Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Lição 3 -
16 de Julho de 2017
LEITURA DIÁRIA
Quinta - Jo 1.1
Segunda - Gn 1.1
As Escrituras afirmam que o Filho é
O nome hebraico Elohim, "Deus", é
Deus
plural, e isso vislumbra a Trindade
Sexta - At 5.3,4
Terça - Gn 1.26
A Palavra de Deus mostra a deidade
A doutrina da Trindade está implícita no
do Espírito Santo
Antigo Testamento desde o princípio
Sábado - Dt 6.4
Quarta - Fp 2.11
O nome "Deus" ou "SENHOR" se
A Bíblia ensina que o Pai é Deus
aplica ao Deus Trino e Uno
OBJETIVO GERAL
Saber que cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas
distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em
cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus
respectivos subtópicos.
(I) Explicar as construções bíblicas trinitárias;
(II) Mostrar que Deus é trino e único;
(III) Conhecer algumas crenças inadequadas a respeito da Trindade;
(IV) Apresentar algumas respostas às objeções acerca da Trindade.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A doutrina da Trindade é a verdade mais crucial do pensamento cristão, mas como
conciliar o monoteísmo revelado no Antigo Testamento com a divindade de cada
pessoa da Trindade? Esse é o enfoque da presente lição. [Comentário: A doutrina da
Trindade é um dogma misterioso e de difícil compreensão da fé cristã. Foi
Agostinho quem deu à tradição ocidental a sua expressão madura e final acerca
da Trindade em seu tratado conhecido por A Trindade, que ele demorou dezesseis
anos para redigir – entre 400 e 416 d.C.. De início, informo que seria insensato
afirmar que podemos dar uma explicação completa sobre ela. Sabendo que Deus
não pode ser compreendido pela mente humana, se fosse, não seria Deus; como
entendia Agostinho, “Deus é incompreensível, mas não incognoscível”. Sobre este
assunto, só podemos saber, a respeito de Deus, e da Trindade, o pouco que as
Escrituras nos revelam. A tripla personalidade de Deus é, exclusivamente, uma
verdade da Revelação. Por definição, temos que Deus é uma Unidade, uma
essência divina, existindo em Três Pessoas na Divindade, sendo essas Três: Deus
Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Não há nas Escrituras o termo Trindade. O
Credo Atanasiano diz: “Adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em Unidade,
sem confundir as Pessoas, sem separar a substância”. Cada uma das Três
Pessoas da Trindade é Deus, sendo iguais em autoridade, glória e poder. Cada
uma igual às outras, merecendo o mesmo culto, a mesma devoção, a mesma
confiança e fé (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11). É
importante conhecermos bem esta doutrina para estarmos sempre “preparados
para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”
(1Pd 3.15).] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Na Bíblia encontramos algumas construções trinitárias.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O conceito do Deus Trino e Uno acha-se somente na tradição judaico-cristã. Esse conceito
não surgiu mediante a especulação dos sábios deste mundo, mas através da revelação
outorgada passo a passo na Palavra de Deus. Em todos os escritos dos apóstolos, a
Trindade é implícita e tornada como certa (Ef 1,1-14; 1Pe 1.2). Fica claro que o Pai, o Filho
e o Espírito Santo, existem eternamente como três Pessoas distintas, mas as Escrituras
também revelam a unidade dos três membros da Deidade. As Pessoas da Trindade têm
vontades separadas, porém nunca conflitantes (Lc 22.42; 1Co 12.11). O Pai fala ao Filho,
empregando o pronome da segunda pessoa do singular: Tu és meu Filho amado; em ti me
tenho comprazido' (Hb 9.14). Declara que veio 'não para fazer a minha vontade, mas a
vontade daquele que me enviou' (Jo 6.38)" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 162-3).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Cremos em um Deus trino e uno.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Trindade
[Do grego irias; do latim trinitatem, grupo de três pessoas] Doutrina segundo a qual a
Divindade, embora uma em sua essência, subsiste nas Pessoas do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. As Três Pessoas são iguais nas substâncias e nos atributos absolutos,
metafísicos e morais.
