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ÍNDICE
1. Conceitos da Trindade 07
2. O único Deus ─ o Pai 09
2.1. Quem escreveu os Dez Mandamentos nas 12
tábuas de pedra?
3. Jesus Cristo ─ O Filho de Deus 15
3.1 Introdução 15
3.2 Cristo não é co-eterno com o Pai 17
3.3 Textos que falam de Deus como sendo o Pai e 20
Cristo como sendo o Filho
3.4 Jesus é chamado Deus 27
3.5 Quando Cristo viveu entre nós, ele não usou sua 30
divindade.
3.6 A hierarquia entre Deus e Cristo 34
3.7 Diferenças Básicas entre Deus e Jesus Cristo 36
4. O Espírito Santo 38
4.1 Deus é um Espírito 38
4.2 O Espírito Santo procede de Deus 40
4.3 O que a Bíblia diz sobre a presença do Espírito 43
Santo?
4.4 Não podemos compreender a onipresença de 47
Deus.
4.5 O que o Espírito de Profecia diz acerca da 49
presença do Espírito Santo?
4.6 O Espírito Santo é Ele mesmo ─ Cristo 52
4.7 Quem é o “outro” Consolador? 54
4.8 A personalidade do Espírito Santo 57
4.9 O “Trio Celestial” não é a Trindade 58
3
4.10 Passagens em que a terceira personalidade está 61
deliberadamente omitida
4.11 A misteriosa natureza do Espírito Santo 64
4.12 A chuva Serôdia e a chuva Temporã 69
4.13 O Espírito Santo e a Criação 71
4.14 O ponto central é adoração 74
5. Lúcifer: o mais honrado depois de Cristo 78
6. Conclusão 80
Apêndice A 82
A.1 Um pouco de História 82
A.2 Os pioneiros e a Trindade 87
A.3 O Alfa e o Ômega 90
A.4 A remoção dos Antigos Marcos 94
A.5 Uma das causas da degradação atual da Igreja 106
Apêndice B 112
Apêndice C 116
Apêndice D 119
Apêndice E 121
Apêndice F 122
A Divindade ou a Trindade
5ª Edição – Revisada
04/2020
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PREFÁCIO
Prezado leitor,
Este livro foi elaborado por Adventistas Históricos, isto é, por
pessoas pertencentes à fé Adventista do Sétimo Dia mantida
pelos pioneiros Adventistas da segunda metade do século XIX.
O propósito deste estudo é conhecer em profundidade a
questão da Divindade e da Trindade. Destina-se a todos os que
estão buscando a verdade, àqueles que têm mente humilde,
espírito ensinável, e aceitam o peso das evidências.
A Bíblia diz a quem Deus Se revela e a quem não Se revela:
“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó
Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos
sábios e prudentes, e as têm revelado aos pequeninos.”
(Mateus 11:25, KJV).
5
conheceis as Escrituras nem o poder de Deus.‟ Marcos 12:24. A
linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com seu
óbvio sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou
figura.” (O Grande Conflito, p. 598, 599).
O autor.
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1. CONCEITOS DA TRINDADE
O conceito de trindade provém do paganismo que se iniciou na
Suméria, Babilônia, logo após o dilúvio. O “único” Deus dos
Babilônicos eram três pessoas; e para simbolizar a trindade,
eles empregavam o triângulo equilátero, assim como usa a
igreja católica até hoje. Outras nações também adotaram a
trindade, tal como a Índia, Fenícia, Pérsia e Egito.
No Egito, a trindade pagã era Isis, Horus e Seb. A Índia adotou
a trindade Brahma, Vishnu e Shiva. No Japão, os Budistas
adoram sua grande divindade, com três cabeças, com o nome
de "San Pao Fuh" (Rev. Alexander Hislop,“The Two Babylons”).
Na maçonaria moderna também é adorada uma trindade. Ela é
Jeová, Baal e Osiris.
A primeira vez em que o dogma da Trindade foi apresentado
na forma de um credo foi no Concílio de Constantinopla, em
381 DC, quando 156 bispos subscreveram o seguinte:
“Nós acreditamos em um Deus, o Pai Todo-poderoso... em um
Deus Jesus Cristo, o único Filho gerado de Deus... e
acreditamos no Espírito Santo, o Deus e doador da vida que
procede do Pai, a quem juntamente com o Pai e o Filho é
adorado e é glorificado... E numa Santa Igreja Católica e
Apostólica.” (Milman, “A História do Cristianismo”, Livro III,
seção IX, parte 1, pág. 396)
7
Cristo e desde então procurou de todas as formas conseguir o
seu objetivo.
Outra versão, pronunciada no Concílio de Toledo em 589 DC,
diz:
"O Espírito Santo, que é a terceira Pessoa da Trindade, é Deus
-- uno e igual ao Pai e ao Filho -- da mesma substância e
também da mesma natureza. Contudo, não se diz que Ele é
somente o Espírito do Pai, mas, ao mesmo tempo, o Espírito do
Pai e do Filho.”
8
(Crença nº 5). O Espírito Santo. “Deus, o Espírito Santo,...
9
Nos versículos precedentes, as palavras “um só”, “um”, e
“único”, não se referem a “três Deuses em um”. A Bíblia não
ensina um „Monoteísmo triuno‟. Cristo diz que Seu Pai é o
único Deus verdadeiro.
“Disse-lhe Jesus: não me toques; pois ainda não subi ao Pai,
mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu
Pai, e vosso Pai, e para meu Deus e vosso Deus” (João 20:17).
10
permanecerão, porque agora Ele será engrandecido até as
extremidades da terra” (Miquéias 5:4).
Cristo nos diz, em João 17:3, que Seu Pai é o único Deus
verdadeiro. Cristo também nos diz, em João 20:17, que o Seu
Pai é o nosso Pai, e o Seu Deus é o nosso Deus. A tradição
dos homens diz que existem três Deuses: Deus Pai, Deus Filho
e Deus Espírito Santo, que são iguais, co-eternos e triunos.
“Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo a
quem escolhi; para que possais conhecer e crer em Mim, e
entender que Eu sou o mesmo, e antes de Mim Deus nenhum
se formou, e depois de Mim nenhum haverá” (Isaías 43:10).
11
Note que se houvesse um Deus triuno, então Êxodo 20:3
deveria estar assim: “Não terás outros deuses diante de nós,
isto é, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, e nós
somos Um”. Isto porque “a linguagem da Bíblia deve ser
explicada de acordo com seu óbvio sentido, a menos que seja
empregado um símbolo ou figura.” (EGW, O Grande Conflito, p.
599).
12
“E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte
Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas
pelo dedo de Deus.” (Êxodo 31:18)
13
Seu Pai. Foi Ele que deu a Moisés a lei gravada em tábuas de
pedra.” (Patriarcas e Profetas, p. 366 (381)
14
3. JESUS CRISTO ─ O FILHO DE DEUS
3.1 INTRODUÇÃO
O teólogo Batista Walter Martin influenciou grandemente o
pensamento dos teólogos Adventistas do sétimo dia durante as
dezoito reuniões entre Adventistas e líderes evangélicos que
ocorreram nos EUA, entre 1955 e 1956. Walter Martin escreveu
o livro “Kingdom of the Cults” que depois foi traduzido para o
português, como “O Império das Seitas”, (Editora Betânia).
Durante aquelas reuniões, a liderança Adventista concordou
com certas mudanças doutrinárias para que os Adventistas não
fossem chamados de 'Seita herética' e, por isso, o livro não
ataca os Adventistas. Walter Martin fundou o “Christian
Research Institute”, que tem sua filial no Brasil, o “Instituto
Cristão de Pesquisas”. Notemos as seguintes citações de seu
livro:
“Não há nenhum texto das Escrituras falando de Cristo como o
eterno Filho de Deus, e ele só foi identificado como Filho após
a encarnação, com exceção dos textos proféticos do Velho
Testamento.”
“A palavra “Filho” é um termo puramente funcional, assim
como o é o termo “Pai”, e não tem qualquer significado a não
ser na esfera temporal” (O Império das Seitas, vol.1, p. 151).
15
“Tanto na medicina como na ciência jurídica, os termos são
aquilo que são, e pronto. E isto se aplica também a outras
áreas da atividade humana, como a economia e o comércio.
Mas para os adeptos de uma seita herética, as palavras, dentro
de um determinado contexto não significam aquilo que sempre
significaram” (O Império das Seitas, vol. III, p. 22).
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3.2 CRISTO NÃO É CO-ETERNO COM O PAI
Por acaso Deus se comunica com os homens por meio de
palavras dúbias? O Espírito de Profecia nos dá a resposta:
“Quando Deus fala, Ele quer dizer o que diz.” (Testemunhos
para a Igreja, vol. 1, p. 518) “Deus fala à família humana
numa linguagem que possam compreender. Ele não deixa as
coisas tão indefinidas que os seres humanos possam tratá-la
de acordo com suas teorias.” (Testemunhos para Ministros, p.
