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FLÁ VIO A UGUST OD A SIL V A

c O mp A r TIL h A n DO

I n S p I r A ç ã O
C op yright © 2014 por Flá vio August o da Sil v a

T odos os dir eit os r eserv ados. N enhuma part e dest e li vr o

pode ser utilizada ou r epr oduzida sob quaisquer meios exist ent es

sem aut orização por escrit o dos edit or es.

edição: Anderson Ca v alcant e

c oor denação edit orial: V ir ginie L eit e

r e visão: H ermínia T o tti e Juliana Souza

capa, pr ojet o gr ác o, diagr amação e ilustr aç ões: P at er

imag ensdemiolo: Shutt erst ock:p. 14,15 ,48– J amesbin;p. 38–ZacariasP er eir a

da M ata;p. 39–ostil;p. 64–Ser g e y Ni v ens;p. 7 0e7 1– V ior el Sima,Ridoe

hx dyl;p. 7 6–cla7 8;p. 56 –Ramon EspeltPho t ogr aph y;p. 57– WWW or onin;

p. 90 – ONi ONAstudio;p. 91– y e v g eni y11eE ricI sselee;p. 93e181–Roman

Sig ae v;p. 94e95–F . JimenezM eca;p. 104–Sar ah2;p. 106– Akita eBir git

Reitz -H o fmann;p. 10e11–Ramon EspeltPho t ogr aph y ekurhan;p. 120e

121 – Ez epov D mitry;p. 15–DenisBarbulat;p. 130 ,131e133–Kudry ashka;

p. 142 e145– Alek sM elnik;p. 158e159– Alexander M ak;p. 17 1e205–adv ent;

p. 17 4 – maxim ibr agimov;p. 180–Roman Sig ae v e J ac o Beck er;p. 183–r azihusin;

p. 204–denk cr eati v e;p. 192e193–Sunn y studio.

c on v ersão e Book: H ondana

C I P - B R A S I L . C A T A L O G A Ç Ã O - N A - F O N T E

S I N D I C A T O N A C I O N A L D O S E D I T O R E S D E L I V R O S , R J

S57 8g

Sil v a, Flá vio August o da

Ger ação de v alor [ r ecurso eletr ônic o] / Flá vio

August o da Sil v a. - Rio de J aneir o: Sextant e, 2015 .

r ecurso digital : il.

F ormat o: e PUB

Requisit os do sist ema: Adobe Digital E ditions

M odo de ac esso:W orldW ideW eb

ISBN 97 885431017 98 ( r ecurso eletr ônic o)

1. E mpr eendedorismo. 2. Li vr os eletr ônic os. I. T ítulo.

14-18604 CDD: 658.42

CDU: 658.42

T odos os dir eit os r eserv ados, no Br asil, por

GMT E dit or es L t da.

Rua V oluntários da P átria, 45 – Gr . 1.404 – Bo taf og o

2227 0-000 – Rio de J aneir o – RJ

T el.: ( 21) 2538-4100 – F ax: ( 21) 2286-924 4

E -mail: at endiment o@esextant e.c om.br

www .sextant e.c om.br


Dedic o est e li vr oa t odos os GV s, f orma

carinhosa que uso par a chamar os seguidor es

do Ger ação de V alor nas r edes sociais. T odos os

dias eles depositam sua c on ança no tr abalho

que ex er ç oc om enorme carinho.


A p r e s e n t A ç ã o

F oi dur ant eoout onode2011quedecidi c olocar em pr ática alg o

quehá muit opulsa v a dentr odemim.N essa ocasião,eu er a pr e -

sident e do O metz, um gr ande grupo empr esarial c om quase 10

mil funcionários, que fundei em 1995 , quando ainda tinha 23

anos. Casado há 19 anos c om minha primeir a namor ada, tam -

bém esta v a r ealizado no campo pessoal.

M asoinícioda minha vida f oi muit odif ícil. V indodeuma f amí lia

simples da perif eria do Rio de J aneir o, ti v e que batalhar muit o.

V aleu a pena. C om menos de 40 anos, c onquist ei gr ande pr es -

tígio por t er criado o W ise Up, uma mar ca r ele v ant e no set or de

ensino de línguas no Br asil. P ar a expandir minha empr esa, fui

mor ar nos Estados Unidos.

P or ém, eu não esta v a satisf eit o por c omplet o, pois vinha r epr e -

sando
uma v ontade
ajudar
de pessoas
as que
quisessem cr esc er

na vida. Assim, decidi c olocar par a f or a tudo aquilo que sempr e

acr edit ei que tinha me ajudado a sair do z er o, ou melhor , do ne -

g ati v o, e me tr ansf ormado em um dos mais jov ens bilionários

br asileir os. E m 2014, fui apontado, numa pesquisa r ealizada

c om mais
de
52
mil jov ens
ao
r edor do
Br asil,
quart
o líder
o mais

admir ado do país.

M as, anal, o que é que pulsa v a c om insist ência em meu c or a -

ção? E r a c omum eu dormir e ac or dar c om aquela sensação de

inc ômodo e questionament o. Sempr e fui muit o f eliz: tr abalha -

6
v a, c onstruía ec onquista v a, mas a sensação não só permanecia

c omo ca v a cada v ezmais f ort e,c omoseesti v essemechaman -

do par a uma r esponsabilidade maior .

E U SE mpr E m E p E r GU n T A V A :

“ Q U AL é A m I nh A m ISS ã O n EST A

br EVE E x IST ênc IA n A T E rr A ? ”

Acr edita v a que a r esposta de niti v a par a essa per gunta er a

tudo o que eu tinha alcançado. N o entant o, log o depois de g al -

g ar nov os degr aus, per c ebia que minha c onquista não passa v a

de mais uma dentr e aquelas que me habituar a a t er . N em por

isso deix ei de v alorizá -las e de desfrutá -las c om a f amí lia, mas

par ecia muit o pouc o.

mmeaqsiueO f ascniou dur ant emanos81 os e esitque v àe fr ent e

do grupo de empr esas que funde,i v endio em 2031 numa das

maoir es rt ansaç ões do set or de educação no Br a,lsi f oi o rt at -

ment o dado ao ser humano. C ompr ender seus desaos, suas

fr aquezas, suas ambgiudiades, seus rt aumas e c ompelx os, ail -

a dos suas ambçi ões e aspri aç ões masi secr eats, f oi a mat éari -pri -

ma nec esáari par a que eu me t ornase capaz de dielr ar ex ecu -

it v os do masi atl o ní v el e de f ormar empr endedor es que f arim

part edenosa r ededesc oalsrt a v édsosti ema de fr anquais.

A partir do moment o que per c ebi que queria alg o mais, c ou

clar o que um nov o capítulo de minha missão esta v a nasc endo.

Dessa v ez, pessoas do mundo int eir o, de t odas as idades, pode -

riam t er ac esso a um c onjunt o de c onheciment os que eu ha via

desen v ol vido e t estado, pr oduzindo r esultados e tr ansf orma -

ç ões signicati v os em minha vida.

7
T udo c omeç ou c om o Y ou T ube, no qual eu criei o canal Ger ação

de V alor . E ntr e viag ens re euniõesque ocupa v am minha ag enda,

eu sempr e enc ontr a v a t empo par a gr a v ar um vídeo e c omparti -

lhá -lo. O f oc o er a pr oduzir c ont eúdos que le v assem os leit or es

a questionar o mundo, além de enc or ajá -los em seus objeti v os,

desaá -los a e v oluir e desmontar f alsos c onc eit os que cir culam

li vr es pela ment e c oleti v a e limitam o desen v ol viment o dos que

sonham c om uma vida melhor .

Gr a v ei 15 vídeos nos mais di v ersos lug ar es do mundo, c omo

F r ança, China, Estados Unidos, Ar g entina, C olômbia e Br asil,

dentr o de quart os de ho t el ou do jatinho particular . E n m, por

onde eu passa v a, apr ov eita v a a inspir ação par a o f er ec er um

c ont eúdo que suscitasse alguma r e exão. Esses vídeos f or am

assistidos por mais de 10 milhões de pessoas, e quei muit o sa -

tisf eit o por t er tido a chanc e de c olabor ar c om cada uma delas.

T er t empo disponí v el par a pr oduzir vídeos se t ornou um desa -

o maior , então o T witt er e o F ac ebook passar am a ser mais

viá v eis. O F ac ebook éa plataf orma que eu mais t enho utilizado

nos últimos tr ês anos. N ele me dedic o a escr e v er t odos os dias

e a int er agir c om os GV s, f orma carinhosa que uso par a me

r e f erir aos meus seguidor es. C om mais de 2,3 milhões de f ãs

na página, a média de alcanc e, ou seja, o númer o de pessoas

q u el e e m oc ont e ú d oq u ep r oduz o ,s e g u n d oa s f err a m e n t a sd e

e s t a t í s t i c a sd oF ac e b o o k a, l c a n ç ou op a t a m a r d e1 0m i l h õ e sd e

pessoas por semana.

T em sido gr aticant e poder c ompartilhar e c olabor ar c om essa

nov a g er ação. Rec ebo inc ontá v eis mensag ens t odos os dias

8
agr adec endo pela minha iniciati v a e me sint o r ec ompensado

demaispor ela.P or meiodemensag ensnoF ac ebook ede t odas

as abor dag ens em shopping s, r estaur ant es e aer oport os Br asil

af or a e at é no ext erior , r ec ebo o carinho das pessoas que en -

c ontr ar am uma f orma de apoio, orientação ou enc or ajament o

no c ont eúdo do Ger ação de V alor .

Est li e vr pro ocur ou mat erializar que


ant
o es v ag a v a pelo
ambien -

t e virtual atr a v és dos labirint os da t ecnologia, g anhando f orma

nestas páginas que f ar ão c ompanhia a v oc ê. N ão me pr endo a

estiloou qualquer modeloestabelecido.M eu únic oc ompr omis -

so é le v á -lo a questionar padr ões, r e v er c omportament os e en -

c or ajá -lo a tir ar seus pr ojet os do papel. P assei por t odas essas

etapas em minha tr ajet ória e ajudei muit os empr eendedor es a

f az er em o mesmo. Desde que v oc ê c omeç ou a ler esta obr a, me

t ornei seu c olabor ador e também passei a f az er part dae sua his -

t ória – e me sint o extr emament e pri vilegiado por isso.

9
Est e li vr o é seu, por isso escr e v a nele sem medo

e deix e-o c om a sua car a. M as é important e que

saiba que a seleção de t ext os, char g es e fr ases

que enc ontr ar á aqui f oi f eita par a mo ti v ar v oc ê a

r ealizar seu pr ojet o de vida, seja ele qual f or .

Ant es de tudo, par e um pouc o par a pensar nos

seus objeti v os e também nas desculpas que usou

at é hoje par a não ir atr ás dos seus sonhos.

Quando
cheg ar ao m dest li e vr o, v olt caoe omeç o

e r eleia, na página ao lado, o que escr e v eu sobr e

sua causa, seus v alor es e int er esses e seu pr ojet o

de vida. F ique à v ontade par a r abiscar ou at é

mesmoalt er ar que
o quiser . A nal,est lie vr seu.
éo

Esper o que esta leitur a c ontribua par a abrir sua

ment e par a nov as ideias e f ormas de pensar .

10
m e u

p e r f i l

gv
N ome:

Minha causa:

M eusv alor es:

M eus int er esses:

Minhas desculpas:

Meu

t e
j
o r
p

11
o q u e e u

f A r i A s e

t i v e s s e

Um GV me per gunt ou

r ec ent ement e: “Flá vio,

se ti v esse a minha

idade ( 18 anos ), c om

ans

seu c onheciment oe

4.

Numa segunda f ase, depois de c onquis -

sua experiência, o que

tar um pouquinho de capital, criaria modelos

v oc êf aria ?”

r ec orr ent es de v enda desse pr odut o, tipo um

serviç o de entr eg a de pães t odas as manhãs

r espondi :

18 c om c onsumidor es associados. M e dedicaria

1 . J A m A is
a v ender esse plano. T udo sem muit o capital,

mas que me permitisse c omeçar pequeno e

teri A um

5.

sonhar gr ande e c om escala. V i v eria c om

emprego .

não mais do que 50% do que g anhasse par a

6.

2.

ampliar meu capital de gir o. M e dedicaria

V enderia algum

a estudar t odas as f ases do pr oc esso a m de

pr odut o. Qualquer um:

c omeçar a f abricar meu pr óprio pr odut o e in -

pic olé, bala, bombom,

. 7

v estiria em minha pr ópria mar ca. Ampliaria

r elógio, pão, et c.

8.

meu mix de pr odut os. Criaria canais de dis -

Esc olheria o pr odut o

tribuiçãoalt ernati v os,por ex emplo, fr anquias,

c om o qual mais me

9.

on-line, v enda dir eta, B2B , et c. N o aug e,

identic o e estudaria

v enderia a c ompanhia par a um fundo, banc o

tudo sobr e ele.

3.

ou c onc orr ent e, embolsando uma enorme li -

J amais me

10 .

quidez. C om 5% do capital c onquistado,

en v ol v eria c om

c omeçaria tudo de nov o, e aplicaria os 95%

pir âmides.

em in v estiment os c onserv ador es em moeda

estr ang eir a.

12
bi

i
t

 ur
r
p

S AbE Q U AIS

S O
ã O S problemA s

mAIS FrEQ UEnTES ?

2.

A sociedadediscrimina osquec omeçam esse

tipo de jornada, mas bajula os que cheg am ao

Ma
s 3.
sI

1 .  nal dela. As pessoas t êm medo de sair do

4.

quadr ado. V oc ê r ar ament e t er á apoio se dis-

nsIn
d 5.

ser que não quer mais seguir a boiada. Capital

é bom, mas é possí v el c onquistá -lo v endendo.

ncInal

cnv

6.

P essoas c on v encionais t êm pr ec onc eit o c om

. 7

v endas. Muit os, ao c onseguir seu primeir o

a

a

PP

nã

suc esso, quer em log o c ompr ar um carr o z er o

c omo sinal de status e, em v ez de ampliar seu


a
a d
a n

P a

8.

capital de gir o, aumentam suas dí vidas. Ou-

 .
I ss tr os  cam apeg ados e por isso per dem o timing

9.

par a v ender seu neg ócio. L ucr o não é pecado

10 .

sonhar
e não
par
é a alienados. V oc vê ai atr air

int er esseir os. Saiba quem é quem nesse g ame.

O mais leg al é que muit os desa visados quando leem isso acham que é tudo

t eoria loge abr


o em bocão
o par a diz “Fer: alar é f ácil,
mas
na pr ática não
é tão

simples assim. ” Bem, nos últimos 20 anos, fundei uma dez ena de empr esas.

C omec ei a vida v endendo


r elógios
do
P ar aguai em
e, seguida, v endi curso
de

inglês. H oje, v endo empr esas.

N ão, não é nada simples, mas de uma c oisa eu t enho c ert eza: se eu ti v esse

18 anos c om o c onheciment o que t enho hoje, não seguiria a boiada nem o

modelinho c on v encional par a o qual a gr ande multidão é diariament e tr eina -

da nas esc olas e uni v ersidades.

f i c o U

i N s p i r a d o ?

InsIgh

13
Se algu disse que  f áil

 eti a, as se algu disse

que  iossív el  o que já

e deu a f  e est á ot o ou o que

 u saot ado de soos.

14
A credite

nos seus

pro J et os .

15
.
c Ê
o e

v s

A t

H Á
ã

t
n
e

H o
A
g
v r
e

16
N ão t enha v er g onha de diz er que acr edita no futur o, que deseja tr abalhar

muit o par a v enc er , que sonha c onstruir uma f amí lia, que é el em seu r ela -

cionament o e que t em f é no Br asil apesar de t odos os pr oblemas.

N ão t enha v er g onha de diz er que é uma pessoa de pala vr a, que de v ol v e o

dinheir o a mais que lhe der am de tr oc o, que não soneg a impost os e que

acr edita no ser humano apesar de algumas dec epç ões já vi vidas.

N ão t enha v er g onha de diz er que está bastant e entusiasmado c om os seus

pr ojet os, que t em c ert eza de que pode f az er a dif er ença, c ontribuir c om a

mudança do mundo, melhor ar a vida de muitas pessoas e deixar um leg ado

par a as pr óximas g er aç ões.

c e r
o t
o
H

m
c
A

P or incrí v el par
que ceça, om a cr esc ent in e v ersão
de v alor desta
es sociedade

hipócrita, t odos esses atribut os nobr es acabar am se t ornando ultr apassa -

dos, caf onas e pieg as.

O s que t êm c or ag em de assumir publicament e esse estilo de vida em g er al

são al v o de risadas, chac o tas, e at é tachados de bit olados, iludidos e boba -

lhões, já que os desc olados de plantão c ostumam t er um c omportament o

bem dif er ent e.

Se v oc ê c ostuma ser al v o dessas críticas, par abéns! É sinal de que está no

caminhoc ert o.P r epar e-separ a,daqui a algunsanos,r ec eber em seu escri -

t ório alguns desses desc olados que, c om um sorrisinho amar elo nos lábios,

v ão lhe pedir empr eg o...

Ins I gh

17
18
19
7 H Á b i t o s m A i s

f r e q u e n t e s d o s

p e r d e d o r e s

s  v cê
gs
a

d
cnsl
hs

f f I nhs
, nã

l I a  s
  x
 

1. Reclamam quando O s per dedor es odeiam tr abalhar . T udo na vida

é segunda -f eir a e deles se r esume à busca de um nov o par c eir o par a

t or c em par a cheg ar uma a v entur a sexual num m semana.


de P or isso,
a

(
log oa sexta -f eir a balada é sagr ada, e é assim, de noit e em noit e, que

eles le v am a vida.
)

2. N ão g ostam O s per dedor es são acionados pela, ainda que

de assumir f alsa, sensação de independência. E ntr eg ar -se a

c ompr omissos de um r elacionament co, ompr omet er -seno tr abalhoe

espécie alguma lutar por uma meta, sacricando-se em pr ol de um

objeti v maior
o , f azc om quesesintam escr a vizados.

3. Suas decisões são Diant do


medo
e natur al que t odos
nós
sentimos,
os

in uenciadas muit o per dedor es, em v ez de en fr entá -lo, se ac ov ar dam.

mais pelo medo de Resultado: não se frustr am de imediat o, por ém

per der do que pela não c onquistam nada. A long o pr az o sent em-se

v ontade de g anhar vítimas do sist ema ou acham que não ti v er am

oportunidades.

20
21
4. Desist em O s per dedor es são especialistas em manipular a

diant e das primeir as si mesmos,criando t esesc on vinc ent espar a desis -

diculdades tir em de seus objeti v os. T udo isso par a fugir das

diculdades.Uma desuas t esespr e f eridasé:“N ão

me sint o f eliz f az endo isso. ” T oda ati vidade pr o s -

sional que pr omov e cr esciment o é desaador a.

E os desaos g er am desc on f ort o. Diant e disso,

os per dedor es usam suas t eses par a c orr er dos

desaos. Resultado: não cr esc em.

