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Lição 1 ADULTOS 30 de Setembro a

06 de Outubro

A missão de Deus nos


alcança: parte 1

Sábado, 30 de Setembro
Leia para o estudo desta semana: Gn 3:9-15; 28:15; Ex 28:43, 45; Mt 1:18-23; Jo 1:14-
18; 3:16; 14:1-3.

Verso para memorizar: “E o Senhor Deus chamou o homem e lhe perguntou: - Onde
você está? ” (Gn 3:9).

missão encontra a sua origem e propósito apenas em Deus. Esta missão não começou

A com o chamado de Abrão (Gênesis 12:1–4) ou com o Êxodo (Êxodo 12:31–42). Ela
não começou nem mesmo com Jesus Cristo na terra (Mateus 1:18–25) ou com as
jornadas missionárias de Paulo (Atos 13:4–14:26). Esta missão começou com Deus
mesmo, quando Ele trouxe o universo à existência e posteriormente criou a
humanidade (Gênesis 1:26, 27).
Nas Escrituras, vemos um Deus que intencionalmente se estende e deseja estar com os
Seus filhos. Desde o início, Ele estabelece um relacionamento com Adão e Eva. Mesmo
depois do pecado entrar, Ele continua a Sua missão, mas agora é para restabelecer o Seu
relacionamento com a humanidade. No final, a missão de Deus será cumprida
(Apocalipse 21, 22), e é por isso que devemos ser motivados no trabalho de proclamar o
evangelho eterno ao mundo (Apocalipse 14:6, 7).
Portanto, o fundamento de qualquer empreendimento missionário deve estar centrado
em um relacionamento com o Criador e na compreensão adequada da Sua natureza e
caráter missionário. Mas antes de entendermos a missão de Deus, é essencial
compreender melhor o Deus da missão.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 07 de Outubro.


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Domingo 01 de Outubro

O Deus que nos alcança

Deus nos criou à Sua imagem e semelhança. Ele nos deu um mundo perfeito, e Seu
propósito era que vivêssemos em perfeita conexão com Ele, um relacionamento centrado
em Seu atributo mais precioso: o amor. Mas para que o amor fosse real, Deus também nos
deu outro precioso presente: o livre arbítrio — a liberdade de escolher qual caminho seguir.
É claro que Deus deu instruções claras a Adão e Eva sobre o perigo e as consequências
mortais da desobediência (Gênesis 2:16, 17). Satanás, por sua vez, persuadiu Eva de
maneira enganosa de que ela poderia comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e
do mal sem qualquer resultado negativo. Pelo contrário, ele afirmou que eles seriam "como
Deus, conhecendo o bem e o mal" (Gênesis 3:5). Infelizmente, Eva escolheu comer e deu
o fruto a Adão, que fez a mesma escolha. A criação perfeita, então, foi manchada pelo
pecado.
Aquele momento mudou o plano original de Deus e o propósito para o recém-criado
planeta Terra. A missão de salvação, que tinha sido planejada "antes da fundação do
mundo" (Efésios 1:4), agora precisava ser implementada.

Leia Gênesis 3:9-15. Quais foram as primeiras palavras de Deus a Adão depois que ele e
Eva caíram, e por que essa declaração é tão significativa teologicamente até os dias
atuais?
Deus nos criou à Sua imagem e semelhança. Ele nos deu um mundo perfeito, e Seu
propósito era que vivêssemos em perfeita conexão com Ele, um relacionamento centrado
em Seu atributo mais precioso: o amor. Mas para que o amor fosse real, Deus também nos
deu outro precioso presente: o livre arbítrio — a liberdade de escolher qual caminho
seguir. É claro que Deus deu instruções claras a Adão e Eva sobre o perigo e as
consequências mortais da desobediência (Gênesis 2:16, 17). Satanás, por sua vez,
persuadiu Eva de maneira enganosa de que ela poderia comer o fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal sem qualquer resultado negativo. Pelo contrário, ele
afirmou que eles seriam "como Deus, conhecendo o bem e o mal" (Gênesis 3:5).
Infelizmente, Eva escolheu comer e deu o fruto a Adão, que fez a mesma escolha. A
criação perfeita, então, foi manchada pelo pecado.
Aquele momento mudou o plano original de Deus e o propósito para o recém-criado
planeta Terra. A missão de salvação, que tinha sido planejada "antes da fundação do
mundo" (Efésios 1:4), agora precisava ser implementada.
Ao longo da história, “Deus continua perguntando: Onde você está? ” Em sua
experiência pessoal, o que isso significa para você, e como tem respondido a Ele?

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Segunda-feira 02 de Outubro

O Deus que anseia estar conosco

Leia Gênesis 17:7; 26:3 e 28:15. Qual foi o foco principal da promessa de Deus a Abraão
e seus descendentes nesses versos?

No Antigo Testamento, Deus continua a agir de acordo com a Sua natureza


missionária para cumprir os Seus propósitos. Por exemplo, após o Dilúvio, as pessoas de
Babel decidiram se reunir em um só lugar para construir uma cidade e uma torre que
chegaria aos céus. Deus interveio, confundindo a língua deles com o objetivo de dispersá-
los pelo mundo (Gênesis 11:1–9). Ele então ampliou a Sua missão, chamando Abrão (que
mais tarde se tornou Abraão) para ser um canal de Suas bênçãos para o mundo inteiro
(Gênesis 12:1–3). As promessas de Deus a Abraão e seus descendentes eram numerosas,
mas uma se destacava acima de todas. Várias vezes Deus basicamente declarou a eles: "Eu
serei [o seu] Deus". "Eu estarei com você". "Eu estou com você" (veja Gênesis 17:7, 8;
Gênesis 26:3; Gênesis 28:15).
À medida que a história avança, José acaba no Egito, mas como um instrumento de
salvação para o povo de Deus. Em cada passo da experiência de José — mesmo nos
momentos mais difíceis de sua vida — a Bíblia afirma que "o Senhor estava com" ele
(Gênesis 39:2, 21, 23). Gerações depois, no cumprimento de Sua missão, Deus enviou
Moisés a Faraó como o libertador de Seu povo da escravidão egípcia. Durante a
"comissão" de Moisés, Deus disse a ele: "Certamente Eu serei contigo" (Êxodo 3:12). Vez
após vez, Yahweh confirmou o Seu profundo desejo de estar com o Seu povo.

Leia Êxodo 29:43, 45. Qual era um dos principais propósitos do santuário do Antigo
Testamento? Deus decidiu estar com Seus filhos de uma maneira diferente. Ele confirmou
a Moisés o Seu desejo de habitar entre os filhos de Israel na construção do tabernáculo e
no estabelecimento de um sistema muito intencional e propositado que apontaria para o
instrumento final de Sua missão: Jesus Cristo. "Os sacrifícios e o sacerdócio do sistema
judaico foram instituídos para representar a morte e o trabalho mediador de Cristo. Todas
essas cerimônias não tinham significado e nenhuma virtude, exceto na medida em que se
relacionavam com Cristo."
De que forma você experimenta a presença de Deus em sua vida?

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Terça-feira 03 de Outubro

O Deus que Se tornou Um conosco

O Antigo Testamento apresenta como o Criador começou a implementar um plano


por meio de um povo que deveria representar a Sua natureza e propósito para o mundo.
Tudo o que Deus fez foi de acordo com a Sua estratégia missionária. Através do profeta
Isaías, Deus disse: " 'Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio
anuncio o fim, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu
conselho permanecerá de pé, e farei toda a minha vontade' " (Isaías 46:9, 10). No entanto,
no Novo Testamento, o desejo de Deus de estar com a humanidade assume uma nova
dimensão. Através da encarnação de Cristo, o que era apenas uma promessa no Jardim do
Éden (Gênesis 3:15) torna-se uma realidade.

Leia a narrativa do anúncio do nascimento de Jesus em Mateus 1:18-23. Que coisas


essenciais esse relato nos diz sobre Deus?

"Deus conosco." Emanuel. Deus havia habitado entre Seu povo dentro do santuário, e
agora Ele habitava com eles na pessoa física de Jesus de Nazaré. De fato, com o nascimento
de Jesus, Deus apresentou de maneira concreta Seu contínuo desejo de estar conosco em
natureza e missão: o Filho de Deus era plenamente humano e plenamente divino, e Ele é
aquele que afirmou: " 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão
por mim' " (João 14:6).

Leia João 1:14-18. O que podemos aprender sobre a missão de Deus para conosco com
a encarnação de Cristo?

Deus avançou com a Sua missão e, através de Jesus Cristo, esteve presente em carne
entre os Seus filhos. O "Filho unigênito, que veio do Pai, cheio de graça e verdade" (João
1:14), cumpriu as profecias do Antigo Testamento e, de acordo com o plano divino, tornou-
se um conosco, Deus em forma humana. O Deus da missão estava continuando a realizar o
Seu propósito.
Reflita: o amor de Deus por nós é tão grande que Ele veio a nós em nossa própria
humanidade. Como devemos reagir a esse amor, especialmente em se tratando de
missão para com os outros?

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Quarta-feira 04 de Outubro

O Deus que continua a estar conosco

A vida e o ministério de Jesus foram a máxima revelação de Deus. Em cerca de três


anos, Deus foi capaz de revelar mais sobre quem Ele era e qual era o propósito de Sua missão
do que em todos os outros métodos usados em gerações anteriores. Cristo era a perfeita
"imagem do Deus invisível", aquele em quem "habita corporalmente toda a plenitude da
divindade, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1:15, 19, 20). Em Cristo,
a natureza missionária de Deus foi completamente revelada. Jesus mesmo revelou Sua
missão, dizendo: " 'Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido' "
(Lucas 19:10).

Leia e reflita sobre João 3:16. Como você vê o amor e a missão de Deus interagindo nesse
texto?

Mais tarde em Seu ministério, quando Jesus se aproximou da última semana de Sua
vida, o destino final da humanidade estava em jogo. Os eventos que ocorreram durante esses
dias conectaram a expectativa do passado com a esperança para o futuro. Durante a
celebração da Páscoa — que apontava para a libertação da opressão egípcia — Jesus Cristo,
o Deus encarnado, entregou Sua vida para nos libertar da escravidão do pecado. O apóstolo
Paulo escreveu: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

Leia Mateus 28:18-20. Qual promessa encontramos na Grande Comissão? Ela noz traz
segurança ao nos envolvermos na missão de Deus?

A morte de Cristo fazia parte do processo de reconciliação, não o seu fim. Através de
Sua ressurreição, Jesus venceu a morte e recebeu " 'toda a autoridade... no céu e na terra' "
(Mateus 28:18). Com base nessa realidade, Ele então comissionou todos os Seus seguidores
a fazer discípulos ao redor do mundo, com uma promessa incrível: " 'E eis que estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos' " (Mateus 28:20).

De que maneira você já viu a promessa de Jesus de estar sempre conosco se


22 de setembro
cumprindo na sua vida enquanto estava empenhado na missão?

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Quinta-feira 05 de Outubro

Deus voltará para nos buscar

Leia João 14:1-3. De que maneira essa passagem está conectada com a mensagem do
tempo do fim encontrada nas Escrituras?

Durante Seu ministério terreno, uma das promessas mais preciosas de Cristo, a bendita
esperança, reflete mais uma vez o desejo do Criador de estar conosco pela eternidade. Jesus
afirmou: " 'Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós
também' " (João 14:3; ênfase adicionada).
Segundo o apóstolo João, essa promessa finalmente se tornará realidade. "E ouvi uma
grande voz, vinda do trono, que dizia: 'Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens,
pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles'"
(Apocalipse 21:3).
"A obra da redenção estará completa. No lugar onde o pecado abundou, a graça de
Deus abundará muito mais. A própria terra, o campo que Satanás alega como seu, será
resgatada e exaltada... Aqui, onde o Filho de Deus habitou em humanidade, onde o Rei da
glória viveu, sofreu e morreu — aqui, quando Ele fizer todas as coisas novas, o tabernáculo
de Deus estará com os homens... E através das eras intermináveis, enquanto os redimidos
caminharem na luz do Senhor, eles O louvarão por Seu dom inexprimível — Emanuel,
'Deus conosco'." — Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 26.

Aqui encontramos a mais bela imagem da Redenção. O Deus da missão finalmente


cumprirá Seu desejo de estar com Seus filhos eternamente. Que privilégio tremendo fazer
parte dessa realidade!
Desafios Semanais: Ao longo deste trimestre, você será convidado a se envolver
intencionalmente na missão de Deus. Esta será uma oportunidade para ver e experimentar
o Deus da missão agindo em sua vida. Aproveite este momento para reflexão pessoal e
esteja pronto para compartilhar o que aprendeu com sua classe semanalmente. Além disso,
o Desafio Extra o incentivará a aumentar seu envolvimento na missão de Deus.

Desafio: Ore a cada dia para que Deus o motive a fazer parte da missão.

Desafie-se: Aprenda o nome de alguém que você ainda não conhece – um vizinho,
colega, comerciante e outros. Ore pela pessoa escolhida todos os dias.

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Sexta-feira 06 de Outubro

Estudo Adicional: "O plano para a nossa redenção não foi uma reflexão tardia,
um plano formulado após a queda de Adão. Foi uma revelação do 'mistério que esteve oculto
durante tempos eternos'. Romanos 16:25... Foi uma revelação dos princípios que, desde as
eras eternas, têm sido o alicerce do trono de Deus. Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam
da apostasia de Satanás e da queda do homem através do poder enganador do apóstata. Deus
não ordenou que o pecado existisse, mas previu a sua existência e providenciou para
enfrentar a terrível emergência. Tão grande foi o Seu amor pelo mundo que Ele fez um pacto
de dar o Seu único Filho, 'para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna'. João 3:16." — Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 22.

"Cristo não disse aos Seus discípulos que o trabalho deles seria fácil..., Mas eles não
seriam deixados para lutar sozinhos. Ele lhes assegurou que estaria com eles; e se fossem
em fé, se moveriam sob o escudo da Onipotência... enquanto obedecessem à Sua palavra e
trabalhassem em conexão com Ele, não poderiam falhar. Ide a todas as nações, Ele lhes
ordenou. Ide até a parte mais distante do globo habitável e estejam certos de que Minha
presença estará convosco mesmo lá. Trabalhem com fé e confiança; pois nunca chegará o
tempo em que Eu vos abandonarei. Estarei convosco sempre, ajudando-vos a cumprir o
vosso dever, orientando, consolando, santificando, sustentando-vos, dando-vos sucesso ao
proferir palavras que atrairão a atenção de outros para o céu." — Ellen G. White, Atos dos
Apóstolos, p. 29.

Questões para discussão:


As primeiras palavras de Deus ao ser humano caído foram: “Onde você está? ”
Que consolo essa verdade nos dá a respeito da intenção de Deus para conosco?

O próprio Deus, na Pessoa de Jesus, veio ao mundo para nos salvar. A cruz foi a
manifestação máxima do Deus da missão. O que isso nos diz sobre Seu caráter?

A missão pertence a Deus. Portanto, Ele equipará e capacitará as pessoas para a


tarefa. Á luz dessa realidade, quando olhamos para os desafios da evangelização
mundial, como podemos lidar com sentimentos e atitudes de inadequação ou medo?

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carta Missionária
Dois Meninos, Duas Orações:
Parte 1

O pai ficou empolgado quando viu uma nova placa que dizia "Escola Adventista
Maranatha" em uma rua em Conacri, capital do país da África Ocidental, Guiné. Ele
queria que seus dois filhos frequentassem uma escola cristã, e esta poderia ser a
oportunidade deles. Ele nunca imaginou que a escola mudaria sua vida.

O pai entrou no terreno cercado da escola recém-inaugurada e encontrou um


professor. "Esta é uma escola cristã?" ele perguntou.

"Sim", ela respondeu. "Esta é uma escola adventista do sétimo dia."

O pai disse que seus filhos estavam estudando em outro lugar e prometeu transferi-
los para esta escola. "Quero que eles tenham uma educação cristã", ele disse.

Logo, os dois meninos, Junior, de 11 anos, e Emile, de 8 anos (na foto), estavam
estudando na escola adventista. Entre as matérias deles estava a Bíblia, e os meninos
memorizaram versículos que o pai, para sua surpresa, nunca tinha ouvido. Ele ficou ainda
mais surpreso quando os meninos declararam que os professores adoravam na igreja aos
sábados. Os meninos perguntaram se poderiam ir a um programa de sábado em uma igreja
localizada no mesmo terreno da escola. O pai pensou que fosse um programa
extracurricular e concordou.

Os meninos foram à igreja todos os sábados por dois anos. Às vezes, os professores
da escola visitavam o pai e o convidavam para ir à igreja. "Gostaria de vir à nossa igreja
no sábado?", eles perguntavam.

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t e a c h e r s c o mm e n t s

O pai sempre recusava. "Não, tenho que trabalhar no sábado", ele dizia. "Estou
ocupado."

Um sábado, o pastor da igreja, Matthew, disse aos membros da igreja: "Hoje,


visitaremos o pai de Junior e Emile."

Um grupo de 15 membros da igreja, acompanhados por um Junior e Emile radiantes,


chegaram à casa. "Podemos orar juntos?" o pastor perguntou ao pai.

Quando o pai concordou, o pastor perguntou se ele tinha algum pedido. Tinha.
Meses antes, o pai, que liderava uma organização não governamental, havia solicitado
uma bolsa ao ministério do governo guineense, e ainda estava aguardando uma resposta.
O pastor orou pela bolsa.

Três dias depois, na terça-feira, o ministério respondeu. A bolsa foi aprovada. O pai
foi imediatamente à escola e contou aos professores sobre a resposta incrível à oração.
Ele agradeceu a Deus pela bolsa. No entanto, a resposta à oração não o convenceu a ir à
igreja no sábado.

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão


Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina
para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias
diariamente em www.AdventistMission.org.

Acreditamos que Deus aumentou o conhecimento de nosso mundo


moderno e que Ele deseja que o usemos para Sua glória e proclamar
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Lição 2 ADULTOS 07 a 13 de
Outubro

A missão de Deus nos


alcança: parte 2

Sábado, 07 de Outubro
Leia para o estudo desta semana: Jo 20:21, 22; Mt 28:16-20; Ap 14:6:7; Dt 7:6, 11, 12;
Ap 7:9, 10.

Verso para memorizar: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações,


batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo” (Mt 28:19).

O tema, o de Deus como um Deus de missão, percorre toda a Escritura. É o fio condutor
da história humana e demonstra o propósito de Deus para a Sua criação. Além disso,
consolida a revelação divina com um foco principal: a restauração da imagem de
Deus em Seus filhos caídos (compare com Colossenses 3:9, 10; 1 João 3:2).
A missão de Deus também serve como o pano de fundo através do qual devemos ver e
entender a Palavra de Deus para nós. Quando lemos a Bíblia, podemos identificar um Deus
que está intencionalmente se aproximando de nós. Apesar da separação causada pelo
pecado (Isaías 59:2), por meio de Sua missão, Deus continua a restaurar o relacionamento
quebrado com a humanidade até o glorioso momento em que Ele fará "todas as coisas
novas" (Apocalipse 21:5).

Enquanto isso, Deus escolheu se manifestar a nós de tal maneira que possamos entender
Sua natureza e propósito e, acima de tudo, possamos ter um relacionamento real e
duradouro com Ele. Em outras palavras, não apenas chegamos a conhecê-Lo, mas também
compartilhamos, com outros, nossa experiência com Ele e Seu amor salvador.
Nas Escrituras, então, Deus nos dá os elementos básicos do que Sua missão se trata.
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 14 de Outubro.

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Domingo 08 de Outubro

O Deus triúno: a origem da missão

A missão de Deus nas Escrituras tem Jesus como o foco central e único caminho para
a salvação. O próprio Cristo declarou: " 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai, senão por mim' " (João 14:6). Mas Jesus também nos ajuda a entender a
centralidade do Deus triúno em Sua missão.

Tudo o que Cristo fez foi feito para ou a partir de Seu Pai celestial (veja João 4:34,
João 5:30, João 12:45). No entanto, devemos sempre lembrar que a missão de Jesus não
começou quando Ele veio ao mundo. Ele a recebeu do Pai mesmo antes da criação do
nosso mundo (compare com Efésios 1:4, 1 Pedro 1:20).
Portanto, Deus planejou Seu alcance à humanidade mesmo antes de lançar os
fundamentos de nosso planeta, e Ele entrou intencionalmente na história da humanidade
para cumprir esse propósito.

O Filho criou o mundo (João 1:3), e no "pleno tempo" (Gálatas 4:4), Deus demonstrou
Seu amor ao enviar o Filho aqui (João 3:16, 17). O Filho veio, morreu na cruz e venceu a
morte. Em seguida, enviado pelo Pai, o Espírito veio aqui (João 14:26, João 16:7),
convence o mundo (João 16:8–11) e hoje continua a missão do Pai e do Filho, capacitando
e enviando o povo de Deus para a missão (João 14:26; João 16:13, 14).

Leia João 20:21, 22. Como a compreensão de que a missão tem sua origem no Pai, no
Filho e no Espirito Santo deve moldar nossa missão?

Embora a palavra "trindade" não seja encontrada na Bíblia, as evidências trinitárias


centradas na missão são numerosas. Por exemplo, após Sua ressurreição, Cristo apareceu
aos Seus discípulos e prometeu a eles: " 'Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai;
permanecei, porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder' " (Lucas 24:49).
Aqui encontramos a realidade da missão da Trindade em uma única frase: a promessa do
Pai, a garantia do Filho de cumprir a promessa e a promessa em si, a vinda do Espírito
Santo (veja também Lucas 3:16; Atos 1:4, 5, 8).
Aprendemos com isso que a missão não é nossa. Ela pertence ao Deus triúno. Como
tal, ela não falhará.
Pai, Filho e Espirito Santo estão envolvidos na obra de salvar pessoas. Em que
sentido esse texto nos traz conforto?
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Segunda-feira 09 de Outubro

Fazer discípulos: o foco da missão

Que elementos do discipulado encontramos em Mateus 28:16-20?

Mateus 28:16-20 declara o mandato bíblico, comumente identificado como a Grande


Comissão (Mateus 28:18-20), na qual Jesus instrui Seus seguidores a saírem e fazerem
discípulos, ensinando-os na fé e iniciando-os na comunhão (veja também Marcos 16:15,
16; Lucas 24:44-49; João 20:21-23; Atos 1:8).
Os componentes básicos de Mateus 28:16-20 podem ser vistos em quatro aspectos
simples: (1) Jesus ordena que Seus discípulos vão para a Galileia para estarem com Ele
(Mateus 28:16, 17); (2) Jesus vem a eles, declarando Sua autoridade e soberania (Mateus
28:18); (3) Jesus então comissiona Seus discípulos para uma tarefa específica - fazer
discípulos - (Mateus 28:19, 20); e finalmente, (4) Jesus promete estar com Seus discípulos
até o fim (Mateus 28:20).
A formação de discípulos é o foco principal da Grande Comissão e a principal tarefa
da missão. Literalmente, no idioma grego original, o início de Mateus 28:19 diz: "Tendo
ido, portanto, façam discípulos [...]” O “, portanto" dá à comissão sua base no que acabou
de ser apresentado (Mateus 28:18): o poder, a autoridade e a soberania de Jesus - todos
esses provenientes da vitória alcançada em Sua ressurreição.
É importante destacar que o único verbo de ação com força imperativa na Grande
Comissão é "fazer discípulos". Ensinar a todos, batizá-los e compartilhar os ensinamentos
de Jesus com o mundo todo são características do processo de discipulado. Aqui, Jesus
está claramente direcionando Seus discípulos para um propósito: fazer discípulos. Esta é,
de fato, uma das maiores passagens de missão em toda a Escritura. Ela termina com a
promessa de Jesus de Sua presença contínua com Seus seguidores.
Obviamente, a Grande Comissão foi destinada a mais do que apenas os primeiros
discípulos reunidos naquela circunstância particular. Eles não poderiam ir a "todas as
nações" sozinhos para cumprir a nova missão de fazer discípulos. Portanto, a comissão tem
um alcance universal: todo verdadeiro seguidor de Jesus Cristo deve estar envolvido na
formação de discípulos. Além disso, a mensagem a ser transmitida - o evangelho eterno de
Jesus Cristo - é destinada ao mundo todo, sem limitações geográficas, sociais ou étnicas.
A missão é “fazer discípulos”. Essa incumbência do Mestre afeta a forma como você
vive e ministra aos outros? O que você pode fazer para se envolver mais nessa
tarefa?
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Terça-feira 10 de Outubro

O evangelho eterno: a mensagem da missão

Leia Apocalipse 14:6,7. Que aspectos da missão de Deus é possível identificar no


“evangelho eterno” apresentado pelo primeiro anjo nas três mensagens angélicas?

Este é o único lugar na Escritura em que as palavras "eterno" e "evangelho" estão


conectadas. O evangelho é a boa notícia da graça oferecida a todos por meio de Jesus Cristo.
Ele veio ao nosso mundo para nos mostrar "graça e verdade" (João 1:14). Ele viveu uma
vida sem pecado e morreu na cruz como um sacrifício substitutivo para suportar a
penalidade de nossos pecados (Isaías 53:4, 5; 1 Pedro 3:18). Ele ressuscitou, voltou ao céu,
foi exaltado pelo Pai e hoje intercede por nós no santuário celestial (Apocalipse 1:18, Atos
2:33, Hebreus 7:25). Ele em breve cumprirá Sua maior promessa - retornar em majestade e
glória e, finalmente, após o milênio, estabelecer o reino de Deus na terra (João 14:1-4, Atos
1:11, Apocalipse 21:1-4). Todas essas são realidades essenciais do evangelho eterno.
No entanto, o fato de que esta mensagem é eterna é notável. Há apenas um evangelho
que pode nos salvar. Ele permanecerá o mesmo até que a missão de Deus seja
completamente realizada. Nunca haverá outro evangelho. Ensinos e doutrinas enganosos
vêm e vão (Efésios 4:14), mas a mensagem da salvação, o evangelho eterno, é imutável, e
aqueles que creem e vivem em obediência serão recompensados (veja Deuteronômio 5:33,
Romanos 2:6).
A mesma comissão dada aos primeiros discípulos também é dada a nós hoje. Devemos
continuar a tarefa de fazer discípulos para Cristo em todos os lugares. Mas que tipo de
discípulos? Bons, honestos, completamente devotados, pessoas amorosas? Essas
características são essenciais, mas não são suficientes. Devemos fazer discípulos focados
em todos os elementos bíblicos do discipulado (Lucas 9:23; João 13:34, 35; 2 Coríntios
5:17) com um propósito final: estar preparados e preparar outros para a segunda vinda do
Mestre, Jesus Cristo.
"A proclamação do juízo [Apocalipse 14:6, 7] é um anúncio da segunda vinda de Cristo
como próxima. E esta proclamação é chamada de evangelho eterno. Assim, a pregação da
segunda vinda de Cristo, o anúncio de sua proximidade, é mostrada como parte essencial
da mensagem do evangelho." - Ellen G. White, Lições de Cristo, pp. 227, 228.

Por que o evangelho eterno é central no juízo, na primeira mensagem angélica?

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Quarta-feira 11 de Outubro

O povo de Deus: o canal da missão

Ao longo da história, Deus sempre teve aqueles que representaram fielmente Seu
caráter e, em obediência, seguiram Seus propósitos. O povo de Deus é composto por aqueles
que foram chamados e que aceitaram o convite Dele para serem participantes de Sua graça.
Todos eles têm sido - e continuam sendo - instrumentos de Deus para o cumprimento de Sua
missão.
Leia Gênesis 12;1-3 e Deuteronômio 7:6, 11, 12. Qual era o propósito original de Deus
para o Seu povo no AT?

A aliança de Deus com Abraão e seus descendentes tinha um propósito específico. Eles
foram chamados, criados e comissionados para serem agentes da missão de Deus - canais de
bênçãos para as nações (compare com Deuteronômio 28:10, Isaías 49:6). No entanto, eles
foram escolhidos dentro de um relacionamento de aliança com Deus, com base em uma
condicionalidade implícita de fé e obediência (Gênesis 22:16-18; Êxodo 19:5, 6;
Deuteronômio 28:1, 2; 2 Crônicas 7:14). Esse processo, de atrair as nações circundantes para
Israel, foi a "estratégia de missão" de Deus no Antigo Testamento.

No Novo Testamento, a missão de Deus continua. O Senhor e Salvador ressurreto


agora lança uma "estratégia de missão" renovada (veja Mateus 28:18-20, Atos 1:8) na qual
os discípulos de Cristo - que compõem a igreja - saem em missão para o mundo inteiro em
vez de, como com Israel antigo, o mundo vindo até ela. A missão não teve origem na igreja.
Pelo contrário, a igreja existe porque Deus ainda tem uma missão a cumprir e está usando
Sua igreja para cumpri-la.
No entanto, uma pergunta permanece: Qual é a missão da igreja? É a mesma daquele
que chamou a igreja à existência: " 'Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava
perdido' " (Lucas 19:10). Embora nenhum de nós na igreja possa salvar ninguém, podemos
e devemos apontar os outros para o único que pode salvar, Jesus Cristo.
"A missão da igreja de Cristo é salvar pecadores perecíveis. É tornar conhecido o amor
de Deus aos homens e conquistá-los para Cristo pela eficácia desse amor." - Ellen G. White,
Testemunhos para a Igreja, vol. 3, p. 381. Que privilégio e tremenda responsabilidade!
A missão é para
22 deasetembro
igreja o que o ar é para a vida. Sem ar, morremos. Sem missão, a
igreja morre. O que você pode fazer para a sustentar a vida de sua igreja?

