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ITQ – INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

ITQ/SP/034 – RUA FLÁVIO, 243 – CAMILÓPOLIS,


SANTO ANDRÉ – SÃO PAULO/SP

Aluno: Robinson de Almeida Jr.


Matrícula: 62124
Livro: “Introdução à Teologia”
Data: 29/08/2020

RESUMO

- Capitulo 01: “A origem do pensamento Teológico”

Podemos compreender a Teologia como um pensar sobre Deus e expressar esse


sentimento de alguma forma.
A Teologia aborda os seguintes temas: Deus, o homem, o mundo, a salvação, a
escatologia (estudo do fim dos tempos).
A Teologia pode ser classificada da seguinte forma: por época (Teologia
Patrística, Teologia Medieval, Teologia Reformada e Teologia Contemporânea), por
ponto de vista (Teologia Arminiana – defendida por Armínio; Teologia Calvinista –
defendida por João Calvino; Teologia Católica; Teologia Bartiana – defendida por Karl
Barth, Teologia da Libertação, etc.) ou por ênfase (Teologia Histórica, Teologia Bíblica,
Teologia Sistemática, Teologia Apologética, Teologia Exegética, etc).
Questões levantadas pela Antropologia Teológica: Sobre os seres humanos e o
universo; Sobre a estrutura da pessoa humana; Sobre a motivação humana; Sobre a
missão da pessoa; Sobre o agir humano; Sobre o tempo e a história e Questões sobre
Deus sugeridas por questões sobre a pessoa.
Principais traços da ciência que a Teologia possui:
 Criticidade - tem como uma de suas tarefas, discriminar a doutrina daquilo que é
crença popular e opinião teológica. Também reinterpretar a linguagem da igreja para
refletir, sempre adequadamente, a fé que ela tem por missão expressar;
 Sistematicidade - possui determinado conjunto de saberes estruturados,
ordenando os dados em sistemas que deem conta, tanto quanto possível, dos
conhecimentos sobre o sagrado e a fé;
 Dinamicidade - não despreza conhecimentos anteriores, antes, procura lançar
novos olhares sobre tais conhecimentos, trazendo-os de volta ao debate para que sejam
reformulados.
A mensagem da Bíblia é a história da salvação (o concerto de Deus com os
homens) que pode ser observada ao longo de ambos os Testamentos, onde podem ser
distinguidos três elementos comuns:
 Deus traz salvação (o Mediador do Concerto) - Deus é o salvador do seu povo;
é Ele quem confirma seu concerto de misericórdia através de Jesus Cristo.
 O meio de salvação (a base do concerto) - é a graça de Deus, que exige do seu
povo uma resposta de fé e obediência.
 Os herdeiros da salvação (o povo do Concerto) - são o Israel de Deus, a igreja
de Deus (nós).
A interpretação das Sagradas Escrituras possui um de interpretação bíblica:
quando o sentido literal das Escrituras fizer sentido, não procure outro sentido para elas.
Muitas vezes nos deparamos com um ensinamento que, na nossa concepção,
parece errado, mas ao invés de pressupormos que o escritor daquele texto cometeu um
engano, devemos levar em consideração 3 pontos:
 As cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão;
 As traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem
conter falhas;
 A nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.
Sendo assim, a Bíblia é infalível, porem tal infalibilidade na sua inspiração, só
pode ser garantido quando nos reportamos ao texto original dos livros que lhe são
inerentes.
Concepções Teológicas:
 Teocentrismo – se refere à doutrina ou forma de pensamento que considera Deus
como o centro de tudo, tudo foi criado por Ele e por Ele é dirigido.
 Monoteísmo – caracteriza um sistema religioso que admite só um Deus, pode ser
dividido em 2 monoteísmos: Explicito (no qual se presta culto efetivo e público a
Deus); Implícito (no qual falta este culto público, Deus não é cultuado, mas está
presente de alguma forma na crença religiosa).
 Politeísmo – é a crença na existência de muitos deuses.
Os três principais seguimentos monoteístas são:
 O Judaísmo (Ortodoxos, Conservadores, Reformadores e Reconstrucionistas);
 O Cristianismo(Boas Novas), Catolicismo (Ortodoxo e Protestantismo).
Relacionamento pessoal com Jesus, que se inicia no momento em que se coloca a fé em
Cristo para a salvação;
 O Islã – (Fundador: Profeta Maomé, Livro: Alcorão). Apela para visões
recebidas de Alá (único Deus).

