7 Compromissos de Um Precursor (Mike Bickle, Brian Kim) .

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7 Compromissos
de um Precursor
por Mike Bickle

com Brian Kim
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7 Compromissos de um Precursor
por Mike Bickle com Brian Kim
Publicado pela Forerunner Publishing

Casa Internacional de Oração
3535 E. Estrada da Ponte Vermelha
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Várias citações bíblicas incluem a ênfase do autor; a ênfase adicionada é

mostrada em texto em itálico.
Impresso nos Estados Unidos da América
ISBN: 978-0-9823262-7-5
Design da capa por Isaac Reichenbach

Índice
1. A Necessidade desta Hora ........................................ ........... 1
2. Precursores Proclamando a Vinda de Jesus .............. 13
3. Ore Diariamente: Conectando-se com Deus enquanto Muda o

Mundo .................................................... ....................... 29
4. Fast Weekly: Posicionando-nos para receber mais

de Deus ........................................................ ................... 45
5. Fazer a justiça: ser zeloso de boas obras que

Exalta Jesus .................................................. ............... 61
6. Dê Extravagantemente: A Alegria dos Encontros de Poder

Financeiro ........................................
75 .......................
7. Viva o Santo: Viver Fascinado nos Prazeres do

Amar a Deus ........................................................ ............... 91
8. Liderar Diligentemente: Tomar Iniciativa para Ministrar

para outros ........................................ .................. 105
9. Fale com ousadia: sendo uma testemunha fiel da verdade ... 121
Capítulo 1
A necessidade desta hora
encontram-se em um momento crítico da história de nossa

Nós nação. O Espírito Santo está visitando Seu povo com poder.
Ao mesmo tempo, os poderes das trevas estão furiosos contra o tecido
moral de nossa nação. À medida que a luz se torna mais brilhante, a
escuridão fica mais escura. Nesta hora estratégica da história, o Espírito
está falando claramente à Igreja, e muitos estão respondendo ao que
Ele está dizendo. Você será um daqueles que respondem de forma
sincera? Você colocará seu coração para dizer: “Sim, Senhor” e seguir
adiante, independentemente do custo?
Apenas uma breve olhada nas manchetes de hoje revela a
urgência do momento. Por toda a terra, nações convulsionam sob a
ameaça de desastres naturais, ilegalidade, guerras e rumores de guerras (Mt.
24:4-12). Nações inteiras no Ocidente tremem diante da ameaça do Islã
radical e procuram aquiescer às suas demandas, na esperança de uma
coexistência “pacífica”, mesmo enquanto o Islã caminha em direção à
dominação global. Além do espectro assombroso do islamismo radical, o
sentimento predominante em todo o mundo está se tornando de medo,
incredulidade e desconfiança enquanto a terra estremece sob o peso dos
caminhos pecaminosos do homem (Is 24:5-6).
A crise só se aprofunda à medida que examinamos o que está acontecendo
sob a fachada do desvanecimento do sonho americano, à medida que a
corrupção do pecado cava suas garras cada vez mais fundo nos corações e mentes.
2 7 Compromissos de um Precursor
de muitos. O estrangulamento serpentino do aborto continua a espremer a

vida de mais de 4.000 úteros diariamente. A santidade do casamento foi
sitiada como em nenhum outro momento, ameaçando destruir os
fundamentos morais de nossa nação. Sistemas escolares inteiros estão
dando lugar a essa escuridão. O número de mulheres e crianças traficadas
para o lado sombrio da indústria do sexo está crescendo a um ritmo
alarmante. A imoralidade sexual, tanto heterossexual quanto homossexual,
está atingindo níveis épicos de depravação em nossa nação. Com o fácil
acesso à pornografia pela internet e a hipersexualização de nossa cultura
promovida pela MTV e Hollywood, uma geração foi seduzida para uma fossa
escura que polui o corpo e a alma. A lista poderia continuar e continuar.
Há também uma crise crescente que está surgindo em muitas igrejas

em toda a América. Uma nova onda de confusão está sutilmente, mas
sistematicamente, seduzindo muitos jovens adultos ao engano. Jovens
sinceros cujos corações antes estavam em chamas por Jesus estão sendo
atraídos a comprometer as verdades e práticas bíblicas fundamentais. O
verdadeiro perigo deste novo tipo de “cristianismo” é obscurecido pelas
obras de compaixão e justiça em que seus seguidores estão engajados.
compromissos bíblicos que eles estão adotando. Sim, eles estão fazendo
cada vez mais em nome da justiça e da compaixão, mas cada vez menos
em nome de Jesus.
Em nome da tolerância, eles estão se conformando com uma teologia

humanista e “politicamente correta” que banaliza a glória de Jesus.
Muitos ministérios de jovens adultos estão sendo vítimas desse engano
enquanto buscam uma forma de relevância que entorpece o fio da navalha
da verdade em prol da aprovação do homem. Não é suficiente mencionar o
nome de Jesus se eles negam verdades fundamentais sobre Ele. Nossa teologia
A necessidade desta hora 3
e espiritualidade, bem como nossas obras de compaixão e justiça, devem

fluir de uma profunda fidelidade a Jesus e Sua Palavra.
Nos últimos anos, um novo movimento conhecido como “Igreja
Emergente” surgiu no Ocidente, mascarado como uma versão nova e
aprimorada do cristianismo. As idéias propagadas pela Igreja Emergente
capturaram a imaginação de uma multidão de jovens adultos e estão
levando-os por um caminho perigoso e arriscado para o engano e a heresia.
Este movimento se recusa propositadamente a definir a maioria de

suas crenças e líderes. Isso de forma alguma obscurece a realidade de
que as vozes primárias que moldam sua “conversa” estão tendo uma
influência destrutiva sobre muitos jovens crentes que, embora sem dúvida
sinceros, carecem de discernimento nas verdades bíblicas básicas.
Reconhecemos que existem alguns líderes em seu meio que estão
procurando manter as verdades evangélicas históricas. No entanto, o
“som” geral que emerge desse movimento indefinido enfraquece
significativamente as verdades bíblicas essenciais. Deus está levantando
vozes claras de muitas partes diferentes do Corpo de Cristo que estão
desmascarando as perigosas seduções da Igreja Emergente ao expor
suas crenças heterodoxas e heréticas.
Nossa nação nunca esteve em uma base tão precária como hoje. O
ataque da escuridão espiritual está aumentando em nossas salas de aula,
salas de reuniões, tribunais e quartos. A confusão está brotando de muitos
púlpitos, bem como dos salões de Washington. É hora de a voz intransigente
dos precursores falar claramente em meio a tanta confusão. Sim, é hora
de traçar uma linha na areia e assumir uma posição ousada pela verdade.
Vivemos uma hora muito significativa da história. Acredito que estamos

no tempo descrito nas Escrituras como o “princípio das dores”, ou “o
princípio das dores de parto”, que precede a Grande Tribulação (Mt. 24:4-8,
21). A Bíblia nos diz que durante o
Na Grande Tribulação, o pecado se tornará totalmente maduro com

níveis sem precedentes e inimagináveis de assassinato, feitiçaria,
imoralidade sexual e roubo manifestando-se por toda a terra (Ap 9:21; 14:18).
Durante esse tempo, um governante mais implacável e maligno do
que o mundo já encontrou emergirá do palco da política mundial depois
de consolidar o poder mundial (Dan. 7; 2 Tes.
2; Ap. 13) Este homem, comumente conhecido como o Anticristo, fará
guerra contra o povo de Deus, causando a maior perseguição e
opressão da Igreja na história (Dan. 7:25; Ap.
13:7). Conseqüentemente, a terra será manchada com o sangue dos
mártires (Ap 6:9; 16:6; 17:6). Igualmente desafiador para esses eventos
sem precedentes será o lançamento dos julgamentos de Deus, que
serão derramados sobre o Anticristo e seu império réprobo. Deus
julgará essas pessoas réprobos por sua opressão de Seu próprio povo.
Jesus, nosso grande libertador, não ficará calado neste momento, mas
liberará Seus julgamentos para remover tudo o que impede o amor (Lc.
18:7-8; Ap. 19:2).
As Escrituras são claras de que muitos cairão e se afastarão da
fé no meio da crise, pois o medo, a ofensa e o engano abundam (Mt.
24:9-13; Lc. 21:26; 2 Tes. 2: 3; 1 Tim. 4:1-2; 2 Tim. 3:1-7; 4:3-5; 2 Pe.
2:1-3). Uma crise teológica através das nações deixará perplexos
muitos que serão incapazes de discernir entre a verdade e o engano
(1 Tm 4:1-3). Os programas vazios de hoje, a falta de oração e a
pregação de um falso evangelho de graça barata em muitos lugares
não prepararão os crentes para o avivamento da glória vindouro ou a
tempestade de trevas que se aproxima.
Em meio a isso, muitos ficarão confusos e até ofendidos com a ideia
de que Deus lançará julgamentos poderosos contra o Anticristo e seus
seguidores réprobos. Haverá uma grande necessidade de que as
claras vozes proféticas dos precursores falem em meio à confusão.
É sempre mais escuro antes do amanhecer, e assim nossos corações

permanecem cheios de fé. Sabemos que um “Grande Despertar” está
prestes a varrer nossas nações. Embora muitos não vejam nenhuma
esperança, nenhuma solução para a crise vindoura, nós olhamos com
confiança para as promessas de Deus de derramar Seu Espírito sobre toda
a carne nos últimos dias (Atos 2:17-21), quando todas as nações receberão
o testemunho do reino com poder (Mt. 24:14; Ap. 7:9). Que privilégio viver
neste espanto uma hora de história!
Precursores anunciam a segunda vinda de Jesus
Os precursores do tempo do fim anunciam a segunda vinda de Jesus,

bem como o grande reavivamento e as pressões que estão diretamente
relacionadas ao Seu retorno. Nestes dias, Deus está começando a preparar
precursores de muitas correntes diferentes no Corpo de Cristo em todo o
mundo. A mensagem precursora enfatiza a segunda vinda de Jesus,
enquanto proclama e manifesta o poder da primeira vinda de Jesus, como
precursores conquistam os perdidos, curam os doentes, ajudam os pobres
e andam em amor e santidade.
O que foi plenamente realizado em Sua primeira vinda será plenamente
manifesto em todas as nações nos eventos relacionados à Sua segunda
vinda. Desenvolveremos isso mais no próximo capítulo.
Os precursores devem ouvir o que o Espírito está dizendo
Os precursores devem ouvir o que o Espírito está dizendo a eles nesta

hora e agir de acordo. É hora de buscarem viver com uma nova
profundidade de obediência e receptividade ao Espírito. Mesmo nesta hora,
o Senhor está agora chamando alguns para abraçar um período de
preparação rigorosa que os equipará para proclamar com mais eficácia a
mensagem precursora no meio da vinda.
pressões.
Os precursores do tempo do fim podem encontrar inspiração e
instrução de precursores do Novo Testamento, como João Batista, o primeiro
apóstolos e os setenta discípulos, que anunciaram a primeira vinda

de Jesus à sua geração (Mt. 10:5-8; Lc. 9:1-2; 10:1).
João Batista funcionou como um precursor ao anunciar a
vinda de Jesus, bem como a glória e as pressões que dela
resultariam naquela geração (Lc. 3:3-9, 16-18).
Os apóstolos funcionaram como precursores de duas maneiras.
Primeiro, eles anunciaram a primeira vinda de Jesus às cidades de Israel
(Lc. 9:1-6). Segundo, eles proclamaram a segunda vinda de Jesus e a
glória mundial e as pressões que resultariam naquela geração (Atos
3:19-21; 2 Pe. 3; 1. 4-5; 2 Tes. 1-2; Ap. 6; -19).
Os precursores do tempo do fim imitarão a mensagem de João
Batista e dos apóstolos do Novo Testamento proclamando a
primeira vinda de Jesus e a salvação realizada por ela, bem como
proclamando a segunda vinda de Jesus e a dinâmica única criada
por eventos relacionados a isto.
Os precursores imitarão o estilo de vida de João Batista e dos
apóstolos do Novo Testamento, que rejeitaram as vestes
profissionais da religião por um estilo de vida de obediência radical
a Jesus e andar no poder do Espírito. Isso envolverá abraçar um
estilo de vida que inclui muita oração com jejum, pois eles buscam
se aprofundar na Palavra, enquanto ao mesmo tempo ganham os
perdidos, curam os enfermos, fazem discípulos, plantam igrejas e
operam no poder do Espírito. para atender as necessidades das pessoas.
Como precursores proclamam a Palavra e fazem as obras do
reino, eles glorificam a Jesus e libertam os oprimidos; pela mesma
atividade, eles estão se preparando para serem usados ainda mais
nos próximos anos.
À medida que o avivamento do fim dos tempos se aproxima e as
nuvens de tempestade se acumulam, o estilo de vida de João Batista e
dos apóstolos se tornará cada vez mais relevante para esta geração.
Servem de inspiração e de modelo de precursores que anunciam a volta de Jesus.
Isso, então, levanta a questão: que tipo de pessoas eram homens como
João Batista, Pedro e Paulo? Como eles viviam? Eles desistiram de
tudo para seguir Jesus, oraram e jejuaram muito, estudaram
diligentemente a Palavra, proclamaram a primeira e a segunda vinda de
Jesus, ministraram no poder do Espírito e suportaram alegremente a perseguição.
O próprio testemunho de Jesus sobre a vida de João foi que João era
o “maior homem nascido de mulher” (Mt. 11:11). Depois que Herodes
encabeçou João por sua mensagem intransigente, Jesus novamente
testificou sobre ele, dizendo que “Ele [João Batista] era a lâmpada que
ardia e resplandecia, e por um tempo vocês estavam dispostos a se alegrar
na sua luz” (Jo. 5:35). João se descreveu como o “amigo do Esposo” cuja
alegria se cumpriu porque ouviu a voz do Esposo (Jo 3:29). Com esses
elogios dos próprios lábios de Jesus e as próprias palavras de João como
guia, é sábio para esta geração prestar atenção à dedicação radical e à
mensagem de João Batista.
Não podemos ver o abandono de João a Deus meramente como uma

anomalia histórica ou a exceção de um tempo muito passado, inatingível
no século XXI. Alguns procuram descartar João como irrelevante para hoje
porque ele foi o profeta final da antiga aliança. No entanto, João também
foi o primeiro seguidor de Jesus e o primeiro evangelista que realmente
chamou as pessoas para seguir Jesus.
João foi o primeiro a discipular alguns dos mesmos homens que Jesus
escolheu como Seus apóstolos (João 1:35-42). Ele era um devotado
seguidor de Jesus e também um eficiente conquistador de almas e
discípulo. Faríamos melhor em aprender com John do que demiti-lo.
Pedro desistiu de tudo para seguir Jesus (Mt. 19:27), orou e jejuou
muito (Mt. 9:15; Atos 6:4), proclamou a primeira e a segunda vinda de
Jesus (Lc. 9:1-6; Atos 3). :19-21; 2 Pe. 3), ministrou em sinais e maravilhas,
e suportou rejeição e perseguição (Atos 3:6-8; 4:1-12; 5:12-42).
Paulo sacrificou muitas coisas para seguir Jesus (Fp 3:7-8), orou
e jejuou com frequência (Rm 12:12; 2Co 6:5; 11:27; 1Ts 3:10), estudou
diligentemente o Escritura (Gl 1:11-17), e sofreu muita perseguição
(2Co 11:23-29). Ele fielmente proclamou a primeira e a segunda vinda
de Jesus e os eventos relacionados a ela (1Co 15:3-4; 1Ts 4-5; 2Ts
1-2).
Pedro e Paulo são modelos de dedicação a Jesus e ao ministério
do Novo Testamento. Tampouco podemos ver seu abandono a Deus
como fora do alcance do crente do século XXI. Em vez disso, devemos
reconhecer que as vidas de João Batista, Pedro e Paulo servem como
um chamado profético ao abandono radical a Jesus e aos propósitos
de Deus em nossa geração.
Jesus usou a vida e o ministério de João Batista para exemplificar
o que significava quando disse: “O reino dos céus sofre violência, e os
violentos o tomam pela força” (Mt 11:12). Jesus não se referia de forma
alguma à violência física, mas a uma “violência” espiritual interior
caracterizada pela obediência radical e pelo amor a Deus. Jesus
descreve apropriadamente esse tipo de abandono radical a Deus como
“violência” espiritual, porque essa obediência radical é prejudicial às
atividades e mentalidades mundanas. Ele confronta violentamente
nossos desejos pecaminosos, orgulho e egoísmo.
Ela reordena violentamente nossas prioridades, inclusive a
maneira como buscamos conforto, honra e sucesso; a maneira como
gastamos nosso tempo, dinheiro e energia; e a forma como
expressamos nossa sexualidade. A violência espiritual fala da santa
intensidade em buscar e amar a Deus e as pessoas. Esse tipo de
violência espiritual é motivado pelo amor e declara guerra ao nosso
pecado, egoísmo e compromisso. Recusa tudo o que possa impedir o
amor a Deus e às pessoas, procurando dedicar-se integralmente ao reino de Deus.
Infelizmente, a dedicação radical raramente é encontrada no
contexto da igreja ocidental. Tem sido visto por causas muito menos
impressionante e digno do que a causa de Cristo. Os comunistas de

gerações anteriores demonstraram mais zelo por suas falsas causas do
que os cristãos ocidentais hoje pela verdade e majestade de Jesus.
Reconhecendo isso, Billy Graham, na conferência Urbana da InterVarsity
em 1957, repreendeu a Igreja na América por sua falta de zelo por Deus, e
passou a ler o seguinte trecho de uma carta escrita por um estudante que
estava escrevendo para sua namorada para romper sua noivado depois de
se tornar comunista:
Nós, comunistas, temos uma alta taxa de baixas. Somos

nós que levamos tiros, enforcados, linchados, alcatroados,
penas, presos, caluniados, ridicularizados e demitidos de
nossos empregos e, de todas as outras formas, tornados
tão desconfortáveis quanto possível. Uma certa
porcentagem de nós é morta ou presa.
Vivemos em pobreza virtual. Voltamos à festa cada
centavo que ganhamos acima do que é absolutamente
necessário para nos manter vivos.
Nós, comunistas, não temos tempo nem dinheiro para

muitos filmes, concertos, bifes T-bone, casas decentes e
carros novos. Fomos descritos como fanáticos. Somos
fanáticos. Nossas vidas são dominadas por um grande
fator ofuscante: a luta pelo comunismo mundial.
Nós, comunistas, temos uma filosofia de vida que nenhum

dinheiro pode comprar. Temos uma causa pela qual lutar,
um propósito definido na vida. Subordinamos nossos
pequenos eus pessoais a um grande movimento da
humanidade, e se nossas vidas pessoais parecem
difíceis, ou nossos egos parecem sofrer pela subordinação
ao partido, então estamos adequadamente
compensado pelo pensamento de que cada um de nós, à

sua maneira, está contribuindo para algo novo, verdadeiro
e melhor para a humanidade.
Há uma coisa em que sou absolutamente sério e essa é

a causa comunista. É minha vida, meu negócio, minha
religião, meu hobby, minha namorada, minha esposa e
amante, meu pão e minha carne. Trabalho com isso
durante o dia e sonho com isso à noite. Seu domínio
sobre mim cresce, não diminui com o passar do tempo.
Portanto, não posso manter uma amizade, um caso de
amor ou mesmo uma conversa sem me relacionar com
essa força que ao mesmo tempo impulsiona e guia minha vida.
Avalio pessoas, livros, ideias e ações de acordo com a
forma como afetam a causa comunista e por sua atitude
em relação a ela. Já estive preso por causa das minhas
ideias e, se necessário, estou pronto para ir a um pelotão
de fuzilamento.
—Billy Graham, Conferência Urbana 19571
Para ser claro, tal violência espiritual não é necessária para entrar no
reino, mas é “sofrida”, o que significa que foi permitida , ou permitida, e até
recompensada por Deus. Deus deseja que O busquemos com violência
espiritual e sejamos totalmente abandonados a Ele. Ele é amado e honrado
quando Seu povo O busca com fervor espiritual, deixando de lado tudo o
que o impede de obedecê-lo e amá-lo de todo o coração. Se viermos com
um coração disposto, Deus liberará graça transformadora em meio à nossa
imaturidade. Por causa de Sua graça, Deus trará precursores que
perseguirão Jesus como João Batista, Pedro e Paulo. Ele deu Seu Espírito
como um Ajudador. Assim, um estilo de vida de
1
www.urbana.org/articles/mission-commitment
dedicação semelhante a João Batista e aos apóstolos está disponível para

qualquer um que se recuse a aceitar menos.
Tendo considerado a crise que enfrenta nossa geração, devemos
identificar o estilo de vida bíblico que nos preparará para fazer parte da
solução correspondente. Esses sete compromissos de um precursor são
apenas um ponto de partida para definir algumas maneiras práticas de
abandonar o estilo de vida precursor:
ÿ Ore Diariamente: conectando-se com Deus enquanto muda o

mundo liberando Seu poder.
ÿ Jejum Semanal: nos posicionando para receber mais de Deus

jejuando dois dias por semana.
ÿ Fazer Justamente: ser zeloso por boas obras de compaixão e justiça

que exaltam Jesus enquanto impactamos as sete esferas da
sociedade.
ÿ Doe Extravagantemente: experimentando a alegria do poder

financeiro, encontramos quando damos dinheiro sacrificialmente
ao reino e apoiamos o movimento de oração.
ÿ Viver Santo: viver fascinado pelo prazer de amar

Deus que transborda para amar as pessoas.
ÿ Liderar Diligentemente: tomar a iniciativa de ministrar aos outros

e fazer discípulos, liderando regularmente em evangelismo,
reuniões de oração e estudos bíblicos.
ÿ Fale com ousadia: ser uma testemunha fiel da verdade com

fidelidade à Palavra de Jesus.
Esses sete compromissos não são uma lista abrangente que cobre toda
a vida cristã - são algumas atividades e disciplinas práticas e espirituais que
servirão como uma plataforma de lançamento para nos preparar para sair do
ministério precursor. O estilo de vida precursor não é reservado para a elite;
está disponível para qualquer um que esteja disposto a atender ao chamado
de diminuir para que Jesus possa
aumentar em e através de suas vidas. No entanto, devemos tomar cuidado,

pois um espírito de orgulho por nossa dedicação contaminará nosso espírito
e impedirá nosso crescimento espiritual.
Embora esses sete compromissos não sejam complicados, eles devem
ser cultivados fielmente passo a passo, dia a dia, ano após ano. Devemos
nos comprometer a mantê-los mesmo quando outras oportunidades se
apresentarem que possam nos levar a deixar os compromissos de lado. Não
podemos tratar esses compromissos com um estilo de vida do reino como
práticas opcionais a serem vividas apenas quando forem convenientes e
quando nada mais estiver acontecendo. Devemos vê-los como sagrados, ou
muito valiosos e importantes para nós, mesmo quando outros desejos e
oportunidades surgem em nosso caminho. As pessoas que se entregam
fielmente a essas disciplinas certamente darão grandes frutos hoje em servir
aos outros, ao mesmo tempo em que se preparam para anunciar
poderosamente a vinda do Rei Jesus e os eventos relacionados ao Seu
retorno.
Capítulo 2
Precursores que
proclamam a vinda de Jesus
Na minha opinião, estamos nos primórdios da geração em

que Jesus voltará. Acredito que há pessoas vivas hoje que verão o
retorno de Jesus. Podem ser os jovens de 20 anos ou os de 2 anos que
vêem Seu retorno. Não sei.
Ninguém pode saber isso com certeza. No entanto, sei que o Senhor
levantará precursores na geração em que Ele retornar. O que é um
precursor? Os precursores proclamam a vinda do Senhor e os eventos
diretamente relacionados a ela. Quando olhamos para os precursores do
primeiro século, isso nos dá uma visão da vida e do papel dos precursores
no fim dos tempos. João Batista e os apóstolos foram precursores do
primeiro século; eles foram a várias cidades antes de Jesus a fim de
proclamar Sua vinda.
[Jesus] . . . enviou mensageiros diante de Sua face. E

enquanto eles iam, eles entraram em uma aldeia dos
samaritanos, para se preparar para ele.
— Lucas 9:52
O anjo Gabriel aludiu a Isaías 40 quando descreveu

João Batista como um precursor que prepararia as pessoas para

receber Jesus em Sua primeira vinda (Lc. 1:11-19).
É ele quem irá como um precursor diante dEle no

espírito e poder de Elias, para converter os corações
dos pais de volta aos filhos, e os desobedientes à
atitude dos justos; para preparar um povo preparado
para o Senhor.
— Lucas 1:17, NA
A voz do que clama no deserto: “Preparai o caminho

do Senhor; endireitar no deserto uma estrada para o
nosso Deus”.
—Isaías 40:3
João Batista era uma voz que clamava no deserto para preparar o
caminho do Senhor (Jo 1:23). Essas passagens nos dão uma visão do
ministério precursor como o de preparar as pessoas anunciando a vinda
de Cristo. João foi um profeta que também ministrou como evangelista,
chamando multidões para virem a Jesus.
Em outras palavras, ele anunciou a vinda de Jesus enquanto ganhava
almas para o reino e fazia discípulos, ensinando-os a orar, jejuar e viver
em retidão (Mt. 9:14; Lc. 3:3-18; 11:1).
Isaías 62 descreve os precursores na geração em que o Senhor
retornar: eles prepararão as pessoas construindo o caminho do Senhor
e erguendo uma mensagem de bandeira até os confins da terra de que
a salvação de Deus certamente está chegando. Os precursores
proclamam a segunda vinda de Jesus e dão uma visão da recompensa
que Ele trará com Ele (Ap 22:12).
Preparar o caminho para o povo; construir, construir a

estrada! Tire as pedras, levante uma bandeira para os
povos! De fato, o SENHOR
Precursores que proclamam a vinda de Jesus 15
proclamou até o fim do mundo: “Diga à filha de Sião:

'Certamente a sua salvação está chegando; eis que o
seu galardão está com ele, e a sua obra diante dele.'”
—Isaías 62:10-11
Assim como os precursores do primeiro século proclamaram a

primeira vinda de Jesus antes do tempo, também os precursores do fim
dos tempos proclamarão a segunda vinda de Jesus antes do tempo.
Acredito que mesmo agora, Deus está começando a preparar
precursores de muitas correntes diferentes no Corpo de Cristo em todo
o mundo. Esses precursores funcionarão de muitas maneiras diferentes
e com diferentes chamados ministeriais. Eles incluem aqueles chamados
como evangelistas, pastores, professores, profetas, missionários de
mídia, artistas, cantores, músicos, atores, escritores e aqueles chamados para o merc
Muitos se concentrarão em fazer discípulos liderando pequenos grupos
em sua igreja, universidade ou local de trabalho. Mamães e papais são
alguns dos precursores mais eficazes ao ensinarem seus filhos sobre a
vinda de Jesus e suas implicações. O ministério precursor não é
reservado para algum grupo de elite de pessoas - é um chamado
disponível para qualquer crente que esteja disposto a anunciar a vinda
de Jesus e os eventos relacionados a ela.
Precursores proclamam ambas as vindas do Senhor
Os precursores enfatizam a segunda vinda de Jesus ao mesmo

tempo em que proclamam os benefícios de Sua primeira vinda ao
ganhar os perdidos, curar os enfermos, ajudar os pobres e andar em
amor e santidade. Para entender a plenitude do ministério terreno de
Jesus, devemos considerar os dois períodos de tempo relacionados à
Sua primeira e segunda vinda. O primeiro período de tempo começou
anos antes da cruz e se estende pela história da igreja. O segundo
período de tempo começa três anos e meio antes de Sua segunda vinda e
estende-se pelo reino milenar. O segundo período de tempo é referido

como o Dia do Senhor.
O ministério terreno de Jesus nestes dois tempos está unido no
plano de Deus para realizar a plenitude de Seus propósitos.
Há uma continuidade dinâmica entre esses dois. Não devemos vê-los
como realidades separadas, mas como a mesma glória de Jesus se
manifestando em dois períodos de tempo.
O que foi plenamente realizado na primeira vinda de Jesus será
plenamente manifesto em todas as nações nos eventos relacionados à
Sua segunda vinda. Em Sua primeira vinda, Ele pagou o preço por nosso
pecado e doença, derrotou Satanás e liberou o poder do Espírito em e
através de Seu povo para que eles pudessem viver em vitória sobre o
pecado e causar um impacto dinâmico nas nações desta era. . Em Sua
segunda vinda, Ele leva tudo um passo adiante, manifestando abertamente
a plenitude de Sua vitória em todas as esferas da vida. Imagine o poder
que Ele exercerá quando ressuscitar todos os crentes dentre os mortos,
lançar Satanás na prisão, transformar totalmente todas as áreas da
sociedade em todas as nações e remover a maldição do pecado da
criação restaurando todas as coisas, incluindo os animais, a atmosfera , e
agricultura. Todas essas atividades são aspectos do ministério terreno de
Jesus, conforme descrito em várias escrituras do fim dos tempos.
Alguns se concentram apenas nos benefícios da primeira vinda de
Jesus no que se refere à Sua salvação e poder manifestados nos últimos
2.000 anos da história da igreja. Outros se concentram nos benefícios da
primeira vinda de Jesus no que se refere aos eventos de Sua segunda vinda.
Esses dois períodos estão unidos nos propósitos maiores de Deus.
O que Deus uniu, nenhum homem separe. Devemos proclamar todo o
conselho de Deus, que inclui Seu poder salvador sendo manifestado na
terra em ambos os períodos de tempo (Atos 5:20; 20:20, 27).
Precursores vivem em dois períodos de tempo
Os precursores vivem tanto no agora quanto no futuro. Eles avançam

para o reino no agora enquanto também se preparam para a dinâmica única
que ocorrerá pouco antes do retorno de Jesus. Eles vêem o significado dos
anos que antecederam Seu retorno, momento em que dinâmicas extremas
e únicas - tanto positivas quanto negativas -
estará ocorrendo. Estes incluirão o maior derramamento do Espírito e
avivamento na história, que ultrapassará o livro de Atos. Também incluirá a
raiva mais intensa de Satanás contra a raça humana e os julgamentos mais
severos de Deus sendo derramados contra o império do Anticristo.
Noé é um exemplo de precursor que viveu em dois períodos de tempo,

buscando viver na plenitude dos propósitos de Deus no agora enquanto se
prepara para a plenitude do propósito de Deus no futuro. Ele se derramou na
pregação aos incrédulos enquanto preparava uma arca para uma futura
tempestade que não ocorreria por muitas décadas (Hb 11:7; 2Pe 2:5).
Não precisamos escolher entre agora e depois. É nosso
herança para andar na plenitude do que Deus planejou para ambos

prazos. Os precursores do fim dos tempos anunciam a segunda vinda de
Jesus enquanto ganham os perdidos, curam os enfermos e fazem discípulos.
Os precursores preparam os despreparados
Definido de forma simples, o ministério precursor anuncia a vinda do

Senhor e prepara os despreparados para receber o ministério de Jesus em
meio à dinâmica única do fim dos tempos.
Nem todos os ministérios se sentem chamados a enfatizar a segunda vinda
de Jesus e os eventos relacionados a ela. No entanto, aqueles que o fizerem
devem se preparar hoje obtendo uma compreensão mais profunda do que
as Escrituras dizem sobre o fim dos tempos.
Como os precursores prepararão praticamente os despreparados?

