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Jardim Peró
Rua Pernambuco - Nº 33- Jard. Peró- Cabo Frio.
Pastor João Marcos M. Cardoso
ESCATOLOGIA
O ESTUDO DAS
ULTIMAS
COISAS
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BEM VINDO!
Olá, seja bem vindo a nossa Escola Bíblica Dominical. Nós da IECJP
em especial o Conselho de ensino estamos muito felizes e nos sentimos
honrados com a sua presença.
Nas próximas semanas vamos refletir sobre o tema: ESCATOLOGIA,
DOUTRINA DAS ULTIMAS COISAS
INDICE
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LIÇÃO 01 ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS
ÚLTIMAS COISAS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mt 24.3: A preocupação dos discípulos de Jesus a
respeito da sua segunda vinda
Terça — Lc 12.40: O Filho do Homem virá a qualquer
momento
Quarta — At 1.7: Não se pode especular quanto à segunda
vinda do Filho de Deus
Quinta — 2Pe 3.8: O tempo de Deus não é o nosso tempo
Sexta — Mt 24.36: Só Deus sabe o tempo da vinda de Jesus e
o fim do mundo
Sábado — Mt 24.23-25: Antes da vinda de Jesus surgirão
falsos cristos e falsos profetas
INTRODUÇÃO
Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar
a respeito do tempo do fim. Nesta primeira lição,
examinaremos a Escatologia bíblica. Para os salvos em Jesus
Cristo este é um tema que traz esperança, pois não há nada
melhor do que ter a certeza de que o Salvador voltará e que
viveremos junto com Ele por toda a eternidade. No entanto,
para os descrentes, a segunda vinda de Jesus não oferece
motivos para regozijo. As previsões bíblicas para o futuro dos
ímpios são aterradoras: “Os ímpios serão lançados no inferno e
todas as nações que se esquecem de Deus” (Sl 9.17). Porém,
ainda é tempo para o arrependimento e a conversão. Por isso,
a Igreja do Senhor tem a responsabilidade de anunciar Jesus,
cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20).
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I. O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
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2. As previsões falsas sobre o futuro. O homem sempre se
preocupou com o fim dos tempos, por isso, o grande
número de falsos profetas e falsas previsões quanto ao
futuro da humanidade. São inúmeras seitas e falsos
profetas que já marcaram a data da segunda vinda de
Jesus e o fim de todas as coisas, pois todos erram.
3. Falsos profetas. Certo pastor marcou o arrebatamento da
Igreja para o ano de 1993 e o início da Grande Tribulação,
considerando que o ano 2000 seria o fim do sexto milênio.
Outro “profeta”, baseado em cálculos matemáticos,
somando ou subtraindo referências bíblicas e utilizando a
contagem bíblica dos tempos, assegurou que o Anticristo
seria revelado em 13 de novembro de 1986 às 17 horas
em Jerusalém! Marcou o “fim do mundo” para março de
1987. Mais um falso profeta foi desmoralizado.
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4. Simbolista. É também chamada de interpretação idealista
ou espiritualista. Tudo é “espiritualizado”, simbólico; nada
é histórico, mas apenas uma alegoria da luta entre o bem
e o mal. Nessa linha de pensamento, há o ensino
amilenista, segundo o qual não haverá um período literal
de mil anos para o reinado de Cristo. Ensinam que a
Igreja está vivendo um milênio simbólico, mas as
referências que indicam que o milênio será literal são
muitas (Ap 20.2-5; Hc 2.14). Há os pós-milenistas que
pregam que Jesus só voltará depois do milênio. Os textos
bíblicos, porém, indicam uma ordem diferente dos
acontecimentos escatológicos. A ressurreição dos mortos
salvos ocorrerá na vinda de Cristo (1Ts 4.13-17). A volta
de Jesus é tão literal quanto o foi a sua Ascensão (cf. At
1.9,11).
CONCLUSÃO
Defendemos a interpretação futurista, que se revela como
a que melhor ajusta-se à boa hermenêutica sagrada, segundo
a qual a Bíblia interpreta-se a si mesma.
