cubo tem 11 planificações diferentes. Desenhe
apenas uma delas no quadro de giz e peça a eles que copiem o desenho em papel
quadriculado. Em seguida, desafie-os a pintar com a mesma cor as faces que ficariam
em lados opostos, caso o modelo de cubo fosse montado. Depois, eles devem tentar
descobrir outras planificações da superfície do cubo. Compartilhe as respostas e, em
seguida, apresente as demais planificações.
64
Desafio
Muitos pesquisadores que
estudam a resolução de proble-
mas sugerem que as informações
contidas em alguns deles podem
ser mais bem compreendidas se
expressas por desenhos. No caso
desse desafio, estimule os alu-
nos a desenhar a embalagem
com as bolas dentro dela. Ainda
que encontrem dificuldades em
desenhar essa embalagem, por
se tratar de uma forma tridi-
mensional, diga a eles que, no
caso dessa representação, o de-
senho serve apenas para auxiliá-
-los na solução e, portanto, não
precisa ser “perfeito”.
65
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio‑
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
Sugestão de atividade
Expressões numéricas na resolução de problemas
Proponha aos alunos que, usando os dados da ilustração, resolvam cada problema
a seguir calculando o valor numérico de uma expressão numérica. Se necessário,
relembre com eles as regras para os cálculos.
1a regra: Efetuar as multiplicações e as divisões na ordem em que aparecem.
Depois, efetuar as adições e subtrações, na ordem em que aparecem.
66
Atividade 2
Amplie a atividade pergun-
tando: “Se das 420 pessoas, 30
tivessem pagado a entrada in-
teira, quanto teria sido arrecada-
do? (resposta: R$ 4 500,00).
67
Objetivo
Favorecer o desenvolvimento
da seguinte habilidade apre
sentada na BNCC: EF05MA09.
Aprendendo
• Nesse momento, a ideia de
combinação de possibilidades
é explorada por meio de um
exemplo que os alunos reco
nhecerão com facilidade, por
fazer parte de seu cotidiano.
Vale destacar que o quadro
em que as possibilidades de
sorvete estão representadas,
por apresentar a disposição
retangular (linhas e colunas),
é visualmente atraente e faz
com que todas as possibili
dades sejam facilmente iden
tificadas, sem correr o risco de
repetir nenhuma combinação.
68
69
Praticando
Atividade 1
O quadro apresentado é uma
excelente maneira de os alunos
visualizarem todas as combina-
ções possíveis de cores de peruca
e gravata, além de deixar ain-
da mais claro que o número de
combinações é dado pela multi-
plicação 3 # 4 (ou 4 # 3).
Para ampliar a atividade, va-
rie um pouco os números en-
volvidos e peça aos alunos que
encontrem o número de combi-
nações, sem escrever no quadro;
por exemplo, e se fossem:
- 2 tipos de peruca e 2 tipos de
gravata? (4 combinações).
- 3 tipos de gravata e 3 tipos de
peruca? (9 combinações).
- 5 tipos de gravata e 6 tipos de
peruca? (30 combinações).
Espera-se que, nas duas primei-
ras perguntas, os alunos obser
vem que podem olhar para o
quadro já feito e reduzir as colu-
nas e as linhas c orrespondentes.
70
Atividade 3
No item a, espera-se que os
alunos façam uma lista similar
à seguinte:
• Lúcio – livre
• Lúcio – costas
• Lúcio – peito
• Lúcio – borboleta
• Renato – livre
• Renato – costas
• Renato – peito
• Renato – borboleta
71
Objetivos
• Resolver e elaborar proble
mas que envolvam a multi
plicação com fatores de mais
de um algarismo utilizando
estratégias diversas, como
cálculo mental, decompo
sição dos fatores e algo
ritmo usual.
• Favorecer o desenvolvimen
to da seguinte habilida
de apresentada na BNCC:
EF05MA12.
Aprendendo
• Os alunos verão duas formas
de calcular o resultado da mul
tiplicação 23 # 12. A primeira
delas será por decomposição e
a segunda usando o algoritmo
usual. Conhecer diferentes
procedimentos de cálculo para
uma mesma operação é muito
importante para que os alu
nos possam tomar decisões de
qual procedimento utilizar
de acordo com os valores en
volvidos, com os dispositivos
disponíveis e se a situação exi
ge ou não exatidão.
• Explique e compare os dois
procedimentos (decomposi
ção e algoritmo usual) no qua
dro de giz, para que os alunos
possam ter melhor compreen
são de ambos.
72
73
Praticando
Atividade 1
Chame a atenção dos alunos
para o fato de nenhum dos qua‑
tro itens dessa atividade exigir
cálculos exatos, apenas aproxi‑
mados. É importante que eles
não considerem o cálculo apro‑
ximado como um cálculo de
menor importância, mas como
mais uma possibilidade, mais
um caminho; muitas situações
da vida cotidiana não permitem
que façamos cálculos exatos e a
habilidade em estimar resulta‑
dos é muito valiosa.
Em cada um dos itens, procu‑
re incentivar os alunos a buscar
justificativas para suas respostas.
No item a, por exemplo, eles
podem explicar que “Não pode
ser o carrinho, porque apenas
2 deles já completariam quase
80 reais; não pode ser a bola,
pois 4 delas não chegaria nem
aos 60 reais; e a boneca também
não pode ser, pois apenas 2 delas
já seria próximo de 100 reais.”
74
Atividade 3
Solicite aos alunos que regis-
trem todos os procedimentos
utilizados, bem como as res-
postas encontradas. Caso verifi-
quem que não estão adequados
aos dados do problema, o regis-
tro dos procedimentos será de
grande importância para que
encontrem possíveis erros e pos-
sam corrigi-los.
75
Atividade 4
Acompanhe a resolução dos
alunos e questione qual é a in‑
formação mais relevante para
chegar à resposta. Espera-se
que destaquem que a indica‑
ção da quantidade de pessoas
na receita é fundamental para
que se possa adaptar, usando
a proporcionalidade, para ou‑
tras quantidades.
Caso alguns alunos tenham
alguma dificuldade na ativi‑
dade, faça perguntas do tipo:
“Se a receita é para 8 pessoas e
queremos fazer a receita para
a metade dessa quantidade de
pessoas, como devemos diminuir
os ingredientes dessa receita?
E se quisermos fazer essa recei‑
ta para o dobro de pessoas? E se
for para o triplo de pessoas?“
(respostas: deve-se diminuir a
receita colocando a metade das
quantidades; deve-se dobrar
a quantidade de ingredientes;
deve-se triplicar a quantidade de
ingredientes).
Atividade 5
Vale destacar que a atividade,
diferente do que os alunos estão
habituados, não solicita que eles
encontrem o resultado por meio
de um cálculo, pois os cálculos
(mental e escrito) já estão apre‑
sentados. O que se pede é que
eles expliquem o modo de cal‑
cular apresentado. Incentive-os
a redigir uma explicação para o
modo de calcular de Lucas.
Para ampliar a atividade, per‑
gunte aos alunos: “Se Lucas não
quisesse usar o algoritmo usual,
como ele poderia calcular men‑
talmente o resultado exato da
multiplicação?”. Espera-se que
os alunos percebam que bastaria
subtrair 9 reais de R$ 180,00, pois
no arredondamento do preço da
camiseta, Lucas aumentou 1 real
em cada uma das 9 camisetas, e,
por isso, teria de subtrair 9 reais.
76
Atividade 7
A atividade explora, além do
uso da calculadora, o significado
da multiplicação como adição de
parcelas iguais. Quanto à calcu-
ladora, observe se alguns alunos
usaram a tecla 5 em vez de
repetir os números 35 e 56, res-
pectivamente, 8 vezes e 7 vezes.
Resolvendo problemas
Circule entre os alunos para
verificar como estão resolvendo
o problema e, após um tempo,
peça a alguns que expliquem
oralmente a resolução. Espera-se
que, ao explicar seu processo, o
aluno e/ou os colegas percebam
que não há como chegar a uma
resposta apenas com os dados
apresentados.
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que acrescentem um
dado ao problema de modo que
ele passe a ter solução. Depois,
um aluno pode passar o proble-
ma para um colega resolver.
77
Objetivo
Estudar as propriedades da
multiplicação: comutativa,
associativa e distributiva.
Aprendendo
Propriedade comutativa
• Explique aos alunos que, assim
como a adição, a multiplica-
ção também possui algumas
características que podem ser
utilizadas quando se está fa-
zendo cálculos envolvendo
essa operação.
• Depois, peça a eles que obser
vem a ilustração e pergunte
por que essa situação pode
ser representada pelas mul-
tiplicações indicadas por
Ana e Bruno. Espera-se que
identifiquem 12 fileiras com
10 brigadeiros em cada uma,
ou 10 fileiras com 12 brigadei-
ros em cada uma.
• Depois de os alunos escreve-
rem suas conclusões, dê mais
exemplos de multiplicações
com dois fatores e verifique se
eles percebem que, em todos
os casos, quando multiplica-
mos dois números, ao trocar
a ordem dos fatores, o produ-
to não se altera. Comente que
essa propriedade é chamada
de propriedade comutativa da
multiplicação e pode ser utili-
zada para facilitar os cálculos,
inclusive nos procedimentos
de cálculo mental.
• Diga aos alunos que alguns
exemplos não são suficien-
tes para provar que essa pro-
priedade vale para todos os
números que conhecem; eles
apenas sugerem que isso ocor-
re sempre.
78
79
Propriedade distributiva
• A propriedade distributiva,
assim como a associativa, é
bastante utilizada nos proce-
dimentos de cálculo mental.
Certifique-se de que eles re-
conhecem que, no exemplo,
apesar do registro 4 # 25 ser
mais simples que 4 # (5 1 20),
a segunda forma favorece o
cálculo mental, pois o resul-
tado de 4 # 5 e de 4 # 20,
em geral, podem ser obtidos
mentalmente, o que pode não
ocorrer com 4 # 25.
• Comente com os alunos que
calcular mentalmente não
significa “imaginar” o algo-
ritmo e realizar a operação
usando essa técnica. O cál-
culo mental pressupõe não
usar o algoritmo. Assim, para
efetuá-lo, podemos recorrer
à decomposição dos núme-
ros em dezenas exatas e de-
pois aplicar a propriedade
distributiva. Você pode dar
mais este exemplo: 7 # 15 5
5 7 # (10 1 5) 5 7 # 10 1 7 # 5 5
5 70 1 35 5 105.
• Solicite, em seguida, que re-
solvam a operação propos-
ta. É possível que a mesma
operação seja realizada por
caminhos diferentes, ou seja,
pode-se optar pela decomposi-
ção do fator 15 ou do fator 12:
12 # 15 = 12 # (10 1 5) 5
5 12 # 10 1 12 # 5 5 120 1
1 60 5 180 ou 15 # 12 5
5 15 # (10 1 2) 5 15 # 10 1
1 15 # 2 = 150 1 30 5 180
• Depois de os alunos escreve-
rem suas conclusões, dê mais
exemplos de multiplicações de
um número por uma adição
e verifique se eles percebem • Diga aos alunos que alguns exemplos não são suficientes para provar que essa pro-
que, em todos os casos, adicio- priedade vale para todos os números que conhecem; eles apenas sugerem que isso
nar os produtos desse número ocorre sempre.
por cada parcela corresponde
a multiplicar esse número pela
soma dessas parcelas. Comen-
te que essa propriedade é
chamada de propriedade dis-
tributiva da multiplicação em
relação à adição.
80
Atividade 2
Peça aos alunos que, depois
de realizados os cálculos, regis-
trem os procedimentos utiliza-
dos em cada um deles. Observe
se eles usam a propriedade as-
sociativa da multiplicação para
facilitar os cálculos.
Atividade 3
Antes de propor essa ativi-
dade, comente com os alunos
que, na página anterior, as mul-
tiplicações foram realizadas com
o uso da propriedade distributi-
va da multiplicação em relação
à adição, ou seja, um dos fatores
foi decomposto em uma adição.
Entretanto, nessa atividade, o
cálculo mental de Mário é reali-
zado aplicando-se a propriedade
distributiva da multiplicação em
relação à subtração, ou seja,
um dos fatores foi decomposto
em uma subtração.
Peça aos alunos que comparti-
lhem a estratégia adotada para
calcular mentalmente o resulta-
do de cada multiplicação pro-
posta. Peça a eles que registrem
o raciocínio utilizado na lingua-
gem matemática. Observe se al-
guns deles fizeram esse registro
desta forma:
a) 25 # 98 5 25 # (100 2 2) 5
525 # 100225 # 252 500 2 505
5 2 450
b) 40 # 105 5 40 # (100 1 5) 5
5 40 # 100 1 40 # 5 5 4 000 1
1 200 5 4 200
c) 81 # 1 001 5 81 # (1 000 1
1 1) 5 81 # 1 000 1 81 # 1 5
5 81 000 1 81 5 81 081
81
Objetivos
• Resolver e elaborar proble
mas que envolvam a multi
plicação com fatores de mais
de um algarismo utilizando
estratégias diversas, como
cálculo mental, decompo
sição dos fatores e algo
ritmo usual.
• Favorecer o desenvolvimen
to das seguintes habilida
des apresentadas na BNCC:
EF05MA08, EF05MA13.
Problema 1
Peça aos alunos que comparti
lhem a estratégia adotada para
solucionar o problema e a expres
são numérica que escreveram.
Se achar oportuno, peça a eles
que, em duplas, acrescentem ao
problema uma pergunta que
envolva a operação de divisão.
Por exemplo: Se Cristina
escolhesse uma televisão de
R$ 1 580,00, com entrada de
R$ 302,00, qual seria o valor
de cada uma das 9 parcelas? Os
alunos devem subtrair o valor da
entrada e depois dividir o resul
tado por 9.
Problema 2
Proponha aos alunos que
compartilhem a estratégia ado
tada para descobrir o número
desconhecido. Uma das possíveis
estratégias para resolver esse
problema é por tentativa e erro,
lembrando sempre que não se
trata de escolher números alea
toriamente, mas, sim, de buscar
números que façam sentido na
situação e, a partir do resultado
encontrado, refinar sua busca
até chegar ao valor exato. Problema 3
No item b, espera-se que os alunos percebam que o valor depositado corresponde
Por exemplo, se o aluno co ao quíntuplo do valor inicial, uma vez que a ele foi adicionada uma quantia quatro
meçar tentando o número 5, vezes maior.
encontrará:
2 # 5 2 4 5 10 2 4 5 6 Problema 4
Após os alunos resolverem o problema, proponha a eles que identifiquem, entre as
Como o resultado esperado é
igualdades a seguir, aquela que representa o problema.
16 e ele encontrou 6, nesse caso
a) 2 1 2 5 4 b) 1 1 3 # 1 5 4 c) 4 2 1 5 3 (resposta: b)
deve aumentar o número da sua
tentativa. Depois, peça a eles que descubram a que fração do total corresponde o preço da
borracha e o da caneta (resposta: 1 ; 3 ).
4 4
82
Problema 6
Espera-se que os alunos resol‑
vam a atividade por tentativa
e erro.
Mostre aos alunos que
30 5 10 1 10 1 10 para que
visualizem que 10 corresponde a
1 de 30 e que 20 corresponde
3
a 2 de 30.
3
Sugestão de atividade
Proponha outros problemas aos alunos:
a) Joana e Paula têm juntas 50 reais. Sabendo que Paula tem o quádruplo
de Joana, quantos reais têm cada uma? (resposta: Joana tem 10 reais e Paula
tem 40 reais).
b) Paulo e Pedro economizaram juntos 60 reais. Sabendo que Paulo economizou
a metade do que Pedro economizou, quanto cada um economizou? (resposta:
Paulo economizou 20 reais e Pedro 40 reais).
83
Objetivos
• Identificar todos os resul-
tados possíveis de alguns
experimentos aleatórios
por meio da árvore de
possibilidades.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA09.
Atividade 1
Incentive os alunos a identifi-
car na árvore de possibilidades
os resultados possíveis que cada
personagem mencionou. Se pos-
sível, disponibilize moedas para
que eles possam vivenciar situa-
ções de lançamento. A intenção
é que verifiquem na prática os
possíveis resultados que podem
ser obtidos.
84
Atividade 3
Espera-se que os alunos cons-
truam uma árvore de possibili-
dades similar a esta:
Cara
Cara
Coroa
Cara
Cara
Coroa
Coroa
Cara
Cara
Coroa
Coroa
Cara
Coroa
Coroa
85
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade.
Atividade 1
Observe se os alunos obtive-
ram o número total (8) de pos-
sibilidades de escolha de chapéu
fazendo uma das multiplicações
2 # 4 5 8 ou 4 # 2 5 8 ou se foi
necessário construir a árvore de
possibilidades ou uma lista para
depois fazer a contagem das
possibilidades uma a uma.
Depois, os alunos devem tro-
car os números do problema
original e calcular o número de
possibilidades de combinações
para a nova situação. Incentive-
-os a calcular a resposta antes de
passar sua versão do problema
para outro colega resolver.
Atividade 2
Pergunte aos alunos: “É ne-
cessário fazer os cálculos an-
tes de responder à questão do
item a? Justifique sua resposta”
(resposta: não; justificativa espe-
rada: não é necessário fazer os
cálculos, porque, ao observar o
que Jonas e Maria fizeram, nota-
-se que eles apenas associaram
de forma diferente os fatores da
multiplicação, e isso é possível
pela propriedade associativa da
multiplicação).
Se achar oportuno, amplie
a atividade perguntando: “Há
mais uma forma diferente de
associar os fatores nessa multi-
plicação. Se sim, qual?” (respos-
ta: sim; Exemplo de resposta:
calcular 13 # 10 e multiplicar o
resultado por 12).
Atividade 3
Certamente os alunos não terão dificuldade em escrever a multiplicação 15 # 15
para representar a quantidade total de peças de cerâmica, uma vez que eles vêm es-
tudando a disposição retangular na multiplicação desde o 3o ano.
Quanto ao item b, os alunos têm de separar a figura em duas outras disposições
retangulares e, somente depois, escrever a adição pedida.
Além da resposta apresentada ao lado, há outras possibilidades. Peça a alguns
alunos que apresentem outras respostas. Eles podem apresentar, por exemplo:
12 # 15 1 3 # 15; 7 # 15 1 8 # 15.
