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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
Lição 1 Quando e por que Deus nos escolheu?
Alguns homens não são eleitos?
Indicação de Livros:
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Lição 2 A Doutrina da Eleição
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Lição 3 O Chamado do Evangelho
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Lição 4 Regeneração
Regenerar é o ato secreto de Deus pelo qual ele nos comunica nova vida
espiritual e/ou nascer de novo [Jo 3.3-8; Ef 2.5].
a. Quando lemos João 3, temos que ter em mente que Jesus está falando com
um mestre da lei. E não é a toa que Jesus diz cada palavra. Jesus está falando
coisas que Nicodemos está sim compreendendo.
b. Jesus está falando sobre o novo nascimento, Nicodemos fica confuso e então
Jesus faz uma referência que ele entenderia – Jo 3.5 (nascer do Espírito e da água) é
o mesmo texto de Ez 36.25-27. Ou seja, Nicodemos entendeu o recado.
c. Mas no versículo 8 Jesus complica as coisas. Quando Ele diz que “o vento
sopra onde quer, nós ouvimos o som, mas não sabemos para onde vai e nem de onde
vem” (parafraseando), Ele está afirmando que Deus não depende de nós, mas é Ele
quem gera o novo nascimento do seu modo - ser limpo (santo) e ser batizado com o
Espirito Santo (novo nascimento), sendo que tudo ocorre no mesmo instante pelo
Espírito Santo [Tt 3.5].
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Os resultados da regeneração genuína:
3) O amor genuíno [IJo 4.7; Jo 14.21]. Exortação à busca dos dons como
evidências Mt. 7.22, 23.
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Lição 5 A Conversão (Fé e Arrependimento)
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Lição 6 Doutrina da Alegria (Justificação)
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Lição 7 Adoção
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Lição 8 A Doutrina da Santidade: Uma doutrina do
Coração, Condição Interna.
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Dons
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Lição 1 Dons
O significado disso é que nas bíblias de Paulo e dos coríntios, Kyrios sem
artigo definido era usado quase exclusivamente como maneira de traduzir
o tetragrama YHWH.
Por sua vez, essa havia se tornado a mais antiga confissão cristã,
ligada em particular ao fato de Jesus ter ressuscitado dentre os
mortos e, portanto, ter se tornado o Exaltado.
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Assim como em uma declaração anterior (1Co 2.10-13), só alguém que
tem o Espírito pode verdadeiramente fazer tal confissão, porque só o
Espírito pode dar a conhecer a outros essa realidade.
É lamentável que, para o leitor dos dias de hoje, seja fácil demais deixar
de perceber a “cristologia (especialmente) elevada” pressuposta em uma
declaração tão notável (em certo sentido, até extraordinária).
Dada sua relação pouco clara com o restante da passagem (caps. 12-14),
a atenção dedicada a esse parágrafo é geralmente pequena e rápida, em
especial por aqueles cujo interesse principal nessa seção é aprender sobre
os dons do Espírito. Mas, se nossa interpretação está correta, então o
parágrafo continua sendo uma palavra particularmente importante para
uma igreja local em que quaisquer desses fenômenos do Espírito sejam
recorrentes.
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2. A necessidade de diversidade (12.4-31)
2) Como forma de reforçar tudo isso, em seguida Paulo (v. 12-26) usa
uma analogia político-filosófica comum – o “corpo” político agora
visto como o “corpo” de Cristo. Ele inicia a analogia destacando os
dois elementos essenciais, unidade e diversidade (um único
corpo com muitas partes; v. 12,14), e se concentrando na
experiência comum que eles têm do Espírito na conversão como
a chave para a unidade (v. 13). Mas o denominador comum do
duplo aprofundamento da analogia (v. 15-20,21-26) é a
necessidade de diversidade para que haja um verdadeiro corpo,
sem se tornar uma monstruosidade. Por sua própria natureza, a
analogia desvia momentaneamente a atenção dos dons em si (v.
15-20) para a diversidade de pessoas que constituem a
comunidade (v. 21-26).
3) Por fim, tudo isso é repetido mais uma vez por meio de uma lista
(apresentada duas vezes, embora não exatamente iguais) que
combina dons e pessoas (v. 27-31a). De novo a ideia enfatizada é
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que “nem todos” são iguais e nem todos “recebem dons” de igual
maneira.
Ao mesmo tempo, ele insiste em que tudo isso é obra de Deus e parte
dos propósitos divinos, uma ideia que ele repete ao longo do texto (v.
6,7,11,18,24,28).
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3. Diversidade na Trindade e os dons (1Co 12.4-11)
1) Tudo nesse parágrafo inicial gira em torno das duas ideias expressas na
frase inicial: “Há diferentes tipos de dons, mas o mesmo Espírito...”.
A melhor maneira de entender isso é expor visualmente a estrutura toda,
apresentada em uma tradução bastante literal (a ênfase na “diversidade”
está em MAIÚSCULAS; a ênfase em “o mesmo Espírito” está em itálico):
Essa ideia é ilustrada em seguida (v. 8-10), ao passo que a frase final (v. 11)
conclui repetindo e, dessa maneira, reforçando todos os temas anteriores.
3) Uma vez que, com frequência, interesses posteriores nesses textos têm
relação com as listas propriamente ditas dos “dons/manifestações” em si
(v.8-10), tendo ligação com quais estão em destaque e como esse
destaque acontece, cabem aqui algumas observações preliminares.
b) Tudo isso sugere não só que não temos aqui uma apresentação
sistemática da “capacitação com dons pelo Espírito”, mas também que há
algumas dúvidas sobre se, quando ele escreveu essas palavras, o
próprio apóstolo tinha em mente diferentes manifestações (“dons”) exatas
e identificáveis.
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c) Em todo caso, com quase toda a certeza ele não reconheceria alguns
dos esquemas que intérpretes de épocas posteriores impuseram a esses
textos, intérpretes cujos interesses muitas vezes tendem a estar em
outras coisas.
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É, portanto, um tanto curioso – e uma clara prova da natureza circunstancial e
específica da passagem como um todo – que esse “dom” em particular não torne
a aparecer em nenhuma outra lista ou análise em quaisquer das cartas de Paulo.
3 – Fé
Com essa palavra, Paulo passa a incluir várias outras manifestações claramente
sobrenaturais do Espírito. Embora seja verdade que Paulo considera que a “fé”
que conduz à salvação é obra do Espírito na vida do crente, o que com quase
toda certeza ele tem em mente aqui é o dom especial de fé sobrenatural que
pode “mover montanhas”. Provavelmente se refira a uma convicção
sobrenatural de que Deus revelará poder ou misericórdia divinos de uma
maneira especial em uma circunstância específica.
Embora sejam alistados separadamente como algo dado “a outro”, há um sentido
em que esse e os dois itens seguintes guardam relação entre si – e, aliás, parece
que às vezes não seria possível diferenciá-los. A fé que “moveu montanha”
poderia, com justiça, também ser chamada de operação de milagre.
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4 – Dons de Curas
Não é preciso dizer muito para explicar esse dom. Jesus, Paulo e o restante da
igreja primitiva viviam costumeira expectativa de que Deus poderia e curaria o
corpo das pessoas. Essa expectativa se baseava em parte nas promessas do AT
de que na era messiânica Deus “curaria” seu povo.
De acordo com Atos, tais curas acompanharam o ministério do próprio Paulo; e
Paulo mesmo provavelmente se referiu a elas em sua carta seguinte como entre
“os sinais de um apóstolo” (2Co 12.12). Apenas entre os intelectuais e em uma
“era científica” é que se pensa que para Deus é difícil demais curar os enfermos
e fazê-lo por meio de seres humanos divinamente capacitados.
O que é de interesse aqui é o termo “dons de curas”, que se repete nas próximas
duas listas (v. 28,30). É possível que esse termo reflita duas coisas:
1) O uso da própria palavra charismata sugere que a “manifestação” não é
dada à pessoa que é curada, mas à pessoa que Deus usa para a cura de
outra;
2) O plural charismata provavelmente sugere que não é um “dom”
permanente, por assim dizer, mas que cada ocorrência é por si só um
“dom”.