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Quinta-feira 12 de Outubro

O mundo: a arena da missão

Leia Apocalipse 7:9, 10. O que esse texto sugere sobre o escopo geográfico de longo
alcance da missão de Deus?

A lição desta semana discutiu intencionalmente dois textos cruciais sobre missão que
enfatizam a centralidade da formação de discípulos na Grande Comissão e a mensagem do
evangelho eterno. Curiosamente, ambos os textos têm pelo menos um ponto de conexão
comum: o "onde" da missão. Eles dizem: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as
nações" (Mateus 28:19), "aqueles que habitam na terra - de toda nação, tribo, língua e povo"
(Apocalipse 14:6).
Em outras palavras, o evangelho de Cristo deve alcançar todas as classes, todas as
nações, todas as línguas e todos os povos. A influência do evangelho deve unir os salvos
em uma grande fraternidade. Temos apenas um modelo a seguir, e esse é Cristo. Se
aceitarmos a verdade como está em Jesus, preconceitos nacionais e rivalidades serão
quebrados, e o espírito da verdade fundirá nossos corações em um.
Quando Jesus disse: " 'Sereis minhas testemunhas' " (Atos 1:8), Ele tinha em mente
três áreas geográficas diferentes:
Área 1: " 'Sereis minhas testemunhas em Jerusalém.' " Naquela época, Seus discípulos
estavam muito perto de Jerusalém. Então, Jesus basicamente estava dizendo: "Comecem a
compartilhar sua experiência com Deus com pessoas que estão próximas a vocês." A
missão começa em casa, com a família, com os vizinhos, com os amigos. Este é o lugar
definitivo da missão.
Área 2: Ele continua dizendo: " 'em toda a Judeia e Samaria.' " Nossa missão também
envolve aqueles que, de alguma forma, estão próximos, mas ao mesmo tempo distantes de
nós. Neste grupo estão pessoas que podem falar a mesma língua que falamos - pessoas que
têm uma cultura semelhante, mas não vivem nem compartilham a mesma realidade que
nós. Este é o nosso lugar mais distante da missão.
Área 3: Além disso, Cristo diz: " 'e até aos confins da terra' ". A missão de Deus nos
chama a alcançar indivíduos de todos os lugares, nações, grupos étnicos, línguas e etnias.
Este é o nosso lugar máximo de missão.
Desafio: Ore todos os dias desta semana pela comunidade onde você mora. Deus
o colocou por uma razão.

Desafie-se: Pesquise a demografia de sua área (que tipo de pessoas vive ao seu
redor) – origem étnica e religiosa, idosos, jovens, pobres, ricos, idiomas faltados
etc. Peça que Deus lhes mostre como ser um canal de Seu amor para eles.

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Sexta-feira 13 de Outubro

Estudo Adicional: Para ser uma testemunha a todas as nações. "As palavras do
Salvador, 'Vós sois a luz do mundo', apontam para o fato de que ele confiou aos seus
seguidores uma missão mundial. Assim como os raios do sol penetram nos cantos mais
remotos do globo, Deus deseja que a luz do evangelho se estenda a cada alma na Terra.
Se a igreja de Cristo estivesse cumprindo o propósito do nosso Senhor, a luz seria
derramada sobre todos que estão nas trevas e na região e sombra da morte; em vez de se
reunirem e evitarem responsabilidades e o carregar da cruz, os membros da igreja se
espalhariam por todas as terras, deixando a luz de Cristo brilhar através deles, trabalhando
como ele o fez para a salvação das almas, e este 'evangelho do reino' seria rapidamente
levado a todo o mundo.
"De todos os países, soa o chamado da Macedônia, 'Venham nos ajudar.' Deus abriu
campos diante de nós. Seres celestiais têm cooperado com os homens. A Providência está
indo à nossa frente, e o poder divino está trabalhando com o esforço humano. Cegos de fato
devem ser os olhos que não veem a obra do Senhor, e surdos os ouvidos que não ouvem o
chamado do verdadeiro Pastor para as suas ovelhas. Alguns têm ouvido o chamado de Deus
e responderam.
Que todo coração santificado agora responda, buscando proclamar a mensagem
vivificadora. Se homens e mulheres, com humildade e fidelidade, assumirem o trabalho
designado por Deus, o poder divino será revelado na conversão de muitos à verdade.
Maravilhosos serão os resultados de seus esforços." —Ellen G. White, Advent Review and
Sabbath Herald, 14 de novembro de 1912.

Questões para discussão:


A credibilidade da igreja é determinada pelo amor exemplificado em nossa vida
no cumprimento da missão. Como você responde a esse desafio?

Como sua igreja é visa por seus vizinhos? Se a percepção é positiva, o que fazer
para fortalecê-la mais? Se for negativa, o que fazer para muda-la?

é importante manter o “evangelho eterno” como o centro de nossa missão?


Podemos apresentar uma esperança maior do que o evangelho de Cristo?

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carta Missionária
Dois Meninos, Duas Orações:
Parte 2

Oito meses se passaram desde a resposta miraculosa à oração, e membros da Igreja


Adventista do Sétimo Dia visitaram o Pai pela segunda vez em um sábado em Conacri,
Guiné. Quinze pessoas chegaram com os filhos do Pai, Junior e Emilie, que frequentavam
uma escola adventista no terreno da igreja.

"Estamos aqui para orar", disse um ancião da igreja.

O Pai apreciou o gesto, mas ele tinha uma pergunta. "Por que todos os outros cristãos
vão à igreja no domingo, mas vocês adoram no sábado?" ele perguntou.

O ancião convidou o Pai a abrir sua Bíblia em Êxodo 20:8-10. O Pai leu: "Lembra-
te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o
sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus". Mas o Pai não ficou convencido. "O sétimo
dia é o domingo", ele disse.

O ancião pediu a ele que fosse para Mateus 28:1. O Pai leu: "E, no fim do sábado,
quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram
ver o sepulcro." O Pai viu que o sétimo dia da Bíblia era o sábado. "Eu entendo", ele
disse. "Vamos orar."

Depois que o grupo da igreja saiu, o Pai mostrou os versículos para a Mãe. Ela não
se deixou convencer. "Não, vamos ficar na nossa igreja", ela disse. "Não me importa o
que eles disseram. E mesmo que nossos filhos vão para a igreja deles, eu não vou deixar
minha igreja."

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t e a c h e r s c o mm e n t s

O Pai sugeriu um tempo de oração e jejum. "Essas perguntas começaram quando


nossos filhos começaram a frequentar essa escola", ele disse. "Nós enviamos nossos filhos
lá para serem educados. Não sabemos se Deus enviou nossos filhos para aquela igreja
para nos levar até lá. Se esta é a igreja de Jesus, que Jesus nos mostre."

O Pai e a Mãe oraram e jejuaram por uma semana. "Se esta for a Sua vontade, que
nada nos impeça de ir à igreja no próximo sábado", orou o Pai.

No próximo sábado, tudo aconteceu facilmente. A Mãe concordou em ir à igreja


adventista, e os membros da igreja os receberam calorosamente. O Pai ficou
incrivelmente feliz depois. Ele sentiu que um fardo tinha sido tirado. Ele não tinha sido
fiel na oração antes, mas agora encontrou energia para orar regularmente. Enquanto ele
orava, Deus respondia, e sua vida mudou. Seu trabalho floresceu. Ele começou a se dar
bem com seus pais e irmãos. Um irmão mais velho até deu o nome de um filho a ele. Ele
e a Mãe entregaram seus corações a Jesus no batismo.
"Eu tenho paz", disse o Pai, cujo nome é Pepe Voctorien Soropogui (na foto com
sua esposa, Tido Grace Haba). "A mão de Jesus está nesta igreja, e eu agradeço a Deus
por me trazer aqui."

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão


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diariamente em www.AdventistMission.org.

Acreditamos que Deus aumentou o conhecimento de nosso mundo


moderno e que Ele deseja que o usemos para Sua glória e proclamar
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Lição 3 ADULTOS 14 a 20 de
Outubro

O chamado de Deus para


a missão

Sábado, 14 de Outubro
Leia para o estudo desta semana: Gn 11:1-9; 12:1-3; Dn 9:24-27; Mt 1:21; Gn 12:10-
13:1; At 8:1-4; 1:8.

Verso para memorizar: “Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o
Espírito Santo, e serão Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judeia e Samaria e até os confins da Terra“ (At 1:8).

D
eus às vezes pode nos tirar da nossa zona de conforto e nos fazer Suas testemunhas.
Às vezes, essa mudança pode ser usada para cumprir Seus propósitos, como no
exemplo da dispersão das pessoas na Torre de Babel. "Essa dispersão foi o meio de
povoar a terra, e assim o propósito do Senhor foi cumprido por meio dos próprios
meios que os homens haviam empregado para impedir sua realização." —Ellen G.
White, Patriarcas e Profetas, p. 120.
Enquanto isso, Abraão saiu de seu país natal para outro (Gênesis 12) como um meio
de testemunho. Os discípulos de Jesus foram de trabalhar apenas entre seu próprio povo
(Atos 3) para trabalhar para outros também (Atos 8:1–4). Em Atos 1:8, Jesus estabeleceu
um princípio de evangelismo: eles começariam localmente, em Jerusalém e na Judeia,
depois iriam para a Samaria e, finalmente, para os confins da terra.
Mas mesmo se não sairmos do nosso país, Deus ainda quer que alcancemos as pessoas
ao nosso redor. Quando a igreja em Jerusalém estava se tornando complacente, seus
membros foram dispersos. Embora tenha havido perseguição e sofrimento, esses eventos
infelizes se tornaram um meio de espalhar as boas novas por todo o mundo.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 21 de Outubro.


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Domingo 15 de Outubro

Indo além da zona de conforto

A fim de alcançar outros, Deus pretende que nos movamos além da nossa zona de
conforto. O desejo de permanecer entre os de nossa classe, etnia ou nível social leva ao
egoísmo, até mesmo ao mal. Esse perigo é uma das lições da história de Babel.

Leia Gênesis 11:1-9. Quais eram as intenções das pessoas? Que objetivo tinham em
mente, e por que Deus o impediu?

Essa história das pessoas na Torre de Babel revela sua grande ambição. Elas estavam
planejando construir uma estrutura monumental — uma cidade e uma torre que não
existiam em nenhum outro lugar do mundo: "uma torre que chegue aos céus, para que
possamos fazer um nome para nós mesmos" (Gênesis 11:4).
Com que frequência hoje as pessoas buscam fazer o mesmo? Não importa se através
da política, arte, negócios, até mesmo religião. Há aqueles que desejam fazer um grande
nome para si mesmos. No final, quão fúteis e sem sentido são seus esforços. (Veja
Eclesiastes 2:1-11.)
A Bíblia diz em Gênesis 11:4 que essas pessoas queriam construir a torre para evitar
que fossem dispersas sobre a face da terra. Eles queriam permanecer juntos por motivos
egoístas. Mas Deus tinha outro plano.
Essas pessoas também estavam unidas para este trabalho. Mas "o Senhor disse: 'Se,
como um só povo, todos eles falam a mesma língua, começaram a fazer isso, então nada
do que planejam fazer lhes será impossível'" (Gênesis 11:). Este plano ambicioso das
pessoas era, de fato, maligno.
Embora a Escritura não o diga explicitamente, Ellen White diz que eles não confiaram
na promessa de Deus de que Ele nunca mais destruiria a terra com água (Gênesis 9:14, 15).
Eles pretendiam construir para sua própria segurança percebida em vez de confiar na
Palavra de Deus. Seja qual for o motivo final deles, Deus sabia que suas intenções não
eram puras, mas estavam cheias de ambição egoísta, e por isso Ele os impediu de alcançar
seus objetivos declarados.

Você faz parte de um grupo étnico que se sente mais confortável entre si? De que
maneira você pode se envolver com pessoas de outros grupos?

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Segunda-feira 16 de Outubro

Seja uma bênção ao mundo inteiro

Leia Gênesis 12:1-3. Em que aspecto a instrução de Deus a Abraão foi um chamado para
a missão?
Deus pediu a Abrão (cujo nome Ele mais tarde mudou para Abraão) que deixasse seu
país e seu povo e fosse para outra terra. Tudo fazia parte do plano de Deus para usar Abraão
como um veículo para cumprir Seus propósitos divinos na terra. E Abraão obedeceu, de
acordo com a Palavra do Senhor. Se Deus tem um plano para você, pode ser um chamado
para que você deixe sua família extensa e seu povo e vá para um lugar que Ele está abrindo
para que você O sirva, a fim de que você possa ser uma bênção para os outros.

Leia os textos a seguir. O que cada um deles diz sobre a aliança de Deus, Sua promessa
para nós?

Gênesis3:15-------------------------------------------------------------------------------
Gênesis 17:19-----------------------------------------------------------------------------
Num 24:17--------------------------------------------------------------------------------
Isaias 9:6-----------------------------------------------------------------------------------
Daniel 9:24-27----------------------------------------------------------------------------
Mateus 1:21-------------------------------------------------------------------------------

A partir dos textos acima, fica claro que Deus estava prestes a cumprir a promessa
feita no Jardim do Éden de que Alguém viria como uma solução para o problema do
pecado. Essa solução, Jesus Cristo, o Messias, surgiria da linhagem de Abraão e Isaque
(através de Sara). Hebreus 11:9 afirma que Isaque e Jacó eram herdeiros da promessa de
bênção que Deus fez a Abraão.
Não sabemos exatamente o quanto Abraão sabia ou entendia sobre como a Semente
prometida surgiria por meio dele, mas ele agiu com fé mesmo assim. "Pela fé, Abraão,
quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança,
embora não soubesse para onde estava indo" (Hebreus 11:8). Que exemplo para nós!
Suponha que você fosse chamado por Deus para ir a um lugar desconhecido. Como
reagiria, e por quê?

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Terça-feira 17 de Outubro

O chamado de Abraão

Seguindo o chamado de Deus, Abraão entrou na terra conforme Deus o havia


ordenado. No entanto, desde o início, as coisas não pareciam correr muito bem para ele.
Ele chegou onde Deus disse para ir, mas de acordo com a Bíblia, "os cananeus estavam
então na terra" (Gênesis 12:6) - pagãos conhecidos por sua crueldade e violência. Não é
de admirar que logo depois que Abraão chegou lá, o Senhor apareceu a ele e disse: " 'À
tua descendência darei esta terra' " (Gênesis 12:7). Sem dúvida, Abraão precisava do
encorajamento.

Leia Gênesis 12:10-13:1? Que coisa aconteceram com ele em seguida, e que erros esse
homem de Deus cometeu?

Como deve ter sido desanimador para ele: deixar uma existência confortável e, muito
provavelmente, próspera na terra natal, apenas para ir "não sabendo para onde estava indo"
(Hebreus 11:8). E uma das primeiras coisas que ele enfrentou foi uma fome! Essa fome era
tão grave que ele teve que deixar o lugar onde Deus lhe dissera para se estabelecer e ir para
outro lugar. E então as coisas ficaram ainda piores depois disso.
"Durante sua estadia no Egito, Abraão deu provas de que não estava livre de fraqueza
e imperfeição humanas. Ao ocultar o fato de que Sara era sua esposa, ele demonstrou
desconfiança no cuidado divino, uma falta daquela fé elevada e coragem tão frequentemente
e nobremente exemplificada em sua vida. . .. Por meio da falta de fé de Abraão, Sara foi
colocada em grande perigo. O rei do Egito, informado de sua beleza, ordenou que ela fosse
levada para seu palácio, com a intenção de torná-la sua esposa. Mas o Senhor, em Sua
grande misericórdia, protegeu Sara enviando juízos sobre a casa real." — Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, p. 130.
Ninguém nunca disse que o trabalho missionário era fácil, e ao mentir, ao ser
enganador, Abraão só piorou as coisas. Felizmente, Deus é um Deus de paciência, e Ele não
rejeitou Seu servo por seu erro, que, infelizmente, não seria o único que Abraão cometeria.
Como é reconfortante saber que, mesmo apesar de nossos erros, se nos apegarmos ao Senhor
com fé e submissão, como fez Abraão, não apenas nossos erros, pecados e falhas podem ser
perdoados, mas o Senhor ainda pode nos usar para a missão.

Que lições podemos tirar da história de Abraão no Egito?


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Quarta-feira 18 de Outubro

A igreja primitiva e as zonas de comforto

Leia Atos 8:1-4. Na igreja primitiva, o que provocou a dispersão dos crentes para além
de sua zona de conforto?

Até este momento, a igreja primitiva estava principalmente em Jerusalém (ou dentro
do território judaico e entre o povo judeu). Quando a perseguição começou, na qual Saulo,
um judeu devoto e fariseu, estava ativamente envolvido, a igreja em Jerusalém foi então
dispersa por toda a Judeia e Samaria. Jesus havia previsto em Atos 1:8 que " 'vocês serão
minhas testemunhas em Jerusalém, e em toda a Judeia e Samaria' ". Esta afirmação foi
cumprida, como observado em Atos 8:4, que "aqueles que foram dispersos pregaram a
palavra por onde quer que fossem".

Mesmo depois que a igreja começou a se espalhar para além de Jerusalém, os crentes
ainda estavam pregando nas regiões dos judeus ou nos bairros das pessoas judias em outras
cidades. Atos 11:19 indica que os crentes foram dispersos até mesmo para Fenícia (Líbano)
e Chipre, mas eles não, nesta fase, pregaram a mensagem para ninguém além dos judeus. Os
discípulos de Jesus e a igreja primitiva não tinham a intenção de ver os gentios, mas apenas
os judeus, virem para o Senhor. Eles ainda tinham visões muito estreitas sobre o que a missão
da igreja deveria ser.

Pedro, um discípulo de Jesus e uma das figuras proeminentes da igreja primitiva,


relutava em levar a mensagem do evangelho aos gentios, mesmo depois de Paulo ter
começado a fazê-lo. Pedro era conhecido como apóstolo dos circuncidados (significando os
judeus), e Paulo, apóstolo dos gentios (Gl. 2:8). No início, Pedro nem mesmo queria ser visto
com os gentios (Gl. 2:11, 12). No entanto, Deus moveu Pedro para fora de sua zona de
conforto e mudou seu coração. Ele estava começando a aprender sobre o que o encargo do
evangelho realmente envolvia e para que a morte de Jesus estava destinada a realizar para
todo o mundo.

Leia Atos 10:9-15,


22 de28, 29. Que mensagem o Senhor deu a Pedro e como devemos, em
setembro
nossos dias, aplicar esse princípio à obra missionária?

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Quinta-feira 19 de Outubro

Comece de onde você está

Leia Atos 1:8. Eu princípio Jesus apresentou para a obra de compartilhar Sua mensagem
ou de sermos testemunhas Dele ao mundo?

Esse é o princípio estabelecido por Jesus que nos mostra como precisamos agir como
Seus discípulos, que têm as boas novas para compartilhar com outros. Compartilhar a
verdade não se trata de convencer os outros de quão errados estão, mas de compartilhar
Jesus conforme retratado nas mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6–12.
No entanto, existem alguns princípios nas palavras de Jesus em Atos 1:8.
Primeiro, " 'vocês serão minhas testemunhas em Jerusalém' ". Como já vimos (mas
vale a pena repetir), devemos ser Suas testemunhas no lugar onde residimos fisicamente.
Isso pode incluir nossa própria casa, nossa igreja, nosso bairro e nossa comunidade.
Precisamos ser Suas testemunhas primeiro onde estamos, na área onde Ele nos colocou
inicialmente — em casa ou no trabalho — e ser Suas testemunhas para as pessoas mais
próximas de nós. Isso pode incluir a família próxima ou estendida, pessoas da igreja,
colegas de trabalho, vizinhos e a comunidade.
Às vezes, as pessoas estão interessadas apenas em ir para um país distante e uma
cultura diferente para serem testemunhas de Deus. Mas elas não testemunham para as
pessoas ao seu redor agora. Devemos começar onde estamos e avançar a partir daí,
conforme o Senhor nos guia.
Em seguida, " 'em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra' " (Atos 1:8).
Novamente, Jesus afirma a realidade de que testemunhar envolve atravessar fronteiras
culturais. Começando de onde estamos, podemos ser chamados a nos mudar para outras
áreas para alcançar diferentes grupos sociais, étnicos e religiosos. Se pertenço a um
determinado grupo étnico ou linguístico, pode ser muito mais fácil testemunhar para eles
devido às barreiras culturais mínimas a superar. Em algumas áreas do mundo, apenas um
clã ou tribo está representado na composição da igreja. No entanto, o grande mandato de
Jesus nos diz que, como Suas testemunhas, sair da nossa zona de conforto e investir nossos
recursos para esses grupos é crucial. Eles também precisam da mensagem de Jesus.
Desafio: Identifique e faça uma lista de grupos de pessoas com necessidades
especiais em sua comunidade, os quais a igreja não fez esforços para alcançar.

Desafie-se: Comece a orar por uma oportunidade no futuro próximo de se envolver


na missão em favor de pessoas com necessidade especiais.

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Sexta-feira 20 de Outubro

Estudo Adicional: Leia Ellen G. White, "A Grande Comissão", pp. 25–34, e
"Um Buscador da Verdade", pp. 131–142, em Atos dos Apóstolos.

"Antes de subir ao Céu, Cristo deu aos Seus discípulos a Sua comissão. Ele disse a
eles que seriam os executores do testamento no qual Ele legava ao mundo os tesouros da
vida eterna. Vocês foram testemunhas da Minha vida de sacrifício em benefício do mundo,
Ele disse a eles. Vocês viram Meus trabalhos por Israel. E, embora Meu povo não tenha
vindo a Mim para que tenham vida, embora sacerdotes e governantes tenham feito comigo
como lhes agradou, embora Me tenham rejeitado, eles terão ainda outra oportunidade de
aceitar o Filho de Deus. Vocês viram que todos que vêm a Mim, confessando seus pecados,
Eu recebo livremente. Aquele que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora. A vocês,
Meus discípulos, confio esta mensagem de misericórdia. Deve ser dada tanto aos judeus
quanto aos gentios - a Israel primeiro e depois a todas as nações, línguas e povos. Todos
os que crerem serão reunidos em uma única igreja."

"A comissão do evangelho é a grande carta missionária do reino de Cristo. Os


discípulos deveriam trabalhar diligentemente pelas almas, dando a todos o convite da
misericórdia. Eles não deveriam esperar que as pessoas viessem até eles; eles deveriam ir
até as pessoas com sua mensagem."

"No nosso mundo, há muitos que estão mais próximos do reino de Deus do que
supomos. Neste mundo sombrio do pecado, o Senhor tem muitas jóias preciosas, a quem
Ele guiará os Seus mensageiros. Em todos os lugares, há aqueles que tomarão posição por
Cristo. Muitos valorizarão a sabedoria de Deus acima de qualquer vantagem terrena e se
tornarão portadores fiéis da luz... Convencidos de que o procedimento de Pedro estava em
cumprimento direto do plano de Deus e que seus preconceitos e exclusivismo eram
totalmente contrários ao espírito do evangelho, eles glorificaram a Deus, dizendo: 'Então
também Deus aos gentios deu o arrependimento para a vida'. Assim, sem controvérsia, os
preconceitos foram derrubados, o exclusivismo estabelecido pelos costumes de eras foi
abandonado, e o caminho foi aberto para que o evangelho fosse proclamado aos gentios."

Questões para discussão:


Como você definiria a palavra “missão” ao aplica-la á sua vida?

De que maneira você poderia, diariamente, expressar missão em sua atitude e


comportamento? Como você pode ter mais espírito de missão em suas tarefas?

É importante examinar o coração e buscar poder para amar os diferentes?


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carta Missionária
Desesperado por uma história
missionária

Gina Wahlen estava empolgada para visitar uma igreja doméstica em um país onde
os cristãos enfrentam perseguição por sua fidelidade a Deus. Ela tinha chegado para
coletar histórias de missões para a Missão Adventista.
A igreja doméstica acabou sendo uma casa térrea em um prédio de apartamentos. O
apartamento havia sido reformado e transformado em uma igreja, com um santuário
principal de um lado e uma pequena sala do outro. Gina começou a entrevistar pessoas
na pequena sala com a ajuda de um intérprete.
As pessoas eram sinceras e gentis. Mas não pareciam ter histórias especiais, falando
em vez disso sobre os aspectos técnicos de uma igreja doméstica.
À medida que o tempo passava, Gina começou a ficar desesperada. Este era o único
lugar onde ela planejara coletar histórias no país. "Querido Senhor, por favor, me ajude a
encontrar alguém que tenha uma história inspiradora", ela orou. "Não sei como encontrar
alguém porque não falo o idioma e não acredito que o intérprete possa ajudar. Então,
Senhor, você poderia enviar alguém, por favor?"
Logo depois, uma mulher entrou na sala. Gina sentiu o impulso de conversar com
ela e iniciou uma conversa através do intérprete.
"Você frequenta esta igreja há muito tempo?" Gina perguntou.
Não, a mulher não frequentava há muito tempo. Ela estava frequentando há apenas
alguns meses.
Gina perguntou como ela tinha conhecido os Adventistas do Sétimo Dia.
A mulher disse que estava caminhando com seus filhos para o mercado em um
sábado. Enquanto caminhavam pela calçada, dois homens bem vestidos se aproximaram.
"O sétimo dia é o sábado", disse um deles.
"Para saber mais, procure na internet", disse o outro. Em seguida, os homens
continuaram a caminhar.

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t e a c h e r s c o mm e n t s

A mulher foi para casa e procurou online. De alguma forma, ela encontrou uma série
de apresentações adventistas de um evangelista dos EUA que havia sido dublada em seu
idioma. Ela assistiu a muitos programas e foi grandemente abençoada.
Então, de alguma forma, ela encontrou a igreja doméstica. Ela apareceu, preparada
para o batismo, e foi batizada pouco antes da chegada de Gina. "Fiquei surpresa quando
ouvi sua história e fiquei tão feliz que Deus respondeu minha oração de uma maneira tão
linda", disse Gina.

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Lição 4 ADULTOS 21 a 27 de
Outubro

Compartilhando a missão
de Deus

Sábado, 21 de Outubro
Leia para o estudo desta semana: Gn 18; Tg 5:16; Rm 8:34; Hb 7:25; Gn 19:1-29; 12:1-
9.

Verso para memorizar: “Eu lhes dou um novo mandamento: que vocês amem uns
aos outros. Assim como Eu os amei, que também vocês amem uns aos outros. Nisto
todos conhecerão que vocês são Meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros”
(Jo 13:34, 35).

D esde o início, Abraão desejava ser usado por Deus em missão. Essa verdade pode ser
vista, por exemplo, em Gênesis 18, quando Deus o alertou sobre o que aconteceria
com Sodoma e Gomorra. "Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter
revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Amós 3:7). E na história de
Sodoma e Gomorra, "seu servo, o profeta", era Abraão.
Abraão estava descansando durante o calor do dia quando viu três viajantes. "Abraão
viu em seus hóspedes apenas três peregrinos cansados, sem suspeitar que entre eles havia
Um a quem ele poderia adorar sem pecado." - Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pp.
138, 139.
No entanto, Abraão logo se envolveu pessoalmente na missão de Deus. Seu
envolvimento, como revelado neste capítulo, era orar e interceder pelas pessoas de
Sodoma e Gomorra. Ou seja, ele queria ver se, de alguma forma, essas pessoas, apesar de
si mesmas, poderiam ser salvas. Em certo sentido, se isso não é para o que a missão se
destina, o que é?
Ao longo deste capítulo, três grandes qualidades espirituais de Abraão são reveladas:
hospitalidade, amor e oração - qualidades que podem ser de grande ajuda na missão.
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 28 de Outubro.
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Domingo 22 de Outubro

O dom da hospitalidade

Leia Gênesis 18:1-15. Que elementos de hospitalidade podemos observar na resposta de


Abraão a seus convidados?

