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Apostilas da Bíblia
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Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia
Sumário: 3
1. O buraco da agulha era uma portinha no muro de Jerusalém? ............................................... 4
2. Para um cristão, a morte já é como a Segunda Vinda de Jesus? .............................................. 5
3. Os pagãos não - evangelizados estão realmente perdidos? ..................................................... 7
4. Jesus veio realmente num corpo humano de carne, ou apenas em sua semelhança? .......... 12
5. Por que Paulo rebatizou crentes de Éfeso? ............................................................................ 13
6. Quantas vezes mesmo o galo cantou? .................................................................................... 15
7. Como é que a arca de Noé couberam centenas de milhares de espécies? ............................ 17
8. Os pagãos estão perdidos? ..................................................................................................... 19
9. Bens oferecidos a ídolos.......................................................................................................... 21
10. Anjos são filhos de Deus? ...................................................................................................... 23
11. É justo o juízo sobre todas as pessoas por causa do pecado de Adão? ................................ 25
12. Os homossexuais não devem ser heterossexuais, porque isso seria ir contra a natureza
deles? .......................................................................................................................................... 27
13. Em que época, de fato, Jesus nasceu? .................................................................................. 29
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3. Os pagãos não - evangelizados
estão realmente perdidos?
Romanos 2.12 diz: "Todo aquele que pecar sem a Lei, sem a Lei
também perecerá, e todo aquele que pecar sob a Lei, pela Lei será julgado."
Romanos 2.14, 15 aplica esse princípio aos gentios em contradição aos
judeus: "De fato, quando os gentios, não têm a Lei, praticam naturalmente o
que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam Lei; pois
mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão
testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-
os, ora defendendo-os." Devemos comparar Romanos 3.19 com essa
passagem: "Sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz àqueles que estão debaixo
dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob Deus."
A partir desses versículos deduzimos, primeiramente, que os gentios (e
é certo que Paulo inclui os não-evangelizados nesse grupo) possuem um
conhecimento da lei moral, certa conscientização do que é certo e errado, que
os torna moralmente responsáveis diante de Deus, ainda que jamais tenham
estado em contato com a Bíblia.
Demonstram ter consciência da lei moral básica pelo fato de viver de
conformidade genérica com tal lei, como se entendessem os princípios
fundamentais estabelecidos nos dez mandamentos.
Não existe nenhuma comunidade organizada na face da Terra em que
todos vivam em total desconsideração para com os dez mandamentos que não
seja considerada transgressora da lei e inimiga da sociedade humana.
Em segundo lugar, os gentios "tornam-se lei para si mesmos", isto é,
têm dentro de suas consciências a certeza íntima de um padrão moral perante
o qual são responsáveis, pois "os seus pensamentos" acusam-nos ou
defendem-nos (Rm 2.15).
Noutras palavras, percebem que até pelos seus próprios padrões do
certo e do errado sentem-se culpados, porque nem sempre viveram à altura de
tais conceitos.
Podem "defender-se" das acusações de suas consciências, mas ao apelar
para a autodefesa contra a lei moral, por implicação reconhecem sua validade,
justeza e autoridade sobre si mesmos.
Ainda que não tenham o padrão perfeito das Sagradas Escrituras e, por
isso, só obscuramente compreendam sua própria culpa, são todavia
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conscientes de falhas e ofensas, pelas quais deverão prestar contas diante dos
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poderes celestiais, sejam quem forem os deuses que tenham engendrado.
Romanos 3.19 resume o assunto com clareza: Esteja toda boca fechada
diante de Deus, e o mundo todo, tanto os judeus como os gentios, será
responsabilizado pelos seus pecados e culpas diante de Deus. A humanidade
toda se perdeu. Todos os homens necessitam de um Salvador. Sem que
tenhamos um Redentor eficiente não sairemos livres do tribunal de Deus
(nem dos poderes dos céus). João 3.18 declara: "Quem nele [Jesus] crê não é
condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer nome do Filho
Unigênito de Deus" (grifo do autor).
A expressão "condenado segundo a acusação" aplica-se a toda a raça
humana, não havendo a menor esperança para ser humano algum, a não ser
que o Rei lhe conceda perdão.
É muitíssimo importante que João 3.18 esteja logo depois de João 3.16,
que fala do amor de Deus pelo mundo, e do dom de seu Filho, cuja morte
expiatória é suficiente para salvar qualquer crente, todos os remidos, os
autênticos cristãos, livrando-os da morte eterna que por si mesmos merecem.
