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Lei do Carma
Médiuns ENVIEI
O que seriam os médiuns, segundo o espiritismo?
Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas.
Pela doutrina espírita, todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo
estado de desenvolvimento seria diversificado. As pessoas serviriam para intermediação
de espíritos diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase uma necessidade, em
certos casos, de “desenvolver” esses dons ou essa mediunidade, mediante o estudo e o
trabalho nas casas espíritas.
Partindo da premissa que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou
traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, e na hipótese de que complementassem,
explicassem, esclarecessem as mensagens celestes, lembrassem os ensinamentos do
Mestre Jesus, obviamente deviam receber toda benção divina e ter um tratamento
específico na Bíblia.
Outra vez, assim ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico
na Bíblia. Note que em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida como
“médium”.
Levítico 19:31 ”Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os
feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o
Senhor vosso Deus.”
Levítico 20:6 “Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos
e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele
homem, e o extirparei do meio do seu povo.”
Levítico 20:6 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for
feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre
eles.”
Deuteronômio 18: 10-12 “Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo
fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito
adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz
estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o
Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
Isaías 8:19 ” Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares
e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um
povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”
Como claramente se pode depreender, se Deus abomina os médiuns dessa forma,
obviamente é porque as manifestações mediúnicas são provenientes do mal. Não se
discute, assim, a existência em si das manifestações mediúnicas, mas sim sua origem e
autoria. Com efeito, não há uma passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos
médiuns, mas todas atacam frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática
depende de um fundamento abominado expressamente por Deus?
Evolução
] O espiritismo, como visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do
homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição.
A seguinte máxima do espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do espírito:
“O espírito nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e acorda no homem.”
Ela dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes naturezas em suas
peregrinações evolucionistas.
Mas, em Eclesiastes 3:19-20, nos defrontamos com a verdade incontestável de
que os homens não são uma encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos
animais, mas ambos morrem uma só vez, retornando ao pó. “Pois o que sucede aos
filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa
lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o
homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para
um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.”
A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente para não
morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a
dor, o sofrimento e a morte. Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um
Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo. Basta primeiro crer em Jesus e após isso,
seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus mandamentos, para viver
eternamente com Deus.
Outras Contradições
É importante abordarmos alguns outros aspectos da doutrina espírita que
contrariam a Bíblia. Para começar, os livros doutrinários do espiritismo ensinam que o
diabo não existe, mas apenas espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O
espiritismo tenta nos induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia
menciona centenas de vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios. Como
exemplo, citamos a passagem em que os discípulos pedem a Jesus que explique a
parábola do joio do campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras, cada uma das
figuras utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa
semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do
reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o
fim do mundo, e os celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39
Ainda como demonstração de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler
Mateus 4:1; 25:41; Lucas 4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II
Timóteo 2:26; Tiago 4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9.
E nem se pense em dizer que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias”
ou “personagens ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da
origem do pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído Lúcifer,
também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em demonstrar a
influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e concreto, mantenedor
do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros anjos caídos, os demônios.
Os anjos do bem e os anjos do mal (demônios) não são “espíritos desencarnados”, como
ensina a doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na verdade, anjos são seres criados
por Deus, superiores ao homem em força e poder (II Pedro 2:11). Dotados de livre-
arbítrio como o homem, eram todos bons e muitos se tornaram maus segundo as
escolhas que fizeram.
O site da Federação Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o
espiritismo, faz uma série de considerações que foram compiladas da doutrina espírita,
merecendo destaque alguns de seus pontos mais importantes:
Segundo os espíritas, o espiritismo:
É o conjunto de princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos nas
obras de Allan Kardec.
Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus.
Revela o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência
terrena, qual a rezão da dor e do sofrimento.
É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o
que Jesus ensinou.
Ora, a Bíblia contém todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física,
espiritual ou ética.
Quantos às leis físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os
alimentos q devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11.
Quanto às leis espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna
está em Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros tratam-se da
nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com outras pessoas.
É importante lembrar que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas,
permanece inalteradas, imutável e em plena vigência.