Informando-os de que Jesus está voltando à terra como o Rei dos reis
e mudando sua expectativa e interpretação dos eventos únicos
relacionados à Sua vinda. Eles vão preparar as pessoas para responder
corretamente a Jesus, dando-lhes a compreensão de Seus planos
para o fim dos tempos, para que possam concordar
com o que Ele está fazendo naquela hora em vez de resistir .
Se as pessoas não entenderem o que está acontecendo no fim dos
tempos, elas estarão muito mais vulneráveis a ceder ao medo, ofensa,
confusão, compromisso e decepção. Sua ignorância do que a Escritura
diz sobre os eventos que ocorrem naquela hora fará com que eles
tomem decisões erradas. À medida que eventos intensos se desenrolam,
muitos perderão sua perspectiva e objetividade ao ver o amor e a
sabedoria de Deus. As pessoas precisarão ver o que está acontecendo
de uma perspectiva bíblica e entender os eventos como uma expressão
do amor e da sabedoria de Deus. Os precursores trarão essa
compreensão do amor de Deus ao contexto dos eventos únicos do fim
dos tempos. Outros ficarão apenas confusos, sem saber o que é certo
ou errado. Os incrédulos terão uma necessidade desesperada de
entender o que está acontecendo (Mt. 24:37-39). Até mesmo alguns
crentes lutarão contra a ofensa a Jesus pelo que Ele está permitindo
que aconteça (Mt 11:6). Em contraste, aqueles que entendem o que
está acontecendo terão muito mais probabilidade de crescer na fé e no
amor. Por obterem entendimento, poderão discernir as coisas certas e,
portanto, resistir às erradas. Os precursores proclamam a partir das
Escrituras o que acontecerá antes que ocorra, incluindo o reavivamento
do fim dos tempos, julgamento, engano e perseguição.
Precursores Trazem Entendimento do Julgamento de Deus
O propósito dos julgamentos de Deus contra o império do

Anticristo é remover tudo o que impede o amor; são expressões de
Seu amor. Aqueles que entendem mal os julgamentos de Deus ficarão

ofendidos e zangados com Ele. Os precursores ajudarão as pessoas a
receberem o amor de Jesus em vez de se ofenderem com Ele. As
pessoas devem interpretar corretamente os julgamentos de Jesus a fim
de confiar em Sua liderança para que possam amadurecer em amor por
Ele. Os precursores trarão o entendimento correto sobre os julgamentos
de Deus. Não é suficiente tornar conhecido o fato de que os julgamentos
de Deus estão vindo contra o império do Anticristo - devemos dar a razão
para eles. Devemos dar o porquê por trás do quê.
No centro do julgamento de Deus está Jesus, intervindo para libertar
os oprimidos e deter os opressores. Pense nas implicações de um Deus
que não interviria para deter os opressores.
O que você pensaria de um pai que não interviria para impedir que um
homem seqüestrasse seus filhos? Os julgamentos de Deus são uma
expressão de Seu amor por Seus filhos. Além disso, em meio a esses
mesmos julgamentos, Deus oferece misericórdia aos opressores se eles
apenas se arrependerem e a receberem. Isaías proclamou que quando
os juízos de Deus estão na terra, os habitantes do mundo aprendem a
justiça (Isaías 26:9).
Orando contra o julgamento de Deus nesta hora
Nesta hora, os santos não devem orar por julgamento contra nações
ímpias. Eles devem clamar pela misericórdia de Deus para triunfar sobre
o julgamento no meio das nações ímpias. Oramos por sua salvação e
libertação. Neste momento, não oramos para liberar o julgamento de
Deus, mas para detê-lo. A mensagem dos profetas do Antigo Testamento
era que o povo de Deus poderia parar o julgamento de Deus através da
intercessão. Vemos esta mensagem claramente em todo o livro de Joel.
O único momento em que os santos devem orar pela liberação do

julgamento contra o império do Anticristo é nos três últimos e
meio ano desta idade. Devemos deixar claro que os julgamentos de

Deus no fim dos tempos estão focados no império réprobo do Anticristo.
As pessoas reprovadas são tão endurecidas em seu ódio a Deus que
não desejam se arrepender. Assim como Moisés orou para Deus liberar
Seus julgamentos contra um faraó réprobo nos capítulos 7 a 12 de
Êxodo, os santos orarão para que Deus libere julgamento contra o
império do Anticristo que procura oprimir e matar os santos.
Os maiores milagres de Jesus serão liberados por meio de
Sua Igreja durante os três anos e meio finais desta era, quando
Ele liberar sinais e maravilhas contra o Anticristo que são
semelhantes aos que Ele liberou por meio de Moisés (Mq 7:15).
No entanto, durante os três anos e meio antes do retorno de
Jesus, oraremos para que os julgamentos descritos no livro de
Apocalipse sejam lançados contra o Anticristo e seu império, que
será composto de povos e nações réprobos. Os réprobos naquela
hora serão muito mais hostis contra Jesus enquanto oprimem os
santos. Nesse dia, as orações de todos os santos ao longo da
história serão lançadas contra o império do Anticristo (Ap. 8:3-5; Sal. 149:6-9).
Precursores Preparam-se na Palavra
Os precursores se preparam indo fundo em Deus estudando as

Escrituras no contexto da oração com jejum, resistindo às tentações,
suportando dificuldades, ministrando às pessoas e aprendendo a operar
nos dons do Espírito. O ministério que fazemos hoje glorifica a Jesus e
ajuda as pessoas ao mesmo tempo que nos prepara para o futuro. O
ministério que fazemos hoje é uma parte essencial de nossa preparação
para o ministério futuro.
Os precursores devem crescer em sua compreensão da Escritura.
Há mais de 150 capítulos na Bíblia que se concentram na segunda
vinda de Jesus e nos eventos do fim dos tempos associados a ela. Em
comparação, os quatro evangelhos que nos dão um registro de
O ministério de Jesus em Sua primeira vinda totaliza 89 capítulos. Os

evangelhos nos dão um registro do ministério de Jesus relacionado à
Sua primeira vinda quando Ele nos redimiu de nossos pecados. Os
150 capítulos sobre o fim dos tempos revelam Seu ministério e os
eventos relacionados à Sua segunda vinda, quando Ele manifestará
abertamente Seu governo sobre todas as nações. Muitos do povo de
Deus negligenciam esses 150 capítulos sem considerar que eles vêm
da mesma Bíblia, revelam o mesmo Jesus e manifestam o mesmo
poder do Espírito que os quatro evangelhos. Esses 150 capítulos
enfocam o plano de Jesus para o fim dos tempos e a demonstração
de Seus sinais e maravilhas para remover totalmente a maldade da
terra e estabelecer plenamente Sua paz, justiça e amor em todas as nações.
Os precursores levarão tempo para entender o que as Escrituras
dizem sobre o fim dos tempos para que possam declará-lo
profeticamente a outros (Isa. 62:10-12; Jer. 23:20; 30:24; Dan.
11:33-35; 12:9-10; Joel 2:28-29; Mal. 4:5-6; Mt. 17:11; Atos 2:17-21;
Apoc. 11:3-6; 13:18). Jeremias profetizou que nos últimos dias Deus
daria ao Seu povo uma habilidade sobrenatural para perceber Seus
propósitos amorosos ao enviar Seus julgamentos: “Nos últimos dias o
compreendereis perfeitamente” (Jr 23:20). Jeremi ah passou a
profetizar que os mensageiros de Deus considerariam, ou buscariam,
a Palavra de Deus para obter entendimento do coração de Deus por
trás de Seus julgamentos do fim dos tempos (Jr 30:24).
Daniel profetizou que as pessoas que tiverem entendimento no
fim dos tempos instruirão a muitos:
Aqueles das pessoas que entendem devem entrar. .

struct . cairá [martírio],
Algunspara
dos que
refiná
compreendem
- los, purificá-los
muitos
e
embranquecê-los, até o tempo do fim; porque ainda é
para o tempo designado.
— Daniel 11:33-35
Deus está levantando precursores como João Batista, que será uma
voz com clareza, poder e ousadia em meio a muita confusão. Eles serão
a voz das coisas por vir, não meramente um eco (João 1:23). Simplesmente
conhecer alguns princípios bíblicos não será suficiente; os precursores
devem crescer em seu entendimento das Escrituras para que possam ser
uma voz profética clara naquela hora.
Parceria com Jesus agora e depois
Alguns gastam tempo se preparando para se envolver em parceria

com Jesus agora , sem pensar em se preparar para parceria com Ele na
singularidade dos eventos do fim dos tempos. O raciocínio deles é que
não precisamos nos preparar porque Jesus apenas cuidará das coisas
naquele momento. Há uma contradição fundamental nessa mentalidade.
Embora eles vejam corretamente Jesus como desejando parceria com Seu
povo hoje para mudar o mundo, estão errados ao pensar que Ele não
buscará a mesma parceria nos anos imediatamente antes de Seu retorno.
A boa notícia é que Jesus quer uma parceria completa conosco de vez em
quando.
Jesus deseja uma parceria profunda com Sua Noiva em cada
estágio de Sua obra nesta era e na era vindoura, especialmente nos
eventos que mudarão o mundo que ocorrerão pouco antes de Seu
retorno. Ele não vai de repente virar um ombro frio para Sua Noiva
naquela hora para tomar tudo em Suas próprias mãos, ignorando
Sua alegria em trabalhar através de Seu povo. Tão certo como Ele
cura o enfermo e vence o opressor através das orações dos santos
agora, Ele fará o mesmo então. Jesus anseia por uma parceria
profunda com Seu povo em cada estágio de Sua obra nesta era e na era vindoura.
Devemos ser tão intencionais quanto à preparação para fazer parceria
com Jesus no fim dos tempos como estamos no agora. A intensidade da
vida naquele momento exigirá preparação especial, especialmente em
nossa compreensão.
A esperança do fim dos tempos para todas as nações
O retorno de Jesus é chamado de bem-aventurada esperança: “Bem-aventurada

esperança e aparecimento da glória de nosso grande Deus e Salvador Jesus
Cristo” (Tito 2:13). Ele virá para governar todas as nações e Seus julgamentos
removerão toda a opressão e rebelião contra Deus de toda a terra. Todas as nações
viverão na alegria da presença manifesta de Deus com prosperidade, justiça, unidade
e bondade sem precedentes. A terra desfrutará de um céu aberto maior do que em
qualquer outro momento da história. Até mesmo a hostilidade de certos animais em
relação aos humanos será removida (Rm 8:19-23). A terra inteira será curada à
medida que a terra, a água e a atmosfera forem totalmente purificadas. As condições
do jardim do Éden acabarão por encher toda a terra (Isa. 35:1-8; 51:3; Eze. 34:29;
36:35; 47:6-12).
Experimentaremos grandes avanços do reino de Deus na terra antes mesmo do

retorno de Jesus, mas aumentará ainda mais dramaticamente após o Seu retorno.
Há uma continuidade dinâmica entre nossos trabalhos e vitórias antes que Ele retorne
e as vitórias que Ele estabelecerá depois que Ele retornar. Vai funcionar tudo
juntos como um plano perfeito. O diabo será lançado na prisão, e todas as leis e
líderes maus serão substituídos por aqueles que são justos e bons (Ap 20:1-6). A
terra não acabará—Satanás e o reino das trevas na terra terminarão. Esta é a maior
esperança imaginável para o nosso futuro e as gerações vindouras. Somos agentes
de mudança que confrontam o mal agora com o amor e o poder de Jesus. Não há
medo no amor. Os mártires vencerão à medida que forem vitoriosos em amor sobre
Satanás e todos os caminhos do Anticristo (Ap 12:11; 15:2). Clamamos “Vem, Senhor
Jesus”, pedindo-Lhe que venha e estabeleça plenamente a obra na qual a Igreja está
envolvida há 2.000 anos na pregação do Seu reino (Ap 11:15).
Jesus ordenou que seu povo conhecesse a geração

Como afirmei no início deste capítulo, minha opinião é que
estamos nos primeiros dias da geração em que Jesus retornará.
Embora ninguém possa saber o dia ou a hora do Seu retorno, é
possível conhecer a geração do retorno de Jesus, observando
os sinais bíblicos dos tempos. Minhas opiniões sobre esta
geração são baseadas na observação dos sinais bíblicos, não
na revelação pessoal , como visões proféticas. Devemos insistir
que nossa fé seja baseada no que a Bíblia diz, não em revelações
pessoais sobre o tempo de Seu retorno.
Jesus ordenou a uma geração de crentes que soubesse que
Seu retorno estava próximo. Claro, era a geração que estaria
viva para “ver todas essas coisas”, ou os sinais que Ele profetizou
em Mateus 24. Eles deveriam saber que o fim, ou Seu retorno,
estava próximo. Alguns confundem não saber o dia e a hora (v.
36) com não saber a geração (v. 34).
Quando você vir todas essas coisas, saiba que está

próximo – às portas! . . . Esta geração de modo
algum passará até que todas essas coisas aconteçam . . .
Desse dia e hora ninguém sabe.
—Mateus 24:33-36
Uma geração nas Escrituras varia de 40 a 100 anos (Gn

15:13-16; Nm 32:13; Sl. 90:10; Mt. 1:17; Atos 7:6). Moisés falou
do cativeiro de Israel no Egito como tendo durado 400 anos ou
4 gerações (Gn 15:13). Assim, uma geração pode se referir a
100 anos. As 14 gerações de Abraão a Davi tiveram uma média
de 70 anos cada (Mt. 1:17). Somos chamados a conhecer ou
reconhecer a geração na qual o Senhor retornará. A questão é
que quando sabemos que está se aproximando, só podemos
olhar para cima e levantar a cabeça:
“Haverá sinais no sol, na lua. . . e na terra angústia das

nações, com perplexidade, o mar e as ondas rugindo; os
corações dos homens desfalecendo-os de medo. .
. Agora, quando essas
coisas começarem a acontecer, olhem para cima e
levantem a cabeça, porque a sua redenção está próxima”.
Então Ele lhes contou uma parábola: “Olhai para a figueira . . .”
— Lucas 21:25-26, 28-29
Jesus salientou que muitos que vivem na última geração não saberiam
que estavam na última geração (Mt. 24:37-
39). Mas os crentes podem conhecer a geração assim como Noé conheceu.
Não deve pegar os justos desprevenidos (1 Tessalonicenses 5:1-6). Jesus
repreendeu aqueles de Sua geração por não verem os sinais proféticos dos
tempos em que viviam (Lc. 19:42-44). Paulo ensinou que a Igreja deveria
conhecer os tempos e épocas relacionados
A segunda vinda de Jesus (1 Tes. 5:1-6). Jesus e Paulo enfatizaram que
os sinais dos tempos podem ser conhecidos (Mt. 24:32-34; Lc. 21:25-29;
1Ts 5:1-6; 2Ts 2:1-11) .
Jesus conectou o momento de Seu retorno a eventos e tendências
específicos. Existem eventos de sinais e tendências de sinais preditos nas
Escrituras que nos alertam para o momento do retorno de Jesus. À medida
que essas tendências se aceleram ao mesmo tempo em nível global,
tornando-se manchetes, devemos entender que estamos em uma época
única na história que leva ao retorno de Jesus. A luz e as trevas aumentarão (Isa.
60:2; Mt. 13:30). Hoje, a maioria dessas tendências está se acelerando.
Pela primeira vez na história, a maioria dessas tendências e alguns dos
desenvolvimentos necessários que levarão aos eventos do signo estão
acontecendo em uma medida alarmante, ao mesmo tempo e em escala global.
A boa notícia é que há muitas informações bíblicas sobre isso porque
Jesus quer que estejamos preparados para os Seus propósitos do fim dos
tempos.
Os eventos de sinal incluem o renascimento do estado de Israel em 1948.

Israel tornando-se uma nação foi um desenvolvimento necessário para que a
abominação da desolação ocorresse. As tendências positivas que indicam que
estamos próximos da geração em que o Senhor retornará incluem a profecia
de Jesus de que “este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em
testemunho a todas as nações, e então virá o fim” ( Mt. 24:14). As principais
organizações missionárias projetam a partir de dados estatísticos que o
evangelho será apresentado a todos os 6.000 grupos étnicos entre as 238
nações até 2015. As tendências positivas que servem como sinais dos tempos
também incluem a salvação de Israel, o movimento global de oração e
adoração (Isa. 62:6-7), o povo de Deus andando em sua identidade nupcial
(Ap. 22:17; Mt. 25:1-13), o derramamento do espírito de profecia (Atos 2:17),
inigualável compreensão da profecia do fim dos tempos (Jr 23:20; 30:24; Dan.
11:33; 12:10), e a juventude global se concentra no reino em que os pais
voltam seus corações para amar e servir a geração mais jovem ( Mal. 4:5-6),
incluindo os órfãos (aborto, órfãos, tráfico humano).
Jesus profetizou doze tendências negativas que trazem angústia para as

nações e indicam a geração de Seu retorno (Mt. 24:4-
14; Lc. 21:11, 25). A maioria dessas tendências está aumentando em uma
velocidade que representa uma ameaça à estabilidade e à paz das nações.
Muitas tendências de sinais negativos são registradas em Mateus 24, incluindo
engano e falsos profetas (vv. 4-5, 11, 24), conflito étnico (v. 7), guerra
econômica (v. 7), fomes, pestilências e terremotos (v. 8), ódio aos crentes (v.
9), colapso relacional na sociedade (v. 10) e ilegalidade, fazendo com que o
amor esfrie (v. 12). Outras tendências de sinais negativos são registradas em
Lucas 21: visões e sinais terríveis no céu (v. 11), e distúrbios no mar (v. 25).
Essas tendências sempre existiram na sociedade, mas no fim dos tempos elas
terão uma intensidade distinta que será manchete global
notícia. Deus tem uma mensagem para uma geração neles; são
sinais proféticos destinados a dar aos crentes a confiança de que
o Senhor está próximo. Outras tendências incluem a religião
mundial da prostituta Babilônia (Ap 17:2-6), a apostasia da fé (Mt. 24:9-
13; 2 Tes. 2:3; 1 Tim. 4:1-2; 2 Tim. 3:1-7; 4:3-5), perseguição
contra os crentes e iniquidade abundante (Mt. 24:12; Ap. 14:18),
tráfico humano (Ap. 18:13; Joel 3:3), pornografia, e escarnecedores
e zombadores contra o ênfase na preparação para a volta do
Senhor (2 Pe 3:3-4).
Nos próximos capítulos, consideraremos cada um dos sete
compromissos do encargo sagrado que juntos nos ajudam a nos
preparar e viver o estilo de vida bíblico de um precursor. Com João
Batista, dizemos: “É necessário que ele cresça, mas que eu diminua” (João 3:30).
Capítulo 3
Ore Diariamente
Conectando-se com Deus enquanto muda o mundo
Nossomaneiras,
compromisso de orar
cultivando diariamente
intimidade com se expressa
Deus, em trêspor
intercedendo
avivamento e orando para que os enfermos sejam curados. Crescemos
melhor em intimidade com Deus lendo-orando as Escrituras e orando
regularmente por meio de uma lista de oração. Incluído na oração sobre
as Escrituras está um chamado para ler o livro de Apocalipse uma vez
por semana. Muitos que desejam ser precursores não estão
familiarizados com este livro incrível que é tão relevante para o futuro.
Através da oração podemos ter comunhão com Deus. A oração também é
o principal veículo pelo qual podemos fazer parceria com Deus para moldar a
história e trazer cura para os outros. Estamos chamando os precursores a se
comprometerem com pelo menos duas horas de oração por dia em qualquer
uma dessas três expressões.
Todos ansiamos por encontrar Deus, fazer as obras do reino e
mudar o mundo. Estamos destinados a liberar o amor e o poder de
Deus para os outros, enquanto curamos os doentes, participamos de
reavivamentos e impactamos a sociedade. Devemos cultivar uma
cultura de oração em nossas vidas e ministérios que manifeste o poder sobrenatural
Espírito. Às vezes me refiro à intimidade e à intercessão como oração “de

olhos fechados” e cura e profecia como oração “de olhos abertos”. Colocamos
nosso coração para orar diariamente, às vezes com os olhos fechados e às
vezes com os olhos abertos.
A maioria dos cristãos reconhece no início de sua jornada espiritual que
a oração é um elemento essencial para qualquer pessoa que busca a vida
plena em Deus. Assim, eles desejam avidamente cultivar um estilo de vida
de oração em suas várias expressões. No entanto, mesmo reconhecendo
quão necessária é a oração, poucos permanecem consistentes nela. Em vez
disso, eles se resignam a acreditar que sempre será chato e maçante.
Portanto, muitos vivem sem uma conexão vibrante com Jesus.
Uma vida de oração consistente não é apenas fundamental, mas
essencial para o ministério precursor – somente através de um estilo de vida
de oração podemos receber a plenitude do que Deus tem para nós.
A oração, ou conexão com Deus, é uma das principais maneiras pelas

quais expressamos nosso amor e devoção a Ele. Jesus nos instruiu: “Aquele
que permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim
nada podeis fazer” (Jo 15:5). A oração é um lugar de conexão com Deus que
nos equipa para cumprir o primeiro grande mandamento em primeiro lugar
em nossas vidas, sabendo que ele transbordará em amor para com os outros,
para que também possamos cumprir o segundo mandamento (Mt. 22: 37-39).
Intimidade com Deus
Crescemos em intimidade com Deus quando entendemos que somos

Seus amados, encontrando Deus como nosso Pai e Jesus como nosso Noivo
Rei.
A oração é muito mais do que uma disciplina espiritual a ser realizada,
ou o meio pelo qual encontramos nossa saída de circunstâncias difíceis. A
oração nunca foi feita para ser baseada em deveres ou meramente orientada
para resultados. Pelo contrário, é o lugar de encontro
Ore Diariamente 31
com Deus, onde nosso espírito é energizado à medida que crescemos em

amor por Ele. Verdadeiramente, a oração é a fonte da vida e o próprio
caminho para a união com Deus. Assim como nosso corpo não pode viver
sem água, nosso coração não pode viver sem conexão com Deus por
meio da oração. Ao dialogarmos com Ele em oração, Ele revela vislumbres
de Sua personalidade, revelando-nos Seus pensamentos e sentimentos
em relação a nós. Este é um fundamento necessário para todos os que
desejam crescer em intimidade com Deus.
Nosso Deus é um Pai Terno e um Noivo Apaixonado
Nossa jornada para uma vida de oração deve ter um fundamento

correto, que é estabelecido pelo cultivo de uma visão correta de Deus.
Sem isso, nossas vidas de oração não serão sustentadas. Muitos têm a
visão muito comum e errada de Deus que o retrata como um capataz irado
que nos força a suportar uma conversa com Ele para provar nossa
devoção a Ele, ou como um Deus estóico que não está interessado em
nossas vidas. Ao percebermos Deus como o Pai terno e Jesus como o
Noivo apaixonado, seremos energizados em nosso espírito para continuar
a buscá-Lo com todo nosso coração e força. Ter a visão correta de Deus
nos ajudará dramaticamente a nutrir nossa vida de oração.
Encontrar o coração paterno de Deus é fundamental para crescer

em oração. Jesus orou por nós para que pudéssemos saber que o Pai
nos ama como o Pai ama Seu Filho, Jesus (João 17:23).
A revelação de que o Pai nos ama como ama a Jesus é uma
profunda declaração de nosso grande valor e valor para Ele. Além disso,
Paulo nos diz que “recebemos o Espírito de adoção pelo qual clamamos:
'Abba, Pai'” (Rm 8:15). Em He brew, abba é um termo carinhoso para um
pai, muito parecido com papai .
em nossa cultura, que mantém o respeito, mas também é afetuosa e
íntima. A revelação de Deus como Abba e o conhecimento
de nossa identidade como filhos adotivos nos capacita a suportar as

dificuldades e rejeitar as acusações de Satanás de que somos fracassos
sem esperança, enquanto nos encoraja na verdade de que realmente
temos acesso ao coração do Pai. Permaneceremos inquietos até que
tenhamos a certeza de que somos desfrutados por Deus Pai, mesmo em
nossa fraqueza. Esta verdade, que Deus Abba nos desfruta mesmo em
nossa fraqueza, é uma âncora estabilizadora que sustenta nossas vidas
de oração. Como filhos e filhas de Deus, podemos nos aproximar do trono
de Deus como herdeiros de Seu poder, sem vergonha ou hesitação.
Em conjunto com a revelação do coração paterno de Deus,
entender Jesus como nosso Noivo e nós mesmos como Sua Noiva
querida é uma realidade poderosa que nos equipa para possuir
uma vida de oração vibrante (Efésios 5:29-32). As Escrituras
ensinam que a Igreja se identificará cada vez mais como a Noiva
que chama Jesus de Noivo para retornar à terra (Ap 22:17). O
movimento de oração do fim dos tempos consistirá na Igreja
estabelecida em sua identidade nupcial. Como a Noiva de Cristo,
estamos em uma posição privilegiada para experimentar o coração
e a afeição de Deus por saber que Ele nos cuida como um noivo cuida de sua noiva
Esta mensagem da identidade do Noivo de Jesus inclui a
revelação de Suas emoções que Ele sente por nós. Em termos
simples, entendemos Jesus, o Noivo, não como principalmente
louco ou triste quando pensa em nós, mas como Aquele cujo
coração está cheio de alegria e afeições ardentes por Seu povo.
Jesus é revelado cheio de terna misericórdia, gentileza e paciência
ao lidar conosco em nossa fraqueza. Essa visão de Deus serve
como uma motivação poderosa para orar e buscar proximidade e comunhão com D
Em novembro de 1995, tive um sonho profético que destacou essa
verdade bíblica. No sonho, o Senhor falou audivelmente comigo enquanto
eu estava no palco em um grande auditório. Ele disse: “Chame o povo de
Hefzibá”. O Senhor continuou a me instruir neste
Ore Diariamente 33
sonho: “Diga ao povo que me deleito neles e me alegro com eles como um noivo
se alegra com a noiva”. No sonho, assim que chamei Seu povo de “Hefzibá” , o
poder de Deus os tocou. Acordei do sonho e me virei para Isaías 62:4, que diz:
“Você será chamada Hefzibá”. Em hebraico, Hefzibá significa “o deleite do
Senhor”. O Senhor está levantando uma multidão de homens e mulheres—
cantores, pregadores, escritores e intercessores—em todo o mundo, que
proclamarão que Deus se deleita em Seu povo. Será normal que o povo de Deus
cresça confiante em Suas afeições por eles.
Como vemos Deus determinará como nos aproximamos dele em oração.

