Você está na página 1de 23

João

Capítulos 3 & 4
Nicodemos Mulher Samaritana
Deliberadamente veio a Jesus à noite Veio tirar água e encontrou Jesus durante o dia

Não entende Jesus quando fala de um novo Não entende Jesus quando fala sobre a água da vida
nascimento

Um homem Uma mulher

Um governante dos judeus Uma das mais baixas dos samaritanos

Apesar de suas diferenças, os dois tinham algo em comum. Ambos


precisavam de Jesus.
Curiosidade
Esses dois capítulos revelam conceitos profundos e importantes a
respeito dos propósitos de Deus, de seu caráter, da pessoa de Cristo, sua
obra de redenção assim como seu alcance.
Tudo isso não é compartilhado com uma multidão, mas com um fariseu
e uma samaritana.
A alma humana
Nesses dois capítulos percebemos a penetrante percepção de Cristo
quanto aos segredos da alma humana.
“Nãoprecisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do
homem, pois ele bem sabia o que havia no homem.” (João 2:25)
“ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo” (3:3)

1. “de cima”. De fato, esse é o sentido que ela tem em outras passagens
de João (3.31; 19.11; 19.23), ela também tem esse sentido em
Mateus 27.51; Marcos 15.38; e Tiago 1.17; 3.15,17. Jesus, então,
pode estar se referindo ao nascer “de cima”, ou seja, do céu.
2. “de novo”. Nesse sentido é encontrada em Gálatas 4.9.
3. “desde a origem”, “desde o princípio”. Como em Lucas 1.3 e At 26.5.
Contudo, esse terceiro significado não se aplica nesse caso, pois não
há como encaixá-lo no contexto presente.

Nicodemos, então, é forçado a escolher entre a primeira e a segunda


conotação.
Nas palavras de Jesus, uma pessoa só pode ver o reino de Deus se
nascer de cima, ou seja, se o Espírito implantar em seu coração a vida
que tem sua origem, não na terra, mas no céu. Nicodemos não poderia
continuar imaginando que distinções terrenas ou nacionalistas poderiam
qualificar alguém a entrar nesse reino, nem que qualquer melhora no
comportamento exterior de uma pessoa, em sua busca para cumprir a
lei, era tudo o que bastava. Precisava haver uma mudança radical. E, a
menos que a pessoa nasça de cima, ela não pode ver o reino de Deus,
ou seja, ela não pode nem experimentar, nem participar, nem tampouco
possuí-lo e gozá-lo (cf. Lc 2.26; 9.27; Jo 8.51; At 2.27; Ap 18.7)
“se não nascer da água e do Espírito” (3:5)
Nascer da água: batismo, nascimento físico, a palavra de Deus, o Espírito
Santo. (ver tabela)

A água e o Espírito são mencionados, lado a lado, em ligação com o


batismo. Portanto, o significado evidente é este: não é suficiente ser
batizado com água. O sinal de fato é de grande valor. Ele é de grande
importância, tanto como uma figura, quanto como um selo. Mas o sinal
deve ser acompanhado pela coisa que ele representa, a obra
purificadora do Espírito Santo. É este último que é absolutamente
necessário para que alguém seja salvo.
“O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito”.
(João 3:6)
Não é o nascimento da descendência de Israel, isso é nascer da carne.
Nascer do Espírito é receber a vida que vem do alto.
Batismo com Aqueles que sustentam uma regeneração batismal apontam para esse versículo como indicando que
alguém é salvo pelo ato físico do batismo. O problema é que as Escrituras são claras em outros lugares
água para dizer que somos salvos pela graça através da fé e à parte de qualquer ritualismo externo, como
circuncisão ou batismo.
Uma visão alternativa vê a água, não apenas no sentido literal, mas também e principalmente como
simbólica do poder de limpeza que é representado no batismo.
Nascimento Essa visão vê Jesus fazendo um contraste entre o nascimento físico versus o nascimento espiritual e
identifica o fato de "nascer da água" como uma referência ao nascimento físico. Uma fraqueza óbvia
Físico dessa visão é que não há precedência (judia ou não) para identificar o nascimento físico com a água.
Contra esse argumento está Isaías 48: 1, que fala de Israel vindo das águas de Judá (a KJV segue o texto
literal hebraico).

A Palavra de Este ponto de vista se refere a passagens como Efésios 5:26 (purificados pela lavagem da água com a
palavra) e 1 Pedro 1:23 (você nasceu de novo ... pela palavra de Deus) e vê essa água como uma
Deus referência para as Escrituras.