Abraão estava sentado à entrada de sua tenda no calor do dia. Esse comportamento
era incomum. Naquele horário, no verão, quando o sol está no zênite, todos procuram
sombra e uma brisa fresca. Mas talvez Abraão estivesse suportando o calor para ajudar
qualquer pessoa que passasse por ali.
Enquanto estava lá, ele viu três viajantes. Sua prática, provavelmente, era oferecer
hospitalidade a estranhos. É por isso que a iniciativa do encontro partiu de Abraão: no
texto, ele correu ao encontro deles desde a entrada de sua tenda. Ou seja, e este ponto é
importante: Abraão tomou a iniciativa de encontrá-los antes mesmo de eles chegarem até
ele.
“Por favor, permita que um pouco de água seja trazida para lavar os pés de vocês, e
descansem debaixo da árvore. E trarei um pedaço de pão, para que refresquem seus
corações. Depois disso, vocês podem seguir adiante, uma vez que vieram ao seu servo”
(Gênesis 18:4, 5).
Abraão estava ciente de sua missão, que era compartilhar com todos o conhecimento
do Senhor em um mundo imerso no paganismo, na idolatria e no politeísmo. Como
podemos ver neste incidente, sua maneira mais imediata de cumprir sua missão foi por
meio da hospitalidade a esses estranhos, que pareciam ter acabado de aparecer no
horizonte.
Enquanto isso, o “grande lar de Abraão consistia em mais de mil almas, muitos deles
chefes de família, e não poucos recém-convertidos do paganismo. Um lar desse tamanho
exigia uma mão firme no comando. Métodos fracos e vacilantes não seriam suficientes.
[...] A influência de Abraão se estendia além de sua própria família. Onde quer que ele
armasse sua tenda, ele erguia ao lado o altar para sacrifício e adoração. Quando a tenda era
removida, o altar permanecia; e muitos cananeus errantes, cujo conhecimento de Deus
havia sido adquirido a partir da vida de Abraão, Seu servo, permaneciam naquele altar para
oferecer sacrifícios a Jeová. ”—Ellen G. White, Educação, p. 187.
Desde o início, esse homem compreendeu que Deus o havia chamado para a missão e
que sua ida para a Terra Prometida não era para tirar férias, mas para ser uma bênção para
aqueles ao seu redor e, por meio de sua descendência, para o mundo.

Que princípios do exemplo de hospitalidade de Abraão você pode imitar?

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Segunda-feira 23 de Outubro

O amor de Abraão por todos

Leia Gênesis 18:16-33. Como Abraão exerceu sua grande qualidade do amor por todas
as pessoas sem distinção de tribo, raça ou povo?

A segunda qualidade de Abraão, extraída de Gênesis 18, foi o seu amor pelas pessoas,
mesmo por aqueles que ele não conhecia pessoalmente. Esta é uma grande lição para cada
um de nós. As pessoas de Sodoma e Gomorra eram pecadoras, muito distantes de seus
valores, mas seu coração estava cheio de amor por todos, sem qualquer distinção de raça,
gênero, língua ou religião.
Deus, então, revelou a Abraão Sua decisão de destruir as cidades de Sodoma e
Gomorra. “Então o Senhor disse: ‘Porque é grande o clamor contra Sodoma e Gomorra, e
porquanto o seu pecado é mui grave, descerei agora e verei se, conforme o seu clamor que
vem até mim, hão de agir segundo ele; e se não, sabê-lo-ei’ ” (Gênesis 18:20, 21).
Com grande humildade e reverência, Abraão dirigiu seu pedido a Deus: “ ‘Longe de
ti que faças tal coisa: que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe
de ti. Não fará justiça o juiz de toda a terra? ’ ” (Gênesis 18:25).
Através de seu amor, Abraão esperava salvar todas as pessoas nessas cidades, não
apenas os justos. Certamente, Abraão sabia o quão maus e perversos eram os habitantes
que viviam lá. Quem sabe que histórias ele havia ouvido sobre essas pessoas e suas
práticas? E pelo que sabemos sobre eles, conforme revelado no próximo capítulo, com a
história sórdida de Ló e a multidão do lado de fora de sua casa (veja Gênesis 19:1–11),
essas eram pessoas muito más.
No entanto, Abraão, conhecendo por si mesmo o amor de Deus, apelou a Ele em favor
delas. Abraão sabia que os seres humanos sempre podem se voltar para Deus em
arrependimento. Para Abraão, salvar os habitantes dessas cidades lhes daria uma chance
de se arrependerem.
No final, Abraão baseou seu pedido no que ele pessoalmente sabia sobre o amor de
Deus pelas pessoas. Ele mesmo tinha um grande amor pelos pecadores, e ele sabia que
enquanto houver vida, há esperança de salvação.
A oração intercessora é importante em nossa vida de oração? Orar pelos outros nos
ajuda a crescer espiritualmente e experimentar o amor de Deus pelos pecadores?

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Terça-feira 24 de Outubro

O espírito de oração de Abraão

Leia Gênesis 18:23-32 e Tiago 5:16. O que isso nos ensina sobre o poder da oração
intercessora?

O diálogo entre Abraão e Deus é um tipo, uma representação, da oração intercessora.


Abraão é apresentado neste capítulo como um intercessor diante de Deus pelas pessoas de
Sodoma e Gomorra. Ele estava suplicando por eles, em favor deles; ou seja, ele estava
agindo de certa forma como um tipo, um símbolo, de Jesus como nosso Intercessor diante
do Pai. Nossa missão hoje será bem-sucedida apenas se prosseguirmos com esse tipo de
oração.

Abraão aprendeu a amar os habitantes de Sodoma, Gomorra e das outras cidades


próximas. É por isso que sua oração foi honesta e sincera. Ele já havia lutado contra alguns
reis que haviam derrotado os reis de Sodoma e Gomorra. Após a vitória de Abraão, Bera, o
rei de Sodoma, veio ao encontro de Abraão com Melquisedeque. Bera pediu para que seu
povo fosse devolvido às suas casas: " 'Dá-me as pessoas, e leva para ti os bens' " (Gênesis
14:21). Isso é uma indicação do amor deste rei por seu povo. Como uma das grandes
características de Abraão era o amor, ele amava os reis de Sodoma e Gomorra, e ele orou
por eles e por seu povo. "O amor pelas almas que perecem inspirou a oração de Abraão."

Abraão praticou a humildade e a perseverança em suas orações. Assim que Deus


aceitou o primeiro pedido, de salvar a cidade desde que 50 pessoas justas vivessem lá, ele
continuou sua intercessão.

Nossa missão não pode ser bem-sucedida sem a oração, a oração intercessora. Após
conhecer alguém, após dar um sermão ou um estudo bíblico, devemos orar pelas pessoas
com as quais tivemos contato. Deus atende essas orações tocando os corações das pessoas
com as quais entramos em contato. Não são nossas palavras ou eloquência que converterão
nossos amigos ou conhecidos - é o Espírito Santo. É por isso que em qualquer missão em
que estamos envolvidos, devemos orar por cada pessoa individualmente.
Leia Romanos 8:34 e Hebreus 7:25. O que essas passagens nos dizem sobre o que
Jesus faz por nós, e como essa verdade nos ajuda a entender melhor nosso próprio
papel como intercessores?

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Quarta-feira 25 de Outubro

A missão de Abraão

Leia Gênesis 19:1-29. Qual foi o resultado do espírito de hospitalidade, amor e oração de
Abraão?

O texto fornece uma indicação interessante sobre a posição de Ló na cidade de


Sodoma: "Ló estava assentado à porta de Sodoma" (Gênesis 19:1). Isso significa que ele era
uma figura importante na cidade, certamente um funcionário público, porque sentar à porta
é um privilégio de oficiais, juízes e reis (2 Samuel 19:8, Jeremias 38:7, Rute 4:1).
Gênesis 19 quase faz um paralelo com o capítulo 18 e a história dos anjos com Abraão.
Abraão e Ló estavam sentados em uma entrada ou porta (Gênesis 18:1, Gênesis 19:1);
Abraão e Ló convidaram estranhos para descansar em sua morada (Gênesis 18:3, 4; Gênesis
19:2); Abraão e Ló prepararam comida para seus visitantes (Gênesis 18:4–8, Gênesis 19:3).
Seja quais forem seus defeitos, parece que Ló tinha algumas boas características.

"Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, de sobre Sodoma e
Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores
daquelas cidades, e o que nascia na terra" (Gênesis 19:24, 25).
Não sabemos quantas pessoas viviam nas cidades de Sodoma e Gomorra na época
deste relato, mas entre esses milhares de pessoas, apenas quatro deixaram a cidade e apenas
três foram salvas. O mesmo aconteceu com o dilúvio no Gênesis. Não sabemos quantos
estavam vivos naquela época, mas sabemos que a maioria não foi salva.

O pequeno número de residentes de Sodoma que foram salvos tem implicações para
nossa própria missão: nem todos serão salvos. Gostaríamos que todos aceitassem Jesus e
Seu plano de salvação, mas cada pessoa tem livre arbítrio. Nossa tarefa é convidar o maior
número possível de pessoas a fazerem a escolha por Jesus. Enquanto realizamos nossa
missão, Deus nos ajuda por meio do Espírito Santo, mas Ele nunca irá contra a vontade de
ninguém. O livre arbítrio significa que, no final, não importa o que façamos, não importa o
quanto oremos, a salvação se resume à escolha de cada indivíduo.
22 de setembro
Como não desanimar caso não observemos o tipo de resultados que gostariamos de
ter ao cumprir a missão?

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Quinta-feira 26 de Outubro

Submissão á vontade divina

Leia Gênesis 12:1-9. O que esses versos ensinam sobre a submissão á vontade divina,
mesmo quando o caminho á frente não parece claro?

Uma das principais qualidades de Abraão foi a sua submissão à vontade de Deus.
Todas as experiências de Abraão com Deus foram caracterizadas por essa submissão.
Seu chamado: Abraão recebeu um desafiador chamado do céu: "O Senhor disse a
Abrão: 'Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra
que eu lhe mostrarei'" (Gênesis 12:1). Quando ouviu uma voz do céu, sua primeira reação
poderia ter sido ignorar essa voz, pensando que estava tendo uma alucinação. Ou ele
poderia ter desafiado a mensagem, dizendo algo como: "Eu não quero ir; gosto daqui". "'A
terra que eu lhe mostrarei'" pode ter parecido uma descrição estranha de um destino! Mas
ele aceitou o chamado. Ele submeteu sua vontade à vontade de Deus e deixou a casa de seu
pai e seu país: "Assim, Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito" (Gênesis 12:4).

Escolha da terra: Uma briga irrompeu entre os servos de Ló e os de Abraão, mas


Abraão não era alguém para lutar contra sua própria carne e sangue. Ele se submeteu à
vontade de Deus, que o abençoou novamente: "O Senhor disse a Abrão, depois que Ló se
separou dele: 'Agora, erga os olhos, olhe da sua posição para o norte, o sul, o leste e o oeste.
Toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre'" (Gênesis
13:14, 15).
Destruição de Sodoma e Gomorra: Quando Deus revelou a Abraão o destino dessas
duas cidades, Abraão, cheio de amor, tentou salvar as cidades. Como não havia nem mesmo
dez pessoas justas nas cidades, as cidades foram destruídas. Abraão se submeteu à vontade
de Deus e aceitou o julgamento de Deus sobre essas cidades.
O Senhor pôde usar Abraão por causa de sua submissão a Deus em todas as
circunstâncias. Deve ser o mesmo conosco hoje.

Desafio: Em nossas cidades, enfrentamos obstáculos para pregar o evangelho de


forma adequada e eficaz. Precisamos suplicar a intervenção divina.

Desafie-se: Encontre um meio de entrar em contacto com alguém diretamente


afetado por uma situação difícil. Diga a essa pessoa que está orando por ela e
peça a Deus que lhe mostre o que você pode fazer para ajudar.

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Sexta-feira 27 de Outubro

Estudo Adicional: "O amor pelas almas perdidas inspirou a oração de Abraão.
Embora detestasse os pecados daquela cidade corrupta, desejava que os pecadores fossem
salvos. Seu profundo interesse por Sodoma mostra a ansiedade que devemos sentir pelos
impenitentes. Devemos abominar o pecado, mas ter piedade e amor pelo pecador.
Ao nosso redor, almas estão indo rumo à perdição tão desesperadamente e terrivelmente
quanto aconteceu com Sodoma. A cada dia, a probabilidade de alguns está se encerrando.
A cada hora, alguns estão ultrapassando o alcance da misericórdia. E onde estão as vozes
de advertência e súplica para instar com o pecador a fugir desse destino terrível? Onde
estão as mãos estendidas para trazê-lo de volta da morte? Onde estão aqueles que, com
humildade e fé perseverante, estão implorando a Deus por ele?

"O espírito de Abraão era o espírito de Cristo. O Filho de Deus é Ele próprio o grande
Intercessor em favor do pecador. Aquele que pagou o preço pela sua redenção conhece o
valor da alma humana. Com uma oposição ao mal que só pode existir em uma natureza
imaculadamente pura, Cristo manifestou em relação ao pecador um amor que somente a
bondade infinita poderia conceber. Nos sofrimentos da crucificação, Ele mesmo
sobrecarregado com o peso terrível dos pecados de todo o mundo, orou por seus
difamadores e assassinos, 'Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem'. Lucas 23:34."

"Abraão foi honrado pelas nações circunvizinhas como um príncipe poderoso e um


chefe sábio e capaz. Ele não afastou sua influência de seus vizinhos. Sua vida e caráter, em
contraste marcante com os dos adoradores de ídolos, exerceram uma influência
convincente em favor da verdadeira fé. Sua lealdade a Deus era inabalável, enquanto sua
afabilidade e benevolência inspiravam confiança e amizade, e sua grandeza inafetada
comandava respeito e honra." - Patriarcas e Profetas, pp. 133, 134.

Questões para discussão:


Quais personagens bíblicos cumpriram a missão? João Baptista teve sucesso?

Leia Gênesis 19:30-36. Como era o caráter dos salvos de Sodoma?

Que lições aprendemos com Abraão a respeito da missão e de como é realizada?

A intercessão de Abraão por Sodoma e Gomorra foi bem-sucedida ou fracassou?

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carta Missionária
A Pequena Igreja Que Poderia

Parecia que a Igreja Adventista do Sétimo Dia na ilha de Rügen, na Alemanha, teria
que fechar. Apenas seis pessoas frequentavam a igreja: quatro membros idosos de uma
única família e dois outros idosos. A membresia diminuíra de sete quando a igreja foi
fundada em 1940 e de seu auge de 33 membros no final da década de 1950. Os líderes da
conferência recomendaram a venda do local.

"Não, queremos manter a igreja", disse Gunthardt, o ancião da igreja, a eles. "Não
queremos vendê-la".

A membresia diminuiu após a reunificação da Alemanha em 1990. Membros idosos


faleceram, os mais jovens se mudaram e a população da antiga ilha da Alemanha Oriental
se tornou muito secular. A frequência só aumentava quando os veranistas se dirigiam à
ilha no verão. Alguns veranistas eram adventistas.

Gunthardt, sua esposa e seus pais se juntaram aos outros dois membros da igreja em
orar pelo futuro da igreja. "Traga-nos novos membros", eles oravam.

Então, um médico adventista e sua família se mudaram para a ilha. Os membros da


igreja continuaram orando. Um ex-membro repentinamente renovou sua membresia e
várias outras pessoas se juntaram. Quando a membresia chegou a 16, os líderes da
conferência mudaram de ideia. Eles concordaram em manter a igreja aberta.

Mas a igreja precisava de um novo prédio naquela época. Os membros oraram e


concordaram em contribuir com 136.000 euros (US$ 136.000). Embora a quantia tenha
ficado muito aquém da conta final de 730.000 euros, isso os encorajou a continuar orando.

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t e a c h e r s c o mm e n t s

Gunthardt, que havia construído várias casas, projetou um prédio de igreja que
também serviria como centro de influência. Membros da igreja de toda a Alemanha deram
generosamente. A contribuição mais inesperada veio depois que Gunthardt conheceu um
líder governamental em uma reunião de negócios. Políticos alemães têm autoridade para
distribuir fundos estatais para causas privadas.

O líder, ouvindo sobre a iniciativa, colocou Gunthardt em contato com um político


local. Os membros da igreja oraram antes de Gunthardt se encontrar com o político e
ficaram encantados quando o político ofereceu 300.000 euros. Mas ele tinha uma
condição. "Como cristão", disse ele, "quero que o novo prédio da igreja seja usado não
apenas para fins sociais, mas também para divulgar a Palavra de Deus".

Hoje, 25 membros e seus filhos se reúnem todos os sábados. "Temos um novo prédio
de igreja e nenhuma dívida", disse Gunthardt. "Deus confirmou que nossa igreja deveria
permanecer aberta."

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão


Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina
para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias
diariamente em www.AdventistMission.org.

Acreditamos que Deus aumentou o conhecimento de nosso mundo


moderno e que Ele deseja que o usemos para Sua glória e proclamar
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Lição 5 ADULTOS 28 de Outubro a
03 de Novembro

Desculpas para evitar a


missão

Sábado, 28 de Outubro
Leia para o estudo desta semana: Jn 1-4; Na 1:1; 2Rs 17:5, 6; Sl 24:1; Tg 1:27; Is 6:1-
8.

Verso para memorizar: “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: - A quem
enviarei, e quem há de ir por Nós? Eu respondi: - Eis me aqui, envia-me a mim“ (Is
6:8).

em todos os chamados para a missão foram tão obedientes quanto Abraão. Jonas é

N um exemplo (leia Jonas 1–4). Deus chamou Jonas para clamar contra Nínive, a
capital da Assíria. Esta cidade, localizada no atual Iraque, estava a 900 quilômetros
de Jerusalém, uma viagem de pelo menos um mês. Jonas não apenas se recusou a ir,
ele fugiu na direção oposta.
Chegando a Jope, ele comprou passagem para Társis, no sul da Espanha. Navegar os
3.200 quilômetros teria levado pelo menos um mês, dependendo do clima. Não querendo
confrontar o rei da Assíria, Jonas usou o mês que levaria para chegar a Nínive para fugir
dela. Por que ele, um homem de Deus, teria feito isso?
Os ninivitas eram notoriamente ímpios, um povo conhecido por sua maldade e
crueldade, que havia atacado Israel e Judá. No entanto, Deus chamou Jonas para ir a
Nínive e clamar contra sua grande maldade (Jon. 1:2). A redação aqui é muito semelhante
à usada por Deus com Abraão em relação a Sodoma e Gomorra, em Gênesis 18:20, 21.
Como veremos, no entanto, Jonas não era como Abraão.
O que podemos aprender da atitude de Jonas sobre as desculpas que podemos inventar
para evitar fazer missão?
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 04 de Novembro.
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Domingo 29 de Outubro

Nossas desculpas: medo

Leia Naum 1:1; 3:1-4; 2 Reis 17:5, 6; 19:32-37. O que esses versos revelam sobre Nínive
e o relacionamento entre a Assíria e Israel? Como isso pode ter impactado a decisão
de Jonas de ir para Társis?

Uma das razões pelas quais Jonas pode ter relutado em ir a Nínive foi o medo. Os
assírios eram um inimigo formidável, e Nínive servia como a capital do reino.
"Entre as cidades do mundo antigo nos dias de Israel dividido, uma das maiores era
Nínive, a capital do reino assírio... No tempo de sua prosperidade temporal, Nínive era um
centro de crime e maldade. A inspiração a caracterizou como 'a cidade sanguinária, cheia
de mentiras e roubos'. Em linguagem figurativa, o profeta Naum comparou os ninivitas a
um leão cruel e voraz. 'Contra quem', ele perguntou, 'não passou continuamente a tua
maldade?' Naum 3:1, 19." — Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 265.

Nínive era uma cidade magnífica. Historiadores nos dizem que Senaqueribe expandiu
enormemente a cidade, incluindo a construção do enorme palácio do sudoeste, que media
sozinho 503 por 242 metros e continha pelo menos 80 quartos. Ele também construiu 18
canais para trazer água para a cidade de até 65 quilômetros de distância. A dimensão da
cidade por si só já seria intimidante.

Mas os assírios também eram cruéis. Em seu relato da conquista da Babilônia,


Senaqueribe se vangloriou de ter enchido as ruas com os cadáveres de seus habitantes,
jovens e velhos, e relevos encontrados durante escavações retratam cenas de soldados
empalando vítimas. Essas não eram pessoas com as quais você queria se envolver; eles não
tinham escrúpulos em usar violência e crueldade gratuita contra aqueles que não gostavam.
De fato, ao pensar em caminhar entre as massas de pessoas em Nínive, Jonas deve ter
tremido de medo.

Apesar de tudo isso, muitas vezes lemos a história de Jonas com desaprovação por
permitir que o medo atrapalhasse o cumprimento das instruções de Deus. O que falhamos
em perceber é que também podemos fazer o mesmo (ou seja, permitir que o medo nos
controle em vez de Deus).

Você já sentiu que Deus o estava instruindo a fazer algo, mas, por medo, você não
queira fazer? O que você aprendeu com essa experiência?
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Segunda-feira 30 de Outubro

Nossas desculpas: ideias falsas

Quando a tempestade chegou, Jonas se culpou (Jonas 1:1-12). Sua atitude revela algo
sobre o tipo de visão de mundo e entendimento de Deus ou "deuses" que muitos tinham
naquela época. Enquanto acreditavam que vários deuses governavam em suas várias terras,
o mar era considerado o reino caótico dos demônios.
Na visão de mundo dos marinheiros, era necessário fazer sacrifícios para aplacar sua
ira. Embora Jonas fosse hebreu, é bastante possível que ele tivesse uma visão de mundo
influenciada pelas crenças tradicionais de sua época.
Como Jonas começou a entender a providência divina? Jonas 2:1-3, 7-10.

Embora Jonas estivesse fugindo do território onde as pessoas afirmavam que Jeová
era seu Deus, ele aprendeu (da maneira difícil) que mesmo quando estava viajando para
culturas estrangeiras, Jeová ainda era soberano. O vento e as ondas pertenciam a Deus. O
peixe também. "Da terra é o Senhor, e toda a sua plenitude" (Salmo 24:1). O coração de
Jonas se voltou para o Soberano da terra e do mar, e assim ele confessou e foi salvo.
Nós também podemos ter mal-entendidos sobre Deus e o que Ele espera de nós. Um
mal-entendido comum é que o desejo de Deus para nós é focar em nossa própria salvação
e nos afastar da maldade do mundo ao nosso redor. Embora sejamos instruídos a nos
manter "sem mácula do mundo" (Tiago 1:27), nosso foco deve ser como podemos trazer
as bênçãos de Deus e esperança para aqueles em necessidade.
Outro mal-entendido que nos impede de aceitar o chamado de Deus para a missão é
acreditar que o sucesso depende de nós mesmos. Não podemos salvar uma alma mais do
que Jonas poderia salvar Nínive. Podemos ter uma mentalidade de "salvador" sobre a
missão. Nosso chamado não é para fazer o salvamento, mas para cooperar com Deus em
Sua obra de salvação. Damos testemunho louvando a Deus por maneiras específicas pelas
quais Ele está nos transformando, mas somente Deus pode atrair as pessoas para Si mesmo.
Podemos plantar sementes da verdade, mas somente Deus pode converter o coração.
Muitas vezes confundimos nosso papel com o de Deus, o que é suficiente para fazer com
que alguém encontre uma desculpa para não testemunhar. Sim, Deus usou Jonas, mas
somente Deus, não Jonas, transformou Nínive.
Ganhar almas é muito difícil para que o ser humano faça isso por conta própria.
Como aprender a deixar Deus converter pessoas, por intermédio de nós e do nosso
testemunho?
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Terça-feira 31 de Outubro

Nossas desculpas: inconveniência

A experiência de Jonas no ventre do peixe (veja Jonas 2) foi um dramático exemplo


do amor e misericórdia de Deus, e a oração de Jonas revela que ele não perdeu a mensagem
de amor de Deus. Mas só porque ele teve um encontro incrível com Deus não significava
que seus antigos hábitos de pensamento ou atitudes mudariam facilmente, mesmo que ele
tenha ido a Nínive de qualquer maneira.

Leia Jonas 3. Como o povo reagiu ao que Jonas havia pregado? Quais são as lições sobre
testemunhos contidas nesse relato?

Independentemente dos sentimentos pessoais de Jonas em relação aos ninivitas, ele


pregou o que Deus ordenou e os resultados foram surpreendentes. Os ninivitas foram
levados ao arrependimento! Sim, Jonas teve que passar por muitas coisas para fazer o que
não queria, mas quando o fez, Deus foi glorificado.
Assim, a missão de Deus é levada adiante pelos ombros daqueles que estão dispostos
a sacrificar, mesmo que relutantemente. Nossos valores devem ceder lugar à prioridade de
Deus pelos perdidos. Como Jonas, às vezes abrigamos preconceitos que nos impedem de
nos aproximarmos de uma pessoa ou grupo.
Ter que enfrentar nossos preconceitos exige humildade. A missão também requer
tempo e energia emocional. Investir na vida de outras pessoas e realmente se importar com
elas pode ser desgastante. Em uma era em que estamos estressados em lidar com nossas
próprias vidas e problemas, fornecer apoio emocional pode parecer simplesmente cansativo
demais.
E, finalmente, estar envolvido na missão muitas vezes requer que mudemos nossa
forma de sentir e usar nosso dinheiro. Seja relacionado a cuidar das pessoas, comprar
literatura e materiais de divulgação ou pagar por serviços ou comodidades para liberar
tempo para o trabalho missionário, existem despesas relacionadas à missão. Seja qual for a
forma que ela possa assumir, o trabalho missionário requer sacrifício.
A boa notícia é que, apesar das inadequações de Jonas, Deus agiu poderosamente para
levar os ninivitas ao arrependimento. Infelizmente, Jonas não compartilhou da bênção da
alegria celestial.
Que sacrifício Deus pede que você faça, ou que esteja pronto a fazer, para
compartilhar Seu amor? Você crê que Ele irá aperfeiçoá-la por meio do sacrifício?

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Quarta-feira 01 de Novembro

Nossas desculpas: conflitos desconfortáveis

"Ah, Senhor, não foi isso que eu disse quando ainda estava em minha terra? Por isso,
antes fugi para Társis, porque eu sabia que Tu és um Deus compassivo e misericordioso,
lento para a ira e cheio de amor e que Te arrependes do mal" (Jonas 4:2). Que bela oração
por parte de Jonas. Ou será que foi?

Leia Jonas 4. O que havia de errado com Jonas?

Jonas nutria tanto ódio pelas pessoas a quem Deus o enviou que ele sentiu que era
melhor morrer do que perder a face quando o fracasso de sua pregação apocalíptica contra
Nínive fosse revelado. Jonas desejava que Nínive fosse a próxima Sodoma e Gomorra. Ele
estava esperando o juízo de Deus sobre esse povo odiado. Quando isso não aconteceu, seu
mundo estava sendo abalado até o cerne, e Jonas preferia morrer a permitir que seu mundo
fosse virado de cabeça para baixo.
Pela segunda vez na história de Jonas, Deus o confronta, não com um sermão ou um
ditado, mas com uma experiência. Visões de mundo não são formadas sob demanda. Nem
mudam porque ouvimos algo novo ou diferente. As visões de mundo muitas vezes são
formadas e mudadas com base em experiências de vida e como elas são interpretadas ou
explicadas.

A nova experiência que Deus deu foi para ajudar Jonas a reconhecer sua própria visão
de mundo distorcida. Deus fez uma planta crescer milagrosamente o suficiente em um dia
para oferecer sombra suficiente para proteger Jonas do sol escaldante. Jonas ficou grato, não
a Deus, que realizou o milagre, mas à planta. Em vez de ver isso como um milagre não
merecido, ele o viu como uma bênção apropriada e merecida que seguiu suas boas obras.
Quando a planta morreu, foi uma desgraça que fez Jonas ficar zangado e inseguro em sua
autoestima, e seus pensamentos ficaram suicidas.
A experiência é seguida pela voz suave de correção de Deus, ajudando Jonas a ver
como foi tolo valorizar uma planta mais do que as dezenas de milhares de homens, mulheres
e crianças em Nínive, bem como seus animais.
A história não
22 termina com o arrependimento de Jonas, mas se volta para nós. Qual
de setembro
será nossa atitude diante da preocupação de Deus em relação aos ímpios e cruéis?

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Quinta-feira 02 de Novembro

Eis-me aqui, envia-me a mim

A história de Jonas é mais do que incrível. Deus salvou os ninivitas apesar do pobre
testemunho de Jonas. Isso é um lembrete gritante de que nosso papel é ser meramente um
canal para Deus, o único que pode convencer e converter o coração. É um lembrete de que
Deus busca mensageiros dispostos e humildes, que sigam Sua direção.

Leia Isaias 6:1-8. Qual é a ideia central dessa passagem?

O chamado está lá. Deus está procurando voluntários dispostos. Devemos responder
a esse chamado, submetendo-nos à Sua liderança, ouvindo para ouvir Sua voz e depois
escolhendo obedecer seja o que Ele nos disser.
A história de Jonas também revela o amor de Deus por pessoas que vivem onde Seu
amor não é sentido e Sua voz não é ouvida. Assim como Deus teve piedade de Nínive, Ele
tem piedade dos milhões que povoam as cidades hoje, onde edifícios substituem árvores e
flores, e o barulho constante torna difícil ficar quieto e ouvir. Sobre Nínive, Deus disse que
eles "não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda" (veja Jonas 4:1). Deus precisa
de mensageiros dispostos a levar Sua mensagem de esperança para aqueles
sobrecarregados com a agitação e feiura da vida.
Isaías ouviu uma voz dizendo: "Quem irá?". Qual será a sua resposta?

Desafio: Em uma folha de papel em branco ou em seu diário de oração, faça uma
lista com o nome de dez pessoas incrédulas. Vamos chama-las de seus
“discípulos”. Mantenha a lista por perto e, até o fim do trimestre, ore diariamente
por eles. Ore pedindo que Deus o ajude a se tornar amigo dessas pessoas. Ore
para que você desenvolva amizades mais profundas, mais próximas e confiantes
com seus amigos casuais. Á medida que aprofunda seus relacionamentos,
observe e ouça para identificar as necessidades deles, suas mágoas e dores. Em
seguida, ore para que Deus os atenda nessas áreas.

