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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. O QUE É DOUTRINA
2. CONCEITO DE ANGELOLOGIA
3. QUEM CRIOU OS ANJOS E QUANDO ELES FORAM CRIADOS
4. A NATUREZA DOS ANJOS
5. ONDE ESTÃO OS ANJOS E QUAL POSIÇÃO OCUPAM
6. OS ANJOS, SUAS FUNÇÕES E MINISTÉRIO
7. O CARÁTER DOS ANJOS
8. A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS
9. ALGUNS PENSAMENTOS ACERCA DA ANGELOLOGIA
10. QUEM SÃO OS FILHOS DE DEUS (Gênesis 6)
11. SATANALOGIA
12. DEMONOLOGIA
CONCLUSÃO
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INTRODUÇÃO
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instante, numa velocidade que desafia os mais atentos, tentando explorar este
assunto, para que interesses dos mais variados sejam atingidos. Como o assunto
é fascinante, a oportunidade sempre está aberta, para que todo tipo de mente,
interprete, a seu modo, a ação angelical. No comentário sobre o fascínio causado
pelo tema, a Bíblia de Estudo de Genebra lembra que:
1
Bíblia de Estudo de Genebra – Versão Revista e Atualizada – Cultura Cristã/SBB: 1999.
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[a] Desde a antigüidade, os gnósticos prestavam adoração aos anjos (Cl 2.18); depois
então, na Idade Média, com as crenças absurdas dos rituais de bruxarias com culto aos
anjos, e agora em nossos dias, os estudos cabalísticos personalizados no meio esotérico
e místico, ensinam novamente o culto aos anjos, por meio de bruxos sofisticados e
modernos. Sabendo que antes de tudo, a existência e ministério dos anjos são fartamente
ensinados nas escrituras, por isso, não podemos negligenciar os ensinamentos sagrados.
[b] A evidência de possessão demoníaca e adoração a demônios de forma veemente em
nossos dias. O apóstolo Paulo parece travar grande luta com a grande idolatria que
considerava adoração a demônios (1Co 10.19-21). Nos últimos dias, esta adoração aos
demônios e a ídolos deve aumentar bastante (Ap 9.20-21). A negligência deixa de existir
para dar lugar à um crescente pensamento sobre o assunto, especialmente do lado do
mal. Não podemos negligenciar tal doutrina. [c] A prática acentuada do espiritismo que
crescerá assustadoramente nos últimos dias, conduzindo homens, mulheres e crianças a
profundos caminhos de trevas e cegueira espiritual (1Tm 4.1-2). E ainda a obra de satanás
e dos espíritos maléficos, atrapalhando o progresso da graça em nossos próprios corações
e a obra de Deus no mundo (Ef 6.12).2
2
PIRES, Lúcio. Angelologia – A doutrina dos anjos. Disponível em http://solascriptura-
tt.org/Angelologia/AngelologiaDoutrinaAnjos-CursoLucio.htm. Acesso: 05.06.2010.
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1. O QUE É DOUTRINA
[1] A palavra doutrina vem do hebraico “legach” que significa “ensino, instrução”. É
traduzida por ensino em outras versões bíblicas (TB, NTLH,NVI). [2] Do grego é “didaché”
significa” ensinamento”, aquilo que é ensinado. (Mt 7.28; Tt 1.9; Ap 2.14,15,24), o ato de
ensino, instrução (Mc. 4-2; Rm. 16-17). “Didaskalia” significa “aquilo que é ensinado”,
“doutrina, ensino, instrução”(Mt 15.9; Mc 7.7; Ef 4.14; Cl 2.22; 1Tm 1.10; 4.1,6; 6.1,3; Tt
1.9; 2.1,10; Rm 12.7; 15.4; 1Tm 4.13,16; 5.17; 2Tm 3.10,16; Tt 2.7). O termo didaché é
usado apenas duas vezes nas epistolas pastorais (2Tm 4.2; Tt 1.9), enquanto o termo
didaskalia é empregado 15 vezes. Os dois termos são usados nos sentidos ativos e
passivos, ou seja, o ato de ensinar e o que é ensinado. A voz passiva é predominante em
didaché, e a voz ativa, em didaskalia. O primeiro coloca em relevo a autoridade, o ultimo,
o ato. A parte do apostolo Paulo, os outros escritores só usam o termo didaché, exceto
em Mt 15.9 e Mc 7.7, que usa didaskalia. [3] Do latim é “doctrina”, do verbo “docio”, que
significa “ensinar, instruir, educar”. Portanto a palavra doutrina é o “conjunto coerente de
idéias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas”. Ressalto que doutrina do latim
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doctrina, significa “ensino, instrução dada ou recebida, arte, ciência, doutrina, teoria,
método.” [4] Quando falamos de doutrina bíblica estamos falando do ensino das Sagradas
Escrituras. A Bíblia Sagrada é a palavra de Deus e, portanto, o ensino das Sagradas
Letras, nada mais é que o puro ensino da Bíblia, o ensino da palavra de Deus, o ensino
de Deus ao homem, acerca da salvação do homem, de Jesus Cristo, o Senhor e Salvador,
do Espírito Santo, o consolador, da Criação dos céus e da terra, do pecado, da origem,
queda, restauração e destino final do homem, missão e destino da Igreja e do porvir.