86
Atividade 5
Proponha aos alunos que ex-
pliquem a estratégia adotada
para fazer o cálculo do resultado
aproximado de cada multiplica-
ção. No item a, por exemplo, a
possibilidade mais viável é pen-
sar em 10 # 13 5 130 e concluir
que um resultado aproximado
para 9 # 13 é 130.
Atividade 6
Deixe que os alunos esco-
lham a estratégia para obter o
resultado de cada multiplica-
ção. Depois, proponha a eles
que compartilhem os diferentes
modos de obter o resultado.
Em caso de dúvida, oriente-os
usar a calculadora para confir-
mar os resultados.
87
Atividade 7
Espera-se que, em uma das
maneiras de calcular o valor da
expressão, os alunos apliquem
a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à sub-
tração; e, na outra, eles façam 10
multiplicado pelo resultado da
operação que está entre parên-
teses. Incentive os alunos a ex-
plicar os procedimentos usados
para chegar aos resultados e so-
licite que registrem como pensa-
ram, em cada caso. Esse registro
é um momento valioso para que
reflitam sobre o que pensaram.
Atividade 8
Peça a alguns alunos que ex-
pliquem o raciocínio feito para
calcular mentalmente o resul-
tado das multiplicações. Uma
estratégia possível para esse
cálculo é a seguinte:
- Para calcular o resultado de
60 # 300, calcula-se primei-
ro 60 # 3 que é igual a 180
e depois multiplica-se esse
resultado por 100, obten-
do 18 000.
Atividade 9
Se achar oportuno, proponha
mais atividades desse tipo. Por
exemplo: Escreva o enunciado
de um problema cuja solução
pode ser obtida pelo cálculo do
valor numérico da expressão:
(300 1 3 # 100) $ 5
(exemplo de resposta: João
comprou em 5 prestações iguais
um eletrodoméstico de 300 reais
e 3 presentes de 100 reais cada
um. Qual foi o valor da presta-
ção nessa compra?).
Desafio
Nesse desafio, os alunos devem perceber que precisam primeiro fazer a multipli-
cação que está dentro dos parênteses, para depois procurar o número desconhecido,
que, somado com o resultado (21) resulte em outro número, que multiplicado por
100 resulta em 4 500. Usando esse raciocínio, é possível descobrir que o número que
multiplicado por 100 resulta em 4 500 é 45 e que o número desconhecido é o resultado
da subtração 45 2 21, ou seja, 24. Espera-se que reconheçam a necessidade de saber
que a multiplicação deve ser resolvida antes da adição. Além disso, devem notar que o
uso do conhecimento que têm sobre operações inversas é fundamental para a solução
do desafio, sem que seja necessário recorrer a tentativas.
88
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
Trocando ideias
Atividade 1
Após correção da atividade,
proponha aos alunos alguma ta
refa em 1 minuto e 2 segundos
e outra em 56 segundos e mar
que o tempo das duas usando
um cronômetro (muitos apare
lhos de telefone móvel têm esse
dispositivo). Assim, eles poderão
desenvolver melhor a ideia do
tempo envolvido nessa atividade.
Atividade 2
Em sala de aula, aproveite
essa situação para fazer um
traçado no chão (com giz, para
facilitar a remoção) com a me
dida do comprimento obtido nos
saltos indicados, de modo que
os alunos possam visualizar essas
medidas e a diferença entre elas.
89
Objetivos
• Retomar as unidades de me-
dida de comprimento: centí-
metro, metro e quilômetro,
e apresentar as unidades
decímetro e milímetro.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA19.
Aprendendo
• Você pode levar alguns instru-
mentos de medida de compri-
mento para a sala de aula e
solicitar aos alunos que me-
çam o comprimento e a lar-
gura de alguns objetos.
O metro e o quilômetro
• Explore situações nas quais
os alunos devam indicar a
unidade de medida de com-
primento mais adequada para
medir, por exemplo, a altura
de um prédio, a distância en-
tre duas cidades, a largura e
o comprimento de uma pisci-
na, o tamanho de uma formi-
ga etc.
O decímetro e o centímetro
• Converse com os alunos sobre
o significado das expressões: o
centímetro é a centésima par-
te do metro; o decímetro é a
décima parte do metro. Expli-
que a eles que o metro pode
ser dividido em partes iguais,
que, no sistema métrico deci-
mal, as divisões mais comuns
são em 10, 100 ou 1 000 partes
e que cada parte obtida cor-
responde, respectivamente,
ao decímetro, ao centímetro
e ao milímetro.
Sugestão de atividade
• Diga a eles que o decímetro
pode ser indicado por dm. O metro
• Ao final, verifique se eles com- Organize os alunos em grupos e proponha a eles que indiquem a correspondência
preendem que 10 centímetros em centímetro de:
correspondem a 1 decímetro. • um metro (resposta: 100 cm); •t rês quartos de metro (resposta:
• meio metro (resposta: 50 cm); 75 cm);
• um quarto de metro (resposta: 25 cm); • dois metros (resposta: 200 cm).
90
Curiosidade
Nesse boxe, sugerimos que
seja explorada a informação de
que o paquímetro possibilita
fazer leituras de medidas com
décimos de milímetro de com
primento e o micrômetro, com
milésimos de milímetro, obser
vando se os alunos são capazes
de expressar os significados des
ses valores, isto é, se percebem
que décimos de milímetro cor
respondem à décima parte do
milímetro e que milésimos de
milímetro equivalem à milésima
parte do milímetro. Explique a
eles que esses instrumentos são
utilizados em medidas que exi
gem muita precisão.
Praticando
Atividade 1
Nessa atividade, os alunos
devem identificar as unidades
de medida ade q uadas às si
tuações propostas. Peça a eles
que indiquem outras situações
e as respectivas unidades a se
rem usadas.
91
Atividade 2
Antes que os alunos façam
as medições, solicite a eles que
estimem o comprimento do pa
rafuso e da chave de f enda para
depois conferi-los.
Verifique se eles estão usando
a régua corretamente e se en
contram dificuldades nas trans
formações de centímetro para
milímetro.
Atividade 3
Espera-se que os alunos per
cebam a necessidade de fazer a
conversão das medidas para uma
mesma unidade antes de reali
zar os cálculos. Assim, devem
transformar 7 000 m em 7 km
ou 30 km e 15 km em 30 000 m
e 15 000 m, respectivamente.
Atividade 4
Incentive os alunos a observar,
no quadro, a regularidade exis
tente entre os valores e suas res
pectivas unidades. Alguns alunos
podem encontrar dificuldades
com os números decimais 0,5 e
1,5. Nesse caso, explique a eles
que o primeiro número indica a
metade de um metro e o seguin
te corresponde a 1 metro mais a
metade dele.
Se os alunos demonstrarem
dificuldade no preenchimento
do quadro, você pode desenhá
-lo no quadro de giz e preen
chê-lo com eles. Pergunte, por
exemplo: “Quantos centíme
tros correspondem a 1 metro?”;
“Quantos centímetros corres
pondem a 1 decímetro?”.
Atividade 5
Espera-se que os alunos perce
bam a necessidade de converter
algumas medidas.
Verifique se eles percebem
que, para responder às ques
tões, devem converter em me
tro a medida em quilômetro e,
depois, adicionar esse resultado
ao comprimento em metro.
92
Aprendendo
• Solicite aos alunos que leiam
a situação proposta e, em se-
guida, pergunte a eles o que
entenderam por perímetro.
É comum a confusão entre
área e perímetro, por isso, é
importante esclarecer as dú-
vidas em relação à situação
descrita.
• Aponte outras situações nas
quais o cálculo do contorno é
necessário, como ao cercar um
terreno ou ao colocar rodapé
nos cômodos de uma casa.
Praticando
Atividade 1
Explique aos alunos que o pe-
rímetro de um polígono corres-
ponde à soma das medidas de
todos os lados dessa figura.
93
Atividade 2
Se necessário, explique aos
alunos que a moldura de gesso
é colocada no encontro do teto
com as paredes, conforme repre-
sentado na ilustração a seguir.
JOSÉ LUÍS JUHAS
Atividade 3
Nessa atividade, o perímetro é
relacionado às características do
quadrado. Espera-se que os alu-
nos mobilizem seus conhecimen-
tos sobre as propriedades dessa
figura para responder à questão.
Em outras palavras, devem con-
siderar que, como o quadrado
tem os 4 lados iguais, qualquer
que seja a medida de cada lado,
para encontrar o perímetro, bas-
ta multiplicar essa medida por 4.
Atividade 4
Nessa atividade, é retomada
a estimativa como estratégia
de cálculo. Verifique as estraté-
gias que os alunos usarão para
estimar o perímetro da figura.
Depois, oriente-os a contorná-la
usando um barbante ou outro
material, para que possam com-
parar o comprimento do barban-
te com os valores encontrados.
Sugestão de atividade
Atividade 5
Nos dois itens da atividade,
Perímetro
oriente os alunos a fazer esque- Espera-se com esta atividade que os alunos compreendam o conceito de perímetro
mas que representem as situações por meio da construção de polígonos.
propostas nos problemas. Peça
a eles que comparem os valores Materiais
escolhidos com os dos colegas.
• Cartolina • Régua
• Lápis • Tesoura sem ponta
94
Aprendendo
Anos, meses, semanas e dias
• Você pode mostrar alguns
calendários para os alunos e
questioná-los sobre a quanti-
dade de dias do mês em que
fazem aniversário. Caso algum
deles tenha nascido no mês de
fevereiro, explique que, nos
anos bissextos, o mês de fe-
vereiro tem 29 dias, e não 28.
Desenvolvimento
Cada aluno deverá, em um pedaço de cartolina, construir um quadrado de 3 cm
de lado, desenhar sua diagonal e, em seguida, recortar as peças (2 triângulos). Depois,
organize os alunos em grupos de 3, de modo que juntos eles tenham 6 triângulos. Proponha
a construção de figuras e o cálculo aproximado do perímetro de cada uma delas:
• usando 3 triângulos; • usando 5 triângulos;
• usando 4 triângulos; • usando 6 triângulos.
Compartilhe as estratégias e os resultados obtidos pelos grupos para que estabeleçam
relações entre as figuras construídas e os perímetros.
95
Praticando
Atividade 1
Oriente os alunos a empregar
a ideia de proporcionalidade.
Por exemplo: 1 dia tem 24 ho-
ras; então, o número de horas
que há em 5 dias será 5 vezes
24 horas.
Atividade 2
Os alunos podem converter
os minutos estudados por Tânia
em horas ou converter as horas
estudadas por Beatriz em minu-
tos, para que a diferença seja
calculada. É importante que, se
optarem por converter 200 mi-
nutos em hora, eles não façam
uso dos números decimais. Nes-
se caso, devem concluir que 200
minutos equivalem a 3 horas e
20 minutos.
Atividade 3
Discuta com os alunos sobre
quantos anos compõem um
século e uma década. Situe o
ano atual no século (por exem-
plo, 2018 no século XXI). Essa é
uma oportunidade de elaborar
um trabalho em parceria com o
professor de História, exploran-
do alguns acontecimentos em
diferentes séculos.
Resolvendo problemas
Procure explorar as possíveis
respostas. Espera-se que os alu-
nos transformem os 3 minutos
em 180 segundos e, depois disso,
encontrem as opções de anúncio;
por exemplo:
• Sabão em pó Limpe (50) 1 San-
dália infantil Joia (35) 1 Brin-
quedos Bacana (35) 1 Lojas
Orquídeas (35) 1 Perfumaria
Cheirosa (25); • Sandália infantil Joia (35) 1 Refrigerante Boa Fruta (30) 1 Brinquedos Bacana (35) 1
• Supermercado Balanço (45) 1 1 Lojas Orquídeas (35) 1 Papelaria Cadernos e Cia. (45);
1 Perfumaria Cheirosa (25) 1 • Papelaria Cadernos e Cia. (45) 1 Supermercado Balanço (45) 1 Sandália infantil Joia
1 Papelaria Cadernos e (35) 1 Perfumaria Cheirosa (25) 1 Refrigerante Boa Fruta (30).
Cia. (45) 1 Lojas Orquídeas
Amplie a atividade questionando: “Qual é o tempo total de duração desses anúncios
(35) 1 Refrigerante Boa Fru-
sem repetir nenhum?” (resposta: espera-se que os alunos percebam que a soma da
ta (30);
duração desses anúncios é 300 segundos, ou seja, 5 minutos).
96
Aprendendo
• Explique aos alunos que, em-
bora na linguagem diária as
pessoas tenham o costume
de dizer que estão medindo o
“peso”, o correto é dizer que
estão medindo a massa.
A tonelada, o quilograma
e o grama
• Explore as relações existentes
entre essas três unidades de
medida de massa. Sobre as ba-
lanças, conte aos alunos que
nem sempre foram da forma
como as conhecemos hoje.
Durante séculos elas passaram
por modificações para se ade-
quar às necessidades de cada
civilização.
O miligrama
• Informe aos alunos que o mi-
ligrama é indicado por mg.
• Procure explorar as relações
entre quilograma e miligra-
ma, questionando: “Quantos
gramas tem 1 quilograma?”,
“Quantos miligramas tem
1 quilograma?”.
• Peça aos alunos que providen-
ciem alguma embalagem (va-
zia) de biscoito para realizar a
atividade.
97
Praticando
Atividade 1
Caso os alunos apresentem al-
guma dúvida, você pode mostrar
a eles que algumas unidades de
medida de massa não são ade-
quadas; por exemplo, no item b
não é adequado usar quilogra-
ma porque não há comprimidos
com essa massa.
Atividade 2
Para resolver essa atividade,
os alunos devem compreender
o significado de um quarto de
quilograma. Explique a eles, se
necessário, que essa quantidade
equivale à quarta parte do qui-
lograma, ou seja, uma das partes
de um quilograma que foi dividi-
do em quatro partes iguais.
Podem ser criados mais itens
como os dessa atividade e per-
guntar a alguns alunos: “Qual
é a medida de massa maior?”.
Dessa forma, pode-se verificar se
eles relacionam as unidades de
medida de forma correta.
Atividade 3
Incentive os alunos a utilizar a
ideia de proporcionalidade para
completar os enunciados. Peça a
eles que comparem as respostas
encontradas com as dos colegas.
Atividade 4
Questione os alunos: “Se fo-
rem colocados apenas pesos
vermelhos (1 kg) do lado direi-
to e apenas latas roxas do lado
esquerdo da balança, quantos
objetos de cada tipo serão neces-
sários para a balança ficar equi-
librada?“ (resposta: espera-se
que eles percebam que 4 latas
roxas equivalem a 3 kg, o que
corresponde à massa de 3 pesos
vermelhos. Os múltiplos de 3 kg
também podem ser considera-
dos, ou seja, 8 latas roxas e 6 pe-
sos vermelhos; 12 latas roxas e
9 pesos vermelhos etc.).
98
Resolvendo problemas
Espera-se que os alunos en-
contrem uma estratégia para
a solução do problema em
vez de fazer diferentes com-
binações. Uma delas pode ser:
adicionar todas as massas e,
em seguida, subtrair 200, que
é a carga máxima permitida
(98 1 60 1 65 1 74 1 89 5 386;
386 2 200 5 186). Assim, podem
concluir que devem combinar os
valores de forma que um deles
fique próximo a 200 kg e o ou-
tro, próximo a 186 kg. Adicio-
nando os três valores menores,
obtêm 199 kg, e a soma dos dois
valores maiores é 187 kg.
99
Objetivos
• Trabalhar com as unidades
de medida de capacidade
litro e mililitro.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA19.
Aprendendo
O litro e o mililitro
• Se possível, leve para a sala
de aula e mostre aos alunos
alguns recipientes cuja capa-
cidade, em mililitro, seja co-
nhecida somente por você.
Pergunte a eles: “Quantos mi-
lilitros de água cabem, apro-
ximadamente, em cada um
desses recipientes?”. Após al-
guns alunos responderem, use
um copinho com graduação
em mililitros (por exemplo,
um copinho de capacidade
10 mc com indicações de 1 mc
em 1 mc) para encher de água
cada recipiente e, assim, me-
dir a capacidade de cada um.
Depois, peça aos alunos que
comparem suas estimativas
com as capacidades obtidas.
Praticando
Atividade 1
Incentive os alunos a ler e a in-
terpretar as informações do gráfi-
co antes de responder às questões.
Incentive-os a ler o título e a ex-
plicar a relação que cada um dos
setores tem com esse título. Eles
devem perceber que os números
90, 130, 180 e 350 são relativos ao
consumo de água, em litro, nos di-
ferentes locais de uma residência.
Atividade 2
Converse com os alunos sobre
o que pode ser feito para não
desperdiçar água. Amplie a ati-
vidade perguntando: “Se uma
torneira com defeito está des-
perdiçando 2,5 c de água por
dia, quantos litros de água essa
torneira desperdiça em um mês?”.
Peça-lhes que considerem um mês
com 30 dias (resposta: 75,0 litros).
100
Aprendendo
• Leia com os alunos a situação
apresentada e peça a eles que
relatem outras situações nas
quais medidas de temperatura
estejam presentes. Pergunte-
-lhes qual é a temperatura má-
xima e a temperatura mínima
que já presenciaram.
• Se possível, pesquise com eles
as maiores e as menores tem-
peraturas já registradas no
Brasil e/ou em outros locais
do planeta.
Praticando
Amplie a atividade pergun-
tando: “Em qual estado há a
maior diferença de temperatu-
ra, entre a máxima e a mínima?
São quantos graus de variação?”
(resposta: Tocantins; 15 °C).
Essa é uma boa oportunidade
para desenvolver um trabalho
interdisciplinar com o profes-
sor de Geografia. Pode-se, por
exemplo, explorar a amplitude
térmica de algum dia em dife-
rentes lugares do mundo.
101
Objetivos
• Verificar a utilização de
medidas de comprimento e
de massa em provas de atle-
tismo.
• Ler e interpretar um texto
sobre a história do atletismo
e sua origem.
Atividades 1 e 2
Amplie as atividades pedindo
aos alunos que elaborem ativi-
dades relacionadas ao texto e
troquem de caderno com um
colega para que um responda às
questões propostas pelo outro.
Atividade 3
Propicie um momento para
que os alunos falem sobre a prá-
tica de algum esporte (ou ativi-
dade física), além do atletismo.
Pode-se aproveitar o momento
e falar com eles sobre os benefí-
cios da prática de esportes.
102
103
Objetivo
Retomar os conteúdos traba
lhados ao longo da unidade.