Apesar de o termo não se encontrar nas Sagradas Escrituras, as evidências que atestam a
doutrina são, tanto no Antigo, como no Novo Testamento, incontestáveis.
A palavra Trindade foi usada pela primeira vez, em sua forma grega, por Teófilo; e, em sua
forma latina, por Tertuliano.
O Credo Atanasiano assim se expressa acerca da doutrina da Santíssima Trindade:
'Adoramos um Deus em trindade, e a trindade em unidade, sem confundir as pessoas,
sem separar a substância" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 8.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p, 279).
em: http://www.palavraprudente.com.br/prudente/estudos/modalistas.html
]
CONHEÇA MAIS
Trindade
"[Do gr. trios, três; do lat. trinitatem, grupo de três pessoas] Doutrina bíblica segundo a
qual a divindade, embora uma em sua essência, subsiste nas Pessoas do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.349.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Arianismo
Heresia fermentada por um presbítero do 4° século chamado Ário. Negando a divindade
de Cristo, ensinava ele ser Jesus o mais elevado dos seres criados, Todavia, não era
Deus. Por este motivo, seria impropriedade referir-se a Cristo como se fora um ente divino.
Para fundamentar seus devaneios doutrinários, buscava desautorizar o Evangelho de João
por ser o propósito desta Escritura, justamente, mostrar que Jesus Cristo era, de fato, o
Filho de Deus. Os ensinos de Ário foram condenados no Concílio de Níceia em 325
(ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico, 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1999, p. 52).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Concílio de Niceia e de Constantinopla
Primeiro concílio ecuménico da história. Convocado pelo imperador Constantino, em 325,
teve como objetivo solucionar os problemas que dividiam a cristandade. Problemas esses
causados pelo arianismo. Buscando reafirmar a unidade da Igreja, os participantes do
concílio redigiram uma confissão teológica, confirmando a ortodoxia doutrinária do
Cristianismo.
Em 381, reuniram-se em Constantinopla 150 bispos, a pedido do imperador Teodócio l,
com o objetivo de confirmar a unidade da igreja no Oriente. Terminado os trabalhos,
aquele segmento da cristandade livrava-se de mais de meio século de domínio ariano"
(ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1999, pp. 88,89).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, está claro que a doutrina da Trindade é bíblica e está presente
desde o Gênesis até o Apocalipse. [Comentário: Podemos considerar a doutrina da
Trindade um dos pilares do cristianismo ortodoxo. No entretanto, pelo menos no
contexto brasileiro, demonstramos pouca consideração e há até mesmo um
desconhecimento acerca dela. A razão disso talvez seja o pragmatismo que a
religião brasileira tem como base. As pessoas só se interessam por aquilo que
entendem que pode ser útil para sua vida. Elas querem coisas práticas e estão
enjoadas de teoria. Esse é justamente o motivo pelo qual não gostam de estudar
teologia. Por aqui vale mais as “experiências” com Deus, relegando a teoria ao
esquecimento. Com esta pequena teoria apresentada, podemos compreender que
Deus nos é revelado como Pai, Filho e Espírito Santo, cada um com atributos
pessoais distintos, mas sem divisões de natureza, essência ou ser. E por que é
importante conhecer e crer assim? Assim como no início do cristianismo, a
Trindade tem sido motivo de controvérsias. Até para Trinitaristas, uma
compreensão nebulosa, pode levar a uma falsa adoração. Este estudo é pouco
para compreendermos o assunto, ele está mais para uma exortação à pesquisa.
Como sugestão, ficam os links citados, visite-os e leia-os.] “Ora, àquele que é
poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com
alegria, perante a sua glória. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e
majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém”. (Judas 24-25),