Portanto, doutrina é o ensino que Deus concede ao homem a partir da sua poderosíssima
palavra da revelação de Deus à humanidade caída em pecado, que está inserida nas
Sagradas Escrituras. [5] É um conjunto de princípios que, tendo como base as Sagradas
Escrituras, orienta o nosso relacionamento com Deus, com a Igreja e com os nossos
semelhantes.3
3
BARBOSA, Deusimar. Manancial das Doutrinas Bíblicas - Fortalecendo e edificando a nossa fé
sobre o fundamento dos apóstolos e de Cristo. Disponível em:
http://profdeusimarbarbosa.blogspot.com/2009/07/deusima
r-barbosa-manancial-das.html. Acesso: 02.01.2014.
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Um bom texto sobre a importância da doutrina bíblica para a vida cristã pode ser
verificada em http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2006/2006-04-
01.htm
2. Cite dois textos bíblicos que tratam sobre doutrina na Bíblia Sagrada e comente
sobre eles.
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2. CONCEITO DE ANGELOLOGIA
No grego clássico, o termo “aggelos” tinha o significado de mensageiro, razão pela qual
os tradutores da Septuaginta (a primeira tradução da Bíblia – Antigo Testamento – do
hebraico para o grego, em Alexandria, no Egito, cerca de 285 a.C., conhecida como a
tradução dos LXX) utilizaram a palavra para traduzir o hebraico “mal(e)ak” ou “mal’akh” ,
cujo significado primário era o mesmo. Da forma latina provém o termo português anjo, do
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século XV, precedido de uma forma arcaica “angeo”. Derivado importante para o uso da
palavra anjo é angelologia, “tratado sobre anjos”, da linguagem teológica. 4
a) Antigo Testamento
ii) Livros Históricos: Jz 2.1; Jz 2.4; Jz 5.23; Jz 6.11; Jz 6.12; Jz 6.20; Jz 6.21; Jz
6.22; Jz 13.3; Jz 13.6; Jz 13.9; Jz 13.13; Jz 13.15; Jz 13.16; Jz 13.17; Jz 13.18;
Jz 13.19; Jz 13.20; Jz 13.21; 1Sm 29.9; 2Sm 14.17; 2Sm 14.20; 2Sm 19.27; 2Sm
24.16; 2Sm 24.17; 1Rs 13.18; 1Rs 19.5; 1Rs 19.7; 2Rs 1.3; 2Rs 1.15; 2Rs 19.35;
1Cr 21.12; 1Cr 21.15; 1Cr 21.16; 1Cr 21.18; 1Cr 21.20; 1Cr 21.27; 1Cr 21.30; 2Cr
32.21.
iii) Livros Poéticos: Jó 4.18; Jó 5.1; Jó 33.23; Jó 33.24; Sl 8.5; Sl 34.7; Sl 35.5;
Sl 35.6; Sl 78.25; Sl 78.49; Sl 91.11; Sl 103.20; Sl 104.4; Sl 148.2; Ec 5.6.
4
Bíblia de Estudo de Genebra – Versão Revista e Atualizada – Cultura Cristã/SBB: 1999.
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b) Novo Testamento
ii) Atos dos Apóstolos: At 5.19; At 6.15; At 7.30; At 7.35; At 7.38; At 7.53; At
8.26; At 10.3; At 10.4; At 10.7; At 10.22; At 11.13; At 12.7; At 12.8; At 12.9; At
12.10; At 12.11; At 12.15; At 12.23; At 23.8; At 23.9; At 27.23.
iii) Epístolas Paulinas: Rm 8.38; 1Co 4.9; 1Co 6.3; 1Co 11.10; 1Co 13.1; 2Co
11.14; 2Co 12.7; Gl 1.8; Gl 3.19; Gl 4.14; Cl 2.18; 2Ts 1.7; 1Tm 3.16; 1Tm 5.21.
iv) Epístolas Gerais: Hb 1.4; Hb 1.5; Hb 1.6; Hb 1.7; Hb 1.13; Hb 2.2; Hb 2.5; Hb
2.7; Hb 2.9; Hb 2.16; Hb 12.22; Hb 13.2; 1Pe 1.12; 1Pe 3.20; 2Pe 2.4; 2Pe 2.11;
Jd 6.
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3. Nas epístolas paulinas os anjos são citados por 14 vezes. Escolha uma dessas
referências e comente sobre ela, enfatizando a intervenção dos mesmos.
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Nada existia antes da criação do mundo a não ser o próprio Deus, conforme
relata João 1.1-3: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas
por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Deus é um ser eterno, infinito, que
não pode ser medido no tempo. Nada existe antes dele, o que nos leva ao
entendimento que os anjos foram criados por Ele. Em Colossenses 1.17, a Bíblia
afirma que: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por
ele”.
A Bíblia não dá uma resposta explícita sobre o tempo da criação dos anjos.
Eles foram criados por Deus. Os textos bíblicos de Neemias, Salmos e
Colossenses demonstram essa realidade: [a] Neemias 9.6: “Tu só és Senhor, tu
fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há,
os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército
dos céus te adora”; [b] Salmo 148.2-5: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o,
todos os seus exércitos. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes.
Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Que louvem o nome
do Senhor, pois mandou, e logo foram criados”; [c] Colossenses 1.16: “Porque
nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,
sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi
criado por ele e para ele”.
Um argumento admitido por vários pensadores é que os anjos foram
criados imediatamente após Deus ter criado os céus e antes de ter criado a terra,
de acordo com Jó 38.4-7, quando afirma que eles, os anjos, assistiram à criação
da terra. Os anjos foram criados bons e santos, todos eles. À característica de
“bom” entende-se como quem possui qualidades que convêm à sua natureza ou
destinação, e, “santo”, aquele que é essencialmente puro, soberanamente
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perfeito. Gênesis 1.31: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito
bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto”.