Atividade 1
Após a realização da ativida
de, proponha aos alunos outras
situações em que devem utilizar
a medida da tira preta para esti
mar outras medidas, como a da
largura da folha do caderno, a
do comprimento da caneta e do
lápis. Depois, adote outra medi
da como referência, por exem
plo, a de um lápis, e peça aos
alunos que estimem a medida
de outros objetos com base nela.
Atividade 2
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que analisem se a
quantidade de quadradinhos é
proporcional ao perímetro da fi
gura. Para isso, peça a eles que
verifiquem se, quanto mais qua
dradinhos compõem a figura,
maior é o perímetro. Espera-se
que eles percebam que não, pois
a figura do item b tem menos
quadradinhos, porém maior pe
rímetro que a figura do item a.
Atividade 3
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que expliquem a di
ferença entre o quadrado do
item a e o do item b. Espera-se
que eles digam que o do item a
tem 10 m de lado e 40 m de pe
rímetro, enquanto o do item b
tem 40 m de lado e 160 m de
perímetro.
Atividade 4
Espera-se que os alunos façam
as conversões de quilômetro
para metro e, depois, encontrem
a distância total. Aproveite para
observar se estão realizando as
conversões corretamente e, so
bretudo, se compreendem a ne
cessidade de realizá-las.
104
Atividade 6
Pergunte aos alunos: “Com
88 garrafas de 2 litros e meio
de refrigerante, é possível en
cher completamente quantas
garrafas de 2 litros?” (resposta:
110 garrafas).
Atividade 7
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que usem a lista que
fizeram e indiquem em ordem
crescente a idade de cada um,
usando anos e meses. Depois,
peça a cada aluno que pesquise
um acontecimento notável do
dia em que nasceu.
105
Atividade 8
No item a, peça aos alunos
que verifiquem o menor preço
e o maior preço que Ana pode
pagar por 12 kg de areia (respos
ta: R$ 16,00; R$ 24,00).
No item b, espera-se que
observem que 1 kg e 500 g é
o triplo de 500 g e, em relação
ao preço, o primeiro é o dobro
do segundo. Portanto, a emba
lagem mais econômica é a que
contém 1,5 kg de areia.
Atividade 9
Amplie a atividade pergun
tando: “Se uma lavadora de alta
pressão libera 85 litros de água
em 15 minutos, quantos litros se
rão liberados em 1 hora? E em
3 horas?” (resposta: 340 litros;
1 020 litros).
Atividade 10
Após realizarem a atividade,
peça aos alunos que calculem a
duração de cada uma das aulas
da turma e o total de horas que
permanecem na escola em um
dia letivo.
Atividade 11
Peça aos alunos que expli
quem a estratégia usada para
realizar esse cálculo mentalmen
te. Se achar necessário, repre
sente 93,2 e 95,5 em uma reta
numérica com intervalos de 0,1 e
mostre que entre os dois pontos
há 2 unidades e 3 décimos.
Desafio
Peça aos alunos que façam o
mesmo com a folha de seus ca
dernos: verifiquem o número de
linhas, a distância entre elas e a
distância entre as margens supe
rior e inferior, e, depois, meçam
o tamanho da folha.
106
Trocando ideias
Atividade 1
Aproveite a discussão para
verificar como os alunos resol-
vem a questão, que possibilita
o uso de diferentes operações.
Por exemplo:
• adição: 60 1 60 1 60 1 60 1
1 60 5 300
• subtração: 320 2 60 5 260;
260 2 60 5 200; 200 2 60 5 140;
140 2 60 5 80; 80 2 60 5 20
• divisão: 300 5 5, com resto 20
60
Atividade 2
É interessante aproveitar esse
momento para ouvir o que os
alunos pensam acerca do uso
do cinto de segurança. A lei que
dispõe sobre o assunto é relati-
vamente recente, mas a maio-
ria das pessoas se conscientizou
da necessidade do uso do cinto
para garantir a segurança dos
ocupantes de automóvel.
Informe aos alunos que o
cinto de segurança é um dis-
positivo simples, porém muito
eficiente na redução do risco de
ferimentos graves e mortes em
acidentes de automóvel. Para a
proteção dos ocupantes de um
veículo, todos devem utilizar
cintos de segurança quando ele
estiver em movimento.
107
Objetivos
• Resolver problemas envol-
vendo a divisão de números
naturais, com divisor de um
algarismo, explorando as
ideias de repartir em par-
tes iguais e de determinar
quantas vezes uma quanti-
dade cabe em outra.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA08.
Aprendendo
• Peça aos alunos que observem
que, na situação apresentada,
Pedro fez a distribuição dos
selos usando como estratégia
a decomposição do número
693 (600 1 90 1 3). Assim, di-
vidiu 600 por 3 e obteve 200;
dividiu 90 por 3 e obteve 30;
por fim, dividiu 3 por 3, obten-
do 1. Depois adicionou todos
os resultados: 200 1 30 1 1,
que correspondem a 231 selos
em cada caixa.
• Reforce o fato de que a mul-
tiplicação pode ser usada na
confirmação de um resultado
da divisão. Quando é solicita-
do aos alunos que encontrem
o valor do resto da divisão
698 $ 3, eles tanto podem
simplesmente fazer a divisão
e encontrar seu resto como
comparar com o resto zero da
divisão 693 $ 3. Assim, con-
siderando que a divisão de
693 selos em 3 caixas não dei-
xa resto, podemos pensar
que em 698 há 5 selos a mais4
3 deles seriam distribuídos nas
três caixas, ficando cada uma
com 232 selos, e sobrariam 2.
Portanto, o resto da divisão
698 $ 3 é 2.
• Comente com os alunos que,
quando uma divisão está cor-
reta, o quociente multiplicado
pelo divisor e adicionado ao
resto é igual ao dividendo.
108
109
Atividade 2
Explore essa atividade pro-
pondo situações que possibilitem
aos alunos perceber a relação
existente entre multiplicação e
divisão. Pergunte, por exem-
plo: “Caso o número de pesca-
dores fosse o dobro, quantos
peixes eles precisariam pescar
para que cada um continuasse
a receber 38 peixes?” (resposta:
304 peixes).
Atividade 3
Observe se os alunos entende-
ram o porquê de colocar o zero
no quociente. Caso tenham difi-
culdade, explique a eles que, ao
dividir 2 dezenas por 5, o resul-
tado não é uma dezena; então,
colocamos zero no quociente
e dividimos 20 unidades por 5.
Pode-se também pedir a eles que
estimem a divisão de 1 520 por 5,
a fim de que cheguem à conclu-
são de que é aproximadamente
300.
Atividade 4
Solicite aos alunos que usem
a multiplicação para verificar se
o resultado obtido em cada di-
visão está correto.
110
Atividade 6
Retome com os alunos os
critérios para a resolução de
expressões numéricas que envol-
vem multiplicação, divisão, adi-
ção e subtração. Em relação ao
uso da calculadora, eles devem
perceber que ela realiza as ope-
rações na ordem em que as te-
clas são digitadas. Por isso, no
item c, devem digitar, primeiro,
“236 $ 4 5” e, depois, “1 120”.
Sugestão de atividade
Entendendo um algoritmo
Desenhe no quadro de giz o 100 20 3
algoritmo da divisão de 617 por 5 100 20 3
apresentado ao lado. Solicite 617 100 117 20 17 3 2
aos alunos que o analisem e
100 20 3
pergunte a eles como acham que
o algoritmo funciona. 100 20 3
111
Objetivos
• Resolver problemas envol-
vendo a divisão de núme-
ros naturais, com divisor de
dois algarismos, exploran-
do as ideias de repartir em
partes iguais e de quantas
vezes uma quantidade cabe
em outra.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA08.
Aprendendo
• Nesse momento, o algoritmo
da divisão é ampliado para
divisores de dois algarismos.
Faça no quadro de giz, passo
a passo, as divisões indicadas
nas situações para que todos
os alunos possam acompanhar
o processo.
112
113
Praticando
Atividade 1
Antes de os alunos resolverem
o problema proposto, questione-
-os: “Serão mais ou menos do
que 10 caixas? Mais ou menos
do que 20 caixas? Mais ou me-
nos do que 30 caixas?”. Depois,
peça a eles que façam os cálculos
e confiram suas estimativas.
Atividade 2
Nessa atividade, é importan-
te que os alunos percebam que
não basta resolver a divisão; é
preciso interpretar o resultado
obtido. Nesse caso, espera-se
que eles entendam que, ao or-
ganizar 280 pessoas em grupos
de 45 pessoas cada, são obtidos
6 grupos completos e 1 grupo
com 10 pessoas. Por isso, será
necessário que o ônibus faça
7 viagens para transportar as
280 pessoas.
Para ampliar a atividade,
questione os alunos sobre a
quantidade de viagens necessá-
ria para transportar, nessas mes-
mas condições, 250 passageiros
(espera-se que observem que
bastariam 6 viagens, sendo 5
com a capacidade máxima do
ônibus e 1 com 25 pessoas).
Atividade 3
Verifique se os alunos estão
interpretando adequadamen-
te as quantidades registradas
no problema: 1 dezena e meia
correspondem a 10 1 5 5 15,
e 12 dezenas correspondem a
12 # 10 5 120. Se necessário,
faça intervenções, perguntando:
“A quanto equivale meia deze-
na?” ou “Quanto são 10 deze-
nas?” (respostas: 5; 100).
Atividade 4
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que alterem o valor
de entrada e calculem o novo
valor das parcelas nas mesmas
condições. Verifique se eles per-
cebem que, quanto maior o va-
lor da entrada, menor o valor
das parcelas nessas condições.
114
Atividade 6
Caso os alunos tenham dúvi-
da de como encontrar o divisor,
sugira a eles que “montem” a es-
trutura do algoritmo usual com
os números indicados, deixando
em branco (ou com um ponto
de interrogação) o espaço do
divisor. Assim, ficará mais clara
a relação existente entre esses
números.
Atividade 7
Nessa atividade, é importante
que os alunos deixem registrado
o cálculo completo, pois todos os
valores (inclusive o resto) serão
usados para responder às per-
guntas propostas. No item b, é
importante verificar se os alunos
notam que 1 flor é a quantida-
de mínima e que não sobrariam
flores se Flávio tivesse comprado
14, 27 ou 40 flores (e assim por
diante, bastando adicionar 13 ao
número anterior para encontrar
outros valores dessa sequência).
Atividade 8
Se os alunos tiverem dificul
dade de encontrar uma situação,
peça-lhes que retomem os pro-
blemas propostos desde o início
da unidade e vejam se algum
poderia ser reescrito com esses
valores. Ao final, peça a eles
que troquem os problemas que
criaram com os dos colegas, de
modo que um resolva o do outro.
115
Objetivos
• Verificar como se comporta
uma igualdade ao adicio-
nar um mesmo número a
ambos os membros dessa
igualdade.
• Verificar como se compor-
ta uma igualdade ao sub-
trair um mesmo número de
ambos os membros dessa
igualdade.
• Verificar como se comporta
uma igualdade ao multipli-
car por um mesmo número
ambos os membros dessa
igualdade.
• Verificar como se comporta
uma igualdade ao dividir por
um mesmo número ambos
os membros dessa igualdade.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA10.
Aprendendo
• Na primeira situação, espera-
-se que os alunos verifiquem
que os resultados obtidos
por meio das investigações
sugerem que, ao adicionar
um mesmo número aos dois
membros de uma igualdade,
ou subtrair um mesmo núme-
ro dos dois membros de uma
igualdade, permanecemos
com uma igualdade.
• Na segunda situação, no
item a, o conteúdo dos pra-
tos da balança na situação
final tem o dobro da massa
que na situação inicial; e, no
item b, o conteúdo dos pratos
da balança na situação final
tem metade da massa que na
situação inicial.
No item a, multiplicamos os
dois membros da igualdade
correspondente à situação
inicial por 2 e permanece-
mos com uma igualdade; no
item b, dividimos os dois
membros da igualdade cor-
respondente à situação inicial
por 2 e permanecemos com
uma igualdade.
116
Atividade 2
Nos itens c e d, os alunos de-
vem multiplicar ou dividir cada
uma das parcelas de cada um dos
membros. Peça a eles que façam
a representação por meio do de-
senho de uma balança para que
o procedimento fique menos
abstrato.
Amplie a atividade solicitando
ao alunos que façam investiga-
ções multiplicando pelo mesmo
número os dois membros de uma
igualdade qualquer. Depois, peça
a eles que façam investigações
dividindo pelo mesmo número
os dois membros de uma igual-
dade qualquer. Pergunte: “A
igualdade se manteve em todos
os casos?” (resposta: espera-se
que os alunos verifiquem que
os resultados obtidos por meio
das investigações sugerem que,
ao multiplicar ou dividir os dois
membros de uma igualdade pelo
mesmo número, sempre perma-
necemos com uma igualdade).
117
Objetivo
Interpretar informações con-
tidas em gráficos e quadros e
compreender o significado de
média aritmética.
Atividade 1
Antes de solicitar aos alunos
que respondam às questões des-
sa atividade, certifique-se de que
compreenderam todas as infor-
mações contidas na situação
proposta, pedindo a eles que
expliquem como foi realizada a
divisão em grupos e qual foi o
critério usado, pela professora,
para a atribuição das notas.
Esclareça que a média é in-
fluenciada por todos os valores
e não coincide necessariamente
com os valores que a compõem.
Isso explica o fato de os grupos
B, C e D terem médias iguais.
O item a é importante, pois
favorece a percepção dos alu-
nos em relação ao fato de que a
quantidade de notas 10 não ga-
rante a maior média se a quan-
tidade de notas zero também
for alta. No item b, eles devem
notar que no grupo A nenhum
dos alunos tirou nota zero e, no
entanto, esse foi o grupo com a
menor média. Com relação aos
grupos C e D, reforce a ideia de
que a média representa todos os
valores e, nesse sentido, o fato
de dois grupos terem alcançado
a mesma média não significa Proponha aos alunos a seguinte pergunta: “Se a média aritmética das notas dos
que tiveram, também, as mes- alunos de uma classe foi 5, podemos dizer que nenhum aluno tirou nota zero? Justi-
mas notas. fique”. Espera-se que eles percebam que a média aritmética, às vezes, pode mascarar
alguns dados. Pode‑se fazer uma analogia com o grupo C: os alunos desse grupo
obtiveram nota superior a 5, mas isso não significa que todos tiraram notas 5 ou 10:
um aluno tirou zero.
118
Atividade 3
Após realizarem a atividade,
peça a cada aluno que fale sua
idade em voz alta para que todos
a anotem no caderno; depois,
peça a eles que determinem a
média aritmética da idade dos
meninos e das meninas da sala.
TEXTO DE APROFUNDAMENTO
Média aritmética no ensino fundamental
GITIRANA, V.; ANJOS, D. dos; GUIMARÃES, G.; MARQUES, M. Média aritmética
no ensino fundamental. In: LOPES, C. E.; COUTINHO, C. Q. S.; ALMOULOUD, S. A.
(Org.). Estudos e reflexões em educação estatística. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010.
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
119
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade.
Atividade 1
Verifique e avalie as estraté-
gias usadas pelos alunos.
Após a resolução, peça a 3
ou 4 alunos que exponham no
quadro de giz sua resolução, in-
clusive com os cálculos escritos.
Aproveite para comentar com
eles que multiplicar um número
por 4 e, depois, dividir o resul-
tado por 6 é o mesmo que fazer
a multiplicação por 2 e dividir
por 3.
Atividade 2
Explore o gráfico da atividade
sugerindo aos alunos que identi-
fiquem seu título e expliquem o
significado dos números indica-
dos em cada barra. Depois, faça
perguntas como: “Que esporte
recebeu o maior número de vo-
tos?”, “Qual recebeu menos
votos?”; “Quantos votos a nata-
ção precisaria receber para atin-
gir o mesmo número de votos
que o vôlei?”.
Note que para resolver o pro-
blema proposto é preciso, antes
de tudo, encontrar o número de
alunos que votaram. Por isso,
sugira a eles que pensem e re-
gistrem antes a estratégia que
pretendem usar para resolver o
problema.
Atividade 3
Caso os alunos tenham dificul
dade para compreender as novas
igualdades, represente as situa-
ções em uma balança de pratos.
120
Desafio
Possivelmente, os alunos farão
tentativas até encontrar o divi-
sor. Caso isso aconteça, desafie
‑os a buscar uma estratégia
diferente para obter a solução.
Espera-se que percebam que, se
subtraírem o resto do dividendo
(75 2 3 5 72) e, depois, dividi-
rem o resultado encontrado pelo
quociente (72 $ 18 5 4), encon-
trarão o divisor, que é 4.
121
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
122
Atividade 2
Verifique se os alunos se lem-
bram de que classificamos os
ângulos tendo como referência
o ângulo reto. Quanto às retas,
relembre-os da classificação em
paralelas ou concorrentes e peça
que as identifiquem na repre-
sentação de Tiago.
123
Objetivos
• Identificar segmentos de reta
e reconhecê-los, também,
como lados dos polígonos.
• Identificar semirretas e re-
conhecê‑las, também, como
lados dos ângulos.
Aprendendo
• As situações apresentadas
permitem aos alunos identi-
ficar segmento de reta como
uma parte de uma reta limita-
da por dois pontos e perceber
que uma semirreta se prolon-
ga em um único sentido.
• Sempre que houver neces
sidade de fazer desenhos
para representar segmentos
de reta, retas e semirretas,
oriente‑os a utilizar a régua.
Isso é importante desde os
anos iniciais do Ensino Fun-
damental, pois possibilita o
desenvolvimento de procedi-
mentos de construção de figu-
ras e também de medição.
• Em relação à questão no final
desta página, os alunos devem
perceber que por dois pontos
passa apenas uma reta. Ou,
ainda, que dois pontos defi-
nem uma reta.
124
Atividade 2
Verifique se os alunos com-
preenderam que um segmento
de reta é a menor distância entre
dois pontos. Peça que desenhem
os segmentos de reta nas figu-
ras 1 e 4 e que os nomeiem.
Chame a atenção para o uso
de letras maiúsculas na represen-
tação dos pontos e de minúscu-
las para representar retas.
125
Atividade 3
Amplie a atividade propondo
outras questões, como: “Se dese-
nharmos um pentágono, quan-
tos segmentos de reta estariam
traçados?” (resposta: 5 segmen-
tos).
