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Perguntas da Bíblia

Apostilas da Bíblia

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Perguntas da Bíblia
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 Título: Perguntas da Bíblia – Vol. 1


Perguntas da Bíblia
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Sumário: 3
1. O buraco da agulha era uma portinha no muro de Jerusalém? ............................................... 4
2. Para um cristão, a morte já é como a Segunda Vinda de Jesus? .............................................. 5
3. Os pagãos não - evangelizados estão realmente perdidos? ..................................................... 7
4. Jesus veio realmente num corpo humano de carne, ou apenas em sua semelhança? .......... 12
5. Por que Paulo rebatizou crentes de Éfeso? ............................................................................ 13
6. Quantas vezes mesmo o galo cantou? .................................................................................... 15
7. Como é que a arca de Noé couberam centenas de milhares de espécies? ............................ 17
8. Os pagãos estão perdidos? ..................................................................................................... 19
9. Bens oferecidos a ídolos.......................................................................................................... 21
10. Anjos são filhos de Deus? ...................................................................................................... 23
11. É justo o juízo sobre todas as pessoas por causa do pecado de Adão? ................................ 25
12. Os homossexuais não devem ser heterossexuais, porque isso seria ir contra a natureza
deles? .......................................................................................................................................... 27
13. Em que época, de fato, Jesus nasceu? .................................................................................. 29
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1. O buraco da agulha era uma 4

portinha no muro de Jerusalém?


“E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha
do que entrar um rico no reino de Deus (Mt 19.24)”.
O jovem rico amava tanto as suas riquezas que elas lhe serviram de
impedimento para aceitar a vida eterna oferecida pelo Pilho de Deus.
Ao falar sobre a impossibilidade desse tipo de pessoas entrarem no
reino de Deus, Jesus empregou a ilustração que é a impossibilidade de um
camelo passar pelo buraco de uma agulha. Alguns têm imaginado que o
buraco de agulha referido fosse uma portinhola, no muro de Jerusalém,
através do qual pudesse finalmente passar um camelo, depois de muitos
puxões e empurrões.
O grego de Mateus 19:24 e de Marcos 10:25 fala de uma agulha usada
com linha, enquanto que o de Lucas 18:25 usa o termo médico que indicava
uma agulha usada nas operações cirúrgicas.
É evidente que ali não é considerada nenhuma portinhola, mais sim, o
pequenino buraco de uma agulha de costura. Provavelmente era um provérbio
comum para ilustrar coisas impossíveis.
O Talmude fala por duas vezes de um elefante para o qual é impossível
passar pelo buraco de uma agulha. Por conseguinte, quem quer que ame as
riquezas, a ponto de isso impedi-lo de confiar em Jesus Cristo como Salvador,
está na impossibilidade de ser salvo.
Em resposta à pergunta feita pelos discípulos: "Então quem pode ser
salvo?"
Jesus respondeu: "Os impossíveis dos homens são possíveis para
Deus" (Lucas 18:27).
Nessa frase, as palavras "dos" e "para" são uma só no original, cujo
sentido literal é "ao lado". Tome-se o lado do homem, na questão das
riquezas, e torna-se impossível a salvação. Porém, tome-se o lado de Deus
sobre a questão e a impossibilidade anterior se transforma em possibilidade.
S. Kenneth Wuest. Jóias do Novo Testamento Grego. Rua Kansas 770, Brookin. IBR, 1986
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2. Para um cristão, a morte já é como 5

a Segunda Vinda de Jesus?


É comum ouvirmos alguns irmãos - perguntarem: "Para um cristão, a
morte já é como a Segunda Vinda de Jesus?"
A resposta é não. Inicialmente, consideremos que a Segunda Vinda de
Jesus será para buscar sua Igreja, conforme o apóstolo Paulo ensina em
ITessalonicenses 4.13-17:
"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já
dormem, para que não vos entristeçais como os demais, que não têm
esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também
aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que
ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e
com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão
primeiro. Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
com ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre
com o Senhor".
Vemos que Paulo complementa nesse texto a revelação que Deus lhe
deu em ICoríntios 15.23: "Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na
sua vinda". Isso corrobora com a doutrina de ICoríntios 15.51-52: "Eis aqui
vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados".
Óbvio, os que "são de Cristo" são aqueles que "morreram no Senhor"
("os que dormem") e "nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor".
Isso estabelece também uma ordem de prioridade: primeiro os que dormem e
depois os vivos. Esse é o primeiro conceito.
O CONCEITO DE MORTE
Depois, biblicamente, temos o conceito de morte.
Em Tiago 2.26, lemos: "Porque assim como o corpo sem o espírito é
morto...". Deduz-se, portanto, que a morte não é extinção, mas, , separação.
A morte, biblicamente, é vista ainda como um sono, conforme
ICoríntios 15.6: "Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos,
dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também".
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Como dissolução da casa terrena (2Co 5.1); e como "despir-se deste


