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PÓS-GRADUAÇÃO

Análise e modelagem
de negócios (BABOK/
Product Owner)
PÓS-GRADUAÇÃO

Elicitação de requisitos,
boas práticas e
dificuldades
Bloco 1
Maria Heloiza Rodrigues Magrin
Elicitação de requisitos, boas práticas e
dificuldades
Figura 1 – Relação dos processos de elicitação e partes interessadas

Confirmar os Comunicar as Gerenciar a


Preparar a Conduzir a Agregar valor com
resultados da informações de colaboração das
elicitação. elicitação. boas práticas.
elicitação. análise de negócios. partes interessadas.

Fonte: elaborada pela autora.

A área de conhecimento, elicitação e colaboração,


Guia BABOK V3, descreve as tarefas que os
analistas de negócios executam para obter
informações das partes interessadas e confirmar
os resultados. Descreve também a comunicação
com as partes interessadas e quando as
informações de análise de negócios são
montadas.
Preparar a elicitação
• Conhecer o escopo da elicitação.

• Assegurar que as partes interessadas tenham as informações


necessárias.

• Entendem a natureza das atividades que realizarão.

• Definir e compartilhar as expectativas em relação aos resultados.

• Identificação de fontes de pesquisa.

• Preparação para conduzir um experimento.

Quadro 1 – Técnicas utilizadas para preparar a elicitação


Brainstorming. Data Mining. Análise de documentos.
Estimativas. Entrevistas. Mapa mental.
Análise e gerenciamento Lista de partes
de riscos. interessadas.

Fonte: elaborado pela autora.


Conduzir a elicitação
• Extrair, explorar e identificar informações relevantes para entender melhor as
necessidades.

• Identificar possíveis soluções que possam atender essas necessidades.

• Interação direta com as partes interessadas, pesquisas ou experimentos.

• Levantamento de informações históricas, de mercado, coletadas com concorrentes ou


associações.

• Escolher a solução que agregará maior valor ao negócio.

Quadro 2 – Técnicas para conduzir a elicitação


Benchmarking e análise de Brainstorming. Análise de regras de
mercado. negócio.
Jogos colaborativos. Modelagem de conceito. Data Mining.
Modelagem de dados. Análise de documentos. Grupos de foco.
Análise de interface. Entrevistas. Mapa mental.
Observação. Análise de processos. Modelagem de processos.
Prototipagem. Pesquisa ou Workshops.
questionário.

Fonte: elaborado pela autora.


Confirmar os resultados da elicitação
• Revisão de cada elicitação feita.

• Lacunas, incoerências ou ambiguidade, que possam existir nas elicitações.

• Realizada com os participantes envolvidos na elicitação ou por meio do cruzamento,


com informações levantadas com outras fontes.

Quadro 3 – Técnicas para confirmar os


resultados da elicitação

Análise de Entrevistas Comentários


Documentos/
Workshops
Fonte: elaborado pela autora.
Comunicar as informações de análise de
negócios
• Garantir que todas as partes interessadas tenham um entendimento comum
e compartilhado das informações levantadas no processo de elicitação.

• De forma que seja compreensível e útil.

• Uso de terminologias e conceitos conhecidos.

• Tom e estilo que sejam apropriados para cada público.

• Feedback.

Quadro 4 – Técnicas utilizadas para


comunicar as informações de análise de
negócios
Entrevistas Revisões Workshops

Fonte: elaborado pela autora.


Gerenciar a colaboração das partes
interessadas
• Incentivar as partes interessadas para trabalhar em direção a um objetivo
comum.

• Envolvê-los no processo geral de análise de negócios.

• Garantir o direito das partes interessadas a participarem nos momentos


certos e nas funções apropriadas.

Quadro 5 – Técnicas de gerenciar o


engajamento das partes interessadas

Jogos colaborativos. Análise e gerenciamento Lista de partes


de risco. interessadas ou personas.
Lições aprendidas.

Fonte: elaborado pela autora.