Atividade 4
Amplie a atividade pergun-
tando: “Se os dois carros viajas-
sem a 50 quilômetros por hora,
qual seria a distância entre os
carros após uma hora?” (respos-
ta: 100 km).
Atividade 5
Para facilitar a visualização,
pode-se pedir aos alunos que
copiem a figura no caderno e
representem cada semirreta com
uma cor diferente.
Atividade 6
Espera-se que os alunos com-
preendam a ideia de que por
um ponto passam infinitas retas,
sem que seja necessário explorar
a ideia de infinito.
Atividade 7
Oriente os alunos a desenhar
ao menos um polígono entre os
demais desenhos de sua produ-
ção. Peça que classifiquem esse
polígono conforme seu número
de lados. Organize a exposição
com os alunos e explore com eles
todas as produções.
126
Aprendendo
• Após apresentar a situação
aos alunos, mostre a eles um
mapa com ruas ao redor da
escola e peça que indiquem
quais pares de ruas lembram
trechos de retas paralelas, con-
correntes e perpendiculares.
127
Praticando
Atividade 1
Espera-se que os alunos pro-
longuem as retas, percebendo
que elas possuem um ponto
comum, para concluir que Laís
está errada.
Atividade 2
Os alunos podem encontrar
certa dificuldade em relação à
construção das retas paralelas.
Lembre-os de que duas retas
são paralelas quando a distân-
cia entre seus pontos é a mesma,
uma vez que elas não devem se
“encontrar”. Lembre-os ainda
de que dois pontos definem uma
reta. Com essas informações,
oriente os alunos a desenhar
uma reta, marcar dois pontos
que tenham a mesma distância
da reta desenhada e por eles tra-
çar outra reta, que será paralela
à primeira.
Atividade 3
Nesse momento, é importan-
te verificar se os alunos assimi-
laram que retas perpendiculares
são um caso particular de retas
concorrentes, o que nos leva a
afirmar que duas retas perpendi-
culares são sempre concorrentes,
mas nem sempre duas retas con-
correntes são perpendiculares.
Atividade 4
Comente com os alunos que,
nessa atividade, consideramos
que as ruas dão ideia de retas,
pois uma rua não é uma reta.
Além disso, há muitos casos de
ruas que lembram retas parale-
las em uma parte de sua exten-
são, mas que, em outra parte, se
cruzam.
128
Aprendendo
Representação de ângulos
• Peça aos alunos que iden-
tifiquem ângulos entre as
paredes da sala de aula, nas
janelas, no quadro de giz.
Mostre os ângulos formados
entre a porta e a parede, em
diferentes aberturas. Pergun-
te, em cada caso, se a medida
desse ângulo é maior ou me-
nor que 90°.
Ângulos e giros
• O trabalho com ângulos é
iniciado com a análise de um
texto explicativo ilustrado,
no qual se apresentam movi-
mentos que envolvem giros
de uma volta, de meia-volta e
de um quarto de volta. Peça a
três alunos que realizem os
mesmos movimentos, repre-
sentando Iaci, Ana e Isabela.
129
Praticando
Atividade 1
Simule essas medidas de giros
com os alunos girando em torno
do próprio eixo.
Atividade 2
Antes de solicitar aos alunos
que respondam à atividade, ve-
rifique se eles entendem por que
Luís escolheu usar uma régua
para descobrir se os ângulos são
agudos ou obtusos. Espera-se
que respondam que a régua foi
escolhida porque tem formato
retangular, e, desse modo, seu
canto possui um ângulo de 90°.
Peça a eles que deem exem-
plos de outros objetos que po-
deriam servir para comparar as
aberturas desses ângulos. Algu-
mas respostas possíveis: canto
de uma folha de papel, canto de
uma caixa de lápis de cor, canto
de um livro etc.
TEXTO DE APROFUNDAMENTO
O conceito de ângulo e o ensino de Geometria
DINIZ, M. I. S. V.; SMOLE, K. C. S. O conceito de ângulo e o ensino
de Geometria. São Paulo: CAEM; IME-USP, 1993. p. 1-2.
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
130
131
Praticando
Atividade 1
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que classifiquem os
ângulos formados em agudos ou
obtusos (respostas: a) agudo;
b) obtuso; c) agudo; d) obtuso).
Atividade 2
Peça aos alunos que indiquem
em um transferidor o ângulo
correspondente à metade de
um ângulo reto e o classifique
em agudo, reto ou obtuso (res-
posta: 45°; agudo).
Atividade 3
Essa atividade reforça a ideia
de abertura, desafiando os alu-
nos a medir o ângulo sem es-
tar alinhado ao transferidor de
forma convencional. Faça uma
associação com o uso da régua
quando não colocamos o iní-
cio do que desejamos medir no
zero, mas mesmo assim podemos
obter a medida de comprimento.
132
133
Objetivos
• Classificar os polígonos e
identificar seus elementos.
• Favorecer o desenvolvi
mento da seguinte habili
dade apresentada na BNCC:
EF05MA17.
Aprendendo
• Os alunos devem identificar
os elementos de um polígono:
lado, ângulo, vértice e diago
nal. É apresentada a classifica
ção dos polígonos de acordo
com o número de lados.
• Desenhe alguns polígonos no
quadro de giz e peça a alguns
alunos que mostrem para a
classe os ângulos, os lados,
e os vértices. Depois, peça
que desenhem as diagonais
de cada polígono.
• Procure descobrir o que os
alunos sabem sobre diago
nal, perguntando por que no
polígono exemplificado dois
segmentos de retas estão in
dicados como diagonais. Peça
que representem um quadra
do e um retângulo e indiquem
suas diagonais. Desenhe um
pentágono no quadro de giz
e, com base nas observações
relativas às diagonais do polí
gono do exemplo, do quadra
do e do retângulo, peça que
identifiquem as diagonais do
pentágono:
A
ADILSON SECCO
B E
C D
134
Praticando
Nessa atividade, não se espe-
ra a generalização do cálculo do
número de diagonais de um po-
lígono. O objetivo é fazer uma
experimentação com quadriláte-
ros, triângulos e hexágonos.
Os alunos devem perceber que
o quadrilátero sempre tem 2 dia-
gonais e que o triângulo não
tem diagonais, pois possui ape-
nas 3 vértices e, portanto, não
há como ligar dois vértices que
não sejam consecutivos. No caso
do hexágono, são 9 diagonais.
Mostre a eles que de cada um
dos vértices do hexágono ”sai”
o mesmo número de diagonais.
Peça que comparem esse núme-
ro com o número de diagonais
do pentágono.
135
Objetivo
Identificar as características
dos triângulos para classificá-
-los quanto às medidas dos
lados e quanto às medidas
dos ângulos.
Aprendendo
• Explique aos alunos que, nessa
representação dos triângulos,
os lados com medidas iguais
estão sinalizados com o mes-
mo número de tracinhos.
• Peça aos alunos que, além de
classificar os triângulos pelo
tamanho dos lados, também
os classifiquem de acordo com
as medidas dos ângulos (res-
posta: acutângulo; retângulo;
acutângulo; escaleno).
136
Atividade 2
Distribua folhas de papel sul-
fite para os alunos e faça com
eles a construção do esquadro
de papel.
Após a realização da ativida-
de, peça a eles que desenhem
outros triângulos e, da mesma
forma, registrem as medidas de
seus lados e a classificação dos
triângulos de acordo com essas
medidas.
Atividade 3
Solicite aos alunos que com-
partilhem suas descobertas para
que eles verifiquem que, para to-
dos os triângulos desenhados, o
ângulo formado foi sempre o de
meia-volta. Informe a eles que o
resultado obtido sugere que isso
sempre ocorre.
137
Objetivo
Reconhecer, entre os quadrilá-
teros, os paralelogramos e os
trapézios, e, entre os paralelo-
gramos, aqueles que recebem
nomes especiais: retângulos,
losangos e quadrados.
Aprendendo
• Comente com os alunos que
os lados paralelos, mesmo
quando prolongados, não se
cruzam.
• Desenhe no quadro de giz um
trapézio. Depois, prolongue
seus lados, como no esquema
abaixo, para que os alunos no-
tem que lados paralelos não
se cruzam e que lados não pa-
ralelos se cruzam.
ADILSON SECCO
Os paralelogramos
• A classificação dos paralelogra-
mos é apresentada de acordo
com as medidas de seus lados
e de seus ângulos.
• Observe se os alunos com-
preendem que os tracinhos Sugestão de atividade
correspondem à indicação de
lados de mesma medida.
Os quadriláteros
Organize os alunos em grupos de três. Em seguida, entregue a eles uma folha com
diferentes quadriláteros desenhados. Depois, peça ao grupo que cerque com uma
linha as figuras, conforme as instruções a seguir.
138
Atividade 2
Discuta com os alunos todas
as respostas encontradas. Note
que os agrupamentos podem ser
de acordo com o ângulo, com a
medida dos lados ou, ainda, com
relação à cor.
Atividade 3
Amplie a atividade sugerin-
do aos alunos que escolham um
polígono, mas não escrevam seu
nome. Em seguida, peça que lis-
tem informações sobre esse po-
lígono e, depois, troquem com
um colega para que cada um
adivinhe qual foi o polígono es-
colhido pelo outro.
Atividade 4
Uma das conclusões a que se
pretende chegar é a de que todo
quadrado é um retângulo, pois
tem os quatro ângulos retos e
lados paralelos dois a dois. De-
pois que os alunos fizerem a
atividade, pode-se perguntar:
“Será que todos os quadrados
são retângulos?”.
Para responder a essa pergun-
ta, basta saber que, para ser um
Os alunos devem cercar de:
retângulo, é preciso ter quatro
• vermelho as figuras que têm ângulos retos; ângulos retos e dois pares de
• azul os lados paralelos dos trapézios; lados com a mesma medida.
• amarelo cada par de lados paralelos dos paralelogramos; Portanto, todos os quadrados
• verde os quadrados; são retângulos.
• laranja os quadriláteros que não são paralelogramos nem trapézios.
139
Agindo e construindo
• Se julgar oportuno, sugira que
essa atividade seja realizada
em duplas e oriente os alunos
a manusear corretamente a
régua e o esquadro.
140
141
Objetivos
• Distinguir circunferência de
círculo.
• Compreender os conceitos
de raio e diâmetro de uma
circunferência.
Aprendendo
• É importante que os alunos
percebam a diferença entre
círculo e circunferência. Para
tanto, peça que identifiquem
objetos que lembrem círculos
ou circunferências.
142
143
Praticando
Atividade 1
Comente com os alunos que
a figura C é chamada de semi
círculo. Se julgar conveniente,
peça que pesquisem o nome das
figuras B e E. (resposta: espiral
e elipse).
Atividade 2
Pergunte aos alunos quanto
mede o raio de uma circunferên
cia cujo diâmetro é 30 cm. Eles
devem perceber que a medida
do raio é a metade da medida do
diâmetro.
Atividade 3
Nessa atividade, os alunos
podem utilizar um compasso ou
o instrumento que construíram
na seção Agindo e construindo –
Traçando circunferências.
Pergunte a eles: “Qual é a
relação do diâmetro da circun
ferência com a abertura do
compasso?”. Espera-se que per
cebam que, como a abertura do
compasso corresponde ao raio,
então, vale metade do diâmetro.
Atividade 4
Proponha aos alunos, como
tarefa para casa, que escolham
um objeto com a forma circular
e desenhem seu contorno sobre
uma folha de papel. Em seguida,
devem recortá-lo e dobrá-lo ao
meio para encontrar a medida
correspondente ao diâmetro
do círculo.
144
Aprendendo
• Com o uso cada vez mais dis-
seminado de GPS para loca-
lização e deslocamento nas
cidades, é provável que al-
guns alunos não tenham con-
tato com mapas impressos. É
importante dizer a eles que
tanto o mapa digital quanto o
impresso necessitam de leitura
e de interpretação.
• Se possível, use um mapa da
região da escola para que
os alunos possam identificar
lugares já conhecidos. Em se-
guida, promova uma discus-
são, questionando-os sobre o
mapa apresentado.
• Explore mais situações pro-
pondo atividades com o uso
de guia de ruas, planilhas ele-
trônicas e jogos, como batalha
naval.
• Após a realização das ativida
des, proponha ao professor
de Geografia uma atividade de
estudo das coordenadas geo-
gráficas, para que os alunos as
associem com o que já apren-
deram. Para isso, use apenas
as orientações Norte, Sul, Leste
e Oeste, não use as indicações
com números negativos. Po-
de-se sugerir o uso de sites e
aplicativos em que seja possí-
vel obter as coordenadas geo-
gráficas de locais pesquisados.
145
Praticando
Atividade 1
Aproveite a oportunidade para
perguntar aos alunos se eles co-
nhecem algum jogo de tabuleiro,
ou de computador ou outro tipo
que utilize uma representação si-
milar à apresentada na atividade,
ou seja, uma malha quadriculada
com as coordenadas (exemplo de
resposta: xadrez).
Atividade 2
Se possível, leve os alunos à
sala de informática ou peça a
eles que façam uma pesquisa em
casa e observem que toda plani-
lha eletrônica tem essas coorde-
nadas que indicam a posição de
cada célula.
Sugestão de atividade
Descrição de um caminho
Leve os alunos ao pátio e peça que se organizem em grupos de, no mínimo,
quatro integrantes. Cada grupo deverá escolher um integrante para ser o robô. Outro
integrante será o desenhista e marcará com um giz um caminho retangular que deverá
ser percorrido pelo robô. Os demais integrantes deverão pensar como descrever, etapa
por etapa, a trajetória que o robô deverá seguir.
146
147
Praticando
Atividade 1
Após a resolução, peça aos
alunos que formem duplas ou
trios. Depois, um dos alunos deve
escolher um ponto qualquer da
figura para que os outros indi-
quem suas coordenadas.
Atividade 2
Se considerar conveniente, or-
ganize os alunos em duplas ou
trios e distribua a eles um papel
quadriculado. Peça a um deles
que marque 2 retas numeradas
de zero a 10, que se cruzam no
zero, e depois desenhe um ca-
minho sobre as linhas da malha
saindo de um ponto de partida
até um ponto de chegada. Se de-
sejar, determine alguma regras,
por exemplo: são necessários, no
mínimo, dois giros em cada sen-
tido, direita e esquerda. Por fim,
o outro aluno da dupla deve des-
crever o caminho informando os
giros e as posições dos pontos
principais.
148
Agindo e construindo
• Para fazer essa atividade,
pode-se reproduzir a malha
quadriculada de 1 cm da pági-
na 261 ou, se houver possibi-
lidade de usar computadores
em sua escola, realizá-la com
os alunos usando o software
Super Logo 3.0. Com ele, é
possível resolver esta ati-
vidade e muitas outras. O
software está disponível em:
<http://www.nied.unicamp.
br/?q=content/super-logo-30>
(acesso em: 13 nov. 2017).
149
Objetivo
Conhecer algumas figuras que
causam ilusão de ótica.
150
Atividade 1
Se possível, faça com os alunos
uma roleta de papel para que
eles possam visualizar melhor
a situação proposta. Pode-se,
então, para ampliar a discus-
são, pedir a eles que façam ro-
letas diferentes, de modo que a
chance de sair a cor verde seja
maior, ou que a chance de sair a
cor laranja seja maior; ou outras
possibilidades de pintar a roleta
de modo que as duas cores te-
nham a mesma chance.
Atividade 2
Aproveite para conversar
com os alunos sobre a impor-
tância de, em sorteios, haver a
mesma chance para cada uma
das possibilid ades, como no
caso ilustrado.
151
Objetivo
Encontrar a média aritmética
e a amplitude de um conjunto
de dados.
152
Atividade 1
Peça aos alunos que contem
quantas diagonais há na figura
do item a (resposta: 9 diagonais).
Atividade 2
Observe se os alunos notam
que as retas AB e EC são parale-
las, assim como as retas AE e BC .
Lembre-os de que a distância en-
tre duas retas deve ser a mesma.
Atividade 3
Espera-se que os alunos dese-
nhem o quadrado, uma vez que
ele tem os quatro lados com
medidas iguais, como os losan-
gos, e os quatro ângulos tam-
bém com medidas iguais, como
os retângulos.
153
Atividade 4
Pergunte aos alunos qual é
o diâmetro de cada uma das
circunferências e auxilie-os no
manuseio do compasso (res
posta: a) 4 cm; b) 50 mm).
Atividade 5
Para ampliar a atividade, peça
aos alunos que façam, no cader-
no, um quadrilátero com lados
de medidas iguais às desses seg-
mentos.
Atividade 6
Solicite aos alunos que com-
partilhem com os colegas as des-
crições que fizeram. Eles podem
descrever o caminho percorrido
por Cristina usando a ideia de
giro 1 de giro ou a medida do
4
ângulo (90º).
154
Desafio
Nesse desafio, explore com a
turma a ideia já trabalhada na
unidade de que três giros de 90°
correspondem a três giros de um
quarto de volta. Portanto, esses
três giros correspondem a três
quartos de volta.
Alguns alunos podem perce-
ber que 3 giros de 1 de volta no
4
sentido anti-horário é o mesmo
que 1 giro de 1 de volta no sen-
4
tido horário.
155
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
156
Atividade 2
Os alunos podem representar
como partes de 8 ou escrever a
resposta usando frações equiva-
lentes: 4 5 1 e 2 5 1 .
8 2 8 4
Atividade 3
Explore as chances relativas
à cor vermelha em ambas as
roletas. Solicite aos alunos que
observem que as frações obtidas
na atividade 2 representam as
chances de obter a cor vermelha
na roleta 1 e na roleta 2.
Aproveite e pergunte: “Se fos-
se a cor verde, qual das crianças
teria mais chances de ganhar?”.
Espera-se que os alunos perce-
bam que o menino teria mais
chances, pois sua chance seria
de 2 e da menina, de 1 .
8 8
157
Objetivos
• Compreender a ideia de fra-
ção como parte de um todo
(contínuo e discreto).
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA3.
Aprendendo
• Peça aos alunos que levem
para a aula algumas receitas
de família e observem as in-
dicações de ingredientes com
o uso de frações. Sempre que
possível, pergunte a eles como
poderiam obter determinada
quantidade de ingrediente
indicada em uma receita. Por
exemplo, se em uma receita
estiverem indicados 3 de xí-
4
cara de leite, peça a eles que
discutam técnicas possíveis de
obter essa quantia.