5 .C omo não P er dedor es são or gulhosos, f alam e de f endem

r ealizam nada, a suas c on vic ç ões sem nenhuma aut oridade, e na

única c oisa que lhes hor a H f og em da r aia. N ão é pouc o c omum v ê-los

r esta é o hábit o da se aut oarmando quant o às suas gr andes habi -

aut oarmação lidades e c ompet ências que nunca c olocam em

pr ática.

6. São r e f éns de O s sentiment os, quando não são g er enciados,

seus sentiment os passam a c ontr olar nossa vida. O desen v ol viment o

da int elig ência emocional f azc om quedominemos

essas demandas par a f az er as melhor es esc olhas.

O sper dedor essãojog adosdeum lado par a outr o

por seus sentiment os. Uma de suas fr ases pr e f eri -

das é: “P or ser aut êntic o, não c ontr olo o que está

em meu c or ação. ”

7 Acr
. editam que Acr editar que é pr eciso sort e par a v enc er é uma

dependem da sort e das maior es anest esias par a a c onsciência de

par a v enc er um per dedor . Quem culti v a hábit os de per dedor ,

22
c onsequent ement jamais
e, poder á c olher os
r esul -

tados de um v enc edor .N esse caso, é mais c on f or -

tant e sentir -se sem sort e ou azar ado, pois ali via a

dor e desen v ol v e um sentiment o de aut opiedade

típic o dos per dedor es. Quando ou v em de alguém

que seus r esultados são frut o de suas pr óprias

esc olhas, sua r esposta pr e f erida é: “N ão é bem as -

sim. ” A pr opósit o, os per dedor es são especialistas

na r elati vização do absolut o ao mesmo t empo que

g ener alizam or elati v o.

Qualquer um de nós pode desen v ol v er esses hábit os por in -

uência deamig os,da f amí lia ou por nossaspr óprias fr aquezas.

Opr oblema é que,uma v ez desen v ol vidos, esseshábit os funcio -

nam c omo uma espécie de vírus de c omputador , atuando silen -

ciosament e no “ sist ema oper acional ” do c ér ebr o, in uenciando

nosso
c omportament nossas
o, decisões,
aç r ões
e eaç ões.
N essa

hipó t ese, não ser á por acaso que t er emos fr acassos c omo

c onsequência.

C oloque um pr eserv ati v o em seu c ér ebr o c ontr a o

e!

vírus mortal da
 mediocridade. Ele pode tir ar sua

i 
e

r P
imunidade, matar seus sonhos e f az er v oc ê de  -

-
nhar at é car apag ado e sem f or ças par a lutar .

Ins I gh

23
m A n d A m e n t o s

o s 10

d o s p e r d e d o r e s

1. 2.

M ais v um
ale pássar nao mão
que
do
dois v oando. P au que
nasc e

3.

t ort o morr et ort o. E u nasci assim, eu cr esci assim, v ou ser sempr e

4. 5.

assim... Deixa a vida me le v ar ... Curta a vida ag or a. Amanhã não

6. . 7

exist e. M elhor ping ar do que secar . Acr edit e que só v enc e na

8.

vida quem se en v ol v e em c oisas err adas. Acr edit e que só v enc e

9.

na vida quem abandona a f amí lia. N ão se arr ependa por nada que

1 0.

t enha f eit mas


soment
o, pelo
que
e t enha deixado
de f az er . P rimei-

r o eu, segundo eu e, t er c eir o, eu de nov o.

SIG A ESSES mAnD AmEnT OS à rISc A

E G ArAnT A UmA VID A c Om rESUL T ADOS

muit o Ab AIx O DE SEU pO TEncIAL .

de per der suf oca o desejo de g anhar .


o

de ser v aiado esc onde gr andes talent os.

de ser r ejeitado nos tr ansf orma em pessoas que não

r ec onhec emos diant e do espelho.

de err ar f az gr andes oportunidades ser em desper diçadas.

do c ompr omisso cria uma g er ação de P et er P ans.

do risc o ent err a po t enciais empr eendedor es.

de  car so zinho atr ai oportunistas.

de t er medo já pode ser um sint oma de síndr ome do pânic o.



em

E n F r E n T E S E U S F A n -

T A S m A S c O m c O r A G E m

O U E n T ã O p A S S E A V I D A

24

A S S O m b r A D O p O r E L E S .
InsIgh

25
q u e m

n oã

A f z

O s seus diplomas não f ar ão nada por v oc ê,

casonãosele v ant da
e cadeir a não
e inov em
e

sua f orma de pensar , t ornando-se um ac o-

l e v A

modado que não t em iniciati v a, morr endo de

medo de assumir risc os, soment e quer endo

mant er o pouc o que c onseguiu.

O s seus títulos e car g os não f ar ão nada por

v oc caso
ê,não
pr ov e t odos dias
seu
oso v alor .
A vida é muit o mais sabor osa quando sonhamos e culti v amos a

c or ag em dentr o de nós. Quando deixamos de lado a aut opie -

dade que insist e em nos tr ansf ormar em vítimas do sist ema ou

da f amí lia em que nasc emos, em v ez de assumirmos o papel de

aut or esdenossopr ópriodestino. Assim,g anhamos f or çaspar a

lutar por nov os objeti v os em v ez de soment e quer er mant er o

pouc o que c onseguimos.

Aliás, quem jog a na r etr anca, além de não mant er o pouc o que

c onseguiu, fr equent ement e per de. C omo se diz no fut ebol:

“ Quem não f az le v a. ”

não exija super ação não lhe pr opor cionar á

cr esciment o.

Q

não desae os seus limit es não lhe

pr opor cionar á cr esciment o.

não cause c erta v ontade de desistir em


h

alguns moment os não lhe pr opor cionar á




cr esciment o.
Q

seja c on f ortá v el em 100% do t empo e exija

apenas poucas hor as de dedicação diária

não lhe pr opor cionar á cr esciment o.


laa
la

não pr opicie cr esciment o simplesment e

não serv e.
Q



Ins I gh

27
é

v cê

I nv  s



I n   l  an   ?

H á sentiment os c onsider ados pouc o nobr es e que são muit o

dif íc eis de ser em admitidos, mas que, no entant o, são mais c o -

muns do que se imagina. O primeir o deles é a INVEJ A. V oc ê já

viu alguém assumindo que é in v ejoso? P or de nição, in v eja é o

sentiment o de desg ost o pelo bem alheio.

Se v oc ê não se sentiu f eliz ao saber que seu amig o f oi pr omovi -

do, tudo indica que é in v ejoso. Se, ao saber que um amig o en -

riquec eu ou enc ontr ou o amor da vida dele, v oc ê c ou trist e ou

c om r ai v a por que sua hor a nunca cheg a, sint o lhe in f ormar que

v oc ê é in v ejoso.

i nve J osos s ã o pesso A s sofrid A s

Q UE G A ST A m SU A E n E r GIA pr ODUTIV A

n UT r I n DO SE n TI m E n T OS n EG A TIV OS

E m VE z DE A p LI c Á - LA n A c O n Q UIST A

DO Q UE T A n T O DESE  A m . S E V O cê

SOF r E DESSE m AL , pr O c U r E U m

pr OFISSIO n AL p A r A SE T r A T A r .

28
Outr o sentiment o dif ícil de se admitir , mas que, no entant o,

também é fr equent e, é a INT OLERÂNCIA. P or de nição, int ole -

r ância é a f alta de uma boa disposição par a ou vir c om paciên -

cia opiniões opostas às suas. Saindo do campo das ideias, t em

g ent e que é int oler ant e ao leit e ou a outr os aliment os, pois seu

or g anismo r eag e mal à ing estão de det erminadas substâncias.

Se v oc ê sent e r epúdio, v ontade de v omitar , nojo, r ai v a ou

qualquer tipo de r epulsa por ideias partidárias, ideologias po -

líticas ou r eligiosas c ontr árias àquelas em que acr edita, v oc ê é

INT OLERANTE. A pr opósit o, a int oler ância é um dos principais

mo ti v os de guerr as, disc ór dias e mort es, e a r azão pela qual o

mundo t em sido um lug ar mais dif ícil de se vi v er a cada dia.

Um país é r esultado de sua ideologia, sua f orma de pensar e

do c omportament o de sua população. N ão permita que os v a -

lor es sejam in v ertidos. L embr e-se de que os alemães não er am

um pov o idio ta e mal-educado quando Hitler os lider ou at é o

p o n t o em que c onhec emos na hist ória. T ampouc o a V enezuela

t i n h a u m pov oc om um baix o ní v el de int elig ência quando Hug o

Chá v ez assumiu o poder , le v ando ao caos em que vi v em hoje.

I sso signica que líder es manipulador es in v ert em os v alor es

da sociedade e, em f a v or de suas ambiç ões políticas e cr enças

equi v ocadas, são capaz es de tudo, at é mesmo de se c orr om -

per em em nome de um supost o bem maior . Eles não v eem pr o -

blema em c ontr olar as instituiç ões e usar a pr ópria democr acia

par a instituír em uma ditadur a ideológica, in v ejosa e int oler ant e.

Ins I gh

29
30
A e s c A l A

d A i n v e J A

N ão car f eliz c om o suc esso

N í v e l

ou a alegria de seu amig o.

F icar trist ec om o suc esso

N í v e l

ou a alegria de seu amig o.

P er der o sono pelo suc esso

N í v e l

ou pela alegria de seu amig o.

Sentir -se injustiçado pelo

N í v e l

suc esso ou pela alegria de

seu amig o.

P eça ajuda pr o ssional. N ão deix ea INVEJ A tr ansf ormá -lo

numa criatur a az eda, trist e e sem brilho.

31
p A r e

r

ur
o
pr

e 

eo.
E n c O n T r E

U m A c A U S A

p E L A Q U A L

L U T A r .

P ar a aqueles que acham que os melhor es bene f ícios tr abalhis -

tas são v ale-tr ansport e, v ale-r e f eição, plano de saúde ou ans,

dig o que não há bene f ício maior do que sentir -se part e de alg o

r ele v ant eequepr omov a um f ort ecr esciment opessoal epr o s -

sional.P r opósit oepaixãonão t êm pr eç o.P or isso,par a pr ojet os

r ealment e signicati v os é possí v el enc ontr ar at é quem tr abalhe

c omov oluntário.

P ar e de pr ocur ar empr eg o. E nc ontr e uma causa pela qual lutar .

Desse jeit o, a vida é muit o mais sabor osa e pr omissor a, inclusi v e

par a se g anhar dinheir o. V oc ê v ai vi v er bem acima da média

daqueles que in f elizment e acr editam que tr abalho é um mal ne -

c essário, um castig o, um peso a se carr eg ar . A vida vi vida assim

émuit o trist e,limitada echata. V oc êmer ec emaisdoqueisso.

Ins I gh

33
34
no fi  das ot as,

se v ale ais do que t e.

35
A p r e n d e n d o

A d e s A p r e n d e r

Desde pequenos, escutamos que de víamos estudar , tir ar boas

no tas par a arrumar um bom empr eg o e passar pelo menos 30

anos
pag ando
gao ov erno
o nanciament uma
deo casa pr ópria,

onde vi v eríamos pelo r est o da vida.

Desde pequenos, assistimos a muitas mat érias em t elejornais,

a entr e vistas c om desempr eg ados e endi vidados em busca de

uma oportunidade numa enorme la de ex cluídos. I sso dá um

medo dofutur o...

Desde pequenas, muitas meninas ou v em: “H omem não pr esta ” ,

enquant o, por outr o lado, os meninos escutam: “Mulher é tudo

v ag abunda. ” M que
do
ais
ou vir muit
, os vir am camar
de o t ce, omo

num r eality sho w casament


o, de
oseuspaissedilac er ar r, eg ado

a grit os, agr essões e desr espeit o.

Cr esc emos. E ag or a, c omo esper ar mais da vida sem t er medo

dela ? C omo sonhar em empr eender , c orr er mais risc os, sem o

—T O m A FIL h O. —T O m A FIL h O. — FIL h O?

36
pa v or de sermos um daqueles desempr eg ados e endi vidados

das mat érias a que assistimos ? C omo nos entr eg ar a um r ela -

cionament o de c orpo e alma, sem t emermos nos machucar ?

P r a v enc ermos em di v ersas ár eas, quase sempr e pr ecisar emos

DE S APRENDER muit o do que nos f oi doutrinado ao long o da

vida e nos atr e v er a mant er a esper ança em meio ao caos, e a

nunca per der a disposição de c olocar nossos planos em pr ática

apesar da descr ença difundida por t odas as part es.

N ão t enha medo! Independent ement e das injustiças que pr esen-

ciamos, somos capaz es de super ar os obstáculos e c onquistar

muit o mais do que o pouc o que, desde pequenos, t entar am nos

c on v enc er que a vida nos r eserv a v a.

Gostaria muit o de t er o poder

de f az ê-lo acr editar nisso,

mas est e poder está soment e

em suas mãos.
pode nã o p Arecer , mA s , A cimA

d A s mAis dens A s nuvens de umA

tempest Ade , existe um céu Azul ,

lindo e trAnq uil o .

pode nã o p Arecer , mA s , Ab Aix o

d A A git A ç ã o b ArulHent A de

um mAr rev ol t o , o fundo do

oceAno é c ol orido , silencioso

e q u A se em c ÂmerA lent A .

pode nã o p Arecer , mA s , por

mAior q ue seJ Am os seus

problemA s e A s c ontrAdiç ões

de su A s crises , Aind A A ssim

é possível enc ontrAr o refÚgio

de q ue v ocÊ t Ant o precis A .

38
nI ngé M

  M

P d 



l  a c 
d

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

a 
a I  x

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P  MI  a .

39
t u d o

i s t o s e

A p r e n d e .

e,
t

zme
i

e
I



o

e

 o


O honest o par ec e bobo a curt o pr az o, mas

a long opr az oeleacaba sendoo v er dadeir o

espert o.

O malandr o, c om os seus esquemas, par e -

c eespert oa curt opr az o,masa long opr az o

per c ebe-se que ele é um gr ande o tário.

N ão t em jeit o. A vida é implacá v el!

T em ambiç ões ? V oc ê é capaz de c onquis -

tá -las uma por uma. N ão entr e em canoas

fur adas nem se en v ol v a em esquemas

mir abolant es. A talhos não exist em.

40
a u  e h o j e:

a pr e  e  o

 o r.

41
M esmo c om t odo o seu ta -
Dif er ent ement e

lent o, um atleta pr o ssional

do que muit os

en fr enta em sua tr ajet ória

pensam, nem

alt os e baix os, super aç ões

o dinheir o que

emocionais, pr essão, lesões e

um jog ador de

inc ert ezas que são o espelho

fut ebol de ponta

de uma r ealidade muit o mais

g anha éf ácil.

dur a do que a que a mídia

t enta v ender .

F ique espert o e não se en v ol -

v a em esquemasou caminhos

desonest os. V oc ê de niti v a -

ment e não pr ecisa disso.

42
43
 á

c a n

M  

a s d  ?

cnsl h

é:

c ans !

d s 

a c h

ó v I 

44


 N ão é tant o assim, por que muit os quando estão

cansados, em
 v ez de descansar , pr e f er em car

r eclamando.

Resultado: cansam t odo mundo que está por pert o.

45


p A r A

e m p r e e n d e r

é p r e c i s o

A visãoér esultadodeum ex er cíciodeimaginação. A imaginação,por sua

v ez,c onsist na
e criaçãodehipó t esesquesãoexibidasem nossa ment de
e

f orma bem r ealista,c omonum lme.Quando tudoissoac ont ec eenquan -

t o dormimos, chamamos de sonho. Quando ac ont ec e enquant o estamos

ac or dados, chamamos de visão.

A capacidade de enx er g ar uma oportunidade ou de criá -la é possí v el

soment e par a alguém que est eja li vr e dos f ormat os dominant es e dos pa -

r adigmas estabelecidos. Dentr o da caixa só se pode c ont emplar o ób vio.

F or a dela, não há limit es.

p a a       a

C or ag em não signica ausência de medo. Car a a car a c om o medo,

a maioria se ac ov ar da enquant o uma minoria decide partir par a o

en fr entament o.

M esmo diant e da mais bela visão, sem a c or ag em nec essária, t oda ideia

v ai par a dentr o da g a v eta. A c ov ar dia é a g er ent e g er al do c emit ério das

ideias.

p a a       êa

Cheio de c or ag em e c om uma boa ideia na cabeça, um empr eendedor

pr ecisa ser c ompet ent epar a c olocar seu pr ojet oem pr ática c om suc esso.

46
t e r v i s ã o

Um dos primeir os desaos é le v antar o capital nec essário par a iniciar

sua jornada. Muit os fr acassam nesse obstáculo inicial, sem sequer t er

ent endido que ang ariar capital é uma questão de c ompet ência e não de

oportunidade.

Um bom pr ojet o, quando apr esentado c om perse v er ança ec ompet ência,

v ai g er ar uma la de in v estidor es que desejam se associar ao empr eende -

dor .P or isso dig o: in v estidor es não buscam ideias simplesment e. Buscam

empr eendedor es capaz es de c olocar em pr ática suas boas ideias.

M asquem éoin v estidor ?P odeser seu vizinho,seu amig o,sua namor ada,

seu sogr o, um banc o, um fundo, uma empr esa ou at é seu c onc orr ent e.

In v estidor é qualquer pessoa ou grupo de pessoas que t enha sido cati -

v ado por sua apr esentação, acr editando que v ai r ecuper ar o capital

r apidament e e lucr ar c om a sua g estão dur ant ea ex ecução do pr ojet o.

Denada adianta t er uma bela visãoeser c or ajoso,massemostr ar inc om -

pet ent e na hor a de c olocar suas ideias em pr ática.

P ar a empr eender c om suc esso é pr eciso t er:

VIS Ã O ,C ORA GEM e C OMPETÊNCIA.

Ins I gh

47
48
A p I O r

c E G U E I r A

é A Q U E L A

r E S U L T A n T E

D A F A L T A D E

V O n T A D E D E

E n x E r G A r .

49
e l i t i s t A s

f r u s t r A d o s :

o p o v o m A i s

c H A t o d o

H oje eu ou vi que há um personag em bem

c onhecido no mer cado que está muit o

m u n d o

inc omodado c om a abor dag em do Ger a -

ção de V alor ( GV ). O principal desc on f ort o

é por estarmos, segundo ele, massicando

demais o empr eendedorismo.

É ób vio que não é a primeir a v ez que per c ebo esse tipo de pen -

sament o em pessoasque acham que empr eendedorismoéuma

ati vidade r estrita apenas a uma elit e acadêmica ou associada a

glamour .

Segundo esses pr et ensiosos, dar esper ança demais às pessoas

c omuns, diz endo que elas são capaz es de c onstruir a pr ópria

hist ória,cé omoiludi-las.Quem pensa ou dizissoexpr essa tant o

o seu pr ec onc eit o c omo a sua mediocridade. Muit os desses

elitistas, no fundo, não pr oduzir am nada na vida ou r ealizar am

muit o pouc o c om o patr ocínio do papai e, mesmo assim, desta -

car am-se mais pela apar ência do que por r esultados c oncr et os.