Um bom texto sobre a origem dos anjos pode ser verificado em http://www.os-
puritanos.com/#!Os-Anjos-%C2%BB-Joel-Beeke/c21v1/5624c9c60cf2c3576e65
ec7d
1. Cite um texto bíblico e explique com suas palavras como os anjos foram criados.
3. Qual é a base bíblica para afirmar que os anjos foram criados por Deus?
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necessário adorar e reverenciar os anjos, pois eles eram mediadores entre Deus
e os homens.
Para o gnosticismo, filosofia religiosa que surgiu no início do cristianismo,
Deus era um ser distante, por isso, a necessidade da reverência aos anjos como
mediadores. Para os verdadeiros cristãos esta prática não era aceitável, de
acordo com Apocalipse 19.10: “E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele
disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o
testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito
de profecia”.
Adoração é prestação de culto, e deve ser uma atitude exclusiva para Deus,
conforme Deuteronômio 6.13 que diz: “O Senhor, teu Deus, temerás, e a ele
servirás, e pelo seu nome jurarás”, e, Mateus 4.10: “Então, disse-lhe Jesus: Vai-
te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele
servirás”. Um problema verificado também é a oração aos anjos. Não se trata de
adoração, mas de falar com anjos através da oração, Jesus ensinou os seus
discípulos orarem, apresentando um modelo, que está descrito em Mateus 6.9-
13: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja
o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no
céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim
como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas
livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!”
A oração deve ser dirigida a Deus. Orar a qualquer pessoa que não seja
Deus não encontra base bíblica. Se alguém ora para um anjo, atribui-se a este
anjo uma posição de igualdade com Deus. Em Hebreus 1.4, Cristo é apresentado
como superior aos anjos: “... feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto
herdou mais excelente nome do que eles”.
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A ideia básica da palavra "espírito", por incrível que possa parecer, vem de "vento, ar".
Realmente, tanto na língua hebraica quanto na grega, os vocábulos que se traduzem por
"vento, ar, hálito, alento, respiração, fôlego e espírito" são os mesmos. Tanto faz dizer
ruach, que é a palavra hebraica, quanto dizer pneuma, que é grega. Sim; o ar é algo muito
real, mas não podemos vê-lo a olhos vistos, com perdão da redundância. Podemos? Mas
ele é real: sabemos que ele nos circunda, mas não o vemos. Assim são os espíritos, e
assim são os anjos: reais, mas não os vemos, puros espíritos. Filon de Alexandria os
chamava de "incorpóreos" (apesar de poderem aparecer em certas ocasiões com corpos
humanos). Mas a Bíblia prefere chamá-los de "espíritos", como em hebreus 1.14, "espíritos
ministradores".5
5
BAPTISTA, Walter Santos. Espíritos Ministradores. Disponível em
http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/anjos002.htm. Acesso: 26.09.2010.
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É verdade que, no aparecimento dos anjos aos homens, eles assumiram uma forma
humana visível. Este fato, entretanto, não prova a sua materialidade; pois os espíritos
humanos no estado intermediário, embora desincorporados, tem em seu relacionamento
com o corpo aparecido em forma humana material: como Moisés, no Monte da
Transfiguração, também Elias foi reconhecido como homem; e os anciãos que apareceram
e conversaram com João no Apocalipse, também tinham forma humana (Apocalipse 5.5;
7.13). Mas tais aparições não podem absolutamente decidir. Teologicamente não há
nenhuma incongruência ou improbabilidade de uma natureza material refinada. O céu sem
dúvida é adequado para habitação de tais seres. Enoque e Elias foram levados ao céu em
corpo e alma pela transladação; a humanidade glorificada de nosso Senhor está
entronizada ali; e os anjos, embora revestidos de uma estrutura material, podem habitar
na presença divina esplendorosa... Mas, como existe uma lei de adaptação, a grosseira
materialidade da ”carne e sangue” não pode penetrar naquela região de bem-aventurança.
Deduzimos, então, que se os anjos estão revestidos de uma natureza que exclui tudo o
que envolve a possibilidade da deteriorização e qualquer relacionamento com os apetites
e desejos animais”. Charles Hodge lembra que ficou decidido no Concílio reunido de Nice,
em 784 a.D., que os anjos possuíam corpos compostos de éter ou luz; opinião considerada
e apoiada pelos textos de Mateus 28.3 e Lucas 2.9, além de outros que se referem à sua
aparência luminosa, bem como da glória que os acompanha. Já o Concílio de Laterano,
em 1215 a.D., decidiu que os anjos eram incorpóreos, decisão essa aceita pela Igreja. A
Bíblia Sagrada, a inerrante Palavra de Deus não lhes atribui nenhuma espécie de corpo,
portanto, nada diz sobre a substância desses espíritos angélicos. Entretanto, pelo fato de
serem seres espirituais, os anjos podem assumir forma humana que pode tocar e ser
tocada, bem como comer alimentos sólidos como os três anjos que apareceram a Abraão
(Gn 18.1-8). Semelhante experiência teve Ló, seu sobrinho: “E vieram os dois anjos a
Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se
ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra...E porfiou com eles muito, e vieram com
ele, e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete, e cozeu bolos sem levedura, e
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Imortal é o que não tem fim, ou, que não está sujeito à morte. Os anjos
foram criados (Neemias 9.6; Colossenses 1.16). Jesus falou acerca da
imortalidade dos anjos, em 1 Coríntios 15.40: “E, respondendo Jesus, disse-lhes:
Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento, mas os que forem
havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos
nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais
morrer, pois são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da
ressurreição”.