- Capitulo 02: “Teologia simbólica do Antigo Testamento”.

Tipo e Antítipo:
 Tipo – são figuras que Deus utilizou ao longo da história bíblica para revelar
acontecimentos futuros.
 Antítipo – é o cumprimento do “Tipo”, com a vinda do Messias.
Exemplos bíblicos que tipificam Cristo: Abel; Arca de Noé; Abraão oferecendo
Isaque; José do Egito.
A Simbologia do Tabernáculo (Tipo de Cristo): O Tabernáculo era um tipo de
Cristo, pois assim como o Altíssimo habitava visivelmente no santuário sobre a arca,
também residiu na natureza humana e o Tabernáculo de Seu Amado Filho. Ele também
é um símbolo de cada cristão verdadeiro e da igreja, pois Deus habita na alma de todo
verdadeiro seguidor do Salvador.
Sacrifícios à vida crista – atendiam a dois propósitos principais, demonstrar
adoração, gratidão e devoção; e expiar a culpa e o pecado. Cinco tipos de sacrifícios:
 Holocausto (Levítico 1);
 Oferta de manjares (Levítico 2);
 Sacrifício pacífico (Levítico 3);
 Oferta pelo pecado (Levítico 4);
 Oferta pela culpa (Levítico 5).

Capitulo 03: “Teologia do Novo Testamento”

Faz uma breve biografia sobre a vida e o caráter de Jesus Cristo. Também faz um
relato sobre a Igreja Primitiva, que teve seu inicio no Pentecostes, e no contexto
preliminar da ascensão do Senhor. Sobre os primeiros cristãos que pregavam as Boas
Novas e quais eram essas “Boas Novas”, que partiram em dois a historia da
humanidade, deixando marcas profundas por toda a igreja cristã. E o modo de agir dos
cristãos primitivos.
Na mensagem aos hebreus, o livro retrata Cristo como folho de Deus e Sumo
Sacerdote exaltado, que cumpriu o propósito eterno de Deus pelo caminho da
obediência. O autor procura trazer fortalecimento à fé desses cristãos, exortando-os a
permanecerem firmes até o fim em sua confissão de Cristo e a buscarem a maturidade
espiritual.
A dinâmica das Epístolas: epístola é uma carta escrita com a finalidade de dirigir,
aconselhar ou instruir nos primeiros passos as igrejas recém-formadas e para orientar os
responsáveis por pastoreá-las.
Agrupamento de epístolas: Epístolas Paulinas (escritas pelo próprio apóstolo
Paulo) e as Epístolas Gerais, estas eram universais e foram escritas por Tiago irmão de
Jesus, Pedro João e Judas. As epístolas gerais são assim chamadas porque não são
dirigidas a nenhum destinatário especifico, mas aos cristãos em geral e têm vários
autores. Das 6 epístolas, Romanos foi a única escrita para uma igreja a qual Paulo não
fundou.
As mensagens de Paulo em suas epístolas pregavam a revelação do caráter e
atributos divinos (Fidelidade; Justiça; Ira; Misericórdia; Graça, Poder e Sabedoria) e
plano de salvação (A morte vicária; Reconciliação; Redenção; Ressureição;
Justificação; Santificação; Glorificação).
Epístolas do apóstolo Paulo na prisão: Colossenses (alertar aos cristãos de
Colossos a respeito das falsas doutrinas); Filemom (comunhão plena em Cristo, os
relacionamentos transformados pelo perdão e a reconciliação); Efésios (retrata a
preocupação de Paulo em que seus leitores cresçam na fé, no amor, na sabedoria e na
revelação do Pai); Filipenses (conhecida como a carta da alegria, mesmo incerto em
relação ao seu futuro, Paulo consegue demonstrar confiança em Deus).
Epístolas Pastorais (trata de situações que são enfrentadas pelos que são chamados
a posições de liderança pastoral na igreja): Perigo do engano ao desvio (Tito 1:11-16);
A deficiência de caráter (1 Timóteo 6:5); O desvio da verdade (1 Timóteo 6:3-4); Os
resultados destrutivos (Timóteo 2:16); O tratamento drástico (Tito 3:10-11); Os deveres
e qualificação da liderança da igreja (Tito 1:7-9).
Aplicabilidade das Epístolas Gerais:
 Epístola de Tiago: escreve de forma a incentivar os cristãos a agir de acordo
com o que acreditam, vistos que estes passavam por dificuldades com relação
à tentação, o pecado e a natureza humana.
 Epístola de 1 Pedro: conduzir os cristãos, que se encontram sob o fogo do
sofrimento, a ver as coisas sob a perspectiva divina e eterna, provendo
orientações práticas para que possam seguir o exemplo de Jesus diante do
sofrimento, portando-se com retidão e dignidade.
Epístola de 2 Pedro: exorta o cristão a buscar com diligencia e santidade e o
verdadeiro conhecimento de Cristo, desmascarando e repudiando as atividades
traiçoeiras dos falsos profetas.
 Epístola de 1 João: o desejo é expor e rebater erros doutrinários e éticos dos
falsos mestres, bem como, exortar seus filhos na fé a manter uma vida de
santidade.
Epístola de 2 João: a intenção é prevenir a igreja contra os falsos obreiros, que
perambulavam pelas igrejas e tinham abandonado a sã doutrina pregando
assim seus falsos ensinos. Instruindo que a igreja não tenha parte com eles.
Epístola de 3 João: é uma carta dando testemunho de Gaio por sua
hospitalidade e ajuda prestada aos obreiros itinerantes. Além de uma severa
advertência sobre Diótrefes. E preparação para uma futura visita.
 Epístola de Judas: seu empenho é para advertir os cristãos sobre a grave
ameaça dos falsos mestres e sua influência destruidora nas igrejas.
Energicamente também convocar todos os verdadeiros cristãos a batalharem
pela fé que uma vez lhe foi dadas.