Desafie-se: Escolha uma cidade perto de você, bem como uma cidade em outra
parte do mundo. Comece a orar pelas pessoas que vivem e trabalham em cada
uma. Peça a Deus que suscite uma forte presença adventista que compartilhe a
verdade como a conhecemos – a verdade sobre a breve vinda de Jesus.

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Sexta-feira 03 de Novembro

Estudo Adicional: "Um Ellen G. White faz um forte alerta para aqueles que estão
lutando para seguir o chamado de Jesus de testemunhar para aqueles ao seu redor.

"As desculpas daqueles que falham em fazer este trabalho não os isentam da
responsabilidade, e se eles optarem por não fazer este trabalho, negligenciam as almas por
quem Cristo morreu, negligenciam a responsabilidade dada por Deus e são registrados nos
livros do céu como servos infiéis. Será que o ministro trabalha como fez o Mestre, para ser
uma força e uma bênção para os outros, quando se isola daqueles que precisam de sua
ajuda?
Aqueles que negligenciam o contato pessoal com o povo tornam-se centrados em si
mesmos e precisam dessa mesma experiência de se comunicar com seus irmãos, para que
possam entender sua condição espiritual e saibam como alimentar o rebanho de Deus,
dando a cada um sua porção de alimento na devida estação. Aqueles que negligenciam esse
trabalho mostram que precisam de renovação moral e, em seguida, verão que não
carregaram o fardo do trabalho."

Embora essas sejam palavras muito fortes que destacam a importância que Deus
atribui à missão, não somos deixados sem esperança.
"Na missão dada a ele, Jonas havia sido confiado com uma grande responsabilidade;
no entanto, Aquele que o havia ordenado a ir era capaz de sustentar Seu servo e conceder-
lhe sucesso. Se o profeta tivesse obedecido sem questionar, ele teria sido poupado de muitas
experiências amargas e teria sido ricamente abençoado. No entanto, na hora do desespero
de Jonas, o Senhor não o abandonou. Através de uma série de provações e providências
estranhas, a confiança do profeta em Deus e em Sua infinita capacidade de salvar deveria
ser revivida." - Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 266.

Assim como Jonas, podemos achar mais fácil arranjar desculpas para não participar
da missão. Nossa motivação para essas desculpas pode ser uma entre muitas. No entanto,
nosso chamado para a missão não é menos específico do que o chamado de Jonas. A
questão é: como você escolherá responder?

Questões para discussão:


Que desculpas você usa para não se envolver na missão? Qual é a sua Nínive?

Pense na verdade preciosa que temos. O que o impede de compartilhas essa


mensagem?

Como vencer por meio da graça o medo de testemunhar e de realizar a missão?


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carta Missionária
"Esperança em Meio a Ataques
de Pânico"

Quando era criança, Grete sofria de ataques de pânico. Ela acordava no escuro,
assustada, com o coração batendo rapidamente. Seu medo era tão intenso que ela se
perguntava se poderia explodir. Ela não sabia onde encontrar ajuda. Não contou aos pais.
Ela achava que seus medos eram maiores do que as pessoas. O mundo a assustava, até
mesmo coisas tão comuns como a escola e caminhar na rua. Ela não achava que alguém
na Alemanha, onde morava, poderia ajudar.

Nas noites em que não conseguia dormir, Grete começou a pensar em Annika. As
duas garotas tinham crescido juntas, cantando em um coral infantil. Então Annika foi
diagnosticada com câncer. Mesmo assim, ela foi corajosa e colocou sua confiança em
Deus.

"Não tenha medo", disse Annika aos pais. "Eu sei para onde estou indo. Tudo ficará
bem." Annika morreu, mas sem dor ou medo.

A fé de Annika impressionou Grete. Ela tinha medo todas as noites. As palavras de


Annika foram a primeira vez que Grete ouviu falar sobre um Deus amoroso e a vida
eterna. Ela se perguntou se havia algo maior do que ela e o mundo. Como posso chegar a
esse lugar para onde Annika planejava ir? pensava.

Grete parou de ter ataques de pânico noturnos quando tinha 14 anos, mas ainda se
sentia assustada e sozinha. Então ela conheceu seu futuro marido, Nico. Ele não ia
regularmente à igreja, mas acreditava fortemente em Deus. Seus pais eram adventistas do
sétimo dia, e eles abriram a casa para Grete no feriado de Natal. Grete nunca tinha passado

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tempo com uma família tão gentil. Era um mundo novo. Sobrecarregada, ela correu para
o andar de cima para chorar.

Enquanto Grete sentia a presença de Deus na casa, ela percebeu que poderia receber
ajuda para seus medos. Ela viu que Deus é grande, poderoso e capaz de salvar qualquer
pessoa. Ela se sentiu segura pela primeira vez. Ela queria se sentir segura para sempre.

Grete começou a fazer estudos bíblicos e, mais tarde, ela e Nico se juntaram à igreja
adventista do sétimo dia na ilha de Rügen, na Alemanha. Eles não sabiam na época, mas
a igreja enfrentava o fechamento devido à diminuição de membros. Sua presença foi uma
resposta às orações dos membros da igreja, incluindo o pai de Nico, Gunthardt, o ancião
líder. Hoje, Grete e Nico são membros ativos da próspera igreja, que recentemente
construiu um prédio maior para acomodar seus crescentes membros.

"A coisa mais maravilhosa da minha vida é que eu conheci Jesus", disse Grete. "Eu
sei que esta é a melhor coisa que eu poderia ter feito. Minha vida é tão feliz."

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Lição 6 ADULTOS 04 a 10 de
Novembro

Motivação e preparo para


a missão

Sábado, 04 de Novembro
Leia para o estudo desta semana: Lc 24:1-12; 24:36-49; At 1:12-26; Hb 10:24; At 2:1-
41; 1CO 11:1.

Verso para memorizar: “São estas as palavras que eu Lhes falei, estando ainda com
vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a respeito de Mim
na Lei de Moisés, nos Profetas e Salmos“

P
aulo escreveu aos Filipenses: "Na verdade, alguns pregam a Cristo por inveja e
porfia, mas outros de boa vontade; uns, porém, anunciam a Cristo por contenção,
não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por
amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto
que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me
regozijo, e me regozijarei ainda." (Filipenses 1:15-18).
Palavras poderosas! Quer seja em "pretexto ou em verdade", Cristo é pregado - e isso
é o que importava para Paulo. Idealmente, no entanto, nossos motivos para pregar Cristo,
para a missão, para alcançar outros com as boas novas, deveriam ser por amor e pela
verdade - e não por ambição egoísta, inveja ou contenda.

Então, quais são algumas das motivações para pregar Cristo e como podemos nos
preparar para fazer isso?
Nesta semana, examinaremos alguns eventos na igreja primitiva que podem nos
orientar nessas partes cruciais da missão.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 11 de Novembro.


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Domingo 05 de Novembro

Compartilhar as boas-novas

Qual foi a reação dos que ouviram sobre o Cristo ressurreto? Lc 24:1-12.

No início da manhã de domingo, após a morte de Jesus, Lucas diz que várias mulheres
foram ao túmulo. Elas tinham especiarias com elas; portanto, é provável que estivessem
indo cuidar do corpo de Jesus agora que o sábado havia terminado. Esperando encontrar
um túmulo ainda selado, ficaram chocadas ao descobrir o túmulo vazio. Inseguras sobre o
que fazer, ficaram com medo quando dois homens vestidos de branco apareceram.
No entanto, os homens tinham uma mensagem para elas. Lembrando-as das palavras
de Jesus, eles disseram às mulheres que Jesus havia de fato ressuscitado, como Ele havia
dito que faria. Cheias de alegria com a notícia, voltaram rapidamente para onde os
discípulos e muitos outros seguidores de Jesus estavam hospedados e contaram o que
haviam visto e ouvido, porque sua empolgação não podia ser contida. Ou seja, elas estavam
compartilhando com os outros o que haviam aprendido sobre Cristo.
Você consegue imaginar como as mulheres devem ter se sentido? Elas acabaram de
ter uma experiência incrível, uma que certamente as encheu de reverência, mas os
discípulos chamaram a experiência delas de "palavras vãs" e não acreditaram nelas. Assim,
sem ter certeza se deveriam acreditar nas mulheres ou não, Pedro correu para o túmulo
para ver por si mesmo.
Para Pedro - e para muitos de nós - há uma hesitação em aceitar algo apenas porque
alguém disse. Embora Pedro tenha ouvido as mulheres, ele não pôde compartilhar de sua
experiência até mais tarde. No começo, tudo o que ele experimentou foi um túmulo vazio,
e isso, Lucas diz, simplesmente o deixou "maravilhado consigo mesmo" (Lucas 24:12).
Sua experiência no túmulo não foi a mesma das mulheres.
Independentemente da resposta de Pedro, assim que essas mulheres ouviram as
notícias sobre Jesus, elas queriam compartilhá-las com os outros. Qual motivação maior
para a missão poderia haver do que permitir que outros saibam o que Jesus fez por eles?
Qual motivo maior do que espalhar as boas novas da salvação em Jesus, a única esperança
que qualquer um de nós tem?
Claro, precisamos de uma experiência pessoal com Deus antes de podermos
compartilhá-la com os outros. Nosso desejo de compartilhar com os outros o que amamos
tanto deve ser uma parte crucial de nossa motivação para a missão. No final das contas,
não podemos compartilhar o que não temos nós mesmos, não é mesmo?
Quais são algumas experiências que você teve com Deus e Seus amor e que são
preciosas para você? Elas o motivam a alcançar outros com as boas-novas?

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Segunda-feira 06 de Novembro

Um fundamento profético

Leia Lucas 24:36-49. O que aconteceu e por que essa foi uma experiência tão crucial para
os apóstolos?
É interessante que, a princípio, os discípulos não acreditaram por medo. Então, depois
de verem Jesus e serem assegurados de que Ele estava realmente vivo, eles não acreditaram
de alegria (Lucas 24:41). Você já sentiu que algo era bom demais para ser verdade? Essa
foi a experiência dos discípulos e dos outros no cenáculo.
Se Jesus os tivesse deixado apenas com essa experiência, no entanto, quando Ele
partisse, sua fé poderia não ter durado. Com o tempo, o poder da experiência poderia
desaparecer; eles poderiam esquecer, ou começar, talvez, até mesmo a questioná-la.
Portanto, Jesus não se limitou a mostrar-lhes as cicatrizes e comer peixe na frente deles.
Em vez disso, Ele os levou à Palavra e mostrou-lhes o alicerce profético para Sua obra e
ministério. Ou seja, não importa quão grande fosse a experiência que tiveram com Ele,
Jesus ainda queria que sua fé estivesse fundamentada na Palavra de Deus.
" 'Estas são as palavras que vos disse, estando ainda convosco, que importava que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos'
" (Lucas 24:44).
Aqui, também, encontramos uma motivação poderosa para a testemunha, para a
missão: a Palavra de Deus. Jesus sabia que, para solidificar a experiência dos discípulos,
eles precisavam entender por que Ele tinha que morrer e o que Sua ressurreição significava.
Eles precisavam que sua visão de mundo fosse deslocada de um reino político e terreno
para a grande solução para o pecado e a vitória de Cristo sobre a morte. O evangelho era
muito mais do que alcançar soberania política para Israel. Ele revelou a vitória de Cristo
sobre Satanás e garantiu que um dia toda a maldade no mundo seria destruída, que a terra
seria criada de novo e que Deus estaria entre Seu povo. Ele "abriu-lhes o entendimento"
(Lucas 24:45) para que pudessem compreender essas verdades, que deveriam compartilhar
com o mundo.
Nossas experiências com Jesus não podem ser sustentadas sem o alicerce de Sua
Palavra, incluindo as profecias que apontam para a história e os eventos que levam ao
primeiro e segundo adventos de Cristo. Com essas verdades firmemente compreendidas,
podemos estar prontos e motivados para a missão.
Você está bem fundamentado nas profecias que apontam para a primeira e a
segunda vindas de Cristo? Nos últimos dias, por que devemos estar firmados na
Palavra, e por que entender as profecias é tão crucial para a missão?
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Terça-feira 07 de Novembro

Espera e missão

Lucas 24 termina com a ascensão de Jesus ao céu (Lucas 24:50-53). Mas essa não é
o fim da história. O autor, Lucas, continua escrevendo o livro de Atos. Pouco antes de
Jesus ascender ao céu, Ele deu aos discípulos uma missão, uma promessa e instruções
imediatas para esperarem em Jerusalém por "poder do alto" (Lucas 24:49; veja também
Atos 1:4-8).
Jesus instruiu os discípulos a esperarem em Jerusalém até que Ele cumprisse Sua
promessa de enviar o Prometido do Pai (o Espírito Santo), que os capacitaria a serem
testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e além.

Leia Atos 1:12-26. O que os discípulos, que naquela época totalizavam cerca de 120
homens e mulheres, faziam enquanto esperavam?

Jesus havia dado aos discípulos uma missão clara: eles deveriam ser testemunhas Dele
para o mundo. Portanto, enquanto esperavam, eles se preparavam para sua missão de duas
maneiras. Primeiro, Lucas diz que eles continuaram em oração e súplica unânime. Não
havia dúvida na mente de nenhum deles sobre qual era a missão que Jesus lhes tinha dado,
e cada um deles tinha aceitado essa missão. Isso os inspirou a se unirem em oração. Lucas
não compartilha sobre o que eles estavam orando, mas é certo que estavam orando por
sabedoria, força e coragem para cumprir a missão juntos. Que exemplo para nós.
A segunda coisa que fizeram enquanto esperavam foi se preparar logisticamente para
sua missão. Judas entregou Jesus para ser executado e depois tirou a própria vida. Isso
deixou uma vaga entre os doze. Então, enquanto esperavam, os discípulos buscaram a
orientação de Deus e escolheram um substituto. Na prática, os discípulos estavam se
organizando e planejando o início de sua missão. Na tomada dessas decisões, Pedro
desempenhou um papel de liderança. Ninguém contestou sua ação; todos viram a sabedoria
de Deus nela. Havia um entendimento e uma confiança de que Deus estava agindo,
trabalhando e se movendo no meio deles. Seu tempo de espera não foi ocioso, mas estava
cheio de propósito e ação orientada para a missão.
Enquanto esperamos pelo derramamento do Espírito Santo para nos ajudar a cumprir a
grande missão de Deus, devemos nos unir para nos encorajarmos mutuamente (Hebreus
10:24, 25), orando pelo Espírito Santo de Deus. Além disso, devemos nos alinhar, a nós e à
nossa igreja, com a prioridade de Deus - a salvação dos perdidos.
Como esperar no Senhor sem perder a fé e usando melhor o tempo?

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Quarta-feira 08 de Novembro

A quem crucificaram

Atos 2 registra o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes. Enquanto os


seguidores de Jesus estavam orando, línguas de fogo pousaram sobre suas cabeças. Eles
reconheceram que o poder prometido do Espírito Santo tinha sido dado.

Leia Atos 2:1-41. O que aconteceu com os discípulos como resultado de recebimento do
Espírito Santo no Pentecostes?

Os discípulos começaram a falar em outras línguas "conforme o Espírito lhes concedia


que falassem" (Atos 2:4). O crucial aqui é que Deus capacitou cada pessoa para o benefício
dos descrentes. A bênção não era destinada apenas ao seu próprio bem. Não era uma bênção
para torná-los aptos para o céu ou uma bênção para facilitar a realização de negócios em
uma língua estrangeira. A bênção foi dada para cumprir a missão de Deus aos perdidos.
Hoje, Deus chama cada um de Seus seguidores para usar seus dons pessoais para o bem de
Sua missão aos descrentes. Nos foram dados dons: que chamado maior para a missão do que
usar o que nos foi dado para alcançar outros?
O derramamento do Espírito Santo resultou em muitas pessoas se arrependendo de sua
rejeição ao Messias, pois certamente algumas delas estavam em Jerusalém quando Ele
morreu. Pense no poder aqui: Pedro acusou alguns deles de terem crucificado o Cristo.
Obviamente, eles perceberam o que haviam feito e, sendo condenados, clamaram: "Homens
e irmãos, que faremos?" (Atos 2:37).
E ainda assim, até mesmo eles poderiam receber perdão. Pedro lhes disse: "
'Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos
pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo' " (Atos 2:38).
Trabalhando juntos, em harmonia com o Espírito Santo e uns com os outros, esses
seguidores de Jesus pregaram o arrependimento e o perdão dos pecados, até mesmo para
aqueles que poderiam ter estado diretamente envolvidos na crucificação de Jesus! Esse é o
poder do evangelho. Se essa mensagem não nos motiva para a missão, o que fará? Somos
chamados a espalhar o evangelho para o mundo, um mundo pecaminoso, caído e corrupto,
com pessoas pecaminosas, caídas e corruptas. Nosso trabalho não é julgar; nosso trabalho é
testemunhar o poder salvador de Jesus.
A ideia de que
22 mesmo alguns dos cúmplices da morte de Cristo receberam a salvação
de setembro
(1) nos encoraja em relação a nós mesmos e (2) nos leva a testemunhar aos ímpios?

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Quinta-feira 09 de Novembro

Uma imagem da igreja primitiva

Leia Atos 2:41-47. Que tipo de imagem da igreja primitiva está presente nesse relato?

Atos 2 termina com uma bela imagem do que era a igreja primitiva. Atos 2:41 diz que
aqueles que foram batizados foram "acrescentados a eles". Podemos entender isso como
alguém fez as contas e adicionou o número de novos crentes ao número de crentes
existentes e estabeleceu um novo total de membros para o grupo. Mas essa é uma
compreensão superficial. Oculta na redação está a ideia de que esses novos crentes
batizados se tornaram parte do grupo como iguais.

Enquanto isso, uma função central da igreja cristã primitiva era o discipulado. À
medida que novos membros eram adicionados, eles eram discipulados de três maneiras.
Primeiro, eles continuaram a ser ensinados pela doutrina e comunhão dos apóstolos. As
palavras "doutrina" e "comunhão" neste texto significam literalmente "instrução" e
"parceria". A pregação dos apóstolos confrontava crenças incorretas e oferecia novas
explicações para o que as pessoas estavam vendo e experimentando. Mas não ensinava a
eles como viver essa nova verdade em suas vidas. A aplicação da verdade à vida deles
acontecia em relacionamento como parte do grupo. Os novos crentes eram cuidadosamente
e intencionalmente discipulados por meio do ensino direto, bem como por meio da
participação na vida diária dos outros crentes, tudo sob a supervisão e liderança dos
apóstolos espiritualmente maduros e fundamentados.

É uma pregação deficiente que diz às pessoas o que fazer, mas não como fazer. No
entanto, mesmo que alguém leia livros de instruções ou ouça sermões que expliquem como
fazer as coisas, não há substituto para ver pessoas fazendo e depois imitando-as. Paulo
sabia disso e instruiu seus seguidores a imitá-lo, assim como ele havia imitado Jesus (1
Coríntios 11:1). Quando outros podem vê-lo e a realidade de sua experiência com Cristo,
isso os impactará também.

Desafio: Pense em alguém que você gostaria que fosse um crente. Ore todos os
dias para que ele tenha uma experiência pessoal com Jesus?

Desafie-se: Quem você está discipulando e levando a um relacionamento com


Jesus? Procure maneiras de trazer essa pessoa a comunhão com outros crentes.

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Sexta-feira 10 de Novembro

Estudo Adicional: "Nossa obra missionária deve ser motivada por um profundo
amor e gratidão pelo que Jesus fez e está fazendo em nossas vidas. Qualquer outra motivação
é equivocada. Manter-se imerso na Palavra e sintonizado com a Palavra é a chave para um
evangelismo e uma divulgação bem-sucedidos.

"Nossa vida deve estar ligada à vida de Cristo; devemos nos alimentar constantemente
Dele, participando Dele, o Pão vivo que desceu do céu, bebendo de uma fonte sempre fresca,
que derrama seus tesouros abundantes. Se mantivermos o Senhor constantemente diante de
nós, permitindo que nossos corações transbordem de gratidão e louvor a Ele, teremos uma
frescura contínua em nossa vida religiosa. Nossas orações tomarão a forma de uma conversa
com Deus, como se falássemos com um amigo. Ele nos revelará Seus mistérios
pessoalmente. Muitas vezes, teremos uma doce e alegre sensação da presença de Jesus.
Muitas vezes, nossos corações arderão dentro de nós quando Ele se aproximar para se
comunicar conosco, como fez com Enoque. Quando esta é, na verdade, a experiência do
cristão, há nele uma simplicidade, uma humildade, uma mansidão e uma humildade de
coração que mostram a todos com quem ele se associa que ele esteve com Jesus e aprendeu
com Ele." - Ellen G. White, Lições de Cristo, pp. 129, 130.

"Não pode haver crescimento ou fecundidade na vida centrada em si mesma. Se você


aceitou Cristo como Salvador pessoal, deve esquecer a si mesmo e tentar ajudar os outros.
Fale do amor de Cristo, conte [aos outros sobre Sua morte sacrificada em seu benefício]. .
.. À medida que você receber o Espírito de Cristo, o Espírito de amor desinteressado e
trabalho pelos outros, você crescerá e dará frutos. . .. Sua fé aumentará, suas convicções se
aprofundarão."

Questões para discussão:


Em Filipenses, Paulo falou que pessoas pregavam Cristo por inveja, rivalidade ou
ambição egoísta. Como evitar esse erro?

Qual em sido a sua experiência e honestidade com o amor de Deus? Você poderia
pregar com sinceridade e honestidade sobre a bondade de Deus? Qual seria seu
testemunho?

Qual tem sido a sua experiência em esperar no Senhor e confiar Nele com fé?

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carta Missionária
"Benção É Maior Para Nós"

Uma mulher no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, convidou seus
dois pastores da igreja para ir à sua casa para falar sobre algo que pesava muito em seu
coração: a Oferta Anual de Sacrifício. Ela descreveu como a Igreja Adventista do Sétimo
Dia estabeleceu a oferta em um esforço final para evitar o retorno de missionários devido
à falta de fundos em 1922. Ela falou sobre como as pessoas deram naquela época e como
a oferta ainda hoje apoia missionários.

Os pastores levaram o apelo dela a sério. Um deles até pregou uma série de nove
partes sobre o sacrifício antes da oferta anual, que é coletada na maioria das partes do
mundo no segundo sábado de novembro. Como resultado, a Oferta Anual de Sacrifício
na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Hendersonville, com 700 membros, saltou de
$1.400 no ano anterior para $24.119 naquele ano de 2016. O crescimento foi apenas o
começo. Durante a pandemia de COVID-19, quando a igreja mundial enfrentou
novamente dificuldades orçamentárias, os membros deram surpreendentes $37.545 para
a Oferta Anual de Sacrifício de 2021.

"Ficamos felizes e surpresos", disse o pastor David Wright (na foto). "Louvado seja
o Senhor!"

Ele creditou a graça de Deus pela doação sacrificial dos membros. "É verdade que
isso trará luz muito necessária a áreas escuras da Janela 10/40", ele disse. "Mas considere
a bênção que é nossa como família da igreja. Eu tenho que acreditar que a bênção é maior
para nós porque Jesus mesmo disse: 'É mais bem-aventurado dar do que receber'."

O diretor de Missão Adventista, Gary Krause, concordou, observando que Ellen


White, co-fundadora da Igreja Adventista, chamava tal bênção de "influência reflexa".
Ela dizia que a generosidade dos membros da igreja em relação aos campos estrangeiros

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t e a c h e r s c o mm e n t s

promovia o sucesso em seu campo local. Por exemplo, quando alguns líderes da igreja
questionaram a sabedoria de enviar fundos para o exterior em 1900, White declarou: "A
prosperidade do trabalho local depende em grande parte da influência reflexa do trabalho
feito em países distantes" (Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 27). O principal estatístico
da Igreja Adventista, David Trim, verificou estatisticamente a afirmação de White.

Um espírito de sacrifício permeou a igreja desde seus primórdios, disse o líder


mundial da igreja, Ted N. C. Wilson. "Nos é dito que o movimento adventista de Deus
começou em sacrifício e terminará em sacrifício", disse ele. "Que privilégio para cada um
de nós compartilhar sacrificialmente o que Deus nos deu".

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Lição 7 ADULTOS 11 a 17 de
Novembro

Missão em favor do meu


próximo

Sábado, 11 de Novembro
Leia para o estudo desta semana: Lc 10_25-37; 2Tm 3:16; Tg 2:17-22; Mt 22:37-40; Gl
5:14; Mq 6:6.8.

Verso para memorizar: A isto ele respondeu: - Ame o Senhor, seu Deus, de todo o
seu coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e todo o seu
entendimento. E: Ame o seu próximo como você ama a si mesmo” (Lc 10:27).

T
odos conhecemos o texto: "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de
toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento" (Lucas 10:27).
No entanto, nosso amor por Deus pode se tornar superficial se dissermos que amamos
a Deus, mas não o obedecemos. Pensamos que amamos a Deus, mas como esse amor se
manifesta em nossa vida cotidiana? Amar a Deus requer comprometimento total do nosso
coração, alma, corpo e mente - diariamente. Qualquer um pode dizer que ama a Deus;
fazê-lo, no entanto, requer esforço consciente.
No entanto, embora amar a Deus seja bom e importante, Deus também quer que
amemos os outros, porque nosso amor pelos outros reflete nosso amor por Deus, e o faz
de uma maneira poderosa e muito real. 1 João 4:20 afirma: "Se alguém disser: 'Eu amo a
Deus', mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois aquele que não ama seu irmão, a quem vê,
não pode amar a Deus, a quem não vê?". Paulo também diz em Gálatas 5:14 que "toda a
lei se cumpre numa só palavra, a saber: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo' ".
Nesta semana, estaremos aprendendo como essa lição pode ser aplicada em nossas
vidas.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 18 de Novembro.


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Domingo 12 de Novembro

A pergunta mais importante

Quem somos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Qual é o
nosso destino final? Essas são, de muitas maneiras, as perguntas mais importantes que
seres mortais, seres que sabem que são mortais (ostras e galinhas também são, mas não
sabem disso), podem fazer. E no Evangelho de Lucas, alguém vem a Jesus com o que é,
na verdade, a pergunta mais crucial de todas.

Leia Lucas 10:25. O que esse intérprete da Lei perguntou e por quê?

No entanto, por mais séria que seja a pergunta em si, a Bíblia afirma claramente que
ele veio testar Jesus. Sabemos que, às vezes, algumas pessoas podem vir com ceticismo,
até descrença, e podem nem estar realmente sérias em suas perguntas, mas ainda podem
ser alcançadas. Foi exatamente assim que Jesus lidou com o advogado, mesmo sabendo
que as intenções iniciais do homem não eram genuínas.
No entanto, para o advogado e para a plateia, essa pergunta foi uma abertura que Jesus
poderia usar para incentivá-los a examinar seus próprios corações. Mesmo conhecendo as
intenções do advogado, Jesus não ia ignorá-lo nem desrespeitá-lo.
No final, que pergunta poderia ser mais importante do que está? "O que devo fazer
para herdar a vida eterna?" Não importa quais sejam nossos rituais ou práticas religiosas,
por trás de todos eles está esta pergunta crucial. Em contraste com esta pergunta, o que
mais realmente importa para seres cujas vidas são descritas como "um vapor que aparece
por um pouco de tempo e depois desaparece" (Tiago 4:14)? Pois qual é a única outra opção
além da vida eterna senão a morte eterna?

Leia 1 Coríntios 15:30-32. Que ideia Paulo apresentou que ressalta a importância da vida
eterna?

Por mais duvidosas que fossem duas razões, o intérprete fez uma pergunta crucial, e
Jesus, sempre atento para usar toda e qualquer oportunidade para a missão, aproveitou essa
ocasião para alcançar as pessoas.

Como podemos estar atentos para aproveitar cada oportunidade que surja em seu
caminho para testemunhar, mesmo que as circunstâncias não sejam ideias?
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Segunda-feira 13 de Novembro

O método e a resposta de Jesus

A Bíblia nos diz que o advogado veio testar Jesus, mas Jesus sabia quais eram suas
intenções. De fato, Deus conhece os anseios e desejos de nossos corações mais do que nós
mesmos. E certamente não conhecemos o coração ou os motivos daqueles que nos
questionam, não é mesmo?
Às vezes, pessoas de outras religiões nos questionam sobre nossa fé. Por exemplo,
nossos amigos muçulmanos nos fazem perguntas relacionadas à divindade de Jesus, como:
"Onde na Bíblia Jesus disse que Ele é Deus?" ou "Por que vocês dizem que há um só Deus
quando têm três pessoas na Trindade?" Embora essas pareçam ser perguntas provocativas,
a necessidade sincera por Jesus pode ser genuína e representar um desejo profundo ou um
vazio daqueles que fazem as perguntas. Não conhecemos seus corações; não precisamos.
Devemos simplesmente ministrar aos outros da melhor maneira possível,
independentemente de seus motivos mais profundos.

Como esses versos nos ajudam a entender a resposta de Jesus para o intérprete em Lucas
10:26? Mt 26:56; At 17:11; 1Co 15:3; 2Tm 3:16.