Se O virmos como distante ou zangado, não vamos querer orar muito. Quando
O vemos como um Pai terno e um Noivo apaixonado que deseja que venhamos
a Ele, então oraremos muito mais.
Orando diariamente para crescer em intimidade com Deus
A maneira mais substancial pela qual podemos fortalecer nossa vida

de oração é alimentando-nos da Palavra de Deus. Isso inclui envolver-se
em uma conversa ativa com Deus enquanto lemos Sua Palavra, o que é
muito benéfico para crescer em intimidade com Deus. Muitos estão na
unidade de terapia intensiva espiritual com um coração doente e um
apetite espiritual diminuído devido à falta de assimilação da Palavra de Deus.
Orar a Palavra de volta a Deus é muito diferente do estudo da Bíblia.
Embora eu seja um sério defensor do estudo da Bíblia, não pode ser
principalmente sobre o acúmulo de mais informações e fatos.
Em vez disso, o estudo da Bíblia deve levar ao diálogo com Deus. Jesus
repreendeu os fariseus, dizendo: “Examinais as Escrituras, porque nelas julgais
ter a vida eterna; e estes são os que testificam de Mim. Mas vocês não querem
vir a mim para terem vida” (João 5:39-40). Em outras palavras, Jesus está
dizendo que
A informação bíblica, por si só, não pode nos dar vida. Devemos entender
que a Bíblia testifica de Jesus não por causa do nosso fato
coleta, mas assim vamos a Ele e dialogamos com Ele em oração, para
que nossos corações se expandam em amor por Ele.
Novamente, o estudo da Bíblia é importante. Só o estudo, porém, não
é suficiente, pois não traz a presença de Deus ao nosso coração.
A Bíblia foi feita para ser o material de conversação que trazemos a Deus.
Por exemplo, quando lemos uma passagem na Bíblia que nos fala do
amor ou misericórdia de Deus, não podemos apenas sublinhar a passagem
e seguir em frente. Não é suficiente apenas pensar na passagem ou contar
aos outros sobre ela. Pelo contrário, devemos transformar as palavras da
Bíblia em um diálogo ativo com Ele.
Praticamente falando, se estou lendo uma passagem como o Salmo
51:1, onde Davi orou: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua
benignidade; segundo a multidão das tuas misericórdias”, primeiro,
agradeço a Deus, dizendo: “Obrigado, Deus, porque prometeste ter
misericórdia de mim”. Em seguida, peço-Lhe mais revelação. Eu orava
algo como: “Revela Tua misericórdia cada vez mais para mim” e assim por
diante. Da mesma forma, se eu ler uma passagem como Mateus 22:39
que diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, primeiro me comprometo
a obedecê-la, depois peço ajuda a Jesus. Eu oro: “Senhor, eu coloco meu
coração para amar as pessoas”.
Então peço ao Espírito Santo que me ajude a amar bem o meu próximo.
Enquanto leio a Palavra, faço uma pausa para orar essas frases curtas a
Deus. Orar a Palavra me ajuda a aproveitar meus momentos de oração à
medida que Ele libera mais e mais de Sua presença em resposta à minha
oração de Sua Palavra.
Orando diariamente por justiça e avivamento
A oração envolve mais do que intimidade com Deus; também é usado

dinamicamente por Deus para liberar Sua justiça. A intercessão envolve
Ore Diariamente 35
falando a Palavra de Deus de volta para Ele a respeito de uma

pessoa, cidade ou nação. A intercessão ocorre quando oramos
pela liberação do poder e bênção de Deus sobre os outros. A
intercessão é o meio de Deus estabelecer Seu reino. Afeta a
atmosfera espiritual de qualquer região pela qual oramos. A
justiça é mais eficaz no contexto da oração dia e noite. As
Escrituras dizem: “Agora, Deus não fará justiça aos seus eleitos,
que clamam a ele . .?dia
Euelhes
noitedigo
. que Ele fará justiça para eles
rapidamente” (Lc. 18:7-8, NAS). Quando os crentes de uma
cidade se conectam a Deus através da oração e em união uns
com os outros, Deus prometeu liberar Sua justiça sobre a terra.
Jesus enfatizou a necessidade absoluta de intercessão contínua
que faz com que a justiça saia. Devemos interceder até vermos
a plena liberação do propósito de Deus.
O ato de falar a Palavra de Deus de volta a Deus não apenas
promove a intimidade entre nós e Deus, mas também é o próprio
meio pelo qual Deus libera Sua justiça sobre a terra. Falar a
Palavra de Deus de volta para Deus é o catalisador para liberar
Seu poder. O Pai escolheu governar a terra em parceria com
Seu povo por meio da intercessão. Falar Sua palavra de volta a
Ele em oração é uma das principais maneiras de Deus trazer
mudanças sobre a terra.
Um dos aspectos mais fascinantes da intercessão é que
Jesus vive para sempre para interceder (Hb 7:25). Sabemos que
Jesus muitas vezes orava ao Pai enquanto estava na terra. No
entanto, mesmo agora, após a ressurreição e glorificação de
Cristo, Ele intercede, ou fala a vontade do Pai de volta a Ele em
oração para liberar o poder de Deus na terra. Jesus é totalmente
Deus, mas continua a liberar o poder do Pai por intercessão. Ele
governará para sempre liberando a vontade do Pai através da
intercessão (Sl 2:9; Hb 7:25).
A intercessão é tão simples. Envolve falar a Palavra de Deus de

volta a Deus. É acessível a todo crente. Todos nós podemos liberar o
poder ou a justiça de Deus simplesmente falando as palavras de Deus
de volta a Deus em oração. Embora Ele não precise de nós, Ele se
alegra em Seu povo reinando com Ele por meio da intercessão.
Em Gênesis 1, quando Deus criou os céus e a terra, Ele ordenou
que Jesus falasse sobre os planos de Seu coração para liberar o poder
do Espírito. O Pai tinha muitos planos em Seu coração para a terra, e o
Espírito estava presente em poder, mas permaneceu escuro, sem forma
e vazio até que o Filho pronunciou a palavra para liberar o poder do
Espírito. Jesus estava funcionando em uma forma de intercessão ao
longo do primeiro capítulo de Gênesis.
Hoje, Deus requer nossa intercessão para liberar a plenitude de
Seu poder e justiça na terra. Enquanto falamos, ou oramos, a vontade
de Deus de volta para Deus, o Espírito a libera na terra. Se não falarmos
a Palavra de Deus, então o poder do Espírito não será liberado na
mesma medida. Deus requer oração santa, perseverante e crente para
liberar a plenitude do que está em Seu coração.
A plenitude da justiça de Deus só será liberada no contexto da
intercessão da noite e do dia. Deus anseia liberar justiça por meio dos
santos para impactar as sete esferas da sociedade—família; Educação;
governo (política, direito e militar); economia (negócios, ciência e
tecnologia); artes (entretenimento e esportes); meios de comunicação;
e religião.
Quando oramos, confrontamos e até mesmo deslocamos as forças
demoníacas por trás da injustiça. Paulo nos diz: “Não temos que lutar
contra a carne e o sangue, mas contra os principados, contra as
potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as
hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).
Dimensões significativas da injustiça na terra são empoderadas
demoníacamente, e o trabalho humanitário em si não pode quebrar
Ore Diariamente 37
os poderes que instituem a injustiça. As obras de justiça e os esforços

humanitários não são suficientes para travar a batalha contra a injustiça. As
obras de justiça e intercessão estão profundamente conectadas como uma
realidade diante de Deus. À medida que prestamos cuidados práticos àqueles
que enfrentam injustiça na terra, devemos interceder pelo poder para mudar os
poderes na atmosfera espiritual. Intercessão e obras de justiça trabalham
juntas. Jesus não simplesmente deu palavras gentis aos doentes, nem
simplesmente pagou suas contas médicas; Ele expulsou os demônios que
estavam causando suas doenças.
Da mesma forma, não basta consolar os doentes ou apenas alimentar os
famintos sem enfrentar as influências demoníacas que perpetuam a injustiça e
causam doença e pobreza.
A oração é a principal maneira pela qual podemos fazer parceria com
Deus para moldar a história e trazer cura para os outros. Paulo nos exorta: “Em
tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos
a Deus” (Fp 4:6). Um princípio poderoso e fundamental do reino de Deus é que
pedimos tudo a Ele, tanto a doação de coisas boas quanto a libertação de
coisas negativas.
Maravilhosamente, Deus realmente responde ao nosso pedido. Essa

realidade, percebida corretamente, nos ajuda a reconhecer que a oração não
é apenas uma luta feroz, mas um privilégio glorioso.
Por meio da obra de mediação de Jesus na cruz, tivemos acesso a estar
diante do Pai com confiança, confiando que Ele ouve nosso clamor e é movido
pelo som de nossa voz.
Na oração, podemos fazer parceria com Jesus para moldar os destinos
das cidades, bem como de nossas famílias e amigos.
Orando diariamente pelos enfermos e oprimidos
As Escrituras nos ordenam a orar pelos enfermos e oprimidos (Mt. 10:8;

Mc. 16:17; Tg. 5:14-15). É um mandamento, não uma opção. Se acharmos que
é opcional, podemos adiá-lo até o
futuro em vez de se engajar na oração da fé hoje. O Senhor quer que

operemos no ministério sobrenatural do Espírito como um estilo de vida.
A regra do reino é que o poder de Deus é liberado quando Seu

povo declara ou dá testemunho de Sua Palavra. Em outras palavras, o
Espírito Santo libera mais poder à medida que o povo de Deus fala Sua
Palavra sobre os necessitados. Se você está em um quarto de pessoas
doentes e ninguém ora por elas, então geralmente nenhuma delas será
curada. Se alguém simplesmente orar pelos enfermos com fé, então as
curas começarão a ocorrer. O Senhor libera Seu Espírito após uma
declaração ou testemunho da Palavra. É por isso que temos que ter
tempo para orar a Palavra sobre as pessoas. O Espírito se moverá
muito mais se simplesmente falarmos a Palavra sobre as pessoas. Ele
está esperando por nós. Ele curará mais pessoas se orarmos por elas.
Defina seu coração para orar por alguém que está doente todos os dias
pelo resto de sua vida, seja em casa, no campus, no shopping, no
trabalho ou durante as férias. Podemos fazer as obras do reino todos os
dias.
Hoje, devemos orar pelos enfermos como um estilo de vida, seja
na fila do ministério em um culto da igreja, no shopping, em nosso
dormitório, em nossa casa, no café ou onde quer que estejamos. Orar
pelos enfermos e profetizar deve fazer parte de nossa vida cotidiana.
Podemos orar com a confiança de que o Espírito está ouvindo e agirá
com poder.
A tensão no reino
A tensão que muitos experimentam está em operar com fé agora

com gratidão enquanto busca fervorosamente a Deus para um
rompimento histórico da plenitude do Espírito. Podemos operar no poder
de Deus agora enquanto continuamos a orar por uma ruptura histórica
que ultrapasse o livro de Atos.
Ore Diariamente 39
Alguns que oram por um avanço histórico perdem de vista o ministério

no poder de Deus no agora. E alguns que regularmente ministram às
pessoas agora perdem de vista a luta em intercessão por um avanço
histórico do Espírito. Em outras palavras, eles despejam toda a sua energia
no agora e não têm fé ou energia para lutar por um avanço no futuro, ou
vice-versa.
Podemos ter a plenitude do que Deus ordenou para nós agora, bem
como buscar a plenitude do que Ele planejou para o futuro. Podemos ver
os olhos cegos se abrirem agora antes que o grande avivamento do fim dos
tempos irrompa. Podemos ganhar milhares de pessoas para Jesus hoje,
mesmo antes que grandes multidões sejam salvas em nossas cidades no
avivamento do fim dos tempos. Podemos operar tanto no modo presente
quanto no modo futuro.
Devemos tomar posse do poder de Deus hoje, bem como lutar pela
plenitude para amanhã. Em outras palavras, podemos ter um “relacionamento
no tempo presente” com Jesus enquanto lutamos por um avanço histórico
do poder do Espírito. Podemos ter os dois.
Não temos que escolher um ou outro. Infelizmente, alguns que intercedem
por um avanço para curar os enfermos no futuro não oram para curar os
enfermos hoje! Conheço alguns intercessores fiéis que raramente oram
pelos enfermos. Eles vivem apenas em um “modo de espera” por um
avanço futuro, em vez de um “modo de ir” para ver milagres hoje. O Senhor
quer que operemos nos dois modos.
Oração que nos protege do esgotamento
A oração nos posiciona para sermos energizados para amar a Deus e

amar as pessoas, servindo como um amortecedor contra o esgotamento
espiritual. Permanecer conectado a Jesus no nível do coração é a tábua de
salvação que nos permite sustentar o ministério de curar os doentes e fazer
obras de justiça e compaixão por décadas. Sem oração, o esgotamento
espiritual é inevitável após alguns anos de serviço ativo. Intimidade com
Jesus é a única maneira de sustentar a capacidade de servir aos outros ao longo

das décadas, para que possamos liberar mais plenamente a justiça na terra.
A oração que leva à intimidade com Deus protege nosso espírito do esgotamento
enquanto ministramos longas horas às pessoas.
Temos tempo suficiente para mergulhar fundo em Deus e alcançar as pessoas.
Não temos que abrir mão do nosso tempo de oração pessoal para arranjar tempo
para ministrar às pessoas. Podemos fazer os dois. Podemos “roubar” mais tempo
para o reino do tempo que gastamos com recreação e entretenimento.
Questões Práticas no Desenvolvimento de uma Vida de Oração Consistente
Parte da razão pela qual poucas pessoas se envolvem em oração para crescer
em comunhão e intimidade com Deus se deve ao fato de que nossa cultura se tornou
cada vez mais ocupada e barulhenta, impossibilitando a capacidade de criar “espaço
sagrado” e tempo para Deus. Para agravar ainda mais o dilema da falta de oração é
o fato de que uma geração está crescendo com mais e mais opções para perder
tempo e, assim, suas vidas são desperdiçadas na vaidade. No entanto, mesmo com
horários ocupados de trabalho e escola, a maioria de nós tem mais tempo do que
imagina. É imperativo que procuremos resgatar este tempo, em vez de permitir que
ele seja desperdiçado, junto com nossos destinos, por diversão e coisas materiais.
Trinta e cinco anos atrás, enquanto eu frequentava a faculdade, um de meus líderes
me encorajou a colocar em prática duas práticas simples que me ajudaram a
sustentar minha vida de oração desde aquela época. A primeira sugestão que ele
me deu foi que eu deveria agendar um horário para orar todos os dias. A segunda
foi criar e utilizar uma lista de oração. Juntas, essas duas práticas fortaleceram minha
vida de oração e me mantiveram comprometido com a oração. Como?
Um cronograma determina quando vamos orar e nos ajuda a permanecer persistentes.

Uma lista de oração nos dá nosso foco sobre o que orar.
Ore Diariamente 41
Ao longo dos anos, conversei com muitos que se recusam a fazer essas duas coisas,
considerando-as legalistas ou “não espirituais o suficiente”, embora continuassem a reclamar
de sua incapacidade de sustentar sua vida de oração. No entanto, em minha experiência
como pastor, descobri que uma pessoa lutando para manter uma vida de oração, depois de
implementar essas duas práticas simples, orará dez vezes mais do que antes.
Agendando um momento de oração
Tente programar seus horários diários de oração durante as horas mais livres de
distrações do seu dia. Muitos acham mais prático agendá-lo de manhã cedo, antes do trabalho
ou da escola, ou à noite, após o término de todas as atividades diárias. Uma vez que o tempo
de oração tenha sido agendado e estabelecido, devemos considerar o tempo “sagrado”,
tratando-o como um encontro real com o Rei.
Ao tornar o tempo sagrado – como o tempo em que dialogamos com o Senhor – aprenderemos
a recusar outras coisas. Pois o que poderia ser mais importante do que a comunhão com
Jesus?
Certa vez, recebi um telefonema de uma pessoa famosa e

influente de nosso governo. Ele estava passando por Kansas City e
tinha apenas uma pequena janela de tempo, mas queria se encontrar comigo.
Embora eu respeitasse profundamente esse homem e teria valorizado
conhecê-lo, sua janela de oportunidade para uma reunião estava bem
no meio do meu horário de oração programado. Eu havia feito um
compromisso com o Senhor anos antes de tratar meus momentos de
oração como compromissos importantes e não perdê-los, exceto em
caso de emergência. Quando recusei a oportunidade de conhecer
esse homem, ele ficou surpreso por eu não ceder no meu tempo de oração.
Não me arrependo das oportunidades que perco por manter meu
compromisso de me encontrar com o Senhor. Ao programar meus
momentos de oração, achei muito mais fácil dizer não às distrações, mesmo
quando eles parecem ser importantes e benéficos.
Usando uma lista de oração
Descobri que usar uma lista de oração não é menos espiritual ou

complicado, mas é uma ferramenta útil que mantém minha mente focada
enquanto oro. Muitas vezes, quando não oro com uma lista de oração, minha
mente está se desviando para assuntos aleatórios apenas cinco minutos
após a oração. Nem sempre passo por todos os pontos da minha lista de
oração; Tenho a liberdade de sair da minha lista sempre que me sentir
inspirado a fazê-lo. No geral, minha experiência diz que usar uma lista de
oração torna meu tempo de oração muito mais focado. Descobri que uma
das principais razões pelas quais as pessoas não conseguem permanecer
consistentes em suas vidas de oração é a incapacidade de focalizar suas
mentes por tempo suficiente para envolver Sua presença. Uma lista de
oração nos ajuda a manter o foco no Senhor, para que possamos nos conectar com Ele de man
Tenho várias listas de oração diferentes que uso em meus momentos
de oração. Você pode ver as diferentes listas de oração que eu uso no
apêndice deste livro. Eu encorajo você a usar essas listas de oração ou
modificá-las para torná-las mais pessoais para você, mas, quer você use
minhas listas de oração ou não, certifique-se de usar uma lista de oração
para ajudá-lo a manter o foco.
Cumprindo a Profecia: Por que Estudar e Ler o Livro do

Apocalipse?
No livro de Apocalipse, vemos os santos em parceria com Deus em

intercessão para acabar com a injustiça e liberar Seu poder.
Para uma parceria mais eficaz com Deus no fim dos tempos, é imperativo
que conheçamos Seu coração e Seu plano. Por esta razão, uma faceta
crítica do compromisso da Sagrada Carga de orar diariamente é o
compromisso de ler o livro do Apocalipse pelo menos uma vez por semana.
Ler e entender o livro de Apocalipse não é uma questão secundária na
preparação de precursores para o fim do
Ore Diariamente 43
era. Embora muitos crentes releguem o livro do Apocalipse à margem

da fé porque supõem que é muito difícil de entender ou irrelevante
hoje, tal pensamento é um erro infeliz. O livro do Apocalipse é
fundamental para o precurso
ministério, pois revela a própria glória de Jesus e Seu plano de
desdobrar o futuro por meio da parceria com Seu povo (Ap.
1:1). Eu me refiro a ele como o “livro de Atos do tempo do fim” e como
um “manual de oração canonizado” que nos informa sobre o plano de
Deus para julgar o Anticristo e seu império enquanto Ele anuncia a era
vindoura. Os acontecimentos do livro de Apocalipse serão divulgados
em parceria entre Jesus e Seu povo, por meio de oração e proclamação.
Devemos usar as informações vitais e estratégicas que o livro nos dá
para nos equiparmos para participar mais efetivamente do plano de
Deus e preparar outros para fazer o mesmo.
Além disso, há uma promessa específica e única de bênção
na leitura do livro de Apocalipse. João escreve: “Bem-aventurado
aquele que lê e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam
as coisas que nele estão escritas; pois o tempo está próximo” (Ap.
1:3). Por muitos anos, li o livro do Apocalipse uma vez por semana
porque acreditava que é um livro crítico para os precursores
para entender. O livro é muito relevante e não é muito difícil de
entender. O enredo principal e a estrutura do livro serão
incrivelmente relevantes para a geração em que o Senhor retornar.
Conclusão
Devemos ser um povo que ora diariamente. Ao orar diariamente,

confessamos nossa incapacidade, incompetência e impotência para
consertar o mundo. A oração persistente libera o poder do céu para
transformar a paisagem problemática de nossas cidades e nações.
Portanto, o compromisso diário de oração é primordial no estilo de vida
da Sagrada Carga; deste lugar vivemos nossas vidas. A oração diária é
um alicerce fundamental do ministério precursor. Um novo tipo de

liderança está surgindo: antes que o Senhor retorne, nossa nação
estará cheia de igrejas com uma cultura de oração estabelecida,
liderada por líderes que oram.
Capítulo 4
Rápido semanalmente
Posicionando-nos para receber mais de Deus
O Espírito
vival eSanto está preparando
a pressão a experimentada
mais intensa Igreja para a maior
em toda a história
da humanidade. Inequivocamente, as Escrituras revelam que os anos
que precedem o retorno do Senhor serão os melhores momentos da
Igreja, pois a Noiva de Cristo é purificada pelo fogo do avivamento e
pelo fogo da perseguição. As Escrituras nos asseguram que a Noiva no
fim dos tempos estará totalmente preparada para o retorno de Cristo (Ap 19:7).
Isso significa que mudanças radicais virão para a Igreja, pois muito do
que a Igreja aceita como normal hoje será drasticamente alterado.
À medida que o fim dos tempos se aproxima, devemos nos

perguntar como podemos cooperar com o Espírito para que possamos
andar no poder e intimidade com Deus em que a igreja do Novo
Testamento andou. estilo de vida e, assim, posicionando nossos
corações para receber mais de Deus.1
O jejum, em essência, está restringindo alguns de nossos
1
Para saber mais sobre o estilo de vida jejuado, veja The Rewards of Fasting , de Mike
Bickle e Dana Candler.
forças com o propósito de nos posicionarmos para receber mais livremente

do Espírito. Por causa da fome e fraqueza física que acompanha o jejum,
muitos têm medo dele. Quando comecei a jejuar, eu temia jejuar. Eu não
gostei disso. Raramente consegui passar um dia inteiro. No entanto, descobri
que o medo do jejum é pior do que o próprio jejum.
Embora muitos vejam o jejum como arcaico ou mesmo opcional, Jesus

deixa claro que Ele esperava que os crentes jejuassem. Jesus disse: “Quando
jejuais” (Mt. 6:17) implicando que o jejum deveria ocorrer no curso normal da
vida de um discípulo. O jejum não é reservado para a “elite” cristã ou para
cristãos radicais. É para ser uma parte de nossa vida cristã normal. O jejum
pode parecer estranho e radical para alguns na igreja ocidental; no entanto,
era normal para a igreja primitiva. A história da igreja documenta que jejuar
dois dias por semana era uma prática comum para a igreja primitiva, com
duração de centenas de anos. Não é verdade que as exigências do nosso
ritmo de vida moderno tornam o jejum impraticável para os dias de hoje.
João Batista é um exemplo de alguém que preparou outros para a vinda

do Senhor. João se entregou a um estilo de vida de jejum, distanciando-se
dos confortos da vida, vestindo roupas simples, comendo os alimentos
simples de gafanhotos e mel silvestre, e às vezes se abstendo de comer e
beber (Mt. 3:1, 4; 11:18). ; Mc 1:3-4, 6). João treinou seus discípulos para
viver um estilo de vida de jejum e os ensinou a jejuar com frequência (Mt.
9:14). Como Jesus se referiu a João Batista como “o maior homem que já
nasceu de uma mulher”
(Mt. 11:11), podemos ter certeza de que Jesus considerou a dedicação de
João a Deus um exemplo digno de ser seguido.
Na preparação para a vinda de Cristo, o jejum regular será um
componente chave. Viver um estilo de vida em jejum é um aspecto
inegociável e fundamental da vida de todo mensageiro precursor.
Ao longo da história, alguns jejuaram com um espírito errado,
Rápido semanalmente 47
procurando ganhar o favor de Deus ou a aprovação do homem. Não é

isso que Deus deseja. Deus se deleita em nossa busca por amá-Lo e
acreditar em Sua Palavra. Não jejuamos para provar nada a Deus ou
para merecer Seu favor. O jejum posiciona nossos corações para
estarem prontos e aptos a receber mais de Deus, fazendo-nos abraçar
a fraqueza voluntária em nosso corpo físico e capacidade mental,
forçando-nos assim a confiar em Jesus. Desta forma, nossos corações
estão posicionados para receber força do Espírito.
Existe uma conexão profunda entre a comida e nosso espírito,
pois nosso corpo e nosso espírito estão dinamicamente conectados.
Embora gostemos de pensar que eles são separados e não afetam
uns aos outros, há uma profunda conexão entre a comida e a condição
do nosso espírito, seja ele vibrante ou lento. A restrição divina de
alimentos encoraja nosso espírito a ser mais vibrante porque nos
posiciona para receber mais de Deus.
O cristianismo não terá todo o seu efeito em nossas vidas sem a
disciplina regular do jejum. Jesus revelou este conceito a Paulo quando
disse: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza” (2 Coríntios 12:9). Jesus ensinou a Paulo que abraçar a
fraqueza resultaria no aperfeiçoamento da força ou poder de Deus em
sua vida. A liberação do poder de Deus em sua vida estava diretamente
ligada à sua disposição de abraçar a fraqueza do jejum. A fraqueza
física e emocional que o jejum traz é desafiadora, pois exige confiar em
Deus para nos ajudar porque somos incapazes de funcionar da maneira
que normalmente faríamos. O resultado é que a força de Deus se
manifestará em nossas vidas de uma maneira maior à medida que
jejuamos.
Não deixe de pedir graça para fortalecê-lo para jejuar. Se pedirmos
graça para jejuar, a receberemos (2 Pe 1:2; 3:18). Podemos ter certeza
de que Ele liberará poder para jejuar quando o pedirmos.
Nunca podemos depender de nossa própria história pessoal de

jejum para obter força para jejuar, mas apenas a força de Cristo. Isso
significa pedir-Lhe graça antes de jejuarmos e durante nosso jejum,
não importa quão curto ou longo seja. A liberação da graça de Deus
não significa o alívio do cansaço ou da fome, mas a força para se
resolver para continuar no jejum. Graça para o jejum é o que acontece
quando o Senhor fortalece nossa determinação, para que sigamos de
forma mais consistente os jejuns que colocamos em nosso coração.
Sete razões para jejuar nas Escrituras
Jesus enfatizou que o Pai recompensará o jejum, dizendo “quando

você jejuar . . vosso. Pai,
publicamente”
que vê em (Mt.
secreto,
6:17-18).
vos recompensará
galardoador dos que
o buscam” (Hb 11:6). Algumas das recompensas são externas, o que
significa que nossas circunstâncias são tocadas pelo poder e favor de
Deus. Algumas das recompensas são internas, o que significa que
Deus toca nossos corações em novas profundidades. Em outras
palavras, jejuamos tanto para andar no poder de Deus para mudar o
mundo quanto para encontrar mais do Seu coração para mudar
nossos corações. Das Escrituras, apresento sete recompensas
diferentes, ou razões para jejuar.
1. Jejum para experimentar o poder de Deus em nosso ministério
Provavelmente, a razão mais comum pela qual as pessoas jejuam

é para experimentar mais do poder de Deus em seu ministério pessoal.
Jesus orientou Seus discípulos a jejuar e orar quando eles não puderam
libertar um menino endemoninhado. Quando eles perguntaram a Jesus
por que o menino não foi entregue, Ele respondeu: “Esta casta não sai
senão com oração e jejum” (Mt. 17:21). Há uma dimensão de poder
que só é liberada por meio de oração e jejum regulares.
O poder da pregação de João Batista estava indubitavelmente ligado

ao seu estilo de vida de jejum.
Muitos que lideraram avivamentos ao longo da história jejuaram
regularmente. Por exemplo, John Wesley e George Whitefield foram
usados dramaticamente pelo Senhor na Inglaterra e na América durante
o Primeiro Grande Despertar dos anos 1700. Milhares foram salvos e a
Inglaterra foi incendiada sob sua pregação ungida. Quando eles vieram
para a América, o espírito de avivamento seguiu, tocando a nação
através da pregação ungida de pessoas como David Brainerd, Jonathan
Edwards e outros. Todos estavam comprometidos com o jejum regular.
John Wesley jejuava às quartas e sextas-feiras de cada semana e
desafiou seus pregadores a também jejuarem dois dias por semana.
Ele se tornou um organizador do avivamento, enviando milhares de
pregadores de circuito para viajar a cavalo e pregar de cidade em
cidade. Wesley é citado como tendo dito: “O homem que nunca jejua
não está mais a caminho do céu do que o homem que nunca ora”.
Esses revivalistas entendiam a conexão dinâmica entre o jejum e a
pregação com autoridade.
John G. Lake é outro exemplo de homem que se dedicou ao jejum
e à oração e viu o poder de Deus ser liberado sobre Seu ministério de
uma maneira única. Lake, que morreu em 1935, era um rico empresário
de Chicago que teve uma visão de operar no poder de Deus para curar
os doentes. Ele desejava profundamente experimentar o poder como
os primeiros apóstolos. Portanto, ele buscou o Senhor através do jejum
e da oração até que experimentou. Ao pregar na África do Sul, em
apenas cinco anos, ele viu mais de 500.000 curas documentadas,
desde a ressurreição de mortos até a cura de paralíticos e a abertura
de olhos de cegos. Ele viu milhares e milhares de novos convertidos e
centenas de novas igrejas. Além dos primeiros apóstolos, não conheço
nenhum outro ministério na história onde o poder de Deus foi tão
liberado dinamicamente. Lake era um homem profundamente comprometido

com o jejum e a oração, que exortava outros a fazerem o mesmo.
2. Jejum para o cumprimento das promessas de Deus para uma

região geográfica
O Senhor tem planos e promessas proféticas para cada cidade e nação que
só serão totalmente liberadas quando Seu povo orar e jejuar por sua libertação.
As promessas de Deus não são garantias. Pelo contrário, são convites proféticos
para responder a Deus e cooperar com Ele para que Ele lance os planos do Seu
coração. As promessas proféticas são convites para clamar com fé pelo seu
cumprimento.
Daniel orou e jejuou pelo cumprimento da promessa de Deus
de libertar Israel do cativeiro e retornar à sua terra (Ne.
1:4; 9:1). Embora a promessa tenha sido dada, o profeta orou e
jejuou fielmente para que isso acontecesse. Neemias também se
entregou ao jejum e à oração pela liberação das promessas de
Deus para sua geração, e o Senhor respondeu a Ele somente
depois que ele foi fiel em pedir por elas (Ne 1:4; 9:1). Cornélio
também jejuou e orou para que o coração de Deus fosse liberado,
e ele viu a salvação de toda a sua casa e uma porta de graça aberta
para que os gentios fossem salvos (Atos 10:1-4, 30, 44-45 ). Da
mesma forma, as promessas de Deus sobre nossas famílias,
cidades e nações se cumprirão quando a Noiva de Cristo clamar a Deus com oraçõe
3. Jejum para parar uma crise
Jejuar para buscar a misericórdia de Deus durante uma crise pessoal e até
mesmo nacional é visto em toda a Escritura. Ana, a mãe de Samuel, buscou ao
Senhor através da oração e do jejum para acabar com sua crise pessoal de
esterilidade (1 Sam. 1:7). O Senhor respondeu ao seu clamor dando-lhe um filho
que cresceu para se tornar um profeta para Israel. Clamar a Deus com jejum e
oração foi um catalisador para que Deus respondesse a essa crise na vida de Ana.
O jejum também é usado por Deus para parar uma crise nacional.
Em várias ocasiões, Deus reverteu a situação desesperadora de Israel
depois que eles se voltaram para Ele em oração e jejum corporativos
(Joel 2:12-17). Quando Joel profetizou sobre os julgamentos vindouros
de Deus sobre a nação de Israel, ele chamou Israel a se voltar para
Deus através da oração e do jejum na esperança de que Ele se
arrependesse do julgamento. Joel profetizou que Deus julgaria Israel
usando gafanhotos e, mais tarde, pelo exército babilônico de
Nabucodonosor. Em ambas as ocasiões, Joel chamou Israel para se
voltar para Deus em oração e jejum (Joel 1:2-18; 2:1-9, 12-15).
Nossa nação hoje está no meio de uma crise que ninguém tem
poder para aliviar a não ser o favor e o poder de Deus que é liberado
em parte por meio de jejum e oração corporativos. A crise em nossa
nação inclui o aumento das taxas de aborto, os ataques à santidade do
casamento, a ascensão do islamismo radical, as pressões econômicas
e a tendência massiva de concessões que está ocorrendo na Igreja. O
compromisso e a letargia na Igreja aumentam todos os outros problemas.
Muitos estão poluindo a doutrina da graça de Deus ao cederem ao
temor do homem com um espírito agradável ao homem. Eles estão
removendo a ofensa do evangelho apresentando a graça de Deus como
aquilo que capacita as pessoas a se sentirem bem enquanto estão
pecando, sem chamá-las ao arrependimento genuíno. O único remédio
para a Igreja é a misericórdia de Deus para nos reviver com Sua
presença poderosa. Portanto, devemos continuar a suplicar a Ele com
jejum e oração. Recordamos os dias de Jonas, quando Nínive se
arrependeu com jejum e recebeu grande misericórdia de Deus (Jn.
3:3-9).
4. Jejum para a Revelação Profética do Fim dos Tempos
Outra razão bíblica para nos entregarmos ao estilo de vida jejuado