6 – Profecia
a) Em primeiro lugar, precisamos considerar que o entendimento de Paulo,
bem como dos outros autores no NT estava totalmente condicionado por
sua própria história de vida no judaísmo. O profeta era uma pessoa que
falava ao povo de Deus sob a inspiração do Espírito.
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A “fala inspirada” vinha por revelação e anunciava juízo (geralmente) ou
salvação. Embora com frequência os profetas realizassem atos
simbólicos, que então interpretavam, a corrente predominante de atividade
profética, pelo menos a que veio a ser canonizada, não tinha quase relação
alguma com “êxtase”, em especial “frenesi” ou “mania”. Em geral, os
profetas eram compreendidos muitíssimo bem! Com frequência, a palavra
falada tinha um elemento futurista, de modo que nesse sentido eles
também vieram a ser vistos como “vaticinadores”; mas esse era apenas
um dos aspectos, e não era necessariamente o central.
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ao fenômeno descrito como “discernir, diferenciar ou corretamente julgar”
profecias (1Co 14.29). Há alguns motivos para adotar essa posição:
a) Nas duas passagens mais antigas em que Paulo menciona o
funcionamento da profecia na igreja (1Ts 5.20,21; 1Co 14.29), ele exige
um “teste” ou “discernimento” de falas proféticas; portanto, tendo em vista
que o substantivo usado na passagem aqui é o cognato do verbo naquelas
passagens, parece provável que o mesmo aconteça aqui, visto que a
expressão vem imediatamente depois de “profecia”.
b) Nesse caso, isso parece ainda mais provável, pois esses dois são
imediatamente seguidos de “línguas” e “interpretação”. Esse mesmo
padrão de línguas mais interpretação e profecia mais discernimento volta
a ser encontrado nas instruções posteriores sobre a ordem no culto (1Co
14.26-29).
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Esse é obviamente o “dom controverso”, tanto naquela época quanto mais tarde.
Assim como acontece com a profecia, no que segue (caps. 13-14) há
informações suficientes para nos dar uma ideia razoavelmente boa de como
Paulo a entendia. O seguinte parece certo:
a) É uma fala inspirada pelo Espírito; isso fica explícito tanto na lista aqui (1Co
12.7,11) quanto mais tarde (1Co 14.2).
b) As regulamentações a serem apresentadas adiante sobre seu uso (1Co
14.27,28) deixam claro que o falante não está em “êxtase” ou
“descontrolado”. É bem o contrário; os falantes devem falar cada um por
sua vez e permanecer em silêncio se não houver ninguém para interpretar.
c) É uma fala essencialmente ininteligível para o falante (1Co 14.14) e os
demais ouvintes (1Co 14.16).
d) É uma fala dirigida basicamente a Deus (1Co 14.2,14,15,28); portanto,
pode-se pressupor que o que é “interpretado” não é fala dirigida a outros,
mas os “mistérios” falados a Deus.
9 – A Interpretação de Línguas
Essa é a parceira óbvia de “línguas”, justamente por causa da ininteligibilidade
desta.
Embora o termo de Paulo pudesse ter um sentido próximo de “tradução”,
também pode significar “pôr em palavras”, nesse contexto, provavelmente
significa expressar claramente, para benefício da comunidade, aquilo que o
falante de línguas disse.
Essa é uma das passagens mais amadas do NT e por boas razões. É de fato
uma das passagens mais primorosas do apóstolo; então que o intérprete tome o
cuidado de não deixar que a análise excessiva diminua sua pureza e poder.
Infelizmente, no entanto, a paixão das pessoas por esse capítulo sobre o amor
também tem permitido que seja costumeiramente lido sem levar em conta seu
contexto, o que não o torna menos verdadeiro, mas faz com que sejam
negligenciadas as preocupações de Paulo com a situação em Corinto. Pior ainda
é aquela interpretação muito comum da passagem, que, com base em seu
presente contexto, entende que ela é um contraste com “os dons do Espírito”.
Com certeza, isso deixaria Paulo horrorizado.
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Tanto o imperativo que conclui a introdução dessa passagem maior (caps. 12-
14) – “ora, desejem ardentemente os dons maiores” (1Co 12.31a) – quanto a
natureza dos imperativos que começam sua etapa final e fazem conexão com o
que veio antes (1Co 14.1) sinalizam que aqui a passagem funciona como o
interlúdio crucial entre a apresentação do assunto (cap. 12) e a dupla resolução
final (cap. 14) sobre a preocupação de Paulo com as manifestações do Espírito
nas reuniões de culto dos crentes de Corinto.
A estrutura e função são relevantes nas presentes correções quanto às
manifestações do Espírito. Em sua série de três parágrafos, Paulo se lança a
situar o zelo deles em falar em línguas em um contexto ético mais amplo que,
em última instância, não admitirá que na assembleia haja línguas sem
interpretação. Esse contexto é o de amor pelos outros em contraste com
interesses pessoais; no que se segue (cap. 14), tal amor será especificado como
“edificação” da igreja.
Ao mesmo tempo, no entanto, boa parte da linguagem sugere que Paulo está
voltando a tocar em algumas das diferenças que ao longo da carta surgiram entre
ele e os coríntios. Assim, a estrutura do argumento, por mais poética que seja,
também reflete seu contínuo embate com eles. Em jogo estão ideias contrárias
sobre o que significa ser “pessoas do Espírito”. É verdade que eles falam em
línguas, o que Paulo não questionará como uma atividade legítima do Espírito.
Mas ao mesmo tempo eles no mínimo toleram – se é que não endossam –
sexualidade ilegítima, ganância e idolatria (ilustradas em 1Co 5.1-5; 5.9,10; 6.12-
20; 8.1-10.22).
Eles papagueiam “sabedoria” e “conhecimento”, mas na “sabedoria” se
opõem ousadamente a Paulo e seu evangelho de um Messias crucificado (1Co
1.18-31) e no “conhecimento” estão desejosos de “edificar” irmãos mais fracos,
destruindo-os (1Co 8.10,11). Em suma, eles têm uma “espiritualidade” que tem
armadilhas religiosas (ascetismo, conhecimento, falar em línguas), mas até certo
ponto abandonaram uma ética verdadeiramente cristã, com sua supremacia do
amor – o qual se manifesta em preocupação de que outros sejam “edificados”
em Cristo.
Dessa maneira, Paulo inicia apresentando várias atividades
“religiosas/espirituais” – todas na primeira pessoa do singular e muitas delas
extraídas da lista inicial da presente discussão (1Co 12.8-10) – como atividades
que não beneficiam a pessoa que as realiza caso a vida dessa pessoa também
não se caracterize pelo amor (v. 1-3). Em seguida, ele apresenta uma descrição
do amor que parece ter sido especialmente adaptada à situação coríntia e às
diferenças que os coríntios tinham com Paulo (v. 4-7). Por sua vez, isso o leva a
contrastar o amor com três charismata selecionados, entre eles as línguas (como
o item do meio), no que diz respeito à natureza absoluta e eterna de um e a
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natureza relativa e temporal dos outros, situados no contexto da existência
escatológica “já/mas ainda não” tanto dele quanto deles (v. 8-13). Isso não faz
com que os charismata tenham menos valor para a vida no presente enquanto a
pessoa aguarda a consumação, mas, opondo-se à “espiritualidade
ultrarrealizada” dele, postula que essas coisas têm uma duração relativa (apenas
para o “já”), ao passo que o amor é tanto para o agora quanto para sempre.
Assim, na retórica inicial (v. 1-3) e apresentando a si mesmo como um hipotético
exemplo negativo, o apóstolo insiste na absoluta necessidade do amor; o
segundo parágrafo (v. 4-7) descreve o caráter do amor; e no último, agora
alternando entre os pronomes da primeira pessoa do singular e do plural (v. 8-
13), ele ilustra a permanência/durabilidade do amor – tudo com o objetivo de
que desejem ardentemente “dons do Espírito” (1Co 14.1) por causa do bem
comum (1Co 12.7).
