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TRINDADE – 1ª PARTE
TRINDADE NA BÍBLIA.
1. Trindade na Bíblia.
2. A Trindade no Espírito de Profecia.
3. A Divindade de Jesus (Bíblia e Espírito de
Profecia)
4. Personalidade do Espírito Santo (Bíblia e Espírito
de Profecia)
5. Trindade entre os pioneiros
6. Temas selecionados (Mateus 28:19, Sabedoria
de Provérbios, porque no História da Redenção não
fala do Espírito Santo, hinários adulterados, textos
de Ellen White adulterados, etc.)
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7. Perguntas e respostas
Espero que consigamos colocar tudo em tempo
hábil.
De antemão, digo aos irmãos que tenho um site
que aborda todos esses assuntos e muitos outros.
É um site que aborda única e exclusivamente o
tema da Trindade:
http://adventistastrinitarianos.blogspot.com/
Esta é a Igreja!
*A doutrina da Trindade*
PREMISSA UM:
Existe um Deus eterno (ontologicamente: i.e., em
natureza. Cf. Gal. 4:8).
“Ouça, ó Israel! O SENHOR é nosso Deus, o
SENHOR é um só” (Dt. 6:4)*
“Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o
SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou
o último, e além de mim não há Deus. Não vos
assombreis, nem temais; acaso, desde aquele
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tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós
sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além
de mim? Não, não há outra Rocha que eu
conheça“.(Is. 44:6, 8; grifo nosso)
“Assim diz o SENHOR, que te redime, o mesmo que
te formou desde o ventre materno: Eu sou o
SENHOR, que faço todas as coisas, que sozinho
estendi os céus e sozinho espraiei a terra” (Is.
44:24)
* Shema Yisraêl, Yehowah, Elohainoo, Yehowah
aichod: “ouvi, Israel: Jeová, nosso Deus, é um
Jeová”. Nesta passagem os judeus colocaram
grande atenção e é uma das quatro passagens que
eles escrevem em seus filactérios: sobre a palavra
Elohim, Simeon Ben Joachi disse: “Venha e veja o
mistério da palavra Elohim: há três graus e cada
grau é por si mesmo único e mesmo assim são
todos um, unidos em um e não divididos”.
PREMISSA DOIS:
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As Escrituras apresentam três Pessoas DISTINTAS
ou Egos (não “pessoas” três Pessoas DISTINTAS ou
Egos (não “pessoas”1), o Pai, o Filho e o Espírito
Santo são Deus ontologicamente (por natureza) e
são chamados de “Deus” ou Jeová.
O PAI É DEUS
Veja as saudações nas epístolas paulinas: “graça a
vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do
Senhor Jesus Cristo” (Rm.1:7; Gl. 1:11). As TJ não
irão contra este versículo, embora elas digam que
Deus o Pai é o “Todo-poderoso” e Jesus é só
“poderoso” ou “um deus”. Porém, ao dizer que
Jesus é só “um deus” ou “poderoso” mas não
“Todo-poderoso”, elas ignoram o fato que os
judeus eram monoteístas: tinham a crença num
verdadeiro Deus. Eles não aceitaram a idéia de dois
deuses verdadeiros: um grande Todo-poderoso e
um outro “deus”. Este era um conceito pagão, não
cristão 2.
Que o termo “Deus poderoso” (Hb. El gibbor) como
em Is. 9:6, era um título recorrente para Jeová no
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Velho Testamento não é considerado pelas
Testemunha de Jeová (por exemplo, Dt. 10:17; Sl.
24:8; Jr. 32:18; cf. o texto hebraico). De fato, até
mesmo sua própria Bíblia (i.e., a Tradução do Novo
Mundo) chama Jeová de “Deus poderoso” (Is..
10:21; Jr. 32:18).
Quando citam Is. 9:6: “seu [Messias] será chamado
Deus poderoso…” as TJ dizem: “Jesus é poderoso
mas não o Todo-poderoso”. Só que elas se
esquecem totalmente que o termo “poderoso”
(como em Deus poderoso) é um adjetivo, como
com El “shaddai”, que só pode se referir ao
verdadeiro “Deus” (El). Conseqüentemente, o
termo hebraico El (em contraste com Elohim, no
plural) era um termo reservado SÓ para Jeová.
Nenhum homem poderoso ou anjo foi chamado de
El no Velho Testamento. Os judeus eram
monoteístas e não tinham este conceito pagão de
dois deuseus: um Deus maior e um deus, como as
Testemunha de Jeová ensinam e isto é politeísmo,
não monoteísmo.
