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AE1 – Atividade de Estudo 01

Acadêmico: Gustavo Ramos Araújo R.A. 22024892-5

Curso: Bacharelado em Teologia

Disciplina: Teologia Sistemática I

Valor da atividade: 2,0

Instruções para Realização da Atividade


1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;
2. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de
ambos sofrerá decréscimo de nota;
3. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie
e envie em forma de anexo;
4. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New
Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
5. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT;
6. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos
argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical e atendimento às normas
ABNT.
7. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

O Ser Eterno se revela em Sua existência triúna até mesmo de modo mais rico e
indispensável do que em Seus atributos. É nessa Trindade Santa que cada atributo
do Seu Ser alcança, digamos, o seu conteúdo pleno e o seu significado mais
profundo. Somente quando nós contemplamos essa Trindade e que nós
descobrimos quem e o que Deus e. Só assim nós podemos descobrir quem e o que
Ele é para essa humanidade perdida.

BAVINK, Hermann. Teologia Sistemática. Santa Barbará d’Oeste: SOCEP, 2001,


p.155.
Para essa atividade, você deverá a partir da leitura do capítulo 3 do livro da
disciplina, produzir um texto dissertativo que responda os seguintes pontos, dedique
pelo menos três parágrafos para responder cada ponto:

- Introdução: Qual a definição da doutrina da Trindade?


- Desenvolvimento: Quais os fundamentos Bíblicos da Doutrina da Trindade?
- Conclusão: Como a Trindade trabalha na oração?

O livro da disciplina e uma Bíblia são materiais suficientes para responder esta
atividade, ainda assim, vale lembrar a importância em demonstrar as fontes que
utilizou para desenvolver seu texto, cópias indevidas do livro ou de qualquer material
da internet sem a devida citação configuram plágio e podem afetar drasticamente a
sua avaliação.

A TRINDADE
Existem certas concepções bíblicas que são especialmente mais obscuras
para as mentes incrédulas. A natureza divina e humana de Jesus é uma destes
desafios, assim como a compreensão da criação total por parte de Deus. Contudo, o
que mais é intrigante para aquele que não crê é a Trindade. E a compreensão do
caráter trino de Deus é complexa até mesmo para aqueles que tem fé. De fato, a
grandiosidade da natureza divina está além da limitação humana de compreensão.
A palavra Trindade remete a um conjunto de três, mas para expressar a
natureza de Deus a palavra Triunidade talvez expresse melhor, por se tratar de um
Deus que subsiste em três diferentes e harmônicas pessoas. Um único Deus que é
três. O Pai, que é Deus; o Filho, que é Deus; o Espírito, que é Deus; os três são um
só Deus.
Assim, é possível afirmar que são três pessoas distintas, únicos em essência
e indivisíveis. Não são três deuses, mas três pessoas consubstanciais, coeternas e
coiguais. São pessoas porque subsistem por si só, não são partes ou qualidades dos
outros. O Espírito Santo não é qualidade de Deus. É uma pessoa distinta do Pai,
unida em essência.
Em João 1:1 está escrito que o Verbo estava com Deus e que o verbo também
é Deus. Em João 1:14 diz que o verbo habitou entre nós e que é o unigênito do Pai.
Portanto, o Filho e o Pai são pessoas distintas. Em Lucas 11 fala que o Pai que está
no céu pode dar o Espírito Santo a quem o pedir, o que mostra mais uma vez a
distinção.
As Escrituras revelam que cada pessoa da Trindade tem sua própria
existência, que é distinta por seus atributos, de tal maneira, porém, que essas três
pessoas são um só Deus. Podemos assim afirmar que o Pai não é o Filho e que o
Filho não é o Pai; que, também, o Espírito Santo não é o Pai ou o Filho. É necessário
deixar evidente que o termo “pessoa” é insuficiente para explicar a natureza de Deus,
pois as palavras e termos são de fato limitados.
Não está escrito na Bíblia a palavra Trindade mas existem textos suficientes
que demonstram a verdade sobre a Trindade, como em Gênesis 1:26, Gênesis 3:22,
Isaías 6:8. Em alguns textos existe uma ênfase no nome triplo de Deus, como em
Isaías: “Porque o SENHOR e o nosso juiz; o SENHOR e o nosso legislador; o
SENHOR é o nosso Rei, Ele nos salvará”. Em outros textos é utilizado a forma plural
para o nome de Deus, como em Gênesis 1:1, que diz que “No princípio criou Deus
(elohiym) os céus e a terra”.
Em Isaías 48:16 se faz uma distinção entre o Espírito de Deus e Deus –
“Chegai-vos a mim e ouvi isto: não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo
em que isso vem acontecendo, tenho estado lá. Agora, o SENHOR Deus me enviou
a mim e o seu Espirito”.
E o caso mais claro e clássico de texto bíblico comprovando a Trindade é o
batismo de Jesus, descrito em Mateus 3. No verso 16 e 17 está escrito: “ Assim que
Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espírito
de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus
disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado”.
A oração evidencia a prática do conceito de trindade. É feita dirigida e por
iniciativa do Espírito e no nome de Cristo, por Cristo, ao Pai. O Espírito intercede por
nós, pois não sabemos como orar (Romanos 8:26-27). Cristo também intercede por
nós junto ao Pai (Hebreus 13:7).
Ao orarmos, portanto, devemos nos dirigir ao Pai, como Jesus ensinou (Mateus
6:6), com auxílio do Espírito e em nome de Jesus (João 14:13-14). Orar ao Pai não é
apenas usar o seu nome, mas dirigir-nos de fato a Ele conforme os seus preceitos,
obedecendo e se submetendo à sua vontade.
A oração do Pai nosso não é normativa, um modelo de repetição. É uma oração
pedagógica, o ensinamento de uma jornada, em que ao orarmos, temos consciência
de quem em Jesus Cristo temos um Pai que é nosso. O Espírito, nosso intercessor,
testifica que somos filhos de Deus (Romanos 8:16).

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