Às vezes, queremos respostas, mas não nos esforçamos para encontrá-las por conta
própria. Jesus disse: "O que está escrito na Lei? Como você a lê?" (Lucas 10:26). Jesus
destacou um aspecto muito importante da aprendizagem. Em vez de apenas ouvir o que os
outros têm a nos dizer, precisamos ler as Escrituras (a Palavra de Deus) por nós mesmos.
As respostas já estão lá, e o Espírito Santo age em nossos corações para nos impressionar
com o que precisamos fazer.
Deus nos deu Sua Palavra. Nela, podemos encontrar toda a verdade que precisamos
saber sobre como devemos viver, como devemos tratar os outros e como podemos "herdar
a vida eterna". Claro, há um papel para professores e ministros, mas no final, devemos
recorrer à Bíblia em busca das verdades que importam. "Lâmpada para os meus pés é a tua
palavra, e luz para o meu caminho" (Salmo 119:105). Este versículo não é apenas poesia;
é uma verdade sagrada que nos aponta para a Palavra de Deus e sua importância para o
crente.
Jesus, a Palavra de Deus que Se fez carne, sempre direcionou a todos para a Palavra
escrita. O que isso nos diz sobre a importância da Bíblia e sobre a razão pela qual
devemos rejeitar qualquer raciocínio filosófico ou teológico que diminua nossa
confiança na Bíblia?
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Terça-feira 14 de Novembro

Para herdar a vida eterna

Qual foi a resposta do intérprete à sua própria pergunta? Lc 10:27, 28.

O advogado havia feito a pergunta e ele mesmo deu a resposta: " 'Ame o Senhor, o seu
Deus de todo o seu coração...' e 'Ame o seu próximo como a si mesmo'" (Lucas 10:2).
Qual foi a resposta de Jesus? Ele disse: " 'Você respondeu corretamente'". Jesus
desafiou-o a fazer algo a respeito, ao dizer: " 'Faça isso e você viverá'" (Lucas 10:28).
Quanto você se importa com o bem-estar dos outros? Quanto você segue as palavras
de Paulo: "Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos
outros" (Filipenses 2:4)? Pela graça de Deus, como você pode aprender a se importar mais
com os outros?
______________________________________________________
Para a maioria dos crentes, dar as respostas certas sobre doutrina e fé não é tão difícil.
O desafio, em vez disso, está em fazer o que sabem que é certo e seguir o que acreditam.
Muitas pessoas, embora saibam o suficiente para serem salvas, serão perdidas porque não
obedeceram ao que sabiam. É assim que esse assunto é sério. Apenas saber sobre amar a
Deus e ao próximo não é suficiente. Você precisa fazer isso!

Leia Tiago 2:17-22. De que forma esses versos se assemelham ao que Jesus disse ao
intérprete?

Se amamos a Deus, leremos Sua Palavra, oraremos, guardaremos Seus mandamentos


e obedeceremos à Sua voz "com todo o nosso coração". Se digo que amo os outros, mas não
me importo com os outros na igreja, ou se ignoro as necessidades dos outros quando posso
ajudar, de que adianta a minha fé? O cristianismo não é apenas um conjunto de crenças
distintas; é uma maneira de viver.
"Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de comida diária, e um de vocês
disser: 'Vão em paz, aqueçam-se e fartem-se', mas não lhes derem o que o corpo deles
precisa, de que adianta?" (Tiago 2:15, 16).
Quanto você se importa com o bem-estar dos outros? Você segue as palavras de
Paulo ”Não tendo em vista somente os seus próprios interesses, mas também os dos
outros” (Fp 2:4)? Pela graça de Deus, como aprender a se importar mais com os
outros?
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Quarta-feira 15 de Novembro

Amar os outros como amamos a nós mesmos

Leia Mateus 22:37-40. De que modo o que Jesus disse nesses versos se compara a resposta
do intérprete em Lucas 10:27, 28.

De acordo com Mateus 22:37-40, Jesus deixou claro que a expressão diária da
verdadeira fé se baseia nesses dois mandamentos. E Lucas 10:27, 28 deixa claro que se
alguém fizer essas duas coisas, então terá a vida eterna.
"O amor é o princípio subjacente do governo de Deus no céu e na terra, e deve ser o
fundamento do caráter cristão. Somente isso pode fazer e mantê-lo firme. Somente isso pode
capacitá-lo a resistir ao teste e à tentação." — Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 49.

Leia Gálatas 5:14; Miqueias 6:6-8; 1 João 4:20, 21. Como esses versos reforçam que
Jesus nos disse?

Segundo Paulo, "Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo" (Gálatas 5:14). Para Paulo, amar a Deus pode ser visto na prática
apenas quando esse amor é exemplificado em como tratamos os outros. Mesmo que ele tenha
afirmado que "o justo viverá pela fé" (Romanos 1:17), viver pela fé não é algo oculto,
desconhecido ou invisível para os outros. Paulo, Miquéias e João deixam claro que obras
práticas demonstram a realidade da fé que afirmamos.

Em 1 Coríntios 13, Paulo afirmou de forma muito enfática que, se alguém alega ter
grande conhecimento, fazer grandes feitos, ter grande fé ou até mesmo dar a própria vida,
mas não tem amor, então essa pessoa se tornou como "bronze que soa ou como o címbalo
que retine" (1 Coríntios 13:1).

Leia a citação de Ellen.G.White acima. Ela diz que somente por meio do amor as
pessoas podem permanecer firmes e suportar a tentação. Isso mostra que o
mandamento de amar não é salvação pelas obras, mas uma expressão da fé que
temos em Jesus.
22 deQue decisões precisamos tomar para que esse amor mude à nossa
setembro
maneira de pensar e de agir?

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Quinta-feira 16 de Novembro

A história do bom samaritano

Ao elogiar o advogado por dar a resposta correta, Jesus disse: "Faça isso e você viverá"
(Lucas 10:28), e assim Ele tocou o cerne do coração do homem. Dar todas as respostas
corretas era fácil para o advogado, mas fazer essas coisas era um problema há 2.000 anos
- e ainda é um problema para muitos de nós hoje. O advogado queria enredar Jesus e
mostrar seu conhecimento. Ele fez uma pergunta de acompanhamento: "Quem é o meu
próximo?" (Lucas 10:29).

Leia Lucas 10:30-37. Como você resumiria o que Jesus quis demonstrar?

A pessoas ao nosso redor que foram tratadas injustamente por outros? Fizemos o que
podemos para ajudá-las?
É verdade que às vezes pastores, líderes e membros não ajudam aqueles que precisam
de ajuda. Às vezes, pessoas de outra fé podem ser mais amáveis com as pessoas da
comunidade do que nós. Podemos falar sobre sermos gentis, mas outros podem atender às
necessidades das pessoas que não abordamos. Se nossa fé significa algo, devemos estender
a mão e ajudar aqueles em necessidade.
Jesus concluiu a história do bom samaritano perguntando quem, entre os três, foi
verdadeiramente um próximo da pessoa que precisava de ajuda.
"Dessa forma, a pergunta 'Quem é meu próximo?' está respondida para sempre. Cristo
mostrou que nosso próximo não significa apenas alguém da igreja ou fé à qual
pertencemos. Não tem referência a raça, cor ou distinção de classe. Nosso próximo é toda
pessoa que precisa de nossa ajuda. Nosso próximo é toda alma que está ferida e machucada
pelo adversário. Nosso próximo é todo mundo que pertence a Deus." —Ellen G. White, O
Desejado de Todas as Nações, p. 503.

Desafio: Ore diariamente por alguém diferente de você, ou mesmo por alguém de
quem você não gosta.

Desafie-se: Liste pelo menos três nomes de conhecidos seus (não adventistas).
Identifique suas necessidades (emocionais, físicas, sociais) e considere como
cuidar dessas necessidades. O que você pode fazer por eles na próxima semana?

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Sexta-feira 17 de Novembro

Estudo Adicional: Leia Ellen G. White, "O Bom Samaritano", pp. 497-505, em
O Desejado de Todas as Nações.

Há muitas pessoas famintas, necessitadas e maltratadas em nosso mundo hoje. Você


pode fazer a sua parte, por menor que pareça ser. Não vamos resolver todos os problemas
do mundo antes da volta de Jesus. Não fomos chamados para isso. Mas até lá, nosso
trabalho pode ser tão básico quanto ajudar alguém que você conhece e que não tem comida
suficiente; ou pode ser ajudar um membro da igreja que está enfrentando injustiça, até
mesmo o preconceito, que continua sendo um problema real em nosso mundo, mesmo hoje.

"A religião pura e imaculada diante do Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e guardar-se da corrupção do mundo. Boas obras são os frutos que Cristo requer
de nós: palavras amáveis, atos de benevolência, de terna consideração pelos pobres, os
necessitados, os aflitos.
Quando corações simpatizam com corações sobrecarregados de desânimo e tristeza,
quando a mão distribui para os necessitados, quando os nus são vestidos, o estranho é bem-
vindo a um lugar em sua sala de estar e um lugar em seu coração, os anjos estão se
aproximando muito, e uma resposta é dada no céu. Cada ato de justiça, misericórdia e
benevolência faz melodia no céu.
O Pai, de Seu trono, contempla aqueles que praticam esses atos de misericórdia e os
conta entre Seus tesouros mais preciosos. 'E eles serão meus', diz o Senhor dos Exércitos,
'naquele dia quando eu fizer as minhas jóias'. Cada ato de misericórdia aos necessitados e
sofredores é considerado como se fosse feito a Jesus. Quando você socorre o pobre,
simpatiza com o aflito e oprimido e ampara o órfão, você se coloca em um relacionamento
mais próximo com Jesus." - Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 25.

Questões para discussão:


Quando consideramos o que Jesus fez por nós na cruz (Fp 2:5-8), a ideia de fazer
para ganhar ou merecer a salvação é um grande erro. Como distinguir entre
trabalhar pela salvação, um erro fatal, e revelar na vida a salvação que já temos em
Jesus?

Como evitar preconceitos que podemos ter em relação àqueles que são diferentes?

Que textos bíblicos mostram que precisamos ser bondosos com todas as pessoas?

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carta Missionária
Caminho Missionário para a
Espanha: Parte 1

Luis adoecido pouco depois de ser batizado e matriculado como estudante de


teologia na Universidade Adventista Venezuelana. A princípio, ele achou que era gripe.
Mas os sintomas pioraram, e ele teve dificuldade para respirar. Os médicos sugeriram que
ele poderia ser alérgico ao pólen das árvores de laranja que floresciam ao redor da
universidade. Ele recebeu muitas injeções, mas seus pulmões ainda não permitiam que
ele respirasse. Os médicos aconselharam-no a abandonar seus estudos e voltar para casa,
mas ele não queria partir. Ele continuou sendo testado.
Então um exame médico mostrou que ele estava infectado pelo HIV. Era uma época
em que as pessoas tinham medo do HIV na Venezuela. Muitos achavam que poderiam
pegar o vírus pelo toque. O Luis foi pedido que deixasse o seminário.
Luis não teve escolha senão ir para casa. Em casa, ele passou por exames médicos
adicionais. Os resultados eram sempre os mesmos: HIV. Luis não conseguia entender por
quê. Ele não havia entregado seu coração a Deus? Ele não estava estudando para se tornar
pastor? Ele estava muito triste.
Um ancião da igreja notou sua expressão abatida. "Você deveria estar alegre", disse
o ancião. "Se você não está alegre, é porque não conheceu Jesus."
A observação tocou fundo no coração de Luis. Ele foi para seu quarto e se ajoelhou.
Ele orou a Deus por perdão. Ele reconheceu que não tinha glorificado a Deus com seu
corpo em sua vida anterior e estava em falta por contrair o HIV. "Eu não quero que você
me cure", ele orou. "Só quero pregar pelo resto dos dias que você me conceder."
Naquele momento, algo incomum aconteceu. Luis sentiu como se seu coração
estivesse queimando, e o calor se espalhou por todo o seu corpo. Ele desmaiou.
Quando Luis fez o teste novamente, os resultados deram negativo. Surpreso, ele
pediu para ser testado novamente - e novamente. Sempre ele estava livre do HIV.

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t e a c h e r s c o mm e n t s

"Por que você está pedindo mais testes se os resultados são negativos?" perguntou o
médico. "Você não precisa mais ser testado."
Cumprindo sua promessa a Deus, Luis dedicou sua vida a pregar e levar pessoas a
Jesus. Ele se casou e concluiu seus estudos de teologia na universidade em 2006.
"Eu não parei de pregar o evangelho desde então", disse ele.
Hoje, Luis e sua família são missionários na Espanha.

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão


Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina
para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias
diariamente em www.AdventistMission.org.

Acreditamos que Deus aumentou o conhecimento de nosso mundo


moderno e que Ele deseja que o usemos para Sua glória e proclamar
Seu breve retorno! Precisamos da sua ajuda para continuar a
disponibilizar a Lição da Escola Sabatina neste aplicativo. Temos os
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Lição 8 ADULTOS 18 a 24 de
Novembro

Missão em favor dos


necessitados

Sábado, 18 de Novembro
Leia para o estudo desta semana: Lc 5:17-26; Jo 5:1-9; Dt 10:19; Lv 23:22; Mt 25:34-
40; Jo 15:13.

Verso para memorizar: “O Rei, respondendo, lhes dirá. Em verdade lhes digo,
sempre que o fizeram a um destes. Meus pequeninos irmãos, foi a Mim que o
fizeram” (Mt 25:40).

L ucas 5:17-26 oferece muitos exemplos de como Deus ajuda aqueles em necessidade.
Às vezes, Deus usa outras pessoas para nos ajudar, ou Ele nos usa para ajudar os
outros. Esse trabalho pode ser desafiador, mas traz grandes recompensas.
Ao ajudarmos aqueles em necessidade, estamos modelando o ministério de Jesus
Cristo. Às vezes é fácil identificar quem precisa de ajuda; outras vezes é difícil saber.
Seja qual for a situação, somos chamados a ser auxiliares de Deus para todas as pessoas
necessitadas, independentemente de sua origem.
A Bíblia nos encoraja a nos aproximarmos de estranhos e, ao conquistar sua confiança,
podemos aprender maneiras melhores de ajudá-los a encontrar Jesus.
Na lição desta semana, nosso tópico, "Missão para os Necessitados", mostra que Deus
tem um plano para alcançar aqueles que podem estar carentes de várias maneiras. Suas
necessidades podem ser físicas, emocionais, financeiras ou até mesmo sociais: ou seja,
alguns podem ser considerados excluídos de sua comunidade ou família. Seja quais forem
as necessidades, devemos estar prontos para fazer o que pudermos para ajudar. Isso é uma
parte central do que significa ser um cristão e do que a missão deve incluir.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 25 de Novembro.


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Domingo 19 de Novembro

A fé dos amigos

Uma história poderosa dos evangelhos revela o que alguns homens enfrentaram para
levar uma pessoa necessitada, provavelmente um amigo a Jesus. Nesse relato aprendemos
que ás vezes ajudar os necessitados requer trabalho árduo.

Leia Lucas 5:17-26 (ver também Mt 9:1-8; Mc 2:3-12). Quais são algumas lições sobre
missão e ministério que tiramos dessa história?

Ao trazerem seu amigo a Jesus, esses homens assumiram a responsabilidade de cuidar


dele. Deus nos chama a ser como os amigos desse homem - a conduzir os necessitados a
Jesus Cristo. Esse trabalho requer fé, ação, paciência e disposição, se necessário, para
sermos não convencionais. Os homens foram a Jesus, mas encontraram barreiras. Eles não
conseguiram levar seu amigo impotente a Jesus por meios tradicionais. Eles não
desistiram; em vez disso, encontraram uma maneira inovadora de levar o homem a Jesus
Cristo. Eles baixaram seu amigo pelo telhado! No entanto, de acordo com Lucas, Jesus
aprovou o que fizeram (veja Lucas 5:20).
O desejo de Jesus é que levemos nossos amigos impotentes a Ele. A Bíblia se refere
a Jesus como o Grande Médico que deseja perdoar e curar aqueles que estão sofrendo,
quem quer que sejam.

Ellen G. White nos desafia a ajudar os indefesos: "Não espere ser informado do seu
dever. Abra os olhos e veja quem está ao seu redor; conheça os indefesos, aflitos e
necessitados. Não se escondam deles e não busquem afastar suas necessidades. Quem dá
as provas mencionadas em Tiago, de possuir religião pura, não contaminada por egoísmo
ou corrupção? Quem está ansioso para fazer tudo o que está em seu poder para auxiliar no
grande plano de salvação?" — Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 29.
Jesus mesmo demonstra como ajudar os indefesos e nos chama a fazer o mesmo.
Primeiro, nos tornamos amigos deles; depois, aprendemos sobre suas necessidades; e
finalmente, os conduzimos a Jesus, que é o único que pode ajudá-los. Isso é o que os
homens nesta história fizeram; precisamos fazer o mesmo em qualquer situação em que
nos encontramos. Ajude as pessoas a serem conduzidas ao único que pode salvá-las: Jesus.

Conhece pessoas que precisam de alguma ajuda? O que você fará?

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Segunda-feira 20 de Novembro

Unicamente os métodos de Cristo

O que as histórias a seguir nos ensinam sobre o ministério aos necessitados?

João 5:1-9------------------------------------------------------------------------------
Marcos 1:23-28-----------------------------------------------------------------------

Ellen G. White fornece um processo de cinco etapas do método de Jesus em como


ministrar, especialmente para aqueles em necessidade: "O método de Cristo sozinho dará
verdadeiro sucesso em alcançar o povo. O Salvador misturava-se com os homens como
alguém que desejava o seu bem. Ele demonstrava Sua simpatia por eles, atendia às suas
necessidades e conquistava sua confiança. Então Ele os convidava: 'Siga-Me'."
Primeiro, devemos nos misturar com os indefesos, gastar tempo conhecendo-os e
entender suas necessidades com a intenção de fazer o bem a eles. Veja o que Jesus fez com
o paralítico à beira da piscina. Jesus estava ali, no meio da "grande multidão de enfermos,
cegos, coxos e paralíticos" (João 5:3).
Em segundo lugar, precisamos mostrar simpatia. Isso pode ser desafiador em alguns
casos devido à desconfiança e porque às vezes as pessoas usam a bondade como um meio
de conquistar a confiança de alguém a quem mais tarde abusam. No entanto, Deus nos
chama a mostrar simpatia sem esperar nada em troca.
A terceira etapa é atender às suas necessidades. Isso envolve mais do que apenas
palavras. É preciso agir para atender às necessidades de um amigo ou estranho. Jesus
conversou com o paralítico, perguntou o que ele queria e depois realizou um milagre em
seu favor. Na história do homem possuído por um "espírito imundo", Jesus assumiu o
controle completo da situação, fazendo pelo homem indefeso o que ele não podia fazer por
si mesmo.
A quarta etapa é conquistar a confiança deles. Quando ministramos às pessoas,
quando as ajudamos, elas aprenderão a confiar em nós e no que dizemos a elas. Portanto,
quando falamos com elas sobre Jesus, elas estarão mais abertas para ouvir. Jesus não queria
apenas curá-los fisicamente; Ele queria que eles tivessem vida eterna Nele (João 10:10).
A última etapa é ajudá-los a serem conduzidos a Jesus, um ato que requer fé tanto de
você quanto daquele a quem você ajuda.
Se não podemos fazer milagres, de que modo podemos ministrar aos necessitados?

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Terça-feira 21 de Novembro

Refugiados e imigrantes

O tópico de imigrantes e refugiados se tornou um assunto amplamente debatido,


especialmente porque existem muitos deles hoje em dia. Seja deslocado pela guerra,
desastres naturais ou na esperança de um futuro econômico melhor, milhões ao redor do
mundo foram arrancados de suas casas e estão em desesperada necessidade de ajuda.
Em Mateus 2:13, 14, Jesus foi um refugiado. Seus pais terrenos, José e Maria, foram
forçados a fugir de Belém durante a noite e buscar refúgio no Egito para escapar da mão
assassina de Herodes. A Bíblia não fala sobre sua experiência no Egito, mas não é difícil
imaginar que teve seus desafios, talvez alguns dos mesmos desafios que os refugiados
enfrentam hoje em dia. Na verdade, de forma paralela à maneira como a família de Jesus
buscou asilo em uma terra estrangeira, muitos muçulmanos, budistas, hindus, cristãos e
pessoas sem religião estão buscando asilo em novas terras hoje em dia também.
Mesmo que seja apenas uma pequena quantidade, o que você pode fazer para ajudar
os imigrantes ou refugiados que conhece?
Em termos gerais, é mais fácil fazer amizade com pessoas de nossa própria cultura e
grupo linguístico porque compartilhamos muitas coisas em comum. No entanto, é mais
desafiador encontrar pontos em comum com imigrantes e refugiados que parecem
diferentes de nós, que não falam nossa língua, que não compartilham os mesmos valores
religiosos e não comem alimentos semelhantes. O evangelho nos chama a sair de nossas
zonas de conforto étnicas, nacionais e culturais e a estender a mão àqueles em necessidade,
independentemente de quão diferentes de nós eles possam ser.

Leia a narrativa do anúncio do nascimento de Jesus em Mateus 1:18-23. Que coisas


essenciais esse relato nos diz sobre Deus?
Como podemos ministrar aos imigrantes e refugiados? Isso é difícil porque, em alguns
países, pode não ser politicamente correto se relacionar ou ajudar essas pessoas. No entanto,
devemos fazer o que pudermos, quando pudermos, para ministrar a essas pessoas, que
certamente passaram por momentos muito difíceis e estão necessitadas de nossa ajuda.
Portanto, na medida do possível, devemos ajudar.
Comece com a oração e depois busque informações sobre imigrantes e refugiados.
Muitos lugares têm organizações que cuidam deles. Você pode começar a trabalhar com
uma dessas organizações ou talvez a Escola Sabatina de sua igreja local possa iniciar um
ministério para imigrantes ou refugiados.
Mesmo com limitações, o que podemos fazer para ajudar imigrantes ou refugiados?

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Quarta-feira 22 de Novembro

Ajudar os feridos

Quem de nós não experimentou o quanto nosso mundo realmente está ferido?
Estejamos vivendo em um ambiente de riqueza e materialismo, ou em um ambiente de
pobreza e necessidades materiais, não importa. As pessoas estão sofrendo, lutando,
enfrentando dificuldades. Tudo o que alguém precisa fazer, por exemplo, é ler sobre a
quantidade impressionante de dinheiro gasto em antidepressivos no mundo ocidental a cada
ano para entender que a riqueza material por si só não chega nem perto de garantir felicidade
ou paz.

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele Me ungiu para evangelizar os pobres;
enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da visa aos cegos,
para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4:18). O que fez e o que nós também, em
nossa própria esfera, devemos fazer pelos necessitados?

Deus está nos chamando para atender às necessidades de todas as pessoas, mesmo que
não saibamos quando ou se elas alguma vez aceitarão Jesus. Embora alcançá-las para Jesus
seja o alicerce de nossa missão, precisamos ajudar aqueles em necessidade simplesmente
porque eles precisam de ajuda. Nós os ajudamos porque aceitamos Jesus como nosso Senhor,
e é isso que Ele nos chama a fazer.
O exemplo de Jesus de tentar atender às necessidades de todas as pessoas é um
princípio bíblico a seguir. Não sabemos se todos a quem Ele ajudou O aceitaram ou não.
Para realmente ajudar os outros, precisamos estar cientes de suas necessidades. Cada
cultura tem sua própria maneira de mostrar como tratar um amigo. Na Índia, é costume servir
comida ou uma bebida ao entreter visitantes. É mais fácil dar dinheiro simbólico a um
estranho do que confortar um amigo que acabou de perder um ente querido. O que seu amigo
pode precisar pode ser mais do que dinheiro ou coisas físicas. Muitas vezes, seu apoio
simpático durante um momento de grande perda pode ser muito mais útil.
O importante princípio de ser ajudante de Jesus para nossos amigos começa primeiro
com o objetivo de mostrar amor altruísta a eles, entendendo suas necessidades antes de tentar
oferecer ajuda. Fornecer a ajuda de que precisam, mesmo que você não saiba se eles estão
prontos para seguir
22 deJesus.
setembro
Leia Mateus 25:34-40. Que mensagem esse texto apresenta para nós?

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Quinta-feira 23 de Novembro

Amor maior

Como todos sabemos e conhecemos muito bem, as necessidades nunca acabam. Se


você estiver disposto a ajudar os outros, terá muitas oportunidades. Sejam amigos próximos
ou refugiados distantes, as pessoas estão necessitadas, e devemos fazer o que pudermos,
quando pudermos, para ajudar. Ao longo de seu ministério terreno, Jesus ajudou aqueles
que não podiam ajudar a si mesmos. Em alguns casos, Ele tomou a iniciativa e foi até
aqueles que estavam necessitados; em outros casos, como com os homens que baixaram o
paralítico do telhado para levá-lo a Jesus, os amigos tomaram a iniciativa.
"Não há maior amor do que este: de alguém dar a sua vida pelos seus amigos" (João
15:13).
Ninguém tem amor maior do que este: de alguém dar a própria vida pelos amigos” (Jo
15:13). Como aplicamos esse princípio em nosso ministério ás pessoas?

Uma família missionária serviu por seis anos em Trinidad e Tobago. Nos primeiros
três anos, eles viveram em uma comunidade predominantemente hindu e muçulmana.
Muitos hindus reclamaram que os cristãos recusaram o convite para o serviço anual de
Ação de Graças. Um dia, esses cristãos participaram de um serviço de Ação de Graças de
um novo amigo hindu. Eles fizeram isso seguindo o exemplo de Jesus: Ele visitou Seus
amigos quando eles O convidaram para suas celebrações especiais. Na verdade, o
hinduísmo ensina que visitantes ou amigos trazem bênçãos para a casa do anfitrião.
Vamos tentar começar a fazer um amigo nesta semana sendo uma bênção para alguém.
Primeiro, analise seu contexto, comunidade, vila ou cidade. Você conhece algum refugiado
ou imigrante que mora lá? E as pessoas que moram na sua rua? Você conhece todos eles?
Independentemente da sua situação, fazer amizade com um estranho não é uma tarefa fácil.
Vamos orar e pedir a ajuda de Deus. Ele conhece a todos e sabe quem é o estranho com
quem você pode se tornar amigo. Lembre-se, o objetivo é ser amigo deles para que você
possa ajudar, levando-os a Deus em busca de ajuda.
Desafio: Aprenda sobre estrangeiros ou não cristãos que vivem em seu país.
Joshuaprojects.net é um bom site para pesquisar grupos de pessoas não
alcançadas em sua cultura.

Desafie-se: Identifique alguém dentro de sua esfera de influência. Comece a orar


regularmente pela pessoa depois de responder ás seguintes perguntas: (1) Essa
pessoa é minha amiga, de acordo com o modelo de amizades de Jesus? (2) Eu
conheço suas necessidades? (3) Como posso levá-la a Jesus para ser curada?

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Sexta-feira 24 de Novembro

Estudo Adicional: Leia Arthur White, “A Few Days at Long Point,” Ellen G.
White: The Australian Years: 1891–1900, vol. 4, pp. 100–104.
Os escritores do Evangelho registraram exemplos da prática de Jesus de construir pontes
com pessoas de outras culturas para salvá-las (Mateus 8:28–34, Marcos 5:1–20). Da mesma
forma, também somos chamados a fazer amigos e ministrar a pessoas de outras culturas. A
morte de Cristo foi por todos, independentemente de raça, nacionalidade, riqueza ou origem.
Este é um ponto que nunca devemos esquecer. “E Ele mesmo é a propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 João 2:2).

“Homens e mulheres não estão cumprindo o desígnio de Deus quando simplesmente


expressam afeto pelo círculo de sua própria família, enquanto excluem da sua afeição
aqueles a quem poderiam confortar e abençoar aliviando suas necessidades...

“Quando o Senhor nos ordena a fazer o bem para outros fora de nosso lar, Ele não quer
dizer que nosso afeto pelo lar diminuirá, e que amaremos menos nossos parentes ou nosso
país porque Ele deseja que estendamos nossas simpatias. Mas não devemos confinar nosso
afeto e simpatia dentro de quatro paredes e cercar a bênção que Deus nos deu para que
outros não se beneficiem conosco em seu desfrute. ” — Ellen G. White, Advent Review and
Sabbath Herald, 15 de outubro de 1895.
A responsabilidade que nos foi dada de sermos uma bênção para aqueles fora de nossa
zona de conforto, quer sejam de outra cultura ou apenas uma pessoa necessitada, é um
mandato inegociável do próprio Jesus Cristo (Atos 1:8, Marcos 11:17).

Questões para discussão:


Qual é a sua zona de conforto? Por que você deve sair dela quando necessário?

Jesus foi chamado de “glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e


pecadores” (Mt 11.:19). O que motivou essa acusação, e o que isso nos ensina sobre
a missão?

Até que ponto os cristãos podem se envolver com os incrédulos? Como fazer isso
sem comprometer os princípios bíblicos?

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carta Missionária
Caminho da Missão para a
Espanha: Parte 2

Apenas cinco famílias estavam em casa quando homens armados desceram sobre
um grupo de nove casas ocupadas por famílias pastorais adventistas do sétimo dia na
Venezuela. Agitando armas, os atacantes forçaram as famílias a se abrigarem em uma
única casa, onde separaram os homens, mulheres e crianças. A polícia chegou e cercou a
casa, resultando em um impasse que terminou pacificamente dez horas depois, quando,
às 3h da manhã, os criminosos fugiram para uma floresta atrás da casa.

