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ESCATOLOGIA

I- Introdução
Escatologia: é o estudo das “ últimas coisas” (Is 2.2; Mq 4.1)
Etimologia da palavra “ escatologia “ vem de dois vocábulos gregos;
Ésckatos = (últimos, fim) e logía =( logos, palavra, discurso, tratado ou estudo de um conjunto de ideias)
“Últimos tempos” (I Pd 1.20) “ultima hora” (I Jo 2.18).
O estudo da escatologia é imprescindível, que seja abordado no terreno da ciência, da filosofia ou da religião.
O homem vive perenemente a procurar a verdade concernente a sua origem e a seu destino, e como também
do universo no qual habita.
Como um ser racional ele indaga. O que haverá depois da morte? (Jó 14.14).

A Escatologia Bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer segundo as profecias registradas nas
Escrituras. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extra-bíblica.

A Escatologia cristã também centralizada nas Escrituras Hebraica, porém temos como referencial a pessoa
do Cristo, o Messias Judeu (do povo escolhido) que se manifestou em carne neste mundo, que nos deixou
uma promessa que um dia voltará. (Jo.20.30-31; Hb.9.27-28; Tt 2.11-14; Ap.1.1 22.14).
Esta gloriosa promessa aponta para uma nova era para humanidade redimida pelo Cristo.

Escatologia Cristã
É o desenvolvimento da esperança de salvação na Bíblia não se inicia com uma esperança no além, mas sim
com uma esperança no aquém. A esperança de futuro mais originária da Bíblia está ligada a uma esperança
de futuro histórico.
“O Cristianismo é escatologia, é esperança, olhar e andar para frente e, por causa disso,
também é revolucionar e transformar o presente.” Jürgen Moltmann,
“Precisamos reconhecer que a escatologia não pertence exclusivamente ao futuro. Jesus
introduziu uma nova era, e já está conquistada a vitória contra os poderes do mal, embora a
luta ainda deva ser travada dentro da história” Millar 482pg

A apresentação dessas promessas baseada na palavra irrevogável do Deus Eterno. Pois não existe vida
eterna sem presença Deus. Entretanto a garantia do nosso futuro só se torna possível apartir do nosso
relacionamento com o Filho de Deus, Jesus Cristo. (Jo.10.10 b; 11.25.14.2-3)

A Teologia sistemática vem desenvolvendo–se desde os primórdios e em cada época se prende a um tópico
das doutrinas bíblicas.
No século II a Igreja lidava especialmente com a apologética, e as idéias fundamentais do Cristianismo.
Nos séculos III e IV com a doutrina de Deus.
No século V Antropologia e hamartiologia.
Nos séculos V até VII Cristologia.
E no sec. XI a XVII Expiação e aplicação da obra de redenção.
E era moderna veio a definições da escatologia. Quando começa a ser desenvolvido um estudo mais
sistemático das coisas últimas.
Nisso podemos concluir que o pensar teológico está envolvido com diversas áreas de estudos que formam
um sustento da fé cristã.
Teologia cristã sustentada nas Escrituras reveladas, cremos que existe um Deus eterno criador que
tem um propósito para suas criaturas, sendo a humanidade redimida pelo poder da ressurreição de Cristo
Jesus. A volta de Cristo traz a teologia cristã uma bendita esperança e consolação em meio ao sofrimento e
ao pecado uma antecipação de uma glória eterna. (Ef. 3.10; Is.46.10; II Rs 19.25; Ap.1.16)

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II- CUIDADO QUE DEVEMOS LIDAR COM DOUTRINA ESCATOLÓGICA.
Há muitas pessoas que não sabem distinguir as palavras nas Escrituras dos eventos históricos atuais e as
mais variadas interpretações absurdas que resultam em duvidas e confusão escatologicas. Por quê isto?

1-.A falta de afinidade do crente com o Espírito Santo. A Bíblia foi produzida pelo Espírito Santo (2
Cor .2.10,14) portanto não pense poder entendê-la só porque é antigo na fé, porque é culto, porque é jovem
porque tem curso tais e outros. Temos que depender do Espirito para interpretar as Escrituras. (Am 4.3)

2- Um conhecimento bíblico desordenado. Há muitos crentes portadores de um admirável conhecimento


bíblico, mas infelizmente por falta de estudo sistemático do assunto, esse conhecimento é avulso, solto, sem
sequência, desordenado; tipo catálogo de telefone, onde uma informação pouco tem a ver com as outras
Esse conhecimento vem pela leitura das Bíblia, lendo outros livros, ouvindo aqui, conversando ali, mas sem
organização, sem método. Isso muitas vezes se dá por falta de conhecimento da cultura secular.

3- As regras da hermenêutica teve ser aplicada na interpretação dos textos bíblicos.


A forma mais coerente de interpretação da Escatologia é a forma literal. O literalismo “é a interpretação
bíblica que leva em conta o que, realmente, está escrito, sem quaisquer subterfúgios alegóricos. É a
abordagem do texto em sua forma mais óbvia e concreta” (ANDRADE, 2006, p. 255). Esta forma de
interpretação das Escrituras Sagradas são mais aceitas no meio cristão, por vários motivos, eis alguns:
(a) Este sistema de interpretação é a maneira aceita em todas as línguas, povos e nações;
(b) As Escrituras Sagradas só fazem sentido se interpretadas de forma literal;
(c) Esta forma de interpretação respeita as parábolas, sonhos e simbologia – bem presente nos livros de
Daniel, Ezequiel e principalmente, no Apocalipse;
(d) No sentido literal de interpretação é possível fazer comparações com outros textos das Santas Escrituras;
(e) Esta forma de interpretação considera todo o contexto e não só uma parte do texto isolado das demais;
(f) O Senhor Jesus, os evangelistas e apóstolos, utilizaram esta forma de interpretação das Escrituras.
(Mt 1.23> virgem Is 7.14; Mt 2.5> localidade do nascimento Mq 5.2; Mt 27.34, 48 > crucificação, vinho com fel
e vinagre: Sl 69.21; Mt 27.35 > crucificação, divisão das vestes: Sl 22.18; Mt 27.39-40 > crucificação,
zombaria: Sl 22.7

5– A aplicação incorreta do texto bíblico nos seus variados aspectos da atualidade.


“Escatomania”- dá ênfase aos acontecimentos, chegam ao exagero.
Um bom exemplo Dn 8. 3-7;Sf 3.) e as duas torres nos EUA 11/09/2001. Quanto ao tempo, lugar,
personagens, fatos históricos. Muitas teorias especulativas são geradas pela mente humana. (1. Co 2.14-16)
Há uma diferença entre “amar a vinda do Senhor”(2 Tm 4.8) e especular sobre a sua vinda.

6- A Escatologia Bíblica está relacionada com os três grupos de povos. (1Co 10.32)
a- Os judeus (Israel). Para o povo escolhido, a vinda do Senhor é predicada para cumprir as profecias que
dizem respeito ao seu ressurgimento nacional, a sua conversão, e estabelecimento em paz e poder sob o
Pacto Davídico (Am 9.11,12; At 15.14-17);
b- Os gentios. A Bíblia nos mostra que para os gentios, isto é, as nações em geral, Jesus virá como o Rei dos
reis e Senhor dos senhores, e Juiz, para julgá-las, e, após isso, reinar sobre elas com justiça (Sl 2.6-10;
96.13; Veja Atos 13.43-4 )
c- A Igreja. Para com a Igreja, a descida do Senhor aos ares para ressuscitar os que dormem e transformar
os crentes vivos é apresentada como constante expectação e esperança (1 Co 15.51,52; Fl 3.20; 1Ts 4.14-
17; 1 Tm 6.14; Tt 2,13; Ap 22.20);

7- Escatofobia. “Um medo da escatologia”


