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OITAVO
MÓDULO 8 TEOLOGIA
PENTECOSTAL
ESCATOLOGIA
FACULDADE
CRISTÃ DECURITIBA
Elias Rangel Torralbo
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INTRODUÇÃO
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1.1. DEFINIÇÕES
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2. FORMAS DE INTERPRETAÇÕES
A alegoria visa desvendar o que está por detrás do que está escrito,
buscando um sentido espiritual mais profundo. Esse recurso interpretativo
também pode ser usado em textos escatológicos, mas sempre com o
cuidado para não anular a literalidade do texto. Sendo assim, é preciso
considerar os seguintes princípios:
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iii) nem tudo dentro da Escatologia deve ser interpretado como literal.
Existem textos na escrita apocalíptica onde a numerologia pode ser real e
outros onde ela é simbólica.
Do grego “anagogo” que aponta para o ato de “levar para cima”, esse
termo se refere à descoberta de uma verdade espiritual, antes oculta, mas
que agora foi revelada. Assemelhando-se à interpretação alegórica, a ideia
é que o indivíduo é “elevado” do sentido literal para o simbólico, espiritual
ou místico. Isso pode se dar por meio de códigos ou símbolos. A
interpretação anagógica é cabível, desde que não seja utilizada de
maneira exacerbada, na qual tudo é tratado como código, símbolo ou
espiritual.
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Babilônia Período onde as duas tribos de Judá (Reino do Sul) foram levadas
para o cativeiro - 605 a 539 a.C.
Medo-Pérsia Período em que Israel retornou para a sua terra em 536 a.C. – 539
– 331 a.C.
Milênio de Cristo Serão mil anos sob o governo de Jesus Cristo, até o Juízo final,
quando se estabelecerá o reino eterno.
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Esta última semana não pode ter se cumprido em hipótese alguma, pois
nesta última semana (7 anos) os Judeus iriam fazer um acordo com o
assolador (anticristo), e este assolador seria destruído, porém isto ainda
não aconteceu. Israel ainda não fez este acordo (Is 28.15-18), e muito
menos o anticristo foi destruído, sendo assim, a última semana de Daniel
ainda não se cumpriu, de modo que essa profecia permanece
interrompida. Ela se reiniciará com o cumprimento do Tempo dos gentios
(Lc 21.24). A última semana de Daniel terá a duração de 7 anos, que será
dividida em duas partes de três anos e meio (Dn 9.27, Ap 11.1-3, Ap 12.6-
14, Ap 13.5). Durante este período, o assolador (Dn 9.27) que é o anticristo,
fará um concerto com Israel por sete anos (uma semana), e na metade da
semana (três anos e meio) irá quebrar o concerto com os Judeus. A 70º
Semana de Daniel também é chamada de Grande Tribulação (Mt 24.21) que
terá a duração de sete anos, dividida em duas partes de três anos e meio,
conforme se vê abaixo:
Quarenta e dois meses é igual a três anos e meio
4. O ARREBATAMENTO
Arrebatar significa arrancar, levar, tirar por força, ou mesmo por violência,
raptar mostrando rapidez ou urgência, razão pela qual a ideia de
arrebatamento é associada a ação de um ladrão que vem com velocidade e
subtrai o seu alvo com veemência (I Ts 4.15-17; 5.2; II Pd 3.10).
Segundo este conceito, a Igreja não passará pela Grande Tribulação, ela
será guardada (Ap 3.10), afinal, a Grande Tribulação é mencionada na
Bíblia como o grande e terrível Dia do Senhor, o dia da ira do Senhor (Jl 2.2;
Sf 1.14-17; Ml 4.5), logo a Igreja têm a promessa de ser preservada dessa
ira (Rm 5.9).
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A primeira fase indica uma vinda inesperada e oculta aos olhos dos que não
forem arrebatados (Mt 24.42-44; I Ts 5.2 e II Pd 3.10). Já a segunda fase
revelará a Glória de Jesus publicamente (Jl 3.11, I Ts 3.13; Ap 1.7), e
enquanto a primeira é comparada à ação oculta e inesperada de um ladrão,
essa segunda é comparada ao esplendor do relâmpago que pode ser visto
por todos (Mt 24.27-31).