É preciso destacar mais duas ideias. Em primeiro lugar, por causa da natureza
poética dessa seção, é fácil pensar no amor como uma qualidade abstrata, ou,
pior ainda, como um “sentimento” por alguém. Pensar assim é justamente não
captar a ideia de Paulo. Para ele, o amor é fundamental porque já se
expressou concretamente na vinda do Senhor Jesus para morrer pelos
pecados do mundo.
a) Para Paulo, o amor não é uma ideia, nem mesmo um “fator motivador”
do comportamento. Ele é comportamento. Amar é agir; qualquer coisa que
não chegue a ser ação não é amor de jeito nenhum.
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Com essa seção (v. 1-25) e a seguinte (v. 26-40), Paulo passa finalmente a
apresentar corretivos específicos para as manifestações evidentemente
desenfreadas de “línguas” nas reuniões de culto da comunidade em Corinto.
Ele iniciou seu argumento com eles por meio da exposição do arcabouço
teológico maior em que esses detalhes devem ser entendidos.
1) Visão
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3) Audição
8- Conselhos Práticos
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3. Utilize expressões como: “Eu creio que o Senhor deseja lhe falar” ou “Eu
penso que Deus está conduzindo você para tal posição...” Tais
expressões produzirão uma linguagem muito mais simples e humilde,
aproximando mais as pessoas da mensagem que está sendo profetizada do
que de você;
4. Sempre pergunte ao final da sua mensagem profética, se o que foi dito fez
sentido para a pessoa que a ouviu, ou se ela ficou com alguma dúvida.
Se o que profetizou não fez nenhum sentido para a pessoa, talvez seja
porque você se comunicou de forma equivocada ou a sua mensagem estava
de fato errada;
9. Se você for profetizar uma palavra diretiva para uma cidade ou nação,
procure, antes de propagá-la publicamente, sujeitá-la à conferência de
profetas experientes, se possível àqueles que exercem autoridade sobre a
região alvo da palavra diretiva;
10. Se você tiver uma palavra diretiva para uma comunidade de fé,
aconselho compartilhá-la primeiro com a liderança dessa comunidade, que
são as pessoas que têm autoridade para recebê-la. Elas irão trabalhar no
entendimento dessa palavra e conferir acerca do seu cumprimento;
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11. Nunca remova nem adicione nenhuma palavra à revelação que
recebeu da parte do Senhor, mesmo que ela não faça nenhum sentido para
você. Lembre-se que a palavra não precisa fazer sentido para quem a
entrega, mas para quem a recebe. É por isso que sempre devemos
perguntar se a palavra faz sentido para quem ela está sendo direcionada.
13. Profetize na medida da sua fé. Não busque profetizar coisas grandiosas,
mas palavras precisas que vêm até você através da fé;
14. Não se sinta desencorajado quando você errar. Todos que estão se
desenvolvendo na prática do dom da profecia um dia irão errar. É por isso
que Paulo ensina que em todo ambiente profético precisa haver conferência.
Lembre-se que todos nós somos discípulos de Jesus que ainda estão
aprendendo;
Pesquisa e análise:
Comentário Exegético de 1 Coríntios, Gordon Fee – Vida Nova
A Manifestação do Espírito, A contemporaneidade dos dons à luz de 1Coríntios
12-14, D. A. Carson – Vida Nova
O Espírito na igreja, O que a Bíblia ensina sobre os dons, Craig S. Keener – Vida
Nova
Não apagueis o Espírito, Fabio Coelho – Impacto Publicações
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Escatologia
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Lição 1 Escatologia Prática
1) POR QUÊ?
a) À medida que nos aproximamos do fim desta era, muitas coisas estão
acontecendo e muito mais virá pela frente. Junto com isso, o interesse no
estudo das profecias bíblicas e dos acontecimentos que antecedem a
volta do Messias tem aumentado.
c) Existe um estilo de vida que os sábios nos últimos dias precisam ter e,
embora nosso estudo não seja especificamente sobre o profeta Daniel,
acredito que precisamos olhar para ele como um paradigma para nós e
para nosso estilo de vida.
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Os sábios entre o povo ensinarão a muitos... (Dn 11.33)
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Lição 2 Mentalidade na Eternidade
Ao lermos a Bíblia nos deparamos com exemplos radicais demais para nossos
padrões modernos. Afirmações proféticas e apostólicas que não se encaixam
com o “Sonho Americano”. Como podemos afirmar que temos expectativa de
uma vida eterna quando só o que conseguimos pensar é no aqui e Agora?
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... não olhamos para as coisas que se veem, mas para as que não se veem.
Porque as coisas que se veem são temporais, mas as que não se veem são
eternas. (2Co 4.18)
d) Se o próprio Jesus disse que “não somos deste mundo” (Jo 17.14,16),
como podemos viver, pensar e buscar as mesmas coisas que aqueles
que são deste mundo?
Já não falarei muito convosco, porque o príncipe deste mundo está chegando,
e ele nada tem em comum comigo. (Jo 14:30, Al21)
e) Você não estará pronto para os dias que estão à nossa frente se
continuar com os olhos fixos naquilo que é terreno e temporal.
Os cristãos que mais trabalharam por este mundo eram exatamente os que
mais pensavam no outro mundo... Foi quando os cristãos deixaram de pensar
no outro mundo que se tornaram tão incompetentes neste aqui. Se você aspirar
ao Céu, ganhará a Terra “de brinde”; se aspirar à Terra, perderá ambos.
g) Ainda sobre isso ele continua:
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Lição 3 A Fé Bíblia É Uma Fé Escatológica
a) Foi-nos dado algo como um presente. Tal presente a Bíblia chama de Fé.
Jamais conseguiremos viver da maneira que a Bíblia exige sem fé. E, é
por essa razão que trago ela para essa conversa.
c) Não tem como falar sobre fé bíblica e não ir para a carta aos Hebreus. E
lá no capítulo 11 temos uma descrição magnífica sobre o que é a fé
bíblica e nos mostra como essa fé bíblica é escatológica. Temos
dificuldade de entender isso porque foi-nos ensinado que a fé que
precisamos ter é movida pelo agora. A fé exige recompensa, mas a fé
que Hebreus nos ensina mostra que essa recompensa não é agora. A fé
verdadeira está esperando sua recompensa na vida futura.
Peregrinos
(vv. 9 e 10) Pela fé, [Abraão] peregrinou na terra da promessa como em terra
alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma
promessa. Porque Abraão aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual
Deus é o arquiteto e construtor.
(vv. 13-16) Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas
viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram
estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que falam desse modo
manifestam estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem
daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, desejam
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uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles,
de ser chamado o seu Deus, porque lhes preparou uma cidade.
(vv. 24-26) Pela fé, Moisés, sendo homem feito, recusou ser chamado filho da
filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir
dos prazeres transitórios do pecado. Ele entendeu que ser desprezado por
causa de Cristo era uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque
contemplava a recompensa.
(vv. 37-40) [Pela fé] Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da
espada. Andaram como peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras;
passaram por necessidades, foram afligidos e maltratados. O mundo não era
digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas,
pelos antros da terra. Todos estes, mesmo tendo obtido bom testemunho por
meio da fé, não obtiveram a concretização da promessa, porque Deus tinha
previsto algo melhor para nós, para que eles, sem nós, não fossem
aperfeiçoados.
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Lição 4 Ressureição dos Mortos
2) Então, se isso é um dos pilares da nossa fé, por que falamos tão pouco
sobre isso? Qual foi a última pregação que você ouviu sobre a
ressurreição dos mortos?
Antes de tudo, entreguei a vocês o que também recebi: que Cristo morreu pelos
nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.
Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a
maioria ainda vive; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago e, mais
tarde, por todos os apóstolos. Por último, depois de todos, foi visto também por
mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos
apóstolos, e nem mesmo sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a
igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou. E a sua graça, que me
foi concedida, não se tornou vã. Pelo contrário, trabalhei muito mais do que
todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, seja eu ou
sejam eles, assim pregamos e assim vocês creram. Ora, se o que
se prega é que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês
afirmam que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de
mortos, então Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa
pregação, e é vã a fé que vocês têm.