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tabernáculo", expressão do apóstolo Pedro (2Pd 1.14). Esse é o segundo
conceito.
Quando o homem morre, de acordo com a Palavra de Deus existe uma
cessação da vida natural. Com isso queremos dizer que cessam suas origens
que o ligam à natureza humana. Não há mais pai, filho, família etc, bem como
lhe cessam também todas as suas ligações com as leis físicas e naturais.
O TEMPO NATURAL PARA DE SER CONTADO
Salomão, escrevendo em Eclesiastes, faz referência a isso. Ele diz que
"os mortos não sabem cousa nenhuma" e que "para sempre não tem parte em
cousa alguma do que se faz debaixo do sol" (Ec 9.5-6).
Quando os mortos em Cristo ressuscitam, são novas criaturas, com
uma natureza totalmente espiritual. Essa ressurreição só se dará na Segunda
Vinda do Senhor, quando Ele vier buscar sua Igreja.
Ora, se cessa o transcorrer do tempo, os que já morreram não ficarão
esperando a Vinda do Senhor, pois o tempo não está passando para eles.
Os que questionaram a Pedro sobre a demora da Segunda Vinda de
Jesus ("Onde está a promessa da sua vinda?") receberam como resposta que
para Deus o tempo não passa, conforme 2Pedro 3.4,8. Nesse caso, o tempo
que passa para o homem é a misericórdia de Deus em ação. Lembremos que
Deus é eterno, conforme a visão de Daniel 7.9, onde Deus é apresentado
como o "Ancião de Dias".
Então, temos certeza de que os que morrem no Senhor somente vão
ressuscitar na Segunda Vinda, e todos de uma única vez, precedendo aos que
estiverem vivos!
Observamos, ainda, que quando o servo de Deus morrer, o seu corpo
aguardará até por ocasião do arrebatamento, para ser transformado em um
corpo incorruptível. Na prática significa que quando o crente morrer ele ainda
não recebe um corpo de glória. Mas na vida de Jesus, este fiel falecido será
ressuscitado e receberá um corpo de glória. Isto prova que para um cristão, a
morte não é como a Segunda Vinda de Jesus (ITessalonicenses 4.13-17; 1 Co
15.52-54).
Jemuel Kessler – JMP, 2005/ Adaptação: J. Alves
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3. Os pagãos não - evangelizados
estão realmente perdidos?
Romanos 2.12 diz: "Todo aquele que pecar sem a Lei, sem a Lei
também perecerá, e todo aquele que pecar sob a Lei, pela Lei será julgado."
Romanos 2.14, 15 aplica esse princípio aos gentios em contradição aos
judeus: "De fato, quando os gentios, não têm a Lei, praticam naturalmente o
que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam Lei; pois
mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão
testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-
os, ora defendendo-os." Devemos comparar Romanos 3.19 com essa
passagem: "Sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz àqueles que estão debaixo
dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob Deus."
A partir desses versículos deduzimos, primeiramente, que os gentios (e
é certo que Paulo inclui os não-evangelizados nesse grupo) possuem um
conhecimento da lei moral, certa conscientização do que é certo e errado, que
os torna moralmente responsáveis diante de Deus, ainda que jamais tenham
estado em contato com a Bíblia.
Demonstram ter consciência da lei moral básica pelo fato de viver de
conformidade genérica com tal lei, como se entendessem os princípios
fundamentais estabelecidos nos dez mandamentos.
Não existe nenhuma comunidade organizada na face da Terra em que
todos vivam em total desconsideração para com os dez mandamentos que não
seja considerada transgressora da lei e inimiga da sociedade humana.
Em segundo lugar, os gentios "tornam-se lei para si mesmos", isto é,
têm dentro de suas consciências a certeza íntima de um padrão moral perante
o qual são responsáveis, pois "os seus pensamentos" acusam-nos ou
defendem-nos (Rm 2.15).
Noutras palavras, percebem que até pelos seus próprios padrões do
certo e do errado sentem-se culpados, porque nem sempre viveram à altura de
tais conceitos.
Podem "defender-se" das acusações de suas consciências, mas ao apelar
para a autodefesa contra a lei moral, por implicação reconhecem sua validade,
justeza e autoridade sobre si mesmos.
Ainda que não tenham o padrão perfeito das Sagradas Escrituras e, por
isso, só obscuramente compreendam sua própria culpa, são todavia
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conscientes de falhas e ofensas, pelas quais deverão prestar contas diante dos
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poderes celestiais, sejam quem forem os deuses que tenham engendrado.
Romanos 3.19 resume o assunto com clareza: Esteja toda boca fechada
diante de Deus, e o mundo todo, tanto os judeus como os gentios, será
responsabilizado pelos seus pecados e culpas diante de Deus. A humanidade
toda se perdeu. Todos os homens necessitam de um Salvador. Sem que
tenhamos um Redentor eficiente não sairemos livres do tribunal de Deus
(nem dos poderes dos céus). João 3.18 declara: "Quem nele [Jesus] crê não é
condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer nome do Filho
Unigênito de Deus" (grifo do autor).
A expressão "condenado segundo a acusação" aplica-se a toda a raça
humana, não havendo a menor esperança para ser humano algum, a não ser
que o Rei lhe conceda perdão.
É muitíssimo importante que João 3.18 esteja logo depois de João 3.16,
que fala do amor de Deus pelo mundo, e do dom de seu Filho, cuja morte
expiatória é suficiente para salvar qualquer crente, todos os remidos, os
autênticos cristãos, livrando-os da morte eterna que por si mesmos merecem.
Esse parágrafo de João 3 deixa bem claro que sem Cristo não há
salvação. É como o próprio Jesus disse a Tomé: "Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14.6).
A TEORIA DA SALVAÇÃO SEM TER OUVIDO O
EVANGELHO
Às vezes alguém que refugio do conceito evangélico da condição
desesperadora da humanidade perdida, revive a esperança de que talvez haja
um segundo caminho para o céu, além de Cristo:
"Se uma pessoa que jamais teve a oportunidade de ouvir o Evangelho
viver segundo a luz que lhe houver sido dada, e sinceramente procura a Deus,
é certo então que tal pecador não está condenado ao Inferno, por causa da
ausência de uma testemunha missionária". Diversas observações precisam ser
feitas a respeito dessa teoria, mostrando que ela não se sustenta à luz das
Escrituras.
1. Existe uma implicação na declaração de que se o evangelho for
apresentado a um grupo de pessoas, Deus se torna obrigado a apresentá-lo
imediatamente ao resto da humanidade, sem o concurso da agência humana.
Se a mensagem veio aos discípulos de Cristo, ou aos judeus da
Palestina, no Pentecostes, então Deus tem uma dívida para com o resto do
mundo.
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A não ser que todas as nações em todas as partes da terra tenham igual
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acesso, e ao mesmo tempo, às boas-novas da morte expiadora de Cristo, Deus
deve ser condenado como injusto.
Esta é a implicação necessária da cláusula atenuante "aqueles que jamais
tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho", com suas insinuações de tons
acusadores. Todavia, esse conceito deve ser analisado com máximo cuidado.
É o Evangelho uma questão da graça ou da obrigação, da parte de
Deus?
A Bíblia ensina com clareza que as boas-novas são uma dádiva divina:
"Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor
quando ainda éramos pecadores". (Rm 5.8). "Pois vocês são salvos pela graça,
por meio da fé [...]" (Ef 2.8). Se, pois, o Evangelho é grátis e Deus não deve
nada a ninguém (pois graça que é devida deixa de ser graça), como podemos,
então, afirmar que Deus está proibido de levar as boas-novas de seu amor
redentor a determinadas pessoas, a menos que todas elas, em todas as partes
do mundo, ouçam a mesma mensagem, no mesmo momento, nas mesmas
circunstâncias?
Não diz o Novo Testamento claramente que "Porque todo aquele que
invocar o nome do Senhor, será salvo" (Rm 10.13)?
A lógica inescapável em que se baseia o imperativo missionário contido
na Grande Comissão prossegue: "Como, pois, invocarão aquele em quem não
creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão,
se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Rm
10.14, 15).
Se os ímpios pudessem na verdade viver à altura das luzes que lhes
foram dadas — isto é, as luzes da revelação natural — toda essa lógica entraria
em colapso, e Romanos 10 deveria ser rejeitado como ensino falso, destituído
de autoridade.
2. Se os incrédulos pudessem salvar-se mediante as luzes que
receberam, a dedução lógica, necessária, significaria que as pessoas podem
salvar-se pelas suas boas obras.
Se isso fosse verdade, Cristo teria morrido em vão e estaria errado ao
afirmar: "... ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).
3. Se os ímpios podem salvar-se mediante a busca sincera de Deus da
melhor maneira que souberem e puderem, temos aqui outra forma especial de
boas obras; a graça se torna desnecessária.
Porém, a menos que a Bíblia esteja errada, ninguém na face da Terra se
salva desse modo; não existem ímpios salvos pela sinceridade de seus corações
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ignorantes. Romanos 3.10-12 (citando Salmo 14.1-3 e Eclesiastes 7.20), diz o