Capitulo 04: “Historia da Teologia: Patrística e Escolástica”

A Patrística procurou conciliares as verdades da revelação bíblica com as


construções do pensamento próprios da filosofia grega. Foi elaborada pelos primeiros
padres da igreja, entre os séculos II e VIII e denunciava preocupações com os
problemas como o moralismo, justiça e pecado. Passou a sofrer influencia filosófica. Os
principais temas abordados foram: as relações entre fé e razão, a natureza do
conhecimento, o conceito de Deus da criação do mundo, a questão do mal e da filosofia
na história. Destaque para Aurélio Agostinho, Agostinho de Hipona ou Santo
Agostinho, considerado o maior filósofo em toda a Patrística.
A Escolástica é o ensino teológico, filosófico da doutrina Aristotélico-Tomista,
ministrado nas escolas de conventos e catedrais, bem como nas universidades europeias
da idade média. Tinha o objetivo de conciliar aristotelismo com cristianismo. O termo
“Tomista” faz menção à doutrina ou filosofia de Tomás de Aquino.
“Suma Teológica” (suma = resumo), é o titulo da obra básica de São Tomás de
Aquino; um corpo de doutrina que se constitui numa das bases da dogmática do
catolicismo e é considerada uma das principais obras filosóficas da Escolástica.
“Silogismo” – forma de raciocínio em que, de duas afirmações iniciais, se tira
uma conclusão.
“Verbalismo” – transmissão de conhecimento pela fala.
“Dogmatismo” – sistema em que não se admite discussão sobre o que se afirma.
A discórdia entre os pensamentos dominicianos (dados à reflexão) e franciscanos
(amantes da prática piedosa) resultou na Reforma Protestante (iniciando com Martinho
Lutero).
A “Contrareforma” foi uma resposta da igreja católica romana à Reforma
Protestante.

