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AULA 8:
DIVERGÊNCIAS ENTRE (EXPERIÊNCIAS, NARRATIVAS E APARIÇÕES DE JESUS NA
RESSURREIÇÃO) E A HISTÓRIA: Não há condição de dizer com exatidão quando Jesus ressuscitou
dentre os mortos por não ter havido testemunhas de vista do ato de Deus e assim, não se pode
classificar o evento como acontecimento histórico, apesar de haver testemunhas das aparições do
Senhor ressuscitado e de haver testemunhas do túmulo vazio.
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pois nEle não há limite de ação ou de conhecimento.A obra de Deus em Jesus foi eterna (Hb.7:27) e
quem tentar comprovar a veracidade da ressurreição de Jesus pela historiologia ou método histórico-
crítico, estará inseguro porque não há evidências suficientes para persuadir uma mente fechada a
entender a fina realidade espiritual dos relatos pascais.
3) PERGUNTAS IMPORTANTES:
* Seria justo classificar pessoas de “hereges”, porque afirmam que Jesus não ressuscitou
no mesmo corpo físico no qual Ele morreu?
* Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu ao céu com um corpo físico?
* Não bastaria apenas concordar que de fato Ele ressuscitou, que sua tumba está vazia e
que Ele venceu o poder da morte?
Que diferença faz se Jesus realmente ressurgiu no mesmo corpo de carne no qual viveu e
morreu? A resposta para estas questões encontra respaldo em elementos históricos e teológicos.
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Reencarnação: Reencarnação é a volta do espírito ao plano material. Quando o homem morre, o
corpo desce à sepultura e o espírito segue para o mundo espiritual. A doutrina da reencarnação sustenta
que o espírito retorna à vida terrena, em novo corpo, tantas vezes quantas sejam necessárias. O
objetivo desse retorno "é fazê-los chegar à perfeição" e proporcionar um "melhoramento progressivo da
Humanidade". "As reencarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é
quase infinito" (Quesitos 132, 167 e 169 do Livro dos Espíritos).
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* Kardec diz que a morte é a própria ressurreição - tenta dizer que “com a morte do corpo, o
Espírito se libertaria para o plano espiritual”, como se significasse uma ressurreição. No livro O
Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI-5, Kardec registrou a palavra de um “espírito”, que diz ser
Jesus, nos seguintes termos: “A MORTE É A RESSURREIÇÃO, sendo a vida a prova buscada e
durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro... (O
Espírito de Verdade – Paris, 1860)”. Mas o Jesus bíblico afirmou que a verdadeira ressurreição dar-
se-á num momento futuro, e não logo após a morte: (Jo 5.28).
* Kardec diz não há condenação eterna - o “Jesus” de Kardec disse que “meu Pai não quer
aniquilar a raça humana”, mas Jesus disse que viria com todos os santos anjos para julgar. Os
condenados seriam enviados para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.31,32,41);
* Kardec diz que a morte e a vida têm uma mesma dimensão temporal - o “Jesus” de Kardec
exorta mortos e vivos a uma mútua ajuda, mas Jesus nos ensinou na história do rico e Lázaro que os
mortos não podem ajudar os vivos (Lc 19.19-31).
* Kardec diz que a verdade está nos espíritos mortos e não nos vivos - o “Jesus” de Kardec
conclama a todos para não mais ouvirem a voz dos profetas e dos apóstolos, e sim a voz dos mortos,
mas o Jesus bíblico, pela história de rico e Lázaro, ensina que devemos ouvir Moisés e os profetas, ou
seja, a Palavra (Lc 16.29). Já ressurreto, Jesus recomendou que o Seu evangelho fosse pregado. (Mt
24.14).* Kardec diz que só há dois mandamentos (diferentes da Bíblia) – o “Jesus” de Kardec falou
de dois mandamentos: (a) Os espíritas deverão amar uns aos outros; e (b) todos devem adquirir
conhecimento. Mas o Jesus bíblico citou mandamentos diferentes: “Amarás o Senhor teu Deus de todo
o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento; amarás o teu próximo como a ti
mesmo” (Mt 22.37-40).
* Kardec afirma um caminho espiritual diferente do que a Bíblia Prega – o “Jesus” de Kardec
disse que o caminho que conduz ao reino de Deus é “reto e largo”. É evidente que o caminho indicado
pelo Espiritismo é largo, folgado, sem dificuldades: sem pecado, sem inferno, sem juízo final, sem
necessidade de perdão, todos atingirão a plenitude, o clímax, a perfeição, mediante sucessivas
reencarnações. Mas o Jesus da Bíblia disse que “estreita é a porta e apertado” (Mt 7.14).