As esposas e filhos das nove famílias pastorais foram realocadas após o ataque de
2016. Os pastores trabalharam sozinhos por vários meses, aguardando novas colocações.
Alguns se mudaram para outros países para servir como pastores.

Luis Paiva, que havia servido como pastor por cerca de uma década, não sabia o que
fazer. A vida já era difícil na economicamente volátil Venezuela antes do ataque. O
dinheiro estava escasso e a comida era escassa. Por três anos, ele vinha lutando para pagar
um empréstimo. Mas ele nem sequer conseguia acompanhar os juros e a dívida aumentou
para US$1.000.

O sequestro foi o ponto de ruptura para a esposa de Luis. A família de cinco pessoas
não estava em casa na época do ataque. Mas sua esposa ficou traumatizada e não queria
mais viver na Venezuela. Luis concordou que o país não era seguro, mas não se sentiu
bem em deixar uma dívida não paga.

Luis orou por um sinal. Normalmente, ele não pedia sinais porque acreditava que
Deus podia guiar sem eles. Mas ele não sabia mais o que fazer.

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"Senhor, se Você realizar um milagre e me ajudar a pagar esta dívida, isso será um
sinal para eu sair da Venezuela", ele orou.

Os criminosos haviam roubado coisas de todas as nove casas, incluindo a de Luis.


Ser roubado não era incomum. A casa de Luis havia sido invadida muitas vezes ao longo
do último ano, mas ele não havia feito nenhum pedido de seguro. Normalmente, os furtos
eram pequenos demais para justificar uma reclamação. Mas após o último furto, os líderes
da igreja ofereceram compensação por tudo o que foi roubado no último ano, se Luis
conseguisse obter um boletim de ocorrência policial carimbado confirmando o último
furto.

Nenhum dos outros pastores conseguiu obter o boletim de ocorrência policial. Mas
Luis tinha amigos na força policial e conseguiu o documento.
Dois meses depois, a companhia de seguros depositou $1.000 em sua conta bancária.
Era a quantia exata necessária para pagar a dívida.
"Eu não me beneficiei desse dinheiro", disse Luis, que hoje é missionário na
Espanha. "Mas eu entendi que Deus enviou o dinheiro para que eu pudesse pagar a dívida.
Eu sabia que Deus também abençoaria o plano de deixar o país."

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Lição 9 ADULTOS 25 de Novembro a
01 de Dezembro

Missão em favor dos


poderosos

Sábado, 25 de Novembro
Leia para o estudo desta semana: Dn 4; 2Rs 5:1-19; Jo 3:1-12; 7:43-52; Mt 19:16-22;
Jo 19:38-42.

Verso para memorizar: “De que adiantará uma pessoa ganhar o mundo inteiro e
perder a sua alma? Ou o que dará uma pessoa em troca de sua alma? “ (MT 16:26).

mbora tenha sido escrito há muitos anos, a Bíblia, a Palavra de Deus, é a revelação

E da verdade de Deus para o nosso mundo. E entre as muitas verdades que ela revela
está a natureza humana, e que - quer seja na Judeia do século VII ou no Brasil do
século XXI - as pessoas são basicamente as mesmas: pecadores necessitados da
graça divina.
Isso inclui os ricos e poderosos. Os ricos e poderosos dos tempos bíblicos não eram
diferentes dos ricos e poderosos dos tempos modernos, especialmente em sua busca por
riqueza, fama e poder, muitas vezes (mas nem sempre) à custa dos vulneráveis. No entanto,
Deus se preocupa com a salvação dos ricos e poderosos tanto quanto se preocupa com a
dos fracos e necessitados. A Escritura fornece alguns exemplos marcantes de personagens
bíblicos que eram poderosos, ricos, ou ambos, e como Deus os usou para serem uma bênção
para as nações: Abraão, Isaque, Jó, Salomão e José, para citar alguns exemplos.
Esta semana, exploraremos a missão de Deus em relação aos ricos e poderosos. Junte-
se a nós enquanto vemos como Deus alcançou algumas dessas pessoas e como Ele está
chamando e preparando os Adventistas do Sétimo Dia para serem testemunhas para eles
hoje também.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 02 de Dezembro.


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Domingo 26 de Novembro

Nabucodonosor

Como Adventistas do Sétimo Dia, acreditamos no que é conhecido como "expiação


ilimitada". Isso significa que, ao contrário de alguns cristãos, acreditamos que a morte de
Cristo foi por toda a humanidade, não apenas por um grupo especial predestinado por Deus
para a salvação. Porque Deus "deseja que todos os homens se salvem e venham ao
conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4), Jesus se ofereceu como sacrifício "pelos
nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também por todo o mundo" (1 João 2:2).
É por isso que todos foram escolhidos "nele antes da fundação do mundo" (Efésios
1:4), mesmo que nem todos o escolham em troca. É por isso também que encontramos
relatos na Bíblia de todos os tipos de pessoas sendo alcançadas por Deus.

Leia Daniel 4. O que aconteceu com o rei, e o que isso nos diz sobre a salvação de um dos
homens mais poderosos do mundo?

Um exemplo impressionante na Bíblia de como Deus alcança incrédulos poderosos é


a história do rei Nabucodonosor. O juízo de Deus foi executado sobre ele de maneira
semelhante a alguns reis israelitas (veja, por exemplo, 2 Crônicas 32:25, 26; 1 Reis 14:21-
31; 1 Samuel 28). O relato bíblico de Nabucodonosor, que recuperou a razão e reconheceu
o Deus Criador, mostra que Deus se importa com os ricos e poderosos, assim como com
os fracos e necessitados. No versículo 37, o homem mais poderoso da terra declarou:
"Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que
ele faz é verdadeiro, e os seus caminhos são justos; e ele tem poder para humilhar aqueles
que vivem com arrogância" (Daniel 4:37). Se ao menos todos os ricos, poderosos e
soberbos entre nós, seres mortais, entendessem essa verdade!

O que podemos aprender dessa história? Primeiro, Deus usa crentes comprometidos,
como Daniel, como pontes para alcançar incrédulos poderosos. Em segundo lugar, Deus
pode intervir diretamente no processo de testemunho para alcançar incrédulos poderosos.
Nabucodonosor foi humilhado por Deus por sua arrogância e orgulho. Embora essa tenha
sido uma história muito dramática, existem muitas outras maneiras pelas quais os ricos,
poderosos e arrogantes podem ser humilhados.

Mesmo não sendo poderosos pelos padrões do mundo, por que devemos evitar a
arrogância desse rei? Por que é mais fácil ter essa atitude do que imaginamos?

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Segunda-feira 27 de Novembro

Naamã

Cristo morreu por todos, não importando a posição social da pessoa. Deus alcança
também os poderosos e espera que sigam a Sua luz.

Leia 2Reis 5:1-19. Como podemos alcançar pessoas para o Senhor?


Em 2 Reis 5:17-19, Naamã fez dois pedidos incomuns depois que Deus o curou da
lepra. Primeiro, ele pediu para levar duas cargas de terra de Israel de volta à Síria com o
propósito de adorar o Deus vivo. Ele afirma: "Porque teu servo já não oferecerá holocausto
nem sacrifício a outros deuses, mas só ao Senhor" (2 Reis 5:17).
Embora Naamã claramente seja agora um crente no único Deus verdadeiro, seu
primeiro pedido mostra que influências pagãs ainda tinham algum domínio sobre seu
pensamento. O comandante sírio considerava o Deus de Israel como uma divindade que
devia ser venerada em solo nativo daquela terra. Embora Naamã reconhecesse a realidade
de que não havia Deus senão o Senhor de Israel, ele ainda não se despojara completamente
da noção de que Deus estava, de alguma forma particular, ligado à terra de Israel. Assim,
em seu próprio país, ele desejava adorar a Deus em solo israelita.
O segundo pedido de Naamã mostra a sinceridade de sua fé. Embora ele tenha
resolvido servir apenas ao Deus dos céus, ele percebeu que cumprir tal resolução em seu
próprio país idólatra não seria fácil. Além disso, o rei da Síria ainda adorava o deus Rimom,
e nessa ocupação, Naamã serviria como escolta do rei. Embora Naamã não tivesse a
intenção de abandonar seus deveres para com seu rei terreno, ele não desejava ser
considerado como se estivesse se curvando em adoração a Rimom. Tendo entregado seu
coração a Jeová, Naamã não queria fazer concessões à idolatria adorando o deus pagão.
Nem queria que a notícia chegasse a Eliseu de que ele estava fazendo isso.
Eliseu respondeu ao pedido de Naamã, dizendo "Vai em paz" (2 Reis 5:19). "Essas
palavras não devem ser interpretadas como expressão de aprovação ou desaprovação do
pedido final de Naamã. Ele deveria partir em paz, não em dúvida ou incerteza inquieta.
Deus tinha sido bom para ele, e ele encontraria felicidade e paz em seu conhecimento e
adoração a Deus. Naamã era um novo convertido, um homem com escrúpulos conscientes,
que cresceria em força e sabedoria se se apegasse à sua fé recém-encontrada. Deus conduz
novos convertidos passo a passo e conhece o momento apropriado para pedir uma reforma
em determinada questão.
Como lidar com as pessoas, especialmente aquelas que vêm de uma origem não
cristã?
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Terça-feira 28 de Novembro

Testemunhando aos eruditos: Nicodemos

Nicodemos era um homem instruído. A Bíblia o descreve como um governante dos


judeus (João 3:1). Jesus se referiu a ele como um mestre em Israel (João 3:10). Ele tinha
um bom entendimento da Bíblia e uma fome espiritual pelo Senhor. Do ponto de vista
humano, ele poderia parecer um seguidor de Deus. Ele guardava todos os mandamentos e
era um líder respeitado entre os judeus. Ele era poderoso e rico. Muitos viam essas
características como sinais de que Deus o havia abençoado. No entanto, descobriu-se que
as aparências superficiais eram apenas isso - aparências superficiais.

Leia João 3:1-12. O que essa história revela sobre as necessidades espirituais de
Nicodemos e sobre como Jesus as abordou?

Quando Nicodemos veio a Jesus, ele tentou manter a fachada, o status quo. Mas Deus
conhecia o seu coração. Da mesma forma, Deus conhece os corações e as necessidades de
todos os ricos e poderosos, seja qual for a sua origem. Nicodemos veio a Jesus porque os
ensinamentos de Jesus o haviam convencido. Seu orgulho o impedia de confessar
abertamente Jesus Cristo como Senhor, mas aquela noite o mudou para sempre. Mesmo
depois de sua convicção de que Jesus foi enviado por Deus, ele ainda não reconheceu
abertamente que era seguidor de Jesus Cristo.

Leia João 7:43-52; 19:39. O que esses textos nos dizem sobre Nicodemos e Jesus?

Podemos ver aqui nestes versículos que Nicodemos foi, obviamente, grandemente
impactado por Jesus. Ele procurou protegê-Lo quando Jesus estava vivo e depois honrar
Jesus depois que Jesus morreu. Não há dúvida de que Jesus alcançou Nicodemos, que,
mesmo em seu conhecimento e sabedoria exaltados, tinha uma grande necessidade do
Salvador, assim como todos nós temos.

Por que devemos ter cuidado com a armadilha de pensar que, porque “temos a
verdade”, o conhecimento dela por si só é suficiente para nos salvar? Pessoas com
conhecimento mais do que suficiente para serem salvas, mesmo sobre as três
mensagens angélicas, poderão se perder?
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Quarta-feira 29 de Novembro

Missão junto aos ricos

Leia Mateus 19:16-22. Que lições podemos aprender com essa história, em que, em
contraste com a de Nicodemos, a pessoa não aceitou Jesus?

A interação de Jesus com o jovem rico mostra quão perigosa pode ser a armadilha da
riqueza. Veja estas palavras: "E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo
fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus" (Mateus 19:24). Isso, é claro,
não significa que os ricos não podem ser salvos, mas apenas que, se essas pessoas não forem
cuidadosas, suas riquezas podem verdadeiramente ser um impedimento para a salvação.

No final, ricos e pobres enfrentam o mesmo destino: o túmulo. Isso significa que os
ricos estão tão desesperadamente necessitados de salvação quanto qualquer outra pessoa. O
que quer que o dinheiro possa comprar, não pode comprar isenção da morte. Essa isenção
só vem como um presente, oferecido gratuitamente por Jesus a quem o aceitar pela fé. " 'Eu
sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá' " (João 11:25).

Leia Lucas 19:1-10. O que fez a diferença nessa história, em contraste com a do jovem
rico?

Zacchaeus respondeu a Jesus de uma maneira que, infelizmente, o jovem rico não fez.
Observe que Jesus não disse a Zacchaeus para vender o que tinha e dar aos pobres, como fez
com o jovem rico. Jesus deve ter sabido o quão ligado ao seu dinheiro o jovem rico estava,
o que foi o motivo pelo qual Jesus disse o que disse a ele. Em contraste, embora não saibamos
tudo o que foi dito quando Jesus estava em sua casa, Zacchaeus claramente foi convencido
por Jesus e sabia que precisava fazer algumas mudanças em sua vida, especialmente no que
se relacionava com sua riqueza.

“De que adiantará uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que
dará uma pessoa em troca de sua alma? ” (Mt 16:26). O que essas palavras devem
dizer a todos
22nós?
de setembro

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Quinta-feira 30 de Novembro

Missão junto aos poderosos

Jesus sabia como fazer amigos com os poderosos. Ele era admirado e respeitado por
muitos desses indivíduos e, ao mesmo tempo, também era desprezado por muitos. As
pessoas poderosas na Bíblia que buscaram ajuda de Jesus certamente sentiram que Ele se
importava com elas.
Além disso, muitos dos ricos e poderosos não vieram abertamente a Jesus
imediatamente; eles esperaram até terem certeza de que Jesus era verdadeiramente o Filho
de Deus. Esse foi o caso tanto de Nicodemos quanto de José de Arimatéia

Leia Mateus 27:57-60 (ver também MC 15:43-47; Lc 23:50-53; Jo 19:38-42). Como o


Senhor usou um homem rico que havia sido impactado?

Até este momento, não ouvimos nada sobre José de Arimatéia. De repente, este
homem rico aparece, quase do nada, e é usado para ajudar a cumprir a profecia. Deus usou
e continuará a usar os ricos para Seus propósitos. Portanto, também devemos ter uma
missão em relação a eles.
Onde começar pode ser uma das fases mais difíceis ao fazer amigos com pessoas
poderosas. Em geral, é melhor não persegui-los; deixe que eles venham até você. Jesus fez
isso; eles se tornaram testemunhas de Sua mensagem, cura e poder de Deus nos bastidores.
Eles foram convencidos em particular de que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus.

Pessoas poderosas buscarão se associar a ministérios genuínos por várias razões. Eles
querem fazer parte de algo bom que está mudando a vida das pessoas. É uma maneira deles
saberem que também pode mudar suas vidas. Isso fornece uma maneira sutil para os ricos
e poderosos obterem a ajuda de que precisam sem divulgar publicamente suas
necessidades.
A segunda fase é iniciar um ministério genuíno como um meio para os ricos e
poderosos fazerem parte do ministério de Deus. Reserve um tempo para investir na vida
dos ricos e poderosos em sua sociedade.

Desafio: Adicione à sua lista de oração diária algum incrédulo que esteja em
posição de poder, alguém com quem você possa entrar em contato.

Desafie-se: Envie uma carta ou e-mail para alguém em posição de poder mesmo
que você nunca tenha visto essa pessoa – e diga que está orando por ela.
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Sexta-feira 01 de Dezembro

Estudo Adicional: "Leia Ellen G. White, “Ministério aos Ricos, ” O Ministério


da Cura, pp. 209–216; “Serva Cativa Mostra Preocupação por Naamã,” Refletindo a Cristo,
p. 337.
O amor de Jesus é o mesmo tanto para os pobres quanto para os ricos e poderosos do
mundo. Ele morreu pelos príncipes assim como pelos mendigos. Jesus conhecia a maneira
mais eficaz de tocar os seus corações. Ele nos advertiu que " ‘é mais fácil um camelo passar
pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus’ ” (Marcos 10:25).
Somos desafiados nesta semana a alcançar pessoas poderosas e ricas com o evangelho de
Jesus Cristo. Eles também têm tanta necessidade de salvação quanto qualquer outra pessoa,
mesmo que, infelizmente, possam não perceber devido à "segurança" que acreditam que sua
riqueza oferece.
"Muito se fala sobre o nosso dever para com os pobres negligenciados; não deveríamos
prestar alguma atenção aos ricos negligenciados? Muitos veem essa classe como
desesperançada... Milhares de homens ricos têm ido para o túmulo sem serem advertidos.
Mas, por mais indiferentes que possam parecer, muitos entre os ricos estão sobrecarregados
de tristeza na alma." — Ellen G. White, O Ministério da Cura, p. 210.

Questões para discussão:


Jesus quebro barreiras de castas e classes ao ministrar aos ricos e aos pobres.
Como abordar a questão da lacuna entre ricos e pobres, tão arraigada na sociedade?

Jesus disse: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém
as preocupações deste mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e ela
fica infrutífera” (Mt 13:22). O que Jesus quis dizer com “fascinação das riquezas”?
Somente os ricos ficam fascinados pelas riquezas?

Conhecer a verdade não é o mesmo que ser salvo por ela. É importante saber a
diferença entre as duas coisas? Se conhecer a verdade não salva, o que nos salva?

Por quais razões o jovem rico rejeitou Jesus ao passo que Zaqueu O aceitou?

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carta Missionária
Caminho da Missão para a
Espanha: Parte 3

O Pastor Luis Paiva recebeu miraculosamente US$1.000 para pagar uma dívida,
levando-o a acreditar que a vontade de Deus era que ele, sua esposa e seus três filhos
deixassem a Venezuela. Mas eles não tinham economias.

"Senhor, como posso sair sem economias?" ele orou.


Em casa, sua esposa disse que um pastor nos Estados Unidos havia ligado, querendo
falar com ele. O pastor estava procurando por um missionário voluntário para trabalhar
por um ano em uma área do México sem presença dos Adventistas do Sétimo Dia. Luis
foi para o México, e sua esposa e filhos se juntaram a ele dois meses depois.

Nos oito meses seguintes, 35 pessoas foram batizadas por meio dos esforços de Luis.
Um novo membro doou um prédio, e uma nova igreja foi aberta.

Mas as autoridades negaram a Luis um visto para permanecer no México. Parecia


que ele só tinha duas opções: mudar-se ilegalmente para os Estados Unidos ou
permanecer ilegalmente no México. Ele não queria viver em nenhum lugar ilegalmente.
Luis tinha se familiarizado com um oficial regional de imigração. Quando o oficial ouviu
sobre a situação de Luis, prometeu não deportá-lo. Luis acreditou nele. Mas ele acreditava
ainda mais em Deus quando Deus disse: "Não coloque sua confiança em príncipes, em
seres humanos, que não podem salvar" (Salmo 146:3).

Preocupado, Luis orou. Ele também fez telefonemas para os Estados Unidos e o
Canadá em busca de conselhos legais sobre como sair do México. Apenas duas igrejas
responderam - uma igreja adventista e outra igreja, ambas no Canadá - mas Luis
permaneceu no México. Então, um membro da igreja visitou sua casa.

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"Qual é o seu maior medo?" o homem perguntou.

"Não quero viver ilegalmente no México, e não quero viajar ilegalmente para os
Estados Unidos", respondeu Luis. "Também não quero voltar para o meu país."
"Se você tivesse o dinheiro, o que faria agora?" o homem perguntou.
"Compraria uma passagem de avião para voar para a Espanha", disse Luis.

Luis tinha uma tia da mesma idade que havia imigrado para a Espanha 20 anos antes.
Se ele se mudasse, teria um membro da família por perto. Além disso, ele havia visitado
a Espanha três anos antes e se sentia confortável lá.

Depois de ouvir Luis, o membro da igreja disse: "Então, vamos comprar as


passagens e fazer você voar para a Espanha."
Depois de comprar passagens de avião para Luis e sua família, ele disse a Luis para
não se preocupar. "Deus está com você e está te guiando", ele disse.

Hoje, Luis e sua esposa são missionários na Espanha.

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Lição 10 ADULTOS 02 a 08 de
Dezembro

Missão em favor dos


alcançados: parte 1

Sábado, 02 de Dezembro
Leia para o estudo desta semana: At 17; 1Co 2:2; Rm 1:18-25.

Verso para memorizar: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele
Senhor do Céu e da Terra, não habita em santuário feitos por mãos humanas” (At
17:24).

N o versículo que descreve o que Paulo fez em Atenas, Lucas escreveu: "Portanto,
discutiu na sinagoga com os judeus e com os adoradores gentios e, diariamente, na
praça, com aqueles que por acaso estavam ali" (Atos 17:17).

Naturalmente, Paulo poderia ter se sentido mais confortável trabalhando entre os


judeus, seu próprio povo. Mas Paulo se recusou a se contentar em trabalhar apenas entre
os seus. Ele havia sido chamado para alcançar outros também.
Ou Paulo poderia ter trabalhado apenas com os gentios "tementes a Deus", cuja visão
de mundo já havia passado por mudanças substanciais. Eles tinham uma base bíblica na
qual Paulo poderia construir, mesmo que ainda precisassem conhecer o Deus que eles
"temiam" - Jesus, o Messias.
Mas não. Enquanto estava em Atenas, uma cidade famosa por sua filosofia, Paulo
buscou alcançar as pessoas lá também. Muitos deles tinham uma origem e visão de mundo
radicalmente diferentes da dos hebreus e de sua história sagrada, que formava a base da fé
que Paulo queria ensinar aos atenienses.
Como Paulo tentou alcançar essas pessoas e o que podemos aprender de suas
tentativas?
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 09 de Dezembro.
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Domingo 03 de Dezembro

Um hebreu em Atenas

O que levou Paulo a Atenas e como reagiu ao que encontrou ali? At 17:1-16.

A cidade de Atenas estava "entregue à idolatria" (Atos 17:16). Conhecendo a história


de seu próprio povo e sua propensão (apesar dos inúmeros avisos) à idolatria, Paulo
também ficou perturbado com todas as imagens de ídolos que encontrou em Atenas. Não
há dúvida de que Paulo foi motivado pela compaixão pelos atenienses, que morreriam em
seus pecados se não aprendessem sobre o verdadeiro Deus.
Hoje, nossas cidades ainda estão cheias de ídolos, embora sejam menos óbvios do que
o que Paulo viu. Infelizmente, muitos crentes são totalmente capazes de percorrer uma
cidade sem reagir em nada aos seus ídolos. No entanto, Paulo estava sintonizado com o
Espírito Santo o suficiente para responder. Fora de sintonia com outros crentes, que ainda
não compreendiam que o evangelho era para todo o mundo, Paulo sabia que Deus queria
que os atenienses fossem salvos, assim como todos os outros. Ele entendeu que o conceito
de missão global era levar o evangelho às pessoas completamente não alcançadas,
incluindo pagãos que adoravam ídolos, bem como os filósofos que enchiam as ruas de
Atenas.
Paulo, portanto, frequentava o mercado onde essas pessoas podiam ser encontradas.
Poderíamos dizer que ele formou o primeiro Centro de Estudo da Missão Global, onde
usou o mercado para estudar e testar métodos de alcançar os corações e mentes desses
pagãos.
Paulo sabia que não podia abordar os atenienses da mesma forma que abordava judeus
ou mesmo gentios tementes a Deus. Essas eram pessoas cujo ponto de partida não era o
Deus de Israel ou Suas obras entre a nação de Israel. Não importava o quão centrais esses
conceitos e crenças fossem para os judeus e até para os gentios tementes a Deus, eles não
significavam nada para as pessoas que Paulo encontrava no mercado ateniense. Portanto,
uma abordagem totalmente nova seria necessária.
Hoje, frequentemente buscamos alcançar pessoas cujo histórico não tem nada em
comum com o que foi chamado de "a herança judaico-cristã". Portanto, como Paulo,
precisamos nos adaptar. Uma abordagem que pode funcionar bem, por exemplo, em
Buenos Aires, pode ser inútil em Bangkok.
Que tipo de ídolos as pessoas adoram em sua sociedade, e como você pode abrir os
olhos delas para a inutilidade dessa prática?

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Segunda-feira 04 de Dezembro

Paulo no Areópago

Visto que tinha recebido uma missão de Deus, não importa onde Paulo estivesse, ele
pregava o evangelho. Foi exatamente isso que procurou fazer em Atenas.

Leia Atos 17:18-21. De quais diferentes maneiras os pagãos na praça reagiram ao


discurso e questionamento de Paulo?

Claramente, com seus "deuses estrangeiros", Paulo causou uma impressão nessas
pessoas no mercado (Atos 17:18), e eles o levaram ao Areópago, uma parte da cidade onde
questões legais e religiosas eram julgadas, embora não pareça que Paulo estivesse
enfrentando algum tipo de julgamento legal. Parecia apenas dar-lhe e à sua "nova doutrina"
(Atos 17:19) uma audiência. Seria difícil ignorar alguém com a eloquência, paixão e
inteligência de Paulo, mesmo que ele estivesse promovendo ideias que pareciam muito
estranhas para essas pessoas.
Atos 17:21 diz que os atenienses nada faziam além de falar e ouvir as últimas ideias.
Lucas estava os acusando de preguiça? Provavelmente não. É mais provável que ele
estivesse apontando que eles eram pensadores e debatedores experientes. Afinal, os gregos
produziram homens como Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos cuja influência chegou
até os nossos dias. Atenas, por séculos, foi vista como o centro do pensamento intelectual
e filosófico. Embora alguns desses pensadores não fossem ateus, certamente não no sentido
que pensamos hoje em dia, muitas de suas ideias filosóficas eram radicalmente diferentes
dos ensinamentos do cristianismo. É difícil, por exemplo, encontrar um lugar na filosofia
dos epicuristas e estoicos para algo como um Messias ressuscitado.
Em Atenas, Paulo esperava que o Espírito Santo pudesse usar seu conhecimento e
habilidades oratórias, que ele adquiriu em sua educação sob Gamaliel. Mas na realidade,
foi a educação de Paulo nas ruas de Atenas que o Espírito Santo pôde usar ainda mais. "Os
mais sábios de seus ouvintes ficaram surpresos enquanto ouviam seu raciocínio. Ele
mostrou-se familiarizado com suas obras de arte, sua literatura e sua religião."—Ellen G.
White, Atos dos Apóstolos, p. 237
Depois da experiência com pagãos e filósofos em Atenas, Paulo escreveu: “Porque
decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e Este crucificado” (1Co 2:2).
Jesus deve estar no centro da mensagem ao buscarmos alcançar a todos?

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Terça-feira 05 de Dezembro

Paulo e o Deus desconhecido

Paulo não menosprezou a falsa religião ou os falsos deuses dos atenienses. Ele reuniu
os pontos positivos encontrados, ainda que fossem poucos, e os explorou ao máximo.

Leia Atos 17:22, 23. O que Paulo estava fazendo na tentativa de alcançar aquelas pessoas
com o evangelho?

'Homens de Atenas! Vejo que, em todos os aspectos, vocês são muito religiosos' " (Atos
17:22). Paulo estava elogiando pagãos! Sua religião estava equivocada em todos os
aspectos, e ainda assim, Paulo elogiou sua devoção a ela porque a devoção à espiritualidade,
mesmo que equivocada, é mais louvável do que não se importar com a espiritualidade.
Paulo continuou: " 'Enquanto eu passeava observando seus objetos de adoração . . .' "
(Atos 17:23). Ao descrever seu próprio estudo da religião ateniense, Paulo comunicava uma
atitude respeitosa em relação ao povo. Ele não estava entrando como um especialista
autoproclamado com todas as respostas sobre como as pessoas precisavam mudar. Na
realidade, ele era, de fato, um especialista e tinha, de fato, as respostas que essas pessoas
precisavam! Mas ele não se apresentou dessa forma, senão teria sido rejeitado
imediatamente. Em vez disso, ele foi visto como alguém que se importava com as pessoas
e desejava o seu bem.
Comentando sobre a inscrição "AO DEUS DESCONHECIDO" (Atos 17:23), Paulo
aproveitou o que poderia ser visto como um terreno comum. Eles acreditavam em deus
(muitos, na verdade), o que era um ótimo começo (algumas pessoas na época não
acreditavam), e poderia abrir caminho para uma conversa mais profunda. Ele não zombou
da ideia negativa de um altar a um deus desconhecido. Em vez disso, ele apreciou e admirou
um povo que se importava o suficiente com coisas espirituais para fazer o esforço e o gasto
de adorar algo que nem mesmo conheciam, apenas no caso de estarem perdendo algo.
Eles estavam equivocados? Claro, mas isso poderia ser abordado. O que era importante
no início era que eles eram devotos no que entendiam. Isso, Paulo reconheceu, era material
com o qual o Espírito Santo poderia trabalhar.
Paulo tinha encontrado um ponto de conversa que despertaria o interesse deles.