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4.4.1. A MORTE
4.4.2. A RESSURREIÇÃO
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Este tribunal não terá caráter condenatório (Rm 8.1), pois será única e
exclusivamente para avaliar as obras realizadas pelos crentes por meio do
corpo, e como se sabe, a justificação dos crentes é pela fé (Rm 5.1), razão
pela qual não carecem de um julgamento nesses termos (Jo 5.24), restando
apenas a apresentação de suas obras que passarão pelo fogo que provará a
6. ALMEIDA, Abraão de.
Manual da profecia Bíblica. qualidade de cada uma delas (I Co 3.11-13,15). Ao contrário do
Rio de Janeiro: Editora CPAD, Arrebatamento da Igreja que será coletivo, o Tribunal de Cristo terá um
2018, p. 120 caráter individual, no qual cada um dará conta de si mesmo a Deus (Rm
14.12; I Co 3.13; 4.5, II Co 5.10).
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Enquanto a primeira besta sobe do mar, que tipifica as nações (Lc 21.25), a
outra besta vista por João sobe da terra, que por sua vez tipifica os reinos
da terra (Lc 4.6; Ap 13.11). Enquanto a primeira besta será um grande líder
mundial e atuará na política chefiando os poderes globais, a segunda
atuará na esfera religiosa, vindo a ser um grande articulista, promovendo o
ecumenismo, visando estabelecer uma religião padrão, trata-se do “Falso
profeta” (Ap 16.13; 19.20; 20.10).
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Entre o sexto e o sétimo selo ocorre a visão de dois grupos distintos, e nela
também há uma alternância, já que na terra o evangelista vê os 144.000
judeus que serão preservados pelo Cordeiro (Ap 7.1-8), enquanto no céu
ele avista os que foram mortos, sendo uma quantidade mais completa dos
mártires da Grande Tribulação (Ap 7.14).
É então que o sétimo selo é aberto, cuja marca principal é o silêncio no céu
por quase meia hora (Ap 8.1). No primeiro interlúdio visto no parágrafo
anterior, o céu estava em festa, havia música, cânticos e vozes de louvores
e júbilos. Mas, de repente, tudo se cala e a atenção se volta para o trono de
Deus, e sete anjos se apresentam diante do Todo-Poderoso que lhes
entrega sete trombetas (Ap 8.2) que marcam uma nova fase.
Essa fase é introduzida com o registro das orações dos santos em toda a
história e que foram preservadas por Deus em Seu memorial (Ap 8.3,4; Ml
3.16). Em contrapartida, há o anúncio de que a ira de Deus virá sobre a
terra em resposta às crueldades, às injustiças e a todas as perversidades
humanas. Esses acontecimentos ocorrerão ao toque de cada uma das sete
trombetas.
A menção do sangue tem relação com a profecia de Joel 2.31 utilizada por
Pedro em At 2.19, o resultado deste temporal foi avassalador: i) a terça
parte da terra pegou fogo; ii) a terça parte das árvores foram queimadas;
iii) e toda erva verde se destruiu.
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A Sexta trombeta – Os quatro anjos presos junto ao rio Eufrates são soltos
(Ap 9.13,14). Há pelo menos duas interpretações sobre estes quatro anjos
presos junto ao rio Eufrates: i) pode ser tratar de quatro anjos caídos que
chefiarão duzentos milhões ou duas miríades de miríades de demônios; ii) o
rio Eufrates é chamado de o grande rio, e tem mais de 2500 quilômetros de
extensão, e servia de uma barreira natural nos dias do A.T., e fazia
fronteira entre o ocidente e o oriente, inimigos como a Babilônia e Assíria
vinham dalém do Eufrates, isto pode indicar, que os quatros anjos, sejam
quatro potencias mundiais e seus exércitos.
A Sétima trombeta – Após esta última trombeta vem as sete taças da ira de
Deus e em seguida o triunfo de Cristo, por meio do qual os reinos do mundo
virão a ser de nosso Senhor (Ap 11.15-17).
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A Sétima taça – esta sétima e última taça derramada decretará o final dos
juízos dentro da Grande Tribulação, representado pela expressão “Está
feito!”, concluindo assim a septuagésima semana de Daniel. O juízo que
marca essa fase é representado pela taça que foi derramada no ar e houve
vozes, trovões, relâmpagos e a terra se estremeceu como nunca antes
havia acontecido, toda a topografia da terra foi alterada, e novamente
uma grande chuva de granizo veio sobre os homens, que ainda assim,
persistirão em blasfemar contra Deus (Ap 16.17-21).