É gerada por uma visão somente pessimista das profecias bíblicas e da história. Uma aversão a ela ou, pelo
menos, uma recusa em discutir o assunto. Em alguns casos, a escatologia é uma reação contra os que têm
uma interpretação definida para todo o material profético na bíblia e identificam cada evento significativo da
história com alguma predição bíblica. Não querendo ser igualados com essa visão um tanto sensacionalista

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da escatologia, alguns pregadores e professores evitam toda e qualquer discussão do assunto. “Em outro
caso, a escatologia é um reflexo da dificuldade” 1\ 481 Millard Teo.sistematica
Teologia cristã está baseada no amor de Deus pelo homem. (Lc. 2.8-15) Não precisamos temer aquilo que o
Senhor nos dará a conhecer, mesmo que seja a sua ira. Paulo (Rm 15.4)
O propósito das verdades escatológicas ensinada na Palavra de Deus é de nos consolar, nos dá segurança e
nos trazer uma esperança.(I Ts 4.13,18 ).Porém este ensino deve ser equilibrado (Rm 13.11)

8- Os peritos escatologicos. Há pessoas que tem um sentimento orgulhoso por achar que as verdades dos
tempos do fim só são reveladas a eles e mais ninguém.

a- Não podemos nos taxar de peritos, pois não temos todos os dados e fatos em mãos.

b- Não ter a pretensão de responder textos que nem mesmos os próprios escritores não deixaram bem
esclarecidos.(2 Ts. 2.7) Quem o detém?.....

9- Temos que estudar a cultura para entender os simbolismo e a linguagem apocalíptica de Daniel e de João,
que são passíveis de muitas divergências. A Bíblia não foi escrita na cultura brasileira.
( Ap.12. 1-6) Quem é esta mulher e a criança? Controvérsias entre Católicos x evangélicos
Ap 20. 2-3 – Milênio Literal ou natural ? evangélicos x evangélicos.
Mt 24.21-22 e 27 Quanto a volta de Cristo? Antes, no meio ou depois da tribulação

10- Tentação da tomada de posição. Somos seres influenciáveis. Quando não temos uma posição, estamos
em dúvidas adotamos posições promulgadas por professores admirados ou por escritores prediletos.
Muitas das vezes aceitamos sem achar necessário estudar os textos por nós mesmos para tirar nossas
próprias conclusões nas Escrituras . Temos que aprender com os judeus da sinagoga de Bereia ( At. 17.11)

Conclusão

A questão fundamental é a interpretação ( hermenêutica). Com a ajuda destes princípios podemos explicar
em grande parte as grandes divergências na escatologia no meio evangélico.
As diferentes posições escatologicas é a falta da compreensão do significado das passagens bíblicas.
Tudo é literal ou natural.? Como compreender os textos? Existe uma regra básica em hermenêutica que
passou a ser desenvolvida apartir do século XVI; é o método histórico-gramatical, que tem como objetivo
encontrar-se no próprio texto inspirado o significado da mensagem e não na imaginação descontrolada do
intérprete.

Minha intenção nestes dias é buscar uma compreensão do quadro escatológico que se fundamenta na
inspiração das sagradas escrituras e não fugir do sentido gramatical e histórico dos textos que descobrem o
futuro para nós.

III- ESCATOLOGIA INDIVIDUAL

Para onde vou quando morrer? Para onde vão os mortos?


Esta questão preocupou todos os povos do passado desde os tempos mais remotos.

2 - Onde estão os mortos?


Quem voltou para dizer se existe uma vida depois da morte? Há caso de ressurreição nas Escrituras, porém
estas mesma pessoas morreram novamente . Arrebatamento Elias e Enoque e outros?

A primeira vinda de Cristo nos trouxe revelações incontáveis. Contudo ainda existe muita coisa a ser
entendida (Missionário um deu para hindu os evangélicos. O hindu disse: Jesus me impressionou, bastou
somente três reencarnações e se tornou um homem perfeito!)

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1 A MORTE FÍSICA
Conceito de morte física na Bíblia
A Bíblia refere-se a três tipos de morte:

1. A morte Física é o termino da vida do corpo, ocasionado pela do espírito. O corpo volta à terra ( Ec. 12.7
Lc. 12.4; Jo 19.30; At 7.59; Tg 2.26)

2.A morte espiritual : É que ocorre no plano espiritual e consiste na separação do espirito do homem de Deus.
Toda a humanidade encontra-se nesta condição, até se reconcilie com Deus por meio de Cristo (Is 59. 2; Ef
2.1-3)

3. A morte eterna. Acontece no além. Consiste numa condição de existência totalmente separada de Deus e
dos seus favores, sob punição, para todo o sempre ( 2 Ts 1.6-9). Chama também de segunda morte( Ap
20.14; 21.8)

4. A morte como resultado do pecado


A morte, qualquer seja o seu aspecto( física, espiritual ou eterna), resulta do pecado. ( Rm 5,12,21; 6.23; 1Co
15.26,56 Tg 1.15). Ela foi introduzida na vida da humanidade como uma punição pelo pecado da raça. A
morte é uma conseqüência do pecado (rebeldia), (Gn 2 16,17 Ez 18.4); um castigo ( 5,17) , uma maldição
( Gl 3.13)
Com a queda ,a raça ficou num estado de pecado, separado espiritualmente de Deus ( morte espiritual),
sujeito à separação do espírito do corpo (morte física), e ainda destinado à condenação depois desta
existência (morte eterna). Portanto, a morte física não é apenas um fenômeno orgânico em que a vida
biológica cessa. Ela tem também uma conotação moral; representa um castigo divino para o homem.

5. A imortalidade da alma
Na Bíblia, imortalidade é uma condição em que o indivíduo não está sujeito à morte ou a qualquer influência
que possa levar a ela. Mesmo com esta idéia básica, há mais de um sentido de imortalidade .
O sentido absoluto. Só Deus é imortal (ITm 6.15.16) Sua imortalidade representa uma qualidade de original,
terna e necessária. Deus não depende de nenhuma fonte externa para ser imortal. A imortalidade de suas
criaturas é por derivação, teve um começo, e depende da vontade divina.
Imortalidade Inerente. É aquela que pertence à própria natureza da alma. A alma pela sua própria condição
de alma está livre das sementes da destruição. Significa continuidade de existência, mesmo depois da morte
física, embora de forma diferente, independente das bem-aventuranças. Este é o aspecto da imortalidade
defendida de modo geral na filosofia. Somente a alma goza de imortalidade, e não o corpo.

Sentido Escatologico. A imortalidade no sentido escatológico é aquela alcançada pela redenção em Cristo,
na consumação, incluindo a totalidade da pessoa, corpo e alma (Lc 20. 35,36). Esta imortalidade o homem
deixou de ganhar na queda. Mas agora Cristo “destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e imortalidade”. ( 2 Tm
1.10). Lá na Edén a única coisa que faltava para Adão era tomar posse da vida eterna, pela obediência.
Como desobedeceu perdeu o direito de usufruir da verdadeira vida com Deus. Jesus conseguiu novamente
ao homem o direito de andar pela caminho que conduz a vida ( Jo.14.6; Ap 22.14)

2 ARGUMENTOS GERAIS A FAVOR DA IMORTALIDADE

2.1. Argumento histórico. Há uma crença popular da imortalidade da alma em todas as nações, raças e eras e
não importa seu estágio de civilização. ( congelamento de corpos).
O Consenso dos povos (Consensus gentium) é tão forte, como existência de um Deus. Isto mostra que a
idéia é natural, e que o fato da imortalidade está envolvido na própria constituição da natureza humana.

2.2. Escatologia dos povos

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2.2.1. Os gregos antigos diziam que os mortos iam para as “ilhas da bem- aventurados” onde ficavam
aguardando o julgamento. Se fossem absolvidos pelos juizes entrariam nos campos Elísios, um tipo de
paraíso. Uma terra de luz, música, ar doce um lugar bem agradável. As almas viveriam ali para sempre. Com
muitas alegria.