Nos livros escatológicos, podemos identificar algumas profecias
que já se cumpriram e também entendemos que há linguagem
simbólica nos livros escatológicos. Mas, em relação aos fins
dos tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará
antes da Grande Tribulação.
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Defina “escatologia”.
Quais os temas estudados pela escatologia?
Quando se dará a volta de Cristo?
Cite três interpretações escatológicas a respeito do fim.
O que a corrente Preterista entende a respeito do Apocalipse?
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LIÇÃO 02 O ARREBATAMENTO DA IGREJA
LEITURA DIÁRIA
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos
acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor
Jesus foi assunto aos céus — o arrebatamento da Igreja. Esta
lição é de máxima importância para os nossos dias, já que
ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.
LEITURA DIÁRIA
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III. A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS
GALARDÕES
Galardões são prêmios. Lauréis a que o crente fez jus,
pois desempenhou bem a função para qual foi vocacionado
no Reino de Deus.
1. Os pastores darão conta dos seus rebanhos. Ser pastor
é um grande privilégio, mas também uma responsabilidade
muito grande. Sabemos que a salvação é individual, mas
aqueles que servem ao Senhor como pastores, um dia, terão
que prestar contas ao Sumo Pastor. O profeta Ezequiel,
criticou os líderes (pastores) de Israel por cuidarem de si
mesmos, ao invés de cuidarem das ovelhas do Senhor. Leia
Ezequiel 34. O profeta não se calou diante do erro dos líderes
do seu povo, mas com coragem e ousadia, apontou o pecado
e pronunciou o julgamento divino (Ez 34.7-10).
O Senhor dará a justa recompensa a cada pastor pelo seu
trabalho. Muitos tem se desgastado fisica e emocionalmente
em favor das ovelhas do Senhor. São incansáveis na
pregação, no ensino da Palavra, visitando e cuidando de
cada ovelha com muito carinho e zelo, seguindo o exemplo
do Bom Pastor (Jo 10.10). Estes receberão o justo galardão
pelo trabalho realizado. Por isso, se você recebeu de Deus o
ministério pastoral, cuide com zelo de suas ovelhas, exerça
seu ministério com dedicação, pois em breve Jesus voltará e
lhe dará os lauréis pelo seu trabalho.
2. Crentes darão conta de seus talentos. Todo crente
recebeu algum tipo de talento (habilidades, dons) do Senhor.
Uns recebem mais e outros menos, pois estes são
distribuídos de acordo com a capacidade de cada um, mas
todos recebem (Mt 5.14-30). O Senhor espera que venhamos
desenvolver nossos talentos com dedicação e zelo, utilizando-
os para a glória do Pai. Você é responsável, perante o
Senhor, por usar bem aquilo que Ele lhe concedeu. Jesus
está voltando, por isso, é tão urgente que venhamos
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empregar nosso tempo e nossos talentos diligentemente em
sua obra. Não aja jamais como o servo negligente, que com
medo do seu senhor, enterrou seu talento. Utilize suas
habilidades em favor do Reino de Deus, pois o Pai vai lhe
recompensar por isso.
CONCLUSÃO
No Tribunal de Cristo, os crentes fiéis verão que valeu a
pena suportar as aflições do tempo presente: “Porque para
mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar com a glória que em nós há de ser
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revelada” (Rm 8.18). Eles receberão seus galardões. Jesus é
que fará a criteriosa avaliação das obras dos salvos para dar
a cada um conforme o seu trabalho (Ap 22.12).
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Todo o crente vai comparecer ante o tribunal de Cristo?
Qual a condição para ter sido salvo e permanecer salvo?
Quando se dará o Tribunal de Cristo?
Como as intenções do coração serão provadas?
Segundo a lição, que tipos de obra perecerão?
LEITURA DIÁRIA
INTRODUÇÃO
A ceia das Bodas do Cordeiro é a expressão máxima da
relação entre Cristo e Sua Igreja. É a figura do casamento, do
esposo e da esposa, que aparece na Bíblia em várias
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passagens (Jo. 3:29; 2Co. 11:2; Ef. 5:25-33; Ap. 19:7-8; 21:1-
22:7). O texto de Mateus 25 apresenta uma parábola de Jesus
que retrata a história de um casamento, e que oferece dupla
interpretação: uma sobre Israel e outra a respeito da Igreja.
