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Pelágio de Bretanha
Pelágio foi um monge inglês, nascido por volta do ano 354 d.C na Grã-
Bretanha (ou talvez na Irlanda) e que ficou célebre por ter sido o criador de
uma doutrina religiosa que viria a ser conhecida por Pelagianismo.
Fonte: http://knoow.net/religioes/catolica/pelagio-da-bretanha/
Estabeleceu-se em Roma por volta de 405, depois viajou para África do Norte,
continuou a viagem até a Palestina e escreveu dois livros sobre o pecado,
o livre-arbítrio e a graça: Da natureza e Do livre-arbítrio.
Não se sabe ao certo o ano e o motivo da sua morte, provavelmente foi por
volta de 423. É possível que sua condenação pelo Concílio de Éfeso tenha sido
após a sua morte.
Fonte: Olson, Roger E. (2001). História da Teologia Cristã. 2000 anos de tradição e reformas. São
Paulo: Vida. 272 páginas. ISBN 8573675268
Esse primeiro ponto ensina que Deus criou Adão já em um corpo como o
nosso. A Bíblia, porém, é contundente neste tema e nos mostra que este ponto
é equivocado. Em Gênesis 2.17, Deus afirma: “Mas da árvore do conhecimento
do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.” (Gênesis 2:17). É nítido que não havia morte. Deus criou
Adão em um corpo sem morte e isso corrobora com a ideia apresentada por
Paulo em Romanos 7.24. Além disso, o mesmo Paulo ensina em Romanos
6.23 que o salário (retribuição e/ou consequência) do pecado é a morte. Ou
seja, sem pecado, não haveria morte. O que a Escritura ensina é que Adão fora
criado por Deus em um corpo sem morte (física e espiritual), e após a queda,
desobediência, ele passou a estar agora na condição de morte (espiritual) e
também caminhando para a morte física.
Não é por causa da morte e do pecado de Adão que toda a raça humana
morre; de igual modo, ela não irá ressuscitar por causa da ressurreição
de Cristo;
Esse posicionamento é tão antigo quanto Pelágio. Vemos que na época
de Jesus, haviam aqueles que negavam também a ressurreição dos mortos, a
qual apontava exatamente para o plano redentivo de Cristo. Porém, assim
como é em qualquer posicionamento teológico, neste há os desdobramentos
desde o primeiro ponto. É óbvio que dentro daquilo que o pelagianismo se
propõe, ele encontra coerência, mas dentro do que a Bíblia ensina, é
totalmente incoerente. Se o pecado original não acarretou a morte de todos os
seres humanos, logo, a morte de Jesus e a ressurreição não dará vida, nem
ressuscitará aqueles a quem Cristo salvou. O apóstolo Paulo combateu de
forma rigorosa a ressurreição dos crentes em 1 Coríntios 15. Em um dado
momento do seu discurso, Paulo coloca uma suposição: “se não há
ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.” (1 Coríntios 15:13
ACF). Se realmente não existe ressurreição dos mortos, Cristo realmente não
ressuscitou. Esse argumento de Pelágio caiu, pois a Bíblia é explícita em dizer
que haverá sim ressurreição.
No verso 21, Jesus diz: “vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e
terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me”. Obviamente que Jesus não
estava aqui dizendo que pelo simples fato do jovem vender o que tinha e dar
aos pobres, isso daria a ele a salvação. Jesus está tratando aqui, de forma
cirúrgica, com alguém que diz viver em conformidade com a Escritura, mas
Jesus vai até o mais profundo do coração deste homem para ver se ele estava
vivendo assim porque havia sido salvo ou se vivia assim para ser salvo. O
jovem pensou ser suficiente praticar suas obras e que, fazendo isso, teria um
lugar no Reino dos céus. Ele guardava a lei. Mas isso não significa nada.
*Expiar: “Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela
eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da
Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no
Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os
sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do
pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte
de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário
qualquer sacrifício (Hb 9,23-28).”
Fonte: http://biblia.com.br/dicionario-biblico/e/expiacao/
Não há um justo, nem um sequer (v. 10) – isso significa que todos são
injustos. Todos, sem exceção.
Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus (v.
11) – isso significa dentre toda a população já existente no mundo desde
Adão, não há ninguém que entenda, nem busque a Deus. Ninguém,
zero, nenhum ser humano.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis (v. 12) – além de
estar extraviado (separado) de Deus, o homem (cada ser humano, em
cada tempo da história) se fez inútil.
Não há quem faça o bem, não há nem um só (v. 12b) – isso significa
que desde a queda de Adão, não existe sequer um ser humano que seja
capaz de fazer o bem. Paulo enfatiza isso dizendo que “não há nem um
só”.
Baseado nisto, vemos que é impossível que haja um ser humano, vivo ou
morto, que não tenha cometido nenhum pecado. Mais tarde, Pelágio e seus
seguidores negaram a doutrina da eleição incondicional. Ou seja, passaram a
crer em mais um ponto contrário a Escritura.
É obvio que o Pelagianismo foi condenado por mais concílios da Igreja do que
qualquer outra heresia na história. Em 412, Coelestius, um discípulo de
Pelágio, foi excomungado no Sínodo de Cartago; os Concílios de Cartago e
Milevis condenaram Pelágio. O imperador oriental Teodósio II baniu os
Pelagianos do Leste, em 430 d.C. A heresia foi repetidamente condenada pelo
Concílio de Éfeso, em 431, e pelo Segundo Concílio de Orange, em 529.
Fonte: http://www.monergismo.com/textos/arminianismo/pelagianismo.htm