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INTRODUÇÃO
O que é um avivamento? É o “retorno de algo à sua natureza e propó sito”. Significa acordar
e viver. Significa que os crentes mornos, cansados, despertem para uma nova vida
espiritual e entrem outra vez em contato com "rios de á gua viva”(ler Is 44:3). Infelizmente,
a maioria de nó s experimenta aqueles momentos de apatia espiritual que tornam o
avivamento necessá rio. Mas se vivêssemos continuamente na plenitude do Espírito de
Cristo, como Deus deseja, o avivamento seria um estado permanente. O avivamento traz
nova vida para a igreja. Isto é necessá rio, pois a tendência do homem é a de esquecer-se das
coisas de Deus com o passar do tempo.
I. BUSCANDO O AVIVAMENTO
2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Desde o Antigo Testamento, sempre vemos que
os momentos de avivamento do povo de Deus sã o caracterizados por uma busca da lei do
Senhor, por uma renovaçã o no interesse e na observâ ncia das Escrituras. Todo e qualquer
movimento que menosprezar a Palavra de Deus, que nã o der espaço ao estudo e ao ensino
da Palavra, nã o é um verdadeiro avivamento espiritual, mas um movimento místico, que se
misturará facilmente com manifestaçõ es sobrenaturais de procedência maligna.
3. Os frutos do avivamento. O avivamento sempre resulta em frutos que denotam
claramente mudança no padrã o moral e espiritual das pessoas. Na época de Esdras e
Neemias, como frutos do avivamento ocorrido no povo Deus, houve uma notó ria
restauraçã o moral e espiritual da naçã o judaica (ver Ne 8:1-18;0:1-38;10:29).
O avivamento liderado por Esdras conduziu a um firme compromisso do povo à vontade de
Deus. O povo, uma vez dedicado, assim se manifestou: serviram fielmente ao Senhor,
segundo os seus mandamentos(Ne 10:29); conservaram-se puros e separados do
mundo(10:30,31; cf Tg 1:27); e sustentaram a obra de Deus, dando seu tempo, dinheiro e
bens(10:32-39).
Podemos, ainda, dizer que o avivamento na vida do crente produz os seguintes
frutos:
a) Mantém o crente afastado do mundo.
c) Perseverança nas orações. Uma igreja avivada nã o pá ra de orar, faz contínua oraçã o.
O profeta Habacuque foi contemporâ neo de Jeremias e viveu numa época de crescente
deterioraçã o moral e espiritual em Judá (o reino do sul). Ele sabia que o juízo de Deus se
aproximava e viria por meio da invasã o babilô nica, ocorrida em 586 antes de Cristo. Ele
nã o se conformava com a iniquidade do seu povo nem com o avanço de Nabucodonosor. É
nesse contexto que aparece o famoso clamor por avivamento de Habacuque: “... aviva, ó
SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da
misericórdia”(Hc 3:2).
3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo pecara
contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de Deus (Hc 2:9-11,17-
19). Desta feita, era necessá ria uma mudança de comportamento entre os filhos de Israel.
Entã o, o profeta clama por um avivamento (Hc 3:2).
O avivamento é necessário, porque o pecado é excessivo, a religiã o é decadente e o
julgamento é iminente(Hc 1:4; 2:18-20). O tempo do avivamento é hoje, agora – no meio
dos anos. O modo do avivamento é pela oraçã o. A esperança do avivamento está na
misericó rdia de Deus.
Somente um real e contínuo avivamento é capaz de restringir, deter e neutralizar na igreja
a atual avalanche de secularismo, de mundanismo, de comodismo, de conformismo, de
transigência com o erro, com o pecado e com o mal.
3. Confessando e abandonando os pecados. Dwight Lyman Moody ecreveu: “Eu […] sou
daqueles que crêem que a igreja precisa se arrepender muito antes que muita coisa de
valor possa ser feita no mundo. Acredito firmemente que o baixo padrã o de vida cristã está
mantendo muita gente no mundo e nos seus pecados. Se o incrédulo vê que o povo cristã o
nã o se arrepende, nã o se pode esperar que ele se arrependa e se converta de seu pecado.
III. Conclusão