Os conceitos de imortalidade e eternidade são distintos. Imortalidade é a
continuidade no tempo, ou seja, algo que teve um princípio determinado e não
terá fim, significa, “sem morte”. Eternidade significa aquilo que não tem começo e
nem fim. De acordo com Lucas 20.34-36, são os anjos imortais, ou seja, não são
sujeitos à dissolução, ou putrefação (estado de decomposição que sofrem os
corpos orgânicos depois de mortos, deteriorização), tendo em vista que seus
corpos são imateriais.
6
Bíblia de Estudo de Genebra – Versão Revista e Atualizada – Cultura Cristã/SBB: 1999.
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i) Legião
iii) Multidão
iv) Milhares
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ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de
milhões e milhares de milhares”.
v) Exército
São desprovidos de sexo, não podem propagar sua espécie. Desde que
foram criados, mantém o mesmo número, e isto está evidenciado em Lucas 20.34-
36: “E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se
em casamento, mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo
vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em
casamento; porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são
filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”.
Os anjos foram criados de uma única vez e de forma simultânea. Esta
criação está descrita em Colossenses 1.16: “porque nele foram criadas todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para
ele”. Por essa razão são imutáveis, não podendo aumentar, nem diminuir o seu
número, uma vez criados, os seres celestiais jamais morrem, conforme afirmou o
Senhor Jesus.
Embora seus nomes indiquem o gênero masculino, verifica-se por
intermédio da semântica que eles não possuem gênero. A semântica é uma parte
da lingüística que estuda os significados das palavras e dos signos (imagens), ou
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seja, a relação dos signos com aquilo que eles significam numa determinada
língua. É o estudo do significado, em todos os sentidos do termo. Tal discussão
ocorre, pelo fato da Bíblia mencionar aparições de anjos, em alguns casos, na
forma humana. Por isso muitos vinculam estes seres celestes, os anjos, à homens
e associam suas características como semelhantes às humanas.
O uso da expressão “mal’akh”, que traduzida significa anjo, indica uma
criatura. Esta criatura não é deste mundo natural. A escritura, no seu original, cita
a essência destes seres, indicando suas qualidades e características. Em
Zacarias 5.9, são representados na figura de mulheres. Embora sejam os anjos
seres pessoais, apenas dois são revelados possuindo um nome designativo de
pessoalidade e que representa suas funções: Gabriel (gabri’el), que quer dizer,
“herói de Deus”, conforme Daniel 8.16 e Lucas 1.26, e, Miguel (mika’el), que
significa, “quem é como Deus?”, de acordo com Daniel 8.13, Daniel 8.21 e Judas
9.
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ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E
terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será
grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do
Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de
Israel ao Senhor, seu Deus”.
Conhecem também o plano de Deus para o mundo, conforme Apocalipse
17 e 18. Algumas vezes sabem os motivos e os propósitos das pessoas sem que
isso lhes sejam contado, Mateus 28.5: “Mas o anjo, respondendo, disse às
mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado”.
A Bíblia Sagrada informa que duas situações não são de conhecimento e
entendimento dos anjos:
A primeira é que não sabem o dia nem a hora da segunda vinda de Cristo,
conforme Mateus 24.36: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos
dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai”. A segunda, é que eles não
compreendem plenamente: os sofrimentos de Cristo e a nossa salvação,
conforme 1 Pedro 1.12: “Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas
para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por
aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para
as quais coisas os anjos desejam bem atentar”.
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2. Qual a base bíblica para afirmar que anjos são seres incorpóreos e inteligentes?
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Em Marcos 13.32, a Bíblia relata que os anjos estão no céu: “Mas, daquele
Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o
Pai.” Este texto sugere o céu propriamente dito como habitação dos anjos. Porém,
outros textos bíblicos informam que os anjos desempenham atividades em todo o
universo, não limitando-se apenas ao céu, conforme Isaías 6.1; Daniel 9.21;
Apocalipse 7.2 e Apocalipse 10.1.
“Céu” é um vocábulo de origem grega “ouranos” e de origem hebraica
“shamayim”, que denotam vários significados. Basicamente refere-se este
vocábulo “céu”, do ponto de vista bíblico, como sendo o céu natural e o local da
habitação de Deus e seus anjos santos.
Em Efésios 3.10, outra passagem bíblica nos informa que os anjos habitam
o céu: “... para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja
conhecida dos principados e potestades nos céus,” Em Gálatas 1.8, Paulo fala de
um anjo vindo do céu: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos
anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”.
Os anjos habitam as regiões celestiais. Para Russell Norman Champlin,
quatro pontos destacam as regiões celestiais. São elas: [i] Efésios 1.20 –
Habitação de Deus Pai e de Deus Filho; [ii] Efésios 2.6 – Moradas dos remidos,
os quais são descritos como quem está assentado nas regiões celestiais em
companhia de Cristo; [iii] Efésios 3.10 – Habitações dos seres angelicais de todas
as ordens; [iv] Efésios 6.12 – Habitações de seres espirituais decaídos que se
encontram nas regiões celestiais.