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Além disso, somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos
testemunhado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não
ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos
não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou,
é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. E
ainda mais: os que adormeceram em Cristo estão perdidos. Se a nossa
esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais
infelizes deste mundo. [...] Se os mortos não ressuscitam, “comamos e
bebamos, porque amanhã morreremos”.
(1Co 15.1-19, 32)
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de Deus. [...] também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente
gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do
nosso corpo. Porque nessa esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê
não é esperança. Pois quem espera o que está vendo? Mas, se esperamos o
que não vemos, com paciência o aguardamos. (Rm 8.18-25)
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Lição 5 O Penhor do Senhor
a) Para selar tudo isso que já falamos, Deus nos dá “as primícias do
Espírito” (Rm 8.23).
O Espírito Santo é descrito como um “depósito” ou “pagamento inicial”,
que garante a nossa ressurreição no futuro:
‘... que também pôs o seu selo em nós e nos deu o penhor do Espírito em
nosso coração.”(2 Co 1.22)
Por meio do Espírito Santo nós nos tornamos participantes das mesmas
promessas, temos a mesma herança, logo, recebemos a garantia da vida
eterna. Por outro lado, a falta do Espírito Santo garante a condenação futura,
pois “se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo” (Rm 8.9).
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Lição 6 O Dia do Juízo
a) Aqueles que foram selados pelo Espírito estão salvos do juízo vindouro, mas
isso exclui o fato de que haverá um juízo.
Como vimos Paulo falando em 2 Coríntios 5:
Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (2 Co
5:10)
b) E, este é um outro fundamento que foi sendo removido da vida dos cristãos até
chegar aonde estamos hoje, vivendo como se não houvesse juízo. O mesmo
Espírito que nos selou para o dia da redenção também é aquele que nos
convencerá do juízo.
d) A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo
(este é o Senhor de todos);
“Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia,
depois do batismo que João pregou; Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com
o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos
os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. E nós somos testemunhas de
todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual
mataram, pendurando -o num madeiro. A este ressuscitou Deus ao terceiro dia,
e fez que se manifestasse, Não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus
antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois
que ressuscitou dentre os mortos. E nos mandou pregar ao povo, e testificar
que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. A este dão
testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o
perdão dos pecados pelo seu nome. E, dizendo Pedro ainda estas palavras,
caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.” (At 10.36-44)
“Em Atos 1, Lucas nos fala que Jesus esteve com eles por 40 dias ensinando
acerca do Reino de Deus, mas não fala o que Jesus estava ensinando. Em
Atos 10 temos uma amostra do que Jesus instruiu. Porque não me envergonho
do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
que crê; primeiro do judeu, e tam- bém do grego. Porque nele se descobre a
justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça
dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” (Rm 1.16-18)
“E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais
coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que,
fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas tu as riquezas da
sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de
Deus te leva ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e teu coração
impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de
Deus; O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida
eter- na aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, hon- ra e
incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos,
desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade; Tribulação e angústia
sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também
do grego; Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem;
primeiramente ao judeu e também ao grego; Por- que, para com Deus, não há
acepção de pessoas.” (Rm 2.2-11)
“Quando João viu que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo,
disse-lhes: — Raça de víboras! Quem deu a entender que vocês podem fugir
da ira que está por vir? Produzam fruto digno de arrependimento! E não
pensem que podem dizer uns aos outros: “Temos por pai Abraão”, porque eu
afirmo a vocês que Deus pode fazer com que destas pedras surjam filhos a
Abraão. E o machado já está posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore
que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Eu batizo vocês com
água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais
poderoso do que eu, do qual não sou digno de carregar as sandálias. Ele os
batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele tem a pá em suas mãos, limpará
a sua eira e recolherá o seu trigo no celeiro; porém queimará a palha num fogo
que nunca se apaga.” (Mt 3.7-12)
“Que a imoralidade sexual e toda impureza ou avareza não sejam nem sequer
mencionadas entre vocês, como convém a santos. Não usem linguagem
grosseira, não digam coisas tolas nem indecentes, pois isso não convém; pelo
contrário, digam palavras de ação de graças. Fiquem sabendo disto: nenhuma
pessoa imoral, impura ou avarenta — por- que a avareza é idolatria — tem
herança no Reino de Cristo e de Deus. Não se deixem enganar com palavras
vazias, porque a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência por causa
dessas coisas. Portanto, não participem daquilo que eles fazem. Porque no
passado vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos
da luz.”
(Ef 5:3-8)
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
Lição 7 Como Devemos Viver?
a) Somente com uma mentalidade na eternidade, movidos pela fé, tendo com
os olhos fixos na promessa, sendo selados por Deus, por meio do Espírito
Santo que é a garantia de que ressuscitaremos dos mortos para a vida
eterna é que podemos compreender como devemos viver no agora.
b) Somos pessoas que estão vivendo entre duas realidades: A primeira vinda.
A segunda vinda.
d) A regra é essa: Por causa do que foi realizado e garantido (Primeira Vinda)
vivemos uma vida que é correspondente aos valores de Deus (período
ENTRE essas realidades) enquanto aguardamos o retorno do Messias
(Segunda Vinda).
e) Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos
chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa
razão, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Amados, agora
somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que haveremos de
ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele,
porque haveremos de vê-lo como ele é. E todo o que tem essa esperança
nele purifica a si mesmo, assim como ele é puro. (1 Jo 3.1-3)
g) Amados, esta é agora a segunda carta que lhes escrevo. Em ambas quero
despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se
lembrem das palavras proferidas no passado pelos santos profetas, e do
mandamento de nosso Senhor e Salvador que os apóstolos de vocês lhes
ensinaram. Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão
escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão:
“O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados
morreram, tudo continua como desde o princípio da criação”. Mas eles
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
deliberadamente se esquecem [...] O Senhor não demora em cumprir a sua
promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês,
não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento. O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus
desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos
pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada. Visto que tudo
será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam?
Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando
a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos
se derreterão pelo calor. Todavia, de acordo com a sua promessa,
esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto,
amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem
encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis.(2 Pe 3:1- 14)
h) Então, o estilo de vida que devemos ter está intimamente conectado o Dia
do Senhor.
1) Vida de Devoção
Nossa vida de devoção não pode ser separada do anseio pelo retorno daquele
que é o alvo da nossa devoção. Porque o amamos desejamos que ele retorne,
por isso oramos incessantemente, por isso perdemos o apetite dos prazeres
momentâneos e, por essa razão também, nos enchemos com suas palavras.
2) Oração
— E, quando orarem [...] entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai,
que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.
— Portanto, orem assim: “Pai nosso,que estás nos céus, santificado seja o teu
nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no
céu... (Mt 6.5,6,9,10)
55
ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
3) Jejum
Vieram, depois, os discípulos de João e perguntaram a Jesus: — Por que
nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os seus discípulos não
jejuam? Jesus respondeu: — Como podem os convidados para o casamento
estar tristes enquanto o noivo está com eles? No entanto, virão dias em que
o noivo lhes será tirado, e então eles vão jejuar. (Mt 9.14,15)
Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos
outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que
vê em secreto, lhe dará a recompensa. (Mt 6.17,18)
4) Meditação
Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as
palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está
próximo. (Ap 1.3)
5) Santificação
“A Bíblia raramente – se é que o faz – motiva a vida cristã com gratidão. Você
pesquisará a Bíblia em vão na busca de conexões explícitas entre gratidão e
obediência. Se a gratidão nunca foi designada como motivação principal para a
obediência, pode ser essa uma das razões do fracasso de tantos esforços na
busca da santidade. Talvez a gratidão pela graça passada tenha sido forçada a
servir como poder para a santidade, mas somente a fé na graça futura foi
designada para realizar isso.” – John Piper
“Todas as coisas me são lícitas”, mas nem todas convêm. “Todas as coisas me
são lícitas”, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. “Os alimentos
são para o estômago, e o estômago existe para os alimentos.” Mas Deus
destruirá tanto o estômago quanto os alimentos. Porém o corpo não é para a
imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor, para o corpo. Deus ressuscitou o
Senhor e também nos ressuscitará pelo seu poder. Vocês não sabem que o
corpo de cada um de vocês é membro de Cristo? E será que eu tomaria os
membros de Cristo e os faria membros de uma prostituta? De modo nenhum!