é receber maior compreensão das Escrituras que dizem respeito
até o fim dos tempos. Por meio de oração e jejum, o profeta Daniel
recebeu mais revelação para entender os eventos do fim dos tempos,
especialmente relacionados ao destino do fim dos tempos de Israel.
Daniel escreve seu relato dizendo: “Voltei o meu rosto para o Senhor
Deus para fazer pedidos com oração e súplicas, com jejum enquanto
. . . eu
falava. . . Gabriel. . . conversou comigo e disse: 'Ó Daniel, eu
agora saístes para vos dar habilidade para compreenderdes. . . debaixo
a visão'” (Dn. 9:3, 21-23).
Enquanto Daniel jejuava e orava, o anjo Gabriel veio até ele para
revelar eventos que aconteceriam na geração quando o Senhor
retornar. Daniel recebeu habilidade para entender os eventos
relacionados ao retorno de Cristo. Novamente, em Daniel capítulo 10,
após um jejum de vinte e um dias, um anjo apareceu a Daniel para lhe
dar uma compreensão dos eventos do fim dos tempos. O anjo lhe
disse: “Desde o primeiro dia em que você decidiu entender
palavras .foram
. . suas
ouvidas; e vim por causa das tuas palavras” (Dan. 10:12).
As Escrituras predizem uma liberação sem precedentes da
revelação profética durante a geração do retorno do Senhor. Em Atos
2, sabemos que Pedro apontou para essa realidade quando citou o
profeta Joel, que declarou: “Acontecerá depois que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
os vossos velhos terão sonhos, e também sobre os meus servos e
sobre as minhas servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl
2:28-29). O “depois” nesta passagem fala dos concertos de oração em
que as pessoas deveriam regularmente jejuar e clamar a Deus em
Joel 2:12-17.
Daniel profetizou que Deus levantaria pessoas com entendimento
profético que ensinariam multidões (Dan. 11:33-
35). É revelado que essas pessoas terão uma compreensão madura
do que Deus está fazendo no fim dos tempos (Jr 23:18-20).
Para aqueles que se sentem chamados a ser um mensageiro do fim dos tempos,
o jejum regular é um elemento essencial inegociável de sua

preparação. O chamado precursor não é apenas para pregadores—
muitos instruirão outros através da dança, teatro, arte, escrita e
música. Com a Internet e a tecnologia moderna, alguns que nunca
pregaram um sermão podem escrever um e-mail ou fazer um podcast
que impactará uma nação inteira com visão profética em um evento
chave do fim dos tempos. Aqueles de nós que desejam ser
mensageiros precursores devem jejuar regularmente, para que
possamos estar prontos para receber revelação para instruir muitos
nos dias que precedem a volta de Cristo.
5. Jejum para proteção
Um quinto propósito bíblico para o jejum é para proteção. Antes

de Esdras liderar um grupo de judeus da Babilônia de volta a Israel
para ajudar a reconstruir sua nação, ele jejuou e orou a Deus por
proteção na jornada (Esdras 8:21-23). A viagem da Babilônia a Israel
foi uma caminhada perigosa que cobriu quase 700 milhas. Eles
precisavam de proteção divina contra ladrões e bandidos na estrada,
pois muitos foram mortos ou roubados em tal jornada. Esdras reuniu
o povo para jejuar e orar pela proteção de Deus sobre o povo e seus
suprimentos.
Ester também convocou os judeus na Pérsia para jejuar por
proteção divina (Est. 4:16). Um decreto para matar todos os judeus na
Pérsia havia sido posto em prática e Ester sabia que sua única
esperança seria a intervenção divina de Deus através do jejum e da oração (Est.
3:13, 4:7). Ester primeiro precisava de proteção para si mesma,
porque ela iria se aproximar do rei sem uma convocação real para
apelar da sentença de morte sobre seu povo. Na época, a lei da terra
dava pena de morte para aqueles que se aproximavam do rei sem
serem convidados, e muitos jejuavam e oravam pela vida de Ester
enquanto ela desafiava a lei (Est. 4:16). Através do jejum de
aos judeus, o Senhor poupou a vida de Ester e depois reverteu os planos

de Hamã de exterminar todo o povo judeu na terra da Pérsia (Est. 9:1).
6. Jejum para Direção
Jejuar por direção tem muitos precedentes bíblicos. Ao longo do

Novo Testamento, a igreja primitiva jejuou por direção divina. Paulo e
outros jejuaram e oraram pedindo orientação sobre seu ministério e antes
de selecionar e comissionar presbíteros das novas igrejas em Listra,
Icônio e Antioquia (Atos 13:1-2; 14:21, 23). Deus dará mais direção se
jejuarmos e orarmos e pedirmos a Ele por isso. Isso inclui direção para
nossa vida, nossa família, nosso ministério ou nossa designação no
mercado. Em vez de nos perguntarmos ansiosamente qual é a vontade
de Deus para nossas vidas, devemos confiar em Seu desejo de responder
e responder a nós quando O buscamos por meio de jejum e oração.
7. Jejuar para crescer em intimidade com Jesus
Finalmente, há o propósito bíblico de jejuar para crescer em

intimidade com Jesus. Isso é o que eu chamo de jejum do Noivo. O jejum
do Noivo não é para uma recompensa externa, mas para a recompensa
interna de crescer em intimidade com Jesus.
Esse tipo de jejum é motivado pelo nosso desejo por Jesus e não
pelo nosso desejo de mais poder no ministério, ou de sermos libertos de
uma crise pessoal. O jejum do Noivo é um jejum para vir diante de Jesus
como nosso Noivo Rei. Esse jejum é principalmente centrado no desejo
– entender o desejo de Deus por nós e despertar nosso desejo por Ele.
A descrição de Jesus como o Deus Noivo implica que Ele é o Deus

do desejo e que Seu desejo é para nós. Jesus não é apenas o Rei, com
poder para mudar as circunstâncias; Ele também é o Noivo com poder
para mudar e tocar nossos corações.
Como filhos de Deus, estamos em posição de experimentar o poder do

trono de Deus. Como a Noiva de Cristo, estamos em posição de
experimentar os desejos do coração de Deus. Nós nos entregamos ao
jejum porque queremos sentir o desejo de Deus para nós e queremos
desejá-lo cada vez mais.
Entendendo o Noivo Jejum
Quando Jesus me falou pela primeira vez sobre o jejum do Noivo,

foi uma grande mudança de paradigma para mim. Todos os outros
jejuns têm o propósito de experimentar recompensa externa, como mais
poder no ministério, mas o jejum do Noivo é motivado unicamente pelo
desejo de Jesus.
Mateus relata que os discípulos de João se aproximaram de Jesus,
perguntando: “Por que nós e os fariseus jejuamos com frequência, mas
seus discípulos não jejuam?” E Jesus lhes disse: “Os amigos do Esposo
podem chorar enquanto o Esposo estiver com eles?
Mas dias virão em que o Esposo lhes será tirado, e então jejuarão” (Mt.
9:14-15).
A primeira vez que Jesus se descreveu como a Noiva-Noiva de
Deus foi no contexto do ensino sobre o jejum. Esta passagem nos
lembra do ensino de Isaías sobre as emoções de Deus como noivo,
descrevendo Deus como se deleitando em Seu povo e se regozijando
com eles como um noivo se alegra com sua noiva (Isa.
62:4-5). Jesus se apresentou como o Deus Noivo, como Aquele que se
deleitava e se regozijava com Seus discípulos.
Jesus respondeu à pergunta sobre a falta de jejum de seus
discípulos dizendo: “Os amigos do noivo podem chorar
enquanto o noivo estiver com eles?” (Mt. 9:15). Os discípulos
desfrutavam da presença de Jesus. Eles sentiam prazer em estar
na companhia de Jesus, sabendo que Ele tinha prazer em Seu
relacionamento com eles. Enquanto Jesus, o Deus Noivo, estava na presença de
Seus discípulos, eles não deveriam chorar com jejum.

Jesus continuou dizendo: “Mas dias virão em que o esposo lhes será
tirado, e então jejuarão” (Mt. 9:15). Cruz. Naquela época, a alegria que eles
experimentaram em sua proximidade com Jesus se transformaria em luto, ou
anseio, pelo retorno de Sua presença. Quando Jesus morreu, os discípulos
ficaram tristes e jejuaram de luto para experimentar a mesma proximidade de
Sua presença. Foi então que jejuaram com a mesma consistência e
intensidade dos discípulos de João.
Através da morte e ressurreição de Jesus, Ele estabeleceu a nova

aliança na qual Seu Espírito habitaria em cada crente.
A boa notícia é que os discípulos de Jesus ao longo da história da igreja
puderam experimentar a proximidade de Sua presença pela habitação do
Espírito. Agora, com Jesus fisicamente morto, jejuamos para posicionar
nossos corações para encontrá-lo em maior medida.
Conhecemos o desejo doloroso de estar mais perto dEle. Quando nos
engajarmos nesse jejum, Jesus liberará revelação sobre como Ele se sente
em relação a nós, Seus discípulos.
Choramos porque estamos descontentes com nossa experiência atual
de proximidade com Jesus. Recusamo-nos a aceitar o embotamento espiritual.
Jejuar diante de nosso Noivo Deus é um catalisador para aumentar a
profundidade e a medida em que recebemos de Jesus. Recebemos uma
medida maior de revelação de Jesus, em ritmo acelerado e com um impacto
mais profundo em nosso coração. Em outras palavras, jejuando, recebemos
mais, recebemos mais rápido e isso nos toca mais profundamente.
Buscar Jesus no Noivo rapidamente fortalece nosso senso de

identidade como uma noiva querida diante de Jesus. Isso, por sua vez,
transforma nossas emoções. Experimentamos a recompensa interna de
ter uma identidade enraizada no conhecimento da afeição de Deus por nós.
Com a revelação de Jesus com coração de noivo, temos maior

confiança em Sua presença. Porque nos sentimos desfrutados por Ele,
pressionamos com maior consistência para estar perto Dele. A ternura do
coração de Jesus por nós torna-nos ternos em
amor de volta para Ele. À medida que nossos corações se abrandam,
fazemos escolhas diferentes, levando a resultados diferentes nos lugares
aonde vamos, nas pessoas que conhecemos e nas coisas que fazemos.
Assim, afeta como gastamos nosso tempo e dinheiro, com quem nos
casamos, como criamos os filhos e que foco temos no ministério. Nossos
desejos pecaminosos são transformados por um desejo maior de estar
perto de Jesus e andar em obediência a Ele.
Questões Práticas Relacionadas ao Jejum
Ao embarcar em sua jornada em jejum, é importante se familiarizar

com as questões práticas relacionadas ao jejum. O jejum foi projetado
para ser uma parte consistente de nossas vidas. Devemos vê-lo como
um presente de Deus. A partir do desejo de ver o povo de Deus
contrariar Seu coração apaixonado por eles, exorto aqueles que são
fisicamente saudáveis a jejuar pelo menos um dia por semana. Eu
desafio aqueles com um chamado mensageiro precursor a seguir o
exemplo de muitos através da história da igreja que jejuaram dois dias
por semana. Posicionará nosso coração para experimentar mais das afeições de Jesu
Sugiro cinco jejuns diferentes dos quais podemos participar. O primeiro
é um jejum regular, que envolve ficar sem comida e beber apenas água ou
líquido com muito pouca ou nenhuma caloria. O segundo é um jejum de
líquidos, que é ficar sem alimentos sólidos e beber apenas líquidos leves,
como sucos de frutas e vegetais.
Terceiro, o jejum parcial inclui abster-se de alimentos saborosos e comer
apenas vegetais ou nozes. Este foi o jejum escolhido por Daniel, que comia
apenas vegetais e bebia apenas água (Dan. 1:12).
Quarto, o jejum de Bento foi estabelecido por São Bento e
consistia em comer apenas uma refeição por dia. Por último, o jejum
absoluto, ou jejum de Ester, inclui a abstenção de comida e água. Este
jejum só deve ser feito com extrema cautela, pois ficar sem água nunca
deve ser feito por mais de um a três dias.
O nível em que uma pessoa se envolve em jejum de alimentos deve

ser determinado de acordo com a idade e com relação a qualquer
doença física ou limitações. Aqueles com deficiência física ou doença
conhecida ou suspeita, ou com qualquer histórico de transtorno
alimentar, nunca devem jejuar, exceto sob consulta e sob a supervisão
de um médico qualificado. As crianças também são desencorajadas a
jejuar e nunca devem se envolver em um jejum sem o consentimento
expresso dos pais e supervisão. Os menores que desejam jejuar devem
considerar abstenções não alimentares, como TV, filmes, navegação
na Internet, videogames e outras formas de entretenimento. A Bíblia
não chama as crianças para jejuar.
Se você é saudável e está em uma idade que lhe permite jejuar, o
jejum na verdade leva a tornar seu corpo mais saudável e muda o que
você deseja comer e beber. A participação em jejum regular como estilo
de vida exige um estilo de vida saudável nos dias em que você está
comendo e deve incluir exercícios e uma dieta adequada. Um estilo de
vida rápido inclui uma vida disciplinada na qual administramos nossos
corpos e tempo com sabedoria. À medida que continuamos a nos
entregar ao Noivo em jejum, nosso desejo de viver um estilo de vida
saudável e ser intencional em administrar nossos corpos e tempo
aumentará naturalmente.
Quando ficamos com ciúmes do impacto em nosso espírito, viver o
estilo de vida de jejum é essencial para nos posicionarmos para receber
mais livremente de Deus. Ao embarcarmos nos sete compromissos de
um precursor, vamos nos unir para implorar a Deus pela graça do jejum
que nos transforma, impacta o mundo ao nosso redor,
e leva a um encontro de amor com Jesus Esposo. Que possamos

pedir ajuda a Ele, sabendo que Ele fortalecerá nossos corações para
jejuar e nos preparar para encontrar a presença de Jesus por meio de
Seu Espírito que vive em nós. Minha oração é que cada pessoa que
procura viver a sagrada responsabilidade como um precursor, coloque
seus corações para abandonar o estilo de vida de jejum e encontrar
mais do amor de Jesus.
capítulo 5
Faça Justamente
Ser zeloso pelas boas obras que exaltam a Jesus
Quem lê os jornais
desesperadamente quehoje percebe
a justiça que
de Deus seja estamos
estabelecida na
terra. Aborto, pobreza, fome mundial, racismo, doenças e inúmeras
outras crises que atormentam esta geração revelam claramente nossa
necessidade crítica de um libertador. Jesus chama Sua Igreja para
responder ao desafio da injustiça sistêmica que aflige as nações. O
profeta Miquéias trovejou notoriamente a exigência de Deus a todos
os que buscam amar a Deus de todo o coração: “Ele mostrou a você,
ó homem, o que é bom; e o que o Senhor exige de você, senão que
pratique a justiça , ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus?”
(Miq. 6:8). A declaração profética de Miquéias revela como Deus
quer que vivamos e o que Ele exige de nós. Somos chamados a ser
obreiros da justiça e amantes da misericórdia, com espírito de humildade.
Amar as pessoas fazendo justiça é a medida visível de nosso amor
invisível (mas real) por Deus. É impossível para nós dizer que amamos
Jesus sem amar as pessoas, fazendo justiça em misericórdia e
compaixão para com as pessoas necessitadas (1Jo 3:17-19; 4:20).
Do ponto de vista do Novo Testamento, fazer justiça envolve ser

zeloso pelas boas obras que exaltam a Jesus. Manifestamos nosso
amor por Deus ao servir as pessoas fazendo obras de justiça e
compaixão que ajudam os pobres, os órfãos e os oprimidos, e
trabalhando para impactar as sete esferas da sociedade, que são a
família; Educação; governo (política, direito e militar); economia
(negócios, ciência e tecnologia); artes (entretenimento e esportes);
meios de comunicação; e religião.
O Chamado para Fazer a Justiça e Amar a Misericórdia
O chamado para nos entregarmos às obras de justiça é um

chamado para exaltar Jesus e dar expressão à Sua mensagem de
. para
amar as pessoas. Cristo nos redimiu “parasique
o seu
pudesse
povo especial
. . purificar
,
zeloso de boas obras” (Tito 2:14). Um dos resultados gloriosos de
receber a salvação é ser separado por Deus como um vaso que
manifesta o amor de Jesus às nações. Somos motivados a fazer
essas obras a partir da revelação de como somos especiais para
Deus. Isso acende zelo em nossos corações para fazer obras de
justiça e compaixão que exaltam Jesus e levam as pessoas a Ele.
Há mais envolvido do que apenas fazer bons trabalhos
humanitários para ajudar as pessoas. Essas são obras que fluem da
revelação de que somos queridos por Deus e que as pessoas que
ajudamos são queridas por Deus. Há uma dimensão espiritual nessas
obras de justiça e compaixão. Envolve ser intencional em fazer boas
obras regularmente porque elas agradam a Deus e tornam as pessoas
mais conscientes de Seu amor e bondade.
As obras de justiça incluem alimentar os pobres e cuidar dos
necessitados, órfãos, viúvas e sem-teto. Também inclui aliviar a
opressão do aborto, pobreza, misoginia e racismo no mercado,
aplicação da lei, educação e arenas de emprego e muitas outras
questões. Quando encontramos o coração de Deus
Faça Justamente
63
para nós e Seu coração pela justiça, essas obras de justiça se tornam
uma prioridade para nós no uso de nosso tempo, finanças e energia.
Um compromisso de fazer a justiça é caro. É inconveniente, mas vale a
pena.
Receber revelação do modo como Jesus se sente em relação a
nós como Seu povo que é especial para Ele dá grande dignidade às
nossas boas obras. Ele os transforma de uma responsabilidade de
dever em uma expressão de nosso profundo relacionamento com Ele.
Eles comunicam que Deus é amoroso e bom e que Ele deseja que as
pessoas recebam Seu amor e bondade. Nos energiza ver que nossas
boas obras ajudam outros a receber o amor de Jesus. Ser usado por
Deus como vasos de amor nos dá ainda mais motivação para sermos
intencionais em fazer boas obras, mesmo quando é inconveniente e
caro fazê-lo.
Amamos a Deus ajudando a atender às necessidades das pessoas
que Ele ama. Ao fazermos isso, tornamo-nos sinais visíveis do amor
invisível de Deus pela humanidade. Obras de justiça e compaixão
tornam-se nossa mensagem visível de amor para com Deus quando
exclamamos: “Vede que tipo de amor o Pai nos concedeu, para que
sejamos chamados filhos de Deus!” (1Jo 3:1). Nossas obras tornam-se
um convite para que o mundo se torne Seus filhos amados. Nossas
próprias obras declaram que habitamos no amor de Deus.
“Mas quem tiver bens deste mundo e, vendo seu irmão necessitado, lhe
fechar o coração, como permanecerá nele o amor de Deus?” (1 João
3:17). Quando os incrédulos veem o testemunho de nossas boas obras,
isso exalta Jesus. Por quê? Demonstra Seu poder de transformar
nossos corações do egoísmo ao tocarmos os outros no transbordamento
de amor agradecido.
Pedro enfatizou este ponto para a Igreja, revelando que somos
“Seu povo especial , para que você possa proclamar os louvores dEle .
quando. .eles falarem contra vocês como malfeitores, eles podem,
pelas vossas boas obras que observam, glorificai a Deus” (1 Pe.

2:9-15). Somos chamados a tornar a reputação de Deus conhecida
entre os incrédulos pelas obras de justiça e compaixão a que nos
entregamos.
Em parte, Deus confia Seu nome, ou reputação, ao que Seu povo
faz. A maneira como vivemos nossas vidas transmite uma mensagem
ao mundo sobre quem é Deus e como Ele é. Quando Lhe obedecemos,
Seu nome é honrado e glorificado. Quando não o fazemos, desonra e
deturpa Seu bom nome (2 Sam. 12:14; Rom.
2:24). Ao servirmos as pessoas ao nosso redor, declaramos que nosso
Deus é bondoso e que está envolvido nos assuntos das pessoas reais.
Pedro continua a dizer: “Eles falam contra vocês como malfeitores”
(1 Pe. 2:12). Ao declararmos o nome de Deus, devemos estar
preparados para enfrentar oposição, mesmo quando fazemos boas
obras. Quando proclamamos a bondade de Deus e como Ele mudou
nossas vidas, isso ofenderá alguns que se recusam a reconhecer Sua
grandeza. Alguns incrédulos são naturalmente desconfiados e críticos dos crentes.
Eles acusam a Igreja de não ser diferente deles mesmos.
Eles acreditam que nossa mensagem está errada e que temos motivos
malignos por trás das boas obras que fazemos.
Deus usa nossas boas obras para abrir o coração de alguns
incrédulos. Pedro continua: “Quando falarem contra vós como
malfeitores, glorifiquem a Deus pelas vossas boas obras que
observam” (1 Pe 2:12). Mesmo quando muitos resistem à nossa
proclamação do evangelho, alguns mudarão sua atitude de resistência
e abrirão seu coração ao amor de Deus se apoiarmos nossa mensagem
com um estilo de vida de amar as pessoas de maneira prática. Se
permanecermos consistentes em fazer boas obras, com o tempo muitos
entrarão no reino. As boas obras são a prova da mensagem de que
Deus realmente é bom e que Ele está buscando um relacionamento
com aqueles que precisam aceitar o evangelho.
Faça Justamente 65
O Espírito Santo não está apenas nos chamando para fazer boas obras, mas para amar
a misericórdia e incorporar um espírito de humildade enquanto buscamos a justiça e as obras
de compaixão (Mq 6:8). O plano de Deus é silenciar a acusação dos homens contra Jesus e
Sua Igreja por Seu povo consistentemente praticando atos de justiça com uma atitude de
mansidão. Pedro dá a conhecer: “Esta é a vontade de Deus, que, praticando o bem, façais calar
a ignorância dos insensatos” (1 Pe 2:15). Obras de justiça que são feitas com um espírito correto
acabarão triunfando sobre as falsas acusações contra Deus e Seu povo.
Manter a consistência e longevidade em fazer boas obras é um componente essencial
para impactá-los com o amor de Deus. Os incrédulos acusam Deus de ser indiferente ao
sofrimento que há no mundo. Deus escolheu responder a essas acusações contra Ele,
capacitando Seu povo para servir consistentemente aos necessitados.
Faz uma grande declaração quando as pessoas servem desinteressadamente aos outros.
Quando transcendemos o desejo de egoísmo, ao amarmos sacrificialmente os outros, alguns
incrédulos concluirão que o amor e o poder transformador de Deus são reais. Em vez de ver
Deus como cruel e indiferente ao sofrimento que está presente em nosso mundo quebrado,
eles o vêem como envolvido. Os incrédulos percebem quando o povo de Deus consistentemente
faz boas obras de uma maneira que lhes custa tempo e dinheiro reais, ao mesmo tempo em
que são bondosos com aqueles que os acusam.
Os crentes devem ser conhecidos pelo que fazem, e não pelo que
não fazem. Não basta evitar o pecado escandaloso com o comportamento
moral. É quando estamos ativamente engajados em obras de justiça
que os incrédulos ouvem nossa mensagem e reconhecem que Deus
não está distante e indiferente, mas está comprometido com o mundo e
atuante na vida das pessoas. Com o tempo, as obras de justiça triunfarão
sobre as acusações do inimigo e levar muitos a Jesus. Entregamo-

nos a obras de justiça “para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt. 5:16).
Fazendo a justiça para se preparar para a volta de Cristo
As obras de justiça que exaltam a Jesus são uma função primordial

do ministério precursor, conforme aprendemos com a vida de João
Batista. O mensageiro que preparou o caminho para a primeira vinda de
Jesus preparou as pessoas para receber Jesus, chamando-as a viver
uma vida de justiça e misericórdia. Antes que Jesus retorne à terra e
estabeleça Sua justiça, Seus mensageiros irão diante Dele para preparar
as pessoas para recebê-Lo. À medida que vivemos vidas de justiça e
chamamos outros a fazerem o mesmo, preparamos a Igreja para fazer
parceria com Jesus quando Ele retornar para estabelecer Seu reino.
Há apenas um lugar no Novo Testamento onde vemos detalhes da
mensagem que João proclamou para preparar o caminho para Jesus
como Messias. Lucas nos conta que as pessoas perguntaram a João
como viver suas vidas de uma maneira que os preparasse para a vinda
do rei.
O povo perguntou-lhe, dizendo: “Que faremos

então?” [João] respondeu e disse-lhes: “Quem tem duas
túnicas, dê a quem não tem; e quem tem comida, faça
o mesmo”.
Em seguida, cobradores de impostos. . . disse-lhe:
“Mestre, que faremos?” Ele disse: “Não colete mais do
que o que está designado para você”. Da mesma forma
os soldados lhe perguntaram, dizendo: “Mestre, o que
devemos fazer?” Então ele lhes disse: “Não intimidem
ninguém, nem acuse falsamente, e fiquem satisfeitos
com o seu salário”.
— Lucas 3:10-14
Faça Justamente 67
Em essência, João chamou o povo a viver uma vida de justiça e

misericórdia. Ao longo de Lucas 3, João falou a três grupos diferentes:
as multidões (todas as pessoas em geral), os cobradores de impostos
(os envolvidos nas finanças) e os soldados (aqueles com autoridade na
sociedade). Para cada grupo, ele deu diferentes aplicações do mesmo
princípio “fazer a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente
com Deus”. Para as multidões, João explicou que praticamente seguir
a mensagem da justiça é compartilhar nossos recursos de maneira
prática. Ele explicou que se você tem uma jaqueta extra ou comida
extra, você deve doá-la. Muitos no Ocidente têm mais de uma jaqueta,
mas quantos de nós realmente doamos uma antes que ela fique velha
ou antes que seja indesejada? Agora, isso pode parecer pouco prático
ou apenas um sentimento imprudente, mas se levamos a sério a
questão de fazer a justiça, essas são as perguntas que devemos fazer.
Há uma enorme diferença entre simplesmente ouvir uma mensagem
sobre justiça e realmente se envolver com o Senhor e fazer a justiça
como a Escritura define. No entanto, devemos desafiar nossas próprias
suposições enquanto procuramos seguir as Escrituras.
Para aqueles com influência financeira, John os ensinou a sempre
fazer o que era justo e misericordioso. A cultura de hoje abraçou um
valor que diz que se podemos enganar as pessoas com um pouco de
dinheiro vendendo algo por mais do que seu valor ou comprando algo
por menos do que seu valor justo, é uma habilidade admirável. João
desafiou os fiéis a não tomarem decisões que se aproveitassem da falta
de conhecimento de outrem ou de uma situação de vida infeliz. Não
extorque dinheiro de pessoas além do que é verdadeiramente justo.
Devemos ser honestos com as pessoas em nossas transações financeiras com elas.
Fazemos o que é certo, não apenas o que é conveniente e o que
podemos fazer. Isso significa que devemos tomar decisões justas,
mesmo se perdermos parte do dinheiro que poderíamos ter ganho se
tivéssemos distorcido as informações ou usado apenas um pouco de engano.
Os soldados daquela época mantinham a ordem na sociedade

como os policiais fazem hoje. Eles tinham autoridade na sociedade
e poder sobre os outros. João exigiu que eles usassem sua influência
para trazer bondade e justiça. Seja uma força policial, um negócio
ou um ministério, é imperativo que andemos em verdade e
humildade, preferindo os outros e servindo aos fracos. Não devemos
intimidar as pessoas para cumprir nossa própria agenda, mas
devemos usar nossa autoridade para trazer o bem à vida dos outros.
Se Deus estabeleceu você em uma posição de autoridade, um
propósito é tornar conhecido Seu coração de justiça e misericórdia
para aqueles sob sua autoridade.
O fundamento da justiça é a oração da noite e do dia

Jesus andou sobre a terra como a imagem do Deus invisível.
Uma maneira pela qual Ele expressou a mensagem de Miquéias
para fazer justiça e amar a misericórdia foi ensinando sobre o poder
da oração que traz justiça. Jesus encorajou Seus seguidores
dizendo: “Não fará Deus justiça aos Seus eleitos, que clamam a Ele
dia e noite? . .? Digo-vos que em breve fará justiça para eles” (Lc.
18:7-8, NAS).
Jesus ensinou que nossas obras de justiça serão mais eficazes
quando estiverem enraizadas na oração dia e noite. Nunca devemos
substituir a oração por obras de justiça, ou substituir as obras de
justiça pela oração. Ambos são muito importantes no reino de Deus.
Do ponto de vista do céu, eles são dois lados da mesma moeda e
devem andar de mãos dadas. As orações por justiça devem ser
seguidas por obras de justiça. Quando clamamos por justiça em
intercessão, mudamos a atmosfera espiritual na área em que a
justiça está ocorrendo. Ao orar para que a justiça seja estabelecida,
liberamos um aumento do poder de Deus em meio às nossas obras
de justiça. O resultado é uma maior liberação da presença de Deus no
Faça Justamente 69
contexto de nossas boas obras. Através da oração confrontamos as

forças demoníacas por trás da injustiça (Efésios 6:12).
Curar o doente é ainda melhor do que dar-lhe dinheiro para ir ao
médico. Romper com a opressão demoníaca das pessoas é ainda
melhor do que ouvir com compaixão sua batalha contra a opressão.
Para caminhar na maior expressão de justiça, a oração e as obras
devem caminhar juntas como uma só realidade.
O movimento humanitário ignora a oração como fundamental para
a justiça porque não vê os poderes demoníacos que estão por trás de
grande parte da injustiça que ocorre na terra. É importante atender às
necessidades físicas, econômicas e médicas. No entanto, o Espírito
Santo também está disposto a liberar poder através de nós – poder que
remove a influência demoníaca que perpetua a injustiça.
Outro aspecto de combinar oração com obras de justiça é que

aquele que faz a obra é reabastecido pelo amor de Deus porque passa
tempo na presença de Deus ao orar. Isso os capacita a amar os outros.
Experimentar regularmente o amor de Deus nos capacita a amar os
outros de forma mais consistente.
A intimidade com Jesus através da oração é a chave para o ministério
sem esgotamento. Conectar-nos com o Espírito nos ajuda a manter uma
vida de boas obras sem esgotar-se depois de alguns anos. Jesus disse
que não podemos fazer nada além de nos conectarmos com Ele. Jesus
declarou: “Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em
mim, e eu nele, dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo
15:5). A oração é indispensável para nos capacitar a amar melhor a
Deus e às pessoas.
A oração também é fundamental para a justiça, pois nos ajuda a
manter a fidelidade a Jesus em nossas obras de justiça. Devemos ser
zelosos por boas obras em Seus termos e por Suas razões. Um
movimento de falsa justiça está surgindo na Igreja - um movimento de
esforços humanitários que minam a verdade sobre Jesus. Está enraizado

no humanismo e rejeita as verdades absolutas das Escrituras.
É um movimento falsificado que está ocorrendo sob a bandeira do
reino de Deus. Muitos envolvidos neste movimento de falsa justiça são
sinceros sobre sua missão.
Obras de Justiça com Amor à Misericórdia
Assim como as boas obras permanecem incompletas sem oração,

a oração é incompleta sem boas obras. É imperativo que as obras
partam de um fundamento de oração, e que a oração seja expressa
com boas obras. Adoração é amor em ação.
A adoração que move o coração de Deus flui de crentes cujos corações
são movidos pelos necessitados. Enquanto adoramos, conectamos
canções de amor a Jesus com atos de amor aos necessitados. A
instrução mais clara sobre a relação do jejum e da oração com a justiça
é encontrada em Isaías 58:1-12. Ele descreve maneiras práticas de
fazer obras de justiça com espírito de misericórdia e humildade.
Numa época em que Israel parecia estar buscando a Deus, Isaías
foi enviado como mensageiro de Deus para dizer-lhes que buscá-Lo
sem ajudar os outros não Lhe agradava. Eles se sentiram satisfeitos e
justificados em buscar apenas a Deus, sem abraçar as obras de justiça
e misericórdia. Deus queria mais do que suas canções de adoração. O
Senhor trovejou através de Isaías:
Conte ao Meu povo sua transgressão. . . eles me

buscam diariamente e se deleitam em conhecer meus
caminhos... eles se deleitam em se aproximar de
Deus. “Por que jejuamos”, eles dizem, “e você não
viu? Por que afligimos nossas almas e você não percebe?”
—Isaías 58:1-3
A nação de Israel buscava a Deus diariamente em oração com

Faça Justamente 71
jejuando, eles alegavam ter prazer em conhecer os caminhos de Deus

através do estudo das Escrituras, e até mesmo tinham prazer em se
aproximar da presença de Deus. Embora essas sejam boas qualidades,
o Senhor viu seu estilo de vida como pecaminoso, porque sua atitude
era errada e eles não seguiram com obras de justiça.
Quando Israel perguntou ao Senhor por que Ele não havia
respondido suas orações e dias de jejum, Ele revelou que a atitude
deles estava errada e que eles não chegaram a adorá-Lo, ignorando
atos de justiça. Ele disse: “No dia do teu jejum . . . você explora todos
os seus trabalhadores. Na verdade, jejuais para contendas e contendas,
e para golpeardes com punho de iniqüidade” (Isaías 58:3-4).
Os líderes de Israel jejuaram para ganhar o favor de Deus em seus
negócios e para parecerem devotos. Mas, na realidade, eles estavam
explorando os mesmos que Deus colocou sob eles. Eles usaram o favor
de Deus em sua vida para seu próprio progresso, sem ajudar os
necessitados. Os líderes empresariais da época usavam sua influência
e recursos como meio de aumentar seu conforto pessoal sem dar
nenhuma de suas finanças aos necessitados. No entanto, Deus havia
liberado Sua bênção sobre eles para que pudessem usar sua influência
para mobilizar mais pessoas em boas obras que exaltassem o Senhor
ajudando os oprimidos.
Nossos recursos e influência podem ser pequenos, mas ainda
podemos usá-los para mobilizar outros para obras de justiça. A maneira
como administramos a pequena quantidade de recursos e influência
que Deus nos dá hoje é um retrato da maneira como administraremos
um grande aumento no futuro. Àquele que é fiel no pouco, Deus dará
aumento e o fará reinar sobre muito mais.
O Senhor continuou a revelar Seu coração a Israel, explicando
que a abordagem do jejum e da oração que Lhe agrada é aquela que
se une às obras de justiça. O Senhor respondeu-lhes dizendo: “Não é
este o jejum que escolhi: soltar
os grilhões da maldade, para desfazeres os fardos pesados, para deixares

em liberdade os oprimidos, e quebrares todo jugo?” (Is 58:6).
Remover laços de maldade, fardos pesados e jugos significa aliviar as
pessoas da escravidão que resulta de leis opressivas e barreiras sociais
que foram criadas ao longo de décadas e às vezes até séculos. Ele fala da
injustiça sistêmica na sociedade que institucionalizou a maldade. Existem
mentalidades culturais que são resultado de desvantagens educacionais,
falta de cuidados de saúde preventivos ou adequados, ou desigualdades
legais e outros desenvolvimentos que afetam os indivíduos de forma
negativa. O impacto coletivo dessas mentalidades e condições sociais
mantém muitos indivíduos em cativeiro. Seja no centro da cidade, na
comunidade imigrante, no sistema escolar ou em qualquer outra parte da
sociedade, Deus nos chama para fazer nossa parte ajudando os outros. A
remoção de fardos pesados inclui treinar outras pessoas em habilidades
para a vida que lhes permitam viver com sucesso como indivíduos e não
como dependentes de um sistema estatal.
Não aliviaremos toda a injustiça social na terra até que Jesus volte.
No entanto, quando combinamos a oração com as obras de justiça, muitos
serão ajudados. Podemos fazer a diferença agora.
Podemos mudar o mundo agora antes que o Senhor volte. Depois que Ele
retornar, Ele completará a obra que estamos fazendo quando Ele fizer
justiça para encher toda a terra.
Enquanto trabalhamos para mudar leis opressivas e barreiras sociais
injustas, devemos atender a algumas das necessidades práticas daqueles
que estão esperando por mudanças. Em outras palavras, atendemos às
necessidades agora enquanto esperamos que certas leis mudem. Junto
com uma visão de mudança social, devemos ver e atender às necessidades
daqueles indivíduos que esperam a liberdade, compartilhando com eles
nossos recursos de alimentação, moradia e vestuário. O jejum que Deus
escolheu é repartir nosso pão com os famintos, trazer os pobres para nossa casa, e
Faça Justamente 73
para fornecer roupas para eles (Isaías 58:7).