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d) Por que as palavras “esposo” e “esposa”? No Oriente,
o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a
mulher comprometida em noivado era chamada esposa, e
apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava
obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn.
29:21; Dt. 22:23-24; Mt. 1:18-19). A Igreja é a esposa de Cristo
porque está comprometida com Ele (Ap. 19:7; 21:9; 22:17).
CONCLUSÃO
A cena das bodas no céu difere das bodas na Terra. No
céu, somente a Igreja e seus convidados participarão. Na
Terra, Israel estará esperando que o esposo venha convidá-lo a
conhecer a esposa (a Igreja), que estará reinando com Ele no
período milenar.
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LIÇÃO 05 A GRANDE TRIBULAÇÃO
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mt 26.41: O crente precisa estar sempre em
constante oração e vigilância
Terça — Mt 24.21: Haverá um tempo de muita aflição na
Terra
Quarta — 1Ts 1.10: A Igreja de Cristo não passará pela
Grande Tribulação
Quinta — Ap 13.1: A besta que subiu do mar será um dos
cúmplices de Satanás
Sexta — Ap 13.11,18: O número da besta é número de
homem: 666
Sábado — Is 13.11: Deus, o justo Juiz, visitará e julgará a
maldade do mundo com poder e glória
INTRODUÇÃO
Na sequência dos eventos escatológicos, enquanto a Igreja
arrebatada e ressuscitada está no céu (nos ares) com Cristo,
inicia-se um novo e terrível período na Terra, identificado na
linguagem bíblica como a Grande Tribulação. Esse período
será precedido por vários sinais, reconhecidos pelos que leem e
estudam as profecias bíblicas.
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‘thilipsis’, que significa “colocar uma carga sobre o espírito das
pessoas”. Na tradução da Vulgata Latina, a palavra é
‘tribulum’ e se refere a uma espécie de grade para debulhar o
trigo. Ou seja, o instrumento que o lavrador usa para separar
o trigo da sua palha. A ideia figurada aqui é afligir, pressionar.
Analisada à luz do contexto bíblico, a palavra pode referir-se
tão-somente a um tipo de pressão, aflição ou angústia pela
qual se passa na vida cotidiana. Outras vezes tem o sentido
escatológico.
b) O sentido da expressão “Grande Tribulação”. A
expressão é essencialmente escatológica. No Antigo
Testamento é identificada por outros nomes, tais como “o dia
do Senhor” (Sf. 1:14-18; Zc. 14:1-4); “a angústia de Jacó” (Jr.
30:7); “a grande angústia” (Dn. 12:1); “o dia da vingança” (Is.
63:1-4); “o dia da ira de nosso Deus”. No Novo Testamento, a
expressão ganha maior sentido com o próprio Senhor Jesus
identificando aquele tempo como período de “grande aflição”
(Mt. 24:21), depois em Ap. 7:14, como Grande Tribulação.
c) A Igreja estará na Grande Tribulação? Existem duas
linhas de entendimento acerca desse assunto: uma acredita
que a Igreja não estará no primeiro período da Grande
Tribulação; outra afirma que a Igreja sofrerá no primeiro
período da Grande Tribulação. Os partidários do
arrebatamento da Igreja depois da Grande Tribulação insistem
que os rigores da tribulação são exclusivamente para Israel.
Porém, entendemos que o arrebatamento dos santos em Cristo
se dará, nem na metade nem depois da tribulação, mas
exatamente antes dela, para livrar a Igreja desse inigualável
tempo de sofrimento (1Ts. 1:10; 3:10).
Podemos perceber que os juízos catastróficos de Deus
sobre Israel e o mundo naqueles dias só terão início depois que
a Igreja for retirada da Terra. Até o capítulo 5 de Apocalipse se
fala da Igreja, mas no capítulo 6, quando se iniciam os juízos,
a Igreja não mais aparece, senão no capítulo 19.
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Os partidários da ideia de que a Igreja estará na primeira
metade da Grande Tribulação confundem essa metade, que
será de uma falsa paz negociada entre Israel e o Anticristo (Dn.