Esse parágrafo de João 3 deixa bem claro que sem Cristo não há
salvação. É como o próprio Jesus disse a Tomé: "Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14.6).
A TEORIA DA SALVAÇÃO SEM TER OUVIDO O
EVANGELHO
Às vezes alguém que refugio do conceito evangélico da condição
desesperadora da humanidade perdida, revive a esperança de que talvez haja
um segundo caminho para o céu, além de Cristo:
"Se uma pessoa que jamais teve a oportunidade de ouvir o Evangelho
viver segundo a luz que lhe houver sido dada, e sinceramente procura a Deus,
é certo então que tal pecador não está condenado ao Inferno, por causa da
ausência de uma testemunha missionária". Diversas observações precisam ser
feitas a respeito dessa teoria, mostrando que ela não se sustenta à luz das
Escrituras.
1. Existe uma implicação na declaração de que se o evangelho for
apresentado a um grupo de pessoas, Deus se torna obrigado a apresentá-lo
imediatamente ao resto da humanidade, sem o concurso da agência humana.
Se a mensagem veio aos discípulos de Cristo, ou aos judeus da
Palestina, no Pentecostes, então Deus tem uma dívida para com o resto do
mundo.
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A não ser que todas as nações em todas as partes da terra tenham igual
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acesso, e ao mesmo tempo, às boas-novas da morte expiadora de Cristo, Deus
deve ser condenado como injusto.
Esta é a implicação necessária da cláusula atenuante "aqueles que jamais
tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho", com suas insinuações de tons
acusadores. Todavia, esse conceito deve ser analisado com máximo cuidado.
É o Evangelho uma questão da graça ou da obrigação, da parte de
Deus?
A Bíblia ensina com clareza que as boas-novas são uma dádiva divina:
"Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor
quando ainda éramos pecadores". (Rm 5.8). "Pois vocês são salvos pela graça,
por meio da fé [...]" (Ef 2.8). Se, pois, o Evangelho é grátis e Deus não deve
nada a ninguém (pois graça que é devida deixa de ser graça), como podemos,
então, afirmar que Deus está proibido de levar as boas-novas de seu amor
redentor a determinadas pessoas, a menos que todas elas, em todas as partes
do mundo, ouçam a mesma mensagem, no mesmo momento, nas mesmas
circunstâncias?
Não diz o Novo Testamento claramente que "Porque todo aquele que
invocar o nome do Senhor, será salvo" (Rm 10.13)?
A lógica inescapável em que se baseia o imperativo missionário contido
na Grande Comissão prossegue: "Como, pois, invocarão aquele em quem não
creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão,
se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Rm
10.14, 15).
Se os ímpios pudessem na verdade viver à altura das luzes que lhes
foram dadas — isto é, as luzes da revelação natural — toda essa lógica entraria
em colapso, e Romanos 10 deveria ser rejeitado como ensino falso, destituído
de autoridade.
2. Se os incrédulos pudessem salvar-se mediante as luzes que
receberam, a dedução lógica, necessária, significaria que as pessoas podem
salvar-se pelas suas boas obras.
Se isso fosse verdade, Cristo teria morrido em vão e estaria errado ao
afirmar: "... ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).
3. Se os ímpios podem salvar-se mediante a busca sincera de Deus da
melhor maneira que souberem e puderem, temos aqui outra forma especial de
boas obras; a graça se torna desnecessária.
Porém, a menos que a Bíblia esteja errada, ninguém na face da Terra se
salva desse modo; não existem ímpios salvos pela sinceridade de seus corações
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4. Jesus veio realmente num corpo
humano de carne, ou apenas em sua
semelhança?
Texto Bíblico: Romanos 8.3: “Porquanto o que era impossível à lei, visto
como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne”.
Paulo afirma que Jesus veio "em semelhança de carne pecaminosa",
mas não declara que ele é feito de carne humana, ainda que a Bíblia cite
repetidamente o fato de Jesus ter sido encarnado em carne humana, ou seja,
de ser verdadeiramente humano, não apenas semelhante a um humano.
RESPOSTA APOLOGÉ TICA
Jesus não foi apenas semelhante aos homens - ele foi um homem. Ele
não veio só em semelhança à carne humana, mas veio com um corpo de carne
realmente humana. Nesse ponto as Escrituras são claras. João declarou: "E o
Verbo [Cristo] se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1:14).