135)
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Não é óbvio que Deus, o Pai, e Seu Filho pertençam à mesma
espécie? Então, se alguém diz que a palavra Grega
monogenes significa 'único da espécie' mas não 'único gerado
da espécie', isto quer dizer que o Pai é de outra espécie, visto
que a palavra 'único' aplica-se ao Filho. Mas certamente o Pai e
o Filho são da mesma espécie. Portanto, o verdadeiro
significado de monogenes só pode ser 'único gerado da
espécie'.
Urias Smith, em seu livro “Daniel and the Revelation”, página
401 (edição de 1897), escreveu o seguinte (veja apêndice C):
“As Escrituras certamente declaram que a existência de Cristo
teve um começo (João 1:1), que não foi assim no caso do
Pai... Porém, enquanto ele não possua uma co-eternidade de
existência passada com o Pai, o começo de sua existência,
como o gerado do Pai, antecede toda a obra de criação, em
relação à qual ele está como um criador adjunto com Deus.
João 1:3; Heb 1:2. Não poderia o Pai ordenar que, a tal ser,
adoração devesse ser prestada igualmente com Ele próprio,
sem que isto seja idolatria da parte do adorador? Ele o tem
exaltado a posições que torna apropriado que ele seja adorado,
e tem até ordenado que adoração deva ser prestada a ele, que
não teria sido necessária se ele tivesse sido igual ao Pai em
eternidade de existência. O próprio Cristo declara que “como o
Pai tem vida em Si mesmo, assim concedeu ao Filho ter vida
em si mesmo” João 5:26. O Pai “grandemente o exaltou, e lhe
deu um nome que está acima de todo nome.” Filip. 2:9. E o
próprio Pai diz, “que todos os anjos de Deus o adorem” Heb.
1:6. Estes testemunhos mostram que Cristo é agora objeto de
adoração igualmente com o Pai; porém eles não provam que
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com Ele tenha uma eternidade de existência passada.” (Uriah
Smith, Daniel and the Revelation, p. 401, (1897))
19
Antes que os montes se houvessem assentado... eu fui
gerada.”
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pessoa da Divindade” não procede; pois, se Cristo é este
“único ser”, então o Espírito Santo só pode ser Ele mesmo ─
Cristo ─ em forma invisível e onipresente, como veremos na
seção referente ao Espírito Santo.
Consideremos os seguintes versos:
1) “...pois eu saí, e vim de Deus...” (João 8:42).
2) “...que eu saí de Ti...” (João 17:8).
3) “O Senhor me possuiu no princípio de Seus caminhos...
Antes que os montes se houvessem assentado, antes dos
outeiros, eu fui gerada” (Provérbios 8: 22, 25).
4) “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio em Deus” (João
1:1 e 2). O “Verbo era Deus”, no sentido de ser a expressa
imagem de Deus (Col. 1:15). Foi do agrado do Pai que
nEle habitasse toda a plenitude da divindade (Col. 1: 19).
“O Eterno Pai, Aquele que é imutável, deu Seu único Filho,
nascido dEle, retirado do Seu seio, aquele que foi feito à
expressa imagem de sua pessoa e enviado a terra para revelar
o quanto Ele amou a raça humana.” (EGW, Adventist Review
and Sabbath Herald, 07-09-1895, “The Duty of the Minister
and the People”, par. 14)
21
tão simples e lógica? Por esse e outros fatos, o Espírito de
Profecia fez a seguinte declaração:
“Não há uma doutrina da Bíblia que não tenha sido negada. As
grandes verdades da profecia, mostrando nossa posição na
história do mundo, têm sido despojadas de sua beleza e poder
pelos clérigos, os quais procuram fazer com que estas
importantes verdades se tornem obscuras e incompreensíveis.”
(EGW, Testemunhos para a Igreja, vol.5, p. 330)
22
Os trinitarianos se apegam a esta citação para tentar provar
que “Pai” e “Filho” significam igualdade em tudo. Porém, a
Bíblia diz por que Cristo tem vida original, não emprestada e
não derivada:
“Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim concedeu
ao Filho ter a vida em si mesmo.” (João 5:26)
23
Note que os anjos não disseram a Lúcifer que Cristo era “co-
igual, co-eterno e co-existente com o Pai”, mas “mostraram-lhe
claramente que Cristo era o Filho de Deus”.
“O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante
Ele, para, em sua presença, apresentar a verdadeira posição
de Seu Filho, e mostrar a relação que este mantinha para com
todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do
Pai, e a glória do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava
a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos anjos, em
uma multidão vasta, inumerável ─ "milhões de milhões, e
milhares de milhares" (Apoc. 5:11), estando os mais exaltados
anjos, como ministros e súditos, a regozijar-se na luz que, da
presença da Divindade, caía sobre eles. Perante os habitantes
do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser
Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em
Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos
conselhos de Sua vontade. O Filho de Deus executara a
vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu; e a
Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e
fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na
criação da Terra e de seus habitantes. Em tudo isto, porém,
não procuraria poder ou exaltação para Si mesmo, contrários
ao plano de Deus, mas exaltaria a glória do Pai, e executaria
Seus propósitos de beneficência e amor.” (Patriarcas e
Profetas, p. 36)
24
2) “Cristo não procuraria poder ou exaltação para Si mesmo,
contrários ao plano de Deus, mas exaltaria a glória do
Pai”. Convém ressaltar que Cristo fazia tudo para a glória
do Pai e não para Si mesmo. Porém, Lúcifer quis ser
adorado junto com o Pai e o Filho.
As citações anteriores afirmam claramente que Cristo é o único
Filho gerado do Pai, muito antes da encarnação. Os anjos são
filhos criados. Os remidos serão filhos adotados (Efésios 1:5).
Porém, na encarnação, Cristo recebeu, em um novo sentido, o
título de Filho de Deus:
“Cristo trouxe aos homens e mulheres o poder de vencer. Veio
ao mundo em forma humana, a fim de viver como homem
entre os homens. Assumiu os riscos da natureza humana, para
ser provado e tentado. Em Sua humanidade, era participante
da natureza divina. Em Sua encarnação obteve em um novo
sentido o título de Filho de Deus. Disse o anjo a Maria: "A
virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; pelo que
também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho
de Deus." Luc. 1:35. Ao mesmo tempo que era Filho de um ser
humano, tornou-Se o Filho de Deus num novo sentido. Assim
Se achou Ele em nosso mundo o Filho de Deus, mas ligado,
pelo nascimento, à raça humana.” (Mensagens Escolhidas, vol.
1, p. 226, 227)
25
Como também está escrito no salmo segundo: Meu Filho és tu,
hoje te gerei.” (Atos 13:32 e 33)
Aqui, Jesus nos ensinou que seu Pai é nosso Pai e seu Deus é
nosso Deus. Qual é o parentesco entre duas pessoas que tem
o mesmo pai? Eles são irmãos, naturalmente. Assim, Jesus é
nosso irmão mais velho, ele é “o primogênito entre muitos
irmãos”. Rom. 8:29.
“Aquele que é 'santo, inocente, imaculado, separado dos
pecadores', não Se envergonha de nos chamar irmãos.
(Hebreus 2:11). Em Cristo se acha ligadas a família da terra e
a do céu. Cristo glorificado é nosso irmão”. (O Desejado de
Todas as Nações, cap.1, p. 17.)
26
Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue,
mas meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 16:15-17)
27
“...E este nome, o tem por herança. Não é um nome que lhe
seja outorgado, e sim, que herdou. Está na natureza das
coisas, como verdade eterna, que o único nome que uma
pessoa pode herdar é o nome de seu pai. Este nome de Cristo,
este nome que é mais excelente que os anjos, não é outro que
o de seu Pai, e o nome de seu Pai é Deus. O nome do Filho,
portanto, o que o pertence por herança, é Deus.” (Alonzo T.
Jones, 'O Caminho Consagrado à Perfeição Cristã', capítulo 2).
28
Os Trinitarianos citam frequentemente I João 5:20 para
“provar” que Jesus Cristo é o Deus verdadeiro. Vamos analisar
este texto:
“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado
entendimento para podermos conhecer o que (‘him that’) é
verdadeiro; e no que (‘in him that’) é verdadeiro estamos, até
mesmo (‘even’) em Seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro
Deus e a vida eterna.” (I João 5:20, KJV. As palavras
empregadas na versão King James estão em parênteses)
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3.5 QUANDO CRISTO VIVEU ENTRE NÓS, ELE NÃO
USOU SUA DIVINDADE.
Cristo disse que vivia pelo Pai:
“Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai,
assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim”
(João 6:57).
30
prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como
vós mesmos sabeis... a este... prendestes, crucificastes e
matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou...”
(Atos 2:22-24).