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seguinte: "...como está escrito: Não há nenhum justo sequer não há ninguém
que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se
juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer".
Muito bem, se não há uma única pessoa que busque a Deus sinceramente, não
precisamos preocupar-nos com a injustiça de o céu estar fechado para os
ímpios que sinceramente buscam a Deus. O próprio Deus está afirmando que
tais pessoas simplesmente não existem e nunca existiram. E ainda que
existissem, a boa obra de buscar a Deus de nada lhes adiantaria no que
concerne à salvação. Só Jesus pode salvá-los.
4. Ninguém é condenado ao Inferno pela falta de testemunhas
missionárias.
A pessoa é conduzida à condenação pelos seus pecados. Ela é culpada
de colocar-se a si mesma acima de Deus, pois esse é o principal interesse de
seu coração e, nesse sentido, repete a escolha de Eva. Ela decidiu fazer o que
mais lhe agradava, o que lhe era mais vantajoso, a ela e a seu marido, em vez
de decidir fazer a vontade de Deus, o que o Senhor lhe havia ordenado. Ela
deveria ter colocado o desejo de Deus em primeiro lugar em sua vida. Todos
os seus descendentes que viveram até a idade de tomar decisões morais
seguiram-na e fizeram a mesma escolha — todos, menos Jesus!
A condenação sobrevém não da falha em não se ouvir o evangelho,
mas da total transgressão de não se guardar o primeiro mandamento, o maior
de todos: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a
tua alma, e de toda a tua força" (Dt 6.5; Mt 22.37).
Conclusão
À luz das quatro objeções que acabamos de apresentar, devemos
concluir que ou os ímpios estão perdidos, e sem esperança, ou a Bíblia está
completamente errada, precisando ser corrigida pelos teólogos que disponham
de melhor visão do que a Palavra de Deus apresenta.
Diversas passagens têm sido erroneamente interpretadas de modo que
passem a afirmar que há esperança para os bons que ainda não ouviram a
mensagem do evangelho — a despeito do que parecem ensinar passagens
como João 3.18; 8.24; 14.6; e Romanos 2, 3 e 10.
Uma dessas passagens é Miquéias 6.8: "Ele mostrou a você, ó homem,
o que é bom e o que o SENHOR exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e
ande humildemente com o seu Deus." Mas, no contexto, essas palavras foram
dirigidas a crentes professos que mantêm o relacionamento da aliança com
Iavé (o Senhor), o Deus da Bíblia; e servem para advertir esses que uma
profissão de fé aceitável deve ser demonstrada por uma vida piedosa. Isso
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nenhuma influência exerce sobre o ímpio, que nenhum conhecimento tem do


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Senhor e, por isso, não consegue "andar humildemente com" Deus.
Insistimos: Malaquias 1.11 promete-nos: "'Pois do oriente ao ocidente,
grande é o meu nome entre as nações. Em toda parte incenso é queimado e
ofertas puras são trazidas ao meu nome, porque grande é o meu nome entre
as nações', diz o SENHOR dos Exércitos". Diga-se de passagem que tão forte
ênfase em conhecer e honrar a Iavé, por seu nome, implica necessariamente
ter ouvido a mensagem das Escrituras e nela crido. Sem se ouvir e crer não é
possível conhecer esse nome grandioso e redentor.
Há mais: considere a afirmação de Pedro na residência de Cornélio: "...
Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com
parcialidade, mas de todas as nações aceita todo aquele que a teme e faz o que
é justo" (At 10.34, 35).
Essa declaração não deseja ensinar que existem ímpios de coração reto,
que se salvam pelas suas boas obras, ou pelo seu caráter bom. Indica apenas a
conscientização desse apóstolo de que Deus aceita os que, como os judeus,
são candidatos legítimos à salvação, ouvem o Evangelho e arrependem-se. De
outra forma, Pedro poderia ter encerrado suas observações nesse ponto, e
saído dali, deixando aqueles gentios cientes de sua nova compreensão da
bênção de serem salvos. Ao contrário, Pedro prosseguiu em sua pregação
sobre Jesus de Nazaré, sua vida de amor e seu poder para realizar milagres,
sua morte expiatória e gloriosa ressurreição (v. 36-41).
Pedro encerrou seu sermão apresentando um apelo missionário de
grande urgência, a seu auditório gentio: que eles se arrependessem de seus
pecados e colocassem toda confiança em Jesus Cristo, como o Salvador.
Vemos, pois, aqui, Pedro usando "as chaves do Reino dos céus" (Mt 16.19) e
abrindo a porta da salvação para todos os perdidos, como já havia feito no
Pentecostes, em Atos 2. E pela graça de Deus, é isso que todos nós faremos,
se sinceramente crermos no que a Bíblia ensina com tanta clareza, que todos
os seres humanos estão perdidos, sem Cristo, e ninguém tem acesso a Cristo,
exceto quando lhe ouvimos a voz e acreditamos nele.
Archer, Gleason Leonard, 1916- Enciclopédia de temas bíblicos : respostas às principais dúvidas,
dificuldades e "contradições" da Bíblia / Gleason Leonard Archer ; tradução Oswaldo Ramos. - 2.
ed. - São Paulo : Editora Vida, 2001.
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4. Jesus veio realmente num corpo
humano de carne, ou apenas em sua
semelhança?
Texto Bíblico: Romanos 8.3: “Porquanto o que era impossível à lei, visto
como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne”.
Paulo afirma que Jesus veio "em semelhança de carne pecaminosa",
mas não declara que ele é feito de carne humana, ainda que a Bíblia cite
repetidamente o fato de Jesus ter sido encarnado em carne humana, ou seja,
de ser verdadeiramente humano, não apenas semelhante a um humano.
RESPOSTA APOLOGÉ TICA
Jesus não foi apenas semelhante aos homens - ele foi um homem. Ele
não veio só em semelhança à carne humana, mas veio com um corpo de carne
realmente humana. Nesse ponto as Escrituras são claras. João declarou: "E o
Verbo [Cristo] se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1:14).
Posteriormente ele advertiu que todo aquele que não confessa "que
Jesus Cristo veio em carne" não é de Deus (1 Jo 4:2-3; 2 Jo 7). De igual forma,
Paulo insistiu que "Deus se manifestou em carne" (1 Tm 3:16, SBTB).
Noutra parte, nesse mesmo livro, Paulo usa a expressão "semelhança"
no sentido de "ser realmente como", não como apenas tendo a "aparência de
ser como" (Rm 1:23; 5:14; 6:5). Assim, bem pode ser que Paulo não estivesse
fazendo diferenciação entre "semelhança" e "tal como". Ou, quando Paulo
afirmou (em Romanos 8:3) que Jesus veio "em semelhança de carne", talvez
ele não estivesse se referindo à carne humana como tal, mas à "carne humana
pecaminosa". Jesus tinha verdadeiramente carne humana, mas sua carne era
apenas semelhante à carne humana pecaminosa, porque ele não tinha pecado
(Hb 4:15; 1 Pe 3:18; 1 Jo 3:3).
De qualquer modo, em Filipenses 2, Paulo fala de Cristo ter-se tornado
"em semelhança de homens", com o sentido de que ele era um ser humano (v.
7). Assim, mesmo sem o adjetivo "pecaminosa" (colocado após "carne" em
8:3), Paulo fala da "semelhança" aos homens como sendo o mesmo que "ser
humano".