V ou r epetir o que já disse: empr eendedorismo é par a t odos. É

pr a quem se f ormou em H arv ar d ou na f aculdade do T ribobó do

Oest e, pr a quem só t em o ensino fundamental e at é pr a quem é

analf abet o.

V aloriz o tant o um jov em de uma startup de t ecnologia quant o

uma mãe que sust ent ou a f amí lia la v ando r oupas; o pipoqueir o

50
que inov ou e criou uma r ede de v endedor es de pipoca; o g ar ç om que

abriu seu neg ócio c om muita diculdade, criou uma r ede de churr as -

carias e, por m, a v endeu por 800 milhões – c omo no caso do F og o

de Chão –; entr e muitas outr as hist órias de pessoas que c ontr ariar am a

lógica elitista dominant e na nossa sociedade.

O GV não está aqui par a agr adar aos pr et ensiosos que usam pala vr as

dif íc eis e ost entam uma c oleção de diplomas na par ede um


e arsenal de

experiências frustr adas, r estando-lhes hist órias bonitinhas pr a c ontar

c om seu discurso int electual de v o z impostada.

O GV está aqui pr a enc or ajar os que sonham r emar c ontr a a mar é e

estão dispost os a mudar de vida por meio de suas iniciati v as, sem se

intimidar c om a sel v a que é o mer cado nem c eder ao “ c oitadismo ” cada

v ez mais c omum.

Quem não acr edita que seja possí v el uma pessoa c omum super ar as

enormes barr eir as sociais e v enc er não está em sint onia c om a loso a

empr eendedor a do Ger ação de V alor .

51
E n c O n T r A r U m “ V I S I O n Á r I O ”

é D I F  c I L m E S m O , m A S A c r E D I T E :

E L E E S T Á A  .
v o c Ê n ã o

A c r e d i t A

n A e m p r e s A

e m q u e

t r A b A l H A ?

Saia daí o mais r ápido

possí v el sob pena de se

v ender bar at o em tr oca

de c onseguir algumas

moedas pr a pag ar suas

c ontas no m do mês.

Sua vida e seu t empo

v alem muit o mais do

que isso.

54
O Q UE F A z E r ?

n ã O m E p E r GU n TE .

pE r GU n TE A SI m ES m O :


 

Q

a

a
P


Q

a?
I d
a v
h
I n
M
a

V oc ê pensa que f alar é f ácil, não é ? P ois é, quer o v er então t er a

c or ag em par a lar g ar o c ert o medíocr e em busca de seu sonho

du vidoso,tão c obiçado.

P ouc os t êm essa c or ag em.

P ouc os se destacam da multidão.

Relaç ões superciais não são capaz es de pr oduzir r esultados

pr o fundos.P or isso,or elacionament oc om sua equipede tr aba -

lho, c om seu par c eir o e c om seus amig os são pact os rmados

entr e as part es que, se f or em c onduzidos de f orma pr o funda,

v er dadeir a e tr anspar ent sere, capaz


ão prdees oduzir r esultados

bem acima da média.

Ag or a, c onduzidos na supercialidade e c om segundas int en -

ç ões, o que é muit o fr equent e em nossa sociedade, car ão no

lug ar -c omum, na mediocridade.

Ins I gh

55
F ESTE  A r c O m OU SE m

m O TIV OS é SE mpr E b O m .

mA S FEST A b O A m ES m O

é A Q UELA Q UE F A z E m OS

Q U A n DO m E r E c E m OS ,

q u A ndo c onq uist A mos

E Q U A n DO n OS LE mbr A m OS

D E T O D A S A S b A rreir A s

super A d A s .

56
c er o ue o o   i ,

m t mbm o  im p o í e 

s ue o

57
o s e n s o

c o m u m


Q

Mas
p A i r A

sns

n o A r

M

c
Ele é f ormado pelo c onjunt o de opiniões, visões e v alor es ado -

tados pela ment e c oleti v a. O senso c omum é a f amosa v o z do

pov o, pr et ensiosament e chamada de v o z de Deus. T al v ez ela se

assemelhe mais à v o z do demônio, por que, na c ontr amão desse

c onc eit o, há quem t enha dit o que t oda unanimidade é burr a.

Além disso, o senso c omum c onduz uma pessoa ao in f erno

par a f az ê-la ar der por t oda a vida no mar da estagnação e da

mediocridade.

Émuit ousual,dentr odosensoc omum,sermosdesenc or ajados

a acr editar em inov aç ões, em c onc eit os que sejam dif er ent es

daqueles passados de g er ação par a g er ação e que mant êm as

gr andesmassasdentr odoseu quadr adonum


e lug ar apar ent e -

ment esegur o,por ém estagnado.N esselug ar ac ostuma -sec om

tudo: c om o ônibus cheio, c om o tr em lo tado, c om a marmita

fria, c om hor as no eng arr af ament o, c om as cartas de c obr ança

SPC
do( Sist ema Pde r o t eção
Cr
ao édit co), om medo
o per
de der

o empr eg o, o medo do futur oe t oda sort e de medo que assom -

br a o senso c omum.

58
O senso c omum domina ment es e decisões, pr oduzindo r esul -

tados que sust entam a t ese das impossibilidades. C omo está

“pr ov ado ” por A + B que não é possí v el f az er nada par a mudar ,

“vi v amos de ac or do c om o senso c omum, por que pelo menos

estar emos li vr es de gr andes frustr aç ões” . M as o que é mais

frustr ant e do que mant er seus sonhos eng a v etados e vi v er t odo

sant o dia c om os planos B , C, D ... Z?

Quem criou o senso c omum ? N ão sei, não quer o saber e t enho

r ai v a de quem sabe, mas ele pair a por aí, no ar , nas f amí lias, na

esc ola, na uni v ersidade, na igr eja, nas r odas de bar , na pr aia e

na maioria das empr esas pri v adas e públicas do planeta.

Quem ti v er a c or ag em de se li vr ar do senso c omum t er á muit o

mais chanc es de sair dessa c orrida de r at os, par ar de c orr er

atr ás do pr óprio r abo e de papéis na v entania. Além disso, t er á

mais possibilidades de na v eg ar num oc eano azul, c om as mãos

rmes no leme.

T odas as v ez es que alguém c ontr aria “normas”


as desse tal senso

c omum é imediata e brutalment e criticado pelos seguidor es da

boiada. É chamado de louc o, iludido, sonhador , f or a da r ealida -

de ou c oisas do g êner o.

Experiment e diz er: “V ou sair da f aculdade ” , “N ão quer o saber

de estabilidade. Quer o g anhos sem limit es” ou “Desisti de f az er

medicina,pr e r música
o ” Ou. então,senãoseinc omodar deser

chamado
r de etar dig
dado, a GOassim:
“EU S T DE O TRAB ALHAR. ”

59
O cs onc eit osdosensoc omum sãoasalg emasdeuma moderna

modalidade de escr a vidão. É a escr a vidão da ment e, aquela

que f az a pessoa, por ex emplo, pr e f erir o c ert o ao du vidoso, a

estabilidade às chanc es de se r ealizar f az endo o que g osta, um

empr eg o a um tr abalho, um salário a di videndos. É um tipo de

escr a vidão que f az a pessoa odiar o tr abalho, abominar o esf or -

ç o e ser r eduzida a um mer o pag ador de c ontas no m do mês

e nada mais.

Sei que o discurso é dur o, mas a r ealidade é ainda mais dur a

do que isso. A r e v olução que pode libertar o indi víduo dessas

alg emas ac ont ec e dentr o da ment e, na cachola, em sua massa

cinz enta. Muit o ant es de v oc ê met er a mão na massa, sua men -

talidade det ermina se está escr a vizado pelo senso c omum ou

se é li vr e par a f az er as pr óprias esc olhas. Essa r e v olução brutal

por ém sem armas ac ont ec e no sangr ent o campo de batalha

chamado “ sua ment e ” .

60
D E p OIS DE SE r E m cr ITI c ADOS E

DES pr E z ADOS DU r A n TE A n OS p O r

c O n T r A r IA r A dit A dur A do senso

c omum , A Q UELES Q UE

c O n SEGUI r E m SE LI b E r T A r E

AL c A nç A r O SU c ESSO r E c E b E rã O

OS F A m OSOS T A p I nh A S n A S c OST A S

DOS p U x A - S A c OS DE p LA n T ã O ,

SEGUIDO r ES FI é IS DO SE n SO

c O m U m Q UE , p E rp LE x OS , DI rã O :

“ E SSE DEU SO r TE . . . ” T Á b O m , SO r TE .

61
o ber
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62
S E F AL T A DE TE mp O

r EAL m E n TE F OSSE

U m A  USTIFI c A TIV A

p A r A V O cê nã O TI r A r

OS SEUS pr O  ET OS

DO p A p EL , SO m E n TE

OS DESO c U p ADOS

TE r IA m SU c ESSO .

63
p A r A o s

c A m p e õ e s

Ande c om os campeões.

Espelhe-se nos campeões.

P ense c omo os campeões.

C omport e-se c omo os campeões.

E, de pr e f er ência, seja um campeão.

Mas , afInal ,

 Q   é s  

M c aMP  ã ?

é cumprir

su A miss ã o .

É não mudar de lado por c on v eniência.

É guar dar a f é at éo  m.

É t er r aíz es pr o fundas.

É jamais desistir .

É cumprir suas metas e seus pr opósit os.

64
A f ast e-se dos per dedor es.

Apr enda c om os seus err os.

N ão c eda à  loso  a “ c oitadista ” dos per dedor es.

N ão r ejeit e os seus v alor es.

E, de pr e f er ência, não seja um per dedor .

M as, a nal, o que é ser um per dedor ?

não
É t er um ideal pelo
qual lutar se
deixando
, le v ar pela vida.

alt É er ar seu c omportament seus e o v alor por es c on v eniência.

É sentir -se vítima em v ez de aut or de sua hist ória.

É t er uma desculpa na ponta da língua par a não


cumprir seus

c ompr omissos.

É sempr e desistir no calor das primeir as di culdades.

Campeões puxam a r esponsabilidade par a si. P er dedor es

acr editam que dependem de t er c eir os e ador am diz er: “É

f ácil f alar , mas na pr ática... ”

Campeões são mestr es na art e da super ação. P er dedor es

par am ao primeir o sinal de dor .

Campeões sent em-se emsitualdos peols aburt es que t enatm

desmo it v á o-ls. P er dedor es sent em-se c onsoaldos peols abu-

rt epsor quenc onrt am ar gument opsar a sua fr aqueza.

Campeões f ocam o tr o f éu e a r ec ompensa. P er dedor es

f ocam o pr oc esso, as di culdades e aquilo que não os f az

sentir pr az er dur ant e sua jornada. Uma fr ase muit o utilizada

65
pelos per dedor es ao desistir é: “E u pr eciso f az er alg o que amo. ”

Campeões amam a vit ória, ainda que, em alguns moment os, a

jornada não seja tão pr az er osa quant o eles g ostariam.

Campeões f az em a dif er ença no mundo. P er dedor es f az em par -

t e de uma gr ande massa de desc ont ent es que desfrutam dos

a v anç os pr omovidos pelos campeões.

T emos campeões em missões humanitárias, na ár ea cientíca,

no t eatr o, nos esport es, em assist ência social e em t odos os

set or es da sociedade. Campeões sempr e são r ec ompensados,

mas não nec essariament e c om dinheir o, a depender da missão

esc olhida por cada um.

T emos per dedor es na política, na medicina, no mundo dos

neg ócios, na classe oper ária, nas uni v ersidades. H á muit os

per dedor es ric os, em especial inc ompet ent es que des viar am

dinheir o públic o e que, por isso, engr ossam as las dos c on -

sult órios psiquiátric os em busca de antidepr essi v os que ali viem

seu peso na c onsciência por desc obrir que de f at o o crime não

c ompensa.

N ossa c onta bancária não é capaz de nos f az er campeões, nem

os nossos bens, diplomas ou títulos. Quando cumprimos nossa

missão e estamos dispost os a dar a vida por um ideal, fr equen -

t ement e alcançamos os r esultados nec essários par a sermos

r ec onhecidos no selet o grupo dos campeões.

Campeões sabem do seu v alor e não se desenc or ajam quando

a sociedade os v ê c om despr ez o e c omo part e de uma gr ande

66
massa desquali cada sem sobr enome. P or outr o lado, cam-

peõesnãoseiludem quando alcançam osuc essoeessa mesma

sociedade passa a lhes dar tapinhas nas c ostas e a puxar seu

sac o, diz endo: “V oc ê é o car a. ” O s campeões sabem exatament e

quem são e o que sempr e f or am. Sabem que já er am campeões

na baixa, dentr o de um tr ansport e c oleti v o lo tado, da mesma

maneir a que são na alta, dentr o de um jat o ex ecuti v o.

O r ec onheciment o da sociedade não alt er a a identidade dos

v er dadeir oscampeõespor uma r azãosimples:elessabem quea

sociedade é hipócrita.

67
c H e g A d e

d e s c u l p A s

A vida de quem criou o hábit o de dar desculpas par a

t odos os seus fr acassos e de  ciências é um cír culo

vicioso dr amátic o e melanc ólic o, r eplet o de in v eja e de

vitimismo. A culpa é sempr e de t er c eir os, seja o sist e-

ma, a sociedade, a f amí lia, o capitalismo ou qualquer

um que apar eça pela fr ent e.

Quem culti v a esse hábit o acaba t endo uma vida dur a,

r ecalcada, sem c onquistas, mas, ao mesmo t empo,

possui enorme soberba por se c onsider ar mor alment e

superior ,já que t em a pr esunçãodeser maisc onscien-

t e que os demais.

Deix desculpas
ase lado,
deassuma a r esponsabilidade

por suas de  ciências, ainda que nem t odas t enham

sido frut o de suas esc olhas, c omo t er nascido numa

c ondição social desf a v or á v el.

Diant e das adv ersidades, seu v alor de v e ser demons-

tr ado por sua criati vidade e c or ag em par a derrubar as

mur alhas sociais r esultant es de g ov ernos omissos por

décadas, que em v ez de pr omov er em a expansão da

ec onomia, a merit ocr acia e esc olas dec ent es, pr omo-

v em asdesculpas
disseminam
e “o c oitadismo ” a  m de

mant er a população c omo r e f ém.

Diant e do f og o, o papel queima, mas o our o brilha.

Quem é GV ent ende muit o bem essa metáf or a.

68
69
07
71
s


n

M
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d 

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a

72
1. BBBs c onquistam f ama, mas não suc esso.

2. N ão é v er dade que par a cr esc er pr o  ssionalment e é nec es-

sário abandonar a f amí lia.

3. Ric os não são pessoas más, e pobr es não são pessoas boas.

H á ric o de tudo quant oé tipo, assim c omo há pobr e de t oda

espécie.

4. O capitalismo não é o culpado pela desgr aça da humani-

dade. A desgr aça da humanidade é frut o do pr óprio ser

humano abr açado c om seu eg oísmo.

5 . Socialistas não são menos eg oístas e nutr em suas ambiç ões

ideológicas c om a mesma v or acidade c om que c onsumistas

se lançam às pr omoç ões de N atal em shopping c ent ers nos

Estados Unidos.

6. Diploma não g ar ant e suc esso, mas aumenta suas chanc es

de alcançá -lo. Chanc es maior es não g ar ant em suc esso,

assim c omo chanc es menor es não ex cluem os maiscriati v os

e det erminados.

7 . E m mais de 20 anos tr einando e f ormando ex ecuti v os, t enho

observ ado que os melhor es r esultados, na maioria das v e-

z es,
não v êm dos
mais talent osos,
mas
sim dos
que
dominam

melhor suas habilidades emocionais.

8. OBr asil éum ex c elent emer cadopar a sec onstruir um neg ó-

cio pr omissor , apesar de sua bur ocr acia burr a e da gr ande

t oler ância que a população t em c om os c orrup t os e g est or es

deserviç ospúblic osdepéssima qualidade,pag osà custa de

alt osimpost os.

9 . A mentalidade de um indi víduo det ermina seu c omporta -

ment o. O c omportament o det ermina a criação de nov os

hábit os. O s hábit os det erminam os r esultados em t odos os

set or es da vida. L og o, os r esultados de um indi víduo são o

espelho de sua f orma de pensar .

10 . C ompartilhar c onheciment os não t em pr eç o. Desejo que

v oc ê um dia experiment e, depois de t er cheg ado ao t opo,

c olabor ar c om as nov as g er aç ões.

73
O E G O  S T A S E m p r E A c A b A S ó .
o v e n e n o d A

A g n A ç ã o

V ou apr esentar uma situação

hipo t ética que pode r e v elar um

pouc o dos bastidor es de suas

emoç ões e ajudá -lo a t omar al -

gumas decisões. P ense nas tr ês

pessoas que v oc ê mais ama na

vida. P ensou ? Ag or a, imagine o seguint e: elas f or am picadas

por um inset oquepossui um v enenomortal cujoúnic oantído t o

é v oc êr ealizar uma tar e f a quehá bastant e t empo t em pr o t elado

por que a c onsider a muit o dif ícil, c omo passar num c oncurso,

cumprir uma desaador a meta de v endasou iniciar c om suc es -

so seu pr ojet o dos sonhos.

P er guntas ób vias, mas nem tant o quant o par ec em:

1. V oc ê as deixaria morr er ou f aria o que f osse nec essário par a

sal v á -las ?

67
2. O que ac ont ec eria c om seu senso de ur g ência nessa situação?

3. C omo seria sua nov a or g anização de prioridades na hipó t ese

apr esentada ? V oc êg astaria seu t empo da mesma f orma ?

4. M esmo c onsider ando que os moment os de di v ersão sejam im -

portant em
es nossa vida,
c omo v oc orê g anizaria seu laz er a partir

de seu nov o senso de ur g ência ?

5 . V oc ê t em c onduzido sua vida hoje c om a mesma det erminação

que c onduziria na situação apr esentada ?

Éclar oqueestamos f alandodeuma situaçãoextr ema ehipo t ética,

mas o que essas per guntas podem r e v elar ?

Suasemoç ões,seu sensodeur g ência,a f orma c omoor g aniza suas

prioridades e a g arr a que imprime em suas aç ões det erminam se

v oc ê entr a par a f az er ac ont ec er ou apenas par a seguir o ux o da

boiada, sem c ompr omisso, de f orma indolent e e inc onsequent e,

sem assumir rumo


o desua vida sendo
e c onduzidoaleat oriament e

pela c orr ent eza que le v a uma gr ande multidão à estagnação.

As pessoas que v oc ê mais ama não estão en v enenadas. F oi ape -

nas um ex emplo. M as qual é o senso de ur g ência nec essário par a

v oc ê não ser mais um na multidão? P ar a fr acassar , basta não f az er

nada, pois é c omo se o v eneno do fr acasso já esti v esse cir culando

em nossas v eias. P ar a c onseguirmos o antído t o, depende muit o de

quant o estamos det erminados a vi v er . N ão dig o sobr e vi v er , v ag an -

do sem sentido pelo mundo, mas vi v er c om brilho, f az endo a dif e -

r ença nessa sociedade de g ent e especialista em dar desculpas e

sentir -se vítima das cir cunstâncias.