• No exemplo das bolinhas, peça
aos alunos que representem
algumas das frações u sadas
com figuras. Proponha a eles,
por exemplo, que façam um
desenho para representar a
fração 4 . Nesse caso, espera-
9
-se que eles desenhem 9 figu-
ras iguais e pintem 4 delas.
158
Atividade 1
Nessa atividade, o conceito de
fração é construído aos poucos,
para que os alunos sintam a ne-
cessidade de usar os números na
forma de fração para represen-
tar parte do inteiro. Se conside-
rar necessário, distribua papel
quadriculado e peça a eles que
desenhem um retângulo sobre as
linhas da malha, pintem alguns
dos quadradinhos e refaçam a
atividade usando as informações
do retângulo desenhado.
Atividade 2
Após a atividade, se julgar
conveniente, escreva algumas
frações no quadro de giz e peça
aos alunos que representem es-
sas frações por meio de figuras.
Atividade 3
É importante que os alunos
analisem os três itens e obser-
vem que em todos eles os nú-
meros que faltam estão entre
os números 0 e 1, mas a divisão
varia em 5, 8 e 10 partes iguais,
respectivamente.
Se considerar conveniente,
comente com os alunos que
1 5 5 5 8 5 10.
5 8 10
159
Atividade 4
Amplie a proposta da ativi-
dade, fazendo as seguintes per-
guntas para os alunos:
• “As pessoas que não estão
usando boné correspondem
a que fração do total de pes-
soas?” resposta: 8 ;
12
• “As pessoas que estão usando
camisas azuis correspondem
a que fração do total de pes-
soas?” resposta: 7 ;
12
• “A fração encontrada no item
a corresponde à metade, mais
que a metade ou menos que a
metade do total de pessoas?
Por quê?” (resposta: menos
que a metade, pois, como
a metade de 12 é 6, a fra-
ção 6 representa a metade
12
das pessoas).
Atividade 5
Amplie a atividade pergun-
tando aos alunos: “Quantos
pedaços de pizza sobraram?”
(resposta: 1 pedaço).
Atividade 6
Aproveite a situação para per-
guntar aos alunos: “Em que fra-
160
Aprendendo
• Nesse momento, os alunos vão
retomar a leitura de frações.
É importante que percebam
que o denominador é essen-
cial na leitura das frações, e há
3 casos: quando o denomina-
dor é menor que 10, quando
denominador é maior que 10
e quando o denominador é
10, 100 ou 1 000.
• Peça a eles que representem
outras frações, como: doze
dezesseis avos resposta: 12
16
e vinte e cinco trinta e dois
avos resposta: 25 .
32
161
Praticando
Atividade 1
Proponha aos alunos que
escrevam outros números na
forma de fração para que um co-
lega escreva, no caderno, como
eles são lidos.
Atividade 2
Verifique se os alunos per-
cebem que podem desenhar
qualquer tipo de figura, des-
de que ela seja dividida em par-
tes iguais.
Após a resolução, peça aos
alunos que formem trios e com-
parem as respostas. É importante
que eles percebam a variedade
de respostas possíveis.
162
Aprendendo
• Auxilie os alunos na com-
preensão do raciocínio pro-
posto no texto, ressaltando
que, se 1 de 30 corresponde
3
2
a 10, serão o dobro de 10.
3
Praticando
Atividade 1
Peça aos alunos que registrem
a resolução do problema. Orien-
te-os, se for preciso, a descobrir
primeiro a quantos quilômetros
corresponde 1 da trilha e depois
5
a encontrar os 3 . Amplie a ati-
5
vidade perguntando: “Qual é a
fração da trilha que representa
a parte que Evandro ainda não
percorreu?” resposta: 2 .
5
163
Atividade 2
Pergunte aos alunos: “Que
fração representa a quantia
que ainda falta ser paga?” res-
posta: 2 .
7
Atividade 3
Registre no quadro de giz di-
ferentes estratégias usadas pe-
los alunos para chegar à solução.
Faça um esquema por meio de
uma representação retangular
de modo que fique claro para
os alunos que, se 3 da estrada
8
estão asfaltados, então 5 não es-
tão asfaltados. 8
Atividade 4
Reescreva a atividade no qua-
dro de giz inserindo uma nova
informação:
“Um time de futsal disputou
36 partidas em um campeonato.
Perdeu apenas 19 dessas parti-
das e empatou 1 das partidas.
6
Quantas partidas esse time ven-
ceu nesse campeonato?” (res-
posta: 26).
Atividade 5
Espera-se que os alunos per-
cebam que 1 de 60 quilogramas
3
3
de feijão e de 60 quilogramas
9
de feijão correspondem à mes-
ma quantidade de feijão: 20 kg.
Após a atividade, peça aos
alunos que calculem quantos
quilogramas de feijão não foram
utilizados (resposta: 20 kg).
Resolvendo problemas
Após a resolução de diversas atividades envolvendo frações, é natural que os alunos
tentem resolver o problema proposto com os mesmos procedimentos já utilizados. É
possível que os alunos respondam que falta 1 de litro para encher a caixa‑d’água.
4
Deve ficar claro para eles, entretanto, que a resposta não pode ser encontrada com
os dados disponíveis, pois não é conhecida a capacidade da caixa‑d’água.
Amplie a proposta, pedindo aos alunos que reescrevam o problema de modo que
ele passe a ter dados suficientes para ser resolvido; por exemplo: “Uma caixa‑d’água
com capacidade para 1 000 litros está com 3 de sua capacidade total. Quantos litros de
4
água são necessários para encher essa caixa‑d’água?” (resposta: 250 litros).
164
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão
reconhecer que há frações
que representam números
menores que o inteiro, ou-
tras que representam maio-
res que o inteiro e outras,
ainda, que representam nú-
meros naturais.
• Na primeira situação, os alu-
nos podem justificar sua res-
posta tomando a ilustração
como referência, pois nela é
possível perceber visualmen-
te que a parte que sobrou da
pizza é uma quantidade me-
nor que uma pizza inteira.
• Se achar necessário, comen-
te com eles que as frações
que representam um número
menor que o inteiro são cha-
madas de frações próprias.
• Na segunda situação, se julgar
conveniente, comente com
eles que as frações que re-
presentam um número maior
que o inteiro são chamadas de
frações impróprias.
165
Praticando
Atividade 1
Antes de os alunos registra-
rem as frações corresponden-
tes a cada item, peça-lhes que
identifiquem os itens nos quais
há frações cujo numerador é
maior que o denominador, ape-
nas observando as ilustrações.
Espera-se que indiquem os itens
b e c, nos quais as frações repre-
sentam mais do que um inteiro.
Depois, chame a atenção de-
les para o fato de que a fração
1 representa um número menor
4
que o inteiro, a fração 5 repre-
4
senta um número maior que o
inteiro e a fração 8 representa
4
um número natural (o núme-
ro 2).
Atividade 2
Nessa atividade, os alunos de-
vem classificar as frações que re-
presentam os números maiores
que 1 e as que representam os
menores que 1. Aproveite e
questione: “O que as frações 4
4
e 6 têm em comum?”. Espera-
6
-se que os alunos compreendam
que elas representam o número
1 (peça a eles que observem que,
nos dois casos, o numerador e o
denominador dessas frações são
iguais).
166
Atividade 5
Para definir a maior fração,
os alunos devem analisar se elas
representam um número maior,
menor ou igual a 1 inteiro.
167
Objetivo
Compreender o significado de
número misto.
Aprendendo
• Comente com os alunos que
os números mistos costumam
ser utilizados para representar
medidas de diâmetro de ca-
nos, medidas de comprimen-
to de parafusos ou medidas
de ingredientes usados em
uma receita.
168
Atividade 2
Verifique se os alunos per-
cebem que podem desenhar
qualquer tipo de figura, des-
de que ela seja dividida em par-
tes iguais.
Observe se eles compreendem
como escrever o número misto
em fração imprópria. Se neces-
sário, peça a eles que registrem
na forma de fração os inteiros
que compõem cada número mis-
to dado e façam a adição das
frações:
a) 4 1 5 4 1 4 1 4 1 4 1 1 5
4 4 4 4 4 4
5 17
4
b) 2 5 5 1 5 1 2 5 12
2
5 5 5 5 5
c) 3 5 1 1 1 5 7
1 2 2 2 1
2 2 2 2 2 2
Atividade 3
Pergunte aos alunos: “Se Sueli
tivesse colocado 3 1 xícaras, te-
2
ria usado farinha de trigo a mais
ou a menos? Quanto?” respos-
ta: Ela teria colocado farinha a
mais; 1 de xícara .
4
169
Objetivos
• Reconhecer e determinar
frações equivalentes.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA04.
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão re-
conhecer e determinar frações
equivalentes.
• O conceito de frações equiva-
lentes é contextualizado com
dobras e pinturas em folhas de
papel. Destaque as frações 1 ;
2
2 e 4 , representando a me-
4 8
tade da folha. Os alunos de-
vem perceber que em todas
as frações o numerador cor-
responde à metade do deno-
minador e, ainda, que elas são
equivalentes, pois, em todas,
sempre que dobrou o núme-
ro de partes iguais em que
a folha foi dividida, dobrou
também o número de partes
pintadas dessa mesma folha.
Praticando
Atividade 1
Incentive os alunos a registrar,
em suas justificativas, tanto o
fato de que as três frações são
equivalentes, pois representam a
mesma parte do inteiro, como a
observação de que as frações 1
4
2
e , por exemplo, são equiva-
8
lentes, pois o denominador da
segunda é o dobro do denomi-
nador da primeira e, da mesma
forma, seu numerador corres-
ponde ao dobro do numerador
da primeira.
170
Atividade 3
Peça aos alunos que determi-
nem mais uma fração equivalen-
te às frações de cada item. Por
exemplo, no item a podemos ter:
2 5 10 5 14
3 15 21
171
Atividade 4
Peça aos alunos que resolvam
individualmente a atividade e,
em seguida, formem duplas para
comparar as respostas e fazer os
ajustes necessários, sempre re-
fletindo sobre a estratégia que
usaram para encontrá-las. Vale
destacar que, como em cada
item o numerador (ou o deno-
minador) já está determinado,
então há apenas uma resposta.
Para ampliar, peça aos alu-
nos que encontrem uma fração
equivalente a 2 cujo numerador
3
seja 21. Espera-se que observem
que não existe resposta para a
questão, assim como não existe
nenhuma fração equivalente a
2 que tenha no numerador um
3
número ímpar.
Atividade 5
Nessa atividade, é introduzido
o conceito de fração irredutível.
Retome com os alunos o fato de
que é possível encontrar frações
equivalentes a determinada fra-
ção multiplicando ou dividindo
seu numerador e seu denomi-
nador por um mesmo número,
diferente de 0.
Espera-se que os alunos per-
cebam que, diferentemente
do que ocorre ao realizar mul-
tiplicações, não há como obter
infinitas frações equivalentes
realizando divisões. Chame a
atenção deles para o fato de que
a fração é irredutível quando seu
numerador e seu denominador
não podem ser divididos por um
mesmo número diferente de 1.
Atividade 6
Peça aos alunos que encon-
trem a fração irredutível equi-
valente às frações apresentadas
que não estão nessa forma res-
posta: 4 5 2 ; 8 5 2 ; 10 5 2 ;
6 3 12 3 15 3
2 5 1; 3 5 1 .
12 6 27 9
172
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão
comparar frações com o mes-
mo denominador, frações
com o mesmo numerador
e frações com numeradores e
denominadores diferentes.
É importante que os alunos
compreendam que as frações
comparadas devem ser refe-
rentes ao mesmo todo (ou in-
teiro).
• Mostre aos alunos que na reta
numérica também é possível
verificar que 3 , 5 e que
8 8
1 , 1.
6 3
• Comente com eles que as hor-
taliças são ricas em vitaminas,
sais minerais e fibras, impor-
tantes para proteger o orga-
nismo contra várias doenças.
• Peça aos alunos que se reúnam
com 3 colegas e pesquisem os
benefícios da agricultura or-
gânica para o meio ambien-
te. Comente com eles que um
produto orgânico é aquele
cuja produção é pautada na
preservação da biodiversi-
dade, dos ciclos naturais e
do solo. Para mais informa-
ções, acesse: <http://www.
agricultura.gov.br/assuntos/
sustentabilidade/organicos/o-
que-sao-organicos>. Acesso
em: 8 jan. 2018.
173
Praticando
Atividade 1
Amplie a atividade solicitando
aos alunos que indiquem mais
um ponto em cada reta numéri-
ca e ordenem as seis frações, da
maior para a menor, utilizando
o sinal . (maior que).
174
Atividade 4
Espera-se que os alunos recor-
ram aos procedimentos traba-
lhados e comparem cada fração
com a metade de um queijo.
Para isso, eles podem, por exem-
plo, igualar o denominador de
cada fração com o denominador
da fração 1 , obtendo frações
2
equivalentes.
Após a atividade, pergunte
aos alunos qual criança comeu
mais queijo. Espera-se que eles
percebam que não é possível
responder a essa pergunta, pois
não foi informado no enuncia-
do se o queijo definido como
inteiro em cada caso era igual
aos demais.
Atividade 5
Explique aos alunos que 1 po-
legada equivale a 2,54 cm e que
essa unidade de medida, embo-
ra tenha sido criada muito antes
do Sistema Métrico Decimal, até
hoje é usada para indicar, por
exemplo, a medida das telas de
TV e de computadores.
175
Objetivos
• Estabelecer relações entre
porcentagens e números na
forma de fração.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA06.
Aprendendo
• Nesse tópico, há a apresen-
tação de uma relação im-
portante entre as frações de
denominador 100 e a porcen-
tagem. É importante que os
alunos percebam que as duas
representações são equiva-
lentes. Espera-se que eles não
encontrem dificuldades para
compreender a relação entre
o número na forma de fra-
ção e a porcentagem na si
tuação proposta, uma vez que
tal situação recorre à metade
de 100%, e esse valor pode
ser facilmente relacionado às
frações 50 e 1 .
100 2
• Ao observar a cena, verifique
se os alunos conhecem o sím-
bolo % (leitura e significado)
ou se lembram de situações
envolvendo relações comer-
ciais ou notícias em que a
porcentagem é utilizada.
• Converse com os alunos sobre
a importância de avaliar a real
necessidade de uma compra.
Oriente-os a não comprar por
impulso, só porque a merca-
doria está com preço baixo,
pois ela pode não ter utilida-
de para eles naquele momen-
to. Além disso, converse com
eles sobre a importância de
fazer pesquisa de preços em
vários estabelecimentos para
verificar se as ofertas anuncia-
das realmente valem a pena.
176
Atividade 2
Amplie a atividade para dis-
cutir com os alunos como eles
podem calcular mentalmente
10% de qualquer quantidade.
Mostre a eles que essa prática
pode ajudá-los a fazer estimati-
vas de diferentes porcentagens.
Atividade 3
Essa atividade mostra que há
mais de um modo de encontrar
a porcentagem de um número
e incentiva os alunos a descobrir
o melhor método para cada um.
Peça a eles que apliquem o mé-
todo que preferirem para calcu-
lar 20% de 500 reais (resposta:
100 reais).
177
Objetivos
• Adicionar e subtrair núme-
ros na forma de fração com
denominadores iguais.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA07.
Aprendendo
Adição com frações
de mesmo denominador
• Na primeira situação, sugi-
ra aos alunos que indiquem
na ilustração a parte que
J oana comprou e a parte
que Valéria comprou. Para
isso, eles podem marcar, por
exemplo, a letra J em 3 peda-
ços de bolo da ilustração e a
letra V em 4 pedaços ou repro-
duzir no caderno um esquema
do bolo dividido em 8 partes
iguais e pintar com cores dife-
rentes os pedaços comprados
por Joana e Valéria.
• Evite usar antecipadamente
uma regra da adição com fra-
ções de mesmo denominador.
Deixe que os alunos perce-
bam aos poucos que é possí-
vel criar um método prático
de resolução.
• Na segunda situação, sugi-
ra aos alunos que indiquem
na ilustração a parte que
Eduardo comeu e as partes
que Renata comeu.
178
179
Praticando
Atividade 1
Peça aos alunos que repre-
sentem com uma fração a parte
de cada figura que não é azul
nem laranja resposta: a) 2 ; b) 0 ;
6 4
3 2
c) ; d) .
10 7
Atividade 2
Comente com os alunos que,
no modo de resolução de Ma-
teus, foi utilizada a ideia de que
a subtração é a operação inversa
da adição, considerando o quan-
to falta para se chegar ao inteiro.
Vale destacar que essa resolução
é muito usada com números na-
turais e é válida para os núme-
ros racionais na forma decimal.
Se julgar necessário, apresente
exemplos parecidos com números
naturais para que essa ideia fique
mais clara para os alunos.
180
Atividade 4
No item b é importante veri-
ficar se os alunos estão utilizan-
do a ideia de fração equivalente
em uma situação-problema, sem
que seja necessário falar direta-
mente do assunto, pois em ne-
nhum momento é perguntado
se 2 é equivalente a 1 , mas os
6 3
alunos devem fazer tal relação.
Se julgar conveniente, peça a
eles que encontrem outras fra-
ções equivalentes a 1 que sejam
3
diferentes de 2 .
6
Atividade 5
Oriente os alunos a resolver
no caderno o problema elabo-
rado pelo colega.
Amplie a atividade pergun-
tando: “Supondo que no álbum
há espaço para 168 figurinhas,
quantas ele já colou? Quantas fi-
gurinhas faltam ser coladas?” (as
respostas vão depender do pro-
blema inventado pelos alunos).
181
Objetivos
• Adicionar e subtrair núme-
ros na forma de fração com
denominadores diferentes.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA07.
Aprendendo
Adição com frações
de denominadores diferentes
• É importante chamar a aten-
ção dos alunos para o fato de
que, se continuássemos escre-
vendo a sequência de frações
equivalentes, encontraríamos
outros pares de frações de
mesmo denominador que po-
deriam ser usados na adição.
182
183
Praticando
Atividades 1 e 2
Nos dois problemas, os alunos
deverão fazer uma adição com
frações de denominadores dife-
rentes. Incentive-os a estimar a
resposta antes de fazer os cálcu-
los. De modo geral, é mais tra-
balhoso estimar resultados de
operações envolvendo números
racionais do que números natu-
rais, mas algumas reflexões são
importantes, principalmente a
comparação com a metade e
com o inteiro.