O Espírito Esta visão traduz a palavra "e" (kai) como "para" para dizer que alguém nasce da água, até do Espírito.
Essa visão tem a vantagem de uma conexão do Antigo Testamento que seria compreensível para
Santo Nicodemos (Ezequiel 36: 25-27 fala de como Deus borrifaria água limpa e daria um novo coração e um
novo espírito ao Seu povo).
“Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é
necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer
tenha a vida eterna” (João 3:14-15)

“e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que vocês nos tiraram do Egito
para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta
comida miserável!”
Então o SENHOR enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos
morreram. O povo foi a Moisés e disse: “Pecamos quando falamos contra o SENHOR
e contra você. Ore pedindo ao SENHOR que tire as serpentes do meio de nós”. E
Moisés orou pelo povo.
O SENHOR disse a Moisés: “Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste;
quem for mordido e olhar para ela viverá”. Moisés fez então uma serpente de bronze
e a colocou num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para
a serpente de bronze, permanecia vivo”. (Números 21:5-9)
Números 21 x João 3
a. Em ambos os casos, a morte é apresentada como uma punição pelo pecado.
b. Em ambos os casos, é o próprio Deus quem, em sua graça soberana, provê um
remédio.
c. Em ambos os casos, este remédio consiste de algo (ou Alguém) sendo levantado
à vista do público.
d. Em ambos os casos, aqueles que, com um coração crente, olham para aquilo (ou
Aquele) que foi levantado são curados.
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o
que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

O amor infinito de Deus se manifestou de uma maneira infinitamente gloriosa. Esse


texto nos revela cinco coisas:
1. seu caráter {de tal maneira amou);
2. seu autor (Deus);
3. seu objeto (o mundo);
4. sua dádiva (seu Filho unigênito); e
5. seu propósito (para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna).
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o
que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

Quem é o mundo?
a. As palavras “todo o que nele crê” claramente indicam que a referência não é a
aves e árvores, mas à raça humana. Cf. também 4.42; 8.12; 1 Jo4.14.
b. No entanto, a humanidade aqui não é vista como o reino da maldade, em
evidente revolta contra Deus em Cristo (significado 6, na nota 26), porque Deus
não ama o mal.
c. O termo mundo, como é usado nesta passagem, deve significar a humanidade
que, apesar de pecadora, exposta ao julgamento e necessitada de salvação (ver
vs. 16b e 17), ainda é objeto de seu cuidado. A imagem de Deus ainda está, de
certa maneira, refletida nos filhos dos homens.
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o
que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

Quem é o mundo?

d. Devido a esse contexto e a outras passagens nas quais se expressa um


pensamento semelhante, é provável que aqui o termo indique a humanidade caída,
em seu aspecto mais amplo: seres humanos de todas as tribos e nações; não
somente os judeus, mas também os gentios, a ascendência física nada tem a ver com
a entrada no reino do céu: 1.12, 13; 3.6; 8.31-39.
JESUS E JOÃO BATISTA,
João 3.22-36

João Batista reconhece Jesus como Messias que vem do céu.


João Batista era o sumo sacerdote que estava fora do templo.
João Batista havia discernido que Jesus estava acima de todos.

O Pai – O Filho – O Espírito Santo vs 33-35


JESUS E JOÃO BATISTA,
João 3.22-36

João Batista reconhece Jesus como Messias que vem do céu.


João Batista era o sumo sacerdote que estava fora do templo.
João Batista havia discernido que Jesus estava acima de todos.

O Pai – O Filho – O Espírito Santo vs 33-35


“como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para
beber?” (pois os judeus não se dão bem com os samaritanos).

Davi – Salomão – Roboão/Divisão 1Reis 12


Jeroboão – Adoração em Betel – Gerizim
Assíria – Samaria - Miscigenação
Babilônia – Jerusalém – Cativeiro - Retorno
“como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para
beber?” (pois os judeus não se dão bem com os samaritanos).

O Senhor não tem cântaro, e os judeus não dividem um cântaro com um


samaritano.

Eu tenho a água viva

O senhor não tem como tirar a água


Por acaso o senhor é maior que nosso pai Jacó?
“Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que
Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. João 4:20

Monte Gerizim ou Jerusalém?

Em Espírito e em verdade

“Então Jesus declarou: “Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você”. João
4:26
O Movimento Missional:

João 2:23 – Jesus está em Jerusalém para a festa da Páscoa


João 3:22 – Jesus vai para a Judeia
João 4:4 – Jesus passa pela Samaria

“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e


serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria,
e até os confins da terra”. Atos 1:8
Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a
sua obra. Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo:
Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita
(João 4:34-35)

Há duas possibilidades interessantes nesse trajeto:

Trajeto geográfico: Alargamento do Reino de Deus pela abrangência geográfica.

Trajeto Missional: Alargamento do Reino de Deus pela redenção das relações.


Evangelizar primeiro os familiares (Jerusalém); amigos e conhecidos (Judeia); e
“inimigos” (Samaria). E, assim, a Igreja está preparada para ir aos confins da terra.
João

Você também pode gostar