Capítulo 05: “Teologia Dogmática”

Teologia Dogmática: é o termo que designa a afirmação de caráter doutrinário


definido e transmitido pela igreja como revelação de Deus. Deve ser proposta pela
igreja católica (Papa ou Concílio Ecumênico com o Papa) e do posterior ensinamento
destas pelo Magistério ordinário da igreja.
O Dogma na igreja católica apostólica romana (43 com as subdivisões):
 Dogmas sobre Deus;
 Dogmas sobre Jesus Cristo;
 Dogmas sobre a criação do mundo;
 Dogmas sobre o ser humano;
 Dogmas Marianos;
 Dogmas sobre o Papa e a igreja;
 Dogmas sobre os Sacramentos;
 Dogmas sobre as ultimas coisas.
Entendendo o Canôn: se refere a lista de livros aceitos e reconhecidos (apócrifos –
não inspirados por Deus) como integrantes da Bíblia. Desde o ano de 397 a igreja cristã
considera que o cânon da Bíblia está completo.
Canonicidade do Antigo Testamento: “A Lei de Moisés”, “Os Manuscritos do
Mar Morto”, Outras evidências (+ - 250 citações dos livros do Antigo Testamento no
Novo.
Os Concílios: o concílio é uma reunião de autoridades eclesiásticas com o
objetivo de discutir e deliberar sobre questões pastorais, de doutrina, de fé e costumes
(moral). Os concílios podem ser ecumênicos, plenários, nacionais, provinciais ou
diocesanos, consoante o âmbito que abarquem.
O Concílio de Niceia foi considerado oficialmente o primeiro realizado, em 325.
Os concílios de maior importância realizados no oriente foram, em primeiro lugar, o
Concílio de Éfeso, em segundo lugar, o Concílio de Calcedônia, em terceiro lugar, o
Concílio de Constantinopla.
Após 250 anos, os concílios passaram a se realizar no ocidente; quatro deles na
Basílica de Latrão e foram concílios disciplinares, sendo: O Concílio de Lyon, O
Concilio de Constança, O Concilio de Latrão, O Concilio de Trento (o mais longo da
historia da igreja, é chamado de “Concilio da Contrarreforma” e pronunciou-se sobre as
doutrinas dos grandes reformadores do século XVI emitindo numerosos decretos
disciplinares), O Concilio do Vaticano.
Antidogmatismo; é a oposição contra quaisquer formas de verdades, princípios ou
normas absolutas. Se expressa principalmente por meio da ideia de que todo
conhecimento sobre o mundo deve ser construído por intermédio do uso da observação,
da experimentação e da razão.

Capitulo 06: “A Teologia Contemporânea”.