9:27). Não cremos que a Igreja necessite da paz do Anticristo,
bem como não podemos interpretar o cavaleiro do cavalo
branco de Ap. 6:2 como sendo Cristo, uma vez que na
sequência do texto os outros cavalos e seus cavaleiros são
demonstrações dos juízos divinos (Ap. 6:2-8).
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grande angústia de Israel” (2Ts. 2:4; Ap. 13:8-15), a Grande
Tribulação.
CONCLUSÃO
A Grande Tribulação não se destina à Igreja de Cristo e,
sim, para o povo de Israel e o mundo gentio. Todos os juízos de
Deus profetizados terão o seu cumprimento. Ninguém sabe
quando se dará o arrebatamento da Igreja findando o
parêntese profético entre a 69ª semana e 70ª. Não sabemos o
dia da volta do Senhor, mas sabemos que é a nossa missão
principal — pregar o Evangelho e dar testemunho de Cristo
diante dos homens.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Zc 14.9: Durante o Milênio o Reino de Deus será
revelado sobre toda a Terra
Terça — 1Tm 1.17: Todos verão o Rei dos séculos e o
adorarão para todo o sempre
Quarta — Dn 2.44,45: O Reino de Deus é espiritual e eterno,
por isso, jamais será destruído
Quinta — Ag 2.7: Deus fará tremer a Terra e depois virá o
“Desejado de todas as nações”
Sexta — Is 65.25: Durante o Milênio haverá harmonia até
entre os animais
Sábado — Jl 2.24: Durante o Milênio haverá abundância de
alimento sobre a Terra
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INTRODUÇÃO
A volta pessoal e visível de Cristo à Terra está prevista em
toda a Bíblia. Deus estabeleceu o programa de um reino
teocrático, iniciado com o povo de Israel, prosseguindo no
período milenar e culminando no reino eterno.
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b) A prisão de Satanás (Ap. 20:1-3). Antes que o Senhor
instale o seu reino milenar, Satanás será preso por mil anos
com todos os seus anjos, e assim não estarão livres para
tentar as criaturas nos dias do reino milenar de Cristo.
V. O FINAL DO MILÊNIO
a) A soltura de Satanás e seus anjos. Vemos uma
descrição na Terra, que mostra o fim do período milenar
(Ap. 20:2-9). A razão pela qual Satanás será solto é
discernida pela sua atividade no tempo de sua soltura. Ele
sairá para enganar as nações e promover sua última
batalha contra o povo de Deus.
b) Gogue e Magogue (Ap. 20:8). Esses dois nomes
referem-se aos inimigos de Israel. Podem representar dois
tipos de inimigos: povos vindos do Norte e também povos
em geral. O que prevalece mais fortemente é a
representação de povos vindos do norte. Na verdade, a
batalha não será muito extensa, porque haverá a
intervenção divina.
VI. PÓS-MILÊNIO
Todos esses fatos conduzem ao Grande Trono Branco, que
é o Juízo Final (Ap. 20:11), símbolo do poder de Deus para
executar a justiça. Jesus será o Juiz (At. 17:31; Jo. 5:22-27).
Diante do Supremo Juiz, todos haveremos de comparecer. Os
perdidos não escaparão ao Lago de Fogo (Ap.19:20;
20:10,14,15; 21:8). O Lago de Fogo é um lugar, e não um
conceito, uma ideia ou estado mental.
CONCLUSÃO
Na segunda fase de Sua vinda em glória (visível a todo o
mundo), Cristo vai julgar as nações (Juízo das Nações) e
inaugurar o Milênio, a gloriosa era de paz a ser implantada na
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Terra. Seguindo-se o Grande Trono Branco, o Juízo Final,
ocasião em que somente haverá dois destinos: a morte eterna
ou a vida eterna. Os crentes em Jesus estarão livres de
qualquer condenação e irão desfrutar da eternidade.
LEITURA DIÁRIA
INTRODUÇÃO
A doutrina da ressurreição se baseia essencialmente sobre
o fato da ressurreição de Cristo. O Mestre enfatizou e deu um
sentido especial a essa doutrina (Jo. 5:28-29), deixando claro
que não haverá uma única, geral e simultânea ressurreição
para os mortos, mas sim que acontecerá em duas fases
distintas: a ressurreição dos justos e a dos ímpios.