À medida que trabalhamos para atender às necessidades daqueles
que sofrem injustiças, é essencial que sirvamos com espírito de
humildade, tratando os oprimidos com dignidade e respeito. Não há
fórmula para interpretar o sofrimento. Não podemos entender as
complexidades que se desenvolveram ao longo de décadas, nem
podemos entender completamente a situação de vida de outra pessoa.
O Senhor nos instrui a “tirar do meio de vós o jugo, o apontar do dedo e
o falar maldades” (Isaías 58:9).
Ao atender às necessidades dos aflitos, não devemos apontar o
dedo julgando onde eles erraram ou como chegaram à situação em que
se encontram. As maiores mentes não conseguem descobrir todas as
razões e complexidades que contribuem para suas difíceis circunstâncias
de vida. . Nosso papel é amá-los e servi-los com humildade, em vez de
pensar que analisamos sua situação com precisão. Não devemos servir
aos oprimidos com espírito de julgamento e crítica em nosso coração.
Os oprimidos podem discernir facilmente quando as pessoas os estão
ajudando em espírito de humildade e aceitação ou em espírito de
orgulho com julgamento. Devemos ver a dignidade das pessoas que
estão sendo oprimidas para servi-las e mostrar que Deus as ama.
Deus liberará uma dimensão sobrenatural de Seu poder quando o

jejum e a oração se unirem às obras de justiça. O Senhor prometeu
apoiar a oração e as obras de justiça com Sua presença quando
declarou:
Então a tua luz romperá como a manhã, a tua cura

brotará rapidamente, e a tua justiça irá adiante de ti; a
glória do SENHOR será a vossa retaguarda. Então
clamarás, e o Senhor responderá.
..O
SENHOR te guiará continuamente, e te satisfará
a tua alma na seca, e fortalece os teus ossos.

— Isaías 58:8-9, 11
A oração consistente resultará no aumento do poder e da

presença de Deus quando estiver ligada a obras de justiça. A glória
de Deus estará presente em nossas vidas à medida que Ele faz
brotar a luz que remove a escravidão e capacita aqueles que
trabalham pela justiça a andar nas novas dimensões da liberdade,
chamada justiça. O Senhor nos guiará profeticamente, nos
responderá quando O invocarmos, satisfará nossa alma com
intimidade e fortalecerá nossos ossos com cura física.
Definindo nosso coração para fazer a justiça
Nunca atenderemos a todas as necessidades em nosso mundo

ferido, mas juntos podemos causar um impacto na vida de alguns
fazendo consistentemente pequenos atos de compaixão. Impactar
a vida de alguns, por sua vez, impactará a vida de muitos ao longo
do tempo. Se pedirmos, Deus nos dará idéias criativas sobre como
podemos ajudar os oprimidos. Ele se deleita conosco quando
sonhamos grande e pensamos fora da caixa. Não se limite ao que
está sendo feito atualmente no organograma do ministério do qual
você faz parte. Deus pode lhe dar uma ideia inteiramente nova que
alcance pessoas que estão fora do alcance do ministério que outros
estão fazendo atualmente. Deus está levantando pessoas corajosas
que farão grandes façanhas sem serem intimidadas pelos
obstáculos. Vamos nos unir para nos entregarmos à oração e à
justiça nos termos de Deus, pois “somos feitura sua, criados em
Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas” (Efésios 2:10).
Capítulo 6
Dê Extravagantemente
A alegria dos encontros de poder financeiro
O desafio divino
O Espírito Santo está levantando cada vez mais pessoas que

decidiram doar financeiramente ao reino de uma maneira extravagante.
Ele está chamando muitos para apoiar financeiramente obras de justiça
e, especificamente, para apoiar o movimento de oração, que está no
centro do movimento de justiça do fim dos tempos.
Há apenas um lugar em toda a Escritura onde Deus nos desafia a
testá-lo. O Senhor diz,
Traga todos os dízimos para a casa do tesouro, para

que haja comida em Minha casa, e experimente-Me,
agora nisto.
. . se eu não abrir para você as janelas do céu e
derramar sobre você tal bênção que não haverá espaço
suficiente para recebê-la.
— Malaquias 3:10
Na área de dar dinheiro, Deus nos desafia a dar exageradamente.

Ele promete responder extravagantemente à nossa doação. Agita a nossa
fé quando isso acontece. Refiro-me a isso como entrar em
a alegria dos encontros de poder financeiro. O Pai chama Seus filhos para
testá-Lo em suas doações; é como se Ele estivesse dizendo “Espere e
veja o que farei! Observe-Me abrir o próprio armazém do céu para
abençoá-lo!” Dar de forma extravagante é a condição que Deus exige
para todos os que desejam se apossar de Sua promessa de liberar as
finanças de maneira sobrenatural.
Em Malaquias 3, o Senhor nos chamou para dar a Ele o dízimo de
todo o nosso dinheiro, dando um décimo do nosso dinheiro para sustentar
Seu reino. O dízimo é o ponto de entrada para experimentar a alegria dos
encontros de poder financeiro de maneira contínua. Simplificando, o
dízimo é o cristianismo básico. Dar o dízimo é confiar diretamente a Deus
10 por cento do nosso dinheiro.
Quando damos 10% de nossa renda a Deus, nos posicionamos para
receber bênçãos financeiras. Temos um poder de compra maior em 90
por cento do nosso dinheiro com a bênção de Deus por causa do dízimo
do que temos em 100 por cento sem a bênção de Deus quando não
damos o dízimo. Em outras palavras, quando damos 10 por cento ao
Senhor, Ele faz com que nossos 90 por cento vão mais longe do que os
100 por cento quando não damos a Ele. Ele se deleita em multiplicar
nossas finanças de volta para nós. Deus responderá diretamente à nossa
doação, abrindo as janelas financeiras do céu sobre nós.
Ele quer que confiemos em Sua liderança sobre nossas finanças; Ele
deseja que demos com confiança de que Ele está assistindo e estará
envolvido em nossas finanças de uma maneira sobrenatural. Aqueles que
fazem os compromissos da Sagrada Carga doarão além de seu dízimo.
Dar extravagantemente implica que damos acima e além de 10% de
nossas finanças ao Senhor.
Quando Deus responde sobrenaturalmente à nossa oferta, isso nos
enche de alegria. Em outras palavras, Ele às vezes nos responde dando-
nos uma quantia em dinheiro que corresponde diretamente a uma
quantia que demos. Ele tem prazer em fazer isso porque desenvolve nossa
Dê Extravagantemente 77
relacionamento com Ele, deixando-nos saber que Ele está assistindo e

está envolvido conosco em nossa doação.
Quando vemos a dinâmica de causa e efeito entre nossa doação e
Seu retorno em nossa doação, isso toca poderosamente nosso coração.
Encontros de poder nas finanças ocorrem quando damos ao reino, e
Deus nos devolve de forma inesperada, mas de uma forma que corresponde
à quantia que demos. À medida que entramos no desafio de Deus de dar,
embarcamos em uma aventura emocionante saindo de nossa zona de
conforto enquanto O testamos. Dar, e então observar Sua resposta
sobrenatural, nos conduz a novas profundezas de nosso relacionamento
com Deus.
Doação extravagante à intimidade com Deus
Por muitos anos, tenho incentivado as pessoas a doarem além do

dízimo. Gosto de chamar as pessoas para dar de forma extravagante
porque sei que elas experimentarão o envolvimento sobrenatural de Deus
em suas finanças.
Vou compartilhar alguns testemunhos da minha experiência pessoal
na esperança de encorajá-lo a aceitar o desafio de Deus de testá-lo em
suas finanças. Ele responderá de uma maneira que deixará claro que está
observando nossa doação. Quando estamos cientes de que os olhos de
Deus estão sobre nós com prazer, vemos a doação como uma aventura
relacional com Deus. Dar é um berço para a intimidade com Jesus. Jesus
ensinou: “Quando você fizer uma ação de caridade, seu Pai, que vê em
secreto, o recompensará publicamente” (Mt.
6:3-4). Quando o Senhor responde à nossa doação devolvendo as finanças
para nós, a parte mais emocionante não é receber mais dinheiro, mas saber
que o Deus do universo está nos observando! Ele se importa o suficiente
para prestar atenção aos detalhes de nossas vidas e nos responder. Isso
toca profundamente nossos corações.
À medida que permanecemos consistentes em doações extravagantes,
desenvolver uma história pessoal com Deus no âmbito de nossas finanças.

Esta é uma parte dinâmica de nossa vida espiritual e desempenha um papel
fundamental em nossa vitalidade espiritual. Nossos corações estão mais
profundamente conectados às nossas finanças do que a maioria de nós conhece. Afeta alguns níveis de
nossa intimidade com Ele. Muitos amam a Jesus, mas não se aventuram na fé na
área de dar. Eles perdem a experiência de intimidade com Deus em suas finanças.
Como precursores, queremos desenvolver uma história em nossas finanças

que nos deixe confiantes de que Deus está observando intimamente nosso coração
e nosso dinheiro.
Quando eu tinha 18 anos, meu grupo de jovens estava levando muitas pessoas
ao Senhor. Nossos novos crentes não tinham Bíblias, então decidi comprar algumas
centenas de Bíblias para dar a cada pessoa que se tornou cristã. O único problema
era que eu não tinha dinheiro. Eu só ganhava 30 dólares por semana e tinha dado a
maior parte para o reino semana a semana! As Bíblias custam US$ 301,24, dez
vezes minha renda semanal. Eu nunca tinha feito nada assim antes, mas senti uma
forte orientação do Senhor para ordenar as Bíblias e crer Nele para as finanças por
vir, sabendo que eu estava dando meu dinheiro para o Seu reino. Eu nunca tinha
recebido sobrenaturalmente tanto dinheiro do Senhor.
Resolvi contar a Deus da minha necessidade e a mais ninguém. Eu acreditava que

Ele me responderia.
Em minha excitação, comecei a contar a muitos dos novos crentes sobre as
Bíblias que estavam chegando para eles. Orei e esperei que as finanças chegassem,
mas na fatídica manhã de sábado em que eu deveria pegar minhas Bíblias, ainda
não tinha dinheiro.
Uma hora antes da hora marcada para pegar as Bíblias, comecei a me preparar para
a humilhação de dizer à editora de Bíblias que não tinha dinheiro para pagá-las.
Enquanto me preparava para enfrentar meu constrangimento, inesperadamente
recebi um cheque
por US$ 301,25 de alguém que não sabia que eu precisava de US$ 301,24
para as Bíblias em uma hora! Era apenas um centavo a mais do que o
custo das Bíblias. Não havia absolutamente nenhuma maneira de alguém
saber que eu precisava daquela quantia exata de dinheiro, porque eu não
contei nem a uma pessoa. Chorei de alegria, sabendo que Jesus me
observava tão de perto. O Senhor queria que eu soubesse que Ele estava
me observando e estava intimamente envolvido em minha vida. Este foi um
encontro de poder com Deus na área das minhas finanças. Isso marcou
meu coração e me colocou em um curso de querer experimentar isso cada
vez mais.
Embora eu tenha muitas histórias que não funcionaram como esta, o
Senhor continuou a me encontrar em minhas finanças ao longo dos
próximos anos de maneiras muito específicas. Meses depois que o Senhor
supriu as Bíblias, ganhei coragem para confiar nEle de uma maneira
específica mais uma vez. Continuei a dar meu dinheiro ao Seu reino além
dos 10 por cento que Ele exigia. Decidi liderar uma viagem de esqui para o
Colorado durante as férias de Natal. Duas meninas do grupo de jovens que
tinham acabado de se tornar novas crentes realmente queriam ir, mas não
tinham dinheiro. Eu me comprometi a pagar o caminho deles. Eu ainda
estava fazendo apenas US $ 30 por semana.
O preço a pagar pela viagem foi de US$ 250 por peça, ou US$ 500 no total.
Eu tinha crido em Deus por US$ 300 com as Bíblias, mas US$ 500 pareciam
um milhão de dólares na época!
Esperei o dinheiro chegar por mais de um mês, sem receber nenhum
dos $500. Mesmo na manhã da viagem eu ainda não tinha o dinheiro. Abri
o correio naquele dia e fiquei chocado ao encontrar um cheque de $ 250
dólares de uma pessoa que eu não conhecia! Agora, a meio caminho de
US$ 500, começamos a carregar a van, embora eu ainda tivesse US$ 250
a menos. Sem saber o que fazer, comecei a me imaginar lavando pratos na
estação de esqui para pagar o restante da taxa.
Quando estávamos saindo, um amigo da família parou em nossa casa

e viu minha van cheia de crianças. Quando ele viu que estávamos indo
em uma viagem de esqui, ele espontaneamente me deu $ 250 em dinheiro!
Na última hora, o Senhor me deu a quantidade exata que eu precisava.
Nem um dólar mais ou menos, mas exatamente $500. Mais uma vez
Jesus impressionou meu coração ao me responder de uma forma
específica nas áreas de finanças.
À medida que essas histórias continuavam, me convenci da dinâmica
de causa e efeito que estava ocorrendo em minhas doações e recebimentos
de finanças. Quando meu coração testou a Deus ao dar meu dinheiro,
Seu coração respondeu a mim de maneira direta e íntima. Tive a certeza
de que Deus estava me observando. Isso fez meu espírito vibrar. Eu
queria continuar dando mais e confiando em Sua liderança para fornecer
mais. O que fazemos com nosso dinheiro é uma das medidas mais práticas
de nosso amor por Jesus, nossa confiança em Sua liderança e nosso
compromisso com Seus propósitos. É importante que os jovens dediquem
seus corações a dar de forma extravagante em sua juventude e depois
mantê-lo por décadas para construir sua história em Deus.
Desenvolvendo uma história pessoal com Deus
Podemos determinar até onde iremos em Deus na área de nossas

finanças. Nossa capacidade de confiar na liderança de Jesus aumenta, a
quantidade de dinheiro que Ele nos confia aumenta e nossa alegria
aumenta ao longo do processo. Damos a Deus e recebemos Dele de uma
forma sobrenatural. Isso funciona em conjunto para formar nossa história
pessoal com Deus na área de dinheiro. Afeta nossa intimidade com Ele e
o quanto Ele estará envolvido em nossas finanças. À medida que
continuamos a dar e receber Dele, nossa história pessoal com Deus em
nossas finanças fica mais longa e mais forte ao longo do tempo.
A Bíblia descreve claramente um princípio de causa e efeito em dar

dinheiro a Deus e recebê-lo de volta dEle. Deus nos garante que Ele não
apenas vê nossa doação, mas também responde à própria quantia que
demos. Paulo ensinou que quem semeia ou dá com parcimônia também
colherá ou receberá com parcimônia, e quem semeia com fartura também
colherá fartamente (2 Coríntios 9:10).
Deus multiplica sobrenaturalmente a semente que semeamos. Se
permanecermos fiéis para dar muito ao reino de Deus, então Deus é fiel
para dar muito de volta para nós. Jesus disse: “Dai, e dar-se-vos-á: boa
medida, recalcada, sacudida e transbordante.
. . Pois com a mesma medida que você usa, será medido
de volta para você” (Lc. 6:38).
O princípio-chave é que devemos usar ou dar o que temos antes que
nos seja devolvido em uma medida multiplicada. Em outras palavras, a
medida do dinheiro que damos é a medida do dinheiro que o Senhor nos
devolverá.
Onde quer que estejamos em nossa jornada de doação, estamos
desenvolvendo uma história pessoal e secreta com Deus nela. Os
precursores devem definir seus corações para dar mais de 10 por cento ao
reino pelo resto de suas vidas. Não importa onde estejamos na vida,
podemos cultivar essa história pessoal com Deus. Os padrões que
estabelecemos em nossos corações hoje determinarão até onde iremos
em Deus amanhã. Não importa o que for preciso, fazer a escolha de dar
de forma extravagante agora é fundamental no chamado de um precursor
mensageiro.
A escolha da simplicidade
Quando eu tinha 18 anos, assumi um forte compromisso de viver um

estilo de vida simples para que eu pudesse dar de forma extravagante ao
reino de Deus. Compreendi que assumir o compromisso de dar de forma
extravagante inevitavelmente incluía o compromisso de viver
um estilo de vida simples. Usando menos dinheiro em minha vida pessoal,

eu poderia dar mais dinheiro ao reino. Paulo instruiu Timóteo a se
contentar com comida e roupas (1Tm 6:8). Comecei a pedir ao Espírito
Santo que me mostrasse o que significava contentar-se com comida e
roupas e outras necessidades básicas como moradia e transporte.
Escolher a simplicidade para dar aos outros é muito diferente de abraçar
um espírito de pobreza. Pelo contrário, é viver com um espírito de
generosidade e fé que acredita em Deus para a prosperidade sobrenatural.
A simplicidade do Reino é sobre dar, não sobre faltar. Não vivemos com
menos porque temos menos, mas porque damos mais. Escolhemos viver
com menos porque somos filhos de um rei que ama a justiça. Assim,
fazemos tudo o que podemos para apoiar as obras de justiça para ajudar
os outros. Os precursores não desprezam a riqueza; eles querem usá-lo
para ajudar os outros e, assim, trazer glória a Deus.
Quando eu tinha 22 anos, minha esposa, Diane, e eu assumimos o

compromisso de viver um estilo de vida simples pelo resto de nossas vidas.
Sabíamos que, se negligenciássemos a doação extravagante e
vivêssemos com simplicidade aos 20 anos, seria difícil recuperar esse
foco aos 30 ou 40 anos. Na época, meu salário na igreja era de US$
11.700 por ano. Nós nos comprometemos a dobrar o dízimo.
Colocamos nosso coração em doar extravagantemente pelo resto de
nossas vidas, em vez de comprar o sonho americano de ter muito mais
do que realmente precisávamos. Não queríamos cair na armadilha comum
de aumentar sutilmente o conforto do nosso estilo de vida e diminuir a
porcentagem de nossas doações. Assumimos o compromisso de diminuir
nosso estilo de vida, ou seja, o tamanho de nossa casa, carro, férias e
despesas, antes de diminuirmos a porcentagem de nossas doações ao
reino.
Quando eu estava namorando Diane antes de nos casarmos, contei
a ela as histórias que havia lido nas biografias de missionários,
de como Deus sobrenaturalmente lhes deu finanças. Também contei cada

uma das minhas histórias pessoais da provisão sobrenatural de Deus.
Eu ensaiei detalhadamente como Deus havia providenciado dinheiro para
as Bíblias, pago a passagem das duas meninas para a viagem de esqui da
juventude e várias outras histórias. Depois que ficamos noivos, ela me
surpreendeu quando me informou que havia economizado US$ 5.000 para
usar depois de se casar. No entanto, ela ficou tão emocionada com as
histórias que eu lhe contei que concordou em dar-lhe US$ 5.000 para missões.
Queríamos ver o que Deus faria se dermos uma grande soma ao Seu
reino. Colocamos nosso coração para começar nossa história juntos em
Deus, dando nosso maior presente possível para missões e testando Deus
na área de finanças. Dar $ 5.000 parecia a maneira perfeita de fazer isso.
Diane deu tudo para missões. Eu estava tão orgulhoso dela.
Dois anos depois, compramos uma casa por meio de uma provisão
incomum do Senhor. Logo após a compra, o zoneamento da propriedade
em nossa área passou de residencial apenas para comercial. Uma empresa
comercial entrou em contato comigo e pediu para comprar nossa casa.
Nós inesperadamente ganhamos $ 55.000 na compra de nossa casa.
Quando levei o cheque para Diane, tínhamos certeza de que Deus havia
retornado e multiplicado nossa semente de US$ 5.000 colocando um zero
adicional no final! Ficou muito claro que o lucro de US$ 55.000 correspondia
especificamente aos US$ 5.000 que demos. Sabíamos que os olhos de
Deus estavam sobre nós nisso. Estávamos tão animados.
Foi um encontro de poder nas áreas de finanças. Isso impressionou nossos
corações e nos fez querer dar ainda mais. Portanto, decidimos dar todo o
nosso dinheiro novo para missões novamente. Queríamos ver até onde
Deus iria conosco quando continuássemos a dar de forma extravagante.
Ele nos respondeu novamente de maneiras incríveis.
Eu poderia continuar com um testemunho após o outro de Sua
provisão sobrenatural em nossa família pessoal e em nosso ministério.
Deus nem sempre responde com números que se correlacionam de maneira

exata. No entanto, às vezes Ele faz isso para que saibamos sem dúvida que
Seus olhos estão sobre nós e que Ele é Aquele que está abençoando
sobrenaturalmente nossas finanças. Assim como o Senhor nos respondeu
fielmente na área de dar, também Ele certamente responderá quando você
dá de forma extravagante.
Em 1983, conversei com uma mulher que precisava de exatamente US$
550. Ela precisava desesperadamente até o final do dia. Na época, eu
ganhava cerca de US$ 500 por semana, o que mal cobria nossas despesas.
No final de cada mês, normalmente tínhamos cerca de US$ 100 sobrando.
Embora não tivéssemos dinheiro extra para dar, Diane e eu decidimos dar à
mulher $ 550, sabendo que não teríamos dinheiro para pagar o aluguel do
nosso duplex naquele mês a menos que Deus nos ajudasse de maneira
sobrenatural. Dentro de duas semanas, um homem se aproximou de mim
durante o culto em nosso culto de terça-feira à noite e sussurrou em meu
ouvido que Deus havia dito a ele para me dar US $ 550. Era a quantia exata
que havíamos dado à senhora. Eu tinha certeza de que ninguém sabia nada
sobre termos dado 550 dólares à mulher, nem ninguém sabia que não
tínhamos dinheiro para pagar nosso aluguel naquele mês. Eu estava tão
animado que o Senhor havia fornecido a quantia exata de dinheiro com o
tempo perfeito. Agradeci ao homem enquanto ele colocava o dinheiro enrolado
no meu bolso. Durante o tempo do ministério, fui para a frente para orar por
um casal. Eles me disseram que estavam em uma crise extrema e precisavam
de US$ 550 naquela noite. Peguei o dinheiro enrolado na quantidade exata
de sua necessidade e entreguei a eles. Os olhos daquele homem se
arregalaram de espanto, perguntando-se se eu sempre enrolava 550 dólares
para carregar no bolso. Ele começou a dizer: “Obrigado, Deus. Obrigado,

Deus. Um milagre!"
Mais uma vez eu estava de volta ao zero e incapaz de pagar o aluguel

naquele mês. No entanto, eu sabia que o Senhor estava observando e sorrindo
tudo isso. Enquanto eu estava trancando o prédio da igreja naquela noite,

outro homem se aproximou de mim ao sair. Ele disse: “Isso é um pouco
estranho, mas o Senhor me disse para lhe dar $ 550”. Ele me deu $ 550.
Eu rapidamente assegurei-lhe que não era estranho. Duas vezes eu dei
exatamente $550, e duas vezes o Senhor me deu exatamente $550! Ele
estava claramente dizendo: “Mike, estou observando você. Estou envolvido
em sua vida. Eu quero que você entenda o quanto eu me importo com
você.” Voltei do culto da igreja para casa naquela noite com grande alegria,
sabendo que tinha uma coisa boa com Deus. Eu estava mais determinado
do que nunca a continuar assim.
Pela graça de Deus, desde aquela época, o Senhor me encontrou em
inúmeras ocasiões, provendo finanças sobrenaturais. Eu fico tão animado
cada vez que isso acontece. Eu quero que todo o povo de Deus experimente
encontros de poder na área de suas finanças. Esses encontros de poder
impactaram significativamente minha intimidade com Ele. Se isso é
novidade para você, saiba que o Senhor está esperando que demos um
passo de fé, dando extravagantemente ao Seu reino como um estilo de
vida. Ele certamente o encontrará à Sua própria maneira e em Seu próprio
tempo.
Para a fama e propósitos de Deus
Deus tem prazer naqueles que confiam nEle dando financeiramente

aos Seus propósitos. Seus olhos olham de um lado para o outro da terra
em busca de pessoas que confiarão nEle o suficiente com seu dinheiro
para dar extravagantemente como um estilo de vida. Ele quer liberar Sua
riqueza através deles. Ele está procurando por aqueles que usarão as
riquezas sobrenaturais que Ele lhes dá para financiar as pessoas,
ministérios e projetos que fazem com que a fama do nome de Jesus cresça
nas nações.
Davi orou: “Deus . . . nos abençoe, e faça resplandecer o seu rosto
sobre nós, para que na terra seja conhecido o teu caminho, a tua salvação
entre todas as nações” (Sl. 67:1-2). Deus nos dá riqueza para que possamos
promover o evangelho fazendo o caminho do Senhor conhecido nas nações.
Vejo uma mudança radical de paradigma em relação ao dinheiro ocorrendo

na Igreja nesta hora. Quando os servos de Deus vêem dinheiro, eles não
vislumbram aumento pessoal para si mesmos, mas vêem almas sendo
conquistadas para Jesus, casas de oração sendo financiadas e atos de justiça e
compaixão acontecendo para tornar conhecida a fama de Jesus na terra.
Moisés disse: “É Ele quem vos dá o poder de adquirir riquezas, para que
estabeleça a sua aliança” (Dt 8:18). É Deus quem libera o poder de fazer riqueza.
Ele faz isso principalmente para aqueles que estão comprometidos em ver Seus
propósitos de aliança estabelecidos na terra.
Você pode ser um estudante universitário que tem apenas uma pequena
quantia de dinheiro. No entanto, você deve começar a dar extravagantemente agora.
Dar de forma extravagante não é uma questão da quantidade de dinheiro que
você dá, mas da porcentagem de sua renda que você dá.
Este é o momento para você definir seu coração para apoiar o movimento de
oração e missões que está crescendo tão rápido na terra neste momento. Deus
pode facilmente liberar riqueza para você em um curto espaço de tempo.
Eu encorajo fortemente todos os crentes a doarem regularmente para o reino

de Deus. Alguns anos atrás, falei com uma senhora que era uma nova crente na
igreja que eu pastoreava. Ela precisava desesperadamente de US$ 2.000 às 17h
daquele dia. Eu disse a ela que queria ajudá-la. No entanto, eu queria primeiro
conversar com ela sobre o dízimo como o primeiro passo para ter a ordem e a
bênção de Deus em suas finanças.
Ela imediatamente disse que não podia dar o dízimo. Eu compartilhei as Escrituras
e dei a ela alguns testemunhos pessoais. Assegurei-lhe que ela não podia deixar
de dar o dízimo porque precisava
O envolvimento sobrenatural de Deus em suas finanças. Depois de receber

minha exortação das Escrituras sobre doar, ela se comprometeu com o Senhor
a começar a dar o dízimo. Eu disse a ela que se ela estivesse disposta a confiar
em Deus em suas finanças, eu me juntaria a ela, comprometendo-me a ajudá-
la pessoalmente a conseguir os $2.000. Eu estava determinado a não
apresentar sua necessidade ao fundo de compaixão da igreja. Eu queria ver o
que o Senhor faria, se nós dois dispuséssemos nossos corações a olhar para
Ele para atender a necessidade dela.
Eu definitivamente não tinha $ 2.000, então precisávamos de um milagre