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PREMISSA TRÊS
O Pai, e o Filho, e o Espírito Santo são DISTINTOS.
Considerações gramaticais
Jo. 1:1: ” e a Palavra estava com Deus…”
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No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
[pros] Deus, e o Verbo era Deus. (en arche en ho
logos, kai ho logos en pros ton theon, kai theos en
ho logos).
No Novo Testamento a palavra “com” (pros),
quando se refere a pessoas, indica uma relação
entre pessoas distintas. Além disso, o Verbo
estava, pros ton theon, “com o Deus”, que
expressa a relação íntima e amorosa relação que o
Verbo tinha com Deus Pai.
Primeiro e terceira pessoa pronomes pessoais:
Ao longo do capítulo 14, Jesus se diferencia
claramente do Pai usando o primeiro pronome
pessoal (“eu,” “eu,” “Meu”) para se referir a Ele e o
pronome de terceira pessoa (“Ele,” “Ele,” “Seu”)
para se referir ao Pai (por exemplo, Jo. 14:7, 10,
16). Este caso de distinção marcada também é
evidente quando Jesus se diferencia de Deus o
Espírito Santo:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro [allon,
Veja nº 42 abaixo] Consolador, a fim de que esteja
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para sempre convosco,” (Jo. 14:16; também veja
14:7, 10, 26,; grifo nosso).
Preposições diferentes:
Também no NT, particularmente em João capítulos
14-16, Jesus se distingue do Pai usando
preposições diferentes. Este uso de preposições
diferentes “mostra uma relação entre eles” e
denota claramente uma distinção essencial, por
exemplo, “ninguém vem ao [pros] Pai senão por
[dia] mim” (Jo. 14:6); “quem crê em [eis] mim…. eu
vou ao [pros] o Pai” (v. 12; cf. também Jo. 15:26;
16:28). Paulo usa preposições diferentes para
diferenciar o Pai do Filho. Em Ef. 2:18, Paulo ensina
que pela agência do Filho, os cristãos têm acesso
ao Pai por meio do Espírito:
A repetição do artigo:
Em Mateus 28:19, a frase: eis to onoma tou patros
kai tou huiou kai tou hagiou pneumatos, “em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo,”
gramaticalemente fala por si mesmo. Note a
repetição do artigo tou, “o” antes de cada
substantivo: tou patros “do Pai”, tou huiou “do
Filho”, tou hagiou pneumatos “do Espírito Santo”.
E cada substantivo é ligado pela conjunção
conetivo kai, “e”. Assim, este tipo de construção
(ver Sharp #6) claramente mostra a distinção entre
todas as três Pessoas.
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Em Apocalipse 5:13 o Cordeiro e o Pai são
apresentados como dois objetos distintos de
adoração divina pois são diferenciados pela
repetição do artigo tō:
“Àquele [tō] que está sentado no trono e ao
Cordeiro [kai tō arniō], seja o louvor, e a honra, e a
glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”
Portanto, Paulo apresenta as três Pessoas não
como unipessonal, mas como três Pessoas
distintas:
“A graça do Senhor Jesus Cristo [tou kuriou Iēsou
Christou], e [kai] o amor do [o] Deus [tou theou], e
[kai] a comunhão do Espírito Santo [tou hagiou
pneumatos] estejam convosco” (2 Cor. 13:14).
Há muitas outras passagens onde regra 6 se Sharp
se aplica e denota distinção entre as três Pessoas
na Trindade (por exemplo, Mt. 28:19; 1
Tessalonicenses 3:1; 2 Tessalonicenses 2:16-17; 1
Jo. 2:22-23). Mais adiante, veCOM O Pai e o Filho,
mas o Pai e Filho são claramente mostrados como
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duas Pessoas pela repetição do artigo tou “o” e a
preposição repetida meta, “com”.
“E o que vimos e ouvimos, também vos fazemos
conhecidos, para que possam ter comunhão
conosco [meta]; e nossa comunhão é com [meta] o
Pai [tou patros], e com [meta] Seu Filho Jesus [tou
huiou] o Messias” (1. Jo. 1.3 – Pesito siríaca -grifo
nosso)
Assim, há numerosas passagens onde são usadas
preposições diferentes para diferenciar as Pessoas
da Trindade (por exemplo, Jo. 14:6, 12,; 15:26;
16:28; Ef.. 2:18).
Jo. 17:5
“E agora, meu Pai, glorifica-me, com essa glória
que eu tinha contigo antes que o mundo existisse”
(Pesito siríaca – grifo nosso).