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A importância da ressurreição de Cristo Jesus

A Ressurreição de Jesus é o nome dado à crença cristã de que Jesus Cristo retornou à vida no
domingo seguinte à sexta-feira na qual ele foi crucificado. É uma doutrina central da fé e da teologia
cristã e parte do Credo Niceno: "Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as Escrituras" .
No Novo Testamento, depois dos romanos terem crucificado Jesus, ele é ungido e sepultado num
túmulo novo por José de Arimateia, ressuscitou dos mortos e apareceu para muitas pessoas durante
um período de quarenta dias, quando então ascendeu ao céu para se sentar à direita do Pai. Os
cristãos celebram a ressurreição no Domingo de Páscoa, o terceiro dia depois da Sexta-Feira Santa, o
dia da crucificação. A data da Páscoa correspondeu, a grosso modo, com a Páscoa judaica, o dia de
observância dos judeus associado com o Êxodo, que é calculado como sendo a noite da primeira lua
cheia depois do equinócio.
A história da ressurreição aparece em mais de cinco diferentes locais na Bíblia. Em diversos episódios
nos evangelhos canônicos, Jesus profetiza sua morte e posterior ressurreição, que ele afirma ser o
plano de Deus Pai. Os cristãos veem a ressurreição de Jesus como parte do plano
de salvação e redenção através da expiação pelos pecados do homem.
Epístolas paulinas
Os mais antigos registros escritos da morte e ressurreição de Jesus são as cartas de Paulo, que foram
escritas por volta de duas décadas após a morte de Jesus e mostram que, neste período, os cristãos
acreditavam firmemente no evento. Alguns estudiosos acreditam que elas tenham
incorporado credos e hinos primitivos, escritos apenas uns poucos anos após a morte de Jesus e
originados na comunidade cristã de Jerusalém . Estes credos, mesmo inseridos nos textos do Novo
Testamento, são uma fonte importante sobre este período do cristianismo primitivo(vide abaixo):