Assim é que Jesus disse acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim
destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade
vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só
i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes
mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o
menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado
grande no reino dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos
escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20
Em Lucas 16:17 “É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da
lei.” Está evidente, pois, que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se
altera a lei original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a origem e
o destino do ser humano através das reencarnações, em contradição com Hebreus 9: 27-
28). O que dizer então, de “conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus?”
Deus fala de Si e por Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é Eterno, Imutável,
Único, Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos “novos” a respeito de Deus!
Por fim, a alegação de ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela própria
complementação do texto inserido no site e nos fundamentos da doutrina espírita: “que
veio no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou”. E destaquemos
que Jesus indentificou o Consolador em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito
Santo...” O Espírito Santo é parte da Divindade; é Deus, portanto!
Assim, não há que se falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11-13
“Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem
que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o
Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o
Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram
dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras
ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito
Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.” Esta passagem mostra que o
Espírito Santo é o próprio Espírito de Deus.
Agora vejamos o que ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons
espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que, quando éreis
gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos
quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é
anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. Ora,
há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que
opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o
proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a
outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a
fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres;
a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de
línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera
todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.”
O Consolador é, assim, Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica
definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um
conjunto de espíritos (espíritos superiores, obecessores, ou de outras diversas escalas),
mas, um só e o mesmo: Espírito Santo (Deus).
Voltemos agora a João 14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem
o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar
de tudo quanto eu vos tenho dito.”
Complementando, lemos em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade,
convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu
for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e
do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu
Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está
julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora.
Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos
anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e
vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele,
recebendo do que é meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra
vez um pouco, e ver-me-eis.”
Jesus Cristo expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito
Santo, que tem a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado, da
justiça e do juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não falaria de si
mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o que ouviu de Jesus,
anunciando o juízo que há de vir.
O espiritismo não pode, portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de
lembrar o que Jesus ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas! Muito
pior: o espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”, governador do
planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e antibíblica, pois tenta
reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito evoluído”.
A Bíblia é por demais expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que
Jesus é Deus, parte da Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu e o Pai
somos um.” Disse Jesus (João 10:30). É absurdo!
Quem poderia tentar reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo,
Satanás? Quem poderia ter interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias
obras (reencarnações) obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e irreal
“perfeição” (perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás?
Quem poderia engendrar uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação
elaborado por Deus antes da criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo, Satanás?
Esse plano foi meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e consumado
na morte de Jesus na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a fé em Jesus. “Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João
14:6.
Conclusão
O espiritismo é uma doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o
ser humano do plano de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso único
intercessor perante o Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria uma gama de
“entidades intercessoras” e “espíritos superiores”, personalidades inexistentes.
Suas premissas aparentemente trariam conforto. Sua intenção é nos iludir com
uma argumentação irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de errarmos nesta
vida, pois teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para corrigirmos nossas faltas e
nos aprimorarmos espiritualmente em direção à perfeição. Se tal idéia fosse verdadeira,
não haveria razão para qualquer preocupação com a santificação espiritual nesta vida.
Pela perspectiva espírita, nossa fé em Jesus seria limitada ao vê-lO como simples
espírito muito evoluído, e não como parte da divindade que Ele é. Dessa maneira, todo
plano de salvação, preparado com amor por Deus para nós, seria desvirtuado e milhares
de seres despencariam abismo abaixo, por se apegarem aos ensinos frágeis da doutrina
espírita, ao invés de se apoiarem nos braços fortes de nosso Mestre e Salvador.
Naturalmente, o inimigo encontrou uma forma sutil de iludir as pessoas, sem
atacar frontalmente a verdade cristocêntrica. Ele camufla a sua tese, adotando o
evangelho como base de sua doutrina, mas introduz interpretações contrárias ao
contexto bíblico. Note-se que ele não nos chama a falar de coisas mundanas, mas nos
convida a estudar o evangelho, só que à sua maneira, sob sua interpretação, com os seus
enganos, contrariando as Escrituras.
É uma estratégia, sem dúvida, muito sagaz. Por isso mesmo, tem iludido
multidões. O inimigo oferece um cardápio variado de teses, seitas e religiões para todos
os gostos e níveis intelectuais nos dias atuais, mas o espiritismo é sua obra-prima.