31
corpo e mente. Não subiu voando para o Céu, para ali ter uma
existência incorpórea e ficar olhando para os tristes discípulos
que embalsamavam o corpo do qual Ele teria saído. Tudo o que
compunha a vida e a inteligência de Jesus permaneceu com
Seu corpo no sepulcro; e, quando Ele saiu, como um ser
completo, não teve de chamar Seu espírito de volta do Céu.
Ele tinha autoridade [João 10:18] para entregar Sua vida e
para reavê-la” (Spirit of Profecy, vol.3, pp. 203, 204).
32
“'Nele habita toda a plenitude da Divindade corporeamente.' Os
homens necessitam entender que a Deidade sofreu e sucumbiu
sob as agonias do Calvário. Contudo, Jesus Cristo a quem Deus
deu pelo resgate do mundo comprou a igreja com Seu próprio
sangue. A Majestade do céu foi feito para sofrer nas mãos de
fanáticos religiosos, que se diziam ser o povo mais esclarecido
na face da terra.” (EGW, Manuscript 44, 1898, e Comentário
Bíblico Adventista, vol. 7, p. 907).
33
3.6 A HIERARQUIA ENTRE DEUS E CRISTO
“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem,
e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo” (I
Coríntios 11:3).
34
De João 13:16 e do verso precedente podemos ver que Cristo,
“como um Professor enviado de Deus”, não é maior que seu
Pai, que o enviou.
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos
céus” (Mateus 7:21).
Note que Jesus poderia ter dito: “...mas aquele que faz a minha
vontade e a de meu Pai”. Porém, Jesus disse que aquele que
entrar no reino dos céus é o que faz a vontade de Seu Pai, isto
é, do Soberano do universo.
“Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que
estão no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13:32).
Pelo fato de Jesus chamar seu Pai de 'meu Deus', mostra sem
sombra de dúvidas, que sempre existiu hierarquia entre o Pai e
o Filho. Portanto, a afirmação do dogma da Trindade: “Tal
como o Pai é, assim é o Filho, e assim é o Espírito Santo...”
não tem fundamento Bíblico.
35
3.7 DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE DEUS E JESUS
CRISTO
1) Jesus foi gerado do Pai; ele foi “retirado de Seu seio”.
(Prov. 8:22-25; João 17:8). O Pai é eterno, auto-existente
(Deuteronômio 33:27). Jesus “é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda criação”, conforme
Colossenses 1:15. 'Primogênito de toda criação' pois, após
ser gerado e receber a plenitude da divindade, participou
de toda a criação juntamente com seu Pai.
2) Tudo o que Jesus tem, recebeu de Seu Pai: (Ver João
3:35).
a) O nome „Deus‟, ou Jeová ele herdou de seu Pai.
(Hebreus 1:4; Filip. 2:9, Êxodo 23:21).
b) A plenitude da divindade, o Pai se agradou em dar-lhe
(Colossenses 1:19).
c) Recebeu do Pai vida em si mesmo (João 5:26).
d) Jesus foi feito “Senhor” pelo Pai (Atos 2:36).
e) Recebeu toda a autoridade do Pai (Mateus 28:18).
f) Deve ser adorado por determinação do Pai (Hebreus 1:6).
g) Cristo está sujeito a seu Pai (I Coríntios 15:2428).
Por outro lado, Deus não tem princípio, não recebeu nada de
ninguém e não está sujeito a ninguém (Ver Rom. 11:34-36).
Deus é o único que possui imortalidade (I Timóteo 6:15 e 16).
Deus é o único Legislador (Tiago 4:2). Levando isto em
consideração, podemos entender o que Cristo disse em João
17:3:
36
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a Ti só, por único
Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João
17:3)
37
4. O ESPÍRITO SANTO
4.1 DEUS É UM ESPÍRITO
“Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
...Ora, e o Senhor é aquele Espírito; onde está o Espírito do
Senhor, aí há liberdade” (II Coríntios 3:8 e 17).
38
parte do preço da terra? Guardando-a não ficava para ti? E
vendida, não ficava em teu poder? Por que formaste este
desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a
Deus” (Atos 5:3 e 4).
39
Sabemos que pecado é a transgressão da lei (I João 3:4).
Como já vimos, esta lei é a lei do Pai. A Bíblia não diz que a lei
seja do Espírito Santo.
40
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os
espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm
levantado no mundo.” (I João 4:1)
41
Em Gálatas 4:6 nos é revelado que o Espírito origina-se do Pai,
vai para o Filho, e então para os filhos de Deus. Isto é
confirmado pelo Espírito de profecia:
“Os que estavam prostrados perante o trono ofereciam suas
orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu
Pai, e parecia estar pleiteando com Ele. Uma luz ia do Pai para
o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz
excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do
Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono. Mas poucos
recebiam esta grande luz. Muitos saíam de sob ela e
imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não
estimavam a luz, e se afastava deles. Alguns a apreciavam, e
iam e se curvavam com o pequeno grupo em oração. Todo
este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu
semblante brilhava com glória”. “Os que se levantaram com
Jesus enviavam sua fé a ele no santíssimo, e oravam: “Meu
Pai, dá-nos o Teu Espírito”. Então Jesus assoprava sobre eles o
Espírito Santo. Neste sopro havia luz, poder e muito amor,
gozo e paz” (Primeiros Escritos pág. 54-56).
42
“...tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, Ele vo-lo
há de dar” (João 16:23).
“Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos,
quanto mais dará o vosso Pai celestial o Espírito Santo àqueles
que Lho pedirem? (Lucas 11:13).
43
“Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos
a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus
Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (II
Coríntios 13:5).
44
Nos versos precedentes nos é dito que a presença do Espírito
Santo é a própria presença de Deus e de Cristo. Colossenses
1:27 diz que “Cristo em vós” é um mistério. Isto quer dizer que
se alguém conseguir explicá-lo deixará de ser um mistério...
Por outro lado, quando alguém diz a um trinitariano que não
entende como três Pessoas podem ser uma, isto é, um Deus
triúno, logo a resposta vem: “isto é um mistério!”. Porém, em
nenhum livro da Bíblia nos é dito que “um mais um mais um é
igual a um”, e que isto é um mistério. O mistério do qual a
Bíblia fala é a onipresença de Deus ou de Cristo ─ “Cristo em
vós” é um mistério.
Vamos analisar I João 4:2-3 e II João 7 nas versões comuns:
“Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que
confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus. E todo o
espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é
de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouviste
que há de vir, e eis que já agora está no mundo” (I João 4:2,
3). “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os
quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é
o enganador e o anticristo” (II João 7).
45
3, como em II João 7, o verbo está no presente: “is come in the
flesh”, isto é “vem em carne”. Em outras palavras, Cristo vem,
ou está vindo, na carne, isto é, na mente do crente, no tempo
presente.
Observe o comentário do pioneiro Alonzo T. Jones sobre este
texto:
“...Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo vem na carne,
é de Deus. Todo espírito que não confessa que Jesus Cristo
vem, -- não que Ele veio, mas que vem agora em minha carne
-- Cristo em vós, a esperança da glória, Cristo habitando
dentro, Deus reinando no reino de Deus que está dentro de vós
-- é o que isso significa. Todo espírito que não confessa que
Jesus Cristo vem na carne não é de Deus. E este é o espírito
do anticristo”. [Alonzo T. Jones.; General Conference Bulletin;
13 fev 1895 p. 132. I João 4:2 e 3, KJV]
46
4.4 NÃO PODEMOS COMPREENDER A ONIPRESENÇA
DE DEUS
“O Senhor está no Seu santo templo; nos céus tem o Senhor
Seu trono; os Seus olhos estão atentos, as Suas pálpebras
sondam os filhos dos homens” (Salmos 11:4).
47
“Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é
chegado a vós o reino de Deus” (Mateus 12:28).
48
Espírito Santo é o Consolador, e o Consolador é “o Espírito de
verdade, o qual o Pai enviará em meu nome.” “Eu rogarei ao
Pai e Ele vos enviará outro Consolador, para que Ele possa
habitar para sempre convosco, o Espírito de verdade; o qual o
mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece,
mas vós o conheceis, pois ele habita convosco, e estará em
vós” [João 14:16, 17]. Isto se refere à onipresença do Espírito
de Cristo, chamado o Consolador. Novamente Jesus disse: “Eu
ainda tenho muito a vos dizer, mas não o podeis suportar
agora. Todavia, quando vier o Espírito da verdade, ele vos
guiará a toda verdade” [João 16:12, 13]. Existem muitos
mistérios que eu não busco entender ou explicar; eles são
muito elevados para mim, e muito elevados para ti. Em alguns
destes pontos, o silêncio é ouro. Piedade, devoção, santificação
de alma, corpo, e espírito estes são essenciais para todos nós.
“Esta é a vida eterna: que Te conheçam a Ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (14MR 179).
“Enquanto Ele estende para todo o mundo seu convite para vir
a Ele e ser salvo, Ele comissiona seus anjos a prestarem auxílio
divino para cada alma que vem a Ele em arrependimento e
49
contrição, e Ele vem pessoalmente pelo seu Espírito Santo no
meio de sua Igreja” (Testemunho para Ministros, p. 15).