Que pontes e pontos de contato abririam oportunidades para uma conversa mais
profunda sobre Deus com outras pessoas com as quais você se relaciona?
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Quarta-feira 06 de Dezembro

Apresentando um novo Deus

Quando Paulo conseguiu a atenção dos pensadores em Atenas, ele deduziu sua
audiência para o Deus do Céu.

Que abordagem Paulo usou para alcançar aquelas pessoas? A 17:24-27.

Para um povo que se importava o suficiente com coisas espirituais para construir um
altar para um deus desconhecido, as palavras de Paulo eram intrigantes: um Deus Criador
que não habita em um templo não precisa de nada dos seres humanos, mas, em vez disso,
supre as necessidades humanas. Para uma cultura imersa na mitologia grega - na qual os
deuses eram imprevisíveis, egoístas e cruéis - a ideia de um Deus como aquele que Paulo
descreveu era um pensamento maravilhosamente intrigante. E os homens do Areópago
deram seus primeiros passos em direção a um Deus de amor.
O fato é que esse Deus, que eles não conheciam, poderia ser conhecido! Na verdade,
Ele deseja ser conhecido também.
Provavelmente, Paulo falou mais tempo no Areópago do que as poucas palavras que
Lucas compartilhou nesta história. Parece razoável, por questão de espaço, que Lucas apenas
resumiu o discurso de Paulo. Se isso for verdade, então cada um dos conceitos que lemos
até agora, Paulo provavelmente explicou com mais detalhes.
Agora, vamos dividir o discurso de Paulo em conceitos:
1. Primeiro, Paulo elogiou a consciência espiritual atual deles e a sinceridade.
2. Em seguida, ele mostrou que havia estudado a crença deles e que encontrou algumas
coisas que respeitava no que havia aprendido.
3. Depois, ele compartilhou uma coisa específica que havia descoberto em seu estudo
da religião deles, que eles admitiram não entender.
4. Depois disso, ele compartilhou o aspecto de Deus que ele sabia que eles
desesperadamente precisavam, que é o fato de que Deus existe e que Ele os ama e não está
distante.
5. Finalmente, no final de seu discurso, Paulo passou a alertá-los sobre o que significa
rejeitar o conhecimento desse Deus que eles ainda não conheciam.
Paulo os levou até onde podia, com base no que sabia sobre o que eles acreditavam.
Se pudesse levá-los até ali, estava fazendo um bom progresso.
Em seu argumento, Paulo recorreu ao mundo Criado e ao Criador (ver também Rm
1:18-25). Por22que
de setembro
essa é uma abordagem boa, pelo menos como um começo, com a
maioria das pessoas? O que há no mundo criado que aponta para Deus?
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Quinta-feira 07 de Dezembro

Cruzando uma linha

Leia Atos 17:24-34. Como Paulo continuou a testemunhar?

Também é interessante observar que Paulo realmente citou alguns dos próprios
escritores deles, que, ao escreverem algo bastante próximo da verdade bíblica, deram a
Paulo uma abertura para levar seus ouvintes mais adiante. Ou seja, ele usou sua
familiaridade com as crenças deles para buscar um terreno comum, apenas para então levá-
los mais adiante. Não há dúvida: ao buscar alcançar outros, ter familiaridade com o que
eles acreditam e buscar pontos de terreno comum pode ser um método poderoso para
alcançar as pessoas.
Observe, também, que Paulo usou esse terreno comum com eles para chegar aonde
ele queria chegar: a ressurreição de Jesus e a esperança que ela oferecia a todos eles. Lucas
descreveu as reações às palavras finais de Paulo sobre a Ressurreição. Alguns zombaram
da ideia; outros disseram que queriam ouvir Paulo novamente sobre o assunto; e alguns
creram. O que é fundamental nesta história para nossos propósitos é que todos eles
realmente ouviram. E essa era a esperança de Paulo desde o início.
Sabemos que algumas pessoas rejeitarão o evangelho, mas devemos fazer tudo o que
for possível para garantir que, antes de o rejeitarem, entendam o que estão rejeitando.
Paulo, por meio de seu método de trabalho entre os atenienses e seu uso estratégico do que
ele havia estudado e aprendido sobre eles, garantiu que eles ouvissem com mentes abertas
que existia um Deus que eles não conheciam, mas que os havia criado. Esse Deus os amava
e queria ser conhecido por eles. Ele tinha sido misericordioso com eles, apesar de sua
ignorância. Mas o Dia do Juízo estava chegando. E se tudo isso parecia muito inacreditável,
havia evidências verificáveis disso na ressurreição de Cristo.
Agora que as pessoas realmente ouviram e compreenderam a mensagem, elas tiveram
que escolher por si mesmas se a rejeitariam totalmente ou investigariam mais a fundo. E
alguns investigaram mais a fundo e se tornaram seguidores de Jesus (Atos 17:34).

Desafio: Em oração, peça a orientação especifica de Deus para saber a melhor


forma de testemunhar a alguém que você conhece.

Desafie-se: Explore as mídias sociais como um possível “Areópago” onde vamos


representar o evangelho para os incrédulos (com a clareza e discrição de Paulo).

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Sexta-feira 08 de Dezembro

Estudo Adicional: Um dos principais ensinamentos da história da experiência


de Paulo no Areópago é o estudo prático de como abordar um grupo de descrentes não
alcançados, que resultou em um pequeno grupo de crentes começando em Atenas.

"As palavras do apóstolo, e a descrição de sua atitude e ambiente, como traçado pela pena
da inspiração, foram passadas para todas as gerações vindouras, testemunhando sua
confiança inabalável, sua coragem na solidão e adversidade, e a vitória que ele obteve para
o Cristianismo no coração do paganismo.

As palavras de Paulo contêm um tesouro de conhecimento para a igreja. Ele estava em


uma posição em que poderia facilmente ter dito algo que irritaria seus orgulhosos ouvintes
e o colocaria em dificuldades. Se sua oração fosse um ataque direto aos seus deuses e aos
grandes homens da cidade, ele correria o risco de enfrentar o destino de Sócrates. Mas com
um tato nascido do amor divino, ele cuidadosamente afastou suas mentes das divindades
pagãs, revelando-lhes o verdadeiro Deus, que lhes era desconhecido." - Ellen G. White, Atos
dos Apóstolos, pp. 240, 241.

Por meio de seu contato direto com o povo, estudo de sua cultura e religião, e seu respeito
pela devoção deles às coisas espirituais, Paulo conseguiu algo notável em Atenas - algo que
é um tesouro de conhecimento para a igreja. Ele evitou irritar seus ouvintes. Isso, por si só,
foi uma grande realização inspirada por Deus. Isso, de acordo com Ellen G. White, é o
tesouro de conhecimento ao qual como igreja precisamos prestar atenção nesta história.

Questões para discussão:


Com base no exemplo de Paulo, quais são os passos para evangelizar uma cidade?

Que comportamento é exigido do cristão para construir pontes com incrédulos?

Quando ficamos incomodados com os ídolos modernos, o que não devemos fazer,
no início de uma obra entre idólatras?

Se Paulo tivesse parado no ponto em que apresentou o Deus que ama as pessoas,
os atenienses teriam ficado satisfeitos. No entanto, ao falar da ressurreição, ele
cruzou uma linha que fez com que alguns pensassem que ele estivesse enganado.
Paulo errou?

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carta Missionária
Caminho da Missão para a
Espanha: Parte 4

Luis Paiva decidiu abrir uma barraca de frutas na Espanha. No entanto, ele avançou
com medo, sentindo que Deus o estava chamando para servir em outro lugar. Ele também
estava preocupado que seu novo negócio pudesse impedi-lo de se dedicar totalmente a
Deus.

Apenas duas semanas após abrir a barraca de frutas, tudo parecia desmoronar. Seu
negócio estava fracassando. Seus parceiros o estavam enganando. Ele ficou doente e não
conseguia mais andar. Mas Luis não queria desistir. Ele pediu conselhos comerciais a
outros adventistas do sétimo dia. Um deles, sabendo que Luis havia se preparado para ser
pastor, o repreendeu. "Você não deveria estar envolvido nos negócios mundanos, mas nos
negócios de ganhar almas para o Senhor", disse ele.

Para Luis, a repreensão foi como ouvir a voz de Deus. Mas ele se sentiu ainda mais
desesperado. Como ele poderia servir como pastor sem uma igreja? Luis discutiu o
assunto com sua esposa e decidiram voltar para seu país natal, a Venezuela. Talvez ele
pudesse recuperar sua saúde lá.

Pouco tempo depois, Luis recebeu uma ligação de Gabriel Diaz, um líder da Igreja
Adventista na Espanha. A igreja estava procurando um missionário para trabalhar em
Lugo, uma cidade no noroeste da Espanha. Luis ficou encantado com a perspectiva de
voltar ao ministério em tempo integral, mas reconheceu que tinha sérios problemas de
saúde e negócios. "Eu nem consigo andar", ele disse. O líder da igreja não foi dissuadido,
e os dois homens oraram juntos.

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t e a c h e r s c o mm e n t s

Em duas semanas, Luis recuperou a capacidade de andar e abriu uma igreja em casa
em Lugo. No primeiro sábado, apenas duas pessoas, ambos membros da igreja,
apareceram para adorar. Mas em apenas quatro meses, 22 pessoas se reuniam na igreja
em casa todos os sábados. Entre eles estavam três membros recém-batizados e outros se
preparando para o batismo. Além disso, Luis havia aberto uma escola de estudos bíblicos
e uma escola de evangelismo para ensinar as pessoas a ganhar almas para Deus. Ele estava
fazendo planos para plantar uma igreja oficial.

"Sabemos que precisamos ganhar muitas almas para que isso aconteça", diz ele.
"Mas confio em Deus e tenho confiança nele de que isso acontecerá porque estamos
usando apenas o método de Cristo".
"O método de Cristo sozinho", de acordo com Ellen White, "trará verdadeiro sucesso
em alcançar as pessoas. O Salvador se misturava com os homens como alguém que
desejava o bem deles. Ele mostrava sua simpatia por eles, atendia às suas necessidades e
conquistava sua confiança. Então ele os convidava a 'Segui-lo'" (Ministério da Cura, p.
143).
Como pastor na Venezuela e depois missionário no México, Luis nunca sonhou que
serviria a Deus na Espanha. Mas ele não poderia estar mais feliz.

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moderno e que Ele deseja que o usemos para Sua glória e proclamar
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Lição 11 ADULTOS 09 a 15 de
Dezembro

Missão em favor dos não


alcançados: parte2

Sábado, 09 Dezembro
Leia para o estudo desta semana: 1Rs 11:1-6; Mt 4:23-25; 15:22-28; Mc 7:24-30; At
10:34, 35; Mt 8:10.

Verso para memorizar: “Então Jesus exclamou: - Mulher, que grande fé você tem!
Que seja feito como você quer. E, depois aquele momento, a filha dela ficou curada”
(Mt 15:28).

D
esde o início, um Deus amoroso procurou por Seus filhos perdidos (Gên. 3:9); e até
os dias de hoje, esse mesmo Deus amoroso ainda está buscando alcançar os perdidos
(veja Apoc. 14:6–12), incluindo os perdidos nas cidades. Em 2018, as Nações Unidas
publicaram suas descobertas mais recentes, que afirmam que 55% da população do
planeta vive em áreas urbanas, e esse número aumentará (se o tempo permitir) para
68% até 2050. Não temos escolha: precisamos testemunhar para aqueles nas cidades.
No entanto, muitos do povo de Deus agem como Jonas fez quando chamado para
testemunhar para uma cidade: por qualquer motivo, eles fogem da tarefa. "Porque tudo o
que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação
das Escrituras tenhamos esperança" (Rom. 15:4). Isso inclui o que foi escrito sobre Jonas.
Quando esteve aqui, Jesus ministrou não apenas para aqueles nas cidades de Israel, mas
também para aqueles em regiões estrangeiras; ou seja, para aqueles fora da nação judaica
e do povo escolhido.
Nesta semana, estudaremos a história bíblica da missão de Cristo a Tiro e Sidom e
tiraremos lições para aplicar em nossas vidas hoje.
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 16 de Dezembro.

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Domingo 10 de Dezembro

Missão em regiões estrangeiras

Lemos que Jesus levou Seus discípulos de Genesaré (Mateus 14:34) "e partiu para a
região de Tiro e Sidom" (Mateus 15:21). Por que Ele os levou da Galileia para esses lugares
pagãos? Ele conduz Seus discípulos nessa viagem de campo até as fronteiras dessas regiões
estrangeiras para que eles possam aprender, no local, o que não poderiam aprender tão
facilmente na Galileia. Ele queria ensinar lições a Seus discípulos que os ajudariam a se
preparar para o chamado deles de alcançar todos os grupos de pessoas, incluindo os
habitantes das cidades.

Leia Juízes 3:1-6; 1Reis 5:1-12, 11-6. Como esses textos nos ajudam a entender um pouco
do contexto dessas cidades?

Em Juízes 3:1-6, vemos que esses povos antigos foram usados por Deus para testar a
fé dos israelitas. Infelizmente, o povo de Deus falhou nesse teste, pelo menos neste caso:
"E tomaram as suas filhas para si por mulheres, e deram as suas filhas aos seus filhos, e
serviram os seus deuses" (Juízes 3:6). Assim, desde o início, esses povos foram um tropeço
para Israel.
Em 1 Reis 5:1-11, podemos ver a relação próxima entre os sidônios e os hebreus.
Embora em um nível, os laços econômicos fossem mutuamente benéficos, sem dúvida os
hebreus ainda eram negativamente influenciados pelo paganismo e idolatria de seus
parceiros comerciais.
1 Reis 11:1-6 revela o quão negativa essa influência eventualmente se tornou: o rei
Salomão se casou com princesas sidônias, que o levaram ao erro. "Porque Salomão seguiu
a Astarote, deusa dos sidônios" (1 Reis 11:5).
No entanto, apesar da história de paganismo e idolatria, e de sua influência negativa
sobre a nação escolhida, Jesus ainda levou Seus discípulos a esses lugares. Dessa forma,
Ele os iniciou na missão urbana transcultural, confrontando seus preconceitos e
intolerância, e modelou para Seus seguidores uma missão urbana holística para todas as
culturas e nacionalidades.
Muitos desafios enfrentam o missionário adventista urbano, incluindo preocupações
com saúde e meio ambiente. Outros incluiriam o alto custo de vida, racismo, preconceito,
nacionalismo e restrições à liberdade religiosa e expressão. No entanto, apesar desses
obstáculos, devemos trabalhar pelas cidades.
O que você pode fazer para ajudar os envolvidos no ministério urbano?

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Segunda-feira 11 de Dezembro

Buscando as multidões

Apesar dos desafios externos e internos, Jesus graciosamente estende o chamado para
a Sua missão nas cidades.

Leia Mateus 9:35-38. O que isso nos ensina sobre a missão para com as multidões, onde
quer que as encontremos?

Jesus foi movido com compaixão pelas multidões, como as encontradas nas cidades.
Lucas 19:41 descreve como Jesus chorou sobre Jerusalém. Pode ser que não
compreendamos a profundidade do amor de Jesus por Seus filhos, mesmo pelos "massas
anônimas" que vivem nas cidades. É por isso que em Mateus 9:38 Jesus nos diz para orar,
para que nossos motivos e corações possam ser como os Dele.

Leia Mateus 4:23-25. Quando Jesus começou Seu ministério, de quais localidades vinha
o povo?

Em Mateus 4:25, as multidões que seguiam Jesus vinham da Galileia, das dez cidades-
estados da Decápole a leste, de Jerusalém e de Judá ao sul. Além de Samaria, que região
estava faltando? A região costeira de Tiro e Sidom, parte da Fenícia, ao longo do Mar
Mediterrâneo e a noroeste da Galileia. Agora entendemos por que Jesus foi a essa área!
Essa viagem à região de Tiro e Sidom foi uma das viagens missionárias transculturais de
Jesus.
"Depois do encontro com os fariseus, Jesus se retirou de Cafarnaum e, cruzando a
Galileia, dirigiu-se às colinas nas fronteiras da Fenícia. Olhando para o oeste, Ele podia
ver, estendidas abaixo, as antigas cidades de Tiro e Sidom, com seus templos pagãos, seus
magníficos palácios e mercados comerciais, e os portos cheios de navios." - Ellen G.
White, O Desejado de Todas as Nações, p. 399.

Como podemos ajudar as pessoas a ver quão fúteis são os “luxuosos palácios e
mercados” e o motivo pelo qual precisam de Jesus?

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Terça-feira 12 de Dezembro

Em Tiro e Sidom

Os estudiosos creem que Mateus foi escrito para um público judeu, e que Marcos foi
escrito para gentios. É útil essa diferença ao estudar os evangelhos.

Leia Mateus 15:22-28 e Marcos 7:24-30. Que diferenças podemos perceber no modo
como a mulher foi retratada?

Observe como Mateus descreve esta mãe usando sua nacionalidade ou raça: cananéia.
Marcos, orientado pelo Espírito Santo, usa termos adicionais para descrever esta mãe como
"uma grega" ou "uma gentia" e então fornece informações adicionais: "de nascimento siro-
fenícia" ou "sírio de Fenícia" - a única vez que esse termo é usado na Bíblia.
Considere como essa história em Mateus 15 impactaria o público principal pretendido
com seu histórico e visão de mundo. A audiência de Mateus veria essa mãe como uma pagã
desprezada. Isso decorre da experiência histórica do povo judeu com os cananeus como um
grupo de pessoas que adoravam ídolos, cujo estilo de vida e práticas malignas haviam sido
há muito tempo um obstáculo para sua nação. Mesmo os discípulos de Cristo não
consideraram a possibilidade de que essa mulher tivesse fé e fosse parte do reino de Deus!

Em Marcos 7, a audiência de Marcos, composta por gentios, teria uma resposta


diferente da audiência de Mateus. Os gentios não tiveram a mesma experiência que os
judeus tiveram com os cananeus. Em vez disso, os gentios se identificariam com esta
mulher, "uma grega, de nascimento siro-fenícia". Jesus curou uma delas! Para os gentios,
essa mulher seria considerada uma mãe amada que estava preocupada com o destino de sua
filha e queria que o Mestre a curasse, independentemente da origem étnica e nacional dessa
mãe.
"Cristo não respondeu imediatamente ao pedido da mulher. Ele recebeu esta
representante de uma raça desprezada como os judeus fariam. Com isso, Ele desejava que
Seus discípulos fossem impressionados com a maneira fria e insensível com que os judeus
tratariam tal caso, como evidenciado por Sua recepção à mulher, e a maneira compassiva
com que Ele queria que eles lidassem com tal sofrimento, como demonstrado por Sua
posterior concessão de seu pedido."

Leia João 2:2. O que esse texto nos diz sobre sermos todos iguais perante Deus?
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Quarta-feira 13 de Dezembro

Mande-a embora!

Nos bairros não alcançados das cidades, há muitos que anseiam por esperança. Durante
o tempo de Cristo, o que impediu o povo de Deus de levar a esperança do Messias para
cidades estrangeiras como Tiro e Sidom? O nacionalismo, o orgulho e o preconceito cegaram
o povo de Deus para as oportunidades de enxergar aqueles mais próximos deles que
ansiavam pela esperança anunciada pelas profecias da Primeira Vinda. Hoje, nas cidades, há
muitos grupos populacionais com os quais Jesus Cristo quer que Seu povo compartilhe a
"bendita esperança" da Segunda Vinda (Tito 2:13). E assim como Jesus não se importava
com a nacionalidade ou raça deles, nós também não deveríamos nos importar.

Leia Atos 10:9-16, 28, 34, 35. Como você resumiria a lição ensinada pelo Espírito
Santo?

Enquanto esperava pelo almoço, Pedro teve uma visão de um bufê no telhado,
completo com uma toalha de mesa cheia de animais e aves impuros. Três vezes ele ouviu
nesta visão a ordem de levantar-se e comer. Deus usou essas visões para confrontar o orgulho
religioso e o preconceito de Pedro contra os gentios. Eventualmente, Pedro compreendeu
esta verdade: "Então Pedro abriu a boca e disse: 'De fato, agora percebo que Deus não faz
acepção de pessoas, mas que, em todas as nações, aquele que O teme e pratica a justiça Lhe
é aceitável'" (Atos 10:34, 35.
Com esse contexto, vamos refletir sobre nossa história em busca de lições de Tiro e
Sidom. Olhe novamente para Jesus e Sua interação com a mãe. Quais lições os discípulos
aprenderam com essa viagem de campo que também se relacionavam com a visão de Pedro?
Como podemos aplicar isso às nossas vidas hoje e ao chamado de Cristo para Sua missão
nas cidades nos últimos dias? Quais preconceitos nos impedem de ver as necessidades dos
habitantes urbanos? Quais oportunidades Deus nos proporcionou nas cidades para expandir
nossa compreensão da missão e confrontar com compaixão nosso preconceito, nacionalismo
e orgulho espiritual?
Jesus pacientemente ensinou Seus discípulos, que ainda não compreendiam
completamente que o grande plano de salvação de Deus era para toda a família humana, não
apenas para uma nação ou grupo étnico rural. O Espírito Santo pode nos ajudar a superar
nosso preconceito22 de setembro
e viés a fim de completar nossa missão nas cidades.
É difícil se libertar dos preconceitos aprendidos desde a infância? (Leia Gl 2:11-13).

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Quinta-feira 14 de Dezembro

Fé na Terra?

Em Lucas 18:8, Jesus fez esta pergunta no fim de uma de Suas parábolas: “Quando o
Filho do Homem vier, será que ainda encontrará fé sobre a Terra? ” Como discípulos de
Cristo hoje, precisamos ver o que Jesus está procurando. Nessa história, vemos que Jesus
está à procura de uma fé que resplandeça mesmo em meio ás trevas.

Leia Mateus 8:10, 13, 9:2; 20:29-34; Marcos 2:5; 10:46-52; Lucas 18:35-43. Nessas
passagens, quem Jesus descreve como tendo fé?

A crente lista inclui pessoas com fé que brilhou mesmo nas cidades sombrias. Em
Cafarnaum, Jesus destaca várias pessoas com fé. Em Mateus 8:10, 13, vemos um centurião
pagão convertido com grande fé. Conhecemos quatro amigos cheios de fé que rasgaram o
telhado para trazer seu amigo paralisado a Jesus (Mateus 9:2, Marcos 2:5). Em Marcos 10,
conhecemos o ex-cego Bartimeu, cuja fé brilha intensamente em Jericó.

Ao mesmo tempo, esperaríamos que entre o povo de Deus houvesse grande fé. No
entanto, mesmo na cidade natal de Jesus, Nazaré, pouca fé - ou até mesmo incredulidade
total - foi o fator limitante para o ministério de Cristo. Entre Seus discípulos, várias vezes
Jesus diz de Israel: "Homens de pouca fé!" (Mateus 6:30, Mateus 8:26, Mateus 14:31,
Mateus 16:8). E em Mateus 17:17, Jesus exclama: "Ó geração incrédula e perversa!"

Uma lição que podemos aplicar hoje é que a fé é encontrada em lugares inesperados:
nas cidades entre estrangeiros, pagãos e pessoas de religiões diferentes. Com humildade,
devemos entrar nas cidades como Jesus fez, buscando aqueles que, quando apresentados à
verdade, responderão com uma fé salvadora em Jesus. E eles estão realmente por aí.

Desafio: Roque por mais fé, com a qual posa compartilhar seu amor pelas pessoas
próximas e distantes.

Desafie-se: Como você conheceu Jesus e as preciosas três mensagens


angélicas? Liste três bênçãos espirituais que você experimentou de Jesus.
Prepare-se para compartilhar essas experiências com a classe da Escola Sabatina.

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Sexta-feira 15 de Dezembro

Estudo Adicional: Entre aqueles que os judeus chamavam de pagãos, havia


homens que tinham uma compreensão melhor das profecias das Escrituras sobre o Messias
do que os mestres em Israel. Alguns esperavam por Sua vinda como um libertador do
pecado. Filósofos tentaram estudar o mistério da economia hebraica. Mas o fanatismo dos
judeus impediu a disseminação da luz." — Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
p. 33.

"O Senhor Jesus, o poderoso Salvador, morreu por essas almas. Ele pode despertá-las de
sua indiferença, pode despertar suas simpatias, pode suavizar seus corações, pode revelar às
suas almas a beleza e o poder da verdade. O Mestre é Deus, e não o homem finito; no
entanto, Ele chama os homens para serem agentes por meio dos quais Ele pode comunicar
luz aos que estão em trevas. Deus tem joias em todas as igrejas, e não nos cabe fazer
denúncias generalizadas do mundo religioso professado, mas com humildade e amor,
apresentar a todos a verdade como está em Jesus.

Que os homens vejam a piedade e a devoção, que contemplem o caráter semelhante ao de


Cristo, e serão atraídos para a verdade. [...] Eles devem exaltar Jesus, o Redentor do mundo;
devem apresentar a palavra da vida." — Ellen G. White, Advent Review and Sabbath
Herald, 17 de janeiro de 1893.

Questões para discussão:


Quais são as necessidades das pessoas em sua comunidade que poderiam dar a
você e á sua igreja a oportunidade de alcançar pessoas que não conhecem o
evangelho?

Pense no texto de Ellen G. White acima. Como mostrar ás pessoas de outras


igrejas a verdade e ajuda-las a ver seus erros sem que se sintam condenadas?

”Quando o Filho do Homem vier, será que ainda encontrará fé sobre a Terra? ”
(Lc 18:8). O que Jesus quis dizer com essa pergunta retórica? Qual é a diferença
entre fé e crença? Por que as pessoas que têm a crença correta poderão ser
consideras vazias de fé quando Cristo retornar?

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carta Missionária
Sonhando Sonhos: Parte 1

Dezesseis anos de idade, Joseph Delamou estava ansioso. Ele estava preocupado por
não estar frequentando a igreja certa em Conacri, a capital do país africano da Guiné.

"Mostre-me o caminho", ele orou. "Eu irei para onde quer que Você me conduza."
Naquela noite, ele teve um sonho vívido. Sonhou que ele e 70 membros de sua igreja
estavam em um terreno, fazendo planos sobre como fazer crescer sua congregação. Fora
do terreno estava o palácio de um poderoso rei, o governante do mundo.

Subitamente, uma unidade de soldados invadiu o terreno. "Você precisa sair", disse
um soldado a Joseph. "Nós queremos treiná-lo para se juntar às nossas fileiras."

Joseph não queria sair, mas o soldado insistiu. "Você não pode ficar", ele disse.
"Saia. Vá para onde quiser. Apenas não fique aqui. Após três dias, você pode voltar e ver
o que aconteceu com essas pessoas."

Joseph partiu e, retornando três dias depois, encontrou um terreno muito silencioso.
Ele se perguntava onde todos estavam. Então, viu um menino escondido atrás do muro
do palácio do rei. O menino estava sangrando e, quando Joseph tentou falar com ele,
colocou um dedo nos lábios.

"Venha até aqui", ele sussurrou. Após Joseph se aproximar, o menino disse: "Seu
Deus é grande!" "O quê?" Joseph perguntou.

"Eu disse, 'Seu Deus é grande!'", disse o menino. "Como é que você é a única pessoa
que nos deixou três dias atrás? Muitos de nós foram baleados e mortos, mas você é o
único que escapou. Como?"

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t e a c h e r s c o mm e n t s

Joseph pressionou o menino por detalhes, e o menino o levou a um monte de terra.


Ele disse que era a cova coletiva de mais de 40 pessoas. "Os soldados não treinaram
ninguém", ele disse. "Eles atiraram nas pessoas e levaram os sobreviventes em gaiolas."

Então Joseph notou uma cobra deitada imóvel no chão. O menino disse que era o rei
que vivia no palácio e que havia sido morto. "Deixe-me mostrar o príncipe que assumiu
o lugar do rei", ele disse.

Joseph não conseguia tirar os olhos da cobra. "Como uma cobra governou o mundo
e se chamou de rei?" ele perguntou. "Eu não entendo como as pessoas puderam aceitar
uma cobra como rei."

"Eu não posso explicar isso para você agora", respondeu o menino.

Naquele momento, Joseph acordou. Ele não entendia o sonho. Mas sentiu que Deus
o estava chamando para sair da igreja de seu pai. Para onde ele deveria ir?

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Lição 12 ADULTOS 16 a 22 de
Dezembro

Ester e Mordecai

Sábado, 16 de Dezembro
Leia para o estudo desta semana: Dn 11:12, 6:1-9, Et 2:1-10, 20; 3:1-15; 4:1-14; 9:1-
12.

Verso para memorizar: “Farei também com que você seja uma luz para os gentios,
para que você seja a Minha salvação até os confins da Terra” (Isaias 49:6).