 «acerca de seu Filho (que veio da descendência de Davi quanto à carne, e que foi com poder
declarado Filho de Deus quanto ao espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos), Jesus
Cristo nosso Senhor» (Romanos 1:3-4).
 «Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu
Evangelho» (II Timóteo 2:8).
 «Pois eu vos entreguei primeiramente o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados
segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que foi ressuscitado ao terceiro dia segundo as
Escrituras e que apareceu a Cefas e então aos doze. Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos
de uma vez, dos quais a maior parte permanece até agora, mas alguns já dormiram; depois
apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos; (I Coríntios 15:3-7).Estas aparições neste último
credo incluem aquelas aos membros mais proeminentes entre os seguidores de Jesus e,
posteriormente, da igreja de Jerusalém, incluindo Tiago, irmão de Jesus, e os apóstolos, nomeando
apenas Pedro (Cefas).
Quando Paulo pregou o evangelho aos filósofos estóicos e epicureus em Atenas, eles acharam que o
apóstolo estava falando de dois novos deuses, Jesus e Anastasis (vocábulo grego para ressurreição
– Atos 17:18) – isto demonstra o quanto a ressurreição é importante.
A ressurreição de Jesus Cristo é tão importante para fé nele, que Paulo dizia que, “se Cristo não
ressuscitou, então:
1. É inútil a nossa pregação;
2. Como é inútil a fé que vocês têm;
3. Mais que isto, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que
ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, Ele também não
ressuscitou a Cristo dentre os mortos...
4. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm,
5. E ainda estão em seus pecados.
6. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
7. Se é somente para esta ida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais
dignos de compaixão” (I Coríntios 15:14, 15ª, 17-19).
A ressurreição de também faz uma clara distinção entre Jesus e todos os líderes de outras religiões. O
corpo de Moisés, de Maomé, de Buda, de Confúcio, de Lao-tsé e de Zoroastro sucumbiu nesta terra. O
túmulo de Jesus está vazio, porque Ele ressuscitou.
A maior importância da ressurreição não está no passado – Cristo ressuscitou – mas no presente –
Cristo está vivo. O anjo no túmulo perguntou para as mulheres “por que vocês estão procurando entre
os mortos aquele que vive?” (Lucas 24:5).
Outro ponto que podemos levantar, é com relação a que tipo de corpo será o ressurreto, não é uma
pergunta muito fácil de responder. O corpo ressurreto de Jesus obviamente tinha características
bastante diferentes, porque os discípulos e seus amigos chegados não o reconheceram de imediato,
mas o fizeram mais tarde.
Assim, podemos distinguir a ressurreição de algumas formas:
1. O Cristo ressurreto não é um fantasma. Foi o que os apóstolos pensaram, ao que Jesus mostrou as
marcas nas mãos e pés e comeu um peixe (Lucas 24:36-43). Jesus tinha um corpo, um espírito não.
2. Não é uma reanimação. Vemos como exemplo Lázaro quando ressuscitado, pois era o mesmo corpo
(João 11:44), a diferença é que todos os que ressuscitaram tiveram que morrer outra vez, Jesus não
(Romanos 6:9).
3. Não é uma espécie de encarnação. A reencarnação, como reanimação (supostamente) dá-nos apenas
um novo corpo mortal. O corpo ressurreto de Jesus Cristo era imortal.
4. C. S. Lewis em sua obra “Milagres” disse que os escritores do NT falam do evento como se o feito de
Cristo ao ressuscitar dos mortos fosse o primeiro em toda história do universo. “Ele é as primícias dos
que dormem”, o pioneiro da vida. Assim, Jesus abriu as portas para nós!
5. A ressurreição é distinta da iluminação, do nirvana, do satori ou mocsa (libertação), ou seja, Jesus não
virou outra pessoa ou mudou.
6. É diferente também do translado u da assunção ao céu. Isto ocorreu com Enoque e Elias, talvez com
Moisés (o corpo). Jesus não foi levado ao céu, mas primeiro ao reino dos mortos, anunciou sua vitória e
depois voltou ao mundo dos vivos, à terra.
7. Não foi uma visão a ressurreição. O Jesus ressurreto foi visto por muitos ao mesmo tempo, foi tocado e
Cristo se alimentou à vista deles, ou seja, não foi algo da psique, e sim algo físico.
8. Não era uma lenda.
9. Também não é um mito. Mito ou uma lenda são relatos “simbolicamente” verdadeiros. O NT faz
distinção explícita da ressurreição de Cristo, separando-a dos mitos e das lendas: “De fato, não
seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo; ao contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade” (II Pedro
1:16).
10. Por último, a ressurreição não é algo só da fé, só no coração. Foi algo que aconteceu de forma literal.
Se a ressurreição também fosse uma mentira, bastava que os judeus mostrassem o corpo de Cristo, os
romanos estavam do lado dos judeus que odiavam a Cristo, não iam entregar para os cristãos seu
corpo.
Finalizo este artigo dizendo apenas que, mesmo com tudo que foi exposto, de nada vale se não
tivermos fé! O que os céticos mais querem provar é que toda esta história de Jesus é uma mentira,
então isto já me leva crer que se querem provar que é uma mentira, é porque até agora tudo é uma
verdade!
Assim como Cristo ressuscitou, também seremos ressuscitados, esta é nossa esperança de vida com
Ele.
Que Deus vos abençoe e permaneça na esperança.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BÍBLICO
DIRETOR DA INSTITUIÇÃO: PR. ESDRAS CABRAL
PÓLO DE ENSINAMENTO : ILHA DE ITAMARACÁ
EDUCADOR CRISTÃO : PB. ALDEMÁ RIO ANTONIO
DISCIPLINA : CRISTOLOGIA

A Importância da ressureição de Jesus Cristo

Itamaracá, 27 de Novembro 2013.

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