50
ministrar a Seus filhos “...Corações limpos pelo preciosíssimo
sangue de Cristo, na plena consciência de Sua presença, se
bem que invisível, devem-Lhe ouvir as palavras: 'Deixo-vos a
paz, a Minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá.'”
(O Desejado de Todas as Nações, cap. 72. “Em Memória de
Mim”, p. 656 (ou p. 492, na 3º edição).
51
como faz o Pai e o Filho. Não há nada na Bíblia que indique
que seja assim. Porém, Cristo rogou ao Pai, e Ele enviou aos
nossos corações o Espírito de Seu Filho, conforme Gálatas 4:6.
Cristo e o Pai são um em Espírito (João 10:30), e através deste
Espírito, “a nossa comunhão é com o Pai, e com Seu Filho
Jesus Cristo” (I João 1:3). Desta forma o povo de Deus pode
ser um com Cristo e com Deus (João 17:21 e 23).
52
“Ao dar-nos Seu Espírito, Deus nos dá a Si mesmo, fazendo a
Si mesmo uma fonte de influências divinas, para dar saúde e
vida para o mundo” (Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p.
273).
53
Outra citação que tem causado muita confusão é a seguinte:
“Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da
poderosa operação da terceira pessoa da Trindade...” (O
Desejado de Todas as Nações, cap. 73, “Não se Turbe o vosso
coração”, p. 671, ou p. 501 na 3ª edição).
54
Os discípulos entenderam perfeitamente que o Consolador
referia-se a Cristo. João também usava a palavra „outro‟ para
referir-se a si próprio, como em João 18:15-16; 20:2-4,8 e 21:2.
“O que disse nosso Salvador? “Não vos deixarei sem consolo;
virei para vós.” “Aquele que tem Meus mandamentos, e os
guarda, este é o que Me ama, e aquele que Me ama será
amado por Meu Pai; e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele.
Quando as provas ofuscam a alma, lembre-se das palavras de
Cristo, lembre-se que Ele é uma invisível presença na pessoa
do Espírito Santo, e Ele será a paz e o conforto dado a vós,
manifestando-vos que Ele está convosco, o Sol da Justiça,
espantando as trevas. “Se alguém me ama”, disse Cristo,
“guardará a minha palavra: e meu Pai o amará, e viremos a
Ele, e faremos nele morada”. (João 14:23). Tende bom ânimo;
a luz virá, e vossa alma se regozijará grandemente no
Senhor.” (Letter 124, 1897); (Daughters of God, (1998) p.
185).
55
naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é capaz de
socorrer aos que são tentados” (Hebreus 2:18). Não é o
'terceiro Deus' dos trinitarianos que pode nos consolar, mas
sim, o próprio Jesus...
“E, quando ele [o Consolador] vier, ele convencerá o mundo do
pecado, e da justiça, e do juízo” (João 16:8).
56
coração. Esse Espírito atua em todo aquele que recebe a
Cristo, e por meio dEle. Os que experimentam em si essa
habitação do Espírito revelam seus frutos: amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé.” (Review and
Herald, 26 de outubro de 1897. Meditações Matinais – Cuidado
de Deus pg. 242)
57
Muitos citam esta passagem para tentar provar que esta
“pessoa” é outro Deus. Porém, a própria Ellen White explica
esta frase em outra referência:
“Muitas vezes falhamos porque não compreendemos que Cristo
está conosco por meio de Seu Espírito tão verdadeiramente
como quando, nos dias de Sua humilhação, Ele se movia
visivelmente sobre a terra” (Testemunhos para a Igreja, vol. 4,
p. 529).
58
manifesto o poder da graça divina a todos que recebem e
creem em Cristo como um Salvador pessoal. Existem três
personalidades vivas do trio celestial; em nome destes três
grandes poderes o Pai, o Filho, e o Espírito Santo aqueles que
recebem Cristo por viva fé são batizados, e estes poderes irão
cooperar com os obedientes súditos do céu em seus esforços
para viver a nova vida em Cristo” (Special Testemonies, Series
B, Nº 7, pp. 62, 63 (1905); e Evangelismo p. 615).
59
Church”, no You Tube). Ellen White nunca colocou a palavra
Trindade em seus escritos quando se referia ao Pai, ao Filho e
ao Espírito Santo. Evidentemente que, qualquer leitor que leia
“trio celestial”, “três grandes poderes”, ou “eternos dignitários
celestes” com um subtítulo no texto contendo a palavra
Trindade, deduz que Ellen White era trinitariana. Na verdade, a
palavra Trindade já tinha sido introduzida em 1931, dezesseis
anos após a morte de Ellen White, nas Crenças Fundamentais
dos Adventistas do Sétimo dia, contida no Anuário publicado
em 1931 pela 'Review and Herald Publishing Association'. E
isso só vem a comprovar o que ela disse em 1915:
“Estou encarregada de dizer a nosso povo que eles não
compreendem que o diabo tem estratagemas e mais
estratagemas, e ele os realiza de maneira que eles não
esperam. As agências de Satanás inventarão modos de fazer
pecadores de santos. Digo-vos agora, que quando eu repousar,
grandes mudanças terão lugar. Eu não sei quando serei
levada; e desejo avisar a todos contra os ardis do diabo. Eu
quero que o povo saiba que eu os avisei plenamente antes de
minha morte” (EGW, Manuscript 1, February 24, 1915).
60
o qual é sobre todos, e através de todos e em todos vós”
(Efésios 4:4-6).
61
Convém ressaltar que a palavra “verdadeiramente” em I João
1:3, que consta na versão King James, foi omitida na Almeida
Atualizada, na Almeida Corrigida, e na Almeida Corrigida e Fiel.
“Nossa força reside em nossa comunhão com Deus através de
Seu Filho unigênito e em nossa união uns com os outros”
(Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 252).
62
Por que, nesses versos, a terceira personalidade da Divindade
foi omitida? A resposta pode ser encontrada nos seguintes
textos:
“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de
Deus, que ele resgatou com Seu próprio sangue” (Atos 20:28).
Este verso nos diz que o Espírito Santo é Cristo.
63
1) A TRINDADE – Nenhuma afirmação sobre a Trindade.
2) O PAI – Existe um Deus, um Ser espiritual, pessoal, o
Criador de todas as coisas, onipotente, onisciente, e
eterno, infinito em sabedoria, justiça, bondade e
misericórdia; imutável, e presente em toda parte por Seu
representante, o Espírito Santo.
3) O FILHO – Existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai
Eterno, Aquele pelo qual Ele criou todas as coisas, e pelo
qual elas subsistem...
4) O ESPÍRITO SANTO – Nenhuma afirmação sobre o
Espírito Santo. A afirmação sobre o Espírito Santo estava
incluída na afirmação sobre o Pai o qual está “presente em
toda parte por Seu representante, o Espírito Santo.”
No céu existe um trono onde Jesus se assenta, e um trono
onde Deus se assenta. (Apocalipse 3:21; 22:1). A Bíblia não
menciona um trono para o Espírito Santo.
Quando Cristo voltar à Terra, Ele virá à destra de Deus.
(Mateus 26:64; 16:27; Marcos 14:62; Lucas 9:26 e Salmos
110:5). Com Seu Espírito (uma espada afiada que sai de Sua
boca) Ele matará as nações (Apocalipse 19:15).
64
dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito
Santo”(João 20:21 e 22).
65
pelo Seu poder vital, sustenta a igreja” (Testemunhos para a
Igreja, vol. 5, p. 344).
66
tentou corrigir Urias Smith por ele não pensar que o Espírito
Santo fosse uma pessoa?
Note a resposta dada por Urias Smith na revista 'Review and
Herald', LXIX (September 6, 1892), p. 568:
Pergunta: ─ Se Deus é um espírito (João 4:24) e ao mesmo
tempo uma pessoa (Daniel 7:9), o mesmo raciocínio não
provaria que o Espírito Santo é uma pessoa, como referido em
João 14:26?
67
as privações mais duras.
Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse
vital na obra de publicações está ligado a ele. Veio ele ter
conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam a
ocupar o lugar de redator. Como me alegro quando leio seus
artigos na Review ─ tão excelentes, tão repletos de verdade
espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte simpatia
pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer
na Review, como redator principal. Assim Deus deseja.
Quando, alguns anos atrás, seu nome foi colocado em segundo
lugar, senti-me ferida. Quando de novo foi colocado em
primeiro lugar, chorei, e disse: “Graças a Deus!” Oxalá fique
sempre ali, como Deus deseja que continue, enquanto a mão
direita do Pastor Smith puder empunhar uma pena. E quando
faltar o poder de sua mão, que seus filhos escrevam, ditando-
lhes ele. Sou grata por poder ainda o Pastor J. N.
Loughborough usar suas habilidades e dons na causa de Deus.