2.2.2. Os egípcios Um novo mundo com Ra. Julgamento. Depois a morte o faraó iria para usufruir de todos
os tesouros depositados no túmulo. Desenhos, Como manter vivo depois da morte. Era manter sempre a
lembrança do morto.

2.2.3. O budismo Existe vários processos de reencarnações; uma evolução espiritual pelo corpo no planeta
terra, até chegar à perfeição, somente então entrará no Nirvana`, ser um com Deus.

2.2.4..Maometanos Um paraíso sexual, com muitas mulheres, comida e com Alá.

2.2.5.Comunismo Russo. Que ensinava eu o homem era somente matéria, que não havia vida depois da
morte, pois Deus não existe, embalsamaram o corpo de seu maior líder. Leniam . Foi colocado a visita ao
povo em um grande monssuleu em Moscou. Por que isto ? O corpo tem um ideal eterno no subconsciente
do homem.

2.3 Argumento Teológico. O termo refere-se ao desígnio ou propósito. A impressão que se tem é que os
seres humanos são dotados de capacidade quase infinitas, como ser inteligente, moral e espiritual, que nunca
se desenvolvem plenamente nesta vida na terra o fim ou o propósito de sua existência. Há idéias e
aspirações que não são concretizadas nesta vida. É necessária a continuidade as existência não além para
que o homem consiga alcançar seu propósito. Pela sua sabedoria e soberania , Deus não deixaria sua obra
inacabada . ( Ef. .4, Rm 8.29,I Jo 3.2)

2.4 Argumento Moral. Não há punição adequada para a maldade do homem na vida presente.
A consciência humana atesta a existência de um Governo do Universo que exerce justiça. Todavia, as
exigências da j justiça não são satisfeitas na presente vida. Há uma distribuição desigual e aparentemente
injusta do bem e do mal.
Muitas vezes os ímpios prosperam, aumentam as suas riquezas, e gozam abundantemente dos
prazeres da vida, enquanto que, freqüentemente, os justos vivem na pobreza, enfrentam penosos e
humilhantes contratempos e padecem muitas aflições. Daí, deverá haver um futuro estado de
existência no qual a justiça reinará suprema e as desigualdades do presente serão retificadas.
(Berkorf 680)

2.5 O Ensino Bíblico sobre a Imortalidade


O ensino sobre a imortalidade no Antigo Testamento não é tão claro quanto no Novo Testamento. Entretanto,
já encontramos ali a idéia sobre a continuidade da vida após a morte. Para isto é necessário compreender os
ensinos bíblicos sobre o lugar sobre o lugar para onde vão os mortos, é necessário, e o original grego do
Novo Testamento.

2.6 Visão no Antigo Testamento

2.6.1.A doutrina da Criação. A doutrina do Antigo Testamento sobre a imortalidade baseia-se na relação entre
o homem e Deus. O homem, criado à imagem de Deus, é dotado de capacidade para conhecer a Deus e com
ele ter comunhão. Isso significa que o homem é mais do que animal, e que a existência ultrapassa os limites
do tempo. Foi criado para viver e não para morrer, mas com uma capacidade de manter um relacionamento
permanente com o seu Criador. Entretanto o pecado trouxe a morte a si e ao mundo e, assim frustou o
destino do homem. ( Ec 3.11)

2.6.2 A doutrina do Sheol.

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Antigo Testamento ensina que a personalidade do homem sobrevivei a morte. O corpo do homem era
depositado na sepultura, enquanto a alma ia para o lugar denominado “Sheol” ( traduzido “ inferno”, “ o
poço” , e a “ sepultura”) a morada dos espíritos dos finados. Este lugar não era no céu pelo fato de ser
descrito como estando “ em baixo” (Pr 15.24; Ez 32.18)
É um lugar sombrio que inspira receio, e por conseguinte , alguns dos santos do antigo testamento receavam
ir para esse lugar, como a criança receia entrar num quarto escuro. (Sl 88)
Sheol era habitado tanto pelos justos ( Jó14.13; Sl 88.3; Gn 37.34.35; I Sm 12.23) como também pelos ímpios
( Pr 5.3-5; 7.24-27; Jó 24.19,20; Sl 31.17). Com base no caso do rico e Lázaro concluímos que havia duas
seções no Sehol. Um lugar de sofrimento para os ímpios ( Lc 16.23.24) e outro para os justos, ,um lugar de
descanso e conforto. Havia uma divisão para justo e injustos. E abismo intransponível havia. Todos estavam
pelos de sua consciência

2.6.3 A doutrina da ressurreição. Conquanto não haja um ensino muito desenvolvido sobre a ressurreição
dos mortos, contudo já havia uma esperança de libertação do Sheol bem firmada. Os santos não estavam
sem esperança. Santo de Deus, o Messias, desceria ao Sehol para os libertar. (Sl.16.10,11; 49.14.15).
Ensino da ressurreição. (Ex. 3.6 Eu sou; Mt. 22.32) Jesus repreende os judeus por não compreender as
Escrituras neste ponto. A doutrina vai mais clara ( Jó. 19.25-27, 17.13-15; Sl 17.15 ; 73 .24; IS. 26.19 Dn
12.2) As transladações de Enoque e Elias provam a existência de uma vida futura na presença de Deus.
Quando Jacó disse ( Gn 37.35) de maneira nenhuma ele se referia à sepultura literal, pois supunha que o
corpo de José fora devorado por uma fera. Somente no Novo Testamento que ganha maior lucidez.

3. Novo Testamento
No grego há três palavras diferentes para que são traduzidas como inferno.
Hades ( Lc. 16.22.23)---Gehena ( Mt 23.33)- Tártaro (2.Pd 2.4)
Em cada versículo varia no original quando ao lugar ocupado pelos mortos.

3.1. Cristo no ensino sobre ressurreição

3.1.1 A alma sobrevive á morte do corpo (Mt.10.28; Lc.23.43)

3.1.2- Os ímpios sobrevirão também (Mt.12.41, At.17.31, Rm 2.5-11 )

3..2 Ensino na Igreja.


Antes de morrer, Jesus prometeu que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18) Isto
mostra que os fiéis não mais descerão ao Hades, isto é à divisão reservadas ali para os justos. Esta mudança
ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor.( Lc.23.43) “ Estarás comigo no paraíso”

Paulo escreveu sobre isto (Ef 4.8-9). Entende-se que, pois, que Jesus ao ressuscitar levou para o céu os
crentes do Antigo Testamento que estavam no “ seio de Abraão” Muitos desses crentes, Jesus o ressuscitou
por ocasião da sua morte, certamente para que se cumprisse o tipo prefigurado na festa das Primícias
(Lv 23.9-11), que profeticamente falava de Cristo ( 1.Co 15.20-23) Nessa festa profética havia pluralidade (
molho ou feixe). Deveria haver também uma pluralidade. E houve conforme (Mt 27.52-53) A obra redentora
afetou não só os vivos como os mortos que dormiam no Senhor.
Paulo diz que foi ao Paraíso, o qual está no terceiro céu (2 Co 12.1-4).

3.3 Onde estão os mortos


Hoje o crente quando morre , ele vai para estar com Cristo. Estevão (At. 7.54-55) habitar com o Senhor
(2 Co 5.6-8) Estar com Cristo (Fp 1.19-24)

Paulo amplia a doutrina da ressurreição ensinando que corpo vai ressuscitar para imortalidade. Existência
futura Imortalidade vida plena comunhão com Deus ( I cor 15.16-19 ; 51-54 Lc. 20.35-36, JO 4.28-29.)