* Kardec deturpa passagens bíblicas para legitimar sua falsa crença reencarnacionista –
Afirma que haverá “ressurreição de espíritos e não de corpos” – usando o texto bíblico, conforme
mencionado acima.
* Kardec quer "filtrar" as palavras de Jesus e dos discípulos e apóstolos, vendo só aquilo que
lhe apraz. Não é a toa que existe o "Evangelho Segundo o Espíritismo". A Bíblia, tal a como
conhecemos hoje, é lacrada e canônica, não tendo outro escrito além dela, como livro máximo, para os
cristãos. Mas as seitas tentam tirar o que lhe agradam e interpretam a seu prazer os textos. Pelo visto, o
autor diz que as palavras dos evangelistas, quando não se conformam à sua doutrina, são só opiniões,
pois as seitas não interpretam o Evangelho como TODO inspirado.
* Kardec impõe dúvida quanto aos milagres de Cristo - como sinais de Sua divindade, tentando
passar a idéia de que todos os milagres tiveram explicação científica, tentando, talvez, onerar Cristo de
seu papel neles e procura culpar a Igreja de conspiração, alteração e guarda de segredos, que podiam
acabar com ela.
Kardec insinua que milagres não são privilégio só da religião cristã e que outras religiões tem ou
tiveram também milagres ou atos miraculosos, alegando que a Igreja só teve como resposta a eles que
eram coisa do demônio.Segundo a Igreja, a divindade do Cristo está firmada pelos milagres, que
testemunham um poder sobrenatural.
Esta consideração pode ter tido certo peso numa época em que o maravilhoso era aceito sem
exame; hoje, porém, que a Ciência levou suas investigações até as leis da Natureza, há mais incrédulos
do que crentes nos milagres, cujo propósito maior é desacreditar ou explorar.
* Allan Kardec discorre sobre as palavras de Cristo (lembre-se que ele parece querer ter dito
que as palavras de Cristo e a dos apóstolos que vão ao encontro das idéias de Kardec é que valem e
que se há discordância era só "opinião pessoal" do hagiógrafo?) e se elas provam que Ele era Deus.
* Kardec passa um "filtro" naquilo que não lhe agrada, dizendo que "só vale a palavra de
Cristo e que se algum discípulo insinuar que Jesus era divino, era só opinião dele". Os espíritas não
crêem em toda a revelação bíblica e que ela é TODA inspirada e só partem para as palavras que eles
gostam, descartando toda exegese e hermenêutica bíblica.
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* kardec rouba o conhecimento bíblico como se fora dele próprio, fazendo uma "pré-seleção"
de versículos que parecem ir ao encontro do que querem e ignora totalmente o contexto Encarnação,
missão, messianidade e natureza de Cristo, só interpretando os versículos literalmente, sem se
preocupar com o contexto e a missão de Jesus ("Emanuel").
* Kardec confunde a todo momento a Pessoa de Cristo como Mediador, inserindo que Ele só
fosse um homem. A Trindade não são três deuses mas três Pessoas num Deus. Jesus tinha a dupla
natureza: humana e divina, que os espíritas confundem. Kardec, em Lc. 23.46:
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Tudo isso já estava ordenado e determinado por Deus, e só ele poderia dispor do reino de Deus
segundo a deliberação eterna. Para mostrar a ordem da ação da Trindade, atos de poder e providência
são dirigidos ao Pai apesar de que em outras escrituras parece que o Filho neles coopera com o Pai.
* Jesus disse: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus." (Lc.18:18-
19): Kardec parte da dedução que Jesus não era igual a Deus e afirmava ser inferior a Deus, inclusive
em apectos de poder e qualidades morais.
Esta passagem, como esteve nas edições comuns, foi considerada por alguns escritores como
uma inequívoca prova contra a Divindade de Cristo.Uma pessoa muito instruída, numa nota deste
versículo, assim conclui: "Então, nosso Salvador não pode ser DEUS: e a noção de, eu não sei do que,
uma Trindade na unidade.
Neste versículo Jesus não nega Sua divindade. Ele quis dizer que só Deus seria "bom"?
Impossível, pois assim Ele contradiria Suas próprias palavras em Mt. 25.21: E o "bom" aqui é o mesmo
de Lucas, em grego (agathos, que significa "de boa constituição ou natureza" e "excelente").
De fato, este versículo, em vez de favorecer o espiritismo, na verdade o confunde.
* Jesus disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou" (Lc.23:46)
Na tradução que Kardec usou diz "meu ser", mas está errada. No original diz pneuma, em grego
"espírito". Bem, aqui, lógico, ele quer diferenciar de novo o Pai do Filho, se esquecendo da Encarnação
e da mediação do FIlho. Jesus aqui não entrega o Espírito Santo, Sua divindade, mas Sua alma humana
(afinal Jesus era Deus e homem). Deus o Pai é o Deus de Cristo como homem, quem preparou, formou,
ungiu, apoiou, e glorificou Sua natureza humana; e em nesta natureza, ele orou a Ele como Seu Deus,
crendo nele, amando e obedecendo-lhe como tal.