Posteriormente ele advertiu que todo aquele que não confessa "que
Jesus Cristo veio em carne" não é de Deus (1 Jo 4:2-3; 2 Jo 7). De igual forma,
Paulo insistiu que "Deus se manifestou em carne" (1 Tm 3:16, SBTB).
Noutra parte, nesse mesmo livro, Paulo usa a expressão "semelhança"
no sentido de "ser realmente como", não como apenas tendo a "aparência de
ser como" (Rm 1:23; 5:14; 6:5). Assim, bem pode ser que Paulo não estivesse
fazendo diferenciação entre "semelhança" e "tal como". Ou, quando Paulo
afirmou (em Romanos 8:3) que Jesus veio "em semelhança de carne", talvez
ele não estivesse se referindo à carne humana como tal, mas à "carne humana
pecaminosa". Jesus tinha verdadeiramente carne humana, mas sua carne era
apenas semelhante à carne humana pecaminosa, porque ele não tinha pecado
(Hb 4:15; 1 Pe 3:18; 1 Jo 3:3).
De qualquer modo, em Filipenses 2, Paulo fala de Cristo ter-se tornado
"em semelhança de homens", com o sentido de que ele era um ser humano (v.
7). Assim, mesmo sem o adjetivo "pecaminosa" (colocado após "carne" em
8:3), Paulo fala da "semelhança" aos homens como sendo o mesmo que "ser
humano".
Geisler, Norman L. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia / traduzido por
Milton Azevedo Andrade. — São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
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de Éfeso?
"Em Atos 19, lemos que mesmo os crentes de Éfeso já tendo sido
batizados nas águas, o foram novamente por Paulo. Por que esse rebatismo?"
Atos 19 narra a passagem de Paulo em Éfeso por ocasião de sua
terceira viagem missionária, e também trata de um caso novo na história da
Igreja: o rebatismo de um grupo de discípulos que conhecia apenas o batismo
de João.
Para que possamos tratar desse assunto, é preciso delimitar o
significado do batismo praticado por João, sua diferença em relação ao
batismo em nome de Jesus e a intenção do apóstolo Paulo ao batizar aqueles
crentes.
O batismo de João era ministrado para demonstração de
arrependimento por parte daqueles que ouviam suas palavras, de que o Reino
de Deus estava próximo e que ninguém que não tivesse um coração
arrependido de seus pecados entraria nele (Mt 3.1-12).
Essa advertência foi dada até para a liderança religiosa instituída em
Israel, composta de fariseus e saduceus, que deveriam mudar suas atitudes.
Arrependimento, no grego "metanoia", indica uma decisão de caminhar
na direção contrária, voltar-se para outro caminho, uma forma consciente de
abandonar as práticas costumeiras e voltar-se a um novo estilo de vida.
As pessoas que ouviam João não eram cobradas apenas a se
arrependerem, mas também a crer que Deus estava enviando o Seu Escolhido,
muito maior que João Batista, para trazer mudanças sérias não apenas em
Israel, mas em todo o mundo.
Alguns doutrinadores bíblicos indicam a ideia de que quando um
prosélito era admitido na fé judaica, fazia a circuncisão e era batizado, como
uma referência aos banhos rituais do Antigo Testamento que eram
administrados para a purificação.
A diferença é que quem era batizado por João deveria esperar não
apenas Jesus, chamado por João de Cordeiro de Deus e sobre o qual dizia "é
maior do que eu", mas esperar da parte de Jesus o Batismo no Espírito Santo.
Para o cristão, o batismo não representa arrependimento para entrar no
Reino que está por vir, nem a espera para que Jesus se manifeste e cumpra Seu
ministério de Salvação e nos batize com o Espírito Santo. Essa esperança já
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aconteceu, pois o Senhor já veio, morreu na cruz e batiza seus servos com Seu
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Santo Espírito. Neste instante, aguardamos Jesus manifestar-se para arrebatar
Seus fiéis.
Para o cristão, o batismo é o ato pelo qual somos identificados com
Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. Para se identificar com os
pecadores e cumprir toda a justiça, Jesus foi batizado por João, e após a Sua
manifestação e ministério, que foi completado com Seu sacrifício na cruz, o
batismo de João deixou de ter validade, sendo substituído pelo batismo em
nome de Jesus (cuja Fórmula batismal é como o próprio Jesus ensinou, "Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo").