Ele tem ficado fiel em meio a tempestades e provações. Com o
Pastor Smith, meu esposo, irmão Butler, que a nós se uniu
mais tarde, e vós [S. N. Haskell], pode ele dizer: “O que era
desde o princípio..., o que vimos e ouvimos, isso vos
anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a
nossa comunhão é com o Pai, e com Seu Filho Jesus Cristo.” I
João 1:1-3, (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 226).
68
revelado.” Note a importante recomendação do Espírito de
Profecia a esse respeito:
“Eu sabia que o Ômega se seguiria em pouco tempo, e tremi
por nosso povo. Sabia que deveria advertir nossos irmãos e
irmãs a não entrar em controvérsia sobre a presença e
personalidade de Deus.” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.
203)
69
João 6:50. A igreja na terra, unida à igreja no céu, pode
realizar todas as coisas” (Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p.
30) .
70
revelou-Se a Si mesmo em poder para a Igreja. Por Seu Santo
Espírito Ele desceu das alturas dos céus como um vento
impetuoso e poderoso.” E isto porque “o Senhor Deus está
comprometido por uma promessa eterna a suprir poder e graça
a todos os que são santificados pela obediência à verdade.”
Esta foi a chuva Temporã. Mais uma vez, podemos perceber
que o Espírito Santo origina-se do Pai, vai para Seu Filho, e,
então para Seu povo.
“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com
menor manifestação do poder de Deus do que assinalou o seu
início. As profecias que se cumpriram no derramamento da
chuva temporã no início do evangelho devem novamente
cumprir-se na chuva serôdia, no final do mesmo. Eis aí “os
tempos de refrigério” que o apóstolo Pedro esperava quando
disse: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam
apagados os vossos pecados, quando os tempos de refrigério
vierem pela presença do Senhor; e envie Ele a Jesus Cristo o
qual foi antes pregado a vós” (Atos 3:19,20), (O Grande
Conflito, p. 611 e 612).
71
Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a
cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de
fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado
juntos na criação da Terra e de toda a criatura viva sobre ela.
E agora, disse Deus a Seu Filho: “Façamos o homem à Nossa
imagem” (História da Redenção, cap. 2, p. 20 e 21).
72
“Assim diz o Senhor, Teu redentor, o mesmo que te formou
desde o ventre materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as
coisas, que sozinho estendi os céus e por Mim mesmo espraiei
a terra” (Isaías 44:24, KJV).
73
4.14 O PONTO CENTRAL É ADORAÇÃO
O ponto central em nosso estudo da Divindade e da Trindade é
adoração. Satanás quer confundir as mentes trazendo este
assunto fora de seu foco. Ele quer que a IASD se divida ─
coisa que já vem acontecendo desde a década de 1930, com
Leroy Froom ─ entre aqueles que acreditam que o Espírito
Santo seja uma pessoa, e aqueles que acreditam que ele seja
um poder invisível ou um sopro. Porém, visto que a natureza
do Espírito Santo é um mistério, esta divisão só levará a
separação e enfraquecimento da igreja. O leitor necessita
convencer-se a si mesmo de que é inútil tomar partido nesta
questão, isto é, defender um aspecto do Espírito Santo em vez
de outro.
Agora, a pergunta que se impõe é esta: A qual Deus devemos
adorar: a um Deus “triuno”, ou ao Deus uno? Para os
trinitarianos é um Deus triuno. Neste caso, a „Terceira Pessoa‟
deve ser adorada junto com a Primeira e a Segunda! E isto era
tudo o que Lúcifer queria quando estava no Céu! Porém, não
há nenhum apoio Bíblico para esta proposta. Como já vimos, a
primeira mensagem angélica ordena adoração ao único Deus
Jeová (Êxodo 20:3; Deuteronômio 6:4; João 17:3, Isaías 45: 5
e 6). E, por determinação do Pai (Hebreus 1:6), a adoração é
extensiva ao Filho. Para os santos, um forte motivo de
adoração ao Filho também está baseado em Sua tremenda
vitória sobre as tentações, e isso, em natureza humana caída.
Na “Declaração dos Princípios Fundamentais Ensinados e
Praticados pela Igreja Adventista do Sétimo dia”, mantida até
74
1914 pelos pioneiros, lemos o seguinte, na décima sétima
declaração:
17) “Que Deus, de acordo com Seu uniforme trato com a raça
humana, proclama a aproximação do segundo advento de
Cristo; que esta obra é simbolizada pelas três mensagens
de Apocalipse 14, a última mostrando a obra de reforma
na lei de Deus, para que Seu povo possa adquirir um
completo preparo para aquele evento.”
Uma das obras de reforma na lei de Deus, para que Seu povo
possa adquirir um completo preparo para a segunda vinda de
Cristo, é a verdadeira observância do primeiro mandamento:
“Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20:3).
75
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém
ministrar, ministre segundo o poder que Deus dá; para que em
tudo Deus seja glorificado através de Jesus Cristo, a quem
pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.”
(Apocalipse 4:11).
76
mais adoradores de ídolos, mas sim do Deus vivo. Existe
idolatria em nossas igrejas" (Ellen White, 1888 Materials, p.
886).
77
5. LÚCIFER: O MAIS HONRADO DEPOIS DE CRISTO
“O mal se originou com Lúcifer, o qual se rebelou contra o
governo de Deus. Antes de sua queda ele era um Querubim
cobridor, distinguido por sua excelência. Deus o fez bom e
belo, tão semelhante a Si mesmo quanto possível. Dele está
escrito: Tu foste perfeito em teus caminhos desde o dia em
que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.” (Review
and Harold, Sept. 24, 1901, par. 4).
78
adorasse. A insatisfação de Satanás começou primeiro no céu
porque ele não podia ser o primeiro e o mais elevado em
comando em igualdade com Deus, exaltado acima de Cristo.”
(Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 293 e 294).
79
CONCLUSÃO
No livro 'Primeiros Escritos', páginas 54 e 55, Ellen White disse
o seguinte:
“Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho.
Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável
pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma
nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai
tinha a forma dEle, e Jesus disse que sim, mas eu não poderia
contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória
de Sua pessoa, deixarás de existir” (Primeiros Escritos, p. 54).
Note que Ellen White viu a pessoa de Cristo, porém não viu a
pessoa do Pai. Não nos é dito que ela tenha visto “a pessoa”
do Espírito Santo. Em vez disso, ela viu o seguinte:
“Perante o trono vi o povo do advento ─ a igreja e o mundo. Vi
dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente
interessado, enquanto outro permanecia indiferente e
descuidado. Os que estavam curvados perante o trono
ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus
olhava para Seu Pai, e parecia estar pleiteando com Ele. Uma
luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi
então uma luz excessivamente brilhante que vinha do Pai para
o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono.
Mas poucos recebiam esta grande luz. Muitos saíam de sob ela
e imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não
estimavam a luz, e esta se afastava deles. Alguns a
apreciavam, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em
oração. Todo este grupo recebia a luz e se regozijava com ela,
e seu semblante brilhava com glória” (Primeiros Escritos, p.
54, 55).
80
Que luz era essa, que “ia do Pai para o Filho, e do Filho para o
grupo em oração”, e que alguns podiam “resisti-la”? Sem
dúvida, essa luz era o Espírito Santo ─ o Espírito que procede
do Pai. Em seguida, Ellen White disse:
“Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé
perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia
uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã. Os
que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a Ele no
santíssimo, e oravam: "Meu Pai, dá-nos o Teu Espírito." Então
Jesus assoprava sobre eles o Espírito Santo. Neste sopro havia
luz, poder e muito amor, alegria e paz” (Primeiros Escritos, p.
55).
81
muito importante considerar as seguintes citações do Espírito
de Profecia:
“A natureza do Espírito Santo é um mistério não claramente
revelado... Não é essencial para ti conhecer e ser capaz de
definir exatamente o que o Espírito Santo é.” (Manuscript
Releases, vol. 14, Nº 1107, June 11, 1891, p. 179).
APÊNDICE A
A.1 UM POUCO DE HISTÓRIA
“Então lhe disse Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito:
Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mateus
4:10).
82
Note esta frase: “Ele então estudou como poderia realizar seu
propósito e receber a honra da raça humana a qual lhe foi
recusada no céu e por Jesus na terra.” É provável que, após
sua derrota no deserto da tentação, Satanás tenha começado a
tramar a doutrina da Trindade. E, se a doutrina da Trindade
teria que predominar, então a doutrina de Ário teria que ser
tirada. Os seguidores de Ário teriam que ser perseguidos como
hereges. O relato da história confirma isto.
“Certo Alexandre era bispo de Alexandria. Ário [256-336 AD]
era um presbítero encarregado de uma paróquia na mesma
cidade. Alexandre tentava explicar 'a unidade da Santa
Trindade'. Ário divergia dos pontos de vista expostos por
Alexandre. Um tipo de sínodo dos presbíteros da cidade foi
convocado, e a questão foi discutida. Ambas as partes
declararam vitória, e a controvérsia se espalhou. Então
Alexandre convocou um concílio de cem bispos, pela maioria
dos quais os pontos de vista de Alexandre foram endossados.