Geisler, Norman L. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia / traduzido por
Milton Azevedo Andrade. — São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
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5. Por que Paulo rebatizou crentes 13

de Éfeso?
"Em Atos 19, lemos que mesmo os crentes de Éfeso já tendo sido
batizados nas águas, o foram novamente por Paulo. Por que esse rebatismo?"
Atos 19 narra a passagem de Paulo em Éfeso por ocasião de sua
terceira viagem missionária, e também trata de um caso novo na história da
Igreja: o rebatismo de um grupo de discípulos que conhecia apenas o batismo
de João.
Para que possamos tratar desse assunto, é preciso delimitar o
significado do batismo praticado por João, sua diferença em relação ao
batismo em nome de Jesus e a intenção do apóstolo Paulo ao batizar aqueles
crentes.
O batismo de João era ministrado para demonstração de
arrependimento por parte daqueles que ouviam suas palavras, de que o Reino
de Deus estava próximo e que ninguém que não tivesse um coração
arrependido de seus pecados entraria nele (Mt 3.1-12).
Essa advertência foi dada até para a liderança religiosa instituída em
Israel, composta de fariseus e saduceus, que deveriam mudar suas atitudes.
Arrependimento, no grego "metanoia", indica uma decisão de caminhar
na direção contrária, voltar-se para outro caminho, uma forma consciente de
abandonar as práticas costumeiras e voltar-se a um novo estilo de vida.
As pessoas que ouviam João não eram cobradas apenas a se
arrependerem, mas também a crer que Deus estava enviando o Seu Escolhido,
muito maior que João Batista, para trazer mudanças sérias não apenas em
Israel, mas em todo o mundo.
Alguns doutrinadores bíblicos indicam a ideia de que quando um
prosélito era admitido na fé judaica, fazia a circuncisão e era batizado, como
uma referência aos banhos rituais do Antigo Testamento que eram
administrados para a purificação.
A diferença é que quem era batizado por João deveria esperar não
apenas Jesus, chamado por João de Cordeiro de Deus e sobre o qual dizia "é
maior do que eu", mas esperar da parte de Jesus o Batismo no Espírito Santo.
Para o cristão, o batismo não representa arrependimento para entrar no
Reino que está por vir, nem a espera para que Jesus se manifeste e cumpra Seu
ministério de Salvação e nos batize com o Espírito Santo. Essa esperança já
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aconteceu, pois o Senhor já veio, morreu na cruz e batiza seus servos com Seu
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Santo Espírito. Neste instante, aguardamos Jesus manifestar-se para arrebatar
Seus fiéis.
Para o cristão, o batismo é o ato pelo qual somos identificados com
Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. Para se identificar com os
pecadores e cumprir toda a justiça, Jesus foi batizado por João, e após a Sua
manifestação e ministério, que foi completado com Seu sacrifício na cruz, o
batismo de João deixou de ter validade, sendo substituído pelo batismo em
nome de Jesus (cuja Fórmula batismal é como o próprio Jesus ensinou, "Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo").
Esse batismo foi adotado pelos cristãos, pelo fato de que Jesus já havia
se manifestado.
Mais precisamente, o caso dos discípulos efésios deve nos chamar a
atenção também pelo fato de que a terceira viagem missionária de Paulo
aconteceu 25 anos depois do Dia de Pentecostes em Jerusalém, ocasião em
que os discípulos no cenáculo foram cheios do Espírito Santo.
Com base no exposto, o batismo de João era um sinal indicativo para
aqueles que ouviam sua mensagem de que o Messias estava chegando, e o
batismo que Paulo administrou nos discípulos efésios, segundo o ensino de
Jesus, mostrava que Jesus já tinha vindo e completado Sua obra.
Esse foi o motivo pelo qual Paulo batizou aquelas pessoas "em nome
de Jesus". O batismo de João mostra o que haveria de vir, e o batismo em
nome de Jesus apresenta o que já aconteceu, e o indicativo da aprovação
divina foi a recepção do batismo com o Espírito Santo a seguir. A intenção
paulina, intrínseca no ato, foi de demonstrar essa realidade aos efésios.
PR. Alexandre Coelho. Jornal Mensageiro da Paz
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6. Quantas vezes mesmo o galo
cantou?
Afinal de contas, quando Pedro negou a Jesus, o galo cantou uma ou
duas vezes?
Mateus fala apenas de um canto do gaio (Mt 26.34,74) e Marcos, de
dois (Mc 14.30,68,72). Trata-se de uma pequena diferença que não se reveste
de importância.
Conforme esperado, ao investigarmos os originais, encontramos alguns
escribas que procuraram harmonizar as duas narrativas, pelo que alguns
omitiram as palavras "duas vezes" fazendo Marcos harmonizar-se com
Mateus. Os manuscritos que trazem essa intervenção são Aleph, Dw e
algumas poucas versões latinas.
Neste versículo, o canto do gafo é apoiado por manuscritos posteriores
e inferiores ADTHETA, FAM1, FAM13 e a maioria dos latinos. As palavras
"pela segunda vez" são genuínas. Problemas de "harmonia", tal como este,
apesar de curiosos, não são importantes para a prática da fé cristã, mas podem
ser dirimidos.
Baseado no Evangelho de Marcos, que detalha mais o ocorrido do que
Mateus, não há dúvidas de que o galo cantou duas vezes. Marcos, que foi
escrito antes de Mateus, não contradiz o relato de Mateus, apenas detalha mais
o episódio. A razão para esse detalhamento provavelmente advém do fato de
que, segundo os País da Igreja, a principal fonte de Marcos para o seu
Evangelho foi o apóstolo Pedro, personagem central desse episódio.
Portanto, os detalhes de Marcos ("E logo cantou o galo pela segunda
vez") não estão em conflito com a versão menos detalhista de Mateus ("E
imediatamente cantou o galo"). Também não há contradição real entre o
"antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes" e o "antes que o
galo cante, tu me negarás três vezes".
A afirmação de Jesus a Pedro, introduzida de uma maneira solene ("Em
Verdade te digo..."), é muito mais específica em Marcos, indicando, com
precisão, quando será cumprida ("Nesta noite, antes que duas vezes cante o
galo".
O canto do galo serviu como uma indicação de tempo. Marcos 13.35
mostra que ele marcava a terceira das quatro vigílias, portanto, da meia-noite
às três horas da manhã. O "duas vezes cante o galo" indica que Jesus estava se
referindo à parte final daquele período.
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A referência ao canto do galo produz um resultado duplo: ele indica o


