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Capítulo

A independência das
26 Américas inglesa e espanhola

26.1 – A independência da
América inglesa
Aulas

26.3 – A independência da
América espanhola

HISTÓRIA: DAS
CAVERNAS AO Capítulo 26
Capítulo 26 –
–AA independência
independência das
das Américas
Américas inglesa
inglesa ee espanhola
espanhola
TERCEIRO MILÊNIO 26.1 – A independência da América inglesa
26.1 – A independência da América inglesa

As Colonização Inglesa

O início da colonização inglesa na América do Norte está relacionado às


condições internas presentes na Inglaterra e vinculado ao processo de
implantação do protestantismo, do absolutismo e a posterior luta entre o
Parlamento e a Monarquia Absoluta.
A implantação do absolutismo na Inglaterra foi uma
decorrência da Guerra das Duas Rosas (1453-1485) travada entre as
famílias dos York e dos Lancaster e que permitiu à ascensão da Dinastia
Tudor ao trono. Henrique VIII, rei Tudor responsável pela consolidação do
absolutismo na Inglaterra, criou, através do Ato de Supremacia, em 1534,
uma Igreja Oficial, separada da de Roma, instituindo o Anglicanismo como a
religião oficial do país e eliminando a autoridade do Papa do mesmo.

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Elisabeth I consolidou o Anglicanismo, através do Ato dos Trinta e Nove
Artigos, que se tornaram o Credo da Igreja Anglicana. A pouca originalidade
doutrinária do Anglicanismo, pois preservava, em muito, os dogmas
católicos, levou ao surgimento de dissidências protestantes, como a dos
Puritanos, que defendiam a purificação do protestantismo inglês. Desse
modo, além de impor uma tenaz perseguição as dissidências, como a dos
puritanos, o Estado Absolutista Anglicano inglês dirigia suas perseguições
também aos católicos, que não reconheciam o/a monarca como chefe
supremo da Igreja.

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TERCEIRO MILÊNIO 26.3 – A independência da América espanhola
As colônias do norte, denominadas genericamente de Nova Inglaterra ( Massachusets, Rhode
Island, Connecticut, New Hampshire), são consideradas colônias de povoamento, cuja economia
associava a prática da agricultura de subsistência em pequenas propriedades, com base no
trabalho familiar, à indústrias extrativistas de peles, madeiras e peixes, além de praticarem um
florescente comércio. Os grandes comerciantes, que se constituíam na classe dirigente, tinham o
controle das rotas comerciais para as outras colônias inglesas, para a Inglaterra e para as Índias
Ocidentais. O porto de Boston, no Massachusets, era o mais importante do norte, empregando, já
em 1770, 600 navios em seu comércio exterior. Politicamente, as colônias do norte possuíam
ampla autonomia, elegendo seus governadores, os membros dos seus conselhos e de suas
assembléias coloniais.
As colônias do centro (Pensilvânia, New York, New Jersey, Delaware) também eram
de povoamento e apresentavam características econômicas, sociais e políticas semelhantes as do
norte. No entanto, no Vale do Hudson, desenvolveram-se grandes propriedades, exploradas com
base na escravidão. Os portos da Filadélfia, na Pensilvânia, e de New York apresentavam uma
intensa atividade comercial interna e externa e uma sociedade mais refinada e democrática, na
qual as pessoas se vestiam pela última moda de Londres, e a mistura de raças e religiões ajudava
a rápida circulação de idéias.
As colônias do sul (Virgínia, Geórgia, Maryland, Carolina do Norte e Carolina do Sul)
eram colônias de exploração, caracterizando-se pelo caráter quase que exclusivamente rural ;
predomínio de uma agricultura de exportação, baseada nas grandes propriedades, as plantations,
trabalhadas exclusivamente por servos e escravos – brancos e negros ; e uma aguda
estratificação social.(NADAI E. & NEVES J. História da América. São Paulo : Saraiva, 1979, p. 84).
A classe dirigente era constituída por uma aristocracia rural, que ostentava sua riqueza através de
mansões luxuosamente ornamentadas com mobília importada da Inglaterra. No aspecto político,
embora o governador e o conselho fossem nomeados pelo Rei, evoluíram para a criação de
Assembléias compostas e eleitas por representantes dos homens livres.

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As pressões inglesas
▪ A Coroa inglesa criou leis que aumentavam os impostos
nas colônias, além de estabelecer o monopólio sobre a venda
de chá:

• 1733 → Molasses Act (Lei do Melaço).


• 1764 → Sugar Act (Lei do Açúcar).
• 1765 → Stamp Act (Lei do Selo).
• 1767 → Novos impostos sobre chá, vidro, papel e chumbo.

▪ Os colonos reagiram contra as novas leis, e a Coroa inglesa


recuou na lei do selo e diminuiu a taxa da lei do açúcar.

• 1773 → Monopólio do comércio de chá concedido à


Companhia Inglesa das Índias Orientais.

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A reação dos colonos
▪ Influenciados pelas ideias iluministas de liberdade, muitos
colonos passaram a defender a independência.

▪ Dezembro de 1773 → os
colonos reagiram à Lei do

REPRODUÇÃO – GALERIA DE ARTE DA UNIVERSIDADE DE YALE, NEW HAVEN


Chá → Festa do Chá de
Boston → carregamentos
de chá trazidos pela
Companhia das Índias
Orientais foram jogados
ao mar.

Festa do Chá de Boston, litogravura


de N. Currier e J. M. Ives, 1846.

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A Declaração de Independência
▪ 1774 → o Parlamento inglês aprovou as Leis
Intoleráveis em reação ao evento de Boston: impunham
novas sanções às Treze Colônias.

▪ Os colonos reagiram promovendo congressos para discutir


a questão:

• Primeiro Congresso Continental da Filadélfia (setembro


de 1774) → buscou a negociação com o governo inglês.
• Segundo Congresso Continental da Filadélfia (julho de
1776) → aprovou a Declaração da Independência.

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TERCEIRO MILÊNIO 26.1 – A independência da América inglesa
A Constituição norte-americana
▪ Em 1783, a Inglaterra reconheceu a independência dos
Estados Unidos pelo Tratado de Versalhes.

▪ Em 1787 foi aprovada a Constituição dos Estados Unidos,


que estabeleceu:

• A organização do Estado como uma república federativa


e presidencialista.
• A divisão do Estado em três poderes: Executivo, Legislativo
e Judiciário.

▪ Houve a garantia das liberdades e direitos dos cidadãos,


mas a escravidão foi mantida.

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TERCEIRO MILÊNIO 26.1 – A independência da América inglesa
A Constituição dos Estados Unidos
EXPANSÃO TERRITORIAL DOS ESTADOS UNIDOS

CARTOGRAFIA: ALESSANDRO PASSOS DA COSTA


270 km

Fonte: VIDAL-NAQUET Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-história aos nossos dias. Lisboa: Círculo de leitores, 1990. p. 233.

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