Agregar valor com boas práticas

• Conhecer o escopo e o • Conduzir entrevistas, workshops,


contexto. reuniões, entre outras.
• Levantar dados e informações • Confirmar o entendimento de
pré-existentes. todas as informações.
• Levantar as personas • Documentar o resultado da
envolvidas. elicitação.
• Mapear as partes interessadas. • Compartilhar as informações de
• Planejar como será feita a forma clara e transparente.
elicitação. • Confirmar recebimento e
• Comunicar participação aos entendimento .
envolvidos.
• Criar um ambiente colaborativo.
Agregar valor com boas práticas
Figura 2 – Relação da elicitação com
as partes interessadas

Fonte: elaborada pela autora.


PÓS-GRADUAÇÃO

Elicitação de
requisitos, boas
práticas e dificuldades
Bloco 2
Maria Heloiza Rodrigues Magrin
Comunicação com as partes interessadas
• Processo bidirecional e iterativo.

• Feedback e a confirmação do entendimento.

• Determinar os destinatários, conteúdos, propósitos, contextos e


expectativas dos resultados.

Figura 3 – Comunicação
Blá,
blá,
? blá.

Fonte: elaborada pela autora.


Abordagens Ágeis para elicitação de requisitos

Figura 4 – Métodos Ágeis

Fonte: elaborada pela autora.


PÓS-GRADUAÇÃO

Teoria em prática
Bloco 3
Maria Heloiza Rodrigues Magrin
Teoria em prática
Mudanças organizacionais não são fáceis. Cada uma das
pessoas da organização tem seus próprios interesses
pessoais e profissionais, que afetam diretamente o
andamento dessas mudanças. As próprias organizações
têm suas resistências e inseguranças quanto a mudanças,
principalmente, quando são necessárias devido às pressões
externas, como a mudança do mercado em que se insere,
gerada por competidores internacionais, como é o caso que
vem ocorrendo com o mercado varejista, por meio do e-
commerce; ou com os bancos, por meio da fintechs.
Teoria em prática
Um outro problema, que ocorre em mudanças organizacionais, é querer
seguir modismos sem ter a correta avaliação dos benefícios que essas
mudanças trarão. Os analistas de negócios, quando envolvidos em
projetos de mudanças organizacionais, precisam entender os reais
objetivos das mudanças. Isso porque a empresa quer mudar primeiro,
para só depois iniciar o entendimento de como poderá fazer essa
mudança e, somente depois, definir o que deve ser feito. Dessa forma, a
mudança estará ligada a um propósito e não a um impulso ou dedução.
Figura 4 – Teoria em prática Por
Teoria em prática quê?
Como?
• Quais são as principais informações
que os analistas de negócios devem O quê?
obter, e por quais fontes, para iniciar
o planejamento da elicitação?
• O que um bom planejamento de
elicitação deve ter?
Fonte: elaborada pela autora.
• Quais as técnicas de condução da
elicitação que melhor minimizam as
resistências das partes interessadas?
• E como os resultados obtidos devem
ser transmitidos ao patrocinador?
PÓS-GRADUAÇÃO

Dica da professora
Bloco 4
Maria Heloiza Rodrigues Magrin
Dica
Figura 1 – Série Netflix Casa de Papel

Fonte:
https://media.hugogloss.uol.com.br/uploads/2019/01
/la-casa-de-papel.jpg. Acesso em: 31 out. 2019.
Referências
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim
das velhas ideias. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2009.
GUIA DO SCRUM. Um guia definitivo para o Scrum: as regras do jogo.
Disponível em:
https://www.scrumguides.org/docs/scrumguide/v1/Scrum-Guide-
Portuguese-BR.pdf. Acesso em: 31 out. 2019.
INTERNATIONAL INSTITUTE OF BUSINESS ANALYSIS. Business Analysis Body
of Knowledge - Version 3.0. Toronto, Ontario, Canada, 2015.
NEVES, M. CBAP Master. Aprenda análise de negócios e conquiste a
certificação CCBA/ CBAP. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2014.
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation – Inovação em
modelos de negócios. 1. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
Referências
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em
gerenciamento de projetos (Guia PMBOK – Sexta Edition). Newtown
Square, PA, 2017.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Business analysis: leading
organizations to better outcomes. Newtown Square, PA, 2017.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Business analysis for practitioners:
a practice guide. Newtown Square, PA, 2015.
RIES, E. A startup enxuta - Como os empreendedores atuais utilizam a
inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. 1.
ed. São Paulo: Lua de Papel, 2012.

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