Nisso, Ário foi ordenado a abandonar suas próprias opiniões, e
a adotar as de Alexandre. Ário se recusou, e Alexandre o
excomungou e a todos os que com ele mantinham a mesma
opinião, dos quais havia um número considerável de bispos e
de outros clérigos, e muitos do povo.” (A. T. Jones, “As Duas
Repúblicas”, p. 332; publicado em 1891 pela 'The Review and
Herald Publishing Company', Battle Creek, Michigan).
83
era gerado, não criado, do Pai. Eles recuaram de outras
deduções extremas e especulações concernentes à
Divindade].” (Benjamin G. Wilkinson, “A Verdade Triunfante”,
p. 92).
TÍTULO 1
84
Ordenamos a todos os que seguem esta lei a assumirem o
nome de Cristãos Católicos, e a considerarem os outros
como dementes e insanos. Ordenamos que eles levem a
infâmia de heresia; e quando a vingança Divina que eles
merecem tiver sido satisfeita, que sejam punidos, daí em
diante, de acordo com Nosso ressentimento, o qual temos
adquirido do julgamento do Céu.
85
ao Filho de Deus no deserto da tentação, e mostrando-Lhe
todos os reinos do mundo e a glória dos mesmos, ofereceu-se
a entregar tudo em Suas mãos se tão-somente reconhecesse a
supremacia do príncipe das trevas. Cristo repreendeu o
pretensioso tentador e obrigou-o a retirar-se. Mas Satanás
obtém maior êxito em apresentar ao homem as mesmas
tentações. “Para conseguir proveitos e honras humanas, a
igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens
da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a
prestar obediência ao representante de Satanás – o bispo de
Roma”. (EGW, O Grande Conflito, p. 49, 50).
86
porque a doutrina da Trindade católica a qual tinha sido
declarada como um credo no Concílio de Constantinopla (381
DC) deveria prevalecer sobre o Arianismo.
“Que uma pessoa seja três pessoas, e que três pessoas sejam
somente uma pessoa, é a doutrina a qual declaramos ser
87
contrária à razão e ao bom senso.“ (Tiago White, “The Advent
Review and Sabbath Herald”, vol. 34, July 6, 1869).
88
“Os pontos principais de nossa fé como as mantemos hoje
[1903] foram firmemente estabelecidos. Ponto por ponto foi
claramente definido, e todos os irmãos entraram em
harmonia.” (EGW, “Estabelecendo o Fundamento de Nossa Fé”,
Manuscript 135, 1903, pages 1-3. Typed Nov. 4, 1903).
89
era Deus) a uma posição trinitariana.” (Lição da Escola
Sabatina, quinta-feira, 19 de março de 2009).
Pelo fato de Ellen White ter dito que o livro 'O Templo Vivente'
continha “heresias mortais”, Kellogg resolveu revisar o livro e
republicá-lo. O presidente da Conferência Geral da IASD na
época (1903), Arthur Daniels, após ter uma conversa com o Dr.
Kellogg, ficou tão alarmado que resolveu escrever uma carta a
Willy White, filho de Ellen White. Nesta carta, Daniels diz:
“...Ele [Kellogg] disse que alguns dias antes de começar o
concilio, tinha pensado muito sobre o assunto, e começou a
ver que havia cometido um pequeno equívoco ao expressar
suas ideias... Ele então afirmou que sua visão anterior com
respeito à trindade o impediu de fazer uma afirmação clara e
absolutamente correta; mas que dentro de pouco tempo ele
veio a acreditar na trindade e agora podia ver muito
90
claramente onde estava toda a dificuldade, e acredita que
poderá esclarecer satisfatoriamente toda a questão.” “Ele me
disse que agora acreditava em Deus o Pai, Deus o Filho, e
Deus o Espírito Santo; e sua opinião era que o Deus Espírito
Santo, e não Deus o Pai, preenchia todo o espaço, e todo ser
vivente. Ele disse que se tivesse crido nisto antes de ter escrito
o livro, poderia ter expressado suas ideias sem dar a
impressão errada que agora o livro dá.” (Carta de Arthur G.
Daniels para William C. White, 29/10/1903).
91
continuou alertando os adventistas. O que ela disse, então,
está no livro `Mensagens Escolhidas`, vol.1:
“Será dito que o 'Templo Vivente' foi revisado. Mas o Senhor
me mostrou que o escritor não mudou, e que não pode haver
unidade entre ele e os ministros do evangelho enquanto ele
continuar acariciando suas opiniões atuais. Fui convidada a
erguer minha voz em advertência ao nosso povo, dizendo, 'Não
sejais enganados, de Deus não se zomba.' (Gálatas 6:7).
(Selected Messages`, vol.1, p. 199, August, 7, 1904).”
92
Em outra carta, dirigida a Kellogg, Ellen White disse:
“Suas ideias são tão místicas que elas são destrutivas à
verdadeira essência, e a mente de alguns está se tornando
confusa em relação ao fundamento de nossa fé. Se permitires
que sua mente se desvie desta maneira, darás um molde
errado ao trabalho que tem feito o que somos - Adventistas do
Sétimo dia.” (Letter 52, 1903).
93
o contrário, ou seja, ela tentou conduzir a igreja a não dar
ouvidos às ideias trinitarianas místicas que surgiram, e a
permanecer nos fundamentos colocados nos 'últimos cinquenta
anos' (1844 – 1894).
94
Espírito de Profecia, não havia praticamente nada em nossa
literatura apresentando uma boa exposição Bíblica neste
tremendo campo de estudo. Não havia livros desbravando o
caminho sobre esta questão em nossa literatura. Fui obrigado
a procurar em dezenas de valiosos livros escritos por homens
fora de nossa fé ─ aqueles mencionados previamente ─ por
sugestões e dicas iniciais, e abrir caminho para um estudo
pessoal intensivo. (Leroy Edwin Froom, “Movement of Destiny,
p. 322).
95
tem decidido o quê deverá constituir a regra de fé e doutrina, e
Ele tem planejado que a Bíblia deva ser um livro do lar. A
igreja que se apega à palavra de Deus está
irreconciliavelmente separada de Roma. Os Protestantes
estiveram, outrora, separados desta grande igreja da
apostasia, mas eles têm dela se aproximado cada vez mais, e
ainda estão no caminho da reconciliação com a Igreja de
Roma. Roma nunca muda. Seus princípios não se alteraram no
mínimo que seja. Ela não diminuiu a brecha entre si e os
Protestantes; eles têm dado todo o avanço. Mas em que isto
argumenta a favor dos Protestantes de hoje? É a rejeição da
verdade Bíblica que faz com que os homens caminhem para a
infidelidade. É uma igreja apóstata a que diminui a distância
entre si e o Papado.” (Ellen White, Signs of the Times,
February 19, 1894, par. 4).
96
Standish. Ele mostra em que circunstâncias as 27 doutrinas da
IASD foi votada:
“Embora não fosse um delegado, o Dr. Ralph Larson, então um
fiel pastor da igreja 'Campus Hill' em Loma Linda, Califórnia,
sugeriu da audiência [durante a sessão da Conferência Geral
em 1980, realizada em Dallas, Texas] que o assunto de uma
nova série de Crenças Fundamentais era tão importante que o
voto deveria ser adiado até a próxima Sessão da Conferência
Geral que deveria ser realizada em 1985, em New Orleans,
Louisiana. Embora o Dr. Larson, não sendo um delegado oficial
para a Sessão da Conferência Geral de 1980, não tivesse
direito a voto nesta questão, ele certamente tinha o direito de
fazer uma sugestão, baseado em sua ampla experiência como
evangelista, professor de Bíblia na 'Atlantic Union College' e
pastor de Igreja. Além disso, o Dr. Larson tinha falado de sua
intenção ao Irmão Walter Blehm, Presidente da Divisão do
'Pacific Union College', e anteriormente um VicePresidente da
Conferência Geral. O Irmão Blehm concordou com a
intervenção do Dr. Larson nas discussões.
97
Standish and Colin Standish, 'The Twenty-eight Fundamentals
─ Apostasy Proclaimed in Silence', p. 51; ênfase e colchetes
acrescentados).
98
denominação, diz: “Estas declarações podem ser revisadas
numa assembleia da Associação Geral, quando a igreja,
orientada pelo Espírito Santo, chegar a uma maior
compreensão da verdade bíblica ou encontrar uma linguagem
melhor para expressar os ensinos da Santa Palavra de Deus.”
(Em Busca de Identidade, p. 8).
99
que somos, isto é, Adventistas do Sétimo Dia, guardando os
mandamentos de Deus e tendo a fé de Jesus.” (Ellen G. White,
The Upward Look, pág. 352).