Ou não sabem que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com
ela? Porque, como se diz, “os dois se tornarão uma só carne”. Mas aquele que
se une ao Senhor é um só espírito com ele. Fujam da imoralidade sexual!
Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele
que pratica imoralidade sexual peca contra o próprio corpo. Será que vocês não
sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês
e que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a vocês
mesmos? Porque vocês foram comprados por preço. Agora, pois, glorifiquem a
Deus no corpo de vocês. (1 Co 6.12-20)
6) Sofrimento
“Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos Nele.” – John
Piper
Então ele lhes disse: — Como vocês são insensatos e demoram para crer em
tudo o que os profetas disseram! Não é verdade que o Cristo tinha de sofrer e
entrar na sua glória? (Lc 24.25,26)
... através de muitas tribulações, nos importa entrar no Reino de Deus. (Atos
14.22)
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
a) Jesus nos fez uma promessa: “No mundo tereis aflições!”
b) Assim como a eternidade está no centro do pensamento de Jesus e dos
Apóstolos, podemos começar a perceber que existe um outro tipo de
pensamento que se opõe a isso.
Então Jesus começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem
sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais
sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias,
ressuscitasse. E isto ele expunha claramente. Então Pedro, chamando-o à
parte, começou a repreendê-lo. Mas Jesus, voltando-se e vendo os seus
discípulos, repreendeu Pedro e disse: — Saia da minha frente, Satanás!
Porque você não leva em consideração as coisas de Deus, e sim as dos
homens. Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, Jesus
lhes disse: — Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua
cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a
vida por minha causa e por causa do evangelho, esse a salvará. De que
adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria
uma pessoa em troca de sua alma? Pois quem, nesta geração adúltera e
pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do
Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com os santos
anjos. (Mc 8.31-38)
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
7) Ansiedade
— Por isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que
irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida
mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas? Observem as
aves do céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No
entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta. Será que vocês não
valem muito mais do que as aves? Quem de vocês, por mais que se preocupe,
pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? — E por que se preocupam
com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não
trabalham, nem fiam. Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a
sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do
campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por
vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que
comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?” Porque os
gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu,
sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lugar o
Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas.
— Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os
seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. (Mt 6.25-34)
8) Dinheiro
— Não acumulem tesouros sobre a terra, onde as traças e a ferrugem corroem
e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntem tesouros no céu, onde as
traças e a ferrugem não corroem, e onde ladrões não escavam, nem roubam.
Porque, onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração. — Os
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
olhos são a lâmpada do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo
será cheio de luz; se, porém, os seus olhos forem maus, todo o seu corpo
estará em trevas. Portanto, se a luz que existe em você são trevas, que
grandes trevas serão! — Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou irá
odiar um e amar o outro, ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não
podem servir a Deus e às riquezas. (Mt 6.19-24)
E eis que alguém, aproximando-se de Jesus, lhe perguntou: — Mestre, que
farei de bom para alcançar a vida eterna? Jesus respondeu: — Por que você
me pergunta a respeito do que é bom? Bom só existe um. Mas, se você quer
entrar na vida, guarde os mandamentos. E ele lhe perguntou: — Quais? Jesus
respondeu: — “Não mate,não cometa adultério,não furte,não dê falso
testemunho; honre o seu pai e a sua mãe e ame o seu próximo como você ama
a si mesmo.” O jovem disse: — Tudo isso tenho observado. O que me falta
ainda? Jesus respondeu: — Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens,
dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro nos céus; depois, venha e
siga-me. Mas o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque era dono
de muitas propriedades. Então Jesus disse aos seus discípulos: — Em verdade
lhes digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. E ainda lhes digo
que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico
entrar no Reino de Deus. Ouvindo isto, os discípulos ficaram muito admirados e
perguntaram: — Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, olhando para eles,
disse: — Para os seres humanos isto é impossível, mas para Deus tudo é
possível. Então Pedro, tomando a palavra, disse: — Eis que nós deixamos tudo
e seguimos o senhor; que será, pois, de nós? Jesus lhes respondeu: — Em
verdade lhes digo que, na regeneração, quando o Filho do Homem se assentar
no trono da sua glória, vocês que me seguiram também se assentarão em doze
tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado
casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome,
receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna. Porém muitos primeiros
serão últimos; e os últimos serão primeiros. (Mt 19.16-30)
9) Descanso
“No sábado, praticamos a eternidade agora. Nós olhamos à frente para aquele
dia no fim de nossa vida terrena quando vamos perfeitamente parar, descansar,
deleitar e contemplar a glória de Deus. Durante um breve momento no tempo,
nós nos orientamos para longe deste mundo em todas as suas imperfeições e
antevemos o mundo por vir – como as coisas na terra devem ser. Num sentido
muito real, a prática do sábado une céus e terra, equipando-nos não somente
para descansarmos do nosso trabalho, como também trabalharmos a partir do
nosso descanso.” – Peter Scazzero, O Líder Emocionalmente Saudável
— Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os
aliviarei. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim,porque sou
manso e humilde de coração;e vocês acharão descanso para a sua alma.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mt 11.28-30)
Jesus dormindo na tempestade.
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
10) Aceitação/Identidade
Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está
fazendo, para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em
secreto, lhe dará a recompensa. — E, quando orarem, não sejam como os
hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças,
para serem vistos pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a
sua recompensa. Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao
seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a
recompensa. Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de
não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E
o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa. (Mt 6:3-6, 17-18)
Por acaso eu procuro, agora, o favor das pessoas ou o favor de Deus? Ou
procuro agradar pessoas? Se ainda estivesse procurando agradar pessoas, eu
não seria servo de Cristo. (Gl 1.10)
Marido e Mulher: Ef 5.22-27; Cl 3.18,19
Escravo e Senhor: Ef 6.5-9; Cl 3.22-4.1
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
Vida de Um
Precursor
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
Lição 1 Vida de um Precursor
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
COMO UM PRECURSOR É FORMADO
Os padrões de formação de Deus
“Os discípulos lhe perguntaram: por que os mestres da lei afirmam que é
necessário que Elias volte antes que o Cristo venha?
Jesus respondeu: De fato, Elias vem e restaurará tudo. Eu porém, lhes digo:
Elias já veio, mas não o reconheceram e preferiram maltrata-lo. Da mesma
forma, também farão o Filho do homem sofrer. Engatai os discípulos
entenderam que esse estava falando de João Batista.” Mateus 17:10-13
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
“Será um homem com o espírito e o poder de Elias, e preparara o povo para a
vinda do Senhor. Fará o coração dos pais voltar pra seus filhos e levará os
rebeldes a aceitarem a sabedoria dos justos.” Lucas 1:17
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
b. João respondeu sobre ele mesmo, confirmando as palavras do profeta
Isaías.
19.Este foi o testemunho de João quando os líderes enviaram de Jerusalém
sacerdotes e levitas para lhe perguntar: “Quem é você?”.20. Ele respondeu
com toda franqueza: “Eu não sou o Cristo”. 21. Então quem é você?,
perguntaram eles. “É Elias?” “Não”, respondeu ele. “É o profeta por quem
temos esperado?” “Não” 22. “Afinal, quem é você?
Precisamos de uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que você
tem a dizer de si mesmo?” 23. João respondeu com as palavras do profeta
Isaías: “Eu sou uma voz que clama no deserto: preparem o caminho para a
vinda do Senhor!”. (João 1:19-23).