Em relação aos anjos caídos, temos também informações importantes na
Bíblia Sagrada sobre onde estão:
A Bíblia indica claramente dois grupos de anjos caídos: um que consiste daqueles que
têm um pouco de liberdade para levar a cabo os planos de Satanás, e o outro constituído
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por anjos que estão confinados. Desses que estão confinados, alguns estão
temporariamente assim, enquanto outros estão confinados permanentemente no Tártaro
(2 Pedro 2.4 e Judas 6). Os gregos pensavam no Tártaro como um lugar de castigo mais
baixo do que o hades. Aqueles temporariamente confinados estão no abismo (Lucas 8.31;
Apocalipse 9.1-3, 11), aparentemente alguns foram destinados para lá a fim de esperar o
julgamento final enquanto que os outros serão soltos para agirem na terra (vv. 1-3, 11, 14;
16:14). Judas também fala de uma habitação dos anjos: Judas 1.6: “E os anjos que não
mantiveram o seu principado, mas abandonando a sua própria habitação, Ele os manteve
em prisões eternas sob as trevas até o julgamento daquele grande dia”. Ao debater o
significado desta passagem, vemos que os anjos não só têm um domínio ou área de
domínio designada para eles, mas um lugar de habitação.7
7
RYRIE, Charles Caldwell. Teologia Básica ao Alcance de Todos. São Paulo: Mundo Cristão,
2004.
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O autor da carta aos Hebreus, iniciando seu escrito, fala acerca de três tipos de emissários
que Deus enviou ao mundo para transmitir a sua revelação: os profetas, os anjos e o Filho.
Comparando-se os profetas e os anjos, deve se deixar claro que os primeiros foram muito
usados por Deus, falando com autoridade e convicção. Entretanto, seus oráculos, mesmo
sendo da parte de Deus, nem sempre eram bem recebidos. A rebeldia dos ouvintes fez
com que diversos profetas fossem assassinados, desprezados e passassem por
adversidades. No caso dos anjos, não há relatos de terem sido desprezados ou
apedrejados, pois eram tidos em grande temor por serem figuras sobrenaturais. (Note que
as diversas aparições dos seres celestes causavam muito medo, motivo este que levava
os anjos a começarem seus diálogos com a expressão “Não temas”.) Comunicações que
exigiam decisão de uma pessoa eram transmitidas por anjos (veja os exemplos de Abraão,
Gideão e Ló). Se o povo ouvia os anjos com certo grau de temor, mais temor deveriam ter
diante do Filho de Deus, por ser este maior do que os anjos. Ele criou todas as coisas,
inclusive os anjos. Se o povo reverenciava os mensageiros celestes, estes, por sua vez,
reverenciavam o Filho. O mundo vindouro não foi deixado sob os cuidados dos anjos, mas
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de Jesus. Eles são “espíritos ministradores”, que labutam em prol dos que “hão de herdar
a salvação”, enquanto o Filho é o próprio executor da salvação. Até na forma de
tratamento, a designação “anjos” é inferior ao “Filho”, pois são eles servos, criaturas, e
Jesus é Senhor e Criador. Partindo desses argumentos, o escritor anuncia a superioridade
de Jesus tanto sobre os profetas como sobre os anjos. O autor conclui que, se as palavras
ditas pelos anjos foram firmes e, no caso de transgredidas, receberam punição, maior
responsabilidade haverá para os que rejeitarem as palavras do Filho de Deus, sem o qual
não há salvação.8
8
LIMA, Elinaldo Renovato. Cristo, Superior a Moisés. Lição Bíblica de Jovens e Adultos -
HEBREUS. – CPAD, Rio de Janeiro: p.15,16. 3 o trimestre, 2001.
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Um bom texto sobre a superioridade de Cristo em relação aos anjos pode ser
verificado em http://www.revistafidelidade.com.br/Estudo%202%20-
%20%20SUPREMACIA%20DE%20CRISTO.pdf
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a) Função
Função ordinária
[i] Salmo 148.1: “Louvai ao Senhor! Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-o nas
alturas”.
[ii] Isaías 6.3: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o
Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”.
[iii] Hebreus 1.6: “E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E
todos os anjos de Deus o adorem”.
[iv] Apocalipse 5.11-13: “E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e
dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares
de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de
receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de
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graças. E ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e
que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado
sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e
poder para todo o sempre”.
Função extraordinária
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para trabalharem em nosso favor, muitos menos, podemos orar diretamente à eles
para nos atenderem.
[1] Anunciar e avisar de antemão (Gn 18.9; Jz 3.2-4; Lc 1.13,30; Lc 2.8-15; Ap 1.22); [2]
Guiar e instruir (Gn 24.7,20; Gn 28.12-15; Ex 14.19; Ex Ex 23.20; Nm 20.16; At 7.38,53;
Gl 3.19); [3] Interpretar visões (Zc 1.9,19; Dn 7.16; Ap 17.7); [4] Guardar e defender, o que
explica os anjos guardiões e seus serviços (Sl 34.7; Gn 32.24; Ex 14.19; Nm 22; 2Rs 6.17;
1Cr 12.22; Dn 3.28; Dn 6.22; Sl 91.11; Dn 10.13-11.1; Mt 18.10 e Ap 2 e 3 – onde a igreja
é assessorada, guiada, guardada e instruída por agentes angelicais especiais); [5]
Ministrar aos necessitados (Gn 21.17; Ex 3.7; 1Rs 19.5-7; Mc 1.13; Lc 22.43; Mt 28.2; At
5.19; At 12.6-11); [6] Ajudar os homens atingirem seu destino (Hb 1.14); [7] Assessorar no
julgamento, tanto o temporal quanto o escatológico (At 12.23; Mt 16.27; Mt 25.31; Lc 9.26;
Lc 12.8,9; Mc 13.27) e [8] Adoração celeste, tanto agora quanto no estado eterno (Is 6.3;
Lc 2.13; Ap 19.1-3).