100
fundamentais atuais dos adventistas do sétimo dia, como a
“graça barata”, por exemplo, não têm o aval dos céus. Embora
“a luz seja progressiva”, qualquer nova luz que for recebida
certamente não deve mudar os antigos marcos, pois, “quando
o poder de Deus testifica o que é verdade, a verdade deve
permanecer para sempre como verdade.”
“Não deve haver nenhuma mudança nas características gerais
de nosso trabalho,” Ellen White escreveu. “Isto deve
permanecer tão claro e distinto como a profecia o tem feito.
Não devemos entrar em confederação com o mundo, supondo
que fazendo isto poderíamos realizar mais.” (Testemunhos
para a Igreja, Vol. 6, pag. 17).
101
compreender as Escrituras, e denunciam a doutrina sã como
heresia, desviando assim os inquiridores da verdade. Não fosse
o caso de se achar o mundo fatalmente embriagado com o
vinho de Babilônia, e multidões seriam convencidas e
convertidas pelas verdades claras e penetrantes da Palavra de
Deus. Mas, a fé religiosa parece tão confusa e discordante que
o povo não sabe o que crer como verdade. O pecado da
impenitência do mundo jaz à porta da igreja.” (O Grande
Conflito, págs. 388 e 389)
102
Por outro lado, a posição dos pioneiros adventistas com
relação a um manual da Igreja, ou a uma série de crenças
fundamentais “oficiais” para a igreja era bem diferente. Note o
seguinte:
“O primeiro passo da apostasia é preparar um credo, que nos
diga o quê devemos crer. O segundo, é fazer deste credo um
teste de filiação. O terceiro, é provar os membros por este
credo. O quarto, é denunciar como hereges aqueles que não
acreditam neste credo. E, o quinto, começar a perseguição
contra os tais.” (John Norton Loughborough, Review and
Herald, Battle Creek, Mich. Third Day, October 8, 1861).
103
reforma ocorresse, qual seria o resultado? Os princípios da
verdade que Deus em Sua sabedoria tem dado à igreja
remanescente seriam descartados. Nossa religião seria
mudada. Os princípios fundamentais que tem sustentado a
obra nos últimos cinquenta anos seriam considerados como
erro. Uma nova organização seria estabelecida. Livros de uma
nova ordem seriam escritos. Um sistema de filosofia intelectual
seria introduzido. Os fundadores deste sistema iriam às
cidades e fariam um extraordinário trabalho. O Sábado,
certamente, seria levianamente considerado, como também o
Deus que o criou. Nada seria permitido permanecer no
caminho do novo movimento. Os líderes ensinariam que a
virtude é melhor que o vício, mas Deus sendo removido,
poriam sua dependência no poder humano, o qual, sem Deus,
é sem valor. Seu fundamento seria construído sobre a areia, e
a tempestade e a tormenta varreriam a estrutura.” (Ellen G.
White, Mensagens Escolhidas, vol 1, p. 205).
104
“Nós te adoramos e te amamos, Pai celestial, pelo que Tu és. E
Jesus, nós Te adoramos e Te idolatramos por tornar-Se nosso
irmão. E Espírito Santo, nós Te adoramos e Te amamos,
também, porque tornaste tudo isto real para nós”. (Graeme
Loftus, Signs of the Times, May 2006, “Holy, Holy, Holy”, p.
60).
105
quadro negro: “Alberto, o grupo com o qual você trabalhará
deve se concentrar nestas quatro igrejas Protestantes: Irmãos
Plymouth; Pentecostal; Batistas e Evangélicos Unidos. Com o
passar dos anos, eu me infiltrei em centenas de igrejas e
organizações.
106
“É tempo para a nova e final purificação da Igreja para a
preparação do reinado da Nova Era”.
107
infiltração, e exterminação aprovados por nossa Santa Igreja
Mãe.”
108
Agora estes grupos estão silentes sobre Roma, ou afirmam que
o Sistema Romano é uma Igreja Cristã. Os Jesuítas estão
vencendo por meio da conciliação! Quase todos os pastores
Protestantes estão com medo de falar contra Roma. Se
falarem, os (Jesuítas) colocados em suas igrejas os atacariam
no comando. Esta é a grande apostasia, a grande 'Queda de
Babilônia'.”
109
Enterprises está localizada em Queensland, Austrália. A carta,
que foi datada em 1º de dezembro de 1984, dizia o seguinte:
“Como professor e sacerdote de uma igreja em uma escola da
Inglaterra dirigida por Jesuítas, e um membro da Sociedade de
Jesus por muitos anos, gostaria de concordar em todos os
pontos com o Dr. Alberto. O principal objetivo de nossa
organização tem sido dirigido contra uma igreja Cristã, a qual
nós já temos infiltrado completamente. Eles são a igreja
remanescente de Apocalipse 12 verso 17 e Apocalipse 14 verso
12”.
110
forma a incentivar os movimentos corporais e a participação da
audiência.”
111
A seguinte afirmação é apresentada como aparece na
referência. Todos os colchetes estão como Ellen White os
inseriu. Compare com Mateus 11: 23 e 24:
“E tu Cafarnaum [Adventistas do 7º dia, que tem tido grande
luz], que fostes exaltada até os céus [em termos de privilégio],
serás abatida até o inferno; pois se as poderosas obras que
tem sido feitas em ti, tivessem sido feitas em Sodoma, ela
teria permanecido até este dia. Mas vos digo que haverá mais
tolerância para a terra de Sodoma no dia do juízo, que para ti”
(Ellen White, Review and Herald Articles, vol. 3, p. 69, col. 3).
APÊNDICE B
http://www.giveshare.org/BibleStudy/230.ichabod.html
Escrito por Richard C. Nickels
ICHABOD, FOI-SE A GLÓRIA! Os Adventistas do Sétimo dia
Richard e Bonnie Carlson têm sido párias em sua própria
igreja. Líderes há vários anos, no que se pode chamar
Movimento Adventista do Sétimo dia Histórico, os Carlsons
suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem
em sua amada Igreja Adventista. Richard morreu em 2003,
mas Adventistas do Sétimo dia tradicionais como ele
continuam.
112
aceitos pelo Concílio Mundial de Igrejas, do que pelo sofredor
Salvador da humanidade.
113
é tanto uma evidência de má intenção, mas de intoxicação
daquele vinho do qual todas as nações têm bebido. O fato de
que era uma das doutrinas mais importantes, se não a
primeira, sobre a qual o bispo de Roma foi exaltado como
papa, não diz muito a seu favor... Isto deveria fazer com que os
homens investigassem por si mesmos, como quando os
espíritos de demônios operando milagres empreendem a
defesa da imortalidade da alma.”
Em 1931, após a morte do pioneiro anti-trinitariano Urias Smith,
a IASD atraiu trinitarianos que começaram a promover suas
doutrinas, enquanto acusavam falsamente os pioneiros de
“Arianos”, afirmando que Ário ensinava que “o Espírito Santo
era uma criação do Filho.”
Em 1946, no livro Evangelismo, os editores LeRoy Edwin
Froom e Roy Allen Anderson compilaram as declarações de
Ellen White tiradas de seu contexto original, e intencionalmente
inseriram a palavra “Trindade” em subtítulos, para promover a
doutrina da Trindade, embora Ellen White e todos os pioneiros
fossem anti-trinitarianos. Talvez seja uma coincidência, mas
Froom escreveu seu livro após o retorno de uma viajem para o
Vaticano. O ex-sacerdote Jesuíta Alberto Rivera testificou em
vídeo que a Ordem Jesuíta foi instruída pelo Papa Negro para
infiltrar a IASD, e trazê-la para Roma.
A doutrina da Trindade é essencial para a unificação de todas
as Igrejas sob Roma. Como escreveu o Católico Romano
Graham Greene:
“Nossos oponentes às vezes afirmam que nenhuma crença
deveria ser mantida como dogma que não esteja
114
explicitamente atestada nas Escrituras... Mas as Igrejas
Protestantes têm aceitado tais dogmas, como a Trindade, para
o qual não existe precisa autoridade nos Evangelhos”.
(“Assumption of Mary,” Life magazine, October 30, 1950, p.
51).
115
grandes sinais que identificam a grande igreja falsa são a
doutrina da Trindade, adorando três deuses em um ou um deus
em três; e a guarda do domingo, adorando o deus sol pagão.
E, ele afirma que os maiores sinais que identificam a
verdadeira igreja remanescente de Deus são a adoração do
Pai e Seu Filho, e a guarda do Sábado, adorando o único Deus
verdadeiro no sagrado Sábado do Senhor teu Deus.
APÊNDICE C
A recomendação que Ellen White fez do livro de Urias Smith ─
Daniel e Apocalipse – é descrita a seguir:
“Quatro Livros Especiais – Daniel e Apocalipse, A Grande
Controvérsia, Patriarcas e Profetas, e Desejado de Todas as
Nações deveriam agora ir para o mundo. A grande instrução
contida em Daniel e Apocalipse tem sido avidamente lida com
atenção por muitos na Austrália. Este livro tem sido o meio de
trazer muitas almas preciosas ao conhecimento da verdade.