às 17h daquele dia. Ainda era antes do meio-dia. Então, tivemos mais de cinco
horas para que um milagre das finanças acontecesse. Logo após minha
conversa com essa mulher, um jovem casal que eu não conhecia veio ao
escritório da minha igreja e me pediu que orasse por eles. O marido estava
tendo pesadelos regulares e estava sob um profundo sentimento de opressão.
Ele tinha ouvido que nossa igreja orava pelos enfermos.
Quando coloquei as mãos sobre ele e fiz uma oração simples, o homem
começou a tossir e engasgar enquanto um demônio estava se manifestando.
Sua esposa estava um pouco preocupada ao testemunhar seu marido se
engasgando e se contorcendo de uma maneira estranha. Após um curto
período de oração, ele foi totalmente liberto e cheio de alegria. Seu semblante
estava completamente diferente. Ele estava tão feliz. Espontaneamente, ele
pegou seu talão de cheques e preencheu um cheque de $ 2.000. Ele deixou o
nome em branco e me disse que eu poderia escrever para qualquer um.
Assegurei-lhe que não precisava fazer isso, mas ele insistiu. Ambos deixaram
meu escritório regozijando-se.
Eu estava segurando os $ 2.000 na minha mão - o dinheiro que eu tinha
prometido dar à senhora com quem eu tinha acabado de falar. Deus me
forneceu a quantidade exata de dinheiro que ela precisava no momento exato
em que ela precisava! Isso realmente me tocou. Foi outro milagre financeiro ou
encontro de poder em minha história em Deus.
A senhora também ficou muito feliz, tendo presenciado sua primeira
encontro de poder. Ela estava empenhada em iniciar uma vida de fé e

obediência na área de suas finanças.
Alguns meses depois, a história se repetiu. Desta vez, uma mãe solteira
de nossa igreja me pediu ajuda. Ela precisava desesperadamente de um carro
para poder dirigir para o trabalho. Ela estava muito perto de perder o emprego.
Eu me comprometi a ajudá-la. No entanto, eu queria primeiro conversar com
ela sobre o dízimo. Ela também disse que não podia pagar o dízimo. Novamente
compartilhei as Escrituras e dei a ela alguns testemunhos pessoais. Assegurei-
lhe que ela não podia deixar de dar o dízimo porque precisava do envolvimento
sobrenatural de Deus em suas finanças. Ela só ganhava US$ 150 por semana
e não podia dar nem US$ 15. Eu disse a ela que Deus a estava chamando para
uma nova dimensão de seu relacionamento com Jesus, confiando que Ele
proveria para ela enquanto ela fielmente dava seus dízimos. Ela fez um
compromisso com o Senhor de começar a dar o dízimo. Eu disse a ela que, se
ela estivesse disposta a confiar em Deus em suas finanças, eu me juntaria a
ela, comprometendo-me a ajudá-la pessoalmente a conseguir um carro. Senti
que o Senhor iria nos ajudar, se nós dois dispuséssemos nossos corações a
olhar para Ele para fornecer um carro. Comprometemo-nos a não contar a
ninguém sobre essa necessidade. Queríamos ver o que o Senhor faria.
Naquela mesma noite, em nosso culto na igreja, aconteceu uma coisa

muito incomum. Um homem me entregou uma escritura em branco de um
carro. Ele disse: “Isso é estranho, mas o Senhor me disse para dar isso a você
e colocar o nome de quem quer que seja na escritura que você deseja!” Eu
nunca tive isso acontecer antes ou desde então. Liguei para a mulher naquela
noite e perguntei se ela ainda estava comprometida em dar o dízimo de seu dinheiro a Deus.
Ela disse que não sabia como iria pagar, mas, sim, ela estava comprometida,
não importa o quê. Eu então contei a ela sobre o título de propriedade. Ela ficou
muito feliz. Ela mal podia acreditar. Deus me deu um carro na hora exata que
essa mãe solteira precisava! Isso realmente me tocou. Esta senhora também
se comprometeu a
que o Senhor confie e obedeça a Ele com suas finanças.
Recusando-se a dar o que não nos custa nada
Parte do compromisso da Sagrada Carga é colocar nosso coração

para dar de forma extravagante aos propósitos do reino de Deus em
missões mundiais, ajudar os oprimidos, e assim por diante.
No entanto, há algo mais, além de ganhar os perdidos e ajudar os
necessitados. Há uma outra dimensão na doação extravagante. Também
damos porque é uma forma de expressar o valor de Jesus e nosso amor
por Ele.
Adoro a história da vida de Davi quando ele se recusou a dar a Deus
uma oferta que não lhe custou nada. Quando Davi tentou comprar um
terreno para construir um altar e dar uma oferta ao Senhor, o dono do
terreno ofereceu a propriedade ao rei Davi como um presente gratuito. Por
uma expressão de amor a Deus, Davi rejeitou a oferta insistindo em
comprar a terra, pois não ofereceria ao SENHOR aquilo que não lhe
custasse nada (2Sm 24:24).
Deus se comove quando vivemos de uma maneira que nos custa algo
quando expressamos nosso amor a Jesus. A maneira como damos dinheiro
deve expressar nossa confiança na liderança de Deus sobre nossas
finanças, nosso compromisso com a colheita e nossa dedicação às obras
de justiça. No entanto, há mais. Devemos dar de maneiras que expressem
diretamente o amor. Esta não é uma questão de quanto dinheiro damos; é
uma questão da percentagem do nosso dinheiro que damos.
Jesus destacou esse ponto de maneira famosa quando comparou a doação
de uma viúva com a doação do rico. Ele disse que “a pobre viúva deu mais
do que todos; porque todos estes da sua abundância deram ofertas a Deus,
mas ela da sua pobreza deu todo o sustento que tinha” (Lc. 21:3-4).
Só damos extravagantemente quando damos aquilo que custa

nós. O rico deu mais dinheiro do que a viúva pobre, mas a viúva deu uma
porcentagem maior de sua renda do que o rico.
Ela realmente sentiu os efeitos de sua doação. Jesus a apontou como um
exemplo de realmente dar mais do ponto de vista de Deus.
Nós também devemos nos empenhar em recusar dar aquilo que não nos
custa nada e que mal afeta nossa vida pessoal. Queremos dar de uma
forma que expresse claramente nosso amor por Jesus.
Como precursores, aceitemos o desafio de Deus de dar de uma
maneira que nos custe e comova o coração de Deus por causa do nosso
amor. Nos primeiros dias de nossa caminhada com Jesus, devemos
colocar nosso coração na questão de dar. Pergunte ao Senhor quanto de
sua renda é para você guardar para suas necessidades pessoais e quanto
é para você doar para construir o reino.
Eu coloquei meu coração para dar meu dinheiro a pessoas e
ministérios que se concentram em equipar as pessoas para andar em
obediência sincera a Jesus, oração consistente e operar no poder do
Espírito enquanto buscam alcançar os perdidos, ajudar os pobres e
oprimidos, e curai os enfermos.
Assuma o compromisso de dar uma porcentagem específica de sua
renda e nunca volte atrás. Uma vez que Ele permite que você dê vinte
por cento, empurre para trinta, então quarenta por cento. Defina seu
coração para diminuir seu estilo de vida antes de diminuir a porcentagem
de sua doação. Escolha viver de forma simples. A doação extravagante
constrói nosso relacionamento com Jesus e constrói o reino ajudando os
outros. Ao dar, nosso amor por Jesus cresce, assim como nosso amor
pelos outros, à medida que nosso coração se emociona repetidamente.
Que maneira incrível de viver.
Capítulo 7
Viva Santo
Viver fascinado pelos prazeres de amar a Deus
O Senhor nos chamaaàalegria

experimente santidade
de porque Ele éEle
andar com santo. Nós apenas
enquanto andamos em
santidade. Embora muitos vejam a santidade como o trabalho penoso
da abnegação, a verdade é que Sua santidade é a qualidade de vida
mais prazerosa e estimulante que existe. É como Deus vive. Ele quer
compartilhar Sua vida conosco, para que possamos desfrutar desta
qualidade superior de vida na liberdade da santidade. Somos chamados
a viver fascinados no prazer de amar a Deus que transborda em amar as pessoas.
Está longe de ser uma vida de labuta – é viver com um coração vibrante de
amor por Jesus e pelas pessoas.
Na verdade, a santidade nos equipa para desfrutar a vida junto com Deus
para sempre. O Senhor declara: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1:16).
Não devemos abordar a santidade com um sentimento de pavor e medo do
tédio. A santidade não nos afasta do prazer; ela nos equipa para experimentar
o prazer de viver de todo o coração em Deus. O poder da santidade nos liberta
das vãs imaginações, corrupção e embotamento da luxúria, orgulho e amargura.
Em nossa busca por viver santo, quero considerar duas

verdades. A primeira é que devemos nos preocupar com os

prazeres superiores de Deus. A segunda verdade é que a partir
dessa preocupação com os prazeres de conhecer a Deus, devemos
colocar nossos corações em obediência cêntupla. Compreender e
abraçar essas duas verdades fornecerá a base para uma vida santa
no meio de uma geração perversa e perversa.
Verdade fundamental nº 1: estar preocupado com o superior

Prazeres
Deus criou cada ser humano com um desejo de prazer e um

desejo de ser fascinado. Embora isso possa parecer óbvio, para
algumas pessoas essa é uma ideia nova. Infelizmente, existe um
sentimento predominante, mas falso, no Corpo de Cristo de que o
prazer é errado e geralmente associado apenas a desejos pecaminosos.
A verdade é que Deus é o autor do prazer e, como tal, Ele nos
criou para desfrutar dos prazeres físicos, mentais, emocionais e
espirituais. Por toda a eternidade, experimentaremos todos esses
prazeres no céu. No entanto, o maior de todos os prazeres
disponíveis ao espírito humano são os prazeres espirituais que vêm
quando Deus revela Deus ao espírito humano – isto é, quando
Deus, o Espírito Santo, revela Deus, o Pai e o Filho, aos nossos
coração.
Nosso desejo de prazer é parte do desígnio com o qual Deus
nos criou especificamente. Portanto, deve ser satisfeito. Nosso
desejo de prazer nunca, nunca irá embora. Por toda a eternidade,
teremos desejos de prazer. A boa notícia é que seremos infinita e
eternamente satisfeitos em nossos corpos ressuscitados, vivendo
na presença imediata de Deus.
Satanás nos tenta com prazeres fugazes e falsificados. Ele faz
isso para nos distrair dos prazeres superiores de encontrar Deus.
Ele procura nos seduzir com física e emocional
Viva Santo 93
prazeres que estão fora da vontade de Deus. Eles nunca podem satisfazer
o profundo desejo de prazer que está em nosso espírito. Na verdade, eles
nos impedem de experimentar os prazeres mais elevados e estimulantes
de encontrar Deus que estão disponíveis para todos nós por meio de um
relacionamento com Jesus.
Os maiores e mais verdadeiros prazeres disponíveis ao espírito
humano não vêm dos prazeres falsificados do pecado, mas vêm de Deus
quando Ele se revela ao nosso espírito. A revelação e a experiência de
Deus alegram nosso espírito nos níveis mais profundos.
A tragédia de dar lugar aos “prazeres” temporários do pecado é que ele
nos impede de experimentar os prazeres superiores ao nos contentarmos
com os menores. Somos libertados dos prazeres inferiores do pecado
experimentando esses prazeres superiores do amor, beleza e majestade
de Jesus.
Como crentes, temos os maiores e mais gratificantes prazeres que
Deus nos oferece. Paulo ensinou que o Espírito Santo sonda todas as
coisas, até as coisas profundas do coração de Deus. Recebemos o
Espírito para que pudéssemos conhecer as coisas que nos foram dadas
gratuitamente por Deus (1 Coríntios 2:10-12).
O Espírito Santo procura, ou discerne, as “coisas profundas” do
coração e da mente do Pai, incluindo o deleite que Ele sente por Jesus,
os santos e Seu reino. O Espírito nos ajuda a sentir um pouco do que o
Pai sente. O Espírito nos acompanha no que chamo de santa “caça ao
tesouro” para o conhecimento e a beleza de Jesus.
Jesus nos prometeu que o Espírito Santo glorificaria Jesus em nós,

tomando as coisas que pertencem a Jesus e tornando-as conhecidas para
nós (João 16:14-15). O Espírito Santo toma as coisas que Jesus está
pensando e sentindo e as revela a nós. Este é o “entretenimento” divino
no seu mais alto nível. O Senhor libera pequenas medidas de discernimento
e inspiração da Palavra para o nosso coração. Elas
abrandar nossos espíritos por alguns momentos. Esses lampejos sutis de glória em
nossos corações devem ser uma parte regular de nosso relacionamento com Deus.
Com o tempo, essa influência sagrada muda nossas vidas, fazendo com que vivamos
santos.
Ao comparar o pecado com a experiência de Deus, CS Lewis
escreveu esta declaração impressionante:
Se considerarmos as promessas descoradas de recompensa e

a natureza surpreendente das recompensas prometidas nos
Evangelhos, parece que Nosso Senhor acha nossos desejos
não muito fortes, mas muito fracos.
Somos criaturas sem coração, brincando com bebida, sexo e
ambição quando nos é oferecida uma alegria infinita, como uma
criança ignorante que quer continuar fazendo tortas de barro em
uma favela porque não pode imaginar o que significa a oferta de
férias no mar. Estamos muito facilmente satisfeitos.
—CS Lewis, O Peso da Glória
Muitas das abordagens para buscar a santidade colocaram a ênfase da vida

santa na abnegação ao invés do fascínio por Deus. É bíblico chamar as pessoas a
negarem a si mesmas as concupiscências e prazeres pecaminosos. No entanto, a
melhor maneira de vencer as trevas não é focar nas trevas do pecado e tentar fazer
o melhor para resistir ao pecado. A maneira mais prática e bem-sucedida de resistir
ao pecado é focar na “luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus
Cristo” (2 Coríntios 4:6) ao invés das trevas da luxúria. Ninguém procura remover a
escuridão de uma sala abrindo uma janela para jogar fora baldes cheios de escuridão.
A melhor maneira de remover a escuridão de uma sala é simplesmente acender a
luz. Não venceremos as trevas da imoralidade, amargura e orgulho concentrando-

nos nelas. não diminuamos nós
Viva Santo 95
escuridão em nós, concentrando-nos na escuridão. O caminho para a

escuridão diminuir em nós é nos concentrarmos em aumentar a quantidade
de luz que recebemos e desfrutamos. Vencemos o pecado enfrentando
ativamente mais de Jesus, não simplesmente resistindo ao pecado.
Um dos objetivos ao longo da vida do rei Davi era encontrar a beleza
de Deus regularmente. Como rei de Israel, Davi manteve muitas
responsabilidades, incluindo pesadas responsabilidades de liderar o
governo e as forças armadas de Israel como rei.
No entanto, seu desejo supremo, como rei e chefe do exército, era
contemplar a beleza de Deus. David declarou sem vergonha: “Uma coisa
. . do
que eu desejei . todos os dias da Senhor”
minha vida,
(Sl 27:4).
para contemplar
Seu coração
a formosura
não
estava distraído por coisas menores, mas estava preocupado com uma
visão de encontrar Deus. Em outras palavras, não precisamos nos
desconectar de tudo na vida para tornar real essa preocupação. Davi
continuou como rei de Israel. Davi sabia que a melhor maneira de amar a
Deus e ser exultante por Deus era reservar um tempo para contemplá-Lo,
ou estar em Sua presença.
Davi disse: “Na tua presença há plenitude de alegria; à tua direita há

delícias perpetuamente” (Sl 16:11). Em outras palavras, quanto mais
alguém se aproxima de Deus, mais alegria essa pessoa encontrará, porque
Deus é a plenitude da alegria. O trono de Deus é o epicentro da alegria no
universo, e aqueles mais próximos de Seu trono desfrutam da maior alegria
disponível. Deus é um Deus feliz com um coração feliz. Ele é a própria
fonte de alegria.
Davi orou para beber do rio de Seus prazeres (Sl.
36:8). Fazemos isso à medida que o Espírito Santo revela a
beleza de Deus ao nosso espírito. Na geração da volta do
Senhor, experimentar os prazeres superiores da beleza de Jesus
será enfatizado pelo Espírito. Isaías profetizou que naquele dia
(os últimos dias) o Renovo do Senhor (Jesus o Messias) seria visto como
bela e gloriosa (Isaías 4:2). Estamos nos aproximando de um período

de tempo na história em que o Corpo de Cristo mundial experimentará
uma quantidade incomum de revelação sobre as coisas profundas do
coração de Deus. Haverá grande revelação da beleza de Jesus. À
medida que nos aproximamos do fim dos tempos, viver fascinado pela
beleza e glória de Jesus é um componente essencial para manter o
amor fervoroso por Jesus. Amar a Jesus é a fonte e a fonte da santidade
feliz.
Nosso desejo de ser fascinado
Assim como nosso desejo de experimentar prazer, Deus criou em

nós um profundo desejo de ser fascinado. Adoramos ficar maravilhados.
Adoramos nos maravilhar e nos encher de admiração. Essa capacidade
de fascinação foi cuidadosamente trabalhada em nossos espíritos pelo
gênio de Deus quando Ele nos criou. Este desejo deve ser satisfeito.
Ele não permanecerá neutro e não simplesmente desaparecerá com o
tempo. Esse desejo de ser fascinado será satisfeito da maneira certa
em Deus ou da maneira errada pelas trevas.
A indústria de entretenimento secular identificou e alvejou esse
anseio ordenado por Deus no espírito humano. Eles exploraram esse
desejo iniciado por Deus para seu lucro e nossa ruína.
O entretenimento tornou-se uma das principais necessidades sentidas
no mundo ocidental. A prioridade das mentes de muitas pessoas é
alcançar um estilo de vida onde possam garantir cada vez mais
entretenimento.
Não podemos nos arrepender de nosso desejo de ser fascinados.
É dado por Deus. Ele foi construído em nosso desígnio quando Deus
nos criou conforme registrado em Gênesis capítulo 1. No entanto, só
satisfaremos esse desejo de ser fascinados quando estivermos
fascinados pela revelação de Jesus. O apóstolo Paulo estava
preocupado em ser fascinado pelo conhecimento de Jesus. Era a chave para sua visão
Viva Santo 97
por sua vida, como visto em sua confissão auto-reveladora: “Também

considero todas as coisas perda pela excelência do conhecimento de Cristo”
(Fil. 3:8).
Sem um senso de maravilha com Deus, no qual nosso espírito se
conecta com Jesus de novas maneiras, viveremos espiritualmente
entediados. Um crente espiritualmente entediado é muito mais vulnerável
às tentações do inimigo. Se não respondermos ao desejo de fascinação
da maneira certa, encontrando Jesus cada vez mais, procuraremos
responder a esse desejo da maneira errada. Viver com um sentimento de
admiração em nosso relacionamento com Deus fortalece nosso homem
interior. Isso nos leva a viver com fascínio e um profundo senso de
propósito. Isso é o que melhor nos equipa para resistir à tentação.
As tentativas do inimigo de nos distrair com tentações menores são
frustradas em nós à medida que crescemos na revelação profunda de
Jesus. Aqueles cujas vidas são fascinadas por Jesus vencem a tentação
com muito mais sucesso. Há um grande poder em estar preocupado com
o fascínio por Jesus.
Moisés escolheu “antes ser maltratado com o povo de Deus do que
ter os prazeres passageiros do pecado” (Hb 11:25).
Moisés sabia que o pecado tinha prazer por um breve momento. Ele
sabia que era um prazer momentâneo e passageiro. Ele também sabia
que não era uma competição real quando comparado aos prazeres de
Deus. A razão pela qual escolhemos o pecado é porque acreditamos na
mentira de que seus prazeres são superiores ao prazer de se conectar
com Deus. A indústria do entretenimento prospera nessa ilusão, e muitos
caem em fascinações muito menores do que conhecer Aquele que criou
os céus e a terra e que nos ama com amor eterno (Jer.
31:3). O Criador, que se envolve em luz e está sentado acima do círculo
da terra, é tão fascinante que nenhum olho viu, nenhum ouvido ouviu e
nenhuma mente jamais imaginou as profundezas de Sua glória (Sl 104:2;
1 Coríntios 2:9). O prazer do pecado é apenas para um
momento, por minutos, mas as glórias fascinantes de Deus são para

sempre. Há muito mais satisfação em se conectar com Deus do que
qualquer outra coisa.
Deus preencherá nosso desejo de fascinação e prazer para sempre,
não apenas na próxima era, mas Ele nos tocará e nos satisfará ainda
agora de maneira substancial. No entanto, sabemos que não conheceremos
a satisfação perfeita até que O vejamos face a face (Sl.
17:15; 1 Jo. 3:1-3). A santidade não é apenas uma boa ideia para um
futuro distante. É possível viver com uma santa preocupação em ficar
fascinado com a beleza de Jesus hoje. Todo crente é fraco e quebrado;
contudo, é o poder do Espírito que nos capacita a receber revelação do Pai
e do Filho (Efésios 1:17-19). A batalha pela santidade é a batalha para se
preocupar com o fascínio e experimentar a riqueza dos prazeres
encontrados em um coração que está vivo com o amor de Deus.
Verdade Fundamental nº 2: Colocando nossos corações em cem vezes

Obediência
À medida que nossa alma desperta para o santo amor de Deus

através do prazer e fascínio espiritual, temos o poder de definir nosso
coração para amar e obedecer a Deus de todo o coração. Jesus disse: “Se
me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15). Parte do presente
de Deus ao nosso coração é o nosso próprio amor e desejo por Ele. O
Deus que exige nossa dedicação total a Ele, é o mesmo que nos capacita
a dar. Quando colocamos nossos corações para viver em 100 por cento de
obediência, nossas emoções são significativamente impactadas e nosso
coração é espiritualmente vibrante.
Quando estabelecemos nosso compromisso de viver em obediência
cem vezes maior, experimentamos uma centelha dinâmica em nosso
relacionamento com Deus que de outra forma nunca teríamos conhecido.
Há um encontro profundo entre Deus e nosso espírito que é experimentado
Viva Santo 99
em uma base consistente, somente quando cada área da vida procura ser rendida a
Deus. Há uma medida de bênção liberada sobre o espírito humano, somente quando
nosso coração está definido para viver em 100 por cento de obediência a Deus. Reter
até mesmo uma questão da liderança do Espírito afeta nossa constituição emocional e
dificulta nossa capacidade de experimentar Deus plenamente. Descobri que 98 por
cento de obediência tem uma bênção limitada. Os últimos 2% posicionam nosso
coração para receber a alegria do espírito de Deus, acendendo a vibração em nosso
homem interior. Há uma “centelha” do Espírito em nossos corações à medida que
alcançamos a Ele e almejamos viver dessa maneira. Não devemos nos contentar com
98%, mas viver com uma visão de obediência completa e plenitude de encontro.
A meta de obediência cêntupla inclui refrear nossa fala (Tg 3:2), fazer uma aliança
com nossos olhos que se recusa a olhar para qualquer coisa que desperte a luxúria
(Jó 31:1), disciplinar nossos apetites físicos, administrar nosso tempo para nos
entregarmos a nós mesmos. mais plenamente à oração e às obras do reino, e
administrando nosso dinheiro para o avanço de Seu reino. Há uma grande diferença
entre alcançar 100 por cento de obediência e mirar ou tentar alcançá-la. Suas bênçãos
não são liberadas depois que alcançamos a santidade, mas quando definimos nosso
coração para atingi-la plenamente. Quando intencionalmente “chegamos” em nosso
espírito a obedecer a Jesus literalmente em todas as áreas de nossa vida – nossa fala,
olhos, tempo, dinheiro, etc. – experimentamos uma nova dimensão na graça de Deus.
Estou me referindo a mais do que um compromisso casual de obedecer a Deus de
maneira geral. Estou me referindo a um objetivo específico de obedecê-lo plenamente
em todas as áreas de nossa vida. O próprio alcance de nosso coração para viver dessa
maneira tem um impacto dinâmico em nossas emoções.
O Senhor valoriza nossa jornada para crescer em amor e nos desfruta plenamente
à medida que amadurecemos Nele. Quando pecamos, nos arrependemos com o
conhecimento do amor de Deus sobre nossas vidas e renovamos nossa determinação de
amá-Lo plenamente em todas as áreas da vida. Mesmo em nossa fraqueza,

Deus honra a posição de nosso coração, pois desejamos amá-lo plenamente.
A atitude e o desejo do coração é o que Ele vê e o que Ele abençoa com
novas experiências de Sua graça.

Quando colocamos nosso coração para amar e obedecer a Deus
plenamente, o Espírito nos fortalece. O salmista ensinou: “Porque ele me
amou, eu o livrarei” (Sl. 91:14). A obediência e o amor começam como uma
escolha. Deus deu à raça humana grande dignidade ao nos dar um livre
arbítrio com a capacidade de fazer escolhas de amor que durarão para
sempre.
Não devemos subestimar o poder de nossas escolhas. O Espírito Santo

honra o poder de nossas decisões. Temos a capacidade de colocar nossas
afeições em qualquer coisa que escolhermos. Quando fazemos a escolha do
coração de colocar nosso amor em Deus, nos colocamos no caminho do
Espírito Santo, e Ele nos responde. Nossas decisões por si só não são
suficientes para mudar nossas emoções, mas desempenham um papel
importante no processo de nossa transformação. À medida que mudamos
nossa mente, o Espírito muda nosso coração e coloca nossas emoções sob
Sua liderança. Quando fazemos a escolha de amá-Lo plenamente, o Espírito
ajuda nosso coração a sentir Seu amor e amá-Lo em troca.
Deus nos criou com um desejo profundo de que nosso amor seja de
todo o coração e não podemos funcionar adequadamente até que tenhamos
definido nossos corações para serem totalmente dEle. Muitos buscam
segurança e realização em Deus sem serem abandonados a Ele. Os
seguidores de Deus desanimados geralmente lutam com uma sensação de
vazio, esgotamento, tédio e descontentamento porque têm muito de Deus
para desfrutar do pecado e muito pecado para desfrutar de Deus. Viver
aquém de 100 por cento de obediência a Deus na verdade diminui nossa
glória como seres humanos. Viver em total abandono a Deus é uma dádiva
de Deus para nós. É Seu convite para que experimentemos a plenitude de
Viva Santo 101
glória que Ele pretendia para a raça humana.

O Deus apaixonado nos criou com a necessidade de sermos
apaixonados. Fomos criados para a glória do amor e só nos elevamos às
alturas de nosso potencial humano quando colocamos nosso coração
para amar plenamente a Deus. Não há nada mais satisfatório do que
saber que estamos entregando tudo a Deus. Deus não exige sinceridade
de coração por causa de uma insuficiência nEle. Em vez disso, Deus sabe
que somente amando-O plenamente somos capazes de experimentar a
plenitude do que significa ser humano. Deus é inteiramente autossuficiente,
mas deseja nosso amor. Ele não precisa de nós, mas Ele é abundante
em desejo por nós. Ao expressarmos nosso desejo por Ele em nossas
ações diárias, elevamos a alegria do amor. Definir nosso coração para
obedecer e amar plenamente sempre nos permite funcionar em nosso potencial mais el
Três Princípios Práticos da Vida Santa
Há uma troca divina entre os humanos e Deus na busca do santo

abandono. Deus exige que desempenhemos um papel cooperando com
Ele na graça de Deus, em vez de receber Sua graça em vão. A Bíblia
descreve uma divisão de trabalho onde Deus libera graça e nós
escolhemos cooperar com a graça que Ele dá. Paulo expressou isso
. em
quando disse: “Nós então . . rogo-vos que não recebais a graça de Deus
vão” (2 Coríntios 6:1).
Deus será fiel para liberar graça sobre nós, mas devemos escolher
abraçar plenamente Sua graça nas escolhas diárias de nossas vidas.
Deus não fará a nossa parte e não podemos fazer a parte de Deus
na cooperação divina de um estilo de vida santo. Nossa parte inclui tomar
decisões de qualidade para negar a nós mesmos os prazeres menores e
temporários do pecado, alimentar nosso espírito com a Palavra, pedir Sua
ajuda por meio da oração, buscar atividades piedosas e abraçar apenas
relacionamentos piedosos. A parte de Deus inclui liberar influências
sobrenaturais em nosso coração (novos desejos piedosos), em nosso
corpo (cura), em nossas circunstâncias (provisão e proteção), em

nossos relacionamentos (favor) e em nosso ministério.
Devemos dialogar com Deus sobre as questões de nossas vidas
e submeter nossos recursos à Sua liderança todos os dias. Quando
cooperamos na graça de Deus dessa maneira, Deus honrará Sua
parte para liberar as influências sobrenaturais de poder, sabedoria e
desejos em nosso coração, trazer cura para nossos corpos físicos,
liberar provisão e proteção em nossas circunstâncias, favor sobre
nossos relacionamentos e bênção em nosso ministério. Deus não fará
nosso trabalho, mas Ele nos ajudará se escolhermos receber Sua
assistência divina. Devemos estar em cooperação com Ele e Sua
graça para experimentar a vida que desejamos.
Para experimentar as verdades fundamentais de experimentar
prazer e viver em 100 por cento de obediência, existem três princípios
práticos descritos nas Escrituras que nos ajudam a alcançar a meta
da santidade. Paulo descreve esses princípios para ajudar a Igreja a
entender de forma prática a santidade:
Considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para

Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Portanto, não
deixe o pecado reinar em seu corpo mortal, para que
você o obedeça em suas concupiscências. E não
apresentem seus membros como instrumentos de
injustiça para o pecado, mas apresentem-se a Deus
como vivos dentre os mortos, e seus membros como
instrumentos de justiça para Deus.
— Romanos 6:11-13
Nesta passagem, identifiquei três princípios: o conhecimento

princípio (Rm 6:11), o princípio de resistência (Rm 6:12-13a) e o
princípio de perseguição (Rm 6:13b). Devemos conhecer a verdade,
resistir às trevas e buscar a Deus. Todos os três são vitais para manter
Viva Santo 103
uma vida em piedade e não pode ser trocada por outra. Em cada
ponto, é vital que cooperemos com a graça que Deus nos dá
para abraçar plenamente o chamado da santidade.
Esses três princípios práticos descritos por Paulo revelam
especificamente nosso papel em concordar e agir de acordo com a graça
de Deus. Paulo descreve o princípio do conhecimento, dizendo: “Considerai-
vos [ou vejam-se] como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em
Cristo” (Rm 6:11). Para resistir ao pecado e buscar a Deus de maneira
correta, há certas verdades que precisamos conhecer e entender. Devemos
saber quem somos em Cristo, o que Ele fez por nós e o que recebemos
nEle. Todos nós recebemos o dom da justiça, a habitação do Espírito e
autoridade para usar o nome de Jesus. Devemos considerar, ou ver, a nós
mesmos como mortos para o pecado e vivos para Deus por causa da obra
consumada de Jesus na cruz e Sua ressurreição dos mortos. Devemos
entender a verdade sobre o coração de Deus, que Ele é nosso Pai e nosso
Noivo.
À medida que crescemos no conhecimento das coisas boas que há em
nós em Cristo Jesus, nossa fé se torna efetiva (Filemon 6). A fim de resistir
eficazmente ao pecado, devemos obter entendimento sobre nossa fé.
O princípio de resistência é descrito assim: “Não deixe o pecado reinar

em seu corpo mortal, para que você o obedeça em suas concupiscências.
E não apresenteis os vossos membros como instrumentos de injustiça
para o pecado” (Rm 6:12-13). Devemos resistir a Satanás, ao pecado e às
circunstâncias que provocam o pecado para viver uma vida santa diante
de Deus. Não basta saber quem somos; devemos colocar o conhecimento
em ação resistindo aos prazeres inferiores e abraçando o conhecimento
crescente a respeito de Deus. Não devemos ir a lugares, comprar itens,
olhar ou falar sobre o que desperta nossas paixões pecaminosas. Devemos
concordar com a graça de Deus para resistir ativamente a qualquer coisa
que impeça nosso amor por Ele.
Paulo apresenta o princípio perseguidor, dizendo: “Apresentem- se

a Deus como vivos dentre os mortos, e seus membros
como instrumentos de justiça” (Rm 6:13). Devemos buscar ativamente
a intimidade com Deus e apresentar nossos corpos como instrumentos
que Ele pode usar para abençoar os outros enquanto os servimos e
liberar o poder e a presença de Jesus em suas vidas. Buscamos servir
com humildade, ministrando às pessoas no poder do Espírito Santo e
nos relacionando com Deus e as pessoas com amor. Ao buscar uma
vida de santidade, é vital que vivamos o primeiro e o segundo grandes
mandamentos, buscando ativamente a Deus todos os dias e sendo
vasos de amor e poder para com os outros.
Todos esses três princípios devem operar juntos em nossas vidas.
Não basta apenas resistir ao pecado e buscar a Deus, sem saber quem
somos em Cristo. Da mesma forma, não basta buscar a Deus nas
reuniões de oração sem resistir ao pecado. Não funciona apenas
conhecer a verdade e resistir ao pecado sem buscar ativamente o amor
a Deus e às pessoas.
Viver Santo: É Possível
Uma vida de santidade na qual amamos a Deus em todas as áreas

de nossa vida é possível agora. Não é para o supercristão, não é para o
futuro quando estivermos plenamente maduros, e não está esperando
por nós apenas do outro lado da eternidade. Começa hoje — passo a
passo, escolha por escolha, sim por sim. Devemos escolher amar a
Deus com tudo o que somos, um momento de cada vez, porque Ele nos
amou com tudo o que tinha. Ele nos amou até o fim. Vamos nos sentir
fascinados por Ele, experimentando o prazer espiritual supremo de Seu
amor e vivendo em 100 por cento de obediência aos Seus caminhos.
Vivamos santos, amando o Senhor nosso Deus com todo o nosso
coração, toda a nossa mente e todas as nossas forças.
Capítulo 8
Liderar Diligentemente
Tomando a iniciativa de ministrar a outros
Simplificando,
as pessoas umnão
líder é alguém
estão que outras
nos seguindo, pessoas
então aindaseguem. Se um
não somos
líder. Não importa qual seja ou não nosso título ou posição de liderança.
Quando as pessoas voluntariamente nos seguem fazendo o que
fazemos, então somos um líder. Quando outros procuram imitar nossa
fé, então somos líderes. Não importa quantas pessoas estão nos
seguindo. Alguns liderarão centenas, outros poderão liderar milhares e
alguns apenas liderarão indivíduos. Não importa quantos lideramos; o
que importa é para onde lideramos e como os lideramos. Devemos
conduzir a Jesus em vez de a nós mesmos e devemos tomar a iniciativa
de conduzir com diligência, sem passividade e preguiça
ness.
A liderança é um trabalho árduo; requer tomar iniciativa. Não espere
ser solicitado antes de se entregar a fazer as tarefas difíceis que os
outros não querem fazer. Há uma grande necessidade de qualquer um
que tome a iniciativa de liderar em evangelismo, reuniões de oração,
grupos de lares, estudos bíblicos, ou em fazer discípulos de crentes mais jovens.
s.
Jesus declarou: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações
. . . ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos ordenei” (Mt.