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o


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e

o.
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Ins I gh

77
l i v r e - s e d o s

r A n c o r e s

78
Guar dar r anc or es adoec e, amar gur a e apodr ec e.

Guar dar r anc or es separ a gr andes amor es e destr ói

gr andes amizades. Guar dar r anc or es acaba c om seu

entusiasmo. Estando v oc ê c ert o ou não, a única saída

é o per dão, que la v a a alma e de v ol v e a mo ti v ação e

a alegria de estar nov ament e bem pertinho de seu

c ompanheir o, amig o ou irmão.

Guar da r anc or es quem já caiu na armadilha do or gu-

lho, quem – por descuido – deix ou c oisas pr eciosas

guar dadas no meio do entulho, jog adas ao v ent o,

sem pensar que mais tar de cairia no arr ependiment o,

r estando par a si apenas o lament o.

M as quem deixa o r anc or de

O p E r D ã O é

lado já está pensando f or a do

LIbEr T ADOr .

quadr ado, numa sociedade de

c or aç ões g elados, em que o err ado

vir ou c ert coeo ert o vir ou err ado.


P or

isso, não se deix e le v ar pelo pensamen-

t alheio,
o seja f ort independent
e, ement e

do meio, assuma sua pr ópria identidade

de peit o abert o, em busca de r ec onstruir o

que já par ecia mort o e per dido, tr az endo par a pert o

at é quem lhe f ez se sentir iludido, mesmo que t enha

sido de pr opósit o ou por um simples mal-ent endido.

Deix e o r anc or de lado. Deix e o or gulho de lado. Saia

dessa t eia. V olt ae r espir ar fundo


ae sentir a doçur a de

uma vida li vr e de culpas ou acusaç ões. Simplesment e

per doe. E f aça isso o mais r ápido possí v el.

79
c o l o q u e A c A m i s A

d e f o r ç A p r A l e r

e s t e t e x t o

Quem tr abalha c om o objeti v o de car ric og er alment e não enc ontr a

r az ões sucient es par a permanec er em sua busca em meio às di -

culdades. Muit o ant es de cheg ar lá, alguns cam desg astados c om

a turbulenta jornada e outr os per dem sua essência e neg ociam at é

seusv alor es.

N o entant o, o mais c omum é alguém acabar se t ornando muit o ric o

quando as r az ões que o le v ar am a pr ogr edir em seu pr ojet o – sendo

est e bem estrutur ado, é clar o – tr ansc ender am o pr óprio e legítimo

int er esse.

Ou seja, quando o empr eendedor t em pr odut o e g estão ex c elent es,

possui a capacidade de c onstruir um senso de missão e causa em

seu neg ócio, aliado a um modelo que en v ol v a t odos os seus c olabo -

r ador os
esre ec ompenseg ener osament pelos
e r esultadosatingidos,

ese di v ert eenquant o tr abalha muitashor as por dia, seus r esultados,

c omo mer a c onsequência, v ão le v á -lo a car muit o ric o.

Quando o assunt o é lider ança, esses f at or es pr ecisam se mostr ar

ainda mais pr esent es. I sso por que lider ar é a art e de unir pessoas

dif er ent es em t orno do mesmo pr opósit o, tr abalhando os element os

que mov em cada um. Esses element os se manif estam de f orma dif e -

r ent e par a cada pessoa, mas c on v er g em num únic o f oc o: a causa, o

pr ojet o e as metas da empr esa.

Lider ar pensando apenas nos pr óprios int er esses é impossí v el. O

máximo que se c onsegue c om isso é che ar . A lider ança é ex er cida

mediant e os int er esses dos lider ados. Essa é a principal mat éria -pri -

ma da lider ança. Ou seja, lider ando é possí v el criar um ambient e de

intr aempr eendedorismo, onde cada um luta par a alcançar os pr ó -

prios objeti v os e o r esultado nal ser á, por c onsequência, o suc esso

do pr ojet o e do líder .

80
Est e é o f amoso par adox o

da lider ança: pensar em si

é o mesmo que não pensar

em si. N ão pensar em si é

igual a pensar em si. C omo

isso é o opost o do estilo

de vida da sociedade em

que vi v emos, pouc os en -

t endem e, por isso, pouc os

c onstr oem alg o de f at o

r ele v ant e.

81
Sempr e que passo muit o t empo

sem ou vir esse elogio, log o busc o

saber onde est ou err ando.

82
83
t e x t o p A r A

e m p r e e n d e d o r e s

q u e A i n d A n ã o

s  v cê nã s

s A í r A m d o

cns I d a  M

A r m Á r i o

 MP ndd ,

c as  l I a ,

P  f av  ,

nã s fnd a .

Num empr eg c o on v di se encoina,l peal saáolri odvm


i os quanditade t o atl de

hor as rt abahladas no mês, cheg amos ao v aolr de sua hor a de rt abahlo. N a

pr ácita, nidependent ement e da ár ea de autação, é sio que o empr eg ado

esát
( v endendo ao seu part ão: o seu t empo. Ou seaj, um empr eg ado é um

v endedor de t N empo. enatnt o o o, t um é empo ait v o nti a dbsritudío o, cada

um de f orma giuátair,l anal


) t odos, sem ex c eção, c ompet ent es ou não,

t êm exatment ea mesma quanditadede t empo t odoosds2ais4: hor as.

Além do t empo que o empr eg ado v ende par a a empr esa na qual tr abalha,

ele também pr ecisa maisde t par


empo a c on vi v er c om os f amiliar dormies,r ,

ex se er citar di se , v ertir pr , omov er aç sociõesais, f az er viag ir ens, médiaoc o,

ao dentista, almoçar , jantar , et c. L og o, c omo t emos t empo limitado e mui -

tas outr as r esponsabilidades, o modelo empr eguista c on v encional jamais

pr opor cionar á a seus empr eg ados um meio de r ealizar em c om plena sa -

tisf ação suas aspir aç ões nanc eir as, f amiliar es, sociais e de qualidade de

vida,oqueacaba g er andoa médiopr az omuita insatisf açãoe frustr ação.

84
Alguns v ão
ocupar o t opo
da pir âmide
das
or g anizaç ões,
cheg ar

a car g osex ecuti v ose t er ac esso,por meiodeuma r emuner ação

v ariá v el extr a no m do ano, a g anhos um pouc o mais pri vile -

giados, dentr o desse modelo industrial. M as, em c ontr apartida,

seu t empo ser á ainda mais absorvido c om viag ens, r euniões,

videoc on f er ências, c ongr essos, e v ent os, cursos, tr einament os,

et c. T er função ex ecuti v a numa empr esa important e não c on -

sumir á menos do que 7 0 hor as semanais de tr abalho int enso,

sem c ontar c om outr as20hor asquando


co ér ebr do
oex ecuti v o

permanec e lig ado em suas metas e seus c ompr omissos pr o s -

sionais enquant o está c om a f amí lia.

F ui dir et or de uma empr esa bem c edo, aos 21 anos de idade,

e passei a c onhec er essa r o tina. Sempr e encar ei t oda essa mo -

vimentação c omo um in v estiment o, assumindo esse estilo de

vida c om alegria a m de c onquistar mais c on f ort o par a minha

f amí lia. A nal, eu er a muit o jov em, sem lhos, e tinha a L uciana

t o talment e en v ol vida e alinhada c om o mesmo pr ojet o.

C omo v oc ê pode per c eber , exist e uma enorme dist or ção que

deixa gr ande part e das pessoas, seja de empr esas pri v adas ou

públicas, c om perspecti v as muit o limitadas. P ar a r esol v er essa

dist or ção, seria nec essário f alarmos de f orma mais séria sobr e

empr eendedorismo, mas in f elizment e, pela li vr e-iniciati v a,

estatisticament e já sabemos que, na hor a de c orr er risc os, a

maioria sai de  n i nahecoa b a abr a ç a n ddoe v olta a pr ática c on -

v encional da v enda de t empo. M as o que esses indi víduos não

per c ebem éq u ea, on ã oa s s u m i r em e s s e ps e q u e n o rs i s c o se, l e s

acabam c orr endo um perig o r eal de passar em pela vida c omo

mer os pag ador es de c ontas, mesmo já t endo t est emunhado

o mesmo ac ont ec er c om seus pais, vizinhos e amig os dur ant e

t oda a vida.

85
H á uma fr ase f amosa da abolicionista afr o-americana H arriet

T ubman que r esume muit o bem essa r ealidade e dispensa

c omentários: “Libert ei mil escr a v os. P oderia t er libertado outr os

mil se eles soubessem que er am escr a v os. ”

A solução par a quem deseja se libertar desse modelo tr abalhis -

ta dominant e é o ent endiment o de que v ender TEMPO é uma

ati vidade extr emament e limitada, por ser personalíssima, anal

o seu t empo é apenas seu e não pode ser empr estado, doado,

alienadonem alug ado.I ssosignica quese v oc ê car doent ou


e

impedido de v ender o seu t empo, t er á que sobr e vi v er à custa do

f amig er ado INSS .

M elhor do que v ender TEMPO é v ender seu pr óprio PR ODUT O

ou SERVIÇ O . P or isso, sugir o tr ocar o que v oc ê t em v endido

nos últimos anos. P ar e de v ender seu t empo escasso e passe

a v ender seu pr óprio pr odut o. Desen v ol v a a sua mar ca, o seu

modelo de neg ócios, crie os dif er enciais em seu set or e v enda

sem limit es. Sem limit es de t empo, sem limit es g eogr ác os,

em outr os países, on-line, por v enda dir eta, c om catálog o, no

v ar ejo, de porta em porta, c om distribuidor es, r epr esentant es

c omer ciais, fr anquias, cadeias pr óprias de lojas, et c.

F az endo isso, v oc ê não v ai mais ser r emuner ado pelo r elógio,

mas sim pela perf ormanc e de seu pr odut o no mer cado (DI -

VIDENDO S). Sua capacidade de g estão e de criar pr oc essos

e cient esdar á a v oc aê liber dadepar a usar seu t empoem t odos

os set or es de sua vida do modo que c onsider ar mais pr oduti v o.

Quando esti v er nesse estágio e v oluti v o em seu neg ócio, v oc ê

86
poder á planejar f érias em baixa t empor ada sem las e apag ões

nos
aer oport os,
c onhec er outr países,
os cultur idiomas,
eas sem

que sua empr esa per ca perf ormanc e, pois t er á o mérit o de t ê-la

estrutur ado muit o bem.

M as se não quiser par ar por aí e desejar c ontinuar e v oluindo

dentr o desse pr oc esso, em v ez de f ocar apenas o di videndo,

r esultado
do
desempenho
seu
de pr odut mer
noo cado, v oc poê -

der á subir mais alguns degr aus e tr abalhar pelo seu patrimônio

(E QUITY ou), seja,


o v alor de
seu neg ócio.
O v alor de
uma empr e -

sa pode ser medido pela sua capacidade de g er ação de caixa e

por meio de balanç os auditados e pr oc essos c onsolidados em

seu segment de
oatuação. Analistas
banc
e osespecializadosem

M&A ( tr ansaç ões de fusão e aquisição), usando met odologias

c omo o Disc ount ed Cash Flo w (DCF), por ex emplo, estão ap t os

a f az er uma a v aliação de seu modelo de neg ócios, enc ontr an -

do in v estidor es (FUNDO S), c ompetidor es estr at égic os ou at é

le v antando a possibilidade de abrir o capital da empr esa par a

o mer cado numa Of erta P ública Inicial, IPO na sigla em inglês.

N esse estágio v oc ê passar á a v ender A Ç ÕE S .

C omec e v endendo
seu t empo,
mas
quiser
se mais
da vida,
pense

f or a da caixinha e v enda seu pr óprio pr odut o ou serviç o. Ag or a,

se desejar subir mais alguns degr aus, c onquist e o patamar que

o t ornar á ap t o a v ender as aç ões de sua c ompanhia. V enda 1%,

20%, 50% ou at é 100%, de ac or do c om a melhor estr at égia.

Aliás, sempr e v ale a pena lembr ar que o pr êmio máximo de um

empr eendedor é v er o seu empr endiment o sendo r ec onhecido

pelo mer cado a pont o de ser c ompr ado.

87
E m qualquer hipó t ese, seja v endendo t empo, pr odut o ou aç ões,

soment e existir á espaç o par a os que pr oduz em e t êm uma boa

perf ormanc e. Aqueles que fr equentam escrit órios de f orma

mecânica mal c onseguir ão mant er o empr eg o, ou seja, o dir eit o

de v ender o pr óprio t empo par a uma empr esa em tr oca de um

salário.

O que v oc ê anda v endendo ultimament e ? N ão pense pequeno,

mas t enha a c or ag em de c omeçar pequeno e cr esc er c om seus

pr óprios mérit os. V oc ê pode at é não saber c omo nem por onde

iniciar seu pr ojet mas


co,de
só omeçar a pensar f or a da caixinha,

muitas ideias v ão sur gir .

P ar a nalizar , sempr e apar ec e alguém me per guntando: “M as,

Flá vio, e se t odo mundo r esol v er abrir uma empr esa ? Quem é

que v ai tr abalhar nelas ?” Esta per gunta é clássica, por isso v ou

r espondê-la por ant ecipação. Se v oc ê z er uma pesquisa c om

mil pessoaseper guntar “V oc êg ostaria deser donodeuma em -

pr esa de gr ande suc esso e t er sua independência nanc eir a ?” ,

99 ,9% v ãor esponder quesim,masestatisticament e,na hor a de

pôr isso em pr ática, tr abalhar 12 hor as por dia e c orr er risc os, a

maioria sai de ninho.

C om base nesse dado, posso armar que empr eender ser á

par a uma minoria mais c or ajosa, mais inc on f ormada c om a

“leng a -leng a ” c orpor ati v a e que não quer esper ar 30 anos par a

c omeçar a desfrutar , se tudo der c ert o, de uma qualidade de

vida acima da média.

Minha expectati v a quando escr e v o est e t ext o é atingir uma pe -

quena minoria.
N a r ealidade,
uma
se única pessoa f or impactada

e r esol v er sair do armário par a explor ar mais seu po t encial, v ou

car muit o satisf eit o.

88
pe N se

f o r a d a

c aixa .

89
f o o 


P

o

i
t

Ir
r

iue

ç

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mo
i

mo
o
c

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o
c

Me i o r i -

 e

Me

90
T E m c E r T E z A

D E Q U E V O c ê E S T Á

n O L U G A r c E r T O ?

91
m A t u r i d A d e

v A l e m A i s d o

q u e e x p e r i Ê n c i A

A sua capacidade de E SPERAR não está

r elacionada a idade, po t encial int electual,

c ondição social ou ec onômica, experiência

pr o ssional e muit o menos a f ormação

acadêmica. A sua capacidade de E SPERAR

está r elacionada apenas a sua MA TURID ADE.

A MA TURID ADE pr oduz a int elig ência emocional nec essária par a que se f a -

çam esc olhas de ac or do c om o que seja mais pr oduti v o não


e simplesment e

deac or doc om sua v ontadeimediata.P ar a uma criança,a v ontadeúnic


oé o

f at or que importa, nada mais. P or ém a P A CIÊNCIA é um dos ingr edient es

que distinguem os homens dos meninos.

MA TURID ADE v alemaisdoqueEXPERIÊNCIA. Quando f alamosdeMA TURI -

D ADE, pensamos log o na questão da idade. Ou seja, f az emos uma associa -

ção c om t empo de serviç o ou alguns cabelos br anc os.

Ob viament ce, om a idade,


há sim a possibilidade
de t ermos
apr endido
mais,

mas in f elizment e isso não é uma r egr a. Exist em jov ens ainda inexperient es

mais madur os e pr epar ados do que pessoas mais v elhas e c om quilometr a -

g em alta que insist em em c omet er os mesmos err os de sempr e.

Seja nos neg ócios, nos r elacionament os ou em qualquer ár ea da vida,

t odos os dias v emos meninos inc onstant es, alguns c om mais de 40 anos,

met endo os pés pelas mãos, c olocando tudo a per der pelo simples f at o de,

por imaturidade, não saber em esper ar a hor a mais apr opriada par a t omar

det erminada iniciati v a. Um desper dício...

92
Ser á quealguém que está sedi v or ciandopela quinta v ezpodedar bons c on-

selhos
sobr casament
e o? A pr ov a que
de v oc experient
é ê madur
e e ouo, seja,

de que t em kno w -ho w e sabe do que está f alando são seus RE SUL T ADO S .

Soment e seus r esultados pr átic os, pr o  ssionais ou pessoais, podem lhe dar

cr edibildade par a ser ou vido e g anhar status de c onselheir o. In f elizment e

exist em t eóric palpeit os eir plcadeque


ntosão olecionam muit anos
deos vida,

rpoucas
mas ealizaç clar É ões. por que o mas,dieducação
cescut
as,suasamos

no fundo,lhesdamospouc ocr édit opor c onta deseusescassosr esultados.

E m r esumo,MA TURID ADE v alemaisdoqueEXPERIÊNCIA,maso v er dadeir o

cartão de visita são seus RE SUL T ADO S . O melhor é apr ender c om quem

pr ov ou que t em kno w -ho w . Ou seja, c om quem r ealment e sabe.

93
94
p A c I ênc IA :

Q UE m TE m

ch EG A m AIS

L O n GE .

95
q u e r

A J u d A r

u m A m i g o

e n d i v i d A d o ?

96
e empr estar dinheir o não

signi ca ajudar , apesar de r emediar

o pr oblema. Se a r aiz da dí vida f or o

amig o só t er á tr ocado

de cr edor ,c onseguindo um mais

ent e ( v oc ê ). Ou seja, c ontinuar á

endi vidado e log o v ai se met er numa

nov a dí vida at é que outr o amig oc om

pena o“ ajude ” nov ament e.

SOFrEr A S

c OnSEQ UêncIA S

pODE SEr A

mELhOr AUD A .

Uma criança que não é disciplinada

e não ar ca c om as c onsequências de

suas esc olhas equi v ocadas v ai cr esc er

ecisando que a vida lhe ensine. A vida

não t em pena. A vida é implacá v el.

InsIgh

97
v o c Ê d o m i n A s u A s

e m o ç õ e s A p o n t o

d e o u v i r v Á r i o s

d e s A f o r o s s e m

r e v i d A r ?

Cir culou há algum t empo na int ernet um vídeo

de uma mulher agr edindo v erbalment ee

t entando humilhar uma jov em num shopping

no Rio de J aneir o. E ntr e muitas barbaridades

– que me der am v er g onha alheia –, ela disse:

“Sua pobr e ridícula ” , “E u mor o num tríplex” ,

“ Quem é v oc ê ?” , et c.

Apesar destaque
do neg ati v paro a essa senhor a em 99%
dos
c o -

mentários
ela
– f oi r epudiada pela c omunidadedigital –,a gr an -

de pr o tag onista desse episódio e que mer ec e r ec onheciment o

f oi a jov em que,entr eoutr asqualidades,semostr ou equilibr ada

emocionalment e e não per deu o c ontr ole, ao c ontr ário do que

deseja v a a agr essor a.