Podemos definir como a somatória de interpretações novas dos antigos textos


bíblicos, com idéias modernas.
Teologia Liberal: surge em meados do século XIX, como consequência de um
grande impulso intelectual. Defende uma sociedade ideal edificada pelo homem como o
auxilio de Deus, porém, coloca o homem no centro de tudo, como a medida de tudo,
como se o fim do homem fosse estar satisfeito consigo mesmo, com seus horizontes.
Teve inicio no meio evangélico, com o alemão Friedrich Schleirmacher.
Teologia da Libertação(Cristo Libertador): constitui uma interpretação da
mensagem evangélica, à luz da injustiça social, encarando os problemas como base para
a interpretação de textos bíblicos.
Teologia do Mito: pode-se crer em Jesus Cristo e aceitá-lo como Deus e Salvador
sem a necessidade de acreditar no nascimento virginal, na encarnação, no túmulo vazio,
na ressurreição e na segunda vinda, por relacionar esses elementos com a mitologia
judaica e cultura grega.
Teologia da Esperança: o caráter misterioso Deus estaria no fato de que, ao longo
da história, o homem recebeu apenas promessas de salvação futura, o que leva a crer
que Deus não estaria no passado, nem em algum espaço, Ele seria o poder do futuro.
Cabendo ao cristão viver ativamente nesse intervalo entre a promessa e o seu
cumprimento.
Teologia do Evolucionista: Vê a hipótese evolucionista como uma explicação
lógica para muitas questões em estudo nos tempos modernos.
Teologia do Cristianismo sem Religião: Aqui, Cristo não é um homem, mas é
homem, e a igreja não é uma comunidade religiosa que adora a Cristo, e sim o próprio
Cristo entre os homens.
Linhas Pensamentos dos Principais Teólogos.
 Dentro da Teologia Protestante
- Karl Barth (1886), fundamentava-se no princípio de que não se pode
compreender um pensamento, uma época ou uma pessoa, sem
compreender antes a sua história. Características (profunda inspiração
bíblica e ilimitada abertura para todos os problemas do homem moderno).
Seus escritos dividem-se em quatro grupos de obras: exegéticas, históricas,
dogmáticas e politicas.
- Emil Brunner (1889), o problema central se sua teologia é a questão das
relações entre fé e razão. O conteúdo de sua teologia é claramente
protestante já que se inspirava na doutrina da igreja, da salvação e da fé.
- Paul Tillich (1886), considerado o maior teólogo protestante do nosso
século. Teve por eixo de sua teologia o princípio da correlação que afirma
a necessidade de pensar qualquer realidade juntamente com outra
realidade, na medida em que elas em relação de dependência reciproca.
- Reinhod Niebuhr (1892), sua natureza apologética se revela sobretudo
nas doutrinas do homem e da história.
- Rudolf Bultmann (1884), sua teologia genial e revolucionária é
atormentada pelas exigências da fé e da razão, que, em seu pensamento, se
apresentam como contrastantes (a fé quer o reconhecimento de algo que a
razão não pode compreender; a razão, ao contrário, recusa-se a acolher
tudo aquilo que não está em conformidade com suas leis).
- Oscar Cullmann (1902), com o conceito de história da salvação ele
restitui à Bíblia a unidade essencial que lhe fora negada pelos teólogos
liberais, que tinham reduzido a uma coletânea de idéias religiosas dos
hebreus e dos cristãos. O conteúdo de sua teologia se divide em quatro
pontos principais: A história da salvação pertence à essência da mensagem
cristã; Formação da história salvação; Cristo como centro da história da
salvação; A igreja apostólica e a igreja pós-apostólica pertencem à história
da salvação de maneiras diversas.
- Dietrich Bonhoeffer (1906), um dos precursores e promotores do
movimento do “ateísmo cristão”, também chamado de “teologia da morte
de Deus”. Ele propõe o abandono das técnicas tradicionais de pregação e
da teologia que, em seu entender, não dizem mais nada e, podem até
ofender a mentalidade moderna secular, ou seja, “não religiosa”.
- Jurgen Moltmann (1926), é o pai de dois movimentos teológicos que
forma e continuam sendo amplamente seguidos: a Teologia da Esperança e
a Teologia da Cruz. O eixo central de sua reflexão teológica é constituído
pela figura de Cristo.
 Dentro da Teologia Ortodoxa.
- Serghiei Bulgakov (1871), tomou por objetivo principal dar à teologia
ortodoxa uma filosofia própria, que correspondesse ao entendimento da fé
que a igreja ortodoxa tem.
- Ghiorghiu Florovsky (1893), desempenhou um papel fundamental na
introdução da igreja Ortodoxa no Movimento Ecumênico.
- Vlaudimir Lossky (1903), sua teologia abrange quase todas as doutrinas
da fé cristã e baseia-se nos seguintes princípios: A apofaticidade; As
energias Divinas; A dupla economia (do Filho e do Espirito Santo); O
conceito de pessoa.
Capítulo 07: “Função da Teologia”

É tarefa fundamental, da teologia, estabelecer uma sintonia entre a mensagem da


salvação e os problemas humanos de determinado momento histórico e ambiente
cultural, aprofundar a inteligência da fé para que os homens possam vivê-la na prática.
Teologia Pastoral: visa o cuidado com o fiel da igreja. Possui um caráter prático,
pois objetiva dar suporte espiritual àqueles que se consideram religiosos.
Teologia Popular: tem por finalidade proporcionar, ao fiel, condições para
compreender os textos sagrados e seus diversos contextos para a vida cotidiana, sem a
necessidade de maiores aprofundamentos no assunto.
O teólogo pode ser visto como um conscientizador e explicitador, também pode
ser visto como um intelectual. Para cumprir a sua missão de intérprete de Deus e os
homens o teólogo deve ser um homem de estudo e oração.
O estudante de teologia precisa:
 Crer e Pensar – o ímpio pode ler e estudar teologia, mas o cristão tem um
entendimento e uma perspectiva sobre a verdade de Deus que nenhum
incrédulo é capaz.
 Depender e Adorar – estudar teologia não é um mero exercício acadêmico,
embora muitos pensem assim. É uma experiência que gera mudança,
convence, expande, desafia e, por fim, leva a uma grande reverência a
Deus.

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