Atividades 3 e 5
Após a realização da atividade 3
por meio dos cálculos 7 2 6 ,
8 7
faça com os alunos uma repre-
sentação no quadro de giz das
frações 7 e 6 para que eles per-
8 7
cebam que a diferença entre as
duas frações é muito pequena;
logo, 1 é uma resposta que faz
56
sentido, pois é um número mui-
to próximo de zero.
Uma discussão similar pode
ser feita com os alunos sobre a si-
tuação proposta na atividade 5.
Atividade 4
Se considerar conveniente,
discuta com os alunos o seguinte
trecho do enunciado: “... percor-
reu mais 2 da distância total”.
5
Comente com eles que, nesse
caso, a resolução pode ser fei-
ta por uma adição das frações
dadas, porque as duas se refe-
rem ao mesmo inteiro, ou seja,
à distância total. Diga a eles que
isso seria diferente caso a frase
Atividade 6
fosse: “... percorreu mais 2 da
5 Peça aos alunos que confiram os resultados utilizando a operação inversa. Por
distância que faltava”. Não é
exemplo, no item a, se 2 1 1 5 7 , então: 7 2 1 5 2 ou 7 2 2 5 1
necessário resolver essa versão 3 2 6 6 2 3 6 3 2
do problema; apenas fazer com
que os alunos percebam que,
nesse caso, encontrariam resul-
tados diferentes.
184
Atividades 8 e 10
É fundamental que os alunos
percebam que a comparação
deve ser feita com o inteiro, ou
seja, após a adição das frações
dadas, deverão subtrair essa
nova fração da fração que re-
presenta o inteiro.
Atividade 9
Após a atividade, peça aos
alunos que somem as frações
correspondentes aos participan-
tes ingleses, franceses e espa
nhóis para verificar se obtêm
resultado 1.
Resolvendo problemas
Espera-se que, ao ler esse
problema, os alunos notem que
nem todas as informações dispo-
níveis no enunciado são neces-
sárias para resolvê‑lo. Se julgar
pertinente, peça a eles que iden-
tifiquem as informações que
aparecem em excesso e reescre-
vam o problema de modo que
em seu enunciado haja apenas
as informações necessárias para
a sua resolução.
O trabalho com problemas
desse tipo contribui para que os
alunos rompam com a crença de
que um problema não pode per-
mitir dúvidas e de que todos os
dados fornecidos são necessários
para sua resolução.
Além disso, evidencia aos
alunos a importância de inter-
pretar e selecionar dados rele-
vantes para a resolução de um
problema.
185
Objetivos
• Multiplicar números na for-
ma de fração.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA08.
Aprendendo
• Espera-se que os alunos per-
cebam que multiplicar uma
fração por um número natu-
ral é o mesmo que adicioná-la
tantas vezes quanto o número
natural considerado.
Praticando
Atividade 1
Para que a multiplicação de
um número natural por uma
fração faça sentido, os alu-
nos devem realizar atividades
com apoio em representações
para que possam observar al-
guns padrões.
Amplie a atividade pedindo
a eles que representem a parte
que não está pintada de marrom
respostas: 1 ; 4 ; 2 ; 2 .
4 8 9 5
Sugestão de jogo
Enigma das frações
Nesse jogo, um feiticeiro ataca a vila dos gnomos, e, para libertar os amigos, o
jogador precisa responder a enigmas (que envolvem leitura, comparação e operações
com frações) e completar uma ponte (com diversas partes, representadas por
frações).
Disponível em: <https://novaescola.org.br/arquivo/jogos/enigma-fracoes/>
Acesso em: 13 dez. 2017.
186
Atividade 3
Após a resolução, retome o
enunciado e mostre aos alunos
que em nenhum momento foi
indicada a medida desse percur-
so, apenas as frações. Amplie a
atividade supondo que o per-
curso total tenha 600 metros
e pergunte: “Quanto Emílio
já percorreu e quantos metros
faltam para ele concluir o per-
curso?” (resposta: 480 metros;
120 metros).
Atividade 4
É importante que os alunos
percebam que 1 de 4 pode ser
3
obtido resolvendo a multiplica-
ção 1 # 4.
3
187
Objetivos
• Dividir uma fração por um
número natural.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA08.
Aprendendo
• Na mesma linha de trabalho
da multiplicação, a divisão de
uma fração por um número
natural será feita com base
nas representações gráficas
para que os alunos notem
padrões.
188
Atividade 3
Se necessário, peça aos alunos
que reproduzam a goiabada no
caderno e façam as divisões. De-
pois de dividirem a goiabada em
5 partes, devem dividir cada uma
das partes em 3 pedaços. A re-
presentação do desenho os au-
xiliará na compreensão.
189
Objetivo
Organizar e interpretar dados
em gráficos de setores.
Atividade 1
Na unidade 8 do livro do
4 o ano, os alunos estudaram
como organizar dados em grá-
ficos de setores cujas partes (se-
tores) correspondem à metade e
à quarta parte do círculo todo.
Se julgar conveniente, retome
esse conteúdo com os alunos.
Comente com eles que os
gráficos de setores permitem a
comparação entre suas partes e
favorecem a comparação entre
essas partes e o todo.
Peça aos alunos que expli-
quem oralmente como fize-
ram para completar o gráfico.
Espera-se que eles percebam
que, quanto menor o setor do
gráfico, menor é o número que
ele representa.
Amplie a proposta dessa ati-
vidade pedindo aos alunos que
encontrem a porcentagem das
vendas correspondentes às cal-
ças e às saias. Peça também a
eles que, com base no gráfico,
inventem questões e, depois, as
troquem com as elaboradas por
um colega para respondê-las.
190
Atividade 3
Espera-se que os alunos façam
uma leitura visual do gráfico de
setores para que possam identifi-
car as porcentagens relacionadas
às divisões realizadas no círculo.
Caso eles tenham dificuldade,
peça-lhes que suponham que
uma das cidades tem 100 habi-
tantes, e a outra, 200 habitantes.
191
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade.
Atividade 1
Espera-se que os alunos per-
cebam a necessidade de usar a
mesma unidade de medida no
numerador e no denominador
para escrever as frações. Assim,
no item a, por exemplo, devem
considerar que 1 semana tem
7 dias e escrever 5 .
7
Atividade 2
Espera-se que os alunos lem-
brem-se de que 1 hora corres-
ponde a 60 minutos e calculem
1 de 60.
5
Atividade 3
Os alunos devem identificar,
entre as frações aparentes, as
que representam os números 1,
2 ou 3. Após a atividade, peça a
eles que escrevam outras frações
que também representem os nú-
meros 1, 2 e 3.
Atividade 4
Espera-se que os alunos se
atentem ao fato de que cada
unidade da reta numérica foi di-
vidida em 4 partes iguais. Além
disso, é importante notar que o
ponto A está entre 1 e 2, o pon-
to B entre 2 e 3 e o ponto C entre
3 e 4.
Atividade 5
Incentive os alunos a fazer esquemas para representar as três xícaras e meia de açú-
car. Espera-se que observem que devem adicionar as partes inteiras relativas às xícaras
de açúcar e, em seguida, as duas metades de xícara do mesmo ingrediente. Assim:
3 1 1 3 1 5 3 1 3 1 1 1 1 5 6 1 1 5 7
2 2 2 2
Depois, peça a eles que deem outros exemplos de números mistos que, quando cal-
culamos o seu dobro, encontramos um número inteiro. Espera-se que eles percebam
que todas aqueles que têm 1 serão assim, já que ao adicionar duas metades obtemos
2
1 inteiro.
192
Atividade 7
Incentive os alunos a empre-
gar estratégias pessoais para
resolver essa situação. Após res-
ponderem à atividade, pergun-
te qual fração corresponde à
quantidade de carne que César
comprou a mais que Júlio res-
posta: 1 .
20
Atividade 8
No item b, os alunos podem
encontrar as frações corres
pondentes a cada representação
e, depois, obter a porcentagem
considerando que cada inteiro
corresponde a 100%. Por exem-
plo, a primeira figura foi dividida
em 4 partes. Então, cada parte
vale 25% (100% $ 4 5 25%).
Como foram coloridas 2 partes,
teremos 50%. Reforce aos alu-
nos a ideia de que metade de
um inteiro corresponde a 50%
desse inteiro.
Atividade 9
Após a resolução da ativida-
de, é interessante retomar com
os alunos a ideia de que, ao ler
o enunciado, podemos concluir
que cada parcela corresponde a
25% do valor total, pois a en-
trada equivale a 1 de 4 parce-
las, restando 3 parcelas iguais
a essa, concluindo assim que o
valor de cada parcela é igual
ao valor de entrada.
193
Atividade 10
Antes de os alunos resolverem
a questão, peça a eles que leiam
o enunciado e indiquem, entre
as frações a seguir, a que mais
se aproxima do resultado: 30 ,
77
40 ou 70.
77 77
Espera-se que os alunos ob-
servem que, nessa ordem, as
frações são: menor que a meta-
de, próxima à metade e próxima
a 1. O problema indica que mais
da metade foi feita à tarde 5 é
7
mais que metade ; então, o total
será mais próximo do inteiro do
que a da metade. Logo, pode-se
concluir que a aproximação mais
razoável é 70.
77
Atividade 11
Após a resolução da atividade,
peça aos alunos que encontrem
a fração equivalente irredutível
para cada item, quando houver
respostas: b) 2 ; c) 1 ; d) 1 .
3 4 2
Atividade 12
Para ampliar a atividade, su-
gira aos alunos que encontrem
a distância que Isabela e seu
pai já andaram no caso de a tri-
lha ter 1 200 metros (resposta:
600 metros).
Atividade 13
Verifique se os alunos estão
calculando adequadamente a
adição e a subtração quando as
frações possuem denominado-
res diferentes. Após a atividade,
peça a eles que confirmem o re-
sultado utilizando a operação
inversa.
194
Atividade 16
Após a atividade, pergunte aos
alunos que fração representa a
quinta parte da metade de uma
barra de chocolate para que eles
percebam que tanto faz calcular
a metade da quinta parte de um
inteiro ou a quinta parte da me-
tade de um inteiro.
Atividade 17
Amplie a atividade pergun-
tando aos alunos quanto Liana
comeria por dia se comesse o
bolo na metade dos dias que ela
pretendia resposta: 7 .
16
Atividade 18
Para finalizar, desafie os alu-
nos a fazer a mesma atividade
oralmente mudando apenas
o número 60 do enunciado
para 120. Espera-se que perce-
bam que, nesse caso, se o todo
for o dobro, a resposta final será
o dobro também, ou seja, 18 kg.
Desafio
Espera-se que os alunos per-
cebam que é necessário encon-
trar a fração correspondente às
laranjeiras e associar essa fração
do total de árvores à quantidade
de laranjeiras (220). A partir daí,
precisam determinar uma estra-
tégia para chegar à resposta.
195
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
196
Atividade 2
Peça aos alunos que façam
uma estimativa do perímetro
da lavanderia. Espera-se que
eles respondam algo por volta
de 8 metros.
TEXTO DE APROFUNDAMENTO
Cálculo com decimais e frações
COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática: conteúdos
essenciais para o ensino fundamental de 1a a 4a série. São Paulo:
Ática, 2002. p. 100-103.
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
197
Objetivos
• Recordar a ideia de décimos,
centésimos e milésimos.
• Favorecer o desenvolvimen
to da seguinte habilida
de apresentada na BNCC:
EF05MA02.
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos devem
recordar como identificar, ler
e representar décimos, cen
tésimos e milésimos de um
todo (ou de uma unidade) na
forma decimal e na forma de
fração. É importante chamar
a atenção deles para as dife
rentes maneiras de represen
tar um mesmo número.
Décimos
• Explique que a décima parte
da unidade pode ser repre
sentada tanto por uma escrita
fracionária como por uma es
crita decimal. Assim, 1 5 0,1.
10
• Verifique se eles percebem
que para compor o número
1, por exemplo, precisamos
de 10 décimos, e essa situação
pode ser representada tanto
pela escrita fracionária quan
to pela escrita decimal:
1 5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10 10 10 10 10
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ou
10 10 10 10 10
1 5 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1
1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1
Centésimos
• Verifique se os alunos conse
guem relacionar a escrita da
décima parte com a e scrita
da centésima parte, con
cluindo que 1 5 0,01. Milésimos
100
• Pergunte aos alunos quantos • Deixe que os alunos concluam como relacionar a escrita fracionária da milésima
centésimos são necessários parte da unidade com sua representação decimal: 1 5 0,001
para compor o número 1 e 1 000
quantos décimos e centésimos • Pergunte aos alunos quantos milésimos são necessários para compor os números
são necessários para compor o 1, 2 e 3 (respostas: 1 000, 2 000 e 3 000, respectivamente).
número 2 (respostas: para
o número 1: 100 centésimos;
para o número 2: 20 décimos
e 200 centésimos).
198
199
Objetivo
Recordar a ideia de décimos,
centésimos e milésimos.
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos verão
exemplos que sugerem que
um número na forma decimal
não tem seu valor alterado
quando retiramos ou coloca-
mos zeros à direita do último
algarismo dele.
• Após a atividade proposta
com o uso da calculadora,
peça aos alunos que repitam
mais vezes o procedimento in-
dicado, incluindo mais zeros
à direita de 0,600, e escrevam
o que os resultados obtidos
sugerem. Espera-se que eles
percebam que os resultados
sugerem que, ao colocar zeros
à direita do último algarismo
de 0,6, o número não se altera,
ou seja, 0,6 5 0,60 5 0,600 5
5 0,6000 5 0,60000 5 ...
Praticando
Essa atividade pode ser pro-
posta oralmente para que os
alunos tenham oportunidade
de expor suas ideias sobre as
relações entre décimos, milési-
mos e centésimos. Aproveite a
discussão para perguntar se eles
já passaram por alguma situação
em que as palavras décimos, cen-
tésimos ou milésimos foram uti-
lizadas.
200
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão re-
cordar números na forma de-
cimal em que a parte decimal
é composta de três algaris-
mos: o da ordem dos décimos,
o da ordem dos centésimos e
o da ordem dos milésimos.
• Lembre aos alunos que na re-
presentação dos números na
forma decimal a vírgula se-
para a parte inteira da parte
decimal.
201
Praticando
Atividade 1
Para conhecer mais sobre a
ginástica rítmica, peça aos alu-
nos que acessem <https://www.
cob.org.br/pt/Esportes/ginastica-
ritmica>. Acesso em: 28 dez. 2017.
Atividade 2
Como ampliação da ativida-
de, peça aos alunos que repre-
sentem cada um dos números
na forma de fração. Sugira que
utilizem uma régua para anali-
sarem as divisões presentes nesse
instrumento de medida.
202
Atividade 4
Antes de realizar essa ativida-
de, pergunte aos alunos: “Quan-
tas moedas de 1 centavo são
necessárias para formar 1 real?
Que fração do real representa a
moeda de 1 centavo?” respostas:
100 moedas; 1 .
100
Explore a relação entre a
moeda de 25 centavos e a de
1 real. Pergunte a eles se pode-
mos afirmar que 25 centavos cor-
respondem a 1 de 1 real.
4
Atividade 5
Se achar necessário, peça aos
alunos que representem esses nú-
meros em um quadro de ordens.
Atividade 6
Após a atividade, peça aos
alunos que estimem o valor da
letra B nos itens a e b. Espera-
-se que eles digam um número
entre: a) 3 e 3,1; b) 2,75 e 2,80.
203
Atividade 7
Espera-se que os alunos di-
vidam uma unidade por 5
(1 $ 5 5 0,2) para determinar
os números que faltam.
Atividade 8
Aproveite a atividade para
explorar a ideia de fração como
representação do quociente en-
tre dois números. Peça que es-
crevam na forma de fração cada
resultado encontrado na calcu-
ladora. Por exemplo: 0,3 5 3 ;
10
0,08 5 8 , e assim por diante.
100
Em seguida, proponha-lhes
que encontrem, usando a cal-
culadora, a representação deci-
mal de algumas frações, como:
2 ; 3 ; 4 ; 5 (respostas: 0,4; 0,75;
5 4 16 2
0,25; 2,5).
Resolvendo problemas
Discuta todas as possibilida-
des encontradas pelos alunos.
Alguns questionamentos de-
vem surgir em relação aos zeros
do número, antecipando, dessa
forma, o próximo conteúdo, que
trata da comparação de núme-
ros escritos na forma decimal.
Assim, pergunte a eles se o
número 70,10 é maior, menor
ou igual a 70,1. Espera-se que
percebam que, como 1 décimo
é igual a 10 centésimos, esses nú-
meros são iguais. Explique a eles
que, observando essa relação, o
número 70,10 pode ser escrito,
também, como 70,100; 70,1 000,
e assim por diante.
204
Aprendendo
• Nesse tópico, os alunos vão
comparar números na forma
decimal até a ordem dos cen
tésimos. Antes de prosseguir
com a resolução do proble
ma, permita aos alunos que
apresentem suas hipóteses e
discuta cada uma delas.
• Discuta com os alunos o signi
ficado do algarismo 9 no nú
mero 41,9. Espera-se que eles
percebam que 9 décimos, nes
se caso, correspondem a 9 dé
cimos de 1 kg, isto é, 9 décimos
de 1 000 g, que correspondem
a 900 g. Faça o mesmo para o
algarismo 7 do número 41,7.
Praticando
Atividade 1
Para ampliar a atividade, peça
aos alunos que estimem quan
tos centímetros Rui é maior que
Rute. Espera-se que eles digam
alguma medida menor que 1
metro.
Atividade 2
Se julgar necessário, peça aos
alunos que representem os nú
meros na forma decimal em uma
reta numérica para depois iden
tificar o maior ou o menor deles.
Atividade 3
É importante que os alunos percebam que 4,300 5 4,30. Peça a eles que represen
tem os números de todos os itens em ordem crescente, usando o sinal , (menor que)
(resposta: 2,39 , 2,93 , 4,30 , 10,078 , 10,101).
205
Atividade 4
Espera-se que os alunos ob-
servem que basta a comparação
da parte inteira dos números.
Para ampliar a atividade, peça
a eles que apresentem outros
exemplos de pares de números
em que basta comparar a parte
inteira para descobrir qual é o
maior número.