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Ressurreição Fp. 3..21I Ts. 4.13.16
Mt .22.32 Os mortos estão vivo e conscientes porém sem corpos Ap. 14.13
Ímpios ressuscitarão para condenação eterna Jo 5.29 At. 24.15 ap. 20. 12-15

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

I - O ponto Central

A certeza da morte e a Segunda vinda de Cristo são dois pontos na doutrina escatológica sobre os quais os
teólogos os ortodoxos mais concordam.( Hb.9.27-28).
Até aqui nosso estudo tratou da escatologia individual. demais assuntos que agora vamos estudar constituem
a escatologia geral, porque são eventos de alcance universal. Começaremos pela a volta de Cristo, a
questões sobre o milênio , ressurreição dos mortos e juízo final.
O evento central na escatologia cristã é a Segunda vinda de Cristo. Todos os demais
acontecimentos escatológicos estão diretamente ligados a ela. A volta de Cristo à a promessa mais gloriosa
que está para se cumprir, com efeitos jamais vistos na história.

Os três termos principais no Novo Testamento para referir-se à segunda vinda de Cristo têm, cada um deles,
uma conotação diferente.
1. Parousia ( Mt.24.3; I Ts 2.19 , p.ex.) e significa “ presença” , “ chegada”. Na época do NT a palavra era
usada de maneira especial para designar a chegada e a presença pessoal de um rei. Portanto, parousia
enfatiza a presença de Cristo pela sua chegada.
2. Apocalipsis. (I Co 1.7; 2 T 1.7) “ revelação” A idéia é que Cristo está agindo no mundo agora, mas não de
maneira pessoal e visível. Mas um dia ele será revelado e, toda a sua glória, na sua natureza verdadeira.
Ele será revelado em sua plenitude.
3. Epifaneia ( Tt 2.13; 2 Tm 4.8) “ manifestação” era usado no tempo do NT para designar o aparecimento
de uma divindade para socorrer o seu povo. Cristo vai aparecer literalmente, fisicamente, visivelmente na
terra para nos socorrer.

II A CERTEZA DA VINDA DE CRISTO.


Quase não há controvérsia entre os teólogos ordodoxos ( conservadores ) quanto da volta de Cristo a terra,
embora haja divergências sobre alguns aspectos do evento. A razão da certeza generalizada do retorno de
Cristo é a ênfase e a clareza com que a Bíblia trata do assunto.
A Segunda vinda é muito mais enfatizada nas Escrituras do que a primeira. Como podemos entender isto? A
primeira vinda foi profetizada especialmente para o povo escolhido ( os judeus da Palestina, embora na
houvesse judeus na diáspora). Contudo a Segunda vinda, não é uma promessa somente para judeus, mas
para todo cristãos sobre a face da terra.

2.1 Anuncio da sua vinda


a- Profetas do VT. ( Is 61.2; Dn Jl 28.31; Sl )
b- O próprio Jesus é quem mais falou e de muitos modos em ensinos, parábolas e profecias. ( Mt. 24.30; .
25.31; J0 14.3)
c- Os anjos ( At, 1.10.11)
d- Os apóstolos ( I Co 15.51,52; I Ts 1.10; 4.416,17; Tt 2.13; Tg 5.7,8; Hb 9.27,28; 2 Pd 3.9,10) Ela é a
última profecia e mais repetida no Novo Testamento ( Ap 22.20. “certamente , venho sem demora. Amém. )
A Segunda vinda de Cristo é o evento mais profetizado, mais certo, mais definido do Novo Testamento.
A Segunda vinda é base da esperança cristã, o evento que marcará o início da
complementação do plano de Deus. ( Millard 496 pg.)
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Muitos afirmam que Cristo não voltará em pessoa , de modo objetivo e visível. Pelo contrário . dizem , que
sua volta será espiritual, subjetiva e invisível. Alguns a identificam com a ressurreição de Jesus dos mortos,
ou com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, ou ainda com a conversão, quando Cristo vem à
pessoa para ficar com ela (Mt.28.20 ? ). Entretanto nenhuma dessa vinda pode ser identificada com a
promessa do retorno pessoal do Senhor Jesus. Sua vinda será pessoal, exterior, visível e gloriosa.

2.2 Será um evento único


Também não haverá duas vinda de Cristo, uma invisível e outra visível. Quando lemos na Bíblia sobre este
assunto, sedimenta-se em nosso coração de que s sua vinda será visível e inicia. ( At.1.11... assim voltará do
modo como viste subir”)
A sua Segunda vinda é também chamada de “O dia do Senhor “Jl 2.31; 2 Pd 3.7,1).Entendesse que esse dia
não é de 24 horas, mas também , não traz a idéia de um dia com um evento bipartido, mas único.
A esperança cristã , sempre foi de um aparecimento visível da glória de Deus, no retorno de Cristo ( Tt 2.13
aguardando a bendita esperança e manifestação da glória do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo)
Esta revelação de Jesus ao mundo, como Senhor acompanhados de seus anjos (2 Ts 1.17).

2.3 O modo da sua vinda será:

2.3.1 Pessoal ( At. 1.11 Jo 14.3; I Ts 4.16) Os anjos afirmam que Cristo voltará tão pessoal quanto a sua
partida. Paulo em sua declaração deixa claro o natureza pessoal.

2.3.2 Física ( At. 1.11; Ap 1.7) Não é o seu Espírito ou a sua influência poderosa. Devemos lembrar que
Jesus não é um Espírito sem corpo no céu. Quando ressuscitou e subiu ao céu levou um corpo humano ( Jo
20. 27-28)

2.3.3. Visível ( Mt 24.30; Cl 3.4; Hb 9.28; ) Os testemunhas-de-Jeová sustentam que cristo começou a reinar
sobre a terra no dia primeiro de outubro de 1914 .Sendo que esse não foi um retorno visível à terra, pois,
desde a ascensão, Jesus não possui um corpo visível.
A Bíblia nunca fala de uma vinda invisível. Ele virá à vista de todos, e não de maneira invisível, espiritual ou
oculta

2.3.4. Exterior ( Mt.16.27 ;25.31; Ap 1.7) Não é subjetiva; ele vira em resplendor de glória e com seus anjos.

2.3.5 Repentina ( ITs 5.2; Mt 24.37-44; 25.13 ) Este texto de Mateus não afirma que, ao ser tomado um e
deixado outro, ali trata-se de um arrebatamento invisível, e sim, de julgamento, “como foi nos dias de Noé”

2.3.6 Inesperada ( Mt 24.15,21, 29) Haverá vários sinais que indicaram a volta do Senhor. Contudo não
indicarão o tempo exato da volta.. Por conseguinte, haverá muitos para os quais a volta de Jesus será algo
inesperado. Os ensinos de Jesus dão a entender que , por causa de uma grande demora até a segunda
vinda, alguns serão tomados pela desatenção ( Mt 25.1-13, cf. 2 Pd 3.3,4) Jesus mandou que cuidássemos
de nós mesmos ( Lc 21.34-36).Quando a parousia ocorrer será tão rápida que não haverá tempo para fazer
preparativos ( Mt 25.8-10 Parábola das virgens) Nesta parábola onde se enquadra?

2.3.7 Triunfante e gloriosa ( Mt 24.30, Mc 13. 26, Lc 21.27)” com grande poder e muita glória” Indicam um
contraste marcante com as circunstâncias simples e humilde de sua primeira vinda. Virá com grande pode e
glória , acompanhados de seus anjos e será anunciado pelo arcanjo ( 1Ts 4.1617).
O encontro com o Senhor nos ares. Esta palavra “encontro”, no grego é “ apantesis” , e tem o
sentido de “encontrar-se com alguém que está vindo, para cortejá-lo, sem interromper o seu trajeto”.
O sentido está exemplificado também em outros textos, como ( Mt. 25.6 e At 28.15.16). As bodas do
Cordeiro certamente se darão nesta ocasião.(Mt 26.29)

Assentará em seu trono para julgar todas as nações ( Mt 25.31-46).