28:18-20). O chamado para a liderança servidora é um chamado para
fazer discípulos. Esse chamado é tão importante que Jesus o incluiu em
Sua mensagem final aos discípulos após Sua ressurreição.
O chamado para fazer discípulos tem muitas expressões diversas e
criativas. Somos chamados a discipular indivíduos e nações.
Discipular indivíduos pode ocorrer em reuniões individuais ou em
pequenos grupos. Jesus fez discípulos em um ambiente de pequenos
grupos. É preciso tempo, esforço e compromisso para fazer isso de
forma consistente em uma reunião individual ou em reuniões de pequenos grupos.
No entanto, o impacto que causamos ao fazer isso é muito gratificante e
duradouro.
Disciplinamos nações impactando várias áreas da sociedade com a
Palavra e presença de Deus. Desta forma, nos envolvemos com a cultura
sendo sal e luz. Líderes como Bill Bright do Campus Crusade for Christ
e Loren Cunningham do Youth With A Mission identificaram as sete
esferas mais importantes da sociedade que os cristãos devem impactar
para discipular nações.
Essas sete esferas são:
1. Família
2. Educação
3. Governo (política, direito e militares)
4. Economia (negócios, ciência e tecnologia)
5. Artes (entretenimento e esportes)

6. Mídia
7. Religião
Deus colocou Seu povo em cada esfera. Jesus nos chamou para
trazer Sua Palavra e presença para impactar todas essas sete esferas.
Liderar Diligentemente 107
Deus tem um plano para ganhar seu campus ou cidade. Devemos perguntar a Ele
qual o papel que devemos desempenhar em servir ao Seu plano em nosso campus ou cidade.
Ele dará tarefas específicas e ideias criativas de como alcançar as pessoas quando
simplesmente as pedimos. Pergunte a Deus onde está o seu campo de colheita. É em seu
campus, bairro, mercado ou em uma terra estrangeira? À medida que Ele progressivamente
revela Seu plano para você, siga-O nos pequenos passos que Ele coloca diante de você.
Eles inevitavelmente se somarão e levarão ao cumprimento de Seus propósitos maiores
em sua vida e nas vidas daqueles ao seu redor.
Ao avançar na liderança, pergunte quais coisas práticas precisam

ser feitas na organização ministerial em que você está e pergunte a si
mesmo o que deseja fazer. Sirva de maneira prática, mostrando-se
fiel, e o Senhor aumentará sua porção em uma época futura.
Ajude a iniciar e liderar reuniões de oração e evangelismo em seu

campus, no mercado ou em sua vizinhança. Lidere estudos bíblicos
semanais ou grupos de discussão que lhe permitam discipular crentes
mais jovens. Quer estejamos no ministério vocacional, no mercado, na
escola ou em casa, fomos estrategicamente colocados lá para fornecer
liderança a outros. Não precisa ser sobre uma multidão de pessoas –
podemos impactar apenas uma ou duas pessoas de cada vez.
A questão não é quem é o mais qualificado ou o mais talentoso,

mas quem tomará a iniciativa de investir nos outros para ajudá-los a
entender e se conectar mais com Jesus.
Liderança é investir nas pessoas. Não requer um certo tipo de
personalidade, cargo ministerial ou título. A maior parte da liderança
não acontece a partir de uma plataforma com um microfone, mas em
pequenos grupos ou configurações individuais. Deus está procurando
um exército de homens e mulheres que assumam o desafio de
discipular os crentes mais jovens.
Liderar com Diligência
Paulo exortou os santos a usar os dons espirituais, como profecia, ensino,

liderança e doação (Rm 12:6-8). Quando Paulo mencionou liderança, ele
enfatizou que aqueles que lideram devem fazê-lo “com diligência” (Rm 12:8).
Embora a diligência não seja o único problema na liderança, é um componente
crítico da liderança e é mais comumente negligenciado. A diligência na
liderança é uma qualidade rara, mas muito valiosa.
Diligência, conforme definido por um dicionário, é “o esforço constante e

sincero para realizar o que é empreendido com esforço persistente”. Devemos
reconhecer que a liderança não é indiferente, mas é séria em seus esforços.
Não é, por definição, algo que é feito a curto prazo. Um líder diligente é aquele
que toma a iniciativa a longo prazo. Dura mais de um verão ou um semestre
de escola, ou mesmo um ano.
Liderar com diligência inclui investir zelosamente nossa energia para

desenvolver nossas habilidades dadas por Deus por um longo período de tempo.
É o que fazemos fora do nosso trabalho ou ministério para desenvolver nossa
habilidade. Isso afeta a maneira como gastamos nosso dinheiro, tempo
pessoal e energia para que possamos cumprir nossa missão diante de Deus
da maneira mais completa.
Algumas pessoas têm habilidade por causa do dom natural, mas falta
diligência no uso de suas habilidades dadas por Deus. Assim, eles nunca
alcançarão a plenitude do plano de Deus para sua vida. Salomão sabiamente
declarou: “O que tem mão preguiçosa empobrece, mas a mão dos diligentes
enriquece” (Pv 10:4). A pessoa preguiçosa no provérbio não começou pobre,
mas tornou-se pobre porque não foi sincera com seu dom ao longo do tempo.
Consequentemente, eles perderam o que tinham anteriormente. Pelo contrário,
os diligentes enriqueceram e entraram na plenitude do que Deus lhes havia
destinado. Nosso objetivo é entrar na plenitude do que Deus
nos deu.
Além disso, Salomão nos diz que “a mão do diligente dominará, mas
. precioso
o preguiçoso será submetido a trabalhos forçados . . a diligência é o bem
do
homem” (Pv 12:24, 27). Muitos obtêm uma posição no ministério ou
influência por causa de seus dons dados por Deus, mas depois o perdem
com o tempo porque falta diligência no uso de seus dons. Enquanto
algumas habilidades e talentos são dados como um presente de Deus
desde o nascimento, a diligência é um bem precioso do homem que é
adquirido ao longo do tempo. A diligência é o meio pelo qual nossa
habilidade dada por Deus se move em sua plenitude.
Doze Características de um Líder Diligente
São muitas as características que contribuem para uma maior eficácia

na liderança. Identifiquei alguns que são muito importantes para quem
busca liderar de forma eficaz.
Característica de Liderança nº 1: Tenha uma Visão Clara ou Profunda

Senso de Propósito
Uma das chaves mais importantes para a liderança eficaz é ter uma
visão clara ou um profundo senso de propósito. Para liderar os outros
com eficiência, você deve ser um homem ou uma mulher de propósito –
um propósito tão forte que você se recusa a ser negado. Alguns líderes
não têm objetivo; eles não têm objetivos claros e não têm certeza do que
estão buscando. Portanto, eles não são capazes de chamar outros para
se juntarem a eles em seus objetivos. Os líderes devem ser capazes de
dizer aos outros claramente o que eles querem e para onde estão indo.
Eles devem ter uma visão clara do que querem agora e do que desejam
realizar nos próximos dez anos, ou mesmo nos próximos quarenta anos.
Eles não precisam conhecer todas as aplicações ou detalhes específicos,
mas devem ter clareza sobre a direção geral na qual desejam construir
seu ministério. Eles devem ser capazes de descrevê-lo para os outros,
pelo menos de uma forma geral.
Por exemplo, eu estava claro que um dia eu iria liderar um ministério

de missionários que seriam mobilizados em oração e adoração 24 horas
por dia, 7 dias por semana. Tive essa visão por dezesseis anos antes
de começar a Base de Missões IHOP–KC. Eu não tinha todos os
detalhes ou a aplicação específica, mas sabia a direção geral de onde
queria ir.
Líderes eficazes perseguem diligentemente sua visão. É uma
questão pessoal e espiritual entre eles e Deus. Quando os líderes têm
a sensação de ter uma designação do céu, eles levam a sério seu
chamado. Precisamos nos perguntar: o que eu me recuso a ser negado?
Quando há uma resolução em seu coração de não ser negado algo
para o qual Deus o chamou, as portas eventualmente se abrirão no
tempo de Deus.
O Senhor disse ao profeta Habacuque para escrever a visão e torná-
la clara em tábuas para que as pessoas que a lessem pudessem correr
com a visão (Hab. 2:2). Devemos escrever claramente nossa visão,
juntamente com um plano de ação simples que descreva como
planejamos persegui-la. Isso significa conversar com Deus até que você
tenha metas específicas que deseja realizar nos próximos doze meses,
dez anos ou quarenta anos. Quebrá-lo praticamente e escrevê-lo. Dessa
forma, você tornará o invisível visível para os outros verem e seguirem.
Sem um plano de ação com objetivos claros, a maioria caminhará sem
rumo, sendo incapaz de realizar sua visão. Como as pessoas
multitalentosas podem fazer muitas coisas, obter uma visão clara e um
plano de ação ajuda os líderes a se concentrarem para atingir seus
objetivos de maneira prática.
Característica de liderança nº 2: tomar a iniciativa de agir
Uma segunda característica da liderança diligente é tomar

a iniciativa de agir. Simplificando, os líderes devem agir. Eles
devem trabalhar duro para ter sucesso. Salomão expressa assim:
"O . . . o preguiçoso deseja e nada tem; mas o . . . diligente

será enriquecido” (Pv 13:4). O sonhador pode sonhar com
liderança, mas ele para no desejo e não passa para a ação. Os
diligentes tomam a iniciativa de agir de acordo com sua visão.
Uma cultura de liderança saudável é aquela que enfatiza a iniciativa. Os verdadeiros
líderes tomam a iniciativa. Eles não estão esperando para serem perguntados ou
“descobertos” enquanto se sentam ociosamente na congregação. É um equívoco comum
dentro da Igreja que tomar iniciativa é sinônimo de orgulho e autopromoção. Promover a si
mesmo é mais sobre exigir uma posição de honra. Líderes que tomam iniciativa operam
com um espírito diferente daqueles que exigem uma posição de honra.
Muitos vivem frustrados por anos, esperando ociosamente para serem chamados
para servir em um ministério. Em vez de esperar ser solicitado, é muito melhor começar a
fazer o que precisa ser feito. Tomar a iniciativa de estender a mão no ministério às pessoas
requer humildade e capacidade de vulnerabilidade em correr o risco de falhar. O sinal de
um bom líder é aquele que assume a responsabilidade de iniciar ou fortalecer um ministério
sem esperar ser solicitado. Eles não culpam os outros por não receberem uma oportunidade
de liderança, ou se seu novo ministério não for bem-sucedido.
No IHOP–KC, esperamos que aqueles com um chamado à liderança tomem a
iniciativa de ministrar às pessoas sem esperar para serem recrutados. Aprendi isso com o
grupo de jovens em que participei há mais de trinta anos. Quando eu estava no ensino
médio, meus líderes de jovens me incentivaram a começar um estudo bíblico na escola
secundária com crentes que eram mais jovens do que eu.
Enquanto eu estava na universidade, meus líderes de jovens

novamente insistiram para que eu tomasse a iniciativa de iniciar um estudo
bíblico lá, assim como fiz quando estava no ensino médio. Fotocopiei mil
panfletos e os distribuí para os alunos que caminhavam pelo campus, convidando-os
para vir ao meu estudo bíblico de quinta-feira à noite. Embora eu

conhecesse muito poucas pessoas no campus, meu estudo bíblico cresceu
de trinta para duzentos alunos em um ano!
Recusei-me a ser negado o que estava em meu coração. Eu tinha a
visão de começar um ministério no campus, então tomei a iniciativa de
começar um. Por acreditar que fui chamado para ensinar a Bíblia, tomei a
iniciativa de desenvolver meu chamado para ensinar a Bíblia. Não esperei
que alguém me desse a oportunidade de falar em um estudo bíblico que já
existia.
Ao longo dos meus anos de pastoreio, sempre procurei por aqueles
rapazes e moças que têm diligência, coragem e iniciativa para iniciar um
ministério ou servir em um já existente, em vez de esperar ser solicitado.
Hoje é o momento perfeito para desenvolver suas habilidades de liderança,
tomando a iniciativa e servindo aqueles ao seu redor. Peça ao Espírito
Santo orientação sobre quem procurar em sua igreja ou cidade, então
comece a alcançá-los. Não espere que um líder lhe peça para fazê-lo;
apenas faça!
Característica de liderança nº 3: os líderes assumem riscos
Assumir riscos é uma característica vital da liderança. Muitos líderes

em potencial esperam até que um ministério seja bem-sucedido antes de
se comprometerem com ele. Arrisque-se e saia para avançar nas mini
tentativas. Peça ao Espírito Santo para lhe dar um empurrão sobre em qual
direção começar a investir tempo e energia, e então comece. Não se
preocupe com o fracasso. Lembre-se, ninguém pode dirigir um carro estacionado.
O Espírito Santo não pode dirigir seu ministério se estiver “estacionado”,
então comece e comece a alcançar tanto crentes quanto incrédulos.
Ao longo dos anos, comecei vários ministérios que acabaram

fracassando. Não é grande coisa que alguns não tenham funcionado. Sinto
o prazer do Senhor no fato de estar tentando
novas maneiras de ajudar as pessoas a conhecê-lo e amá-lo. Os ministérios

bem-sucedidos que fiz nunca teriam decolado a menos que eu estivesse
disposto a correr riscos e até mesmo arriscar o fracasso.
Embora os líderes enfrentem o medo como qualquer outra pessoa, eles

não devem ser movidos pelo medo, mas pela visão que está em seu coração.
Jesus ensinou este princípio a Seus discípulos por meio da parábola dos
talentos: “Aquele que recebeu um talento . . . disse: 'Senhor,
eu sabia que você era um homem duro, que ceifava onde não semeou, tive
. . . medo, e fui e escondi o seu talento na terra.' Mas seu Senhor respondeu
e disse-lhe: 'Você é mau e preguiçoso

servo. . .'” (Mt. 25:24-28). Muitos escondem seu medo e preguiça atrás de
desculpas espirituais, mas os verdadeiros líderes correm riscos ao superar
seu medo e usar até mesmo o pequeno talento que Deus lhes deu. Cada um
de nós deve se engajar de alguma forma prática para alcançar as pessoas.
Alguns podem procurar ajudar a liderar uma reunião de oração ou estudo

bíblico, ou reunir alguns crentes mais jovens em um pequeno grupo para
começar a discipliná-los, ou orar pelos enfermos, ou alcançar aqueles que
estão perdidos ou que têm uma necessidade específica. Podemos fazer a
diferença mesmo em pequenas coisas. Não devemos esperar passivamente
que alguém nos pergunte, ou que nossos objetivos de longo prazo subitamente
aconteçam. Devemos correr riscos colocando nossa mão em algo prático
agora. O próprio ato de estender a mão dessa maneira também será usado
por Deus para ajudá-lo a desenvolver seus dons e chamados para o ministério.
Característica de Liderança #4: Ser Fiel em Tempos de

Pequenez
Ser fiel nas pequenas coisas é uma característica importante de um líder.

Alguns estão esperando que uma posição maior de ministério de plataforma
se abra para eles antes de começarem a servir. Ser
fiel e diligente quando seu ministério é pequeno é uma parte muito importante de ser um
verdadeiro líder. Qualquer um pode ser diligente quando está no centro das atenções de
muitas pessoas recebendo seu ministério.
Jesus dirá: “Bem está” àqueles que são fiéis no pouco, assim como Ele os faz governantes
de muitos” (Mt. 25:21). É tão importante que sejamos diligentes em tarefas que são
pequenas e que passam despercebidas pelos outros. Podemos confiar que Ele nos confiará
uma esfera maior de responsabilidade em Seu próprio tempo.
Recebi pela primeira vez a visão para oração e adoração 24 horas por dia, 7 dias por
semana, em maio de 1983. Não começamos a IHOP–KC por mais dezesseis anos. Liderei
reuniões de oração muito pequenas quase diariamente por dezesseis anos inteiros antes
do início do IHOP–KC em maio de 1999.
Ao longo dos anos, muitos compartilharam comigo seu desejo de iniciar uma sala de
oração 24 horas por dia, 7 dias por semana em sua cidade. As perguntas que eles
costumam me fazer são sobre como estruturar as reuniões, como conseguir um prédio ou
quem pode ajudá-los a construir um site e que tipo de estratégia de marketing eles devem
usar. Eu sempre digo a eles que prédios, sites e estruturas são a parte mais fácil. A parte
mais desafiadora é encontrar pessoas que os ajudem a liderar fielmente pequenas reuniões
de oração dia após dia, mês após mês, ano após ano. O Senhor pode pedir que você seja
fiel e diligente com pequenez por anos.
Podemos permanecer diligentes e fiéis enquanto vivemos diante de uma audiência
de Um, somente diante dos olhos de Deus. Algumas pessoas só servem com diligência
quando outros líderes estão observando. É comum ver pessoas liderando diligentemente
no ministério quando procuram ser notadas para que possam obter a aprovação de seus
líderes.
No entanto, essas mesmas pessoas são passivas e preguiçosas, uma vez que conquistam
a posição ministerial que buscavam. Essas pessoas geralmente acabam perdendo a
posição de honra ao longo do tempo por falta de diligência.
Paulo promete: “Tudo o que você fizer, faça-o de todo o coração, como para o Senhor
e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da

herança; porque vocês servem ao Senhor Cristo” (Col.
3:23-24). Muitos estão dispostos a servir com diligência quando seus
líderes estão observando, mas os verdadeiros líderes são zelosos e
diligentes para ir além quando ninguém vê. Trabalhe duro para Deus e
Sua recompensa, não para que você seja notado e recompensado pelos
homens ou para obter uma posição de liderança agora. Quando
trabalhamos para Deus em primeiro lugar, nossos corações sentem mais
alegria e mais gratificação quando Ele nos toca e nos capacita a sermos
fiéis e entusiasmados em segredo e na pequenez.
Característica de liderança nº 5: Os líderes têm um eterno

Perspectiva
Os líderes devem ter uma perspectiva eterna para manter sua

diligência e motivos puros. Nossa maior promoção e recompensa na
liderança será na era vindoura, quando o Senhor, que vê tudo o que
colocamos a mão nesta era, nos recompensará plenamente.
Jesus nos chamou para nos tornarmos grandes aos Seus olhos e na era
vindoura (Mt. 5:19; 18:4; 20:25-26; 23:11; Mc. 10:42-43; Lc. 6:23, 35;
9:48; 22:26). Jesus nos prometeu riquezas, ou tesouros, no céu (Mt. 6:20;
19:21; Mc. 10:21; Lc. 12:21, 33; 16:11; 18:22; Ap. 2:9; 3 :18).
Há uma continuidade direta e dinâmica entre o que fazemos agora e

qual será nossa posição no reino milenar quando Jesus vier governar a
terra. Precisamos ser diligentes no dia da pequenez, sabendo que Deus
está observando e nos recompensará plenamente no reino milenar. Jesus
promete fazer com que os fiéis governem sobre muitas coisas na era
vindoura (Mt. 25:21; 23); ter autoridade sobre as cidades (Lc. 19:17, 19);
ter poder sobre as nações (Ap 2:26-27; Mt. 19:28; 20:21-23; Lc. 22:29-30).
Jesus prometeu que nos sentaríamos em Seu trono
com Ele (Ap 3:21) e que receberíamos recompensas eternas (Mt. 5:12; 6:4,
6, 18; 10:41-42; 16:27; Mc. 9:41; Lc. 6 :23, 35; Ap. 22:12) e coroas na era
vindoura (Ap. 2:10; 3:11).
Característica de Liderança # 6: Líderes Perseveram em Dificuldades

Essa é uma característica que marca um verdadeiro líder. Como vemos
que Deus valoriza a fidelidade na dificuldade e na pequenez, então somos
capacitados a perseverar nas épocas difíceis que ocorrem na vida de todo
líder. Muitos aspirantes a líderes desistem quando enfrentam dificuldades
ou maus-tratos, ou quando são ignorados e outros são promovidos antes
deles. Perseverar nessas estações com um coração diligente é o que
separa os verdadeiros líderes dos não líderes. Liderança não é uma corrida
de 100 jardas, mas uma maratona.
Os verdadeiros líderes permanecerão firmes por décadas enquanto
trabalham para cumprir sua tarefa dada por Deus sem perder o foco ou
recuar.
Todos os líderes passarão pelo que chamo de quatro estações da vida:
a primavera de plantar coisas novas, o verão quando as coisas crescem, o
outono da colheita e a dificuldade do inverno quando as coisas morrem.
Todo líder passa por todas as quatro estações.
Devemos entender que perseverar durante as estações de inverno é tão
crítico para nosso ministério e desenvolvimento pessoal quanto as outras
três estações de plantio, cultivo e colheita.
Característica de liderança nº 7: Os líderes fazem o que precisa ser

Feito
Um aspecto importante da liderança que é facilmente esquecido é que

os líderes realizam tarefas que precisam ser feitas. Em vez de apenas
procurar começar algo novo ou esperar uma oportunidade empolgante, os
líderes se entregam a tarefas que precisam ser feitas agora. Vemos isso na
vida de José. Todos nós conhecemos a história de como José, quando
adolescente, foi levado à escravidão no Egito
e como Potifar o comprou como escravo. Enquanto José era apenas

um escravo, ele foi promovido à posição superior na casa de Potifar
por causa do favor de Deus em sua vida e também por causa de sua
diligência em fazer tarefas simples que precisavam ser feitas. Não
era a visão de José ser o líder da casa de Potifar, mas porque José
era diligente em fazer o trabalho prático que precisava ser feito, ele
foi promovido.
Mesmo depois de ser preso injustamente, José foi diligente em
fazer as coisas que precisavam ser feitas dentro da prisão.
Ninguém na prisão exigiu que José fizesse da prisão um lugar melhor.
No entanto, Joseph tomou a iniciativa de fazer o que precisava ser
feito e acabou sendo promovido a superintendente de toda a prisão.
Como a história de Joseph nos mostra, os líderes podem tornar-se
indispensáveis simplesmente servindo com diligência e um espírito
feliz.
Característica de liderança nº 8: Os líderes têm um espírito ensinável
Muitos estão dispostos a servir desde que o façam em seus

próprios termos. No entanto, a marca de um bom líder é a humildade,
com espírito ensinável. Em outras palavras, eles estão ansiosos para
aprender de qualquer um e de todos, mesmo daqueles abaixo deles
que são menos dotados, ou daqueles que os criticam. Uma pessoa
com um espírito humilde recebe correção rapidamente e é fácil de
corrigir em vez de ficar na defensiva e resistente a outros que lhe
dizem como fazer as coisas de maneira diferente. Provérbios nos diz:
“Quem ama a instrução ama o conhecimento e quem odeia a correção é estúpido”
(Pv 12:1). Uma pessoa humilde receberá correção mesmo de alguém
com um espírito errado sem se ofender. Eu encorajo as pessoas a
ver as críticas como sua “equipe de pesquisa livre”. Dis em relação à
correção é jogar fora conselhos e insights gratuitos simplesmente
porque você não gosta da maneira como eles vêm.
Quanto mais você é promovido na liderança e quanto maior sua plataforma

se torna - seja no ministério, no mercado ou na escola - mais críticas você
pode esperar receber.
Característica de Liderança nº 9: Líderes Servem para o Bem de

Outros
À medida que crescemos em humildade, ficamos mais sensíveis para

servir para o bem dos outros. Os líderes devem ser jogadores de equipe,
honrando e recebendo de outros em sua equipe, mesmo aqueles que são
menos talentosos. Eles servem para o sucesso das pessoas a quem
ministram, em vez de vê-los como degraus para o sucesso futuro.
Bons líderes estão focados em servir aos outros em seu chamado e ajudar
os outros a serem bem-sucedidos, independentemente de isso implicar
que eles saiam para ingressar em outro ministério. Devemos ajudá-los a
chegar ao próximo lugar na vontade de Deus, mesmo que seja outra igreja
ou ministério.
Devemos encarar nosso ministério como uma forma de contribuir para
o sucesso de outros ao torcer para que eles vão mais alto e mais longe do
que nós. Um bom líder não tem a mentalidade de “possuir” as pessoas sob
ele. Devemos fortalecer os outros primeiro em sua conexão com Jesus e
Sua vontade para suas vidas, em vez de sua conexão conosco e nosso
ministério. Como diz em Provérbios: “Aquele que busca bem o bem
encontra graça” (Pv 11:27). Os verdadeiros líderes buscam o bem daqueles
que estão sob eles, mesmo que isso signifique ajudá-los a ingressar em
outro ministério.
Característica de Liderança #10: Líderes Têm Menos Privilégios
Um princípio-chave de liderança encontrado no Novo Testamento é

que os líderes que têm mais autoridade devem ter menos privilégios.
Como Paulo afirma: “Deus os designou na igreja: primeiros apóstolos . . .” (1
Coríntios 12:28). Em outras palavras, os apóstolos eram os primeiros em
autoridade na igreja. No entanto, anteriormente na mesma carta ao
Aos Coríntios, Paulo descreveu os apóstolos como os últimos, como homens condenados
à morte, que estavam com fome, sede e mal vestidos, espancados, sem-teto, injuriados e
perseguidos (1 Coríntios 4:9-12). Assim, embora os apóstolos sejam os primeiros em
autoridade, eles são os últimos em privilégio.
O modelo de liderança do Novo Testamento encoraja aqueles com mais autoridade
espiritual a terem menos privilégios dentro de sua família espiritual. Eles devem estar
dispostos a suportar mais críticas, trabalhar mais arduamente, dar mais dinheiro e suportar
mais dificuldades do que aqueles que estão sob eles. Quanto maior for o nosso ministério,
menos privilégios devemos esperar. Alguns na liderança hoje aceitam mais dinheiro e
exigem mais honra à medida que aumentam em autoridade e seu ministério cresce em
número. No entanto, o princípio do Novo Testamento é ter menos privilégios à medida que
nossa autoridade aumenta. Todos os líderes serão testados nisso.
Característica de liderança nº 11: recusando-se a ter controle
Espírito
Bons líderes devem se recusar a operar com um espírito de controle, o que significa
que eles não devem ser possessivos com as pessoas em seu ministério. O inimigo tenta
os líderes a assumir um controle ou propriedade ilegal sobre as pessoas que fazem parte
de seu ministério. Naturalmente, procuramos proteger nossa honra, dinheiro e influência
para tomar decisões que nos dão vantagem sobre os outros. No entanto, quando operamos
em um espírito de interesse próprio, isso cria ansiedade em nós e se torna divisivo para os
outros. A unidade ocorre quando abordamos os relacionamentos com um espírito livre que
pede a vontade de Deus, independentemente de onde isso possa levar as pessoas sob
nós. Um espírito de controle na liderança é destrutivo para todos os envolvidos, incluindo
o líder com um espírito errado. Nosso maior objetivo na liderança não deve ser ganhar
mais dinheiro e honra, mas obedecer à vontade do Pai e ajudar os outros a fazerem o
mesmo.
Característica de Liderança nº 12: Ser um Líder segundo a vontade de Deus

Coração
Jeremias profetizou que Deus libertaria pastores com um coração segundo

Deus no fim dos tempos, que alimentariam Seu povo com o conhecimento do
coração e dos caminhos de Deus (Jeremias 3:15). Esses pastores cumprirão o
primeiro mandamento perseguindo o coração de Deus com todo o coração deles.
Ao encontrar Deus, eles serão equipados para alimentar outros com o
conhecimento de quem Deus é e como Ele é. Aqueles que aceitam o desafio da
Sagrada Carga estão respondendo ao chamado para serem precursores que
vivem segundo o coração de Deus, assim como Davi viveu (1 Sam. 13:14).
Pergunte a si mesmo se você está exemplificando o tipo de liderança que

você seguiria. Você tem uma missão clara pela qual se sacrificará muito? Sua
visão é clara para os outros entenderem e você está comprometido o suficiente
para que eles o sigam? Quando os outros entenderem sua visão e o virem
trabalhando diligentemente mais horas do que eles, eles se juntarão a você. As
pessoas seguem o caráter mais do que as credenciais. Não são nossos títulos,
credenciais ou números de ministérios que predizem uma liderança eficaz. É a
maneira como carregamos nossos corações e expressamos devoção fiel a Jesus
e aos planos de Seu coração.
Nesta hora, a terra está procurando por líderes para seguir, e o Senhor está
chamando por precursores que irão liderar e assumir o desafio de preparar outros
para o ministério e o retorno de Jesus.
Seja nossa posição de liderança pequena ou grande, difícil ou tranquila, sejamos
diligentes em tudo o que fizermos.
Capítulo 9
Fale com ousadia