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Nenhum personagem bíblico exerceu autoridade e domínio sobre os anjos, ou deu alguma
ordem, nem mesmo Jesus (como homem), conforme Mt 26.53,54. Pela escritura somente
Deus tem autoridade sobre os seu anjos e não a estende para mais ninguém, conforme
Sl 91.11 e Hb 1.14. Só temos autoridade, pelo nome de Jesus, sobre demônios ou anjos
maus. O homem não saberia como dar ordem aos anjos, por isso não lhe foi dada essa
capacidade. Não temos autoridade para afrontar demônios. A Palavra nos diz para resistí-
los e eles fugirão. 9
9
GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. São Paulo: Vida. 2005.
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Você pode ler um bom texto sobre a alegria dos anjos quando um pecador se
arrepende em http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/festa-no-ceu
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a) O arcanjo Miguel
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i) Daniel 10.13: “Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs defronte de mim vinte e
um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu
fiquei ali com os reis da Pérsia”.
ii) Daniel 12.1: “E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se
levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca
houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-
á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro”.
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iii) Judas 9: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a
respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele;
mas disse: O Senhor te repreenda”.
iv) Apocalipse 12.7: “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam
contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos”.
b) Gabriel
i) Daniel 8.16-27 – trazendo boas novas à Daniel: “E ouvi uma voz de homem nas
margens do Ulai, a qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão”.
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c) Querubins
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2Cr 3.10; 2Cr 3.11; 2Cr 3.12; 2Cr 3.13; 2Cr 3.14; 2Cr 5.7; 2Cr 5.8; Sl 80.1; Sl 99.1;
Is 37.16; Ez 10.1; Ez 10.2; Ez 10.3; Ez 10.4; Ez 10.5; Ez 10.6; Ez 10.7; Ez 10.8;
Ez 10.9; Ez 10.14; Ez 10.15; Ez 10.16; Ez 10.18; Ez 10.19; Ez 10.20; Ez 11.22;
Ez 41.18; Ez 41.20; Ez 41.25; Hb 9.5.
d) Serafins
e) Anjos Eleitos
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g) Tronos
h) Dominações ou soberanias
i) Principados
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j) Potestades
k) Anjo do Senhor
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celestiais aos homens, conforme relata Daniel 10.16; Atos 12.10 e Hebreus 13.2.
Geralmente deixam transparecer algo de sua terrível majestade e de sua natureza
transcendente, refletida no seu aspecto, de acordo com Mateus 28.4,5,8; Marcos
16.5-8 e Lucas 1.11 e 2.9.
i) Mateus 3.16,17
Voz Celeste e pomba no batismo de Jesus: “E, sendo Jesus batizado, saiu
logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo
como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo”.
Voz ouvida durante a transfiguração: “E, estando ele ainda a falar, eis que
uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o”.
Voz do céu na semana da paixão: “Pai, glorifica o teu nome. Então, veio
uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado e outra vez o glorificarei”.
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foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram
sobre cada um deles”.
v) Atos 9.3
É mister fazer menção especial ao “Anjo do Senhor” (às vezes, “o Anjo de Deus”), um anjo
incomparável que aparece no AT e no NT. [1] Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no
deserto (Gn 16.7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22.11,15),
Jacó (Gn 31.11-13), Moisés (Êx 3.2), todos os israelitas durante o êxodo (Êx 14.19) e mais
tarde em Boquim (Jz 2.1,4), Balaão (Nm 22.22-36), Josué (Js 5.13-15, onde o príncipe do
exército do Senhor é mais provavelmente o Anjo do SENHOR), Gideão (Jz 6.11), Davi
(1Cr 21.16), Elias (2Rs 1.3-4), Daniel (Dn 6.22) e José (Mt 1.20; 2.13). [2] O Anjo do Senhor
realizou várias tarefas semelhantes às dos anjos, em geral. Às vezes, simplesmente trazia
mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22.15-18; 31.11-13; Mt 1.20). Noutras ocasiões,
Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (1Rs 19.5-7), para protegê-
los do perigo (Êx 14.19; 23.20; Dn 6.22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx
23.23; 2Rs 19.34,35; Is 63.9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava
grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (2Sm 24.16,17). [3] A identidade
do anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele freqüentemente
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se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos: (a) em 2.1, o anjo do Senhor diz: Do Egito
Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu
nunca invalidarei o meu concerto convosco (o grifo dos pronomes foi acrescentado).
Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que
eram atos do Senhor, o Deus do concerto dos israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a
Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13.14-17; 17.8;
26.2-4; 28.13); Ele jurou que esse concerto seria eterno (Gn 17.7), Ele tirou os israelitas
do Egito (Êx 20.1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1.1,2). (b) Quando o anjo do
Senhor apareceu a Josué, este prostrou-se e o adorou (Js 5.14). Essa atitude tem levado
muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário,
o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19.10; 22.8-9). (c) Ainda mais explicitamente,
o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara:
“Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Êx
3.6; ver Gn 16.7 nota; Êx 3.2 nota). [4] Porque o anjo do Senhor está tão estreitamente
identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns
consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, a segunda pessoa da Trindade,
antes de nascer da virgem Maria. 10
1. O que é teofania?
2. Qual o pensamento de Russell Norman Champlin sobre “principados”?
3. Faça uma breve interpretação de Colossenses 1.16.
10
Bíblia de Estudo Pentecostal – Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
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a) Escolástica
b) Saduceus
Os saduceus eram membros de uma seita judaica (fim do século II a.C. até
o século I d.C.). Em sua maioria, eram sacerdotes e ricos aristocratas.