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“ A ironia dessa situação é que ele , que foi julgado no final de sua estada na terra, será o juiz sobre
todos em sua segunda vinda” Millard pg 499

3. O TEMPO DA SEGUNDA VINDA


3.1 O tempo é desconhecido
Sempre houve tentativas para determinar uma data para a vinda de Cristo, mas em nenhum a delas o
Senhor veio na hora marcada pelos homens. Ele declarou que o tempo exato de sua vinda está oculto nos
conselho divinos. ( Mt 24.36-42; Mc 13.21,22). É bom que seja assim. Quem gostaria de saber com
antecedência a hora exata de sua morte? Tal conhecimento teria o efeito de perturbar e inutilizar a pessoa.
Basta saber que ela virá a qualquer momento. ( Hb 9.27-28) Assim também é a volta de Cristo. Esse dia não
nos foi relevado, mas sabemos que será :

A. Repentino ( Mt 24.27 “ como um relâmpago” ); ( I Co 15.52. Num momento, num abrir e fechar de olhos”.

B. Inesperado. ( Mt 24.48-51; 2 Pd 3.10 “ como um ladrão”) Só será para o incrédulo e para aqueles crentes
que não estiverem vigiando. Para aqueles que estiverem vigiando, não serão apanhados de surpresa. (Mt.
25.1-13 Pb das virgens. I Ts 5.4-9)

3.2 O tempo é marcado por sinais


A Bíblia diz que não podemos saber o tempo exato da vinda de Cristo, contudo haverá sinais que nos
indicarão pelo menos o tempo em o evento poderá acontecer.

3.2.1 A função dos sinais.


a- Os sinais servem para impedir a ansiedade, o engano, a surpresa e o despreparo dos crentes. ( Mt.24.3-
6; 33; 37-39; I Ts 5.4-6; ) No tempos bíblicos os sinais eram um indicativo que um evento estava perto
ou longe de acontecer. Assim os crentes não deveriam ficar ansioso por qualquer sinal, pois poderiam
ficar seguros de que a hora não era aquela. Paulo também referiu-se aos sinais para acalmar os
tessalonicenses sobre a idéia falsa de que a volta de Senhor já havia acorrido ( 2Ts 2.1-4) .
b- Por outro lado, no caso de os sinais terem se cumprindo todos, também podiam servir para indicar que o
tempo havia chegado. Portanto, os sinais serviam de orientação os homens. ( Mt.24.6,8; Lc.21.9 ; Jo
1.32-34. 2. 11)

3.3 A interpretação dos sinais. Os evangelhos sinópticos relacionam os sinais do tempo ensinados por
Jesus para os seus discípulos ( Judeus). Entretanto hoje temos o Espirito Santo que nos orientará ler
estes sinais ( Jo 16.13 e vos anunciará as cousas que hão de vir). Os sinais são
a- Falsos cristos e enganos religioso (Mt.24.4,5,11, 24; Mc.13.5.6 ;Lc 21.8)
b- Conflitos internacionais e fome ( Mt 24.6,7; Mc 13.7,8; Lc 21.9,10) Jesus falou de guerras e conflitos
entre as nações trazendo muita miséria.
c- Distúrbios na natureza ( M t 24. 7; Mc 13.8; Lc. 21.11) Abalos cismicos tratam miséria.
d- Perseguição aos cristão verdadeiros ( Mt. 24.9; Mc 13.9-13 ; Lc 21.12-19
e- Aquecimento Iniquidade e o esfriamento do amor (Mt 24.12; Lc.21.34)
f- A grande tribulação (Mt.24.21,22, Mc 13.14)

As palavras de Jesus se referem a dois acontecimentos distintos: a destruição da cidade de Jerusalém e o


fim do mundo ( Mt. 24.1-3) . Os discípulos talvez pensassem que as duas coisas iriam acontecer ao mesmo
tempo. Os sinais indicados em (Mt 24.4-28) estão distribuídos ao longo do tempo, que vai desde a ascensão
até à segunda vinda. Dentro desse período ainda falta alguns sinais que não aconteceram.
A- O aparecimento do anti-cristo ( 2Ts 2.1-10).No caso do “ homem do pecado” ele já está presente, pois “
o mistério da iniquidade já opera” no mundo, mas ele está detido, e repentinamente será revelado e só
será destruído com o aparecimento do Senhor.
B- Os sinais cósmicos ( Mt 24.29; At. 2.19-20) Esta geração que presenciar os sinais cósmicos
possivelmente verá a volta do Senhor. Esta geração nada mais terá o que esperar, senão, vigiar!

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4. O PROPÓSITO DA SUA VINDA
Introduzir a era vindoura, o estado eterno de coisas, e isso feito inaugurando e completando dois eventos,
quais sejam ,a ressurreição dos mortos e o juízo final, ( Ap 20.11-15). Não esquecemos de uma coisa, o fim
do mundo, dia do Senhor, a ressurreição final dos mortos e juízo coincidem.

4.1 A consumação da salvação


A salvação só terá sua consumação final na segunda de Cristo (Lc 21.28; Rm 8.18-25, 13.11; Tt 2.11-13; Hb
9.28; 1Pd.1.5: 1Jo 3.2) Na primeira vinda Cristo fez expiação pelos pecados e proveu a reconciliação entre
Deus e homem. Estabeleceu uma base de justiça para salvação do crente. Mediante a fé em Cristo o pecador
é regenerado e justificado e temos acesso a esta graça salvadora. (Rm 5,1-3). Durante a vida cristã, o crente
é desafiando a santificar-se mais e mais. Ele tem um crescimento na salvação, libertando-se cada vez mais
do poder do pecado sua vida. A salvação já é real em sua vida, mas somente na vinda de cristo que vai
experimentar a plenitude da salvação. Uma libertação completa do poder do pecado (1Jo 3.2), da
mortalidade, e corrupção física, com a ressurreição do corpo ( 1 Co 15.53,53), e finalmente a salvação
completa da presença do pecado, com a chegada na nova criação e habitação com Deus ( 2 Pd 3.13; Rm
8.19-21).
A salvação de Cristo não alcança apenas a alma e o corpo, mas também toda a criação, ( Rm 8.21) A
plenitude da presença de pessoal de Cristo é fundamental para a plenitude da salvação. Por isto Ele virá.
Maranata Ora vem Senhor Jesus

4.2 O julgamento do Mundo


Um dos propósitos da segunda vinda de Cristo é o julgamento do mundo ( 1Co 4.5; 2 Co 5.10; 1Tm 4.1 Ap
20.11-15) Na primeira vinda ,ele não veio para julgar, mas para salvar ( Jo 3.17 ; 12.47),mas na volta ele
( 1Co 4.5).
O período que compreende entre a primeira e segunda vinda e chamado o tempo da manifestação da graça
ou nova era, é o período que Deus dará uma nova oportunidade para o arrependimento ao mundo por meio
do evangelho. O tempo presente Deus oferece seu favor redentor a todos que renunciam a antiga era, e se
convertam ao Senhor da nova era e se batizam em seu nome. Satanás se proclama com senhor desta era
antiga e que roubar a autoridade do Senhor, que implantará o céu reino. Esta proclamando sua mentira
dizendo aos homens que não haverá um julgamento final. O pecado nunca será julgado. Porém Deus intima a
todos os homens (At 17.30-32 “ a respeito disso te ouviremos noutra ocasião”. ) Os gregos com a sua
filosofia não puderam entender o grande amor de Deus.
A justiça , finalmente prevalecerá.

4.3 Consumação do Reino de Deus


A plenitude do reino de Deus está no “ mundo vindouro”, que Cristo trará na segunda vinda ( Mt 25,34; 26.29;
13 43-49) O reino já foi introduzido no mundo na primeira vinda, mas terá sua plenitude com a parousia,
chegada e presença do Rei (Lc. 21.31; Dn 7.13.14,18). Então ele reinará com todos os santos para todo o
sempre.

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL


INTRODUÇÃO

I - Elementos da Profecia ( Dn 9.21-27)


O profeta decretou 70 semanas ( para serem calculadas em anos, um dia representa um ano) para cumprir
um período crítico na história de Israel. Elementos a serem alcançados.
1- Acabar com a transgressão através da missão do Messias.
2- Pôr fim aos pecados.
3- Efetuar a reconciliação.
4- Trazer a retidão eterna.
5- Selar a visão profética.