Ser uma testemunha fiel da verdade
Devemos falar com

verdade, ousadia
com uma comoferoz
fidelidade umaatestemunha
Jesus e Sua fiel do
Palavra.
Dos sete compromissos da Sagrada Carga, o chamado para falar
com ousadia como testemunha fiel da verdade é talvez o mais
desafiador e caro, porque nos tira da zona de conforto, além de
nossas vidas privadas imperturbadas, em conflito e controvérsia. .
Assim, afetará muitos de nossos relacionamentos, nossa reputação
ministerial e até nossas finanças. Todos os que falam com ousadia o
conselho completo da Palavra de Deus eventualmente enfrentarão
resistência e muita rejeição. Isso pode ser muito doloroso.
O irmão Yun, um líder da igreja clandestina chinesa, foi
preso e brutalmente perseguido por sua fé em Jesus.
Quando visitou nossa comunidade na Casa Internacional de
Oração, em Kansas City, ele nos contou algo que nos surpreendeu.
Ele disse que as críticas e rejeição que recebeu de outros crentes
por defender a verdade foram mais dolorosas do que a tortura que
experimentou na China como prisioneiro por sua fé. Ele nos disse
que a dor que ele experimentou de seus espancamentos físicos em
prisão não foi tão dolorosa quanto as críticas que recebeu dos irmãos.
A chamada para falar com ousadia não deve ser tomada de ânimo
leve ou irreverente. Este compromisso deve ser considerado com muita
seriedade e ponderação, pois custará caro ao mensageiro que escolher
este caminho estreito e difícil. No entanto, todos concordamos que a
alegria de agradar a Deus vale qualquer custo para nós mesmos.
Jesus, a Testemunha Fiel
Jesus nos deu uma visão do que significa ser uma testemunha fiel.
Em todo o evangelho de João, Jesus é descrito como Aquele que
incorpora plenamente a verdade de Deus. Jesus descreve a Si mesmo
como o caminho, a verdade e a vida (João 14:6). Ele revela que Seu
próprio propósito ao vir ao mundo era “dar testemunho da verdade” (João
18:37). De fato, o primeiro título atribuído a Jesus no livro do Apocalipse
é “a testemunha fiel” (Ap 1:5).
Jesus não foi apenas uma testemunha fiel em Seu ministério terreno.
Mesmo agora, à destra de Deus, Ele continua sendo a testemunha fiel.
Ele retornará mais uma vez à terra como a testemunha fiel, quando
derramar Sua glória e julgamentos do fim dos tempos. Jesus é a
testemunha fiel agora e por toda a eternidade. O chamado para
permanecer fiel ao declarar verdades negativas e promessas positivas é
fundamental para nosso papel como mensageiro da verdade.
Devemos ser obedientes para falar todo o conselho de Deus,
incluindo os aspectos positivos e negativos da verdade (Atos 20:27). O
Senhor está chamando Seu povo para ser testemunhas fiéis que
proclamam com ousadia Suas verdades agora e que também se preparam
para falar das dinâmicas únicas que ocorrerão na geração em que o
Senhor retornar.
Jesus sempre e somente fala a verdade. Durante Seu
ministério terreno, Ele não recuou com medo quando a verdade era difícil
Fale com ousadia 123
para as pessoas receberem. Ele não evitou falar verdades negativas,

nem exagerou as coisas positivas com bajulação.
Suas palavras estavam cheias de verdade. Jesus não diluiu a verdade
quando veio como uma repreensão ou uma advertência de julgamento.
Falar a verdade é um aspecto vital de como Deus expressa Seu amor
por nós. Como você se sentiria em relação ao seu médico se ele lhe
ocultasse a verdade sobre uma doença com risco de vida que poderia
ser curada se respondida em tempo hábil? Acusamos qualquer médico
de negligência que ocultasse a verdade de seu paciente porque queria
permanecer positivo e parecer amoroso. De maneira semelhante, Deus
levanta mensageiros que dirão fielmente os aspectos negativos da
verdade enquanto ainda há tempo para responder e receber a misericórdia e a cura de
Jesus é um poderoso e amoroso Rei Noivo que deseja que Lhe demos
todo o nosso coração enquanto Ele manifesta Seu poder. Ele também é
um juiz justo que removerá tudo o que impede o amor. Ele quer que o
amor encha a terra.
Porque Jesus experimentou resistência e rejeição ao declarar verdades difíceis,
Ele entende as pressões que enfrentamos ao fazer o mesmo. Não foram Seus
milagres ou Suas obras de justiça para com os pobres que levaram à Sua morte,
mas Sua recusa em diluir a verdade sobre a condição espiritual das pessoas daquela
época e sobre Si mesmo. Foi Seu papel como testemunha fiel que foi o catalisador
de Seu assassinato.
O chamado para ser uma testemunha fiel da verdade
Uma testemunha fiel deve ser uma testemunha em primeira mão do que a
Palavra e o Espírito estão dizendo. Ser uma testemunha fiel implica que falemos do
que vimos em nossos encontros pessoais com Jesus e Sua Palavra. Só podemos
fazer isso quando recebemos revelação em primeira mão da verdade, em vez de
simplesmente repetir o que os outros dizem. Permanecer firme na proclamação da
verdade requer
que cultivemos profundidade na Palavra. Não será suficiente apenas

conhecer um versículo da Bíblia ou ecoar o que ouvimos outros proclamarem.
Ser fiel implica falar sem recuar por medo ou intimidação. Ezequiel,
o profeta, foi exortado pelo Senhor a não ficar “consternado” com a
resposta negativa à sua mensagem, mas a ser fiel em proclamar as
palavras que o Senhor lhe havia dado (Ez 2:6-7; 3:9 -11). Jeremias
também foi ordenado a não ficar desanimado com os rostos daqueles a
quem foi enviado, mas a permanecer como uma “cidade fortificada” e
uma “coluna de ferro” contra muita resistência em seus dias (Jr 1:17-18).
Não devemos desistir de falar a verdade que expõe os falsos ensinamentos
que estão se espalhando rapidamente nesta hora. Nosso testemunho da
verdade deve ser bíblico, claro, ousado, terno e humilde.
Ser bíblico significa que devemos permanecer dentro dos limites das
Escrituras em tudo o que dizemos. Alguns “professores” têm boas
intenções quando dizem coisas que minam as verdades apresentadas
nas Escrituras. Alguns falarão qualquer coisa que vejam em visão ou
sonho profético, sem considerar se isso honra as Escrituras. Toda
revelação profética subjetiva deve honrar as verdades que estão na
Palavra escrita de Deus.
Ser claro significa que devemos falar a verdade de uma maneira
direta que seja facilmente compreendida por nossos ouvintes. Não
devemos obscurecer ou entorpecer a ponta da verdade diminuindo-a por
termos um espírito agradável ao homem.
Ser ousado significa que não devemos nos intimidar pelo medo da
rejeição ao falar a verdade. Falamos com ousadia porque entendemos
que somente recebendo a verdade de Deus as pessoas podem esperar
experimentar mais de Seu amor e misericórdia.
Ser terno significa falar a verdade sem amargura ou ira enquanto
buscamos o benefício de nossos ouvintes. O objetivo de falar com
ousadia não é ganhar uma discussão ou provar que estamos certos,
ou para acertar. Falamos para o benefício do ouvinte, para que ele

tenha a chance de responder e receber mais do amor e poder de Deus.
Ser humilde significa falar a verdade sem uma agenda pessoal.

Não deixe o pêndulo balançar para o outro lado ao cair na armadilha de
falar a verdade para provar o quão corajoso e ousado você é. Alguns
constroem seus ministérios e estabelecem sua identidade ministerial ao
criticar e expor outros. O objetivo de falar com ousadia não é ganhar
seguidores como os únicos corajosos o suficiente para dizer toda a
verdade, mas ajudar as pessoas a se conectarem mais com Jesus.
Uma expressão sétupla de falar corajosamente como uma testemunha fiel
À medida que nos aproximamos do fim dos tempos, o “evangelho

do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
nações” (Mt. 24:24). Haverá um testemunho completo da mensagem
completa, ou da verdade completa, do reino em cada nação.
A mensagem completa é que Jesus nosso rei está voltando para
assumir todas as nações. Esse testemunho do evangelho inclui muito
mais do que a mensagem de perdão que o apresenta. Alegro-me com
a mensagem de perdão porque preciso muito dela. No entanto, o
evangelho do reino não se limita à gloriosa mensagem de perdão para
que escapemos do inferno. É um chamado para estar profundamente
envolvido com nosso Rei e Seu reino para sempre.
Há sete propósitos que são cumpridos quando Deus
as pessoas dão um testemunho fiel da plena verdade do reino.
Fale com ousadia: salvação pessoal

A primeira coisa que se consegue ao dar um testemunho fiel da
verdade é que as pessoas recebem a salvação pessoal. Isso é tão
glorioso. Os anjos se alegram quando os pecadores se arrependem (Lc. 15:10).
Na geração em que o Senhor voltar, uma grande colheita de
almas entrarão no reino de todas as nações. João viu “uma grande

multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos,
povos e línguas, em pé diante do trono” (Ap 7:9).
Quando João perguntou de onde vinha essa grande multidão, foi-lhe
dito: “Estes são os que vêm da grande tribulação”.
(Apoc. 7:14). Esta gloriosa mensagem de perdão é o ponto de
partida em nosso relacionamento com Jesus, o Rei dos reis, e de
nosso envolvimento em Seu reino para sempre.
Fale com ousadia: expondo mentiras
Um segundo propósito de dar um testemunho fiel da verdade é expor

mentiras que enganam e seduzem as pessoas ao erro. Jesus nos ensina que
“muitos” responderão aos falsos mestres e profetas no fim dos tempos (Mt. 24:5,
11). Somos responsáveis por expor as mentiras prejudiciais dos falsos profetas e
mestres. Jesus elogiou a igreja em Éfeso por ter “provado aqueles que se dizem
apóstolos e não o são, e os acharam mentirosos”
(Apoc. 2:2). Eles avaliaram aqueles que afirmavam ser apóstolos e, descobrindo
que não davam o fruto de verdadeiros apóstolos, os expuseram como falsos.
As Escrituras são claras de que devemos dizer a verdade para expor

mentiras que perpetuam doutrinas e comportamentos destrutivos (Mt 18:5-7; 1Co
5:1-11; 2Co 11:12-15; 1Ts . 5:14, 21; 2 Tes. 3:6-15; Ap. 2:2, 14-15, 20). É
essencial que façamos isso no processo certo e com o espírito certo, com ternura
em vez de orgulho. Ao mesmo tempo em que estamos comprometidos em expor
doutrinas e comportamentos destrutivos de alguns, também estamos
comprometidos em cultivar uma cultura de honra que abençoe a grande maioria
dos outros ministérios. Abençoamos suas virtudes nascentes que ainda não
amadureceram, independentemente de suas deficiências ministeriais. Em outras
palavras, só expomos doutrinas e comportamentos destrutivos , não
as fraquezas e deficiências em outros ministérios ou pessoas.

Distingo entre heresias, enganos e erros. Suas esies são
ensinamentos que impedem alguém de receber a salvação.
São mentiras significativas sobre Jesus e o caminho da salvação.
Enganos são ensinamentos que impedem os crentes de terem
comunhão com outros no Corpo maior de Cristo porque mantêm as
pessoas presas a ideias erradas. Expomos heresias e enganos. Erros
são crenças erradas nas questões secundárias do reino. Eles ficam
aquém do pleno entendimento da Palavra de Deus. Cada um tem alguns
erros. Eu nunca conheci uma pessoa que tenha perfeito entendimento
da Palavra de Deus. Nós estendemos muita graça com paciência aos
erros uns dos outros nas questões secundárias do reino.
Fale com ousadia: convites e avisos proféticos
A terceira maneira pela qual podemos dar um testemunho fiel da

verdade é proclamando os convites e advertências de Deus a respeito
das coisas que ainda estão por vir. “O Senhor Deus não faz nada, a
menos que Ele revele Seu segredo aos. Seus .
. profetas” (Amós 3:7). O maior
avivamento e as pressões mais severas de toda a história ocorrerão nas
décadas finais, pouco antes do retorno de Jesus. Anunciamos que o
maior avivamento da história certamente virá. Todos são convidados a
participar, tornando-se vasos que dão a conhecer o amor e o poder de
Jesus aos outros. Muitos rejeitarão este gracioso convite de Deus. Se
eles persistirem em rebelião contra Ele, então devemos avisá-los do
julgamento vindouro, para que se arrependam e recebam a misericórdia
de Deus.
Por amor, Jesus quer que as nações ouçam sobre as coisas
positivas e negativas que estão vindo antes que elas venham, para lhes
dar oportunidade de responder. Jesus quer que as nações entendam o
reavivamento que certamente virá para a Igreja e o
julgamentos que certamente virão sobre o império do Anticristo.

Porque Deus é justo, Ele insiste que os rebeldes sejam avisados antes
que o julgamento ocorra. O Senhor disse ao profeta Ezequiel sobre sua
responsabilidade de tornar conhecida à sua geração a verdade sobre os
juízos de Deus que viriam em seus dias (Ezeq.
33:3-8). O Senhor mostrou a Ezequiel que se ele fosse fiel para proclamar
os juízos vindouros, os rebeldes teriam oportunidade suficiente para se
arrepender e receber a misericórdia de Deus. Se recusassem a misericórdia
de Deus, eles mesmos seriam responsáveis pelo julgamento que lhes
sobreviesse. No entanto, se Ezequiel não os avisasse fielmente sobre o
julgamento vindouro, então ele seria parcialmente responsável pelo sangue
deles. Isso se aplicaria até mesmo aos réprobos. Há pessoas que estão
permanentemente endurecidas em seu ódio a Deus, de modo que não
desejam se arrepender.
Fale com ousadia: Entendendo os julgamentos de Deus
O quarto sentido no qual as testemunhas fiéis proclamam a plena

verdade do reino é trazendo entendimento sobre os julgamentos de Deus.
Não é suficiente dar a conhecer o fato de que os julgamentos de Deus
estão chegando - devemos dar a razão para eles. Devemos dar o porquê
por trás do quê. Os mensageiros precursores devem ajudar as pessoas a
entender os julgamentos de Deus para que não caiam na confusão comum
de que os julgamentos de Deus contradizem Seu amor. De fato, os
julgamentos de Deus vêm para remover tudo o que impede o amor. Em
outras palavras, Seus julgamentos são expressões de Seu amor. Muitos
que entendem mal os julgamentos de Deus ficam ofendidos e zangados
com Deus por causa deles. O testemunho fiel da verdade em todas as
nações ajudará as multidões a receber o amor de Deus em meio aos
julgamentos vindouros, em vez de se ofender com Jesus e recusar Seu
amor. A essência do julgamento é Deus intervindo para libertar os oprimidos
e
parar os opressores. Pense nas implicações de um Deus que não

interveio para deter os opressores. O que você pensaria de um pai que
afirma amar seus filhos, mas não intervém para impedir um homem
perverso de abusar deles? Seria difícil acreditar que um pai assim
amasse seus filhos.
Os julgamentos de Deus são liberados para libertar Seus filhos dos
opressores ímpios. Esta é uma expressão de Seu amor por Seus filhos.
Em meio a esses mesmos julgamentos, Deus oferece misericórdia aos
opressores, se eles apenas se arrependerem e a receberem. Isaías
proclamou que quando os julgamentos de Deus estão na terra, os
habitantes do mundo aprendem a justiça (Isaías 26:9). Os julgamentos
de Deus contra os ímpios não são os mesmos que Sua disciplina contra
a Igreja. Muitos falham em distinguir entre Sua disciplina amorosa para
remover o compromisso de Seu povo com Seus julgamentos irados
contra aqueles que continuamente oprimem Seu povo.
É essencial que um testemunho fiel da verdade seja dado nesta
área vital para que os crentes cresçam em amor por Jesus em vez de
serem ofendidos por Sua liderança no meio do julgamento. Devemos
interpretar corretamente Seus julgamentos a fim de confiar em Sua
liderança para que possamos amadurecer em amor por Ele.
Jeremias profetizou que nos últimos dias Deus daria ao Seu povo
uma habilidade sobrenatural para perceber Seus propósitos amorosos
ao enviar Seus julgamentos. Ele profetizou: “Nos últimos dias o
compreendereis perfeitamente” (Jr 23:20). Jeremias passou a profetizar
que os mensageiros de Deus considerariam, ou buscariam, a Palavra
de Deus para obter entendimento do coração de Deus por trás de Seus
juízos do fim dos tempos (Jr 30:24). Daniel também explica essa mesma
realidade dizendo que “aqueles que entendem
instruirá a muitos” (Dn 11:33).
Muitos não entendem o ponto central do retorno de Jesus e por que
Ele está liberando Seus julgamentos. O Senhor corrigirá isso
mal-entendidos, levantando aqueles que darão um testemunho fiel da

verdade. O retorno de Jesus como Noivo, Rei e Juiz é chamado de “a
bendita esperança” (Tito 2:13). O plano de Jesus para o fim dos tempos
para preparar a Igreja e a Terra para Seu retorno é parte dessa gloriosa
esperança. Inclui o maior derramamento do Espírito e o mais intenso
derramamento de julgamento em toda a história. O cerne da mensagem
do fim dos tempos é que Jesus virá em pessoa para governar todas as
nações e que Seus julgamentos removerão do planeta toda opressão e
rebelião contra Deus. Isso resultará em todas as nações vivendo na
alegria da presença manifesta de Deus com prosperidade, justiça,
unidade e bondade sem precedentes. O diabo será lançado na prisão e
todas as leis e líderes maus serão substituídos por aqueles que são
justos e bons (Ap 20:1-6).
Fale com ousadia: intercessão escatológica
Em quinto lugar, um dos subprodutos significativos da plena verdade

do reino sendo pregada em todas as nações é que os intercessores
ungidos estarão em vigor em todas as nações.
Eu uso o termo intercessão escatológica para me referir à
intercessão focada nos eventos únicos da geração em que o Senhor
retorna. (Escatologia significa o estudo do fim dos tempos). Apenas uma
geração na história testemunhará o retorno de Jesus à terra. Os
intercessores que vivem naquela geração realmente pedirão a Ele que
volte à terra e assuma a liderança de sua nação. O Espírito e a Noiva
dirão: “Vem, Senhor Jesus!”
(Apoc. 22:17, 20). Este clamor é mais do que um clamor por avivamento.
É um convite intercessor para que o Rei Jesus assuma o controle de
sua nação. É mais do que um grito pessoal de devoção; é um clamor
pactual e político que chamará Jesus para vir e assumir o governo de
sua nação como Rei dos reis. Cada nação na terra vai
experimentar um reavivamento no fim dos tempos. Assim, Jesus terá um povo que
intercederá por Sua liderança para substituir os líderes ímpios em sua nação (Ap
11:15).
Por meio da oração e da obediência, abrimos especificamente a
porta para convidar Jesus a reinar em cada área de nossa vida,
incluindo nosso coração, família, finanças, circunstâncias e até nossa nação.
O salmista ensinou que os céus pertencem ao Senhor, “mas a terra
Ele deu aos filhos dos homens” (Sl 115:16). Em outras palavras, Deus
confiou o reino da terra aos humanos. Portanto, Ele espera que Seu
povo convide Sua liderança sobre a terra por meio de sua intercessão.
Deus honra a autoridade que Ele deu aos seres humanos. Cada
pessoa tem uma esfera de influência particular na qual tem autoridade
para convidar a liderança do Senhor.
Deus deu aos humanos a autoridade de tomada de decisões governamentais

da terra. Assim como Jesus falou a Jerusalém: “Vocês não me verão mais até que
digam 'Bendito o que vem em nome do Senhor'” (Mt. 23:39), Jesus não imporá Sua
realeza a nenhuma nação. Ele vem somente depois de ser convidado a vir a essa
nação por Seu povo da aliança naquela nação. De todas as nações da terra, Jesus
receberá este convite da aliança, acenando e dando as boas-vindas ao Seu retorno.
Fale com ousadia: endurecimento judicial
Quando testemunhas fiéis proclamam a verdade com poder sobre o senhorio

de Jesus e a segunda vinda a todas as nações, ainda há um sexto propósito que é
cumprido - traz à superfície a dureza oculta do coração do homem. Essa dinâmica
espiritual às vezes é chamada de “endurecimento judicial” do coração.
É um conceito teológico que descreve o processo final de endurecimento do coração

de uma pessoa contra Deus. Nos dias de Moisés, Faraó foi
exemplo de endurecimento judicial. Mesmo tendo experimentado os

milagres e profecias de Moisés, o coração de Faraó não se voltou para
Deus. Pelo contrário, ele continuamente endureceu seu coração cada
vez mais contra o Senhor, o que finalmente levou Deus a endurecer seu
coração (Êxodo 4:21; 8:15, 32; 9:12, 34; 10:1, 20, 27; 11:10; 14:3, 8, 17).
O propósito do endurecimento judicial do coração é trazer à tona o

ódio profundo e oculto de Deus que opera nos corações de alguns
homens ímpios. Então não ficará mais escondido atrás de fachadas
politicamente corretas; essas pessoas com corações permanentemente
endurecidos criarão um ambiente hostil no qual o poder de Deus se
manifestará com grande força.
Paulo explica que Deus endureceu Faraó para mostrar Seu poder por
meio dele a toda a terra. “Pois a Escritura diz a Faraó: 'Para isso mesmo
te levantei, para mostrar em ti o meu poder, e para que o meu nome
seja anunciado em toda a terra'” (Rm 9:17). A combinação da pregação
profética ungida que é confirmada com milagres pode agir como um
acelerador, trazendo à tona a rebelião que já está no coração do homem.
Paulo fala dessa realidade ocorrendo no fim dos tempos, e profetiza

que Deus enviará uma forte ilusão para que os réprobos creiam em uma
mentira (2 Tessalonicenses 2:11-12). A justiça de Deus é exibida
abertamente quando Ele permite que o que está escondido no coração
dos réprobos seja manifestado abertamente para todos verem. Dessa
forma, a justiça de Deus é vista ao remover esses homens maus da
terra por meio de Seus julgamentos do fim dos tempos. Somente depois
que a plenitude do ódio dos homens a Deus vier à tona em ações, Deus
liberará a plenitude de Sua ira contra eles. Não é suficiente para eles
odiarem a Deus; eles devem agir em ações antes que a justiça de Deus
seja claramente demonstrada em Seus julgamentos contra eles.
Muitas pessoas más não receberão o convite do amor e misericórdia

de Deus que lhes será dado no fim dos tempos. Eles escolherão adorar
o Anticristo (Ap 13:8). Deus ainda exigirá testemunhas fiéis que devem
falar a verdade com ousadia aos ímpios, pois dessa maneira o amor e a
justiça perfeitos de Jesus se manifestarão em tudo o que Ele fizer. Ele
oferecerá Seu amor aos Seus
inimigos e mostrará Sua justiça dando-lhes a oportunidade de recebê-la
e advertindo-os claramente das consequências de rejeitá-la (Ap 14:6-11).
Jesus até mesmo pegará as más ações que essas pessoas endurecidas
cometeram contra os santos e as usará para Sua glória. Ele anulará seus
planos para o mal e fará com que eles tragam o bem de Seu povo (Gn
50:20; Rm 8:28; 9:17-22).
A justiça de Deus exige que os ímpios recebam uma advertência

justa de julgamento, mesmo que recusem Sua advertência. Ele sempre
adverte os ímpios antes que eles recebam os julgamentos que merecem.
Deus é justo e verdadeiro em tudo o que faz, mesmo na administração
de Seus juízos do fim dos tempos. Assim, os santos declararão: “Justos
e verdadeiros são os Teus caminhos”, quando testemunharem os
julgamentos de Deus no fim dos tempos (Ap 15:2-4; 19:2).
Fale com ousadia: orando por julgamento contra o Anticristo
Há um sétimo propósito de dar um testemunho fiel da verdade que

só ocorrerá nos últimos três anos e meio desta era. Testemunhas fiéis
proclamarão a necessidade de interceder por julgamento contra o império
réprobo do Anticristo.
As pessoas réprobas serão tão endurecidas em seu ódio a Deus que não
terão nenhum desejo de se arrepender. Assim como Moisés orou para
Deus liberar Seus julgamentos contra um faraó réprobo (Ex. 7-12), assim
os santos orarão para que Deus libere julgamento contra o império do
Anticristo, que procura oprimir e matar os santos.
Os santos também orarão e pedirão a Deus que substitua os líderes

governamentais malignos do Anticristo por Sua própria liderança piedosa.
Nesse dia, as orações de todos os santos de toda a história serão
lançadas contra o império do Anticristo (Ap. 8:3-5; Sal. 149:6-9). O Espírito
Santo não está chamando as pessoas para orar por julgamento agora,
mas Ele o fará nos últimos três anos e meio desta era. Neste momento,
sempre oramos por misericórdia para impedir o julgamento de Deus contra
uma nação. A única exceção a isso será durante os últimos três anos e
meio desta idade.
Conclusão
O chamado para falar com ousadia como testemunha fiel da verdade

é uma parte importante do propósito de Deus para o fim dos tempos. É
parte da declaração do evangelho completo do reino que serve como
catalisador para Seu retorno. Portanto, sigamos o Cordeiro, a última
testemunha fiel, para que também possamos “dar testemunho da
verdade” (Jo 18,37).
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Cada um de nossos quatro estágios está comprometido em orar pela liberação

da plenitude do poder e propósito de Deus, enquanto os estagiários ativamente
ganham os perdidos, curam os enfermos, alimentam os pobres e ministram no
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maior de Cristo para servir à Grande Comissão, enquanto buscamos cumprir os
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24/7 com obras de justiça 24/7
Desde 19 de setembro de 1999, continuamos em oração dia e noite com adoração

como a base de nosso ministério para ganhar os perdidos, curar os enfermos e fazer
discípulos enquanto trabalhamos ao lado do Corpo maior de Cristo para servir a
Grande Comissão e viver como precursores que preparam o caminho para o retorno
de Jesus. Pela graça de Deus, estamos comprometidos em combinar orações por
justiça 24 horas por dia, 7 dias por semana, com obras de justiça 24 horas por dia, 7
dias por semana, até que o Senhor retorne. Estamos mais bem equipados para
alcançar os outros quando nossas vidas estão enraizadas na oração que se concentra
na intimidade com Deus e na intercessão por um avanço da plenitude do poder e
propósito de Deus para esta geração.
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outros de todo o coração, para pregar a Palavra, curar os enfermos, servir os
pobres, plantar igrejas e iniciar casas de oração e proclamar o retorno de Jesus.
A IHOPU está em um ambiente de oração 24 horas por dia, 7 dias por

semana, com adoração e uma próspera base de missões. Estamos
estabelecendo uma comunidade construída em torno da centralidade das
Escrituras, oração e adoração em um contexto onde a Palavra de Deus é
continuamente expressa por meio de ensino, canto, oração e ministério uns aos outros.
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7 Compromissos de Um Precursor (Mike Bickle, Brian Kim) .

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por Mike Bickle

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Todas as citações das Escrituras, salvo indicação em contrário, são extraídas

As citações bíblicas marcadas NAS são da New American Standard Bible.

Várias citações bíblicas incluem a ênfase do autor; a ênfase adicionada é

Impresso nos Estados Unidos da América

Design da capa por Isaac Reichenbach

1. A Necessidade desta Hora ........................................ ........... 1

2. Precursores Proclamando a Vinda de Jesus .............. 13

3. Ore Diariamente: Conectando-se com Deus enquanto Muda o

4. Fast Weekly: Posicionando-nos para receber mais

5. Fazer a justiça: ser zeloso de boas obras que

6. Dê Extravagantemente: A Alegria dos Encontros de Poder

7. Viva o Santo: Viver Fascinado nos Prazeres do

8. Liderar Diligentemente: Tomar Iniciativa para Ministrar

A necessidade desta hora

encontram-se em um momento crítico da história de nossa

de muitos. O estrangulamento serpentino do aborto continua a espremer a

Há também uma crise crescente que está surgindo em muitas igrejas

Em nome da tolerância, eles estão se conformando com uma teologia

A necessidade desta hora 3

e espiritualidade, bem como nossas obras de compaixão e justiça, devem

Este movimento se recusa propositadamente a definir a maioria de

Vivemos uma hora muito significativa da história. Acredito que estamos

Na Grande Tribulação, o pecado se tornará totalmente maduro com

A necessidade desta hora 5

É sempre mais escuro antes do amanhecer, e assim nossos corações

Precursores anunciam a segunda vinda de Jesus

Os precursores do tempo do fim anunciam a segunda vinda de Jesus,

Os precursores devem ouvir o que o Espírito está dizendo

Os precursores devem ouvir o que o Espírito está dizendo a eles nesta

apóstolos e os setenta discípulos, que anunciaram a primeira vinda

A necessidade desta hora 7

Não podemos ver o abandono de João a Deus meramente como uma

A necessidade desta hora 9

impressionante e digno do que a causa de Cristo. Os comunistas de

Nós, comunistas, temos uma alta taxa de baixas. Somos

Nós, comunistas, não temos tempo nem dinheiro para

Nós, comunistas, temos uma filosofia de vida que nenhum

compensado pelo pensamento de que cada um de nós, à

Há uma coisa em que sou absolutamente sério e essa é

A necessidade desta hora 11

dedicação semelhante a João Batista e aos apóstolos está disponível para

ÿ Ore Diariamente: conectando-se com Deus enquanto muda o

ÿ Jejum Semanal: nos posicionando para receber mais de Deus

ÿ Fazer Justamente: ser zeloso por boas obras de compaixão e justiça

ÿ Doe Extravagantemente: experimentando a alegria do poder

ÿ Viver Santo: viver fascinado pelo prazer de amar

ÿ Liderar Diligentemente: tomar a iniciativa de ministrar aos outros

ÿ Fale com ousadia: ser uma testemunha fiel da verdade com

aumentar em e através de suas vidas. No entanto, devemos tomar cuidado,

Na minha opinião, estamos nos primórdios da geração em

[Jesus] . . . enviou mensageiros diante de Sua face. E

O anjo Gabriel aludiu a Isaías 40 quando descreveu

João Batista como um precursor que prepararia as pessoas para

É ele quem irá como um precursor diante dEle no

A voz do que clama no deserto: “Preparai o caminho

Preparar o caminho para o povo; construir, construir a

Precursores que proclamam a vinda de Jesus 15

proclamou até o fim do mundo: “Diga à filha de Sião:

Assim como os precursores do primeiro século proclamaram a