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I. O QUE É RESSURREIÇÃO
A primeira ressurreição
a) O tempo. Divide-se em três fases distintas. A primeira
fase refere-se à ressurreição de Cristo, identificado como
as “primícias dos mortos” (1Co. 15:20). A segunda fase
refere-se à ressurreição dos mortos em Cristo, a qual se
efetuará no chamamento especial, por ocasião da volta do
Senhor Jesus sobre as nuvens (1Co. 15:51-52; 1Ts. 4:14-
17). A terceira fase da primeira ressurreição refere-se
àqueles mortos no período da grande tribulação, os quais
são chamados de “mártires da grande tribulação”. Refere-
se ao restolho da ceifa, isto é, as respigas da colheita (Ap.
6:9-11; 7:9-17; 14:1-5; 20:4-5).
b) A natureza dos corpos ressurretos. Não importa como
os corpos foram sepultados, se em covas na terra, ou no
fundo dos mares e rios, ou cremados. Na realidade, os
mesmos corpos mortos serão ressuscitados. No caso dos
mortos em Cristo, seus corpos serão transformados (1Co.
15:35-38), iguais ao corpo ressurreto de Cristo (Fp. 3:21).
A segunda ressurreição
a) O tempo. Já sabemos que Jesus distinguiu duas
ressurreições: a dos justos e a dos ímpios (Jo. 5:28-29).
Alguns intérpretes entendem a ressurreição dos mortos
como um só evento, num mesmo tempo. Declaram que a
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única distinção é que “uns ressuscitam para a vida” e
outros “para a perdição”. Entretanto, essa teoria é
largamente refutada. Na verdade, o tempo da segunda
ressurreição acontecerá no fim de todas as coisas, após o
período do Milênio na Terra, quando haverá o Juízo Final
diante do Grande Trono Branco (Hb. 4:13).
b) A natureza dos corpos ressuscitados dos ímpios.
Quanto à ressurreição, o processo será o mesmo que o
dos justos. Seus corpos terão todas as partículas físicas
reunidas e transformadas em corpos espirituais, mas sem
qualquer glória. À semelhança dos justos no Hades, os
espíritos se unirão aos seus corpos sepultados, para
serem julgados por suas obras (Ap. 20:12; Dn. 12:2).
Nenhuma glória, nenhuma beleza, mas totalmente
inglório, para que sejam prestadas contas perante o
Supremo Juiz (Hb. 4:13; Rm. 2:5-6; Hb. 9.27).
c) O estado final dos ímpios. Na verdade, os ímpios
ressuscitarão para uma “segunda morte” (Ap. 2:8). Essa
“segunda morte” não significa aniquilamento, mas
banimento da presença de Deus (2Ts. 1:9). Esse
banimento implica que todos os ímpios serão lançados no
Geena, chamado “Lago de Fogo” (Mt. 25:41-46), que arde
continuamente com fogo inapagável — o tormento eterno
(Ap. 14:10-11).
CONCLUSÃO
A esperança da Igreja está baseada na ressurreição de
Cristo. Sua morte e ressurreição são a garantia total de que
Ele voltará. Sua vitória sobre a morte foi com glória, triunfo e
poder.
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LIÇÃO 08 A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ap 1.7: Jesus vem com as nuvens e todo o olho o
verá
Terça — Jo 14.2,3: Jesus foi preparar-nos um lugar no céu,
mas Ele prometeu voltar
Quarta — Mq 2.10: A corrupção “destrói grandemente” a
humanidade
Quinta — Mt 24.31: Jesus virá e enviará seus anjos para
ajuntar os escolhidos
Sexta — Mt 25.33: Jesus virá e apartará as suas ovelhas dos
bodes
Sábado — Ap 16.16: Muitos não creem, todavia o mundo verá
a batalha do Armagedom
INTRODUÇÃO
Após o período tenebroso da Grande Tribulação, Jesus voltará
e implantará o seu Reino Milenial na Terra. Ele virá
juntamente com sua Igreja, cercado de anjos e será visto por
todos os que habitam na Terra (Cl 3.4). Na sua vinda em
Glória, Jesus será visto por todos, inclusive pelos que os
traspassaram: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá,
até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra
se lamentarão sobre Ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7).