Esse batismo foi adotado pelos cristãos, pelo fato de que Jesus já havia
se manifestado.
Mais precisamente, o caso dos discípulos efésios deve nos chamar a
atenção também pelo fato de que a terceira viagem missionária de Paulo
aconteceu 25 anos depois do Dia de Pentecostes em Jerusalém, ocasião em
que os discípulos no cenáculo foram cheios do Espírito Santo.
Com base no exposto, o batismo de João era um sinal indicativo para
aqueles que ouviam sua mensagem de que o Messias estava chegando, e o
batismo que Paulo administrou nos discípulos efésios, segundo o ensino de
Jesus, mostrava que Jesus já tinha vindo e completado Sua obra.
Esse foi o motivo pelo qual Paulo batizou aquelas pessoas "em nome
de Jesus". O batismo de João mostra o que haveria de vir, e o batismo em
nome de Jesus apresenta o que já aconteceu, e o indicativo da aprovação
divina foi a recepção do batismo com o Espírito Santo a seguir. A intenção
paulina, intrínseca no ato, foi de demonstrar essa realidade aos efésios.
PR. Alexandre Coelho. Jornal Mensageiro da Paz
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6. Quantas vezes mesmo o galo
cantou?
Afinal de contas, quando Pedro negou a Jesus, o galo cantou uma ou
duas vezes?
Mateus fala apenas de um canto do gaio (Mt 26.34,74) e Marcos, de
dois (Mc 14.30,68,72). Trata-se de uma pequena diferença que não se reveste
de importância.
Conforme esperado, ao investigarmos os originais, encontramos alguns
escribas que procuraram harmonizar as duas narrativas, pelo que alguns
omitiram as palavras "duas vezes" fazendo Marcos harmonizar-se com
Mateus. Os manuscritos que trazem essa intervenção são Aleph, Dw e
algumas poucas versões latinas.
Neste versículo, o canto do gafo é apoiado por manuscritos posteriores
e inferiores ADTHETA, FAM1, FAM13 e a maioria dos latinos. As palavras
"pela segunda vez" são genuínas. Problemas de "harmonia", tal como este,
apesar de curiosos, não são importantes para a prática da fé cristã, mas podem
ser dirimidos.
Baseado no Evangelho de Marcos, que detalha mais o ocorrido do que
Mateus, não há dúvidas de que o galo cantou duas vezes. Marcos, que foi
escrito antes de Mateus, não contradiz o relato de Mateus, apenas detalha mais
o episódio. A razão para esse detalhamento provavelmente advém do fato de
que, segundo os País da Igreja, a principal fonte de Marcos para o seu
Evangelho foi o apóstolo Pedro, personagem central desse episódio.
Portanto, os detalhes de Marcos ("E logo cantou o galo pela segunda
vez") não estão em conflito com a versão menos detalhista de Mateus ("E
imediatamente cantou o galo"). Também não há contradição real entre o
"antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes" e o "antes que o
galo cante, tu me negarás três vezes".
A afirmação de Jesus a Pedro, introduzida de uma maneira solene ("Em
Verdade te digo..."), é muito mais específica em Marcos, indicando, com
precisão, quando será cumprida ("Nesta noite, antes que duas vezes cante o
galo".
O canto do galo serviu como uma indicação de tempo. Marcos 13.35
mostra que ele marcava a terceira das quatro vigílias, portanto, da meia-noite
às três horas da manhã. O "duas vezes cante o galo" indica que Jesus estava se
referindo à parte final daquele período.
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7. Como é que a arca de Noé
couberam centenas de milhares de
espécies?
QUESTÃO LEVANTADA
A Bíblia diz que a arca de Noé tinha apenas 137 metros de comprimento, por
23 de largura e 14 de altura (Gn 6:15). Noé recebeu a instrução de colocar nela
um casal de cada espécie de animal imundo e sete casais de animais puros
(6:19; 7:2). Mas os cientistas nos informam de que há de meio bilhão a um
bilhão ou mais de espécies de animais.
RESPOSTA APOLOGÉTICA
1) Primeiro, o conceito moderno de "espécie" não é o mesmo da Bíblia. No
sentido bíblico, provavelmente sejam apenas algumas centenas de "espécies"
diferentes de animais terrestres que teriam de ser levados para a arca. Os
animais marinhos permaneceram no mar, e muitas outras espécies poderiam
sobreviver na forma de ovos.