Tudo o que possa ser feito deve ser feito para circular
'Reflexões sobre Daniel e Apocalipse' (Thoughts on Daniel and
Revelation). Eu não conheço nenhum outro livro que possa
tomar o lugar deste. É a mão auxiliadora de Deus.” (EGW,
Manuscript 76, 1901).
116
117
118
APÊNDICE D
No livro Evangelismo, págs. 615, 616, existem dois problemas.
O primeiro é com o sub-título contendo a palavra Trindade,
colocada por Leroy Froom em 1946. O segundo é com a
palavra 'pessoa' em vez de 'personalidade'. O parágrafo foi
traduzido do 'Special Testimonies', Serie B. N.7, págs. 62 e 63
(1905). O original em inglês diz o seguinte:
119
Ampliamos a parte do manuscrito de Ellen White onde ela faz a
correção mencionada:
120
APÊNDICE E
Em vários versículos bíblicos, Jesus é referido como sendo
Deus. Vamos analisar estes versos.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as
coisas foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que
foi feito se fez”. (João 1:1-3).
121
Neste sentido Cristo é considerado Deus. Porém, a Bíblia não
diz que existam dois Deuses soberanos. O próprio Jesus disse
que Seu Pai é o único Deus verdadeiro (João 17:3, I Tim. 2:5,
Êxodo 20:2 e 3, João 20:17, etc...), e isto, porque Deus não
teve origem, é a Fonte e o doador da vida, e é o único
Legislador. Ele é, portanto, o Soberano do universo.
APÊNDICE F
O BATISMO EM NOME DE JESUS
Nesta sessão, vamos comparar os argumentos a favor do
batismo em nome de Jesus, e os argumentos a favor do
batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
I) Argumentos a favor do batismo em nome de Jesus:
Os versículos que mencionam o batismo em nome de Jesus
são: Atos 2:38; Atos 8:16; Atos 10:48; Atos 19:5.
Outro versículo, Atos 22:16 diz: “...e sejas batizado, e lava os
teus pecados, invocando o nome do Senhor”.
Em Rom. 6:3 diz que ser batizado em Cristo é ser batizado na
Sua morte.
Em Col. 2:12 diz: „sepultados com Cristo no batismo‟.
Em Gal. 3:27 diz que ser batizado em Cristo é ser revestido de
Cristo.
A Bíblia de Jerusalém (católica), no comentário de rodapé, diz
que a fórmula de Mateus 28:19 é triuna, ou seja, que refere-se
122
à trindade, embora o texto de Mateus 28:19 não diga isto de
forma explícita.
A Enciclopédia Britânica (1910) diz que a fórmula batismal foi
mudada do nome de Jesus, para as palavras Pai, Filho e
Espírito Santo pela Igreja Católica no segundo século.
Outras enciclopédias também dizem isto, como, por exemplo, a
Enciclopédia de Religião Canney, a Enciclopédia de
Conhecimento Religioso Schaff-Herzorh (1966), a Enciclopédia
de Religião e Ética (1958), a Enciclopédia Bíblica (1899), etc..
No catecismo católico, p. 164, é dito que “somente no quarto
século a fórmula „em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo‟ se tornou costumeira”. O Catecismo Católico também
diz que ser batizado em nome da trindade (Mat. 28:19) é ser
católico.
No livro “Judaísmo e as Origens do Cristianismo” (2001), o
autor David Flusser, diz: “O texto de Eusébio de Mat. 28:19 e
20, antes de Nicéia (325 d.C) era o seguinte: „Ide e tornai todas
as nações discípulas em meu nome, ensinando-as a observar
tudo o que vos ordenei”. David Flusser também considera Mat.
28:19 como “A franca fórmula trinitariana”.
O cardeal Joseph Ratzinger (papa Bento XVI), que ocupou o
cargo de chefe da Congregação da Doutrina da Fé, o
equivalente moderno ao “Santo Ofício” dos tempos da
Inquisição, diz, em seu livro “Introdução ao Cristianismo”
(1968), p. 82, o seguinte:
“A forma básica de nossa profissão de fé (forma trinitariana de
Mateus 28:19) originou-se ao longo do segundo e terceiro
123
séculos em conexão com a cerimônia do batismo. Tanto quanto
se relacione ao lugar de origem, este texto veio da cidade de
Roma. O batismo trinitariano, portanto, não se originou da
igreja que se iniciou em Jerusalém, por volta do ano 33 d.C. Ao
invés, como mostra a evidência, foi uma invenção
completamente fabricada pela igreja católica”.
Podemos ver dos textos acima que a igreja católica faz questão
de dizer que a fórmula batismal de Mateus 28:19 é trinitariana,
que se originou ao longo dos séculos II e III, e que veio da
cidade de Roma. A igreja católica ainda diz que no primeiro
século os discípulos batizavam em nome de Jesus, e, o cardeal
Ratzinger vai mais além, ao ponto de dizer que a fórmula de
Mateus 28:19 “foi uma invenção completamente fabricada pela
igreja católica”.
II) Argumentos a favor do batismo segundo Mateus 28:19.
A besta que subiu do mar (Apoc. 13:1-10) é a Igreja católica ou
o papado – esse imenso poder político religioso que tem
governado a terra por quase dois mil anos. Em Apoc. 13:2 nos
é dito que o dragão (Satanás) deu-lhe (à besta) o seu poder, e
o seu trono, e grande autoridade. Sabemos que Satanás é o
pai da mentira (João 8:44). Considerando isto, será que
podemos acreditar na igreja católica quando diz que os
discípulos de Cristo batizavam usando as palavras “em nome
de Jesus”, e não segundo a ordem de Cristo em Mateus 28:19?
Quando a igreja católica diz que foi ela que elaborou a fórmula
batismal de Mateus 28:19, e não Cristo, e, além disso, diz que
é uma fórmula trinitariana, não estaria, assim, induzindo as
pessoas a pensarem que de fato esta fórmula é trinitariana?
124
O que Mateus 28:19 diz claramente é que existe o Pai, existe o
Filho, e existe o Espírito Santo. Porém, nenhum trinitariano
pode afirmar que, segundo Mateus 28:19, exista um Deus
triuno, ou mesmo que o Espírito Santo seja um Deus, pois o
texto não afirma isto. A palavra “Deus”, ou “triúno” nem sequer
é mencionado neste texto.
Os pioneiros da igreja adventista do sétimo dia, que não eram
trinitarianos, batizavam em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, segundo Mateus 28:19. Vamos entender por
que.
A respeito do batismo, o pioneiro Urias Smith, disse:
“Somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. (Mateus 28:19). Por essa expressão manifestamos
nossa crença na existência do único verdadeiro Deus, na
mediação de Seu Filho e na influência do Espírito santo”. (The
Bible Student´s Assistant, pp. 21 e 22).
125
O pioneiro Joseph Harvey Waggoner, em seu livro
“Considerações sobre o Batismo”, p. 63, diz o seguinte:
“Porque é dito em Atos 2:38; 8:16 e 19: 5, que foram
batizados em nome de Jesus, alguns inferiram que os
apóstolos batizavam somente em nome de Cristo. Mas esta
conclusão é muito fraca. Para descobrir a falácia dessa ideia,
será necessário apenas examinar os termos da comissão sob a
qual eles agiram:
126
servia para purificar do pecado; afirmavam que o batismo de
Jesus diferia essencialmente do de João. Em breve, travaram
discussão com os discípulos de Cristo acerca das palavras
próprias para serem usadas no batismo e, afinal, quanto ao
direito deles de batizar”. (O Desejado de Todas as Nações,
pág. 178).
127
reconhecido em Seu reino que não trouxesse Seu nome e
inscrição.” (Atos dos Apóstolos, pp. 28 e 29).
CONCLUSÃO
O batismo é um símbolo da morte e ressurreição de Cristo.
Assim como Cristo primeiro morreu, depois foi sepultado, e
então ressuscitou, assim também, simbolicamente, o candidato
ao batismo deve primeiro morrer para o „eu‟, para o velho
homem, e para o mundo, para então ser sepultado nas águas
batismais, e erguer-se para uma nova vida em Cristo. A
entrega da vontade a Cristo é equivalente à morte do próprio
eu. O crente que assim procede está justificado do pecado,
conforme Romanos 6:7, e Colossenses 3:3.
É opinião do autor que aqueles que foram batizados segundo
as palavras “em nome de Jesus”, não precisam ser rebatizados
“em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Afinal, João
Batista não usava as mesmas palavras no rito do batismo que
as usadas pelos discípulos de Jesus. Porém, a doutrina de
João estava em plena harmonia com a doutrina de Cristo. O
importante é cumprir os requerimentos da Palavra de Deus
(Romanos 6:7, Colossenses 3:3, etc..) e ser assim justificado
por Cristo.
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