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
Lição 2 A Vida e o Ministério de João Batista
b. Mateus 11:13 - João foi um mensageiro de transição. Ele deve ser visto
não como o último profeta do Antigo Testamento, mas como o início de
algo novo.
e. Ninguém excede João. Jó, Enoque, Abraão, Noé, José, Moisés, Elias,
Davi, Daniel... Cada um desses parece ser mais impressionante que
João.
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ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
f. Se não descobrirmos o porque Jesus considerou João como o maior,
também iremos viver nossa vida de acordo com as denições erradas de
grandeza.
mas o menor no Reino dos Céus é maior que ele. Mt 11:11
g. Essa afirmação é uma declaração da dignidade de Jesus. A mensagem
é que qualquer um que experimentar o ministério de Jesus, mesmo o menor,
tem vantagens porque acessou Jesus e a vida no Espírito que é um privilégio
superior aquilo que João acessou.
h. Muitas coisas que João pregou são referências a segunda vinda e não a
primeira - Mt 3:8-12
1. O anúncio
a. O anúncio do nascimento de João através de Gabriel por si só já indica a
significância de seu ministério uma vez que Gabriel aparece apenas quatro
vezes nas Escrituras. Ele aparece duas vezes no livro de Daniel e duas vezes
no Novo Testamento.
b. O lugar de Gabriel perante o Senhor era obviamente singular. Ele se
apresenta como aquele que “está diante de Deus.” É signicativo que Gabriel
é o escolhido para ser o mensageiro das revelações únicas que Daniel
recebeu e isso dá testemunho de seu singular ministério ao Senhor.
Daniel 8.15-17
Daniel 9.21-24
Lucas 1.26,27
c. Cada aparição de Gabriel nas Escrituras se dá no contexto em que Deus
está finalizando ou transacionando seu plano glorioso. Ele aparece a Daniel
para dar revelação a respeito da janela na história humana e então ele
reaparece apenas quando Deus começa a inaugurar aquele plano através do
nascimento de Jesus cujo ministério João anunciará.
2. Pais sacerdotes
a. O pai de João, Zacarias, era um membro do sacerdócio do Templo, e sua
mãe, Isabel, era uma descendente de Arão, o sumo sacerdote.
Ambos eram "justos de Deus", fervorosos e fiéis em sua devoção. Isso é
importante porque João vai viver a vida inteira como sacerdote.
Ele será mais sacerdotal que a maioria dos sacerdotes. Embora a maior parte
70
ESCOLA PRINCÍPIO E FIM 2023
do sacerdócio esteja preocupada com o assuntos humanos, João ministrará a
Deus.
b. Isso é o que Jesus chama de “primeiro mandamento” - ministrar a Deus
como nossa primeira prioridade e depois ministrar aos homens (Mateus 22:
34-40).
É também o que Jesus nos disse para orar - "assim na terra como no céu
(Lucas 11: 2).” Todo vislumbre do céu que temos nas Escrituras revela uma
cena de adoração incessante ao redor do trono.
Parte de nossa missão nesta era é torná-la o mais parecida com o céu antes
de Jesus voltar.
3. Pais Estéreis
a. Embora Zacarias fosse um sacerdote fiel e Isabel fosse uma mulher fiel,
havia um problema que marcava suas vidas: a esterilidade de Isabel. Essa
era sua vergonha, assim como foi com Sara, Raquel e Ana, mas se tornaria
sua glória.
1Canta alegremente, ó estéril, que não deste a luz; exulta com alegre canto e
exclama, tu que não tiveste dores de parto; porque a desamparada tem mais
filhos do que a casada, diz o SENHOR. (Isaias 54:1)
Engravidar é algo natural para mulheres. Deus mandou encher a terra, mas a
esterilidade é uma demonstração de que não podemos cumprir aquilo que
Deus nos chamou na nossa própria força.
Esse casal estéril, representava uma nação estéril
6. A profecia
Quatro predições especícas foram feitas a respeito de como João iria
ser. Estas quatro predições nos revelam a essência do homem a quem
Jesus chamou de o maior.
a) A identidade de João
• Ele será grande na perspectiva divina (essência da
sua identidade) SACERDOTE
• Ele será NAZIREU (consagrado) (sua identidade na prática
= consagração)
• Ele será cheio do Espírito (meio pelo qual será consagrado)
O Único homem cheio do Espirito no ventre de sua mãe
b) O destino de João
1. Fará o povo de Deus voltar para Deus
2. Será um precursor
3. Terá o manto de Elias
4. Converterá o coração dos pais aos filhos.
5. Convertera rebeldes para a sabedoria dos justos.
6. Preparar o povo para a vinda do Senhor.
72
c) Zacarias recebeu uma profecia poderosa sobre o futuro de João,
mas ele também ira ficar mudo por causa de sua incredulidade e
estava impossibilitado de falar até o momento de dar nome a seu filho.
Depois que os dias de seu serviço no templo terminaram, ele voltou
para casa por um tempo.
19"E o anjo lhe respondeu: Eu sou Gabriel e sempre estou diante de
Deus; fui enviado para te falar e te dar essas boas novas;" 20"ficarás
mudo e não poderás falar até o dia em que essas coisas acontecerem;
pois não creste nas minhas palavras, que no devido tempo se
cumprirão." (Lucas 1: 19-20)
73
linhagem da família, incluindo o pai.
Uma vez que João era o primeiro filho e único filho, esperava-se que
ele carregasse um nome de família.
Lucas 1: 76-79
O Deserto
74
destaca um lugar solitário com poucos habitantes. Isto pode se referir
a um deserto real ou simplesmente a um lugar mais parecido com um
deserto.
b. Trinta anos no deserto prepararam João para seus seis meses
de ministério público. Deus formou João da mesma maneira que
Ele formou Moisés e Elias.
A falta de informação nos evangelhos sobre os próximos 30 anos
revela o quão quieto e ordinário foram esses anos. Isso ilustra um
princípio profundo:
Entendendo o Deserto
76
2. No entanto, existe um tipo totalmente diferente de deserto. É o
deserto da comunhão. Este é o lugar onde Deus amorosamente
o chama para ir com Ele a um lugar de comunhão. Sua voz
chama: "venha comigo". É o lugar onde Deus chama e
desintoxica você simplesmente porque Ele o fez você para si
mesmo.
b. Um povo do Deserto
1. Se olharmos para o deserto como apenas um lugar de sofrimento
iremos perder o prazer do conhecimento do Senhor. A nossa vida
nesta era é um encontro no deserto. E é uma oportunidade única de
forjar nosso relacionamento com Deus.
77
2. Apesar de que em muitas conferência, livros e ministérios estão
incessantemente nos chamando para perseguir nossa herança,
destino e achar plenitude nesta era, a bíblia chama nossa caminhada
com Deus nesta era de "peregrinação", somos "estrangeiros"
esperando por uma futura herança.
Muitas pessoas estão paralisadas por uma busca incansável de
cumprir sua missão. Nossos chamados não são nossa herança por
que Deus não nos criou simplesmente para o serviço, mas para o
relacionamento.
A "espera" biblica não signica passividade. A espera deve ser ativa, o
que signica que nos engajamos no trabalho do ministério onde quer
que Deus nos tenha colocado e independentemente de qual seja
nossa vocação. Muitas pessoas negligenciam a espera ativa e, em vez
disso, esperam passivamente pela "grande coisa".
3. Jesus não está voltando para uma igreja satisfeita com o sucesso
que alcançou nessa era. Mas para uma igreja insatisfeita pois Ele
não está aqui.
78
35 e vos levarei ao deserto dos povos; ali entrarei em juízo
convosco face a face; 36como entrei em juízo com vossos pais, no
deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o
Senhor Deus. (Ezequiel 20. 35-36)
1. Urgência e paciência
a. João foi uma chama de urgência por 6 meses, mas Deus nutriu e
manteve essa urgência por 30 anos.
b. Deus não considera esse tipo de investimento extravagante. Por quê?