Num dos moment os quent es da discussão, a senhor a chama

a jov em par a a brig a, desaa, agride v erbalment e, met e o

dedo na car a e f az chac o tas. P or ém, a jov em, numa gr ande

demonstr ação de maturidade e de int elig ência emocional,

a v alia as c onsequências de entr ar nessa pilha, per c ebe que

está mor alment e em v antag em diant e dos crimes que a outr a

esta v a c omet endo na pr esença de dez enas de t est emunhas e

se mant ém rme. P ede que chamem o segur ança do shopping .

98
T udo f oi gr a v ado num c elular por uma t er c eir a pessoa, que no

nal também f oi agr edida.

A maioria não le v aria esse desaf or o par a casa, permitiria que o

or gulho f alasse mais alt o e deixaria a int elig ência de lado. C on -

sequência: no mínimo, iriam t odos par a a deleg acia. N o entant o,

a jov em pr ov ou que, em meio a uma crise, não per der a r azão

pode ser seu maior trun f o. I sso f az t oda a dif er ença.

E u não sei qual é o nome dessa jov em, mas ela se t ornou um

ex emplo a ser seguido. Lá no início do t ext o, eu disse que a

senhor a esta v a “t entando ” humilhá -la. Disse “t entando ” por que

ela não c onseguiu. Sem dú vida, além de int elig ent e emocional -

ment e, essa moça sabe muit o bem qual é o seu v alor e mostr ou

que não é possí v el humilhar quem deixa o or gulho de lado e é

humilde. P ar a isso, a int elig ência é que de v e dar as cartas.

Humildade é uma questão de int elig ência. P ar abéns!

emoções

v o c ê

99
100
101


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Q  M

p A G A D O r

P  l

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cn as

a d

 s 

 

v I a d ?

N ão adianta apenas g anhar bem. É important e saber g astar

bem. Se v oc ê g asta 100% do que g anha ( e, em alguns casos,

110%, por que c ontr ai dí vidas ), v ai passar por est e planeta sendo

nada mais do que um pag ador de c ontas.

N ão importa se v oc êg anha pouc o ou muit o. Uma dica é: separ e

e in vista 20% de seus g anhos. F az er isso ser á a maior g ar antia

de que, c om o passar do t empo, v oc ê t er á alguma chanc e de

mudar sua r ealidade.

1 02
I sso exig e sacrif ícios, mas c omo seria se a sua g estão, nos últimos 10 anos,

ti v esse priorizado separ ar e in v estir 20% de tudo que v oc ê g anhou ? Quantas

dez enas
ou at c é ent milhar
enas
de r dees eais v oc ê t eria em caixa rlhe endendo

pelo menos 10% ao ano, a baixíssimo risc o?

J amais v ai sobr ar dinheir o em seu or çament o, muit o menos 20% de seu

g anho. P or isso eu disse par a separ ar e in v estir ant es de tudo, de modo a

vi v er c om or estant e. I sso exig e sacrif ício e disciplina que pouc os se dispõem

a seguir , já que o c onsumismo sempr e v ai apr esentar uma “ oportunidade

imper dí v el ” à qual a maioria c ede por causa do pr óprio imediatismo.

Alguns v ão diz er , quase chor ando: “M as, Flá vio, f alar é f ácil. E u não c onsig o

vi v er c om 80% do que g anho. ” E ntão eu per gunt o: C omo v oc ê f aria se casse

desempr eg ado? Ger alment e, r espondem: “ Ah, nest e caso, eu daria um jeit o. ”

P ois é, é disso que est ou f alando. V oc ê t em que dar um jeit o ag or a par a vi v er

c om 80%. Simples assim. Essa éa sua chanc ede, a médiopr az o,declar ar sua

liber dade nanc eir a enquant ao gr andemaioria caminha par a a dependência

nanc eir a do sist ema.

A loso a que r eg e os imediatistas é esta: “E u v ou morr er mesmo. E ntão, pr a

que ec onomizar ?” E assim mer gulham em suas dí vidas.

Clar o que v amos morr er . M as se nada v ale a pena, pr a que matriculamos

nossos lhos na esc ola ? P or que é uma aposta no futur o. Separ ar e in v estir

20% de seu g anho é um in v estiment o tão c oncr et o quant o matricular o lho

numa esc ola em f a v or do futur o dele.

A f alta de educação nanc eir a, aliada à epidemia do imediatismo, f az c om que

um gr ande
númer pessoas
deo mer gulhe
na mediocridade,
na escr a vidão
das

dí vidas
à mer c altde ê juros Essa
os. r ealidade
capaz
rlhes
deé oubar um futur o

mais pr ósper o. C om a capacidade nanc eir a que poderiam c onquistar c om

suas ec onomias,
essas pessoas poderiam in v estir em gr andes oportunidades.

Essa éuma v er dadeinc on v enient equepouc osquer em ou vir N. ãoépor acaso

que pouc os cheg am mais long e.

1 03
104
D ó I ,

m A S

c U r A .

105
p A r A q u e m

n ã o s e

o f e n d e c o m

A v e r d A d e

Se  de seu

ostue se

Ac eati quaqluer c osai ? F qiue rt an-

of ede o

q u i l o , a vida v ai lhe dar qualquer

av e dade,

c oisa.

o leia

O que v oc ê busca é apenas so-

est et et o.

br e vi v er ?Ok,issonãoé tãodif ícil.

V oc ê v ai c onseguir sobr e vi v er .

Quer o mehlor ? T r abahle por nada

menos que isso, sem planos B , e

v oc ê t er á alguma possibilidadede

c onquistar o melhor .

Qual a é f ont dequee  destino


o ne

de cada um ?

106
M entalidademedíocr eg er a r esultadosmedíocr es.M entalidade

vit oriosa pr oduz maior es chanc es de c onquistar r esultados

acima da média. A r azão é simples: uma mentalidade vit oriosa

persegue os meios par a alcançar o c onheciment o nec essário

at é c onsegui-los. Sem essa mentalidade vit oriosa, r estam ape -

nas justicati v as, “ c oitadismos” e f alta de iniciati v a.

O nde apr ender a t er uma mentalidade medíocr e ? N a esc ola,

na r eligião mecanizada, nas r odas de bar , nos discursos de

campanhas eleit or ais, na t ele visão, na maioria das timelines das

r edes sociais, na uni v ersidade . . . A mentalidade medíocr e está

por t oda part e,já quedesdec edo f omoscat equizadosna esc ola

par a acr editarmos que o bom é estar na média. M ediocridade é

estar na média.

O nde apr ender a t er uma mentalidade vit oriosa ? N a r ealidade,

a per gunta está malf ormulada. A per gunta c orr eta seria “ c om

quem apr ender a t er uma mentalidade vit oriosa ?” . C om os que

cheg ar am lá, c om os que não seguir am as massas, c om os que

não car am apenas na t eoria e c or ajosament e c olocar am seu

c onheciment o em pr ática. Só é possí v el apr ender a t er uma

mentalidade vit oriosa c om os v enc edor es.N olug ar maisalt odo

pódio não exist e espaç o par a t eorias v ãs e discursos bar at os.

O passaport e par a subir nesse lug ar que pouc os alcançam são

r esultados c oncr et os e não diplomas pendur ados na par ede.

Algunspensam assim:“M as,Flá vio, c omo v ou t er ac essoa essas

pesoas tvi orisas ?I soémuti odfi clíi eg er aml ent eealssãonia -

c essí v eis. ” P ar a cheg ar at é elas basta saber o que pensam, c omo

se c omportam e de que f orma lidam c om as adv ersidades que

f az em c om que o ser humano c omum desista de seus pr ojet os.

107
I sso é o que importa. C om a t ecnologia,

c O m O é O

por meio de r edes sociais, mat eriais

c O m p O r T A m E n T O

biogr ác os e c ont eúdos pr oduzidos por

D O S V I T O r I O S O S ?

essas pessoas, v oc ê t em ac esso a elas

c omo nenhuma outr a g er ação t e v e.

P ar a nalizar , peç o mais uma v ez que, por f a v or , não se o f enda.

P ar a os que ainda não ent ender am, v ou ser mais clar o. P ar a

f az er R$ 1 milhão em um ano, tr abalhando honestament e, eu

pr ecisaria apenas de R$ 30 mil de capital inicial em qualquer

cidade do Br asil par a iniciar por baix o c om um pr ojet o empr e -

sarial e cr esc er gr adati v ament e ao long o do t empo. C omo? J á

f alei v árias v ez es. N ão importa o pr odut o ou o serviç o. I sso é se -

cundário. A essência dessa c ert eza, que c oloc o em pr ática c om

meus empr eendiment os, é que desejo tr ansmitir par a v oc ês. Aí

está o v alor quepouc osc onseguem alcançar equeé tr atadode

f orma limitada c omo se f osse uma t eoria sensacionalista.

O c onheciment o que distribuo em meus t ext os e vídeos está

permeado dessa c on vic ção que c ontr aria o modelinho medío -

cr e que a sociedade apr esenta aos jov ens, c ondicionando-os a

r esultados píos e ainda f az endo-os achar que tudo isso é nor -

mal. E m primeir o lug ar , é pr eciso sair da c on f ormidade. Senão,

tudo c ontinua na mesmic e.

A pr ov a do que est ou escr e v endo é que desde que criei o GV

em 2011 v endi uma empr esa queeu tinha fundadoha via 18anos

por c er ca de R$ 1 bilhão ( 2013 ) e, de lá par a cá, em menos de

2 anos, c ompr ei outr a empr esa nos Estados Unidos que já v ale

mais do que a primeir a que v endi no Br asil ano passado. Além

disso, outr as empr esas que fundei no último ano também já

dec olar am. Essa éa dif er ença.

108
N ão
sou lóso f o, t eóric nem
o escrit or de
aut oajuda.
Sou um em -

pr esário que partiu do z er o e que não se c on f orma em apenas

desfrutar suas
cde onquistas,
seria
queo legítimo.
Ninguém ser á

capaz de me c on v enc er do c ontr ário. V oc ê pode ser assim, uma

v ez que se li vr e da mentalidade t óxica, medíocr e e r equentada

imposta pela sociedade e c ostumeir ament e ac eita de f orma

passi v a pelos jov ens.

O suc esso é uma ciência exata que t odos podem apr ender . P ri -

meir o apr ender a ser , par a depois f az er e por c onsequência t er .

M eu sonho é c onseguir tr ansmitir essa c ert eza par a mais g ent e.

N ão t enho do que r eclamar , pois muitas pessoas já a estão

c olocando em pr ática e c olhendo r esultados. In f elizment e,

outr as acham que os t ext os são mo ti v ador es e bonitinhos, mas

par ec em ainda estar pr esas à boiada e ent orpecidas pela ilusão

da estabilidade, mer gulhadas em r e f er enciais muit o aquém do

desejá v el e, por isso, c ontinuam sem sair do lug ar .

Desper diçam seu po t encial, usando os t ext os do GV apenas

c omo entr et eniment o massag eador da alma par a deixar seu

c ér ebr o ainda mais obeso. Sim, c onheciment o não c olocado

em pr ática pr oduz obesidade c er ebr al. P or isso, acabam não

usando esse c ont eúdo c omo c ombustí v el e c onheciment o par a

tr ansf ormar seus sonhos em r ealidade. O que f alta ? Apetit e. E,

estando sem f ome, c on f ormam-se c om mig alhas.

P or qmudeedci ao c omphalirt mniha expeêrincai e t enatr nis -

pri á ao-l t er suc queOsero? emo rt oca ? Apenas t er a c ert eza

de que sua dvia seaj rt ansf ormada asmi c omo rt ansf ormei a mi -

nhEast. ou de v ol v endopar a omundoum pouc odoqueapr end.i

E u sou
não melhor quedo v oc E ê. ntão,
por desc
não
que obrir que

o mundo é muit o mais do que aquilo que lhe f oi apr esentado?

109
110
obesid A de

cerebr A l .

S A b E r m UIT O

E pr A TI c A r

p OU c O .

111
b e n e f í c i o s e

r i s c o s d e s e r

b E m - S U c E D I D O

Segundo a r e vista F orbes , o Br asil t em apenas 20 bilionários

c om menos de 50 anos de idade. Desses, soment e quatr o c o -

meçar am do z er o, sendo a maioria c omposta por her deir os.

I sso signica, c omo sempr e f aç o questão de mencionar , que

r ealment e não é f ácil cheg ar lá partindo do z er o, c omo não é

no mundo int eir o. P or ém, a boa no tícia é que essa estatística

também pr ov a que é possí v el. Sim, é possí v el.

quatessas
r que O pessoaso t êm em c omum ? T emprsãoodas een -

dedor es que um dia assumir am risc os, c ontr ariando o ux o,

tr abalhar am dur oe tr ansf ormar am seussonhosnuma r ealidade

palpá v el aosr ealistasqueant esdu vida v am deseuspr ojet os.

C onsider ando que par a ser f eliz e r ealizado não é pr eciso t er

g anhos na casa do bilhão, suas chanc es ser ão maior es se v oc ê

se dedicar a um empr eendiment o que o apaix one. P r epar e-se e

tr abalhe dur oec om paixão.

112
b e n e f í c i o s

1. Liber dade de viajar f or a da alta t empor ada, par a onde v oc ê

quiser e quantas v ez es quiser , pag ando menos e c om mais

qualidade.

2. Ac esso às melhor es instituiç ões de ensino no Br asil e no

ext erior .

3. M aior es cuidados c om a saúde e melhor es tr atament os

médic os.

4 . pOSSI b ILID ADE DE

A  UD A r A F A m LIA .

5 . Ac esso
ao
c onsumo
sem a pr eocupação
c om pag
o ament deo

jur os às instituiç ões nanc eir as.

6. P ossibilidade de c ompr ar r oupas e eletr ônic os no ext erior

pag ando at é tr ês v ez es menos.

7 . Chanc e de tr abalhar naquilo que v oc ê r ealment e g osta, sem

queseja nec essáriobatalhar pela sobr e vi v ência, f az endoc om

que a pr oduti vidade seja ainda maior .

7 113
r i s c o s

1. P er der a identidade.

2. Deixar a v aidade subir à cabeça.

3. T ornar -sefútil.

4. N ão saber administr ar seus suc essor es ( lhos ) par a que

est es, c omo her deir os, sejam r esponsá v eis e não se t ornem

riquinhos inc onsequent es.

5 . N ão saber lidar c om os int er esseir os que se apr oximam.

6. N ão c onseguir encar ar o desao de culti v ar v alor es mais

simples.

7 . P er der a humanidade e a per c epção da r ealidade do mundo,

muit o dif er ent e da sua.

Sabemos que há ric os que vi v em c om gr ande simplicidade,

enquant o há pobr es que se endi vidam por que são vítimas de

sua ost entação. P or outr o lado, c onheç o muita g ent e simples

bastant epr ósper a e também c onheç oric os miser á v eis,in f eliz es

e ainda mais endi vidados.

7
N o fundo, o que é capaz de t ornar alguém f eliz não se pode

c ompr ar . Ag or a, sabendo c onstruir uma exist ência r ele v ant e,

suas c onquistas mat eriais poder ão ajudá -lo a t er uma melhor

qualidade devida.

114
115
116
c o n s u m i u

c o n $ u m i u

c o m i s s o

117
o d A m s A i s u t n e
o o p m e t o d
%001
r A t s e
l e v í s s o p é

118
1. Sempr e ha v er á moment os em 2. N est e moment o, os que não

que v oc ê de v er á c orr er , mesmo são det erminados o sucient e

que est eja sem v ontade. log o v ão se c on v enc er de

que não são “f eliz es” naquele

pr ojet oe v ão buscar uma

alt ernati v a mais c on f ortá v el.

4. Uma tr ajet ória de vit órias

3 . f req uentemente

ér epleta de moment os

c onfundem

f eliz es, r ealizaç ões e gr ande

felicid A de c om

entusiasmo, mas também de

c onfort o .

dec epç ões, tr aiç ões e estr esse.

5 . O mais important eéa 6. O estr esse do cr esciment o

c ert eza de que esta super ação é muit o menor do que o do

nec essária v ale a pena. fr acasso e da estagnação.

7 . Esse c enário é um e caz

pr oc esso seleti v o natur al que

f o r ç A ,

separ a os que subir ão ao pódio

dos que car ão sempr e na

g v !

plat eia aplaudindo.

119
120
121
U m GV

b OIAD A

122
U m GV

b OIAD A

123
EScrEV A UmA F ALA

Q UE ExprESSE OS

pEnS AmEnT OS DE

Um GV E OUTrA

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D A bOIAD A . DEpOIS

F O T OGrAFE E pOSTE

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d


ad a

Dentr o d’ água, quant o mais fundo v oc ê desc e, mais t em a sensação de

que alg o o empurr a par a cima. Essa f or ça é chamada de empux o.

F az endo uma analogia menos f ísica e mais losó ca, é possí v el tir ar

pr ov eit o do empux o par a r eagirmos em situaç ões adv ersas. Quant o

mais fundo desc emos no mar do caos, maior ser á a f or ça de empux o

que poder emos usar a nosso f a v or par a super á -lo.

Ainda me lembr o bem do dia em que, depois de mais de cinc o anos

g astando
c er ca de
quatr hor
o as
por dia em tr ansport es
públic os
lo tados

par a estudar e tr abalhar , t omei a decisão de niti v a de que não me sub -

met eria mais àquela degr adação. E u e minha namor ada le v amos quase

cinc o hor as par a cheg ar a um churr asc o. Cheg amos no nal da f esta e

c om f ome. F oi quando decidi que não usaria mais tr ansport e públic o.

N o entant o, há outr a f or ça c ontr ária poder osa que é capaz de anular

o empux o: a aut opiedade. E m meio a uma situação extr ema, sentir -se

um c oitado ou uma vítima das cir cunstâncias anula seu pr o tag onismo

e sua f or ça de r eação ao empux o emocional. E m c enários assim, culpar

t er c eir os, a sociedade, c onsider ar -se ex cluído ou discriminado, tir a

o pr o tag onismo do indi víduo e sua chanc e de r eagir , criar soluç ões e

128
enc ontr ar caminhos par a mudar sua r ealidade. E m v ez disso, ele ca imo -

bilizado pelo “ c oitadismo ” .

Alguns f alam par a mim: “V oc ê diz isso por que é ric o. ” E u r espondo: “E ntr e

outr as r az ões, quei ric o por que sempr e disse isso par a mim, mesmo den -

tr de
oum tr em lo tadoc om oit pessoas
o por metr quadr
o ado. ” Ninguém me

c ont ou. V i vi isso na pele. Alguns de v oc ês sabem de minha orig em simples

na perif eria do Rio de J aneir o. Outr os equi v ocadament e pensam que sou

her deir o de uma f ortuna.