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caráter superficial das palavras jactanciosas de Pedro, pois, dentro de algumas
horas, nessa mesma noite, ele, publicamente, haveria de desonrar o seu
Mestre; e, no entanto, este mesmo canto do galo é também um meio de levar
Pedro ao arrependimento, pois a referência de Cristo a isso fica firmemente
presente em sua memória, e ele haverá de, no momento apropriado, produzir
o fruto do arrependimento em sua consciência (Mt 26.74; Mc 14.72; Lc 22.60;
Jo 18.27).
Como foi que Pedro lembrou-se das palavras que haviam sido
ditas a ele?
Em Lucas 22.61, nós somos informados de que, no momento exato em
que o galo cantou, ou, pelo menos, logo em seguida ao cantar do galo, alguém
estava olhando direto nos olhos de Pedro. Este alguém era Jesus, com o rosto
cheio de hematomas, resultado dos murros que havia recebido. Parece que o
Mestre, depois de ter o Seu julgamento concluído, estava atravessando o pátio,
em direção à sua cela, de onde, em algumas horas, sairia, uma vez mais para
encarar o Sinédrio.
Quando Pedro ouviu o canto do galo e sentiu o olhar de Jesus sobre
ele, com os olhos cheios de dor, mas também de amor e perdão, lembrou-se
do alerta profético que Jesus lhe havia dado. Devemos também nos lembrar
que "o olhar de Jesus teria se perdido, se Pedro não estivesse também olhando
para Jesus".
Germano Soares Silva. Jornal Mensageiro da Paz, número 1.546
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

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7. Como é que a arca de Noé
couberam centenas de milhares de
espécies?
QUESTÃO LEVANTADA
A Bíblia diz que a arca de Noé tinha apenas 137 metros de comprimento, por
23 de largura e 14 de altura (Gn 6:15). Noé recebeu a instrução de colocar nela
um casal de cada espécie de animal imundo e sete casais de animais puros
(6:19; 7:2). Mas os cientistas nos informam de que há de meio bilhão a um
bilhão ou mais de espécies de animais.

RESPOSTA APOLOGÉTICA
1) Primeiro, o conceito moderno de "espécie" não é o mesmo da Bíblia. No
sentido bíblico, provavelmente sejam apenas algumas centenas de "espécies"
diferentes de animais terrestres que teriam de ser levados para a arca. Os
animais marinhos permaneceram no mar, e muitas outras espécies poderiam
sobreviver na forma de ovos.
2) Segundo, a arca não era assim tão pequena; ela tinha uma enorme
estrutura - a dimensão de um moderno transatlântico. Além disso, ela tinha
três andares (Gn 6:16), o que triplicava seu espaço a um total de 425.000
metros cúbicos!
3)Terceiro, Noé pode ter levado filhotes ou variedades menores de alguns
dos animais de maior porte. Levando em conta todos esses fatores, havia
espaço suficiente para todos os animais, para o alimento para a viagem e para
os oito seres humanos a bordo.

UMA RESISTENTE ARCA DE MADEIRA


A arca tinha sido construída apenas de madeira, e levava uma pesada carga.
Um dilúvio de âmbito mundial produz violentas correntezas, que teriam
quebrado a arca totalmente (Gn 7:4,11).
Primeiro, a arca foi feita de um material resistente e flexível (cipreste, cf. Gn
6:14), uma madeira que "cede" sem se rachar. Segundo, a carga penada foi um
ponto positivo, por lhe dar certa estabilidade. Terceiro, os arquitetos navais
informam-nos de que a forma construtiva da arca, semelhante a uma caixa
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

comprida, é uma forma que dá estabilidade e resistência a águas turbulentas.


18
Na verdade, os transatlânticos modernos seguem basicamente as mesmas
dimensões da arca de Noé ou têm medidas proporcionais às dela.
Autores: Norman Geisler e Thomas Howe
Adaptação: †Subsídios EBD
Fonte: MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia.
Editora: Mundo Cristão
Divulgação: www.sub-ebd.blogspot.com
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8. Os pagãos estão perdidos? 19

Texto Bíblico:
19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho
manifestou.
20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder,
como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para
que eles fiquem inescusáveis (ROMANOS 1:19-20).

Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai
senão por mim" (Jo 14:6).

Também, Atos 4:12 diz a respeito de Cristo: "E não há salvação em nenhum outro;
porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos".

Mas, e se alguém nunca ouviu o Evangelho de Cristo, estará ele


eternamente perdido?
Paulo parece responder a essa pergunta dizendo que sim. Mas é justo
condenar as pessoas que nunca ouviram nada acerca de Cristo?

Resolvendo a questal
A resposta de Paulo é clara. Ele disse que os pagãos são "indesculpáveis"
(1:20) porque "o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a
sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas" (1:19-20).

Dessa forma, os pagãos com justiça são condenados, por várias razoes.
Primeiro, Romanos 2:12 afirma: "Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também
sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram, mediante lei serão julgados".

Essa passagem ensina que o judeu é julgado pela Lei, as Escrituras hebraicas,
mas o gentio é condenado pela "lei gravada no seu coração".
"Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei,
não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os,
quer defendendo-os" (Rm 2:14-15, SBTB).

Segundo, a pergunta pressupõe inocência por parte do homem não salvo, que
nunca ouviu o Evangelho. Mas a Bíblia nos diz que "todos pecaram e carecem da
glória de Deus" (Rm 3:23).
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

Além disso, Romanos 1:18-20 diz que Deus se mostra claramente por meio da
20
revelação natural, de forma que "tais homens são, por isso, indesculpáveis".
Os seres humanos não são inocentes, tendo em vista a revelação natural de
Deus.

Terceiro, se uma pessoa que nunca ouviu o evangelho na sua vida faz o
melhor que pode, tal pessoa apenas está fazendo obras para a salvação. Mas a
salvação é pela graça, "porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus" (Ef 2:8).

De nenhuma maneira alguém pode fazer qualquer coisa para ter acesso ao
céu. Se houvesse um jeito, então a obra de Cristo na cruz teria sido inútil.

Quarto, um ponto importante é que a Bíblia diz: "buscai e achareis". Isto é,


aqueles que buscarem a luz que têm na natureza, a qual não é suficiente para a
salvação, encontrarão a luz de que necessitam para a salvação.

Hebreus 11:6 diz: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário
que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que
o buscam". Atos 10:35 acrescenta: "pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e
faz o que é justo lhe é aceitável".

Deus tem muitas maneiras de fazer com que a verdade acerca da salvação por
meio de Cristo chegue àqueles que o buscarem.

Ele pode enviar um missionário (At 10) ou uma Bíblia (SI 119:130), pode dar-
lhes uma visão (Dn 2; 7) ou enviar-lhes um anjo (Ap 14). Mas aqueles que
derem as costas à luz que têm (pela natureza), e acharem-se perdidos nas
trevas, não têm a quem culpar senão a si mesmos. Pois "os homens amaram mais
as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más" (Jo 3:19).

MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia / Norman Geisler - Thomas Howe
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9. Bens oferecidos a ídolos 21

"O crente pode usufruir dos bens que tenham sido declaradamente oferecidos
aos ídolos?"

Desde o Antigo Testamento, encontramos provas da aversão de Deus à


idolatria. São frequentes menções de advertência ao povo de que não se podia
adorar outros deuses, e de que nenhuma forma de idolatria poderia ser
permitida entre o povo. Ou seja, de forma direta ou indireta, o Antigo
Testamento nos deixa claro que a idolatria e as práticas relacionadas aos ídolos
eram proibidas.
Quando lemos o Novo Testamento, em especial a Carta de Paulo aos
irmãos de Corinto, encontramos uma exortação a esses crentes: "Fugi da
idolatria".
Era comum a alguns coríntios, quando se convertiam ao Cristianismo,
pregado por Paulo, continuarem compactuando de rituais pagãos e festas às
divindades cm templos idólatras, por isso se fez necessário tal
aconselhamento.
A intenção de Paulo era mostrar que o verdadeiro cristão, uma vez
convertido, deveria deixar para trás todas as práticas que não condiziam com a
conduta cristã.
Dessa forma, entendemos que a verdadeira conversão requer um abandono
total de todas as práticas que não glorificam a Deus. Paulo salienta que nem
tudo convém à condição cristã, mesmo que nos pareça ser lícito.
Uma vez que foi comprado com o sangue de Cristo para viver a liberdade
cristã, o cristão não deve deixar-se escravizar de novo, misturando-se com a
idolatria, que nada serve para edificação espiritual.
Porém, nos dias de hoje, ainda é comum esta indagação: "Pode o cristão
usufruir daquilo que é sacrificado ou oferecido aos ídolos?"
Considerando, que a prática da idolatria envolve, direta ou indiretamente, o
culto a demónios, os cristãos de hoje, vivendo a plena liberdade em Cristo,
devem se abster de práticas que não convêm a Deus.
Essas práticas incluem também a aquisição de bens que foram oferecidos aos
ídolos.
Por outro lado, como nos tempos de Paulo, alguns podem usar de sua
sabedoria secular e racionalmente questionar: "Se o ídolo nada é, então mal nenhum
há nisso". Mas, a Bíblia rebate esse argumento, afirmando que quando o cristão
participa da idolatria e dos seus sacrifícios, ele deixa de lado o senhorio e a
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graça de Cristo: "Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo
22
é alguma coisa? Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos
demónios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios", ICo
10.19,20.
Entendemos, então, que o poder que age por trás de toda idolatria é o dos
demónios. Dessa forma, concluímos que usufruir dos bens oferecidos aos
ídolos em nada glorifica a Deus e, consequentemente, afasta o cristão da
verdadeira comunhão espiritual.
Amados, fujamos de qualquer tipo de idolatria e portemo-nos de modo a levar
outras pessoas a serem salvas.

Por: PR. José Alves da Silva


Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, julho de 2011
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10. Anjos são filhos de Deus? 23

Gostaria de saber se a expressão "Filhos de Deus" em Génesis 6 refere-se a


anjos caídos. Em Jó 2, são os mesmos citados em Génesis?

Existem varias teorias sobre quem são aqueles 'filhos de Deus" em Génesis 6
e que merecem a nossa apreciação.

Algumas são incompatíveis com o ensino geral das Escrituras. Destacamos


apenas duas teorias para serem analisadas e confrontadas biblicamente.

A primeira teoria de que os "filhos de Deus" eram anjos que se corromperam.