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CONCLUSÃO
A batalha do Armagedom e a vinda do Senhor devem ser
encaradas como literais e não como hipóteses futuras. Estes
eventos escatológicos têm o respaldo das Escrituras Sagradas.
Eles serão o cumprimento do plano de Deus na Terra. Vale à
pena refletir a respeito do que Deus tem preparado para os
fins dos tempos, tanto para a Igreja, como para o mundo.
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Com quem Jesus voltará depois das Bodas do Cordeiro?
Qual será a recompensa dos ímpios?
Quanto tempo durará a Batalha do Armagedom?
Para onde irão os que foram derrotados na Batalha do
Armagedom?
Quem estará no Milênio com Cristo?
LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3:18-19; Apocalipse 20:11-15
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito do dia do Juízo do
Senhor. De acordo com a Palavra de Deus, este será um dia de
ajuste de contas, onde todos os ímpios estarão perante Deus e
terão de responder por seus atos. O julgamento se dará diante
do “trono branco” de Deus (Ap 20.11). Deus ama a todos e
deseja que toda a humanidade seja salva, mas para os que não
creem, os incrédulos, Ele tem uma sentença que já foi
declarada por seu Filho: “Quem crê nele não é condenado; mas
quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome
do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
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geração o juízo do Senhor. Muitos rejeitaram a mensagem
de Noé, porém o dia da ira não tardou a chegar.
CONCLUSÃO
O Dia do Juízo de Deus virá para todos. Você está
preparado? Ore, leia a Palavra de Deus e jamais permita que a
carne, o Diabo e o mundo venham fazer você pecar e
abandonar Jesus Cristo. Neste mundo temos muitas
tribulações, mas “alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome
escrito nos céus” (Lc 10.20). Se pela fé você já aceitou a Jesus
como seu único e suficiente Salvador, sua salvação já está
garantida e caso você permaneça fiel até o fim, jamais passará
pelo Juízo Final: “Portanto, agora, nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a
carne, mas segundo o espírito” (Rm 8.1).
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Quais são os eventos que antecedem o Juízo Final?
O que é o Juízo Final?
Quando se dará o Juízo Final?
Quem será o Juiz?
Quem terá que prestar contas ao justo Juiz?
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LIÇÃO 10 NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
Isaías 65:17 “Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e
não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se
recordarão”.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — 2Pe 3.13: Aguardamos novos céus e nova Terra
Terça — Dt 10.14: Os céus e os céus dos céus pertencem ao
Todo-Poderoso
Quarta — Jó 2.1,2: Satanás rodeia e passeia pela Terra
Quinta — Ef 2.1,2: As potestades do ar e as hostes malignas
Sexta — Sl 9.17: Os ímpios serão lançados no lago de fogo
Sábado — Ap 21.2: A Nova Jerusalém está sendo preparada
para os santos
INTRODUÇÃO
O pecado de desobediência de Adão e Eva afetaram toda a
criação, incluindo a natureza. Como consequência da Queda a
terra recebeu uma sentença de juízo (Gn 3.17). A natureza
aguarda a sua redenção, que será instaurada por Deus no fim
dos tempos (2Pe 3.13). Paulo diz que Deus, “segundo o seu
beneplácito”, tomou a decisão “de tornar a congregar em Cristo
todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos,
tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef
1.5,10).
CONCLUSÃO
Um dos hinos da Harpa Cristã declara: “Metade da glória
celeste jamais se contou ao mortal”. O que a Bíblia revela,
afastando um pouco o véu da eternidade, não é a expressão
plena da realidade que se descortinará aos olhos dos salvos em
Cristo Jesus, que com Ele reinarão, na Nova Jerusalém. Por
isso, vale a pena ser crente fiel, santo e dedicado a fazer a
vontade de Deus.
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Por que a terra será renovada?
O que vai purificar os céus e a Terra?
O que será a Nova Jerusalém?
Quem entrará na Nova Jerusalém?
O que representam os nomes nas portas da Nova Jerusalém?
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