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6- Ungir o Messias

II - Diversas interpretações
1- Liberal-crítica. A ‘profecia “foi escrita como história e não como profecia. As 70 semanas começaram em
538 a.C., com o decreto de Ciro e terminaram em 172 a.C. com o assassinato de sumo sacerdote Onias III
que tinha sido deposto em 175 a.C. Os três anos e meio mencionado pelo profeta designaram o intervalo
entre sua queda e morte. Os vss 26 e 2 descrevem o ataque de Antíoco Epifânio contra Jerusalém. Esta
interpretação não contém 490 anos, mas não devemos procurar nenhuma precisão nestas coisas. A profecia
não é messiânica. Intérpretes de uma época posterior inventaram esta visão da questão.

2- Tradicional. Os intérpretes que levaram seriamente o elemento profético, entenderam que a profecia é
messiânica e que fala do período de tempo que começou com o decreto de Artaxerxes que enviou Esdras de
volta a Jerusalém(483 a.C.). A última semana , supostamente, começou com o batismo de Jesus. Alguns
iniciam o período com o decreto de Ciro (538 a.C.).

3- Dispensacionalista. Estes seguem as idéias da interpretação tradicional. Mas eles fazem um grande
parêntese entre as semanas 69 e 70, preservando a última semana para depois do arrebatamento da Igreja.
Esta semana será o tempo do poder do Anticristo em Jerusalém.

GRÁFICO E OBSERVAÇÕES

1- Este gráfico representa o ponto de vista dos dispensacionalistas.


2- A Objeção principal contra esta interpretação é que a separação da 69 da semana 70 ( com um hiato no
meio ) ;é artificial.
3- Contra isto, os dispensacionalistas acham razões para entender a profecia desta maneira, comparando
Daniel com (Ap 11.2,3 e 13.5), onde aparentemente, encontramos a semana de número setenta.
4- Os liberais continuam rejeitando o elemento messiânico do trecho tudo já cumprido na história antiga, mas
os conservadores acham que é claramente profético e messiânico.
É significante que pelo menos alguns intérpretes da tradição rabinice consideram a profecia messiânica e
predisseram o tempo do Messias ( corretamente) através do uso da mesma.

A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL

Seguindo a interpretação dispensacionalista fazem a seguinte aplicação:

Restauração de Israel

Daniel tratando disto fala de “70 semanas” (Dn 9.24) Esta profecia ainda não foi cumprida , e só poderá ter
seu cumprimento quando Jesus vier As semanas eram contadas desde a ordem para restaurar Jerusalém.
Passadas-se sete semanas mais sessenta e duas ( 69 semanas), vira o Messias. Teve cumprimento
em, (Lc 19.37,38 cf. Dn 9 25-26).
O Messias foi tirado quando Jesus morreu, ressuscitou e subiu aos céus. Cumpriu-se esta parte.
Faltou um semana. Quando Jesus foi rejeitado pelo povo, (Jo 10,11), parou a contagem do tempo da
profecia. ( mas o que Jesus diz em Mt. 24,14; Lc 24. 44-46 ?)
O relógio de Deus é o povo judeu. Quando a nação israelita está fora de seu plano, o relógio pára.
.( quem foi os primeiros missionário da era cristã, não foi os judeus? Judeus alguns nunca se converteram?)
Jesus disse ( Mt 21.43). Apareceu Igreja para todos os povos, como um parênteses na história , que
não foi vista pelos profetas.( será ? At 13.44-48; 15.12-18; Rm 9. 24-28, At 2. 17.)
Somente com a saída da Igreja, o relógio começará a trabalhar. ( Então não está havendo salvação hoje.
Todo o esforço do programa de evangelização mundial está sendo em vão? )

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A última semana de Daniel é o intervalo entre as duas fases da vindas de ; e é o tempo do governo
do Anticristo.{Os apóstolos não falam sobre duas vinda, mas de uma única vinda. (I Ts 4.13-18 ) Não há um
arrebatamento secreto ( I Ts 1.6-10)}
A prova de que Daniel fala de sete anos é que a mesma profecia vem noutras passagens,
empregando outras palavras que indicam anos. ( Dn 9.26 “o príncipe que há de vir” faz um concerto por uma
semana e na metade da semana quebra o concerto. (Dn 7.25, os santos são entregue por “um tempo e
tempos e metade de um tempo”(1 ano + 2 anos + ½ ano = 3½ ). Em (Ap 11.2.3 e 13.5, vêm as expressões :
“quarenta e dois meses”=3 ½ anos e “mil duzentos e sessenta dias .
Portanto, o Anticristo fará um acordo com o povo judeu por sete anos, e no meio da semana de anos
ele quebra o acordo e persegue os judeus. Segue-se o período da grande tribulação e, em seguida a volta de
Cristo em glória e a implantação do seu Reino na Terra (Sombras de Tipos Joel L.Melo pg140)

O livro de Daniel
Daniel foi um profeta que profetizou sobre o seu povo e também sobre os outros impérios. Nestas profecias
estão a visão escatológica de Deus no sentido de cumprir se plano eterno dentro dos governos humanos.
Daniel nos revela alguns pontos principais sobre os governos do mundo de duas formas.

Primeiro
O sonho de Nabucodonozor em Daniel capítulo 2, salienta o aspecto histórico da profecia até os fins dos
tempos. A figura da estátua, revela o lado político Cap,. 7 formas de animais ( militar)
1- Babilônia a cabeça de ouro (2.32,37,38) Leão
2- Média e Pérsia- peito e os braços de prata ( 2.32,39) Urso
3- Grécia – o ventre e os quadris de bronze (2.32,39) Leopardo
4- Roma as pernas de ferro ,e os pés de ferro e barro (2.33,40-43) Um animal anônimo, terrível espantoso
5- Um Grande Pedra vinda do Céu Filho do Homem.

Se acreditamos em Deus, devemos crer também que há algum significado na história humana, embora
obscuro. As coisas que acontecem têm que ser ordenadas e controladas de tal forma que, em última análise,
cooperem para o desenvolvimento dos propósitos de Deus, sem que este use o seu poder de um forma
imoral e abusiva. Deus vencerá na história humana sem usar de qualquer arbitrariedade. A sua santidade
( amor e justiça) precisa ser justificada e o pecado ( rebeldia e orgulho) de suas criaturas tem que ser
destruída. A leitura da história nos adverte e até mesmo nós ensina, só uma lição de moral. E nós somos
levados a pensar e fazer perguntas sobre o significado da vida e história.
No entanto, se nos limitarmos a interpretar a história somente com a nossa própria perícia, imaginação e
sabedoria, a nossa mente acabará profundamente perturbadas com perguntas que nos deixarão perplexas.
As coisas que têm acontecido são às vezes tão absurdas e chocantes que ficamos imaginando se de fato
existe algum vestígio de propósito evidente na vida humana. Com certeza não podemos ficar imaginado a
razões por que tal destino ocorreu a uma pessoa, a uma nação e ao passo que outra coube sorte diferente.
As histórias dos malvados cheias de bênçãos inexplicáveis, e as histórias dos heróis da vida cheias de
inexplicáveis tragédias.
É muito óbvio que Daniel pensou nisso quando, pela primeira vez viu estas cenas históricas e encenadas na
tela da sua visão (Dn 7.15,16; 8.15) Vamos tomar ( Dn.8.8 Alexandre o grande como exemplo para os
demais)
O triste e incongruente fracasso de Alexandre no auge da sua carreira deve ter-lhe dado a pensar.(v.8). este fora
quebrado pela mesma intensidade do impacto que lhe conquistará o espantoso sucesso. Toda a sua força tinha sido
aplicada na conquista daquilo que se revelara fraco demais para manter .Colocara muito de si mesmo no conflito,
alcançando uma vitória grande demais. Desgastara tanto de si próprio de suas energias que, exausto, cavara a sua
própria queda. .A história ensina que a regra usual é que os vencedores envolvidos no esforço acabam derrotando a si
mesmo das despesas colossais envolvidas no esforço pela vitória
Com freqüência o vencedor cai! Na História vemos homens e mulheres colocarem tudo em alguma realização da vida. A
finalidade é boa e esforço é cheio de nobreza, suas habilidades e recursos são livremente dados e livremente gastos;
acabam por atingir o alvo estabelecido e até mais. Porém, no momento da realização, tudo entra em colapso. Um pais