Atividade 5
Para finalizar a atividade, peça
aos alunos que comparem cada
par de números representado
usando o sinal , (menor que).
206
Aprendendo
• Destaque para os alunos o
fato de que, no cálculo com
o algoritmo usual, Isabela
colocou “vírgula embaixo de
vírgula” para adicionar centé-
simos a centésimos, décimos
a décimos e unidades a uni-
dades.
207
208
Atividade 2
Recorde os alunos que 1 quilo-
grama equivale a 1 000 gramas.
Depois que eles responderem
à atividade, pergunte qual preci-
saria ser a massa da uva para que
as duas frutas, juntas, tivessem
massa de 1 kg (resposta: 0,43 kg
ou 430 g).
209
Atividade 3
Nessa atividade, chame a
atenção dos alunos para os va-
lores inteiros de cada um dos
números. Espera-se que eles ob-
servem que, considerando ape-
nas as unidades desses números,
o resultado não seria um núme-
ro da ordem das centenas.
Atividade 4
Compartilhe as estratégias
usadas pelos alunos e valide-
-as ou não. Sugerimos reproduzir
com eles a situação apresentada,
estimulando-os a desenvolver os
conceitos matemáticos, o res-
peito à diversidade e o acompa-
nhamento do desenvolvimento
físico.
Atividade 5
Antes de responderem à ativi-
dade, peça aos alunos que façam
uma estimativa do valor que Luí-
sa recebeu de troco.
Para ampliar a discussão, ex-
plique aos alunos que o valor da
conta de energia elétrica é cal-
culado com base no consumo de
1 mês e que os aparelhos eletro-
-eletrônicos trazem informações
sobre o consumo de energia no
período de 1 hora (a unidade de
medida usada nessa indicação é
quilowatt‑hora (kWh)). Sugira a
eles que pesquisem a potência
de cada eletrodoméstico que
têm em casa e façam uma esti-
mativa de consumo mensal com
base no tempo de uso de cada
um deles.
Aproveite o momento para
discutir com os alunos sobre
economia de energia elétrica.
Sugerimos a produção de um
painel com dicas de economia e
a organização de uma campa-
nha de conscientização para a
comunidade escolar.
210
Atividade 7
Se julgar necessário, no
item b, diga aos alunos que o
problema deve ser sobre uma si-
tuação que envolva a compra de
dois produtos que serão pagos
com uma cédula de 100 reais.
Resolvendo problemas
Em algumas regiões do Brasil
a palavra “quitanda” é empre-
gada para designar um estabe-
lecimento onde são vendidas
hortaliças, frutas, ovos etc.,
como sinônimo de “mercearia”.
Observe se os alunos identificam
os produtos comprados (alface,
repolho, tomate e banana).
Esse é um problema com várias
possibilidades de resposta, pois,
como o troco que Joaquim deve
receber é de R$ 1,80, há várias
opções de compor esse valor em
moedas. Uma opção seria rece-
ber o valor em 8 moedas, sendo
4 de 25 centavos, 1 de 50 centa-
vos e 3 de 10 centavos. Peça aos
alunos que escrevam no quadro
de giz as possibilidades que en-
contraram.
211
Objetivos
• Multiplicar um número na-
tural por um número na for-
ma decimal por meio de
diferentes estratégias.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA08.
Aprendendo
• Depois que os alunos com-
preenderem as duas formas
utilizadas para encontrar a
distância percorrida pelo car-
rinho vermelho, peça a eles
que determinem a distância
total percorrida pelo carrinho
azul, supondo que ele percor-
ra 9 voltas (resposta: 32,4 m).
212
Atividade 1
Se julgar adequado, leve para
a sala de aula algumas notas
fiscais que tenham a mesma es-
trutura do quadro apresentado
nessa atividade. Ainda, se for
possível, use uma planilha ele-
trônica para que os alunos fa-
çam simulações com diferentes
produtos, preços e quantidades.
213
Atividade 2
Amplie a atividade pergun-
tando aos alunos: “E se cada
pacote de feijão tivesse 0,25 kg,
quantos quilogramas Pedro teria
comprado?” (resposta: 2 kg).
Atividade 3
Para ampliar a atividade, peça
aos alunos que procurem algu-
ma receita em que a quantidade
de algum(ns) ingrediente(s) seja
expressa em números decimais e
façam uma nova versão dessa re-
ceita usando, por exemplo, o do-
bro ou o triplo dos ingredientes.
Atividades 4 e 5
Peça aos alunos que reescre-
vam os enunciados alterando os
números inteiros e, depois, resol
vam os problemas novamente.
Atividade 6
É importante que os alunos
identifiquem o que aconteceu
no processo de cálculo, não ape-
nas a resposta final.
Atividade 7
Aproveite a atividade para
conversar com os alunos sobre a
importância de se exercitar em
qualquer idade.
Atividade 8
Antes de realizar a atividade,
pergunte aos alunos: “O gas-
to será maior ou menor que
R$ 35,00?”. Peça-lhes que expli-
quem o porquê e, depois, façam
o cálculo exato.
Espera-se que percebam que,
arredondar o valor do sanduíche
para R$ 3,00 e o do suco para
R$ 5,00, obterão o total igual
a R$ 35,00. Como os dois valo-
res foram arredondados “para Resolvendo problemas
cima”, o valor exato será menor Nesse problema, os alunos devem perceber que faltam informações para responder
que R$ 35,00. à pergunta. Amplie a proposta desse boxe e peça aos alunos que reescrevam o proble-
ma de modo que este passe a ter dados suficientes para ser resolvido. Por exemplo, se
Selma tivesse apenas um talão e vendesse todos os bilhetes, teria arrecadado 24 reais;
se vendesse 8 bilhetes, arrecadaria 19 reais e 20 centavos, e assim por diante.
214
Aprendendo
• Explique aos alunos, de for
ma sintética, que a expressão
“gestão logística” se refere ao
planejamento e ao gerencia
mento de processos relacio
nados à prestação de serviços,
como o de transporte, o de
armazenagem de produtos,
o de gestão de estoques etc.
• Explique o significado do ter
mo “palete”: estrutura, ge
ralmente de madeira, sobre a
qual se empilham volumes.
• É importante que os alunos
percebam que ao multiplicar
um número por 10, 100 ou
1 000, seu valor aumenta em
10, 100 ou 1 000 vezes, respecti
vamente. Para isso, peça a eles
que observem o valor da parte
inteira de cada um dos núme
ros, antes e depois da multipli
cação. Por exemplo, no número
5,80 a parte inteira corresponde
a 5 unidades e, depois de mul
tiplicada por 10, passa a valer
5 dezenas, ou seja, 50 unidades.
• Antes do questionamento fi
nal, peça aos alunos que uti
lizem uma calculadora para
multiplicar alguns números na
forma decimal por 10, 100 ou
1 000 para que aos poucos pos
sam perceber que os resulta
dos obtidos sugerem que, ao
Praticando
multiplicar um número por 10,
Atividade 1 o resultado é igual a esse nú
Sugira aos alunos que estimem os resultados analisando se o produto será um nú mero com a vírgula deslocada
mero da ordem das dezenas, das centenas ou dos milhares. 1 casa para a direita; ao mul
tiplicar um número por 100,
o resultado é igual a esse
número com a vírgula des
locada 2 casas para a direita;
e, ao multiplicar um número
por 1 000, a vírgula é desloca
da 3 casas para a direita.
215
Atividade 2
Destaque, mais uma vez, o
fato de que o valor final deve ser
superior a 8,65 e alerte os alu-
nos de que colocar a vírgula no
lugar errado não é um “simples
erro”, como parece. Nesse caso,
proponha a eles a seguinte refle-
xão: “Se Letícia pagasse R$ 86,25
no lugar de R$ 865,00, como se
sentiria o vendedor? Qual seria
seu prejuízo?”. Espera-se que os
alunos percebam que há muita
diferença entre os valores; ape-
nas pela mudança de posição da
vírgula, o número ficou um déci-
mo do que deveria ser.
Atividade 3
Verifique se os alunos com-
preendem que devem multi-
plicar o número por 1 000 para
converter toneladas em quilo-
gramas, pois 1 tonelada equivale
a 1 000 quilogramas.
Atividade 4
Verifique se os alunos com-
preendem que, no saco de moe-
das A, o valor encontrado, 0,1,
corresponde a 10 centavos. Caso
não tenham essa compreensão,
lembre-os de que 0,1 (1 décimo)
é o mesmo que 0,10 (dez centési-
mos) e, no caso do nosso sistema
monetário, 1 décimo de 1 real
corresponde a 10 centavos.
Atividade 5
Se necessário, relembre os
alunos de que 1 km correspon-
de a 1 000 m, 1 kg corresponde
a 1 000 g e 1 m corresponde a
100 cm. Questione os alunos so-
bre a unidade de medida mais
adequada para indicar a distân-
cia que o martelo percorreu:
metro ou quilômetro? Espera-se Atividade 6
que eles escolham o metro. Incentive os alunos a buscar conhecimentos que já possuem sobre porcentagem
para resolver o problema. Eles já devem saber, por exemplo, que 25% 5 25 5 1 , e
100 4
usar esse conhecimento para inferir que, se 25% é a quarta parte de 100, então 25%
de 100 reais equivalem a 25 reais. Peça a eles, em seguida, que encontrem a quantia
paga pelo produto (resposta: R$ 75,00).
216
Aprendendo
• Chame a atenção dos alunos,
na divisão de 9 por 4, para o
fato de que o resto 1 foi trans-
formado em 10 décimos, pois
não podemos dividir uma uni-
dade por 4. Assim, ao dividir
10 décimos por 4 obtém-se
2 décimos e, por isso, é ne-
cessário inserir uma vírgula
no quociente para posicio-
nar adequadamente o va-
lor obtido.
217
218
219
Praticando
Atividade 1
Nessa atividade, verifique
se os alunos compreenderam
o algoritmo da divisão. Caso
seja necessário, proponha ou-
tras divisões.
Atividade 2
Sugira aos alunos que façam,
antes do cálculo, uma estimativa
para determinar entre quais nú-
meros naturais o resultado deve
estar. Por exemplo, arredon-
dando 689,85 para 600 e 700,
conclui-se que 689,85 $ 5 deve
estar entre os números naturais
120 e 140.
Atividade 3
Solicite aos alunos que, ao
encontrar a resposta, façam
27,5 # 2 ou 27,5 1 27,5 para ve-
rificar se encontram 55.
Atividade 4
Para ampliar a discussão,
proponha a seguinte situação
aos alunos: “Uma pessoa não
conhece os procedimentos de
divisão envolvendo números ra-
cionais na forma decimal, mas
sabe resolver divisões com nú-
meros naturais. Como ela pode
concluir que essa divisão não
está correta?”. Espera-se que
os alunos digam que dividir um
número um pouco maior que
4 (4,52) por 4 deve resultar em
um número próximo de 1, e não
em um número maior que 11,
como está descrito.
Resolvendo problemas
Espera-se que, ao ler esse
problema, os alunos notem que
Depois, proponha questionamentos para que os alunos reflitam sobre as informações
nem todas as informações dispo- do problema. Exemplos:
níveis no enunciado são neces-
sárias para resolvê-lo. Se julgar - “Se fossem no total 5 amigos, cada um pagaria mais ou menos que R$ 9,10?” (res-
pertinente, peça a eles que posta: menos).
identifiquem as informações - “Se eles caminhassem 5 km no parque, cada um pagaria mais ou menos que R$ 9,10?”
que aparecem em excesso e es- (espera-se que respondam que não mudaria nada).
crevam outro problema em que - “Se o total gasto fosse R$ 66,00, cada um pagaria mais ou menos do que R$ 9,10?“
esses dados serão necessários. (resposta: mais).
220
Aprendendo
• As situações apresentadas
favorecem a compreensão
de que na divisão ocorre o
contrário do que acontece na
multiplicação por 10, 100 ou
1 000, ou seja, os números,
quando divididos por 10, 100
ou 1 000, terão quocientes,
respectivamente, 10, 100 ou
1 000 vezes menores.
Espera‑se que os alunos perce‑
bam que os resultados obtidos
sugerem que, ao dividir um
número por 10, o resultado
é igual a esse número com a
vírgula deslocada 1 casa para
a esquerda; ao dividir um nú‑
mero por 100, o resultado é
igual a esse número com a
vírgula deslocada 2 casas para
a esquerda; e, ao dividir por
1 000, a vírgula é deslocada
3 casas para a esquerda.
Praticando
Atividades 1 e 2
Após resolverem as ativida‑
des, pergunte aos alunos:
- “Se com 540 reais Vanes‑
sa comprou 100 lapiseiras
iguais , quanto custou cada
uma?” (resposta: R$ 5,40).
- “Se comprar 1 000 c de água
mineral, Hélio vai gastar
R$ 1 400,00. Quanto ele vai
gastar se comprar 125 c de
água mineral?” (resposta:
R$ 175,00).
Espera-se que os alunos per‑
cebam que os resultados conti‑
nuarão os mesmos.
221
Objetivo
Calcular porcentagem en-
volvendo números na forma
decimal.
Aprendendo
• Na situação proposta, espera-
-se que os alunos já saibam
fazer o cálculo da divisão
937 $ 100 mentalmente, pela
compreensão de que, caso o
número dividido por 100 fosse
900, o resultado seria 9; como
o valor é 937, então o resulta-
do será 9,37.
• Procure fazê-los perceber,
também, que esse é um recur-
so útil para o cálculo de por-
centagens. Proponha outros
cálculos e solicite a eles que
registrem o procedimento a
fim de que percebam a regu-
laridade existente. Exemplos:
• Calcular 12% de 369
1% de 369 5 369 $ 100 5
5 3,69
12% de 369 5 3,69 # 12 5
5 44,28
• Calcular 20% de 1 864
1% de 1 864 5 1 864 $ 100 5
5 18,64
20% de 1 864 5 18,64 # 20 5
5 372,8
Praticando
Atividade 1
É importante que os alunos
observem que, na calculadora,
para usar a tecla %, é preciso
digitar primeiro o valor total e,
depois, multiplicá-lo pelo per-
centual.
222
Atividade 3
Amplie a atividade sugerindo:
“Se o desconto fosse de 3 reais,
qual seria a porcentagem refe-
rente a esse desconto? E qual
seria o preço do caderno?”
(respostas: o desconto seria de
30% e o valor do caderno seria
R$ 7,00).
Atividade 4
Explore a atividade solicitan-
do aos alunos que expliquem o
procedimento que usaram para
encontrar a porcentagem de alu-
nos que prefere voleibol e a por-
centagem que prefere futebol.
Espera-se que expliquem que
os 20 alunos que preferem fu-
tebol correspondem à metade
da classe, ou seja, 50%. Os que
preferem voleibol correspondem
à quarta parte da classe; portan-
to, 25%.
223
Objetivos
• Introduzir o conceito de
probabilidade.
• Calcular a probabilidade de
determinado evento ocorrer.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA23.
Atividade 1
Espera-se que os alunos utili-
zem as ideias que já construíram
sobre chance (chance maior ou
menor de acontecer) e associem
a probabilidade a um número
que será sempre igual ou me-
nor que 1 e também igual ou
maior que zero. É importante
que eles percebam que, quanto
menor for a chance, mais próxi-
ma de zero será a probabilidade;
quanto maior for a chance, mais
próxima de 1 será a probabili-
dade.
224
225
Objetivo
Compreender que no lança-
mento de dois dados há somas
com mais chance de ocorrer
que outras.
226
227
Objetivo
Retomar os conteúdos traba-
lhados ao longo da unidade.
Atividades 1 e 2
Amplie essas atividades pedin-
do aos alunos que representem
os números na forma de fração
respostas: 1. a) 7 ; b) 22 ; c) 18 ;
10 100 100
d) 35 2
; e) ; f) 40 ; 2. a) 17 ;
1 000 10 1 000 100
b) 32 ; c) 65 ; d) 54 .
100 100 100
Atividade 3
Caso os alunos tenham dificul-
dade de comparar os dois núme-
ros, sugira a eles que comparem
apenas a parte decimal, já que
a parte inteira é igual. Assim,
devem notar que 1 centésimo é
maior que 1 milésimo.
Peça aos alunos que calculem
a diferença entre esses números
(resposta: 0,009).
Atividade 4
Observe se os alunos com-
preenderam, por exemplo, que
3,70 é igual a 3,7, pois 70 centé-
simos é equivalente a 7 décimos.
Aproveite para pedir aos alunos
que escrevam outros números
em que é possível retirar o zero.
Atividade 5
Pergunte aos alunos qual
é a diferença entre os preços
dos dois brinquedos (resposta:
R$ 122,81).
228
Atividade 7
No item b, incentive os alu-
nos a usar o cálculo mental.
Eles podem, por exemplo, con-
siderar que, como 100 reais são
10 reais a mais que 90, então,
o troco será 10 reais a mais que
3,85, ou seja, R$ 13,85.
Atividade 8
Peça aos alunos que confir-
mem o resultado encontrado
usando uma calculadora.
Atividade 9
Amplie a atividade solicitan-
do aos alunos que refaçam os
cálculos trocando o símbolo de
multiplicação pelo de divisão
e vice-versa (respostas: a) 1,25;
b) 0,00125; c) 0,125; d) 165;
e) 31 570; f) 1 387 600).
229
Atividade 10
Após a atividade, peça aos
alunos que elaborem outras ex-
pressões com divisão que resul-
tem nas mesmas localizações da
reta numérica.
Atividade 11
Caso seja necessário, orien-
te os alunos a observar, no
item a, que 50% de 4 é igual a 2
e 25% de 4 é igual a 1. Como
75% é igual a 50% mais 25%,
então 75% de 4 corresponde a
2 mais 1; portanto, a 3 estados.
Amplie a atividade pergun-
tando aos alunos: “O estado
em que residem é banhado pelo
Oceano Atlântico?”; “A qual
região pertence esse estado?”;
“Quantos e quais estados de sua
região são banhados pelo Ocea-
no Atlântico?”.
Atividade 12
Uma estratégia que os alunos
podem utilizar na atividade é en-
contrar 1% de 1 000 reais, para
em seguida multiplicar por 12.
Desafio
Espera-se que os alunos en-
contrem primeiro a massa to-
tal dos biscoitos, efetuando
1,83 2 0,78 5 1,05. Em segui-
da, transformando 1,05 kg em
grama, obtenham 1 050 g. Por
fim, para encontrar o número
de biscoitos, dividam 1 050 g por
35 g para obter a resposta.