Kardec faz confusão com a palavra "gerar" como dando a idéia de Jesus ter sido criado Em Sl. 2.7
("Tu és meu Filho, hoje te gerei") é um reconhecimento solene desta relação.
A interpretação desta passagem para descrever a inauguração de Cristo como Rei Mediador, de
maneira nenhuma impugna Sua natureza divina.Em At. 13.33 - "Gerar", aqui não significa que Jesus é
criado, mas que Deus livrou da morte pela ressurreição. Deus "gerou" a Jesus, ou a Segunda Pessoa,
na Encarnação, quando se manifestou carne.
REFUTAÇÃO AO ESPIRITISMO:
* JESUS EM CORPO GLORIFICADO:
Jesus passou por portas fechadas (Jo.20:19; Jo.20:26), como espírito e também comeu como
carnal (Lc. 24:36-43) e mostrou suas chagas e marcas a Tomé (Jo.20:25-27) e isso são características
de um corpo glorificado, o mesmo anterior. Falar sobre ressurreiçãoEntenda-se que A redenção em
Jesus não se limita ao espírito recriado. Deus deseja que seu plano de redenção alcance todo o homem,
assim compreendido corpo, alma, espírito. (Rm 8.11; Rm 8.23)
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A criação tem gemido e esperado pela libertação da servidão da corrupção para a liberdade da
glória dos filhos de Deus (Rm 8.21).
Igualmente, nós, os crentes, “esperamos avidamente pela nossa adoção como filhos, a redenção
de nossos corpos. Porque nesta esperança somos salvos” (Rm 8.23,24).
Considerando que a criação material de Deus caiu, ficou claro que, para que a redenção fosse
efetivada, teria de restabelecer esta criação material.
Os humanos pecam e morrem em corpos materiais e devem ser resgatados nos mesmos corpos
físicos. Qualquer outro tipo de libertação seria uma admissão de derrota. Igualmente, por causa da
queda do homem, a criação toda de Deus foi entregue à decadência para a recriação de um céu novo e
uma nova terra (Ap 21.1-4).
Se a redenção não restabelecer a criação física de Deus, incluindo nossos corpos materiais, então
o propósito original de Deus, criando um mundo material, teria sido frustrado e impediria a soberania de
Deus em seu propósito criativo e graça redentora.
* Haveria o problema da encarnação:
A negação de que Cristo veio ao mundo em carne humana é chamado de docetismo.
Conseqüentemente, a negação de que Cristo ressuscitou em carne humana é uma espécie de
neodocetismo.
Ambos minimizam a humanidade plena de Cristo, o primeiro (docetismo) antes da ressurreição, o
outro (neodocetismo), depois da ressurreição.
O docetismo foi o termo usado para designar uma seita que surgiu dentre o gnosticismo. O
apóstolo João escreveu sua epístola advertindo a igreja contra aqueles que negavam que “Jesus Cristo”
veio em carne (1Jo 4.2).
Tal declaração joanina insinua que Jesus veio em carne no passado e permanecia na carne
quando o apóstolo escreveu estas palavras, após a ressurreição e adverte contra os “que não
confessam que Jesus Cristo veio em carne” (2Jo 7).
João considerava um erro doutrinário negar a carne de Cristo, tanto antes como depois de sua
ressurreição. A razão é óbvia: a carne humana faz parte da nossa verdadeira natureza humana criada
por Deus. Conseqüentemente, negar que Cristo ressuscitou em carne humana é privá-lo da plenitude de
sua natureza humana.
* Haveria o problema da salvação:
Se Jesus não ressuscitou fisicamente, não há salvação (Rm 10.9), a ressurreição é o centro do
evangelho pelo qual somos salvos (1Co 15.1-5).
A salvação é vitória sobre a morte (1Co 15.54,55). Como a morte foi o resultado do pecado, e
envolve diretamente o corpo material, o corpo que é ressuscitado deve ser material, para que ocorra
uma vitória real sobre a morte.
Fracassar na confissão de que Cristo ressuscitou em um corpo material lança por terra todo o
evangelho de Cristo. Se Cristo ressurgiu no mesmo corpo físico no qual Ele morreu, podemos dizer que
“Cristo efetuou a conquista sobre a morte” e conseqüentemente, a ressurreição de Cristo foi e a
ressurreição dos cristãos também será física em sua natureza.