Outr os ainda já me disser am:


“V oc dizê isso por que não negr
é o. ” E u r espon -

do: “Sim, não sou, mas, quando ouç o isso, a minha v ontade é de ser negr o

par a pr ov ar que isso não é um at estado de in f erioridade e que, apesar da

discriminação, são a v ontade e as esc olhas do indi víduo que det erminam

seu destino, seja ele negr o, br anc o, amar elo ou c olorido. ” T enho muit os

amig os negr os e c onheç o v ários negr os bem-suc edidos, tant o no Br asil

c omo nos Estados Unidos. O que mostr a que en fr entar as barr eir as dessa

sociedade hipócrita nunca é f ácil, mas é possí v el, sim. E isso é o que me

int er essa e o que eu o ac onselharia a le v ar em c onta.

A sínt ese do que escr e v o nest e artig o é: qualquer adv ersidade in uencia,

mas não det ermina. Ser pobr e diculta, mas o que det ermina é a minha

atitude diant e das adv ersidades a m de super á -las. Ser negr o e so fr er

discriminaç ões pode atr apalhar muit o, além de inc omodar e entrist ec er

pr o fundament e, o que eu c ompr eendo, mas o que de ne o seu destino –

aliás, o destino de qualquer indi víduo – t em a v er c om sua atitude e suas

esc olhas par a super ar as adv ersidades c o tidianas.

N a r ealidade, quant o mais escaldant e é o seu desao, maior ser á o empu -

x o.N ãopermita queo vírusdo“ c oitadismo ” anuleessa f or ça f antástica que

exist e a seu f a v or . Quant o maior es f or em as diculdades, maior ser á sua

f or ça par a super á -las.

I a
I ênc
P 
x
P 

f al

a .
I
P 
 ó
P

129
Ap e r

é p A

f
Dormia duas hor as a menos e, à noit e, depois

do tr abalho, também tinha duas hor as a menos

c om a f amí lia, os amig os ou par a desen v ol v er

iferi A

outr as ati vidades. Essas quatr o hor as dentr o de

tr ansport es c oleti v os de massa, c om a péssima

qualidade que sempr e ti v er am, podem ser c on -

r A o s

sider adas uma des v antag em social c ompetiti v a ?

É ralc o que m.is É uma dse v ganat me laiocs c om -

ortes

p e t i t i v a , é uma barr eir a a mais que milhões de

pessoas que t odos os dias saem da perif eria

par a osgr andesc entr ospar a tr abalhar pr ecisam

Segunda -f eir a, oit o da

super ar . Essa enorme massa de g ent e é tr atada

manhã. H á alguns anos,

c om despr ez o, c omo r olez eir os, adep t os do funk,

nest e mesmo hor ário,

g ent e desqualicada, sem futur o e c ondenada à

eu já esta v a em minha

mediocridade.

sag a diária, depois de

t er passado duas hor as

Quem disse que a sociedade é justa ? Quem

dentr o de um ônibus lo -

disse que o g ov erno t em alguma pr eocupação

tado no tr ânsit o caó tic o

c om os jov ens da perif eria ? Observ e que est ou

da a v enida Br asil, par a

f alando do tr ansport e públic o de 23 anos atr ás.

cheg ar ao C entr o do Rio

Ele melhor ou hoje ? Absolutament e, não. É tão

de J aneir o de igual par a

ruim quant o er a, c om o agr a v ant e do númer o de

igual c om um pla ybo yzi -

carr os nas ruas, que quase triplic ou.


nho que tinha saído de

casa 15 minut os ant es

Ag or a, par a v oc ê da perif eria que g osta de se

par a peg ar o metr ôc om

f az er dec oitado,eu quer odiz er uma c oisa:o f at o

ar c ondicionado.

de a sociedade ser injusta e v oc ê t er que matar

10 leões a mais que os mais pri vilegiados não o

t orna alguém in f erior que


não
,de v sonhar
e gr an -

de, ou part e de uma sub-r aça de mal-educados

e f adados a c omer as mig alhas dessa sociedade

hipócrita.

131
V oc ê não é do tipo que solt ou pipa no v entilador e jog ou bola

de gude no carpet e. Desde c edo, v oc ê apr endeu a se de f ender

dentr uma
de o esc ola pública a e g se ar antir nessa sel v a pedr
de a

da perif eria. A vida também pode sorrir par a v oc ê e, nessa hor a,

o mundo v ai se curv ar à sua c ompet ência e à sua det erminação

par a super ar asdiculdades,sem t er permitidoquesua aut oes -

tima f osse af etada. N essa hor a, o sist ema que o despr ez ou v ai

c omeçar a puxar seu sac o, v ai lhe dar tapinhas nas c ostas par a

t er v oc ê c omo client e especial. M as não se iluda c om isso nem

cse ontamine
c om essa hipocrisia. V oc especial
não
éê por causa

de sua nov a c ondição nanc eir a.

quando
Sabe v oc ê f oi especial?
Quando
esta v a amassado
dentr o

do ônibus cheio. N aquele moment o crític o, em v ez de usar seu

t empo par a r eclamar da vida, v oc ê sonhou. E nquant o cruza v a a

cidadedepéeimpr ensado,olhandopar a a sua pr ópria imag em

nor e ex oda janela embaçada doônibus, v oc êapr ov eita v a par a

pensar em seus pr ojet os. A t é que cheg ou o moment o em que

v oc ê t omou a decisão de vir ar o jog o, de estudar , de tr abalhar ,

deempr eender suas v endas,desedispor a empr eg ar um esf or -

ç o extr a par a mudar de vida.

V oc ê não é especial depois que vir ou o jog o. V oc ê t em a chanc e

de ser especial no meio do caos, da adv ersidade e quando t o -

dos o olham c om despr ez o. É em moment os c omo esses que os

gr andesv enc edor es mostr am seu v alor .

A v oc ê da perif eria, onde nasci e fui criado, deix o r egistr ado t odo

o meu r espeit o. V oc ê é um campeão, v oc ê t em v alor . P ortant o,

seja f ort e, não se c ontamine c om o neg ati vismo e acr edit e que

é capaz de vir ar o jog o. Quando isso ac ont ec er , nunca deix e de

lado sua essência e t enha or gulho de suas orig ens, pois esse é

um at estado vi v o de seu mérit o.

132
h O  E

134
A m A nhã

135
mUIT OS nã O S ã O SI nc E r OS

p O r Q UE TE m E m SE r

r E  EIT ADOS .

n ã O EL OGIA m p O r Q UE

TE m E m p A SS A r p O r

p U x A - S A c OS .

n ã O A SSU m E m Q UE

A m A m p O r Q UE TE m E m

SE DE c E pc IO n A r .

nU nc A r E c O nh E c E m SEUS

E rr OS p O r Q UE TE m E m

DE m O n ST r A r F r A Q UE z A .

pO r ISSO , Q UE m é

c O n DU z IDO p EL O m EDO OU

p EL O DESE  O DE A G r AD A r

A T ODOS E m T ODOS OS

m O m E n T OS F A T AL m E n TE

A c A b A DEI x A n DO DE LADO

A própr IA IDE n TID ADE .

136
137
s e g u r A n ç A

o u l i b e r d A d e :

ds


,

d

a



cd

a
h

scl

a
s
s

s
M

a
f

V O c ê p r E c I S A P ar a quem busca SE GURANÇ a A, meta um é bom

D E c I D I r S E S U A empr eg o, mesmo sabendo que sua empr esa

V I D A S E r Á D I r I G I D A pode ser v endida e v oc ê, demitido. Se o empr e -

à c O n Q U I S T A D E g o f or públic o,a sensaçãodesegur ança éainda

s e g u r A n ç A O U maior , não importa se ocupar á uma função in -

D E l i b e r d A d e .A c ompatí v el c om sua v ocação ou se fr equentar á

E S c O L h A E n T r E ambient es em que não se sent e mo ti v ado.

E S S E S D O I S

c O n c E I T O S m U D A P ar a quem busca LIBERD ADE,


inc
é onc ebí v el es -

b r U T A L m E n T E tar pr eso 4 4 hor as por semana numa empr esa,

S U A S p r I O r I D A D E S sem a possibilidade de viajar de f érias quando

E S E U E S T I L O quer , decidir mudar decidade ou país ou dede -

D E V I D A . nir o pr ojet o em que deseja in v estir .P ar a quem

busca liber dade, t er t empo e r ecursos sucien -

t es par a desfrutar da f amí lia c om qualidade é

prioridade absoluta.

Muit os v ag am por aí sem ent ender que vi v er de

ac or do c om um desses dois estilos de vida é

uma questão de esc olha, pois her dar am da so -

138
ciedade um modelo dentr o da caixa que sent em muit o medo de

mudar . M edo que os impulsiona c om t odas as f or ças a buscar

uma sensação de SE GURANÇ A.

P or outr o lado, os que admit em que g ostariam de vi v er c om

LIBERD ADE log o sent em-se intimidados a dar esse passo, pois

dur ant e anos t odo o sist ema educacional c on v encional os

tr einou a se sentir em bem-suc edidos por que c onseguir am um

empr eg o c om um bom salário e desqualicar am os que t enta -

r am sair desse modelo.

N ão adianta carmos loso f ando. N o m do dia, v oc ê t er á que

decidir o que deseja par a sua vida, se é que já não decidiu sem

per c eber , le v ado pela c orr ent eza, e acabou se t ornando um a

mais na multidão. Sei que muit os não g ostam desse assunt o e

at é se sent em o f endidos c om ele. N o entant o, meu papel aqui é

lhe diz er: v oc ê t em esc olha.

N estão ou diz endo


seja
que f ácil nem que v oc sentir
nãoê á medo,

muit o medo. Est ou apenas diz endo que os que c onquistar am a

liber dadesãoosque ti v er am a c or ag em dedeixar a r açãodiária

g ar antida pelo g alinheir o e subir am uma montanha a m de

saltar lá de cima par a v oar e caçar sua pr ópria c omida, sem g a -

r antias, por ém sem limit es, onde quiser em e quando quiser em.

I sso é LIBERD ADE.

Est e é um ó timo moment o par a r e etir sobr ec omo v oc ê deseja

vi v er os seus br e v es anos nest e planeta.

139
n e c e s s Á r i o

e s u f i c i e n t e

T em g ent e mais pobr e do T em g ent e v enc endo nas pior es cidades dos

quev oc vê enc endo na pior es países do mundo. T em g ent e fr acas -

vida eg ent e mais rica do sando nas melhor es cidades dos melhor es

quev oc ê fr acassando. países do mundo. L og o, não importa se as

L og o, não importa se as chanc são


esmaior ou
es menor em
es alguns

chanc es são maior es ou lug ar es. O que importa é que as chanc es

menor es par a alguns. exist em. P ar a quem quer f az er a dif er ença,

O que importa é que as isso é o sucient e.

chanc es exist em. P ar a

quem quer f az er a dif e - mEilniar ujsitcait as v mitv“sm


i os”os e as que

r ença, isso é o sucient e. serv em par a anest esiar a c onsciência pode

at é ser dolor oso, mas o c oloca em seu lug ar

c omo o únic o aut or de suas esc olhas e r es -

ponsá v el por seu destino.L og o,nãoimporta

se isso dói ou o f az se sentir pr essionado.

O que importa é que soment e assumindo

seu lug ar de pr o tag onista é possí v el criar

as pr óprias chanc es. P ar a quem quer f az er

a dif er ença, isso já é muit o mais do que

sucient e. . .

Ins I gh

140
não s
q u A n t o m A i s e u

r e c e b o , s i g n i f i c A q u e m A i s

p e r t o e u m e e n c o n t r o d o

141
s 

er t 

 o

o
quem
e  er 

O ápic e do suc esso de um empr eendedor não

ac ont ec e quando ele c omeça a g anhar o lucr o de

seu neg ócio, nem quando ele é r ec onhecido pelo

públic o, nem quando sua empr esa apar ec e nos

jornais ou sua mar ca passa a t er e vidência.

142
O ápic e do suc esso de um empr eendedor tampouc o oc orr e

quando ele se t orna líder de mer cado.

ápic
O suc
doe esso
um
de empr eendedor ac ont ec quando
e o

r ec onheciment o da empr esa que ele criou é gr ande a pont o

de o mer cado se dispor a pag ar par a adquiri-la. Ou seja,

quando
empr
o eendedor v ende
seu neg ócio,
ob t endo
lucr
o o

do patrimônio que c onstruiu.

N os Estados Unidos, por ex emplo, empr eendedor es que

v endem seu neg ócio log o são r ec onhecidos por pessoas c o -

muns, pois já há uma per c epção madur a da população sobr e

o que r epr esenta essa c onquista.

N o Br asil, lembr o-me de que log o depois que v endi minha

empr esa em 2013, numa das maior es tr ansaç ões da hist ória

do set or de educação, algumas pessoas me per guntar am,

pr eocupadas: "M as, Flá vio, por que v oc ê v endeu sua empr e -

sa ? V oc ê está passando por algum pr oblema ?"

T odos nós estamos sempr e v endendo alguma c oisa. E m -

pr eg ados v endem sua hor a par a uma empr esa em tr oca do

salário. Outr os v endem seus pr odut os ou serviç os por meio

desuasempr esas.Num outr opatamar ,empr esários v endem

aç ões de suas c ompanhias. M as, no t opo, criador es de

modelosdeneg ócios v ender ãopar a omer cadoosempr een -

diment os bem-suc edidos que criar am.

E nx er g ando em perspecti v a, o que v oc ê está v endendo ag o -

r a ?H or as, pr odut os, aç ões ou empr eendiment os ?

Ins I gh

143
14 4
145
Quando
cheg ou a nossa v ez,
um dos
amig os,

o primeir o a se c olocar par a saltar , entr ou

E r am duas hor as da

na plataf orma e, segundo ele, no meio do

madrug ada do dia 1 de

tr ajet o, suas pernas c omeçar am a tr emer .

janeir o de 1997 , em Cabo

F rio. Depois da f esta da

C omo v enta v a naquela madrug ada, a plata -

vir ada do ano, fui c om

f orma balança v a muit o e ele, no moment o

alguns amig os saltar de

derr adeir o,quando t eria quesaltar não


, t e v e

bung ee-jump na pr aia,

c or ag em e pediu par a desc er .

de uma altur a de c er ca

de 7 0 metr os, pois queria

E nquant o descia, a g aler a canta v a em

c omeçar o ano f az endo

c or o: “Bundão, bundão, bundão!” C om

alg o dif er ent e.

uma c olor ação amar ela, ele pisou no chão

c om muita f elicidade e, àquela altur a, não

se importa v a mais c om a manif estação

“ carinhosa ” dos amig os.

Opr óximoda la fui eu e,ainda soboe f ei -

t o das chac o tas sobr e o “bundão ” e rindo

146
bastant e da situação, v esti o equipament o, cheio de c on vic -

ção, e fui par a a plataf orma. E nquant o subia, ainda sorrindo, a

c er ca de20metr osdealtur a,osom da g aler a c omeç ou a ser

substituído pelo barulho do v ent o que vinha do mar escur o

e batia em meus ou vidos. A 30 metr os, não ou via mais nada.

A 40 metr os, c om o e f eit o pêndulo, já balança v a bastant e e

eu não tinha mais r az ões par a sorrir . A 50 metr os, per c ebi

quea c oisa er a séria. A 60metr os, quei c om muit medo.


o Ao

cheg ar ao t opo(7 0metr os c), omec ei a mequestionar:“ Oque

est ou f az endo aqui ?P r a que isso? O que t enho a pr ov ar par a

as pessoas ? E se eu morr o aqui ?”

O bung ee-jump não é c omo uma montanha -russa, onde v oc ê,

depois de entr ar e car tr a v ado na cadeir a, não t em mais a

alt ernati v a de v oltar atr ás. N est e caso, a máquina t oma t odas as

decisões por v oc ê. J á no bung ee-jump, a decisão é ex clusi v a -

ment esua,desdeosoloat éos7 0metr osdealtur a.Lá em cima,

ninguém me empurr aria, eu é que t eria que t omar a decisão de

saltar , c ontr ariando meu instint o de sobr e vi v ência em tr oca de

uma experiência “ adr enalinizada ” .

P or m, depois de muita hesitação, salt ei. N a v er dade, a r azão

par a f az ê-lo não f oi o meu desejo inicial de passar o ano de

f orma dif er ent eou de t er uma nov a experiência.C on f essoqueo

queme f ezsaltar f oi o f at odenãoquer er ou vir oc or oaodesc er ,

car c om car a de bobo e dar justicati v as par a meus amig os.

N ãoqueria deixar essa mar ca justament e noinício daqueleano,

e isso f oi o que me enc or ajou a en fr entar o medo em v ez de me

ac ov ar dar .

147
Seja o mo ti v o pequeno, gr ande, ideológic o,

nobr e ou at é insignicant e, é fundamental

identicá -lo a m de f ortalec ê-lo, por que na

hor a Héa sua mo ti v ação que v ai ajudá -lo a

não entr ar par a o time dos “bundões” . V oc ê

pode estar f az endo alg o por seu lho, sua

f amí lia, seus sonhos, seus pais ou pelo ex em -

plo que r epr esenta par a os seus lider ados.

N a vida, ha v er á muitas v ez es em que

sentir emos medo, mesmo depois de nos

pr epar armos muit o, mas a decisão de saltar

da plataf orma sempr e ser á sua. Muit os

acabam criando mo ti v os maior es par a fugir ,

que c ontr ariam tudo em que acr editar am

enquant o se pr epar a v am. Seja par a sair de

casa, casar -se, t er lhos, abrir uma empr esa,

mudar de país ou at é pedir demissão de um

f amig er ado empr eg o em que v oc ê está in f eliz,

é pr eciso t er c or ag em.

P ode par ec er simplista, mas pela minha

experiência ao long o dos últimos 20 anos

tr einando ex ecuti v os e empr eendedor es,

armo que não é bem assim. V i muita g ent e

talent osa per dendo chanc es incrí v eis por

t er amar elado quando de v eria t er ag arr ado

a oportunidade de mudar de vida. A nal, o

destino não pri vilegia os c ov ar des.

148
149
o d e s p r e z o

A o q u e t e m

ã
a

I
v al
a

v A l o r

 é

 Q
d

an

InsIgnIfIc

Quando mudamos uma simples e apar ent ement e ino f ensi v a

pr emissa em nossa f orma de pensar ou em v alor es sobr e os

quais sempr e esti v emos fundamentados, uma r eação em cadeia

c omeça a ac ont ec er de f orma in visí v el, alt er ando, par a melhor

ou par a pior , nossos r esultados e a per c epção do mundo a nos-

so r espeit o. É o chamado e f eit o borboleta.

P ar a um líder por, ex emplo,


esse
des inicialment
vio
é pere c ebido

pelos seus lider ados apenas de f orma inc onscient e, alt er ando

aos pouc os sua cr edibilidade, seu pr estígio e seu r espeit o

dentr o de seu ec ossist ema. N essa f ase, ninguém sabe explicar

exatament eoqueestá ac ont ec endo,masseper c ebequeosen-

timent o já não é mais o mesmo, e o que ant es f azia t odo sentido

do mundo passa a dar lug ar a insist ent es questionament os.