Eles negavam a existência do mundo espiritual, conforme Atos 23.8:
“Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas
os fariseus reconhecem uma e outra coisa”; não criam na ressurreição dos mortos
nem na vida futura, conforme Mateus 22.23: “No mesmo dia, chegaram junto dele
os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram” , e aceitavam
como canônicos apenas os livros de Moisés.
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c) Racionalismo
d) Materialismo
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[a] Descendentes de Adão: Esta teoria admite a origem da raça humana de 2 pontos
distintos: uma criação direta de Deus e uma criação evolucionista (protoplasma, macaco,
homem). Crêem que estas mulheres foram os seres intermediários entre o homem e o
macaco. Este pensamento ainda divide-se em 2 partes: o teísta, que admite a criação da
matéria por Deus e o ateísta, que nega a existência de Deus e sua criação. Em resumo,
as “filhas dos homens” seriam o produto da evolução, e os “filhos de Deus” são os
descendentes de Adão e Eva. [b] Anjos: Segundo alguns manuscritos da Septuaginta
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(versão da Bíblia hebraica para o grego “koiné”), “anjos” está traduzido no lugar de filhos
de Deus. [c] Homens em geral: Closem explicava que por esta expressão se entende “os
homens em geral”, que assim se designam por terem sido feitos à imagem e semelhança
de Deus. O pecado, segundo Closem, não residia no fato do matrimônio, porém na
desordem em que viviam e que degenerou na poligamia. [d] Magnatas ou Príncipes: A
versão de Símaco (uma das versões gregas do Velho Testamento) traduz a expressão
“filhos de Deus” por magnatas ou príncipes. Fazem o mesmo o Targum de Onkelos e
Jonatã. [e] Homens piedosos: Eram os homens piedosos, que pelo voto de castidade se
consagraram a Deus. Isso vai contra a cultura judaica. Era uma benção e alegria ter muitos
filhos. A idéia de que o estado de solteiro seria mais agradável surgiu muitos séculos
depois com o catolicismo romano. [f] Homens comuns: Entende como sendo uma
referência do casamento entre a linhagem de Sete e a linhagem de Caim. 11
11
LIMA, Paulo César. Os temas mais difíceis da Bíblia. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus – CPAD, 1982.
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12
BORGES, Daniel. Versões da Bíblia. Disponível em
http://www.dannybia.com/danny/cur_bibl/versões_bíblia.htm. Acesso: 17.03.2009.
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QUESTÕES PROPOSTAS
1. O que é um Targum?
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11. SATANALOGIA
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i) Satanás
ii) Abadom
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iv) Adversário
v) Anjo do Abismo
vii) Apoliom
viii) Assassino
(João 8.44): “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos
de vosso pai: ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade,
porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso, e pai da mentira”.
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ix) Belzebu
x) Belial
(2 Coríntios 4.4): “... nos quais o deus deste século cegou os entendimentos
dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus”.
xii) Diabo
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(Efésios 2.2): “... em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera
nos filhos da desobediência”.
xvi) Inimigo
xvii) Maligno
xviii) Mentiroso
Perverte a verdade (João 8.44): “Vós tendes por pai ao diabo e quereis
satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se
firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala
do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.
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xx) Serpente
xxi) Tentador
b) Descrição de Satanás
i) Sutil (Gêneis 3.1): “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do
campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
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iv) Cheio de todo engano e de toda malícia, inimigo de toda justiça, aquele que
perverte os retos (Atos 13.10): “Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda
a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos
do Senhor?”
v) Tem poder, sinais e prodígios (2 Tessalonicenses 2.9): “... a esse cuja vinda é
segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de
mentira”.
vi) Pecador desde o princípio (1 João 3.8): “Quem comete o pecado é do diabo,
porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou:
para desfazer as obras do diabo”.
vii) Sedutor de todo o mundo (Apocalipse 12.9): “E foi precipitado o grande dragão,
a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi
precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”.
viii) Aparece como anjo de luz (2 Coríntios 11.14): “E não é maravilha, porque o
próprio Satanás se transfigura em anjo de luz”.
x) Seus filhos são chamados de joio (Mateus 13.38): “... o campo é o mundo, a
boa semente são os filhos do Reino, e o joio são os filhos do Maligno”.
c) Atividades de Satanás
i) Incitar (1 Crônicas 21.1): “Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou Davi
a numerar a Israel”.
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ii) Passear pela terra (Jó 1.7): “Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens?
E Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela”.
iii) Causar enfermidades físicas (Jó 2.7): “Então, saiu Satanás da presença do
Senhor e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da
cabeça”.
iv) Cegar pessoas (Lucas 13.16): “E não convinha soltar desta prisão, no dia de
sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa?”
v) Cegar espiritualmente (2 Coríntios 4.4): “... nos quais o deus deste século cegou
os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.
vi) Lançar dardos inflamados (Efésios 6.16): “... tomando sobretudo o escudo da
fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno”.
vii) Impedir (1 Tessalonicenses 2.18): “Pelo que bem quisemos, uma e outra vez,
ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu”.
viii) Condenar e prender (1 Timóteo 3.6,7): “... não neófito, para que,
ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém, também, que
tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no
laço do diabo”.
ix) Procura devorar (1 Pedro 5.8): “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso
adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa
tragar”.