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6. O MILÊNIO DE CRISTO
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Finalmente, a Escola Pré-Milenista ensina que Jesus virá outra vez a esta
terra de maneira visível, antes da implantação do Milênio. Enquanto o
Amilenismo e o Pós-Milenismo interpretam os acontecimentos
apocalípticos de forma simbólica e espiritualmente, o Pré-Milenismo opta
por fazê-lo de forma literal, admitindo que, embora haja figuras e
simbologias a maior parte é realidade concreta. Ressalta-se que existe o
Pré-Milenismo Histórico e o Dispensacionalista. Quanto à diferença entre
essas duas correntes, destaca-se que, enquanto o histórico não vê
distinção entre a Igreja e Israel, o dispensacionalista estabelece uma linha
que separa Israel e a Igreja como que cada um tendo um papel dentro do
plano divino.
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Conforme já visto, o texto bíblico informa que Satanás será preso por mil
anos (Ap 20.1-3), mas quando o período milenar estiver se findando, ele
será solto de sua prisão (Ap 20.7) e enganará a muitos, induzindo-os a uma
nova – e a última – rebelião. Note que mesmo depois de as nações da terra
provarem de um reino de paz, justiça e prosperidade, muitos ainda serão
enganados (Ap 20.8).
7.2. OS MORTOS
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constam as obras de cada um, meio pelo qual as pessoas serão julgadas, o
que aponta para o aspecto de revelação que marcará este acontecimento.
Ninguém conseguirá se justificar, pelo contrário, todos ouvirão do justo
juiz a sua condenação e a voz que dará ordem para que seja executada a
sentença.
O texto sagrado fala de livros e não de livro, o que sugere que haverá mais
de uma prova servindo para o julgamento, Almeida, (2018, p.222-223)
menciona sete livros como possíveis de serem utilizados, sendo: i) o livro
da consciência (Rm 9.1); ii) o livro da natureza (Jó 12.7-9; Sl 19.1-5); iii) o
livro da lei (Rm 2.12; 3.20); iv) o livro do evangelho (Jo 12.48); v) o livro da
memória (Lc 16.25 “lembra-te”); vi) o livro dos atos humanos (Ap 20.12);
vii) o livro da vida (Sl 69.28).
7. 5. JULGAMENTO FINAL
7. 6. A ETERNIDADE
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se fará novo, não haverá mais conflitos, nem tribulação, nem tentação e
nem pecado. Sendo assim, haverá uma era doce e de eterna paz.
7.7.1. Natureza
O texto retrata uma cidade literal e não simbólica, pois ela tem
fundamentos, portas, muralhas e ruas. Seria aqui uma clara indicação de
que Deus estaria no meio dela, habitando com os seus (Ap 21.3).
7.7.2. Estrutura
Ela é cercada por um muro grande e alto, adornada com pedras preciosas e
irradia a glória do Senhor. O anjo mediu a cidade, cuja largura e altura
eram de 12.000 estádios, ou seja, 2.414 quilômetros; ela possui 12 portas
com o nome das tribos de Israel e 12 fundamentos com o nome dos
apóstolos.
7.7.3. Estrutura
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7. 5. Bem-aventurança
É dito que as nações andarão à sua luz, e com isso se subentende que a
cidade ficará suspensa sobre a Nova Terra e que os reis da terra trarão para
ela a sua glória e honra como tributo sagrado e louvor. João diz que as
nações estarão debaixo de sua glória e os poderosos virão até ela prestar
homenagens a Deus (Ap 21.24-26). Nela não haverá e nem entrará
impureza alguma, pois os que assim procediam foram banidos para fora da
presença do Senhor (Ap 21.3).
Findam-se as visões de João, nada mais é dito ou visto. O que virá depois
disso, só o Senhor Deus sabe, mas os crentes devem estar seguros de que
estarão por toda a eternidade cumprindo a vontade do Senhor e
aprendendo na sua presença.
Assim como João encerrou os seus escritos, assim também este livro se
conclui com a expressão: “Ora, vem, Senhor Jesus”!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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