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pode ser governado durante certo tempo por generais sábios e patriotas heróicos que obtém novas liberdades para o
povo e novas oportunidades para edificar uma nova sociedade, mas que finalmente, deixam o governo cair nas mãos de
homens pequenos, sem ideais, sem coragem, sem verdadeira visão, que estão apenas à busca do seu próprio
engrandecimento e lucro ( Mensagem de Daniel , Ronald Wallace ABU pg 147-150)

Nenhum reino humano poderá subsistir por toda a eternidade. Estes animais são símbolos dos
governos humanos mundiais que sem a presença de Deus, buscaram simplesmente os seus próprios
interesses. São animais governados pelos seus próprios instintos. Mas haverá outro reino (Dn 7.17,18)
homens santos, filhos do Altíssimo possuirão e reinarão sobre a terra.

As setentas semanas de anos


Daniel já era um ancião, homem maduro, conhecia o Deus de Israel. Estava entrando outra crise
mundial. A Pérsia sobe como um novo império. O que seria da sua nação. O que será do seu povo e das
promessas de seu Deus? Havia muitas perguntas e poucas respostas. Buscou onde poderia encontrar.
Voltou para oração e leitura das Escrituras Sagradas. Leu em Jeremias que o período do cativeiro seria de 70
anos e depois? O povo começou a voltar para Judá. Nem toda a nação está dividida. E depois da volta como
ficaria? ( Dn 9.2)
A partir de quando a profecia de Jeremias deveria ser calculadas? Para Daniel os livros significavam
muito mais do que um catálogo de data ou um compendio de teológica. Acreditava que procurar neles a
Palavra de Deus, poderia ser levado a uma experiência com o próprio Deus (v 3), voltou para oração. Daniel
estava perturbado com uma questão muito séria haveria uma esperança para seu povo nos planos de Deus,
ou se seus irmãos judeus estavam voltando simplesmente por causa do decreto de Ciro? Pois seu povo havia
fracassado como uma nação santa. Pela sua oração Daniel pede garantias para que o pecado do seu povo
não venha separá-lo de seu Deus. Seria possível que Deus perdoasse uma nação assim, com semelhante
história? Deus poderia perdoar seu povo? ( construção foi paralisada, durante 16 anos)

A presença do anjo era um sinal que Deus havia ouvido sua oração. O anjo Gabriel começou a falar
não sobre a volta de Israel da Babilônia, mas de um evento futuro (Babilônia espiritual). Um desafio olhar para
o futuro e não para o iminente, mais para um muito mais importante, ( para um tempo bem mais distante) que
haveria de acontecer nos fins dos tempos.( O Israel espiritual) Por três vezes mensagem fala sobre acerca do
fim ( 9.25-26)
O anjo não cancelou a profecia literal de Jeremias. Pois na realidade não durou 70 anos. Nas Escrituras este
tipos de números são aproximados ( Cativeiro no Egito).
Deus tinha coisa mais importante para considerar do que a volta e reedificarão de Jerusalém. Além disso, a
numerologia exata não tem tanto importância quanto se vai ou não cumprir.
O significado de 7 x 70 = 490 se interpreta na sentido da linguagem cultural . A respeito do perdão Jesus falou
(Mt 18.21-22) . Uma quantidade literal ou um número muito alto. Sem limite.
Deus sempre fala do futuro com símbolos, atualidade literal. (Lc. 2.10 Anjos e Pastores de Belém)

Alvo da história
Há um longo período pela frente para a história do seu povo. Retorno e reconstrução já um assunto definido
( Jr.29.11). O anjo entrega uma nova mensagem sobre o cósmico e não só local;
O final da história de Israel
A vinda do Messias
O destino das Nações.
Estas profecias teriam um cumprimento vindouro e outro no final da história. Período inter-bíblico.
O sacerdote Onias
Os valentes esforços das resistências dos macabeus
Devemos lembrar que esta passagem não pertence somente ao livro de Daniel, como fosse um único livro ,
mas temos que ver toda a questão profética a luz das escrituras e interpreta–lá. As visões Bíblicas apontam
todas para Cristo.
O sacerdote Onias para poderia cumprir isto?:
Justiça eterna

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Fim ao pecado
Expiar a iniquidade.

(Daniel entendeu porque as nações não sobreviveram = pecado e iniquidade. Israel tinha que ser livre disso,
se quiser cumprir seu papel como povo de Deus)

EVENTOS FUTUROS

Vamos refrisar que outra vez que os eventos vindouros na Escrituras sempre são escritos de forma
prefiguradas, este é o caso do Livro de Daniel.
Deus sempre usou de antemão uma série de acontecimentos que tipificam aquilo que finalmente há de
acontecer.
Tipologias de Jesus Cristo no Antigo Testamento

Gn Arca de Noé Juízo e salvação Jesus


Gn 22 Abraão e Isaque (único filho) Jesus
Ex. Maná Pão do Céu Jesus
Sl 22 Sofrimento do Salmista Jesus Mt. 27.46
Sl 16 Esperança da Ressurreição At .2.30-31
Is 53 Profeta sofredor? Eunuco ? At. 8.31 Jesus

Jesus em Daniel 9.24


1. Fim aos pecados Mt 1.21; Jo 19.30; Hb, 9.26
2. Libertação Jo. 8.30-36
3. Cancelar os pecados Cl .2.13-15
4. Expiar a Iniquidade Lc. 15.20 Ef. 1.7
5. Uma Justiça Eterna Rm 3. 21-26 .At 17.30-31
6. Selar (cumprir) visão Mt 27. 50-51;Jo. 19.30
7. Profecia Lc. 24 25-27
8. Unção do santuário Jo 2.19-22 seu corpo o templo
Lc. 3.22 definitiva e eficaz
(Hb 9.6,7,12,13; 10.11-12)

O grupo das últimas semanas ou seja, 7 anos (Dn 9.27), que a semana futura, que ainda não se
cumpriram, pois estão de acordo com as palavras de Jesus (Mt. 24.15). Segundo os dispersancionalista esta
semana não começará enquanto todo o Israel não estiver em sua terra, Mantendo-se disperso, o que pode
ser visto em Dn 9.26. Israel fará uma aliança com um príncipe que há de vir. Fará uma assolação na nação.
Jesus manifestará e com o sopro da sua boca o destruirá.

AMILENISMO

PANORAMA
1 A segunda vinda de Cristo inaugurará a era final e o estado final tanto para crentes como para incrédulos.
Isto é, a segunda vinda de Cristo será seguida imediatamente pela ressurreição geral, o julgamento de todos
os homens, e a consignação de todo e para seus estados futuros e finais. Não haverá período de transição,
nenhum reino terrestre e pessoal de Cristo, nenhum milênio. Estes eventos se seguirão em sequencia rápida,
sem qualquer período de tempo interveniente que se possa notar.
2- O mil anos de Ap. são simbólicos do que literais.

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3- As duas ressurreições de Ap 20 não exigem, como argumenta o premilenista, um milênio interveniente. As
duas ressurreições não são físicas. Alguns amilenistas consideram a primeira ressurreição como sendo
espiritual e a Segunda como sendo física: outros consideram as duas como sendo espirituais.

4- As profecias, de modo geral, não serão cumpridas num período terrestre de mil anos, pelo contrário serão
cumpridas dentro da história da Igreja, ou alguns casos ,na Nova Terra.