2) Segundo, a arca não era assim tão pequena; ela tinha uma enorme
estrutura - a dimensão de um moderno transatlântico. Além disso, ela tinha
três andares (Gn 6:16), o que triplicava seu espaço a um total de 425.000
metros cúbicos!
3)Terceiro, Noé pode ter levado filhotes ou variedades menores de alguns
dos animais de maior porte. Levando em conta todos esses fatores, havia
espaço suficiente para todos os animais, para o alimento para a viagem e para
os oito seres humanos a bordo.
Texto Bíblico:
19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho
manifestou.
20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder,
como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para
que eles fiquem inescusáveis (ROMANOS 1:19-20).
Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai
senão por mim" (Jo 14:6).
Também, Atos 4:12 diz a respeito de Cristo: "E não há salvação em nenhum outro;
porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos".
Resolvendo a questal
A resposta de Paulo é clara. Ele disse que os pagãos são "indesculpáveis"
(1:20) porque "o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a
sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas" (1:19-20).
Dessa forma, os pagãos com justiça são condenados, por várias razoes.
Primeiro, Romanos 2:12 afirma: "Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também
sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram, mediante lei serão julgados".
Essa passagem ensina que o judeu é julgado pela Lei, as Escrituras hebraicas,
mas o gentio é condenado pela "lei gravada no seu coração".
"Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei,
não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os,
quer defendendo-os" (Rm 2:14-15, SBTB).
Segundo, a pergunta pressupõe inocência por parte do homem não salvo, que
nunca ouviu o Evangelho. Mas a Bíblia nos diz que "todos pecaram e carecem da
glória de Deus" (Rm 3:23).
Perguntas da Bíblia
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Além disso, Romanos 1:18-20 diz que Deus se mostra claramente por meio da
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revelação natural, de forma que "tais homens são, por isso, indesculpáveis".
Os seres humanos não são inocentes, tendo em vista a revelação natural de
Deus.
Terceiro, se uma pessoa que nunca ouviu o evangelho na sua vida faz o
melhor que pode, tal pessoa apenas está fazendo obras para a salvação. Mas a
salvação é pela graça, "porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus" (Ef 2:8).
De nenhuma maneira alguém pode fazer qualquer coisa para ter acesso ao
céu. Se houvesse um jeito, então a obra de Cristo na cruz teria sido inútil.
Hebreus 11:6 diz: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário
que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que
o buscam". Atos 10:35 acrescenta: "pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e
faz o que é justo lhe é aceitável".
Deus tem muitas maneiras de fazer com que a verdade acerca da salvação por
meio de Cristo chegue àqueles que o buscarem.
Ele pode enviar um missionário (At 10) ou uma Bíblia (SI 119:130), pode dar-
lhes uma visão (Dn 2; 7) ou enviar-lhes um anjo (Ap 14). Mas aqueles que
derem as costas à luz que têm (pela natureza), e acharem-se perdidos nas
trevas, não têm a quem culpar senão a si mesmos. Pois "os homens amaram mais
as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más" (Jo 3:19).
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia / Norman Geisler - Thomas Howe
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"O crente pode usufruir dos bens que tenham sido declaradamente oferecidos
aos ídolos?"
graça de Cristo: "Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo
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é alguma coisa? Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos
demónios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios", ICo
10.19,20.
Entendemos, então, que o poder que age por trás de toda idolatria é o dos
demónios. Dessa forma, concluímos que usufruir dos bens oferecidos aos
ídolos em nada glorifica a Deus e, consequentemente, afasta o cristão da
verdadeira comunhão espiritual.
Amados, fujamos de qualquer tipo de idolatria e portemo-nos de modo a levar
outras pessoas a serem salvas.
Existem varias teorias sobre quem são aqueles 'filhos de Deus" em Génesis 6
e que merecem a nossa apreciação.
Seus adeptos defendem que aqueles "filhos de Deus" eram anjos caídos, e que
se corromperam de tal modo que cometeram o pecado de miscigenação com
as "filhas dos homens".
Essa teoria encontra apoio, não só na teologia romanista, mas também entre
evangélicos. Entretanto, não podemos nos valer apenas de textos bíblicos
isolados, contrariando todos os demais textos que contém a mesma expressão.
Nem sempre que a encontramos ela está referindo-se aos anjos. O Antigo
Testamento se refere também aos filhos de Israel como "filhos de Deus" (Dt
14.1; Ex 4.22 e Os 1.10).
