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Cardeais: são os conselheiros e os colaboradores mais íntimos do Papa, sendo todos eles
bispos. O próprio Papa é eleito. A cada cardeal é atribuída uma igreja ou capela (e daí a
classificação em cardeal-bispo, cardeal-presbítero e cardeal-diácono) em Roma para fazer
dele membro do clero da cidade. Muitos dos cardeais servem na Cúria, que assiste o Papa
na administração da Igreja. Todos os cardeais que não são residentes em Roma são bispos
diocesanos.
Arcebispos: Metropolita ou Titular, são bispos que, na maioria dos casos, estão à frente
das arquidioceses. Se a sua arquidiocese for a sede de uma província eclesiástica, eles
normalmente têm também poderes de supervisão e jurisdição limitada sobre as dioceses
(chamadas sufragâneas) que fazem parte da respectiva província eclesiástica.
Bispos: (Diocesano, Titular e Emérito) são os sucessores diretos dos doze Apóstolos.
Receberam o todo do sacramento da Ordem, o que lhe confere, jurisdição completa sobre
os fiéis da sua diocese.
Leigos: ou fiéis, são aqueles que não são ordenados, isto é, que não receberam o
sacramento da Ordem. Os leigos compõem a maior parte da Igreja e têm a missão de
testemunhar e difundir o Evangelho, bem “[...] como vocação própria a de procurar o
reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus.
Correspondem assim ao chamamento à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os
batizados” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 188). Mas, mesmo que não
sejam clérigos, eles devem também participar das mais diversas formas no governo e
administração das suas igrejas locais.