In v aria v elment cheg


e ar á um moment emo aquele
quepequeno
e

inoc ent des


e vio vir á à t ona em f orma deuma enormediscr epân-

cia, quando muit os – dessa v ez de f orma c onscient ee  agr ant e

– não c ompr eender ão c omo aquele indi víduo tão bem-suc edido

e equilibr ado no passado pode t er derr apado na curv a, t ornan-

do-se irr ele v ant e, bem c omo t odos os seus r esultados.

150
AbrA mã o

151
M as o que a maioria não sabe – e pr ov a v elment e c ontinuar á

sem saber – é que esse pr oc esso já ha via sido iniciado t empos

atr ás, quando, movido pela inér cia, esse indi víduo ainda da v a a

impr essão de que tudo c orria bem em sua tr ajet ória.

A v er dade é que o suc esso não oc orr e por acaso, e as maior es

liç ões que são capaz es de nos le v ar a vit órias extr aor dinárias e

a um ní v el bem acima do mer cado são bastant e simples, por ém

alic er çadas em princípios imutá v eis, v alor es ineg ociá v eis e fun -

dament os sólidos. Se em algum moment o o indi víduo despr eza

esses princípios, pode r ec eber c omo c ontr apartida do destino

sua ex clusão das gr andes c onquistas.

Pior do que isso é t er que v ag ar pelos pr óximos anos sem ser

capaz de per c eber o que per deu pelo caminho, estacionado em

seu nov o r e f er encial mediano e c onsumindo o que sobr ou de

sua r eputação c onquistada num passado distant e. V isionário

tr ansf ormado em c eg o.

Quant o ant es r esg atar as pr emissas e os princípios abandona -

dos, v oltando a se c onectar c om os fundament os deixados de

lado,
menor es
ser des
ão
o vio
as
ce onsequências
ine vitá v eis
das

esc olhas f eitas.


Se,
c om dignidade,
esti
ele v er dispost ao pag ar o

pr eç o pela fr aqueza mor al que o af ast ou do al v o do qual jamais

de v eria t er tir ado os olhos, mais r apidament e o frut o das nov as

sement es plantadas ser á c olhido.

M as se c ontinuar na tr ajet ória err ada, por or gulho, r esignação

ou at é neg ação da exist ência de seu des vio, tal v ez c omo uma

f orma aut
de opr o t eção
par a poupar so
-se
do friment ineo vitá v el,

ser á apenas
uma questão
de t empo,
pouc o t empo,
par a essa
que

152
linda a v enida c enogr áca desemboque num bec o sem saída,

c om uma enorme par ede de c oncr et o, à esper a da c olisão f atal.

Sabe
quantas v ez jáes vi isso
ac ont ec er nos
últimos
20
anos ? V á -

rias. A hist ória sempr se


er epet e,movida pelosmesmosmo ti v os,

pelas mesmas fr aquezas, pelas mesmas pr esunç ões e algumas

v ez es c om os mesmos personag ens.

Apr ov eit o, cada v ez que v ejo isso ac ont ec er , par a car ainda

mais prudent e em guar dar muit o bem os princípios que me

tr oux er am at éaqui.L embr o-medequeessa mentalidadeémais

v aliosa que tudo, mais que minha experiência, meu kno w -ho w

e at é mesmo os r ecursos que c onquist ei. C om ela, sou capaz

de r ec omeçar do z er o e f az er ainda melhor e mais r apidament e.

Sem ela, destruiria c om as pr óprias mãos e em pouc o t empo o

que le v ei décadas par a c onstruir , sobr ando apenas as justica -

ti v as par a t entar arrumar um culpado.

Esquec er -se deses pnricpoíis é permrit que a ar og âncai ador -

mecdia denrt odecada um denós t omedeasatl oulg ar da hu -

mdlaiqnduoes t orna et earnulnoasos esc oal da Sodvm


ia.ent e

cnaemsaeniho perpnceoutdsiaesde gonéqusatis ar andita.

P .S O .: princípios
s abor dados
nest e t ext o v alem par a t odos
seos -

t or da
es vida.
E m muit os
deles,
particularment est
e, ou v enc endo

em
e outr os t enho
sido
diariament desaado.
e O t ext denso
éo e

bem c omplex o. Se v oc ê t em int er esse por t emas r elacionados a

lider ança,r ec omendoqueoleia v árias v ez eser e ita sobr ecada

par ágr af o.

Ins I gh

153
154
U equeo desvio

a  ot aev o ode

 a a a quilôet os

de seu ojetiv o.

155
E S c r E V A U m T  T U L O Q U E

D E F I n A b E m E S T A c h A r G E .

D E p O I S F O T O G r A F E E p O S T E

n O F A c E b O O k c O m

A h A S h T A G # e u s o u g v

157
um po v o

dividido

é um po v o

Ric o que se acha Qualquer discurso dif er ent e desse é c on v ersa

superior ao pobr eé manjada par a c onseguir v o t os e c olocar uma

tão r epugnant e quant o classe c ontr a a outr a a  m de aumentar a f or ça de

o pobr e que se acha det erminados grupos polític os sobr e as gr andes

mais digno que o ric o massas.

pelo simples f at o de

ser pobr e. O que de  ne Quant om a i sa sc l a s s e sb r i g am entr es i ,s e j a m po-

uma pessoa não é sua br es e ric os, homens e mulher es, hét er os e g a y s,

c onta bancária, e sim t eístas e at eístas, negr os e br anc os, mais fr aca se

seu car át er . t orna a população diant e de um sist ema c oman-

dado por meia dúzia de caciques obc ecados pelo

poder .

158
Um pov o di vidido é um pov o fr ac o. “ O pov o unido

jamais ser á v encido. ”

M as quem é o pov o?

O ric o, o pobr e, o g a y , o negr o, o br anc o, o at eu, o

cr ent e ou qualquer br asileir o  liado ou não a par -

tidos polític os. T odos são igualment e pov o e não

de v e ha v er grupo pri vilegiado.

E quem não é o pov o?

Quem está no poder . Esses, na r ealidade, são os

empr eg ados do pov o. O papel deles é o de servir a

população e não o de ser em servidos.

InsIgh

159
d
I
n
h I


g a n h 
, 

M a

 

a -

 

ã n c

a 
ã

O dinheir o c ompr a a melhor cama do mundo, mas não c ompr a


o sono. C ompr a o melhor plano de saúde, mas não c ompr a a

cur a de uma doença t erminal. C ompr a um arsenal de guerr a

poder oso, mas não c ompr a a paz. C ompr a uma mansão, mas

não c ompr a um lar . T er dinheir o é bom e quem disser que não é

está mentindo.

M,

 e i i t i me t e,

o  t u o.

160
Quem é que g osta de M as iludido é quem bat e no peit o e f ala:

andar num tr em lo tado, “Dinheir o tr az f elicidade. ” Segundo númer os

t odo amassado? Quem da O r g anização Mundial da Saúde, os cam -

é que g osta de não t er peões da depr essão são os países ric os: 21%

c ondiç ões de c ompr ar da populaçãoda F r ança,19 ,2%da população

alg o de que pr ecise ? Ou dos Estados Unidos e 17 ,9% da população da

de olhar par a os lhos H olanda ti v er am pelo menos um episódio de

e não poder dar a eles depr essão na vida. T odos os países citados

c ondiç ões de c ompetir em possuem alta r enda per capita esãoc onside -

de igual par a igual c om r ados desen v ol vidos.

crianças de sua idade ?

Hipócrita é quem diz que C onheç o os dois lados da moeda e posso

dinheir o não é bom. c on rmar essa estatística, por t er me r ela -

cionado e ainda me r elacionar c om muitas

pessoas simples que, apesar de t odas as

diculdades, estão sempr e sorrident es, ale -

gr ese f eliz es.P or outr olado,já vi muita g ent e

rica vi v endoà basedeantidepr essi v os,c om a

c onta bancária g or dinha,masc om co or ação

v azio e solitário.

N em a riqueza, nem a pobr eza podem ser

r o tuladas c omo g er ador es de f elicidade ou

in f elicidade. F eliz é aquele que está r odeado

de
pessoas
que
ama,
de
amig os
sinc er deos
e

um pr opósit o que lhe dar á mo ti v ação t odas

as manhãs quando ac or dar .

161
Dinheir o c ompr a moment os alegr es, mas não

n o ú t imo  i  e

f elicidade. C ompr a água miner al fr anc esa e g ar -

u  i  , e  o 

r af as de vinho de R$ 50 mil, mas não é capaz de

pu e e e  o er quem matar a sededejustiça,deamor de


e signicado.

e  t r i o eu   o,

O GV acr edita numa nov a g er ação de homens e

er t me t e o er i

mulher pres ósper cque


os onsider em pessoas
que

eu er e t e o b o,

v alem mais do que c oisas e que saibam usar o

em o  pu- o  e

dinheir o c om r esponsabilidade, em v ez de ser em

p  t o. manipulados pelo c onsumismo.

N o último dia de sua vida, se v oc ê pudesse esc o -

lher quem estaria ao seu lado, c ertament e não

seria seu g er ent e do banc o, nem os puxa -sac os

de plantão. V oc ê também não f aria questão de

estar c er cado de t odos os seus diplomas, títulos

e c onquistas. N esse dia, se f osse possí v el, v oc ê

c ertament e pr e f eriria estar ao lado das pessoas

mais important es de sua vida.

C omoc onciliar esseapar ent par


e adox o?Sempr e

pensei que cada pr ojet o que r ealiz ei nos últimos

20anos–as hor asque tr abalhei easinc ontá v eis

viag ensdeneg óciosque z– f oi c om a nalidade

de pr opor cionar aos que amo o melhor , ainda

que
soubesse
que
a minha pr esença é fundamen -

tal par a t odos. Assim, esti v e muit o pr esent e at é

dur ant e minha ausência f ísica, ao c ontr ário dos

que cheg am c edo em casa, mas passam o t empo

na fr ent e da TV .

E n v ol v a sua f amí lia em seus pr ojet os, ainda que

eles
não tr abalhem c om v oc ê. Assim,
quando v oc ê

viajar ou tr abalhar num m de semana, eles tam -

bém estar ão ao seu lado onde quer que est ejam

162
à sua esper a. V iajar ão sem sair de casa,

por que se sentir ão part e de seus pr ojet os

e não mer os apoiador es de seus sonhos.

Ser ão donos deles juntament ec om v oc ê.

N ão tr abalhe por dinheir o. P essoas v alem

mais do que c oisas. N o meio de tudo isso,

o dinheir o ser á c onquistado na medida de

sua c ompet ência em pr oduzir e empr een-

der Quando
dinheir
.o cheg
o ar desfrut
, e-o,

f aça -o tr abalhar par a v oc ê em v ez de se

t ornar seu escr a v o.

Desfrut e suas c onquistas c om a f amí lia,

principalment e c om a pessoa que sempr e

est e v e ao seu lado o apoiando, em v ez de

tr ocá -la aos 40 anos de idade por duas

mulher es de 20 – o que, in f elizment e, t em

se t ornado cada v ez mais c omum (pode

chor ar à v ontade se não g ost ou ).

C eartment e, daino de noso v eóolri, os que

de f at o v enc er am na seajmdvia, pobrels es

ou cri ser os, dexair queaquelsão saudaão -

des e não os que v ão dexair  hlos pr obel-

mácit os que pasar am t oda a dvia sendo

órf ãos de pasi vi v os, por que, em casos

asmi , c om dniheri o ou sem dniheri o, masi

um mseir á v el ser á ent er adoesquecdio.

InsIgh
l I

s

164
eu ao oisas

eu uso essoas

U se oisas.

Ae essoas.

O ot áio, aesa

de ou,  ua

ae ao.

165
c H e f e

166
l í d e r

167
A i m p o r t  n c i A

d A p r e s e n ç A

Ou vi há algum t empo uma hist ória de um ex ecuti v o que dur ant e

dois meses, enquant o se dedica v a a um pr ojet o, saía de casa

ant es de seu  lho ac or dar e g er alment e v olta v a quando ele

esta v a dormindo. Clar o que esta não é uma situação ideal, mas

nec essária num det erminado período de t empo.

À noit ant
e, de
dormir
es , t odos
dias
osexo ecuti v iao at quart
oé o

do  lho e lhe da v a um beijo, além de  car por alguns minut os

olhando par a ele enquant o dormia. Quando o menino ac or da v a

pela manhã, per c ebia que ha via um nó na ponta de seu tr a v es-

seir oeaquelec ódig osigni ca v a queoseu pai tinha estadoc om

ele dur ant e a noit e. Ele saía par a a esc ola c ert o da pr esença de

seu pai, apesar de sua distância g eogr á ca.

P or outr o lado, muit os pais cheg am em casa no  m da tar de,

depois de um expedient e c on v encional, c on vi v em c om a f amí lia

no mesmo espaç o f ísic o, mas – no entant o – sua ment e e seu

c or ação permanec em em outr o lug ar .

Esse mesmo princípio se aplica na g estão de empr esas. N a er a

da in f ormação e da t ecnologia, ser á cada v ez mais c omum os

escrit órios c on v encionais ser em substituídos por escrit órios

virtuais ou home o ffi c es. E m meu caso, por ex emplo, o período

em que minha empr esa mais cr esc eu f oi quando me mudei

par a os Estados Unidos, deixando a car g o de meus ex ecuti v os

a r esponsabilidade de t ocar em, sob minha lider ança, o dia a dia

da c ompanhia.

I sso por que estar pr esent e é muit o mais do que simplesment e

estar pert o, da mesma f orma que estar long e não signi ca estar

ausent e.

168
m E U p r O  E T O
s e u e m p r e g o

p o d e e s t A r

c o m o s d i A s

C om a in v enção do carr o, Acha que isso é assunt o de lmes de c ção?

cn a d

em pouc os anos, os ca v alos N ão. N est e moment o, muitas funç ões que há

car am desempr eg ados. décadas


er am ex ecutadas
por humanos
já são

T al v ez v oc ê ainda não e f etuadas por máquinas ou por so ftw ar es.

t enha per c ebido, mas os

empr eg os estão acabando E qual é a t endência ? De ac or do c om F ede -

e, em não mais do que duas ric o Pist ono, aut or de Robo ts W ill St eal Y our

décadas, é possí v el que J ob, But That ’ s OK (Robôs v ão r oubar seu

metade dos bons empr eg os empr eg o, mas tudo bem ), 50% dos post os

de hoje simplesment e não de tr a b a l h oh o j ec onhecidoser ão cupados

exista mais. por r obôs. P or que os r obôs ocupariam esses

post os de tr abalho? Simples, eles se t orna -

r ão mais bar at os, tr abalhar ão 24 hor as por

m O T I V O ?

dia e, o principal, err ar ão muit o menos do

que v oc ê.

r O b  S .

“Flá vio, c omo v oc ê pode armar que isso v ai

ac ont ec er ?” N ão, amig o, já v em ac ont ec endo

nas últimas décadas. Est ou apenas diz endo

que a v elocidade t em aumentado e v ai au -

mentar ainda mais, pois a t ecnologia e v olui a

1 07
passos lar g os, e, por isso, r obôs são capaz es de r ealizar c om mais

e ciência tar e f as que ant es apenas os humanos er am capaz es de

ex ecutar , em t odas as ár eas, c omo tr ansport e, at endiment o ao

client e, medicina, dir eit o, et c.

N ão est ou armando que isso seja bom. Est ou diz endo que é ine vi -

tá v el. Dig o também que r epr esenta uma enorme oportunidade par a

empr
os eendedor dest
es nov
e mundo.
o Gent que
enão
ac
se omoda,

não t em deseja
mudanças
edemedo c onquistar seu lug ar mundo.
no

Achou loucur a ? N ão seja surpr eendido pela hist ória. Ant e v eja e

lar gue na fr ent e. O mundo em que vi v emos hoje é bem dif er ent e

daquele em que nasc emos ou mesmo do de 10 anos atr ás. P or ana -

logia, acr edit o que ele est eja absolutament e obsolet o em r elação ao

que nos esper a no futur o.

Seja est e um c enário melhor ou pior , quer o c ontinuar me di v ertindo

e empr eendendo. A pr opósit o, sugir o que v oc ê f aça o mesmo e, de

pr e f er ência, c omec e já. Uma das c oisas que também quer o f az er no

futur criar
éo uma ONGpar a ajudar osquenão f or am capaz esdese

adap tar a essa nov a r ealidade. T al v ez est e seja o futur o do GV .

P e r p  e r e
-

 em pr eo

j  er !

1 71
n o meio dos des A fios

podemos enc ontr A r

muit A c ois A bo A .

c omplete A s p A l A vr A s

cruz A d A s e c onfir A .

1– É simbolizada pela c oruja.

2– Resultado de se f az er muitas v ez es a mesma c oisa.

3– Ao se desen v ol v er por c omplet o, v oc ê adquir e...

4– Sentiment o de c ert eza, segur ança e tr anquilidade.

5– E f eit o de t er c onheciment o de alguma c oisa.

6– Cir cunstância f a v or á v el par a que alg o ac ont eça.

7– Aumentar gr adati v ament e.

172
1

v iu só ? A gor A enc A re

seus des A fios sem

medo de crescer .

.o tnemicse rC - 7 .edadinutropO - 6 .odazidne rpA - 5 .açna no C - 4 .edadiruta M - 3 .aicnêirepxE - 2 .airodebaS - 1 :atsopseR

173
Q U E m  U L G A

S O m E n T E p E L A S

A p A r ê n c I A S

c O S T U m A

Q U E b r A r A c A r A .

1 4 7
O Q U E E U p r E F I r O

P re  ro

o l e A l

aotalent oso.

o i n t u i t i v o

aot ecnocr ata.

o s i n c e r o

ao politicament ec orr et o.

o i n t r o s p e c t i v o

p r o d u t i v o

ao popular desf ocado.

o q u e e r r A

ao que t em medo de t entar .

p r e f i r o o q u e A m A

A p r e n d e r ,

o q ue q uer A bsor ver o c on H eciment o

de q uem s A be m A is e o q ue pergunt A

sem medo de p A recer ignor A nte .

1 75
d i s s e r A m

m u i t A s c o i s A s

p r A e l e .

m A S E r A T U D O

m E n T I r I n h A

D I S S E r A m p r A E L E Disser am pr a ele que tr abalhar er a alg o abomi-

Q U E A S c O I S A S ná v el, um mal nec essário e um castig o. Disse-

D E V E r I A m S E r r am queexistiriam diasint erminá v eis,nosquais

E x A T A m E n T E D O o t empopar ec eria nunca passar par a queen  m

 E I T I n h O Q U E S ã O c essasse o martírio de mais um expedient e.

E p O n T O F I n A L . E L E Ele acr edit ou, não questionou e apenas seguiu

A c r E D I T O U , n ã O a boiada.

