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Davi (1 Rs 11.34),
Jerusalém (2 Rs 23.27)
Anjos (1 Tm 5.21),
Jesus diz aos seus discípulos: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos
escolhi a vós" (Jo 15.16).
Paulo deixa bem claro esse fato em Romanos 9.6-24, ao declarar que
Deus escolhera apenas os descendentes de Isaque para serem seus filhos
(vv. 7-8) e que, antes do nascimento, Ele escolheu Jacó, e não o seu gêmeo,
Esaú, "para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme"
Precisamos notar as ênfases de Paulo.
Uma delas é que ser filho de Deus depende da livre e soberana expressão
de sua misericórdia, e não de algo que sejamos ou façamos.
A forma verbal aparece em Mateus 3.17, onde o Pai diz: "Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo [gr. eudokêsa]".
Finalmente, Paulo diz: "Mas devemos sempre dar graças a Deus, por
vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido [gr. heilato]
desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da
verdade" (2 Ts 2.13).
Ele sabia que morreria numa cruz (Jo 12.32) e conhecia alguns pormeno-
res de sua morte (Mc 10.33,34).
Sabia que Judas o trairia (Jo 13.18-27) e que Pedro o negaria (Mc 14-19-
31).
Mas certamente não devemos atribuir causalidade à sua presciência.
Depois de curado o coxo, Pedro declarou que os judeus em Jerusalém
haviam agido na ignorância ao crucificar Jesus, mas que também a morte de
Cristo cumprira o que Deus falara através dos profetas (At 3.17,18).
Deus não os levou a crucificar Jesus, a culpa ainda era deles (At 4.27,28).
(1) conclamação para seguir a Jesus (Mt 4.21; Mc 2.14, 17; cf. Lc 18.22);
(2) a uma chamada divina, ativa e interior, quando se refere aos crentes (Rm
8.30; Ef 4.1; 2 Tm 1.9);
(3) a uma descrição daqueles que correspondem (ou seja, "os que são
chamados" [1 Co 1.24]);
(4) ao propósito para o qual Deus os chamou (por exemplo, para serem
"santos" [Rm 1.7; 1 Co 1.2]).
Ao concluir a parábola das bodas (Mt 22.1-14), Jesus disse que "muitos
são chamados [gr. klêtoi], mas poucos,, escolhidos [gr. eklektoi]" (v. 13), num
contexto que certamente tem em vista o destino eterno (v. 13).
Neste caso, Deus pareceria mais um soberano caprichoso que brinca com
os seus súditos que um Deus de amor e graça. Sua promessa: "todo aquele ,
que quer" seria uma brincadeira de inigualável crueldade, pois Ele é quem
estaria brincando.
Mas o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo não brinca conosco.
Deus é amor, e a própria natureza do amor subentende que ele pode ser
resistido ou rejeitado.
Pela sua própria natureza, o amor é vulnerável.
Não lhe diminuímos a magnífica grandeza ou a soberania se cremos
possível recusar seu amor e graça, que buscam atrair todas as pessoas a si
mesmos.
A situação é a inversa.
Deus, cujo amor anseia que todos cheguem a Ele mas não os obriga
irresistivelmente a vir e cujo coração fica magoado com a recusa,
forçosamente é de uma grandeza que ultrapassa a nossa imaginação.
Claro está que não podemos produzir tais ações sem a capacitação divina.
Por outro lado, não são produzidas em nós sem o nosso consentimento.
O sinergista evangélico afirma que somente Deus salva, mas acredita que
as exortações universais ao arrependimento e à fé fazem sentido apenas se
pudermos, na realidade, aceitar ou rejeitar a salvação.