A teoria de que "os filhos de Deus" de Génesis 6 sejam anjos contrasta com a
angelologia declarada por Jesus em Mateus 22.30 de que os anjos são criaturas
espirituais assexuadas.
Perguntas da Bíblia
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Segundo o relato histórico, essa união entre as duas linhagens produziu uma
geração extremamente má e perversa, para a qual Deus mandou o juízo do
Dilúvio.
Apenas Noé e sua família salvaram-se (Gn 6.5-22).
RESPOSTA APOLOGÉTICA
Há dois tipos de pessoas que podem fazer parte dessa categoria
(1) as criancinhas, e
(2) aqueles que deliberadamente não desobedecem o preceito de Deus.
(1) Em 2 Samuel 12:23, quando aquela criança, filha de Davi, morreu, ele
disse: "Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim". Isso implica que o bebê
estava com o Senhor.
(2) No Salmo 139, Davi fala até mesmo de um bebê ainda não nascido como
estando escrito no livro de Deus no céu (v.16).
(3) Isaías faz distinção entre aqueles que ainda não têm idade suficiente para
"desprezar o mal e escolher o bem" (7:15), o que implica que eles não são
moralmente responsáveis.
(4) Jesus acrescentou: "Se fósseis cegos, não teríeis pecado algum" 04 9:41).
(5) Paulo fala que o sacrifício de Cristo torna a todos justos (Rm 5:19), o que
abrangeria até mesmo as criancinhas que tenham nascido em pecado (SI 51:5).
servem de lei para si mesmos. Eles têm a lei escrita em seu coração, e sua
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consciência testemunha os seus procedimentos. Os homens depois de Adão
ainda são pecadores e responsáveis por suas ações.
Em outras palavras, isso não quer dizer que os homens não são
responsabilizados por suas ações. O homem morre porque peca (Rm 6:23).
Deus é justo em condenar o pecado, e é misericordioso em prover a salvação
àqueles que a receberem.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia / Norman Geisler - Thomas Howe
Perguntas da Bíblia
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RESPOSTA APOLOGÉTICA
Quarto, o que fizeram não era natural para eles, pois "mudaram o modo
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natural de suas relações" para relações não naturais (Rm 1:26). Assim, os atos
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homossexuais foram considerados não-naturais também para os
homossexuais.
nasceu?
"Sabemos que, apesar de comemorarmos o Natal de Jesus em 25 de
dezembro, o Senhor não nasceu nessa data. Gostaria de saber qual seria a data
mais provável".
Isso nos faz entender, portanto, que o nascimento de Jesus não aconteceu no
mês de dezembro, em urna época de inverno em Israel, mas, sim, no período
de primavera, logo após o inverno.
O escritor bíblico Esdras mostra que quisleu era, de fato, um mês frio e
chuvoso. Depois de dizer que uma multidão havia se reunido em Jerusalém
"no nono mês [quisleu] , no vigésimo dia do mês" , Esdras informa que o
povo "tiritava por causa das chuvas".
No entanto, a Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das
ovelhas na noite em que Jesus nasceu. De fato, o escritor bíblico Lucas mostra
que, naquela ocasião, havia pastores "vivendo, ao ar livre c mantendo de noite
vigílias sobre os seus rebanhos" perto de Belém (Lc 2.8-12). Note que os
pastores estavam vivendo ao ar livre, não apenas saindo para os campos
durante o dia, Eles mantinham seus rebanhos nos campos à noite. Será que
essa referência de vida ao ar livre se harmoniza com o tempo frio e chuvoso
do mês de dezembro em Belém? Não. Portanto, as circunstâncias que
cercaram o nascimento de Jesus indicam que ele não nasceu em dezembro.
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A Palavra de Deus nos informa com precisão a data em que Jesus morreu,
mas dá poucos indícios sobre quando ele nasceu. Isso nos lembra as palavras
do Rei Salomão: "Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte é
melhor do que o dia em que se nasce", Ec 7. 1.
Logo, não é de admirar que a Bíblia forneça muitos detalhes a respeito do
ministério e da morte de Jesus, mas poucos a respeito da data de Seu
nascimento.
Isso quer dizer que Jesus morreu em abril. Bem, começando a contagem de
abril para trás até fazer seis meses, temos outubro, possível mês de
nascimento de Jesus.
Se contarmos da morte de Jesus, que se deu em abril, para seis meses para trás
ou seis meses para a frente, teremos sempre outubro, mês provável do seu
nascimento.
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