Seus adeptos defendem que aqueles "filhos de Deus" eram anjos caídos, e que
se corromperam de tal modo que cometeram o pecado de miscigenação com
as "filhas dos homens".

Misturaram as substâncias angelicais e humanas. Interpretam que as filhas dos


homens" eram realmente da descendência de Adão e Eva e que os "filhos de
Deus" eram anjos que entraram em conúbio com estas mulheres, produzindo
uma prole de filhos gigantes (Gn 6.4).

Essa teoria encontra apoio, não só na teologia romanista, mas também entre
evangélicos. Entretanto, não podemos nos valer apenas de textos bíblicos
isolados, contrariando todos os demais textos que contém a mesma expressão.

Nem sempre que a encontramos ela está referindo-se aos anjos. O Antigo
Testamento se refere também aos filhos de Israel como "filhos de Deus" (Dt
14.1; Ex 4.22 e Os 1.10).

Encontramos essa expressão no Novo Testamento relacionando-se aos


crentes em Cristo Jesus, que são chamados filhos de Deus (Jó 1.12).

A distinção para anjos ou homens só pode ser percebida à luz do contexto de


cada escritura que trata do mesmo assunto.

A teoria de que "os filhos de Deus" de Génesis 6 sejam anjos contrasta com a
angelologia declarada por Jesus em Mateus 22.30 de que os anjos são criaturas
espirituais assexuadas.
Perguntas da Bíblia
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A natureza deles é totalmente espiritual e, apesar de serem tratados com


24
sentido masculino, não existe na criação angelical o género masculino ou
feminino.

Há um crença dentro dessa teoria que admite que os "demónios" são os


espíritos dos "filhos de Deus" que caíram em pecado em Génesis 6, ou que
são os espíritos dos seus descendentes, os gigantes.

A segunda teoria advoga que a expressão "filhos de Deus" de Génesis ó


refere-se à linhagem piedosa de Sete, filho de Adão e Eva.

É a mais aceitável entre os estudiosos. Esta faz distinção ente os "filhos de


Deus'' da linhagem piedosa de Sete (Gn 5.3-4), o terceiro filho de Adão, e as
"filhas dos homens" referindo-se à linhagem má de Caim.

Segundo o relato histórico, essa união entre as duas linhagens produziu uma
geração extremamente má e perversa, para a qual Deus mandou o juízo do
Dilúvio.
Apenas Noé e sua família salvaram-se (Gn 6.5-22).

A expressão "filhos de Deus" e "filhas dos homens" denota uma linguagem


poética, mas verdadeira.

Se o ensino geral da angelologia não admite a possibilidade de relações sexuais


ou físicas entre anjos e mulheres, visto que as naturezas são distintas, porque
teríamos de aceitar a teoria da miscigenação de seres espirituais e seres
humanos?

Estaríamos admitindo as teorias do espiritismo, que acreditam em todas essas


ideias.

Quanto aos textos de Jó 1.6; 2.1, o contexto concorda com a interpretação


de que "os filhos de Deus" referem-se a anjos, entre os quais aparece Satanás.

Indiscutivelmente, percebemos que ele tinha acesso à presença de Deus, onde


compareceu algumas vezes. No caso de Jó, Satanás questionou diante de Deus
a sinceridade e fidelidade do patriarca. Porém, depois da vitória de Cristo no
Calvário, não o vemos aparecer diante de Deus.
Por: PR. Elienai Cabral / Fonte: Rev. Resposta Fiel, ano 3, n° 7 – CPAD
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11. É justo o juízo sobre todas as 25

pessoas por causa do pecado de


Adão?
A morte veio a todas as pessoas por causa do pecado de Adão (Rm 5:12), mas
Romanos 5:14 diz: "No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até
sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão" (SBTB).
Mas se eles não pecaram, como Adão pecou, por que eles são
responsabilizados?

RESPOSTA APOLOGÉTICA
Há dois tipos de pessoas que podem fazer parte dessa categoria

(1) as criancinhas, e
(2) aqueles que deliberadamente não desobedecem o preceito de Deus.

Primeiro, muitos eruditos bíblicos acreditam que os bebês e crianças que


morrem antes da idade da responsabilidade moral irão para o céu. Isto baseia-
se nos seguintes versículos:

(1) Em 2 Samuel 12:23, quando aquela criança, filha de Davi, morreu, ele
disse: "Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim". Isso implica que o bebê
estava com o Senhor.
(2) No Salmo 139, Davi fala até mesmo de um bebê ainda não nascido como
estando escrito no livro de Deus no céu (v.16).
(3) Isaías faz distinção entre aqueles que ainda não têm idade suficiente para
"desprezar o mal e escolher o bem" (7:15), o que implica que eles não são
moralmente responsáveis.
(4) Jesus acrescentou: "Se fósseis cegos, não teríeis pecado algum" 04 9:41).
(5) Paulo fala que o sacrifício de Cristo torna a todos justos (Rm 5:19), o que
abrangeria até mesmo as criancinhas que tenham nascido em pecado (SI 51:5).

Segundo, como nosso representante todos nós pecamos [em Adão], e, em


consequência, a culpa do pecado de Adão foi atribuída a todos nós. Mas a
morte de Cristo cancelou isso e libertou a humanidade dessa culpabilidade
(Rm 5:18-19). Mesmo assim, aqueles que atingem a idade da consciência
moral são responsáveis pelo seu pecado pessoal e, portanto, com justiça
condenados.
Assim, aqueles que não pecaram à semelhança de Adão, não obstante pecaram
em Adão (Rm 5:12). Por isso é que a morte ainda reinou desde o tempo de
Adão e Moisés.
Romanos 2:14-15 afirma que os gentios, mesmo não tendo a Lei de Moisés,
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

servem de lei para si mesmos. Eles têm a lei escrita em seu coração, e sua
26
consciência testemunha os seus procedimentos. Os homens depois de Adão
ainda são pecadores e responsáveis por suas ações.

Somente porque as pessoas não pecam à semelhança de Adão, não significa


que elas não sejam pecadoras.

Em outras palavras, isso não quer dizer que os homens não são
responsabilizados por suas ações. O homem morre porque peca (Rm 6:23).
Deus é justo em condenar o pecado, e é misericordioso em prover a salvação
àqueles que a receberem.

MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia / Norman Geisler - Thomas Howe
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

12. Os homossexuais não devem ser 27

heterossexuais, porque isso seria ir


contra a natureza deles?
Texto Bíblico: Rm 1.26
“Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres
mudaram o uso natural, no contrário à natureza”.
Esse versículo (ROMANOS 1:26 ) quer dizer então que os
homossexuais não devem ser heterossexuais, porque isso seria ir contra
a natureza deles?

De acordo com alguns homossexuais, quando Paulo refutou o que é


"contrário à natureza" em Romanos 1:26, ele não estaria declarando o
homossexualismo como sendo algo moralmente errado, mas estaria dizendo
apenas que ser heterossexual seria algo não natural para eles. "Não natural"
teria um sentido sociológico, e não biológico. Assim, em vez de condenar as
práticas homossexuais, argumenta-se que essa passagem na realidade as
aprova para os homossexuais.

RESPOSTA APOLOGÉTICA

Quando a Bíblia declara que a prática homossexual é um ato "contrário à


natureza" (Rm 1:26), ela está referindo-se à natureza biológica, e não à
sociológica.

Primeiro, o sexo é definido biologicamente nas Escrituras desde o princípio.


Deus criou o ser humano como "homem e mulher" e então disse-lhes:
"frutificai e multiplicai-vos" (Gn 1:27-28, SBTB). Essa reprodução somente
seria possível se ele estivesse se referindo ao homem e à mulher biológicos.

Segundo, a orientação sexual é compreendida do ponto de vista biológico, e


não sociológico, quando Deus disse: "por isso, deixa o homem piai e mãe e se
une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). Apenas um
pai e uma mãe biológicos podem ter filhos; portanto a referência a "uma só
carne" fala do casamento físico.

Terceiro, a passagem de Romanos diz que "começaram a cometer atos


indecentes, homens com homens" (1:27, NVI). Isso com clareza indica que
esse ato pecaminoso era de natureza homossexual.

Quarto, o que fizeram não era natural para eles, pois "mudaram o modo
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

natural de suas relações" para relações não naturais (Rm 1:26). Assim, os atos
28
homossexuais foram considerados não-naturais também para os
homossexuais.

Quinto, desejos homossexuais são chamados também de "paixões infames"


ou "paixões vergonhosas" (Rm 1:26, NVI). Assim, é evidente que Deus está
condenando o pecado sexual praticado entre os que são do mesmo sexo
biológico.
Os atos homossexuais são contrários à natureza humana como tal, não apenas
à orientação sexual de um homossexual.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia / Norman Geisler - Thomas Howe
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13. Em que época, de fato, Jesus 29

nasceu?
"Sabemos que, apesar de comemorarmos o Natal de Jesus em 25 de
dezembro, o Senhor não nasceu nessa data. Gostaria de saber qual seria a data
mais provável".

No Evangelho de Lucas, no capítulo dois e versículo oito, a Bíblia afirma que


"Havia naquela mesma região pastores que viviam nos campos e guardariam o
seu rebanho durante as vigílias da noite". Considerando que, na época de
dezembro, em Israel, é muito frio e inverno, logo os pastores não poderiam
pastorear rebanhos à noite nessa época.
Esse é um fato que nos deixa à vontade para entendermos que Jesus não
nasceu em dezembro, e nem no inverno.
Outro fator importante é a viagem de Nazaré a Belém de 114
quilômetros no período de inverno. Seria muito difícil fazê-lo com uma
esposa nos dias de ganhar seu filho.

Isso nos faz entender, portanto, que o nascimento de Jesus não aconteceu no
mês de dezembro, em urna época de inverno em Israel, mas, sim, no período
de primavera, logo após o inverno.

O escritor bíblico Esdras mostra que quisleu era, de fato, um mês frio e
chuvoso. Depois de dizer que uma multidão havia se reunido em Jerusalém
"no nono mês [quisleu] , no vigésimo dia do mês" , Esdras informa que o
povo "tiritava por causa das chuvas".

Sobre as condições do tempo naquela época do ano, as próprias pessoas


reunidas disseram: "É a época das chuvadas e não é possível ficar de pé do
lado de fora" (Ed 10.9,13; Jr 36.22). Não é de admirar que os pastores que
viviam naquela parte do mundo não ficassem ao ar livre à noite com seus
rebanhos em dezembro.

No entanto, a Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das
ovelhas na noite em que Jesus nasceu. De fato, o escritor bíblico Lucas mostra
que, naquela ocasião, havia pastores "vivendo, ao ar livre c mantendo de noite
vigílias sobre os seus rebanhos" perto de Belém (Lc 2.8-12). Note que os
pastores estavam vivendo ao ar livre, não apenas saindo para os campos
durante o dia, Eles mantinham seus rebanhos nos campos à noite. Será que
essa referência de vida ao ar livre se harmoniza com o tempo frio e chuvoso
do mês de dezembro em Belém? Não. Portanto, as circunstâncias que
cercaram o nascimento de Jesus indicam que ele não nasceu em dezembro.
Perguntas da Bíblia
Apostilas da Bíblia

A data do nascimento de Jesus é muito discutida, mas pelos relatos bíblicos


30
dos Evangelhos podemos afirmar que a época do nascimento definitivamente
não foi dezembro.
O que houve foi uma adaptação da Igreja Católica, que usou a mesma data em
que os romanos celebravam a festa pagã do deus sol para celebrar, em seu
lugar, o nascimento de Cristo.

A data em que Jesus morreu

A Palavra de Deus nos informa com precisão a data em que Jesus morreu,
mas dá poucos indícios sobre quando ele nasceu. Isso nos lembra as palavras
do Rei Salomão: "Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte é
melhor do que o dia em que se nasce", Ec 7. 1.
Logo, não é de admirar que a Bíblia forneça muitos detalhes a respeito do
ministério e da morte de Jesus, mas poucos a respeito da data de Seu
nascimento.

Levando em consideração a informação de Lucas 3.23 e a narrativa dos


Evangelhos sobre o ministério de Jesus, Ele tinha 33 anos e 6 meses quando
morreu, o que ocorreu na Páscoa.

Possível mês de nascimento de Jesus.

Isso quer dizer que Jesus morreu em abril. Bem, começando a contagem de
abril para trás até fazer seis meses, temos outubro, possível mês de
nascimento de Jesus.
Se contarmos da morte de Jesus, que se deu em abril, para seis meses para trás
ou seis meses para a frente, teremos sempre outubro, mês provável do seu
nascimento.

Por: Pr. Germano Soares


Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, março de 2011
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