Porque ele não formou João apenas para 6 meses de ministério. Ele o
79
preparou para ministrar a Ele por um bilhão anos. João proclamará a
glória de seu primo por bilhões de anos.
c. Deus não está nos formando apenas para uma função ministerial. Ele
está nos formando para habitarmos com Ele para sempre.
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anos não haverá orvalho nem chuva, senão por meio da minha
palavra. (I Reis 17.1)
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onde a sarça ardente aparece e Deus fala. Ele aprendeu porque
Jesus estava constantemente se retirando para o deserto orar
(Mateus 14:23; Marcos 1:35; 6:46; Lucas 5:16; 6:12; João 6:15).
É importante reconhecer que João nunca deixou o deserto. Mesmo
quando Deus o colocou em exibição, ele ministrou do deserto. Sem
dúvida, ele poderia ter uma multidão maior em Jerusalém, mas ele não
queria sair do deserto. Era o seu local de comunhão. Era a vida dele.
Ele estava completamente vivo lá. Ele não permaneceu lá porque era
um ermitão, ele ficou lá porque o deserto tinha lhe dado algo em Deus,
que ele sabia que isso seria ameaçado se deixasse o deserto.
76E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à
frente do Senhor, preparando os seus caminhos; (Lucas 1.76)
80E o menino crescia e se fortalecia em espírito; e morou no deserto
até o dia da sua aparição pública a Israel. (Lucas 1.80)
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1Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da
Judeia 2e dizendo: Arrependei-vos, porque o reino do céu chegou.
(Mateus 3.1-2)
26E foram até João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo do
outro lado do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e
todos estão se dirigindo a ele. (João 3.26)
83
Messias era iminente.
8) As repetidas promessas de Deus que João apresentara para o povo
anunciavam o início de seu cumprimento e o que essas promessas
exigiam do povo.
9) A mensagem de João não era única. Seu material de sermão
foram os profetas do Antigo Testamento. Ele repetiu a mensagem
exata, porque ele havia se debruçado na mensagem por décadas.
No deserto, ele se tornou as mensagens proféticas que leu.
a. As pessoas ouviam os profetas lerem nas sinagogas regularmente,
mas havia algo diferente na pregação de João. As palavras de
Isaías estavam vivas novamente porque estavam sendo declaradas
por um homem cheio do mesmo Espírito que escreveu as palavras.
Quando João pregou as Escrituras, atingiu os corações de seus
ouvintes como uma marreta.
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11) Muitas pessoas não carregam peso em suas palavras pois não
sabem o momento de ficar em silêncio. Se você deseja poder real
em suas palavras, você precisa aprender quando falar e quando
ficar em silêncio. Os profetas não apenas falaram por Deus, eles
entenderam a importância de carregar a tensão de Seu silêncio e
não dar a sua própria opinião
A Mensagem de João
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acabou, que a sua iniquidade está perdoada e que ela já recebeu em
dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados." (Isaías 40:1-2)
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2. A glória do Senhor será revelada à terra
3. A glória do Senhor será visivel a todos os povos.
4. Deus virá fisicamente assim como os profetas previram.
5. Deus trará Suas recompensas e Seus juízos.
6. O "exército" de Deus dominará, o que é uma referência aos
atos de poder de Deus durante o êxodo, usado para descrever
os atos do futuro segundo êxodo.
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Um evangelho centrado em Deus
a) Isaías 40 resume a mensagem de fim dos tempos da igreja, e é
centrada na majestade de Deus. Porém, a glória de Deus é um dos
assuntos mais negligenciados na igreja. Tragicamente, a glória de
Deus pode até ser vista através de uma lente egoísta que enfatiza
as maneiras em que a glória de Deus nos beneficia.
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se moveram com a voz do que clamava, e o templo se encheu de
fumaça. Então eu disse: - Ai de mim! Estou perdido! Porque sou
homem de lábios impuros, e habito no meio e um povo de lábios
impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos xércitos! (Is 6:1-5)
f) Tente imaginar essa cena. O templo cheio de fumaça (incenso) e
brados incessantes e semelhantes a trovões dizendo "SANTO,
SANTO, SANTO!", o que literalmente significa "completamente e
totalmente diferente, espetacular?. Os seres ficam tão
sobrecarregadas que instintivamente clamam uns aos outros em
reação ao que veem. Suas palavras demonstram que suas mentes
foram completamente sobrecarregadas, e suas vozes deviam ser
ensurdecedoras, porque o seu clamor moveu os umbrais das
portas deste majestoso templo.
g) Agora imagine apenas estar do lado de fora deste templo. Se você
pudesse ver a fumaça, ouvir o clamor dos seres e sentir a edificação
se mover ao som de suas palavras, a sua mente ficaria
completamente tomada por apenas um pensamento:
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Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: - A quem enviarei, e
quem há de ir por nós? Eu respondi: - Eis-me aqui, envia-me a mim.
(Is 6:8)
l) Se você possui a revelação da majestade de Deus você desejará
falar sobre ela.
Sobre o que você mais fala? Sobre a majestade de Deus? Sobre
esportes, sobre o seu ministério?
O assunto da sua conversa revela a fascinação do seu coração.
Isalas 40 é uma exposição do encontro de Isaías 6 e provoca uma
resposta
como a de Isaías:
1. Se você vislumbrou a beleza de Jesus, a sua revelação d'Ele lhe
faz clamar
"Ai de mim"? Enquanto esse clamor não surge espontaneamente como
uma resposta à glória de Deus, você não entendeu o que Isaías viu.
2. A sua visão de Jesus Ihe fez jurar ao céu que levará a mensagem
da majestade de Deus às pessoas que desesperadamente
precisam dela? Se possui-mos a mesma revelação de Isaias,
iremos ansiar proclamá-la para que os homens sejam libertos dos
prazeres menores que mantém suas afeições ca-tivas. Se você não
está queimando para proclamar a majestade de Deus, você não
entendeu o que Isaías viu.
3. Talvez você não tenha o encontro que Isaías teve, mas você
precisa da revelação que ele teve. Isaías 40 lhe convida a buscar
essa revelação e levar a mensagem à frente. Isaías 40 não é
direcionado a uma pessoa apenas, como Isaías 6; ele instrui
qualquer um que ouvir a fazer um caminho para Deus e falar da
sua mensagem É um convite a nós mesmo que não tenhamos o
mesmo encargo único de João.É preciso ter a revelação da
majestade de Deus (Is 6) para declarar a mensagem de Isaías 40,
sobre a imensidão de Deus e da fragilidade humana, com poder. A
visão de Isaías 6 foi uma visão de Jesus, o que significa que a
majestade de Deus proda-mada em Isaías 40 é a majestade de
Jesus. Portanto, Isaías 40 descreve a revelação da majestade de
Jesus, que é o tema principal do fim dos tempos e o espírito de
toda a profecia.
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos
seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele,
enviando o seu anjo, deu a conhecer ao seu servo João (Ap 1:1)
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Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia. (Ap 19:10)
4. Mensageiros não são chamados a se tornarem grandes. Quando
você estiver diante de Deus, toda ilusão de sua própria glória será
destruída. Ninguém será cativado pelo seu próprio dom na
presença do Deus não- criado. Você é chamado a tornar Jesus
grande. João regozijou-se quando sua glória se esvaiu porque
Jesus havia sido revelado, e Paulo regozijou-se quando a
proclamação de Jesus se disseminou mais como resultado do seu
aprisionamento.
Muitos cristãos não caminham na força total do chamado porque estão
focados no chamado deles.