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x) Exemplos específicos (Gênesis 3.15; Mateus 4.1; Lucas 22.31; João 13.2,27;
Atos 5.3 e Apocalipse 2.10).
d) Limitações de Satanás
i) Deve receber permissão de Deus (Jó 1.12): “E disse o Senhor a Satanás: Eis
que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua
mão. E Satanás saiu da presença do Senhor”.
ii) Pode ser resistido (Tiago 4.7): “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele
fugirá de vós”.
iii) Pode ser vencido (1 João 2.13): “Pais, escrevo-vos, porque conhecestes
aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno.
Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai”.
iv) Vencido pelo sangue do cordeiro (Apocalipse 12.11): “E eles o venceram pelo
sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida
até à morte”.
v) Não pode tocar os que são nascidos de Deus (1 João 5.18): “Sabemos que
todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado
conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”.
e) Destino de Satanás
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ii) Esmagado pelo Deus de paz (Romanos 16.20): “E o Deus de paz esmagará em
breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
seja convosco. Amém!”
iii) Seu poder da morte destruído por Jesus (Hebreus 2.14): “E, visto como os
filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas
coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o
diabo”.
iv) Suas obras destruídas pelo filho de Deus (1 João 3.8): “Quem comete o pecado
é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se
manifestou: para desfazer as obras do diabo”.
v) Preso por mil anos (Apocalipse 20.2): “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente,
que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos”.
vii) Solto para seduzir as nações (Apocalipse 20.7,8): “E, acabando-se os mil
anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão
sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia
do mar, para as ajuntar em batalha”.
viii) Lançado no lago de fogo (Apocalipse 20.10): “E o diabo, que os enganava, foi
lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e
de noite serão atormentados para todo o sempre”.
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ix) Julgado por Deus (João 16.11): “... e do juízo, porque já o príncipe deste mundo
está julgado”.
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12. DEMONOLOGIA
13
OLIVEIRA, Raimundo F. Anjos, Homem e Pecado – O relacionamento das criaturas com o
criador. Campinas: EETAD.
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dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele
muitos demônios”. Eles são dotados de grande inteligência. Em Marcos 1.24,
expressaram conhecer bem quem era Jesus: “Ah! Que temos contigo, Jesus
Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus”.
Os demônios possuem uma doutrina própria, de acordo com 1 Timóteo 4.1:
“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns
da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”.
ii) Causam enfermidades (Lucas 13.11): “E eis que estava ali uma mulher que
tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não
podia de modo algum endireitar-se”.
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iii) Promovem falsas doutrinas (1 Timóteo 4.1): “Mas o Espírito expressamente diz
que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores e a doutrinas de demônios”.
iv) Influenciam nações (Apocalipse 16.14): “... porque são espíritos de demônios,
que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os
congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso”.
v) Possuem incrédulos (Lucas 8.27) “E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao
encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso
de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos
sepulcros”.
vi) Armam ciladas (Efésios 6.10,12): “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no
Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; porque não temos
que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as
potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.
vii) Afligem (2 Coríntios 12.7): “E, para que me não exaltasse pelas excelências
das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de
Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar”.
i) Podem causar mudez (Mateus 9.33): “E, expulso o demônio, falou o mudo; e a
multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel”.
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iii) Loucura (Lucas 8.27): “E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro,
vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de
demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos
sepulcros”.
iv) Cólera e homicídio (1 Samuel 18.11): “E Saul atirou com a lança, dizendo:
Encravarei a Davi na parede. Porém Davi se desviou dele por duas vezes”.
vi) Uma vez de posse dum corpo, podem sair e entrar à vontade deles (Lucas
11.24): “Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos,
buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí”.
i) Alguns que eram livres na época de Cristo foram lançados no abismo (Lucas
8.31).
ii) Alguns, agora confinados, serão soltos durante a tribulação (Apocalipse 9.1-11;
16.13,14).
iii) Serão para sempre lançados com Satanás no lago de fogo (Mateus 25.41).
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Em Efésios 6.12, Paulo afirma que: “... não temos que lutar contra carne e
sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais.”
Em relação as artimanhas malignas, e sua ação sutil, John Stott diz que
“quando o Diabo se transforma em anjo de luz, geralmente somos apanhados sem
nada suspeitar. Isto porque raramente ele ataca desta forma, preferindo sempre
as trevas à luz. Por vezes ruge como leão, mas muito freqüentemente é sutil como
a serpente”.
Influência, do latim “influentia”, é o poder ou ação que alguém exerce sobre
outrem ou sobre certos fatos. Influência demoníaca, é, portanto, o poder maligno
que atua na mente do homem, influenciando ele com maus pensamentos.
Alguns exemplos de influência maligna estão em Atos 5.3,4: “Disse, então,
Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao
Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava
para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em
teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus”, e também em Mateus
16.23: “Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que
me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus,
mas só as que são dos homens”.
Possessão, do latim “possessione”, significa um “país sem independência”,
ou, “que está dominado”. É também o indivíduo que é integralmente dirigido por
outro, sem poder resistir. Possessão demoníaca é o controle exercido de forma
integral no homem, por um ou mais demônios, que habitam o corpo.
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2. Cite três obras e atividades dos demônios e explique cada uma delas.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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Brasil, 1997.
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OUTRAS REFERÊNCIAS
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