Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEUS
28 de Novembro de 2016 by Jacqueline Nogueira in Pastorais3 29124 52
Muito se tem debatido, em nossos dias, sobre a questão do culto a Deus. Que fomos criados
por Deus para adorá-lo, é um fato inconteste e acima de qualquer discussão. Porém, quando
se trata da forma de adorar a Deus, as divergências aparecem. Há aqueles que defendem um
culto tradicional e solene; outros preferem um culto contemporâneo e informal. Uns
querem um estilo de adoração endereçado apenas à cabeça, sem qualquer emoção; outros
tendem para um culto mais emotivo, sem o concurso da razão. Para nós, o que importa é o
que a palavra de Deus diz. O que a Bíblia nos ensina sobre esse momentoso assunto?
Devemos adorar a Deus com todo o nosso entendimento e de todo o nosso coração! Fomos
criados por Deus com razão, emoção e volição. Portanto, todo o nosso ser precisa estar
envolvido na adoração. O Salmo 100 nos ajuda a entender essa verdade:
Em primeiro lugar, precisamos adorar a Deus com a nossa mente (Sl 100.3,5). “Sabei que
o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu
pastoreio […]. Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração
em geração, a sua fidelidade”. Não podemos abandonar nossa mente no culto. Devemos
orar e cantar com a mente e também com o espírito (1Co 14.15). Precisamos entender que o
ser divino a quem adoramos é o Senhor, o governador do universo, revestido de glória e
majestade, entronizado acima dos querubins. No texto em epígrafe, o salmista destaca a
centralidade de Deus no culto ao enaltecer seus atributos como bondade, misericórdia e
fidelidade. Ainda precisamos saber que ele é o nosso criador. Não viemos ao mundo por
acaso. Não somos fruto de uma evolução de milhões e milhões de anos nem viemos dos
símios. Procedemos de Deus. Também, precisamos saber que somos propriedade exclusiva
de Deus, pois ele não apenas nos criou, mas, também nos remiu. Ele tem duplo direito sobre
nossa vida: o direito de criação e o direito de redenção. Finalmente, precisamos saber que,
de entre todos os povos da terra, fomos escolhidos para sermos o seu povo, o rebanho do
seu pastoreio. Não podemos nos aproximar de Deus sem saber quem ele é e quem nós
somos nele e para ele.
Em terceiro lugar, precisamos adorar a Deus com a nossa volição (Sl 100.4,5). “Entrai por
suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e
bendizei-lhe o nome”. No momento que compreendemos quem Deus é e quem nós somos
nele, não podemos deixar de adorar a ele. Adorar a Deus deixa de ser um compromisso
pesado para ser um prazer deleitoso. Entrar em seus átrios deixa de ser um compromisso
denso, para ser uma alegria indizível. Estar na Casa de Deus deixa de ser um peso, para ser
uma bendita oportunidade para render graças, cantar hinos de louvor e bendizer o seu nome.
Quando nossa mente é iluminada e quando nossas emoções são despertadas, então, a nossa
vontade é acionada para obedecermos a Deus e adorá-lo com tudo o que somos e temos.
Oh, que tenhamos em Deus todo o nosso prazer na adoração, pois quanto mais nos
deleitamos nele, mais ele é glorificado em nós!