Um desvio nessa confissão representa a aniquilação dos propósitos redentivos de Deus para com
a raça humana.
* Haveria o problema da decepção:
Haveria um grande problema moral, pois para os que achavam os aparecimentos de Cristo como
meras “materializações” realizadas com o fim de convencer os discípulos da realidade de sua
ressurreição, mas não exatamente sua materialidade.
Jesus disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois
um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).
Jesus desafiou Tomé a tocar em suas cicatrizes e a “deixar de ser incrédulo e ser crente” (Jo
20.27).
Pela correlação e identificação das cicatrizes com o corpo antes da ressurreição, a única
impressão que estas palavras poderiam causar na mente dos discípulos era de que Jesus obviamente
estava reivindicando ter literalmente ressuscitado no mesmo corpo em que morreu, um corpo material,
tangível, palpável.
Ou cremos desta forma ou somos impelidos a dizer que Jesus ludibriou (enganou)
descaradamente os seus seguidores. Qual alternativa se harmoniza com o evangelho?
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* Haveria o problema de imortalidade:
A negação da natureza material do corpo da ressurreição é fatal para a crença cristã da
imortalidade.
Ao contrário dos gregos antigos, os cristãos acreditam que a verdadeira imortalidade envolve a
pessoa inteira, inclusive seu corpo, ou seja, não se trata somente da continuidade da existência da alma.
Se Cristo não ressuscitou no mesmo corpo físico em que Ele morreu, então não temos nenhuma
esperança real de que atingiremos a verdadeira (plena) imortalidade.
Paulo declarou que “Jesus Cristo, aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo
evangelho” (2Tm 1.10; 1Co 15.55; 1Co 15.18).
* Haveria o problema da verificação:
Uma ressurreição imaterial não possui valor comprobatório algum. Se Cristo não ressurgiu no
mesmo corpo material que foi encerrado na tumba, então a ressurreição perde totalmente o seu valor
como uma evidência para a reivindicação de sua divindade.
Entretanto, vemos nos evangelhos que Jesus freqüentemente apontou sua ressurreição como
prova cabal de suas reivindicações (Jo 2.19-22; 10.18;Mt 12.39,40).
Os apóstolos também ofereceram os aparecimentos da ressurreição de Jesus como sendo “muitas
provas convincentes” (At 1.3).
Eles empregaram o fato da ressurreição inúmeras vezes como um dos principais fundamentos da
pregação ousada e destemida que empenhavam (At 2.22-36; 4.2,10; 13.32-41; 17.1-4,22-31;At 17.31).
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os judeus convertidos, mostrando Jesus em análise às passagens do Antigo testamento para explicar o
motivo de sua vinda; Marcos foi escrito para os cristãos romanos dando ânimo nas perseguições anti-
cristãs.
Além disso, os evangelhos evocam narrativas direcionadas especificamente para as comunidades
de Mateus, Marcos e Lucas, representando os judeus convertidos, os crentes vivendo entre os romanos
e os crentes em sociedades de influência grega.
Assim, é interessante afirmar que as narrativas da ressurreição teriam que serem direcionadas
diretamente para o entendimento destas comunidades, visto terem influências diferentes, como que
contemplando o mesmo assunto de maneira diferente.
As experiências e julgamentos dos discípulos naturalmente possuem uma visão escatológica de
expectativas, esperanças e questões levantadas no futuro prometido por Jesus, como por exemplo, o
cumprimento das profecias aos judeus, o destino quanto o corpo aos gregos e as relações entre a
praticidade das obras e a utilização e propósito da fé para os romanos.
Observemos que primeiramente as profecias cristãs do A.T., como predizendo nascimento e morte
do Messias, deram origem à fé pascal (morte e ressurreição de Jesus).
Contudo, essa fé do A.T. (veterotestamentária) na promessa agora é inferior à cristologia profética,
sendo parte dela, pois Jesus cumpriu o A.T. e assume uma nova promessa de retorno na parousia
(2a.vinda), conforme escrito no Novo testamento.
* O Testemunho Apostólico: Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de
Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo
Testamento e em vastas evidências tangíveis.
O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando
sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu
a corrupção” (At 2.31).
Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu]
em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles
que duvidaram (Mt 28.17), foi ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos
(Mt 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro
vezes após sua ressurreição (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13). Ele também mostrou as cicatrizes de sua
crucificação quando desafiou Tomé, dizendo: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua
mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).
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Se quando os corpos físicos não existiam, Deus os criou em sua primeira formação, com seus
elementos originais, Ele (Deus) poderá, quando estes corpos se dissolverem, de qualquer maneira, os
elevar novamente com a mesma facilidade com a qual os criou [...] Isto também foi igualmente possível
a Ele (Jesus)”.
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