Q U E S T I O n O U E

A p E n A S S E G U I U A Disser am pr a elequeo diploma er a alg o tãoim-

b O I A D A . portant deelque
ee v aeria, t cust
odo ainda
o, que

sem pr ojet o, pr opósit o ou v ocação, cursar qual-

quer f aculdade, não importasse em qual ár ea,

par a deixar sua f amí lia muit o or gulhosa. Além

disso,
disser am pr a elque
eas f estinhas
r eg adas

a bebida e mac onha o t ornariam part e de uma

elit e int electual e desc olada de nosso país car e-

ta eanalf abet oequeum diploma pendur adona

par ede seria um gr ande dif er encial, nec essário

e su cient e par a o seu suc esso. Ele acr edit ou,

nãoquestionou eapenasseguiu a boiada.


Disser am pr a ele que empr eender e c orr er risc os er a alg o

abominá v el, que um empr eg o c om estabilidade er a o máximo

e que t odos os que acr editassem ser possí v el c onstruir um

pr ojet o gr andioso seriam c onsider ados sonhador es alienados,

bit olados, pobr es c oitados, dignos de pena e al v o de muitas

g ar g alhadas em r odas de amig os. Gar antir am a ele que esses

sonhador es desajustados sempr e acabariam explor ados pelo

sist ema inescrupuloso e insaciá v el. Ele acr edit ou, não questio -

nou e apenas seguiu a boiada.

Disser am pr a ele que hor ário de tr abalho que se pr eza é, no

máximo, de 9h às 18h, mas seria melhor tr abalhar em meio ex -

pedient e,desegunda a sexta,por queo m desemana er a par a

assistir a pr ogr amas de audit ório na TV , la v ar minuciosament e

o carr o pag o em 60 pr estaç ões, c om o som t ocando bem alt o,

depois seguir par a um churr asc o na laje e, no m do doming o,

c omeçar a s el a m e n t a r n a sr e d e ss o c i a i sp o r q u ea segunda -f ei -

r a já está cheg ando. Ele acr edit ou, não questionou e apenas

seguiu a boiada.

Disser am pr a ele
que
a casa pr ópria,
pag a em 30
anos, nancia -

da por um banc o do g ov erno, er a sinal de status e segur ança,

ainda que no nal os jur os z essem o v alor original da casa

aumentar mais de tr ês v ez es e que isso acabasse pr endendo-o

a uma cidade, tir ando-lhe a mobilidade nec essária par a ac eitar

um desao pr o ssional ou neg ócios em outr o estado ou país.

Ele acr edit ou, não questionou e apenas seguiu a boiada.

Disser am pr a ele que quem nasc e pobr e morr e pobr e, que exis -

tiam cartas mar cadas, que pr osper a v a SOMENTE quem se en -

v ol v esse em alg o ilícit o, quem se t ornasse jog ador de fut ebol ou

quem g anhasse na M eg a - Sena. Disser am que quem não ti v esse

capital morr eria c om suas ideias debaix o do br aç o e que NAD A

poderia ser f eit o par a mudar essa situação. T ambém disser am

177
pr a ele que, na dú vida, seria melhor acr editar em tudo o que

esta v a sendo dit o pr a ele, par a que no mínimo esta pr err og ati v a

pudesseser usada c omoc onsolopar a sua frustr açãono futur o.

T ambém disser am pr a ele, em t odas as r ádios e t odos os pr o -

gr amas de TV , que a melhor loso a seria a do “Deixa a vida me

le v ar ... ” .Eleacr edit ou, nãoquestionou e apenasseguiu a boiada.

Disser am pr a ele muitas outr as c oisas, c omo “mais v ale o c ert o

do que o du vidoso ” , que ric o é tudo saf ado, que pobr eza é uma

virtude, que o Br asil é um país que não t em jeit o, que o v alor do

jov em é muit o pequeno por ele não t er experiência. Disser am

pr a ele de f orma en f ática: as c oisas são desse jeitinho há sécu -

los,pont o nal não


e sediscut mais.
e In f elizment ele
eacr edit ou,

não questionou e apenas seguiu a boiada.

Só não disser am pr a ele que suc esso é uma ciência exata que

t odos podem apr ender . T ambém não disser am pr a ele que não

questionar e apenas seguir a boiada v ai f az ê-lo passar pela vida

r ealizando muit o pouc o, o que o t ornar á apenas mais um numa

imensa multidão. T ambém esquec er am de lhe diz er que o seu

v alor er a enorme e que, independent ement e de sua orig em, ele

poderia tr ansf ormar a sua r ealidade, mudar o mundo e in uen -

ciar t odos ao seu r edor .

Esc onder am dele que, segundo o Banc o C entr al, nos últimos

anos,a cada 10minut os,sur g um


e nov empr
o eendedor milioná -

Brno
rio asil,
que
a ec onomia alpaís
do
é v bilhões
deodólar
de es

em in v estiment os int ernacionais e que, apesar de t odos os pr o -

blemas sociais e polític os, o Br asil se t ornou a sétima ec onomia

do mundo e um dos principais mer cados onde se empr eender .

1 78
Esquec er am delhediz er quea maioria dosqueg anham na lo t e -

ria empobr ec e pouc os anos mais tar de, que a MÉDIA salarial de

um jog ador de fut ebol é menor do que a de um pr o f essor , que

as subc elebridades dos r eality sho w s t êm uma f ama e f êmer a e

log o caem no ostr acismo e que é pr eciso esc olher melhor os

r e f er enciais a ser em seguidos.

Que pena que não disser am tudo isso pr a ele. Assim, ele t ermi -

nou sua vida acr editando nisso tudo e ent err ado num c emit ério

juntament e c om t odos os seus pr ojet os, sem t er desfrutado de

suasc onquistasaoladoda f amí lia nem deixadoum leg adopar a

as pr óximas g er aç ões. Um gr ande desper dício...

1 79
p A r A v o c Ê

e n f r e n t A r

A t i m i d e z

V oc ê é tímido? P esquisas estimam que 80% dos int egr ant es da

nov a g er ação se c onsider am limitados por sua timidez. Bem, se

esse é o seu caso, t enho algumas c onsider aç ões par a v oc ê:

1. N ão há nada de neg ati v o em c se onsider ar tímido. O pr oblema

é se t ornar alguém c ontr olado pela timidez.

2. Deix e de lado a síndr ome de Gabriela: “E u nasci assim, eu

cr esci assim, v ou ser sempr e assim... ” N ão se c on f orme c om

suas limitaç ões e busque e v olução.

3. E u também sou tímido. Essa in f ormação g er alment e causa

surpr esa pelo f at o de eu t er me t ornado muit o c omunicati-

v o e t er desen v ol vido a habilidade de f alar em públic o c om

f acilidade.

Desen v ol v er essa c onsciência é o primeir o passo par a v enc er a

timidez. Estar dispost o a en fr entá -la e não se r ender aos limit es

impost os por ela ser á um gr ande tr einament o.

E n c A r E D E F r E n T E A

T I m I D E z E n ã O A c E I T E

S E r c O n T r O L A D O E

L I m I T A D O p O r E L A .

InsIgh

180
e n c A r A r

A t i m i d e z

n ã o é f Á c i l,

m A s é

n e c e s s Á r i o .

181
182
183
O ot at o o eles

e dei a eos v elo.

O ot at o o eles

e dei a ais jo v e.

O ot at o o elas

e dei a igual a elas.

184
185

vence r es

k
s

são

io

otários.

l es

sonm

tr abalham


baae.

186
or isso, ger almente são ta chados

d ee xplor ados por seus "amis".

Os fr a cassados é que são os espeos, pois

eão sempr e em busca daquilo que el es

con sid er am ser o caminho mais fácil.

Mas, no nal das contas, nunca saem do l ugar.

 mo

ser

otário…

187
F F C

188
Estar c er cado de pessoas que t êm um f ort e c ompr omisso c om

a v er dade a pont o de se dispor em a c orr er qualquer risc o ao lhe

diz er em que v oc êestá err adoéum pri vilégiodeque v oc êjamais

de v e abrir mão.

O or gulhoso f az de tudo par a mant er por pert o indi víduos bem

dif er ent es desses, que sempr e v ão g ar antir os aplausos em sua

mar cha pr esunç osa em dir eção ao pr ecipício.

189
190
Não tem ne nhum bo m exemp l o

a se g u i r em su a família?

Se ja v ocê o bo m exemp l o

q ue v ai mud ar a hist ória

de se us de sce nde nte s.

191
A G A nânc IA DEST ró I

b O A S I n TE nç õ ES .

192
nã O DEI x E pr A A m A nhã .

193
o s

10

m o

f r

v o

m A i s

1 . T E r S I D O T r E I n A D O

D E S D E c E D O , n A

4 . D E S c O n h E c E r

E S c O L A E n A

O S E n T I m E n T O D E

U n I V E r S I D A D E , p A r A

r E A L I z A ç ã O Q U E U m

A r r u m A r u m e m p r e g o .

E m p r E E n D E D O r T E m A O

c O n S T r U I r O p r ó p r I O

2 . m edo do

F U T U r O S E m D E p E n D E r

D E T E r c E I r O S .

desc on H ecido .

5 . D E S E n c O r A  A m E n T O

3 . n ã O A b r I r m ã O D A

p O r p A r T E D A F A m  L I A E

V I D A c O r p O r A T I V A p O r

I n F L U ê n c I A D O S A m I G O S

U m S U p O S T O S T A T U S ,

Q U E S E G U E m O p A D r ã O

m E S m O S E S E n T I n D O

c O n V E n c I O n A L

U m p E I x E F O r A D ’ Á G U A .

> f A c u l d A d e > e m p r e g o

> A p o s e n t A d o r i A .

194
t i v o s

e q u e n t e s p A r A

c Ê n ã o t e r s e u

e g ó c i o

6 . A c H A r m u i t o

c o m p l i c A d o

8 . O p T A r p E L A

b u s c A r A s

E S T A b I L I D A D E m E S m O

i n f o r m A ç õ e s

G A n h A n D O m E n O S .

n e c e s s Á r i A s .

9 . c O n V E n c E r - S E D E

7 . F A L T A D E D I S p O S I ç ã O

Q U E n ã O T E m V O c A ç ã O

E D E I n I c I A T I V A p A r A

p A r A S E r O p r ó p r I O

A p r E S E n T A r S U A I D E I A

p A T r ã O .

A c E n T E n A S D E

p E S S O A S A T é Q U E

1 0 . t er um medo

c O n S I G A O c A p I T A L

n E c E S S Á r I O D E m O D O

de perder m A ior

A I n I c I A r O n E G ó c I O .

do q ue A v ont A de

de g A n HA r .

195
Q  and

 I a  a  M

ãh c 

l ,

d
d sc I 

Q 

P  d I a

 v a  .

196
197
d e q u e m é A

r e s p o n s A b i l i d A d e

p o r m u d A r

s u A v i d A ?

Um GO VE rn O p ODE A T é ,

A T r A V é S DE SU A S p OL  TI c A S ,

m EL h O r A r E F A c ILIT A r SU A

VID A . nO E n T A n T O , SO m E n TE

V O cê , c O m SU A I n I c IA TIV A , SEU

pr O T A GO n IS m O , SEU T r A b AL h O

DU r O E SEU I n VESTI m E n T O nA

c A rr EI r A OU nO pr O  ET O Q UE

ES c OL h E r , é c A p A z DE m UD A r

SU A r EALID ADE .

F az er v oc ê acr editar que sua vida poder á ser MUD AD A por um

g ov erno, seja ele qual f or , é a melhor f orma de c on ná -lo num

aquário eleit or al no qual so fr er á estupr os de quatr o em quatr o

anos at é se dec epcionar pela mentir a na qual acr edit ou.

O pior g ov erno que pode existir é o que, c om seus discursos

persuasi v os, subestima a int elig ência da população; é o que

sequestr a seu pr o tag onismo e que não hesita em se g abar do

pouc o que cumpr e de suas obrig aç ões a m de manipular a

população em tr oca da perpetuidade de seu empr eg o públic o.

198
s  a  P   agn I s a

d a s a h I s ó I a .

199
200
201
SONHOS.

OC OMBUSTÍVEL

NECESS ÁRIO P ARA

A REALIZA Ç Ã O

É de Albert E inst ein a c onhecida citação:

“ A imaginação é mais important e que

oc onheciment o. ”

Ag or a, c onsider em que essa armação f oi f eita por uma das

ment es mais brilhant es já c onhecidas na humanidade. Se der -

mos t o dcor édit ao E inst e iqnou,dei z er sobr soies t ema deen s i -

nqouneã o v aloriza a i m a g i n a ç ãaomo e s m o t e m pqoudee s p e j a

in f ormaç ões sobr e seus alunos ? Sentados em posição passi v a,

em v ez de pr oduzir em c omo pr o tag onistas, estudant es tr einam

par a agir c om r esignação, e só lhes r esta c orr er atr ás da mé -

dia numa pr ov a que na maioria das v ez es depender á apenas

de memorização da mat éria, fr equent ement e esquecida log o

na sequência.

O poder de imaginar é o que nos dá o poder de sonhar . E nquan -

t dormimos,
o sonhamos
de f orma in v oluntária,
r esultado
que
do

2 02
nosso c ér ebr o pr oduz c om a c ombinação de inputs que r ec ebeu

aolong odo t empo.Esonhar ac or dado,c omor esultadodenos -

sa iniciati v a, é uma capacidade f antástica que t emos, mas que

não f oi estimulada nem tr einada desde que nasc emos. Inclusi -

v e, muit os são tachados de lunátic os e desenc or ajados quando

manif estam a int enção de c olocar a cabeça pr a f or a da caixa na

qual f or am adestr ados.

Ainda lembr muito quando


1993,
r deanonobem,o oubar am meu

carr o. E u tinha 21 anos de idade, já er a r ec ém-casado e mor a v a

na V enezuela, par a onde fui tr ansf erido a m de implantar uma

lial da empr esa em que tr abalha v a na ocasião. Aquelecarr ero a

meu únic o patrimônio. N o dia seguint e ao r oubo, o escrit ório

onde tr abalhá v amos também f oi assaltado. Quando cheguei ao

local, ha via um bilhet e desenc or ajador em cima de minha mesa:

“U st edes no podr án c on noso tr os” , que signica alg o par ecido

c om: “V oc ês não ser ão capaz es de nos super ar . ” T udo indica v a

que er a uma ação criminosa da c onc orr ência par a intimidar um

jov em estr ang eir o de pr osper ar naquele país.

T rist e e pr eocupado c om aquele c enário, r ec ebi a lig ação do

M ário M ag alhães, pr oprietário e dir et or da empr esa, que log o

c ou sabendo do oc orrido e dos pr ejuíz os que so fr er a. N a li -

g ação, pr ocur ei tr ansmitir minha indignação c om o f at o e mi -

nha solidariedade em r elação a t oda aquela per da. M ário me

disse assim: “Flá vio, pr est e muita at enção no que v ou lhe diz er .

2 30
Sei que é uma situação lamentá v el e que o af eta bas -

tant e. P or ém, quer o que saiba que eles podem r oubar

o seu carr o, o nosso escrit ório, podem f az er ameaças e

at causar
nosé algum pr ejuíz No. entoant não
eleo,s t êm

o poder de r oubar os seus sonhos, que z er am v oc ê

deixar o seu país, a sua f amí lia, e assumir esta missão.

Eles só t er ão o poder de r oubar os seus sonhos se v oc ê

permitir E. u c on em
o v oc seie ê capaz
rde
que
é e v ert er

oquadr oqueestamos vi v endonest emoment o. ”

Apesar de ser uma mensag em simples, eu pr ecisa v a

ou vir aquilo. N aquele moment o, o que er a uma tr ag é -

dia passou a ser a r azão par a eu me super ar . F oi assim

quer eagi e fui bem-suc edidonaquelepaísant esder e -

t ornar ao Br asil.

Muitas v ez es as adv ersidades diárias atuam c omo la -

dr ões de nossos sonhos, f az endo c om que nos esque -

çamos de nossos objeti v os e passemos a nos pr eocu -

par mais c om as per das do que c om aquilo que nos

cati v ou e nos mo ti v ou. N a r ealidade, essa mudança de

f oc o f azc om quedeix emosdeladoosnossossonhose

passemos a nos sint onizar c om o pesadelo criado pe -

las cir cunstâncias. E m casos assim, as cir cunstâncias

passam a dar as cartas, e somos le v ados pelo v ent o de

um lado par a outr o. E m c ontr apartida, quando somos

c onduzidos pelos pr óprios sonhos, camos c om as

204
mãos rmes sobr e o leme, no c omando da embar ca -

ção em meio a qualquer t empestade.

Ao assumirmos o c ontr ole das emoç ões e do r o t eir o

de nossos sonhos, pr oduzindo ac or dados atr a v és de

nossa imaginação, permanec emos inabalá v eis par a

seguir adiant e.

O s sonhos são o c ombustí v el nec essário par a que

oc orr am gr andes r ealizaç ões em nossa vida.

502
c o m e c e



scv

a

A g o r A
I a

P
ó

P
a
s
a

. .
.
I a
ó
I s
h

206
A g r A d e c i m e n t o s

Agr adeç o muit o a minha f amí lia pelo apoio que

t enho r ec ebido e muit o mais por estar em junt os

c omig o em cada etapa da c onstrução de nossa

hist ória de vida. Um agr adeciment o carinhoso à

minha linda esposa L uciana pela dedicação e pela

sensat ez c om que atua ao meu lado em t odos os

nossos empr eendiment os, em especial o principal

deles, a nossa f amí lia. Agr adeç o aos meus lhos,

Br enno, Bernar do e Benjamim, por ser em amig os

muit o especiais, meninos de v alor e det erminados a

escr e v er em a pr ópria hist ória.E também aomeu pai,

pelo ex emplo de homem c orr et o e c ompr ometido

c om seus ideais; à minha mãe, pelo seu dinamismo,

sua lider ança e sua humanidade, que sempr e

servir am de base par a eu criar meu estilo de g estão;

e à minha a v o zinha, que é a pessoa mais carinhosa e

sorrident e que eu c onheç o.

2 0 7
LUVID
G
A
Ç
Ã
O
F L Á V I O A U G U S T O D A S I L V A
é fundador de um grande

grupo empr esarial brasileir o no setor de educação e pr oprietá -

rio do Orlando City , um time de futebol que participa do Major

L eague Soc c er , principal campeonato do esporte nos Estados

Unidos e no Canadá.

É fundador e pr edsienet do T -BDH Capat,il fundo de ni v emsiten-

t o c ompost o por cnic o empr esas br aerlsi as, sendo uma delas a

meuSuc esso.c om, uma esc ola de neg ócios on-line que, em seus

pmrieri os meses de esxêtincai, se otrnou uma das masi bem-su-

c ediasaturpsdopas.í

E m 2 0 1 1 , F l á v i o f u n d o u o p r o j e t o G e r ação de V alor c om a fi -

nalidade de c ompartilhar gratuitamente os c onhecimentos que

adquiriu ao long o dos últimos 20 anos e que lhe permitiram sair

da perif eria do Rio de J aneir o para se tornar um dos empr een-

dedor es brasileir os mais ati v os. Em 2014, numa pesquisa r eali-

zada pela Cia de T alentos c om 52 mil jov ens, Flá vio f oi eleito o

quarto líder mais admirado do Brasil.


I N F O R M A Ç Õ E S S O B R E A S E X T A N T E

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