Um Amigo do Noivo
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Porque o seu Criador é o seu marido; Senhor dos Exércitos é o seu
nome. O Santo de Israel é o seu Redentor; ele é chamado ‘O Deus de
toda a terra’.” “Porque o Senhor chamou você como se chama a
mulher abandonada e de espírito abatido, como se chama a mulher da
mocidade, que havia sido repudiada, diz o seu Deus. Por um breve
momento abandonei você, mas com grande misericórdia tornarei a
acolhê-la. Num ímpeto de indignação, escondi de você a minha face
por um momento, mas com misericórdia eterna me compadeço de
você”, diz o Senhor, o seu Redentor. Isaías 54:5-8
92
mais próximo do noivo”, mas com mais responsabilidades. Ele
contribui financeiramente para o casamento e ajudava a cuidar das
coisas para o noivo. Ele até ajudava a guardar a noiva e a vigiá-la
para o noivo. Ele se alegrava em ouvir a voz do noivo ao m da
cerimônia e em ver que a noiva finalmente pertencia ao noivo.
b. João entendeu que seu propósito não era atrair o povo para si
mesmo, mas ser o mordomo da noiva como propriedade amada de
YHWH.
Arrependimento
1. Israel naquele tempo presumiu que estava "qualificado" para a
libertação de Deus. O que os “qualificava” na escrita apocalíptica
da época era a ideia de que eles eram a única nação dentre todas
as nações a ter recebido a lei de Deus. Em alguns desses
escritos, o mundo foi criado com o propósito de abençoar Israel:
Quando João viu que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu
batismo, disse-lhes: — Raça de víboras! Quem deu a entender que
vocês podem fugir da ira que está por vir? Produzam fruto digno de
arrependimento! E não pensem que podem dizer uns aos outros:
“Temos por pai Abraão”, porque eu afirmo a vocês que Deus pode fazer
com que destas pedras surjam filhos a Abraão. E o machado já está
posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore que não produz bom
fruto é cortada e lançada ao fogo. Mateus 3:7-10 1.
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a. Na mente dos Israelitas, seu principal problema era Roma e a
opressão dos gentios, e eles estavam procurando libertação para
este problema. No entanto, havia uma questão muito mais iminente
na pregação de João. O maior problema de Israel não era Roma.
Era Deus.
94
Lição 3 A Mensagem do Precursor em Mateus 24 e 25
b. Em Mt. 24-25, Jesus ensinou sobre o fim dos tempos (Mt. 24:3-44)
e então aplicou em três parábolas àqueles que Ele chamou para a
liderança (Mt. 24:45-25:30), antes de descrever Seu julgamento das
nações (Mt. 25:31-46). Esses dois capítulos são “um ensinamento”
que se concentra em preparar Seu povo.
95
3 “Qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?”...7 “Pois se
levantará nação contra nação, e reino contra reino. E haverá fomes,
pestes e terremotos... 8 Tudo isso é o princípio das dores”. (Mt. 24:3-8)
13 Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mt. 24:13)
O poder de Deus na pregação do evangelho a todas as nações (Mt.
24:14)
14 Este evangelho do reino será pregado... a todas as nações.. (Mt.
24:14)
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15 Você vê a abominação da desolação... em pé no lugar santo... (Mt.
24:15)
10. Jesus virá no céu para consertar as coisas erradas nas nações
(Mt. 24:27-31)
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37 Como foram os dias de Noé, assim também será a vinda do Filho do
Homem... 38 Eles comiam e bebiam... até o dia em que Noé entrou na
arca, 39 e não sabiam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. [morte
física]... (Mt. 24:37-39)
42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que horas vem o vosso Senhor. 43
Mas saibam isto, que se o dono da casa soubesse a que horas o
ladrão viria, ele teria vigiado e não permitido que sua casa fosse
arrombada. (Mt. 24:42-43)
15. Jesus então deu três parábolas (Mt. 24:45-25:30) para equipar
os líderes para viver em prontidão para a dinâmica única da
geração na qual o Senhor retornará.
16. Jesus se sentará em Seu trono terreno como o Rei que julga
todas as nações (Mt. 25:31-46).
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31 Quando o Filho do Homem vier em Sua glória... Ele se assentará no
trono de Sua glória [em Jerusalém]. 32 Todas as nações serão reunidas
diante dele... (Mt. 25:31-32)
A) Jesus disse que Ele viria rapidamente (Ap 22:7, 12, 20) e que
devemos viver em prontidão porque o cenário do fim dos tempos
começaria em um momento que não esperaríamos naturalmente
(Mt. 24:44) . Precisaremos da ajuda do Espírito para reconhecer os
sinais dos tempos e responder corretamente.
44 Vocês também estão prontos, pois o Filho do Homem virá em uma
hora que vocês não esperam. (Mt. 24:44)
B) Parábola 1: A demora de Jesus é menor do que o esperado. A
parábola dos servos fiéis e sábios (Mt. 24:45-51) nos ensina que
haverá dois tipos de líderes que confessam seguir a Cristo. As duas
qualidades nas quais Jesus quer que Seus líderes se concentrem são
serem fiéis e sábios 45 Quem, pois, é um servo fiel e sábio, a quem
seu senhor pôs como governante? (Mt. 24:45)
21 Muito bem, servo bom e fiel; Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te
colocarei... 24 Aquele que recebeu um talento... disse: Senhor, eu
sabia que eras homem duro, que ceifas onde não semeaste... 25 com
medo, foi e escondeu o seu talento na terra...”26 Seu senhor... disse-
lhe: “Servo mau e preguiçoso...” (Mt. 25:21-26)
1 Saiba que nos últimos dias virão tempos difíceis: 2 Os homens serão
amantes de si mesmos, amantes do dinheiro... 3 sem domínio
próprio...4 e amantes dos prazeres... (2Tm 3:1-4)
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A mensagem da parábola 3 é que nossos menores esforços não serão
esquecidos por Deus (Mt. 25:21); portanto, eles não podem ser
perdidos.
2) Sacerdote
Assim como a família de João Batista era uma casa sacerdotal e
preparou um lugar pra João ser formado e exercer seu chamado
sacerdotal, mesmo sendo um sacerdote peculiar aos do ofício. Da
mesma forma nós somos chamados a exercer nossa natureza
sacerdotal. Ministrando a Deus e aos homens e influenciando outros a
se engajarem na missão e história de Deus.
3) Comprometido e perseverante
Permanece na palavra que recebeu, ainda que não aconteça nada
aparentemente ou que as circunstancias pareçam ir contra o
cumprimento (Ap 2.3)
5) Amigo de Deus
O que se posiciona em cultivar um relacionamento íntimo com Jesus e
deseja fazer somente aquilo que ele vê o Pai fazer. (Jo 3:29)
“Por acaso, o Senhor Deus faz alguma coisa sem revelar aos seus
servos (amigos) os profetas? Amós 3:7
6) Humildade
Se dispõe a abrir caminho para que outros cheguem mais longe, mais
rápido e até fazer mais do que você fez. O coração precursor não tem
espaço para o orgulho, ele se doa para que o Noivo seja cada vez mais
conhecido.
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7 Votos de um Precursor
1. Orar Diarimente
a. Devocional
b. Orar em Linguas
c. Orar a Biblia
d. Falar diretamente
e. Meditar na Lei
f. Silencio
2. Jejuar Semanalmente
a. Revelação do fim
b. Cumprimento de promessas
c. Direção do Espirito
d. Intimidade com Jesus
3. Viver em Santidade
a. Deus é o único que satisfaz
b. Ele está conosco
c. Deus nos criou para a felicidade
d. Nazireus
e. Coração Obediente
4. Praticar Justiça
a. Justiça em mim
b. Justiça entre nós
c. Justiça através de nós
6. Doar generosamente
a. 10% é o mínimo
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b. Sustentar alguém
c. Semear muito e sempre
B. Que sejamos provocados pela vida de João Batista, pra seguir esse
caminho de preparação para a segunda vinda de Jesus.
C. A vida intencional de Joao permitiu que ele visse o que outros não
conseguiam ver. Assim como João, você pode conhecer a Jesus pelo
espírito e pela palavra mesmo que não o tenha visto.
D. A maior conquista de João não foi sua pregação. Foi montar o palco
para o Pai falar sobre seu Filho.
E. Estamos vivendo nossas vidas preparando um palco para o Pai falar
sobre o seu Filho? Esse é o principal objetivo do nosso ministério?
Estamos dispostos a diminuir, como João, quando o Pai falar? Ou
estamos buscando dividir o palco com o Filho?
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