230
Objetivo
Responder a perguntas que
levem o professor a levantar
os conhecimentos anterio-
res dos alunos sobre o tema
da unidade.
Trocando ideias
Atividade 1
Explore essa atividade pergun-
tando aos alunos como encon-
traram o total de peças contidas
no mosaico. Uma das formas é
fazer uso da configuração retan-
gular e da multiplicação.
Atividade 2
Nessa atividade, os alunos de-
vem entender área como sinôni-
mo de medida de superfície.
Atividade 3
Explore essa atividade para de-
terminar a quantidade de cubos
empilhados, inclusive os que não
estão visíveis. Explique que a
quantidade de cubos se refere
ao espaço ocupado pelo bloco
retangular.
231
Objetivos
• Compreender a ideia de área.
• Reconhecer e utilizar diferen-
tes unidades de medida de
superfície: centímetros qua-
drados, metros quadrados e
quilômetros quadrados.
• Favorecer o desenvolvimen-
to das seguintes habilida-
des apresentadas na BNCC:
EF05MA19, EF05MA20.
Aprendendo
• Se possível, distribua aos alu-
nos malhas quadriculadas
com quadradinhos com lados
de 1 cm. Depois, peça a eles
que desenhem sobre os fios
da malha figuras geométricas
de variados tamanhos, pintem
o interior dessas figuras e de-
terminem a área de cada uma,
em centímetro quadrado.
A situação inversa também
pode ser pedida, ou seja, in-
dicar uma área em centímetro
quadrado e pedir a eles que
construam figuras variadas
que tenham a área dada.
O centímetro quadrado
• Explique aos alunos que pode-
mos calcular a área das figuras
usando diferentes unidades de
medida, como quadradinhos
ou peças de cerâmica, por
exemplo, mas que as unida-
des de medida mais utilizadas
são o metro quadrado (m2), o
quilômetro quadrado (km2) e
o centímetro quadrado (cm2).
Praticando
Atividade 1
Peça aos alunos que meçam os Atividade 2
quadradinhos da malha usando Solicite aos alunos que expliquem aos demais colegas que extratégia utilizaram
uma régua e comprovem que para calcular a área da figura verde. Espera-se que eles observem que, ao juntar dois
cada um tem 1 cm de lado e, triângulos, obtém-se um quadrado e, assim, a área de dois triâgulos equivale a 1 cm2.
portanto, sua área é 1 cm2.
Amplie a atividade solicitando
aos alunos que calculem o perí-
metro de cada figura, indicando
essa medida em centímetro (res-
posta: respectivamente, 8 cm,
12 cm e 14 cm).
232
Atividade 4
Solicite aos alunos que expres-
sem suas observações sobre a
formação da sequência de figu-
ras antes de determinar a área.
Em seguida, peça que observem
o perímetro dos quadrados des-
sa sequência e que sugiram qual
será a medida do perímetro das
duas próximas figuras.
Proponha que organizem os
resultados encontrados em uma
tabela, de modo que estabele-
çam relações entre a medida do
lado, o perímetro e a área.
Medida do
lado do Perímetro Área
quadrado
1 cm 4 cm 1 cm2
2 cm 8 cm 4 cm2
3 cm 12 cm 9 cm2
4 cm 16 cm 16 cm2
5 cm 20 cm 25 cm2
6 cm 24 cm 36 cm2
Atividade 5
Antes de iniciar essa atividade, pergunte aos alunos se figuras com perímetros di-
ferentes podem ter a mesma área. Eles devem perceber que figuras com perímetros
iguais podem ter áreas diferentes e que figuras com a mesma área podem ter perí-
metros diferentes.
Se julgar oportuno, leve os alunos ao laboratório de informática para construir as
figuras usando o software Geogebra, explorando as características, a área e o perímetro
das figuras construídas.
233
Aprendendo
O metro quadrado
• Oriente os alunos a determi-
nar a área total dos setores,
destacando o fato de que a
figura está em escala reduzi-
da, em que cada quadradinho
representa a área de 1 m2.
O quilômetro quadrado
• Antes de explicar aos alunos
o significado da unidade de
área quilômetro quadrado,
pergunte: “Agora que vocês
já sabem o que é centímetro
quadrado e metro quadrado,
como podemos explicar o
que é quilômetro quadrado?”.
Deixe que alguns alunos
respondam à questão; eles
devem associar a unidade
quilômetro quadrado com a
área de um quadrado com la-
dos de 1 km.
• Explore o conceito de quilô-
metro quadrado, destacando
o seu uso para medir gran-
des superfícies. No site do
IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), há a
possibilidade de realizar uma
busca, por cidade ou por esta-
do, da área territorial oficial.
Disponível em: <https://www.
ibge.gov.br/geociencias-novoportal/
organizacao-do-territorio/estrutura-
territorial/15761-areas-dos-
municipios.html?&t=destaques>.
Acesso em: 22 jan. 2018.
234
Praticando
Atividade 1
Espera-se que os alunos esco-
lham a unidade mais adequada
em cada uma das situações. Caso
isso não aconteça, aproveite
para dizer a eles que o centíme-
tro quadrado é a unidade mais
conveniente para expressar me-
didas menores, como a medida
da área de uma folha de papel
ou da capa de um livro, entre
outras. Já o metro quadrado é
usado para expressar medidas
de área de uma residência, de
um terreno etc. E a unidade
de medida mais utilizada para
expressar medidas de grandes
extensões, entre elas do terri-
tório de uma cidade, estado ou
país, é o quilômetro quadrado.
Atividade 2
Os alunos devem observar
que os triângulos têm, exata-
mente, metade da área de um
quadrado de 1 cm2 de área; logo,
cada um desses triângulos tem
0,5 cm2 de área.
235
Atividade 3
Após a atividade, peça aos alu-
nos que, no caderno, desenhem
outro retângulo que poderia ser
formado com as 21 lajotas e, de-
pois, calculem a área e o períme-
tro do novo retângulo. Espera-se
que eles percebam que a área se
manterá com 21 m2, enquanto o
perímetro será diferente.
Atividade 4
Amplie essa atividade pedin-
do aos alunos que desenhem,
em uma malha quadriculada, a
representação de outros terre-
nos com 40 m2.
236
Atividade 6
Para resolver essa atividade,
peça aos alunos que, antes de
calcular a relação entre as áreas
dos estados, façam uma estima-
tiva. Espera-se que eles digam:
aproximadamente, 7 superfícies
de Sergipe. Em seguida, peça a
eles que calculem e, depois, va-
lidem o resultado usando a cal-
culadora.
237
Atividade 7
Incentive os alunos a definir
uma estratégia de resolução. Al-
guns podem prolongar os fios da
malha e contar o número apro-
ximado de quadradinhos; outros
podem notar que, se multiplica-
rem as dimensões (comprimen-
to # largura), podem obter a
área da casa e dos cômodos.
Após a atividade, peça a eles
que calculem o perímetro dos cô-
modos da casa (resposta: quarto
de solteiro: 11,40 m; quarto de
casal: 11,60 m; cozinha: 12,5 m;
sala: 13,5 m).
Atividade 8
Lembre os alunos de que, para
criar um problema, é preciso re-
ver o enunciado escrito e veri-
ficar se está claro, se tem todos
os dados e se há mesmo uma
resposta possível.
238
Aprendendo
• Peça a alguns alunos que con-
tem para a classe a estratégia
que adotaram para comparar
a abertura dos ângulos cor-
respondentes. Uma estratégia
que pode ser adotada por eles
é fazer o decalque do ângulo
da figura original e, em segui-
da, sobrepor esse decalque ao
ângulo da figura ampliada ou
reduzida. Dessa forma, os alu-
nos verificarão que a abertura
dos ângulos correspondentes,
tanto na ampliação como
na redução, não é alterada,
ou seja, a forma das figuras é
a mesma, o que muda é ape-
nas o tamanho delas.
• Avalie se os alunos percebem
que, para ampliar ou reduzir
uma figura, temos de manter
a sua forma. A figura am-
pliada ou reduzida não deve
ficar distorcida em relação
à original.
239
240
s
s
y
10
6
B 8
5
10
4
3 4 36,87° 5 36,87°
2
90° 53,13°
1
A 3 C D
x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Sugestão de atividade
Investigando medidas em ampliações ou reduções de figuras
Em um software de Geometria Dinâmica, construa um polígono e uma ampliação
ou redução dele por homotetia (quando se amplia ou reduz uma figura a partir
de um ponto). Depois, meça os lados e ângulos das figuras construídas. Por fim,
disponibilize essas figuras nos computadores dos alunos e solicite que investiguem o
que ocorre com as medidas dos ângulos e dos lados correspondentes ao movimentar
o polígono construído inicialmente.
241
Praticando
Atividade 1
Peça aos alunos que meçam
com um transferidor os ângulos
das figuras geométricas planas
que foram ampliadas e compa-
rem-nos com os ângulos corres-
pondentes nas figuras originais.
Espera-se que eles percebam que
os ângulos correspondentes têm
a mesma medida.
Atividade 2
Peça aos alunos que expli-
quem o porquê de as outras fi-
guras não serem reduções. Por
exemplo, na figura da esquerda,
o barco não está proporcional e,
na figura da direita, a bandeira
não está proporcional.
242
243
Atividade 5
A atividade tem um elemento
desafiador que é a representa-
ção de uma figura não plana em
um plano (o papel). Incentive os
alunos a analisar a figura origi-
nal para fazer o que se pede.
Atividade 6
Essa atividade tem como ob-
jetivo sistematizar o conceito de
proporcionalidade presente em
ampliações ou reduções de figu-
ras. Nesse sentido, espera-se que
os alunos observem que a figura
amarela é uma redução da figu-
ra verde, pois foi obtida a partir
da divisão da medida dos lados
desta última por 2. O mesmo
não ocorre em relação à figura
laranja, uma vez que apenas dois
dos lados da figura amarela foi
multiplicado por 2.
Atividade 7
Seguindo a mesma linha da
atividade anterior, aqui os alu-
nos deverão identificar as rela-
ções que são válidas e as que não
são válidas. Peça que justifiquem
suas respostas.
244
Aprendendo
• Explore as duas ilustrações de
cubos empilhados para que os
alunos compreendam a ideia
de volume.
• Disponibilize para os alunos
folhas com moldes para mon-
tar modelos de cubos. Depois
de montados, os modelos po-
dem ser empilhados. Pergunte
aos alunos: "Qual é o volume
de cada empilhamento?".
Nesse caso, a unidade de me-
dida será o modelo de cubo.
Praticando
Atividade 1
Amplie a atividade pedindo
aos alunos que indiquem quan-
tos cubos não é possível ver,
mas que fazem parte do empi-
lhamento. Espera-se que eles
digam que nos itens a e c há um
cubo do qual não conseguem
visualizar nenhuma face e que,
no item b, não há nenhum cubo
escondido.
Atividade 2
Antes de os alunos calcularem
o número de cubos empilhados,
solicite a eles que estimem essa
quantidade. Depois, eles po
dem comparar o número estima-
do com o número real de cubos.
Espera-se que eles “separem”
TEXTO DE APROFUNDAMENTO a pilha em partes para escrever
uma expressão numérica que re-
Volume
presente o total de cubos. Lem-
COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática: conteúdos
bre-os de que, nas expressões
essenciais para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2002. p. 132.
numéricas, é preciso resolver
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
antes as multiplicações.
Peça a alguns alunos que con-
tem para a classe a estratégia
adotada para estimar a quanti-
dade de cubos do e mpilhamento.
245
Objetivos
• Identificar centímetros cúbi
cos e metros cúbicos como
unidades de volume.
• Favorecer o desenvolvimen
to da seguinte habilida
de apresentada na BNCC:
EF05MA21.
Aprendendo
O centímetro cúbico
• Se possível, leve para a sala
de aula dados de jogos de ta
buleiro com arestas medindo
aproximadamente 1 centíme
tro ou cubinhos do material
dourado. Peça aos alunos que
façam empilhamentos e cal
culem o volume de cada um.
Feitas essas experiências, pro
ponha a eles que calculem o
volume aproximado, em cen
tímetro cúbico, de caixas de
sapatos ou de outras emba
lagens com formato de para
lelepípedo. Observe se eles
fazem estimativas razoáveis.
• Relembre aos alunos que a
unidade de medida de com
primento pode ser indicada
pelo centímetro (cm) e a uni
dade de medida de superfície,
pelo centímetro quadrado
(cm2). Explique que a unidade
de medida que expressa o vo
lume, por exemplo, de um
cubo de 1 cm de aresta, é in
dicada pelo centímetro cúbi
co (cm3).
Praticando
Nessa atividade, destaque o
fato de que o volume se refere à
medida do espaço ocupado por
algo e não, à medida de uma
superfície. Isso é importante
para que os alunos possam rea
lizar a distinção entre a área e
o volume.
246
Praticando
Espera-se que os alunos per-
cebam que devem encontrar a
diferença entre os valores me-
didos nos dois períodos.
Aproveite esse momento para
realizar com a turma uma pes-
quisa. A ideia é que eles veri-
fiquem, em contas de água, a
medição realizada em m3 e fa-
çam um comparativo do consu-
mo de água em suas residências.
Desse modo, pode-se promo-
ver a responsabilidade socioam-
biental.
Para ampliar a atividade, co-
mente com os alunos que uma
caixa-d’água com capacidade
para 1 000 litros tem volume
igual a 1 metro cúbico. Ou seja,
cada metro cúbico de água cor-
responde a 1 000 litros. Depois,
pergunte a eles: “Quantos li-
tros de água essa casa consu-
miu nesse período?” (resposta:
90 000 litros, o que corresponde
a 90 caixas-d’água de 1 000 litros
cada uma).
247
Objetivos
• Escolher o gráfico mais ade-
quado para representar os
dados de uma pesquisa.
• Fazer uma pesquisa desde a
coleta de dados até a análise
dos resultados.
• Favorecer o desenvolvimen-
to da seguinte habilida-
de apresentada na BNCC:
EF05MA25.
Atividade 1
Nessa atividade, espera-se que
os alunos percebam que:
• o gráfico de barras duplas ver-
ticais ou horizontais é o mais
apropriado para representar
os dados da tabela referen-
te à população da cidade de
Minaçu, pois por meio dele
é possível comparar a popu
lação residente na cidade,
por situação de domicílio e
gênero;
• o gráfico de linhas é o mais
ducação básica por localização no Brasil em 2016, pois por meio dele é possível
e
adequado para representar
comparar os percentuais apresentados e, também, comparar cada um desses per-
o número de turistas que en-
centuais em relação ao total de votos válidos.
traram no Brasil de 2013 a
2016, pois ele mostra como Atividade 2
esse número evoluiu no pe- Nessa atividade, os alunos devem coletar dados em uma pesquisa (incluindo variá-
ríodo considerado; veis categóricas, ou seja, variáveis que não assumem valores quantitativos e variáveis
• o gráfico de setores é o mais numéricas) considerando populações além do universo da escola. Peça a eles que,
apropriado para representar após finalizarem a representação dos dados, compartilhem suas considerações com
o percentual de escolas de os demais grupos e justifiquem a escolha do tipo de gráfico usado.
248
Atividade 1
Essa atividade retoma o con-
ceito de área. Verifique se os
alunos apresentam dificuldades,
esclarecendo possíveis dúvidas.
Aproveite e peça a eles que
calculem mentalmente o perí-
metro aproximado das figuras
(exemplo de respostas: a) 8 cm;
b) 12 cm; c) 10 cm; d) 10 cm).
Atividade 2
Aproveite para avaliar se está
claro para os alunos a diferença
entre área e perímetro de uma
figura. Se necessário, apresente
mais exemplos.
Pergunte aos alunos: “Se
o lado de cada quadrado das
malhas tivesse 1 metro de com-
primento, qual seria a área de
cada figura? E o perímetro?”;
“Se o lado de cada quadrado das
malhas tivesse 1 quilômetro de
comprimento, qual seria a área
de cada figura? E o perímetro?”.
TEXTO DE APROFUNDAMENTO
Valorizar os erros dos alunos
LORENZATO, S. Para aprender matemática. Campinas: Autores
Associados, 2006. p. 49-50. (Coleção Formação de Professores).
Leia esse texto nas orientações gerais deste manual.
249
Atividade 3
É importante que os alunos
tenham a oportunidade de com-
partilhar com os colegas seus de-
senhos e observar as diferentes
possibilidades de respostas.
No item a, os quadriláteros
podem ter as seguintes dimen-
sões (considerando apenas as
medidas inteiras), em centíme-
tro, 1 e 16, 2 e 8 ou 4 e 4.
No item b, os alunos podem
procurar um retângulo que te-
nha 8 cm 2 (por exemplo: um
retângulo com lados de 1 cm por
8 cm ou de 2 cm por 4 cm) e, de-
pois, dividi-lo ao meio traçando
uma de suas diagonais.
No item c, os alunos podem
compor um retângulo com lados
de 3 cm por 4 cm e, em seguida,
traçar outro lado, diminuindo a
área e transformando o quadri-
látero em um pentágono (veja o
desenho em magenta).
Atividade 4
Diga aos alunos que, se acha-
rem necessário, podem imaginar
uma reorganização das peças
para, depois, calcular o volume.
Pergunte aos alunos: “Se cada
cubo dos empilhamentos tivesse
volume igual a 1 metro cúbico,
qual seria a medida das arestas
desses cubos? E qual seria o vo-
lume de cada empilhamento?”
(respostas: 1 metro; a) 10 m3, b)
26 m3).
Atividade 5
Espera-se que os alunos esti-
mem a área não coberta pela
colagem usando estratégias
pessoais. Peça a eles que com-
partilhem suas respostas com os
colegas para validá-las e tam-
bém como forma de ampliarem
seu repertório.
250
Desafio 1
Atente para possíveis dificul-
dades dos alunos em relação ao
algoritmo da divisão. É impor-
tante que eles observem que o
valor de R$ 30,00 se refere ao
metro quadrado do piso, e não a
cada peça cerâmica.
Desafio 2
Incentive os alunos a usar es-
tratégias pessoais para calcular
o total de cubos que formam a
figura, sem contá-los um a um.
Verifique como eles percebem
a regra de formação das cama-
das da figura. Eles podem, por
exemplo, dizer que cada camada
forma um quadrado com núme-
ro ímpar de cubos em cada lado.
251
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