5 - Ao contrário do pós-milinista, o amilenista não antevê um crescimento da justiça em escala mundial, que
se estenderá a todas as áreas da sociedade.
6 - O amilenista acredita na iminência da segunda vida de Cristo, enquanto o pós-milenista crê que o senhor
não voltará até que o Evangelho tenha sido pregado até aos confins da terra e o mundo tenha desfrutado de
um período de paz.

7-O amilenista tem pouca preocupação com detalhes e a sequencia das últimas coisas e menos curiosidade
acerca dos finais dos tempos.

DOUTRINAS

1- As duas ressurreições ( Ap 20.4-5)


A primeira ressurreição, dizem os amilenistas ,é espiritual, a Segunda e ou corpórea-física ou espiritual. “
primeira ressurreição” ( Rm 6.1-11; Ef 2.1-10; Cl 3 3.1-4)

2- A NATUREZA DO MILÊNIO
O amelenista geralmente vê o apocalipse como sendo composto de vários seções ( usalmente sete), cada
uma das quais recapitula os eventos de período sucessivos. Cada uma delas trata de mesma era- o período
entre as primeira a segunda vinda de Cristo- retorna do temas anteriores, elaborando-os e desenvolvendo-os
ainda mais.
Além disso devemos lembrar que o apocalipse é um livro muito simbólico e figurado. Mil anos, segundo
Warfield, o número sagra do de sete em combinação com o número igualmente sagrado três forma o número
da perfeição, dez, e quando levado à terceira potência forma mil, transmitindo assim, a idéia de perfeição
total; perfeição ou estado completo, portanto, e aplicada as duas referências a mil anos. No v.2, é visto como
a totalidade do triunfo de Cristo sobre Satanás e suas forças do mal. No v.4, do outro lado é visto como sendo
a perfeição da presente glória e felicidade dos remidos no céu.

3- INTERPRETAÇÃO DA PROFECIA

4- POSIÇÃO AMILENISTA

1-Deus só tem um povo escolhido, este é composto de verdadeiros crentes; e também um só plano de
salvação, que e pela fé no sacrifício expiatório de Cristo ( Gl 3.7.27-29; I Co 12.13; Cl 3.11; Ef 2.14; I Pd 2.9)
a- Judeus ; como tais, não são mais o povo de Deus ( Mt 21.33-45; Jo 8.47; Gl 3.16,22?29; Hb 1;2, Gl 4.21-
30; I Ts 2.14-16)
b- Só um remanescente israelita que se converteu perpetuou o verdadeiro Israel, a verdadeira videira, na
qual foram e serão enxertados os gentios crentes e também os judeus convertidos ( Is 10.22; Rm
9.27;11.17-23).
Compare a “ plenitude” ( Rm 11.12 e 25 ; 26; 9.27; 2.28.29)
2. O reino de Deus e o Reino dos Céus ao sinônimos perfeitos e referem-se ao reino espiritual que Cristo
fundou na sua primeira vinda ( Dn 2: 44 compare Mt 4.17 e Mc 1.14; Mt 5.3 eLc 6.1; Mt 11.1 e Lc 7.28; Mt
13.11e Mc 4.11 e veja Mt 19. 23,24)

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3. A volta de Cristo. O arrebatamento dos verdadeiros crentes não será secreto, mas público e notório ( Mt
24.27: I Ts 4.16-17; I Co 15.52; Ap 1.7 ) O arrebatamento será para recepcionar Jesus e para formar o cortejo
glorioso de sua volta ( Jd 14)

4 . A ressurreição será uma só e simultânea, tanto dos juntos junto dos ímpios ( Dn 12.2; Jo 5.28,29).
A primeira ressurreição, mencionada em Ap 20.6, refere-se à conversão ( Jo 5.24,25, em contraste com a
ressurreição dos corpos mencionados em Jo 5.28,29 e Col 3.1; Rm 6.4,11; Ef 2.1; I Jo 3.14)

5. As promessas proféticas ao povo de Israel .


a- Condicionais ( Ex. 19.5; Dt. 28.15)
c- Já cumpridas ( Js 21.43-45; 23.11-16)
As de Ez cumpridas após o retorno do cativeiro Babilônico. Ne 9.7-9 dá a restauração de Israel .

6. Os dois juízos
a- O individual , após a morte ( II Co 5. 8,10; Hb 9.27; Ap 14.13)
b- O final será universal e consistirá tanto dos justos como dos ímpios ( Mt 25.31-46). A ressurreição está
implícita na volta de Jesus ( Mt 12.41.42;IITm 4.1; Ap 11.15).

POS- MILENSISMO

Doutrinas
1- A divulgação do evangelho . A mensagem do evangelho será levada

1- A natureza do reino- O reino de Deus é uma realidade terrestre presente, e não uma realidade celestial
futura, não e algo que no homem

PRÉ- MILENISMO

Panorama
1- O reino milenar será terrestre e estabelecido com a segunda vinda de Cristo. Este reino significa que
haverá um período em que a vontade de Deus é feita na Terra, período este que o reino de Cristo é uma
realidade entre os homens. Haverá perfeita paz, retidão e justiça entre os homens
2- Será inaugurado de modo dramático e cataclísmico, chegará de um modo sobrenatural. Usará seun
poder.
3- Acreditam que antes haverá uma “grande tribulação”. Os pré-milenistas diferem entre si quanto à
presença da Igreja na Terra durante a tribulação, ou seja, se Deus a removerá imediatamente antes da
grande tribulação. Um período intensa angústia e sofrimento por causa da perseguição.
4- A segunda vinda de Cristo trará Satanás e seus auxiliadores sob seu controle, pretendo-os por mil anos.
No final será solto por um breve tempo para um luta final, onde serão completamente vencido e lançado
no lago de fogo.
5- As duas ressurreição de Ap 20.4-6 devem ser distinguidas com base em seus participantes.
N a primeira somente para os crentes que estiverem com vida quando Cristo voltar, e aqueles que
morreram na fé ressucitarão para reinar no milênio.
Na segunda o restante da raça humana para o julgamento, somente no final do milênio.

DOUTRINAS
As duas ressurreições em Ap 20.4-6 são físicas na sua natureza.

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O DESENVOLVIMENTO DO PROPÓSITO DE DEUS
Gabriel informou sobre história do povo de Deus passaria por três fases;
Uma semana de

Bibliografia
BERKHOF.L. Teologia Sistemática. La Antorcha Mexico.1974
ERIKSON,Millard.J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo.2001.
SEVERA, Zacarias de Aguiar Manual de Teologia Sistemática. Curitiba. 1999.

SEMINÁRIO BATISTA DO ESTADO DE MINAS GERAIS SEBEMGE


PROVA DE ESCATOLOGIA BÍBILICA DATA .............
NOME.............................................................................................................................. NOTA..............

1- Sendo que ESCATALOGIA é o estudo das últimas coisas. Faça uma correlação entre esta definição com a
Escatologia Bíblica.
................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................

2- Os eventos históricos e uma interpretação incorreta das Escrituras resulta em muitas dúvidas e confusões
na escatológica cristã. Cite duas causas para confusão e qual a melhor solução?
.a.............................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................
.b...........................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................
..Solução.................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................

3- Sabendo que a Escatologia Bíblica se dividi em duas: Escatologia ............................... e.........................


Dê uma definição para elas

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a..............................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................

b-...........................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................
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4 – A certeza da vinda de Cristo. Marque a correta e justifique de acordo com as sua convicção.
I- Não foi anunciada pelos profetas e será um evento único e invisível .
II- Foi anunciada pelos profetas, será um evento único, mas invisível.
III- Foi anunciada pelos profetas, será um evento único, mas visível e pessoal.
IV-Foi anunciada pelos profetas, não será um evento único, porém invisível e visível.
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PRE- TRIBULACIONISMO
Igreja \Israel Grande Tribulação Volta de Cristo Milenio Ressurreição
Igreja (gentios e Sete anos literais Duas Etapas
Judeus) Reinado do Anti-Cristo. Vinda para Igreja
Israel – Nação Falso Profeta
Besta

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