U ma das narrativas mais inspiradoras de "ministério transcultural" na Bíblia pode ser


encontrada no livro de Ester. Muito tem sido escrito ao longo dos milênios sobre este
livro, e até hoje muitos judeus celebram a festa de Purim, com base em Ester 9:26-
31.
Ester e Mardecai, seu primo, eram judeus que viviam na capital do Império Persa,
Susã. Por alguma razão, ao contrário de outros judeus que retornaram a Judá, eles,
juntamente com outros, permaneceram na terra de seu cativeiro.
Então, por meio de uma série de providências, Ester torna-se rainha. "O rei amava
Ester mais do que todas as outras mulheres, e ela alcançou graça e favor aos seus olhos
mais do que todas as virgens; então, ele colocou a coroa real sobre sua cabeça e a fez
rainha em lugar de Vasti" (Ester 2:17).
Foi nesse papel que Ester, mesmo que de forma um tanto relutante, conseguiu
desempenhar um papel importante na história bíblica. De sua própria maneira única, esta
história mostra como o povo de Deus, mesmo em ambientes estrangeiros, pode
testemunhar a verdade.
Leia (ou examine) o livro de Ester de acordo com o tempo disponível para o estudo
desta semana.
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 23 de Dezembro.
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Domingo 17 de Dezembro

Cativo em uma cultura estrangeira

Nunca é fácil ser expatriado para uma cultura estrangeira. Pode ser difícil para nós
hoje compreender o que os judeus enfrentaram, primeiro sob os babilônios e depois sob os
persas.
Nenhum de nós, por exemplo, vive em um país adventista onde os princípios de nossa
fé são, em certo grau, a lei da terra. Mas antes de serem deportados, o povo judeu vivia em
seu próprio país, onde os princípios de sua fé também estavam consagrados na lei da terra.
Em um nível, pense em como isso deveria ter facilitado ser fiel a Deus. Afinal, quão
mais fácil seria guardar o sábado, o sétimo dia, se, de fato, guardar o sábado, o sétimo dia,
estivesse consagrado nos códigos legais da nação?
Por outro lado, a história sagrada nos mostrou que, quaisquer que sejam os decretos
da terra, mesmo que sejam favoráveis à fé, a fidelidade deve brotar do coração, de dentro,
ou então o pecado, a apostasia e a ruína certamente seguirão.
" 'Portanto, o Senhor disse: 'Visto que este povo se aproxima de mim com a boca e
me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim, e a sua adoração consiste
em regras ensinadas por homens'" (Isaías 29:13).
Em contraste, para aqueles que estão determinados a serem fiéis, mesmo o ambiente
mais desfavorável não pode impedi-los de obedecer.

Leia Daniel 1:1-12; 3:1-12, 6:1-9. O que esses relatos singulares revelam sobre os desafios
que o povo de Deus pode enfrentar vivendo em uma cultura estrangeira?

Não importa quem somos ou onde vivemos, estamos imersos em um ambiente que,
até certo ponto, seja por leis em si ou pela cultura, ou ambos, pode ser extremamente
desafiador para a nossa fé e nosso testemunho. Esses relatos em Daniel, embora sempre
terminando "felizmente", revelam que, mesmo sob circunstâncias difíceis, as pessoas
podem permanecer fiéis a Deus. Mesmo que nenhum desses relatos tivesse um final feliz,
não há dúvida de que esses homens ainda fizeram a coisa certa.

Quais são os desafios à sua fé em sua própria cultura? Como você reage a eles?

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Segunda-feira 18 de Dezembro

Vivendo num palácio estrangeiro

Eventualmente, após a queda da Babilônia e o surgimento da Média-Pérsia, muitos


dos judeus retornaram às suas terras ancestrais. Mas nem todos voltaram. Alguns
permaneceram onde estavam vivendo por uma geração ou mais.
Com esse contexto em mente, temos um pouco do cenário para a história de Ester.
"Naqueles dias, quando o rei Assuero se assentou no trono do seu reino, que estava na
cidadela de Susã" (Ester 1:2). Aqui é onde a narrativa bíblica se desenrola, sob o Império
Persa sob esse rei.
No capítulo 1, a rainha Vasti cai em desgraça com o rei, o que o leva a procurar outra
rainha para substituir a agora desfavorecida Vasti. É nesse contexto que Ester e seu primo
Mordecai aparecem pela primeira vez.

Leia Ester 2:1-9. O que esses versos nos dizem sobre a situação de Mordecai e Ester?

Parece que Mardecai, como um oficial real, estava sentado à porta do palácio e residia
na cidade de Susã com sua filha adotiva, ou prima, Ester. Devido à sua posição e ao lugar
onde viviam, eles estavam imersos na cultura persa. Isso deve ser pelo menos parte da
razão pela qual Ester foi escolhida para ser apresentada ao rei: "Ester também foi levada
ao palácio do rei e confiada a Hegai, que tinha a cargo o harém" (Ester 2:8).

Leia Ester 2:10, 20. O que aconteceu, e por que Mordecai daria a ela a ordem de não
revelar sua nacionalidade?

Embora o texto não diga precisamente o motivo, não é difícil adivinhar. Como estrangeiros
em uma cultura estrangeira e uma religião que, como veremos, poderia ser hostil, eles
foram prudentes em manter silêncio sobre sua família e seu povo.

Sob que circunstâncias poderia ser prudente não declararmos nossa fé? Ou nunca
devemos fazer isso? Por quê? Às vezes, seria melhor manifestar a nossa fé pelo
exemplo cristão, até que surja a oportunidade de apresentar um testemunho direto?

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Terça-feira 19 de Dezembro

O testemunho fiel de Mordecai

Vivendo em terra estrangeira, mais cedo ou mais tarde Mordecai e Ester, se


permanecessem fiéis a Deus, poderiam enfrentar problemas. Foi o que aconteceu com
Mordecai.

Leia Ester 3:1-15. O que aconteceu e por quê?

Em Ester 3, aprendemos que o rei Xerxes (Assuero) honrou Hamã e lhe deu uma
posição de grande poder. Todos foram instruídos a se curvar diante de Hamã. Mas lemos:
"Porém, Mordecai não se prostrava nem se inclinava diante dele." (Ester 3:2). A Bíblia não
dá a razão pela qual Mordecai não se curvou diante desse homem. Mas sabemos por quê.
Ele é um judeu fiel. Mordecai não está disposto a prestar homenagem a um descendente de
Agague, um amalequita, inimigos de seu povo desde o Êxodo (Deuteronômio 25:19). Como
poderia um judeu fiel se curvar diante de um amalequita? Ou, por falar nisso, adorar
qualquer pessoa que não seja o Senhor?
"Então, os servos do rei que estavam na porta do rei disseram a Mordecai: 'Por que
transgredis o mandado do rei?'" (Ester 3:3). Embora não saibamos em detalhes como ele
respondeu, o próximo versículo diz que "Mordecai lhes havia dito que era judeu" (Ester
3:4). Certamente, nessa resposta, Mordecai teve a oportunidade de explicar que, como
adorador do Deus que criou os céus e a terra, ele não poderia adorar nenhum ser humano
pecador. Sem dúvida, Mordecai foi capaz, até certo ponto, de testemunhar sobre sua fé, uma
fé que ele seguiu tão firmemente que o colocou em perigo a si mesmo e, infelizmente, a
outros.
"De Daniel e seus companheiros e Mordecai, uma luz brilhante brilhava no meio da
escuridão moral das cortes reais da Babilônia." - Ellen G. White, Advent Review and
Sabbath Herald, 13 de maio de 1884.
Quando Hamã quis destruir o povo judeu, descrevendo-os como " 'um certo povo
disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, cujos costumes são diferentes
dos de todos os outros povos e que não obedecem às leis do rei'" (Ester 3:8). Um povo cujos
costumes são diferentes e que não obedecem às leis do rei? Uma receita perfeita para a
perseguição.
Quais são as maneiras pelas quais podemos ser testados como foi Mordecai? Como
devemos reagir diante dessas provas?
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Quarta-feira 20 de Dezembro

Para um tempo como este

Leia Ester 4:1-14. Por que foi considerado apropriado para Ester identificar-se como
judia naquele momento?

Quando Mordecai entrou em contato com Ester em busca de sua ajuda, ela já estava
casada com Assuero havia vários anos, mas havia uma lei na Pérsia que proibia que alguém
se aproximasse do trono do rei sem um convite expresso do rei. Qualquer pessoa que não
respeitasse essa regra corria o risco de ser morta. Ester, ciente do risco, foi ao salão do trono
de qualquer maneira, sem convite.
A fé de Mordecai procurou despertar a fé de Ester. O cerne do livro de Ester está nas
palavras de Mordecai a Ester: "E Mordecai mandou que respondessem a Ester: Não imagines
que, por estares no rei entre todos os judeus, serás livre, pois, se de todo te calares neste
tempo, socorro e livramento de outra parte surgirão para os judeus; mas tu e a casa de teu
pai perecereis. E quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Ester 4:13,
14).
A fé de Ester foi posta à prova quando Mordecai apelou para o amor dela pelo seu
povo. Ninguém sabia que ela era judia, exceto Mordecai, e uma vez que ela tomou a decisão
de se envolver, não hesitou em colocar sua vida em risco.
Sua fé em Deus era forte, e ela sabia que sem a ajuda de Deus não poderia ter sucesso.
Sua resposta a Mordecai revelou sua fé: "Vai, ajunta todos os judeus que se acharem em
Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, noite e dia; eu e as minhas
servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; e, se perecer,
pereci" (Ester 4:16). Mordecai enviou essa informação para toda a comunidade judaica em
Susã (Susa), e enquanto eles jejuavam e oravam, Ester se preparava para o momento
perigoso. "Ao terceiro dia, Ester se vestiu com roupas reais e se apresentou no pátio interno
do palácio, em frente ao salão real. O rei estava sentado em seu trono real no salão, de frente
para a entrada. Quando viu a rainha Ester parada no pátio, ficou contente com ela e estendeu-
lhe o cetro de ouro que tinha na mão. Ester aproximou-se e tocou a ponta do cetro." (Ester
5:1, 2).
Os aflitos judeus
22 defariam
setembrojejum e oração. Embora agissem em seu benefício, a oração
seria central em sua reação. O que isso nos ensina sobre dependência de Deus?

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Quinta-feira 21 de Dezembro

O milagre do Purim

Comentaristas por milênios têm notado que o nome de Deus não aparece no livro de
Ester. Este é o único livro bíblico onde tal fenômeno ocorre. No entanto, os judeus foram
capazes de reconhecer as ações de Deus na grande libertação feita para eles, e este livro foi
selecionado pelo povo de Deus para ser incluído no cânon da Bíblia.
Somos capazes de descobrir a presença de Deus por baixo da superfície de nossa vida
diária? As ações de Deus podem assumir a aparência de eventos normais e naturais, e se
não prestarmos atenção cuidadosa a eles, não perceberemos a presença de Deus.

Leia Ester 9:1-12. Qual foi o resultado do esforço da Ester?

O milagre de Purim assume uma forma muito incomum. O milagre está escondido,
disfarçado em eventos aparentemente naturais. A lei para destruir os judeus não foi
revertida, mas uma nova lei foi escrita, permitindo que os judeus se defendessem.
Além disso, observe o que mais aconteceu e como Deus pôde trabalhar por meio
desses eventos. Os persas notaram as ações de Deus em favor dos judeus.
E o resultado?
"Muitos de outros povos se tornaram judeus" (Ester 8:17). Este é um ótimo exemplo
de como o Senhor foi capaz de trabalhar para levar almas perdidas ao conhecimento Dele.
Os líderes do povo judeu reconheceram a obra de Deus. Quando os judeus foram
vitoriosos em se defender, eles estabeleceram um tempo anual (chamado Purim) em
memória e celebração de sua vitória. Esses dias ainda são tradicionalmente passados em
agradecimento a Deus em memória de Sua libertação.

Desafio: Ore para que nesta semana Deus lhe dê coragem de compartilhar com
uma das pessoas em sua lista de oração algo que Ele tenha feito por você?

Desafie-se: Comece um diário ou agenda de pequenas coisas especiais (ou


grandes coisas) que Deus faz por você. Sempre que possível, revise o conteúdo e
ore para que Deus traga essas coisas à sua mente no momento certo para
compartilhá-las.

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Sexta-feira 22 de Dezembro

Estudo Adicional: "Para cada lar e cada escola, para cada pai, professor e criança
sobre quem brilhou a luz do evangelho, vem, nesta crise, a pergunta feita à rainha Ester
naquele momento crucial da história de Israel: 'E quem sabe se para tal tempo como este
chegaste ao reino?' Ester 4:14." — Ellen G. White, Educação, p. 263.

"Ester era uma linda moça judia, prima de Mordecai, que a acolheu em sua casa depois da
morte de seus pais e a amou como sua própria filha. Deus a usou para salvar o povo judeu
na terra da Pérsia."
(Observação: Este segundo parágrafo acima é material introdutório incluído sobre Ester
em Filhas de Deus na página 45 e não foi escrito por Ellen White. No entanto, as duas
citações subsequentes abaixo foram escritas por ela.)

"Nos tempos antigos, o Senhor operou de maneira maravilhosa por meio de mulheres
consagradas que se uniram à Sua obra com homens que Ele escolheu para serem Seus
representantes. Ele usou mulheres para alcançar vitórias grandiosas e decisivas. Mais de
uma vez, em tempos de emergência, Ele as colocou à frente e operou por meio delas para a
salvação de muitas vidas. Por meio de Ester, a rainha, o Senhor realizou uma poderosa
libertação para o Seu povo. Em um momento em que parecia que nenhum poder poderia
salvá-los, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio do jejum e oração e ação rápida,
enfrentaram o desafio e trouxeram a salvação para o seu povo. . ..

"Um estudo do trabalho das mulheres em conexão com a causa de Deus nos tempos do
Antigo Testamento nos ensinará lições que nos permitirão enfrentar emergências no
trabalho hoje. Talvez não sejamos trazidas para um lugar tão crítico e proeminente quanto
o povo de Deus na época de Ester, mas muitas vezes as mulheres convertidas podem
desempenhar um papel importante em posições mais humildes. Isso muitas têm feito e ainda
estão prontas para fazer." — Ellen G. White, Filhas de Deus, pp. 45, 46.

Questões para discussão:


Qual era o papel de Ester na corte do rei. Seria possível conciliar essa função com
a fé dela?

“Se eu tiver de morrer, morrerei” (Et 4:16). Essas palavras têm ecoado como
exemplo de fidelidade diante da morte. Essa declaração reflete o que os fiéis
enfrentarão nos últimos dias, quando se cumprirem as profecias de Apocalipse 13?

Há situações em que não devemos revelar a nossa fé? Esse pode ser o nosso caso?

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carta Missionária
Sonhando Sonhos: Parte 2

Desde a infância, Joseph Delamou ia à igreja diariamente e, seguindo o exemplo de


seu pai, ajoelhava-se diante das imagens. Mas ele teve um sonho vívido quando perguntou
a Deus se estava indo para a igreja certa. Ele sentiu que Deus o chamava para sair da
igreja de seu pai.
Portanto, Joseph, de 16 anos, se juntou a outra igreja em Conacri, capital do país de
língua francesa da Guiné, na África Ocidental. Logo ele se tornou o líder dos jovens e
organizou inúmeros programas de alcance.

Vários anos se passaram, e o pai de Joseph ficou cada vez mais descontente com seu
filho por ir a outra igreja. "Quero que você aprenda inglês", disse ele. "Você precisa
desistir de suas atividades na igreja e se concentrar no inglês."
Joseph relutou em parar de ir à igreja. Mas para fazer o pai feliz, ele abandonou os
programas de alcance e se matriculou em aulas de inglês aos 23 anos.

O professor de inglês, Fortunate Kaloubilori, começou a primeira lição com as


palavras: "Vamos orar." Joseph ficou espantado. Ele achava que estava deixando Deus
para aprender inglês, mas o professor orava em todas as aulas.
Três semanas nas aulas, o professor pediu ajuda a Joseph. "Tenho muitos trabalhos
para corrigir", disse Fortunate. "Por favor, você poderia ficar e ajudar?"

Depois de corrigir os trabalhos, Fortunate convidou Joseph para estudar a Bíblia com
ele. Joseph ficou feliz. Ele pensou: Deus está me seguindo por toda parte!
Mas o estudo da Bíblia o deixou confuso. Ele havia deixado a igreja de seu pai para
se juntar a outra igreja. Mas agora estava ouvindo novos ensinamentos bíblicos que
pareciam levar à igreja de Fortunate, a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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t e a c h e r s c o mm e n t s

"Isso é por causa do meu pai", disse Joseph a si mesmo, amargamente. "Se ele não
tivesse me mandado para essas aulas, eu não teria esses problemas."
Ele continuou os estudos bíblicos por dois meses e depois procurou seu pastor em
busca de conselhos. Ele queria saber qual igreja estava certa. O pastor descartou os
adventistas como incorretos.

"Não os ouça", ele disse.

Joseph pediu uma reunião com o pastor e Fortunate para discutir a Bíblia. O pastor
se recusou a comparecer e enviou representantes. Quando os representantes não
conseguiram apoiar suas opiniões com base na Bíblia, o pastor exigiu uma segunda
reunião. Mas novamente, ele enviou representantes cujas respostas não satisfizeram
Joseph.
Joseph decidiu orar e jejuar por três dias sobre o que fazer. Então ele teve outro
sonho.

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão


Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina
para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias
diariamente em www.AdventistMission.org.

Acreditamos que Deus aumentou o conhecimento de nosso mundo


moderno e que Ele deseja que o usemos para Sua glória e proclamar
Seu breve retorno! Precisamos da sua ajuda para continuar a
disponibilizar a Lição da Escola Sabatina neste aplicativo. Temos os
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Lição 13 ADULTOS 23 a 29 de
Dezembro

O fim da missão de Deus

Sábado, 23 de Dezembro
Leia para o estudo desta semana: AP 1:1-7; 1Pe 2:9; AP 14:6-12; LC 11:23; 1TM 2:4;
AP 21:1-4.

Verso para memorizar: “Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser
pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apresentando a vinda
do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os
elementos se derreterão pelo calor” (2Pe 3:11, 12).

livro de Apocalipse preenche a mente com cenas do fim. O epicentro do livro lida

O com o conflito cósmico entre


Cristo e Satanás. Satanás perdeu seu domínio legal sobre a Terra, e agora ele
persegue aqueles que permanecem leais a Deus.
O livro culmina com o retorno de Jesus para libertar Seus filhos, tanto os justos vivos
quanto aqueles fiéis que morreram desde a queda de Adão e Eva. O livro também nos
mostra a destruição de Satanás e dos ímpios pelo fogo, e o estabelecimento do reino
eterno de Jesus na Terra renovada.
Os estudiosos do Apocalipse exploram entusiasticamente e procuram identificar os
sinais e eventos preditos que marcam a história da igreja desde o primeiro século d.C. até
os dias atuais, no fim dos tempos. Eles estão certos em fazê-lo também.
No entanto, nesta lição final do trimestre, veremos que o Apocalipse é um livro
missionário focado em um Deus missionário que nos chama a ser uma igreja missionária.
Nosso chamado para proclamar a "verdade presente" ao mundo continuará até que todos
tenham feito a escolha a favor ou contra Deus.
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 30 de dezembro.
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Domingo 24 de Dezembro

Apocalipse: a missão de Deus nos últimos dias

As linhas iniciais do Apocalipse indicam ao leitor que esse texto se concentra na


missão de Deus.

Leia Apocalipse 1:1-7. Quais são as evidências de que o Apocalipse se concentra na


missão de Deus nos últimos dias?

Após revelar nos primeiros versículos que Jesus é a fonte e o foco do Apocalipse,
Apocalipse 1:4, 5 alude a todos os Três Membros da Trindade, que estão trabalhando
unidos para salvar os seres humanos. O Pai é o eterno, aquele que era, é e há de vir. O
Espírito Santo, que está trabalhando poderosamente entre as igrejas do primeiro século, é
mencionado. Em seguida, João menciona o status de Jesus Cristo, o "fiel testemunho", "o
primogênito dos mortos" (Apocalipse 1:5), que possui a propriedade legal deste planeta.
A tentativa de Satanás de usar esta Terra para estabelecer seu reino está arruinada. Além
da vitória de Deus sobre Satanás, o sangue derramado de nosso Criador lava nossa culpa e
vergonha.

Leia Apocalipse 1:6 e 1Pedro 2:9. O que significam os títulos para os redimidos nesses
versos?

O foco da missão de Deus não é simplesmente arrastar pessoas que estão perecendo
para a segurança. A salvação de Deus oferece um status novo e honroso, porque a imagem
de Deus é restaurada em nós. Os redimidos se tornam realeza (reis) porque somos parentes
de sangue do Rei do universo através do sangue derramado de Jesus. Agora, como
membros da família real, juntamo-nos à missão da família real na salvação de outros seres
humanos. Isso nos faz sacerdotes! Cristo constituiu Sua igreja como um "reino" e seus
membros individuais como "sacerdotes". Ser membro do reino é ser sacerdote.
Em Apocalipse 1:7, encontramos a urgência da missão: Jesus está vindo, e as nações
vão se lamentar porque estão perdidas. Deus anseia por aqueles que estão afastados Dele.
O livro do Apocalipse começa, então, com a missão de Deus para os seres humanos.

Deus nos criou. Depois, Ele nos redimiu a um custo incrível. Por que essa verdade
deve nos dar esperança, independentemente de nossa situação atual?

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Segunda-feira 25 de Dezembro

As mensagens e a missão dos três anjos

O livro do Apocalipse nos apresenta uma representação poderosa e gráfica do tema


da grande controvérsia, talvez mais dramaticamente retratado em Apocalipse 12:12:
"Portanto, regozijem-se, ó céus, e todos vocês que habitam neles! Mas ai da terra e do mar,
porque o Diabo desceu até vocês; ele está cheio de grande ira, pois sabe que lhe resta pouco
tempo". É difícil imaginar como alguém pode entender qualquer coisa nas Escrituras sem
o tema da grande controvérsia, que culminará nos últimos dias.

Leia Apocalipse 14:6-12. O que é descrito ali e o que esses versos têm a ver com a nossa
missão e mensagem?

No centro da missão, a missão de Deus, está a mensagem, a mensagem de Deus: o


evangelho. A mensagem, em certo sentido, é a própria missão. O mundo precisa ser
alertado sobre o que está por vir, e cada pessoa será forçada a fazer uma escolha, uma
escolha entre a vida e a morte.
" 'Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.' " (Lucas
11:23).

“Quem não é por Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). O que Jesus
disse nesse verso que lida de modo muito direto com a nossa missão?

As mensagens dos três anjos de Apocalipse 14 formam o núcleo, o coração, do que


nós, como Adventistas do Sétimo Dia, fomos chamados a proclamar ao mundo. No centro
disso, como base, estão dois temas: "o evangelho eterno" (Apocalipse 14:6) e a adoração
ao Criador. Esses dois temas aparecem nesta descrição dos santos: "Aqui está a
perseverança dos santos, daqueles que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem
fiéis a Jesus" (Apocalipse 14:12). Não importa o que mais façamos - todas as boas ações
que realizamos para ajudar as pessoas - nunca devemos perder de vista nosso chamado e
missão especial, que é proclamar ao mundo perdido a esperança encontrada no "evangelho
eterno", bem como advertir o mundo sobre o que um dia virá sobre ele.
“Quem não é por Mim é contra mim” (Lc 11:23). O que significam essas palavras
de Jesus? Essa declaração deve nos levar a examinar onde nosso coração realmente
está?

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Terça-feira 26 de Dezembro

A crise final

Jesus disse aos Seus discípulos e a nós: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a
observar todas as coisas que Eu vos tenho ordenado; e eis que Eu estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mateus 28:19, 20). Este é o Grande
Comissionamento, e de muitas maneiras as mensagens dos três anjos, com um chamado a
"toda nação, tribo, língua e povo" (Apocalipse 14:6), é simplesmente a expressão da
"verdade presente" (2 Pedro 1:12) do Grande Comissionamento.

Leia 1 João 4:8; 2Pedro 3:9; 1 Timóteo 2:4; Gênesis 12:3. Por que todos os grupos de
pessoas importam para Deus?

O amor de Cristo é para toda a humanidade, sem excluir nenhum grupo de pessoas.
Contrariamente à teologia que ensina que Cristo morreu apenas por uma elite predestinada,
a Bíblia é clara que a morte de Cristo foi por todas as pessoas, independentemente de raça,
etnia ou qualquer outro fator. Se você é um ser humano, Cristo morreu por você. Ponto
final. A única pergunta que resta para qualquer pessoa é: como você responde à Sua morte?
Quando Jesus retornar, haverá apenas dois grupos evidentes: aqueles que se
submeteram à autoridade de Satanás por meio de instituições religiosas e políticas, como
mostrado em Apocalipse 13 e 17, e aqueles que se submeteram totalmente a Jesus Cristo,
cuja fé se manifesta por guardar "os mandamentos de Deus" (Apocalipse 14:12).
Desde o início, os seres humanos tiveram evidências de quem Deus é e do Seu caminho
de justiça e amor (Romanos 1:18-21). Portanto, todos os seres humanos desde os tempos
antigos serão julgados com base em como cooperaram com Deus e como viveram,
independentemente de quanto entenderam ou não entenderam (Romanos 2:11-16).
Mas neste tempo do fim, há uma crescente polarização, e a liberdade de consciência
não será mais respeitada. As pessoas serão pressionadas a se alinharem com o partido de
Satanás. É urgente que o evangelho seja proclamado e as notícias sérias sobre as estratégias
de Satanás sejam expostas. E é exatamente isso que as mensagens dos três anjos e nossa
missão se tratam.
Pense nisto: Cristo morreu por você. Será que algum pecado seu, por mais grave que
tenha sido, não poderia ter sido suficientemente pago pela morte de Cristo na cruz?

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Quarta-feira 27 de Dezembro

Êxito na missão

O que é sucesso na missão? Podemos ser tentados a pensar que consiste em muitos
batismos, igrejas grandes e taxas de crescimento rápidas. Podemos sentir que o sucesso
consiste em alcançar todas as tribos e grupos étnicos da Terra com a verdade e que podemos
acelerar esse processo usando rádio, internet e televisão. Embora tudo isso possa ser bom,
devemos lembrar do que Paulo escreveu à comunidade de fé em Corinto: "Eu plantei,
Apolo regou; mas Deus deu o crescimento" (1 Coríntios 3:6). Em outras palavras, nosso
foco deve estar no processo; o foco de Deus estará no crescimento.
Já vimos que o objetivo da missão de Deus é salvar os perdidos em todos os grupos
étnicos da Terra, tornando-os discípulos leais de Jesus envolvidos em Sua missão.

Leia os textos a seguir. O que eles nos dizem sobre o caráter daqueles que se tornam
seguidores de Jesus?

2Co 11:2----------------------------------------------------------------------------------
Is 30:21; Jo 10:27; 16:12, 13-----------------------------------------------------------
2Ts 2:9-11; Hb 3:12, 13; 1Jo 1:8------------------------------------------------------
1Jo 1:9; Ap 7:14; 19:8------------------------------------------------------------------

Os discípulos de Jesus são puros, permanecendo leais a Ele como uma noiva pura
permaneceria ao seu noivo. Eles seguem Jesus enquanto Ele os guia pela voz suave do
Espírito Santo. Isso inclui nos liderar no trabalho missionário para os outros. Não há
decepção nesses discípulos.
Eles não são levados pelo caminho da dúvida debilitante, ensinamentos falsos ou
imoralidade. E eles não se sentem moralmente superiores aos outros. Eles reconhecem que
são imperfeitos, necessitando da graça e misericórdia de Deus para purificação.
Compreendendo isso, eles também estão abertos para receber correção e instrução de outros
crentes. O sucesso na missão resulta em fazer esse tipo de discípulo.
O que significa ser uma “virgem pura” para Cristo (2Co 11:2)? Como podemos,
22 de setembro
sendo pecadores, estar nessa condição diante de Deus e conduzir outros para se
tornarem “virgens puras” para Cristo?

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Quinta-feira 28 de Dezembro

Missão concluída

Que cena é descrita em Apocalipse 21:1-4 e 21:22-22:5?

Que paraíso será a nova Terra! A morte e o pecado desaparecerão, Satanás e a


maldade serão destruídos. Nos encontraremos com nosso amado Salvador e nos reuniremos
com entes queridos. E a nova Terra será habitada por representantes de todas as etnias e
línguas.
O Conselho de Missão da Conferência Geral aprovou métricas de Missão Global que
podem ser usadas para determinar se um grupo étnico é alcançado ou não alcançado. Um
"grupo étnico alcançado" é aquele que possui números e recursos adequados para
testemunhar eficazmente para o restante do grupo sem necessidade de assistência externa;
eles têm serviços de adoração, Bíblias e outros materiais em sua língua materna; e existem
líderes de igreja indígenas que podem testemunhar para o restante do grupo étnico sem a
necessidade de trabalhar por meio de um tradutor.
Um "grupo étnico não alcançado" é aquele que não possui uma comunidade indígena
de adventistas crentes com números e recursos adequados para testemunhar eficazmente
para seu próprio grupo sem assistência de fora de sua cultura.
Cada igreja local e conferência deve determinar os grupos étnicos em sua comunidade
que precisam ser alcançados. Agora é a hora de investir na missão de Deus de fazer
discípulos em todos os grupos étnicos, acelerando o retorno de nosso Salvador e, no final,
vivendo com eles na nova terra e novo céu que nos é prometido aqui.

Desafio: Você está apressando o retorno de Cristo? Tem plantado semestres de


esperança em corações que precisam ouvir as boas-novas? Está “regando” os
novos crentes, ajudando-os a aprender o que significa ter uma vida de obediência
leal a Cristo? Ore por oportunidades de comunicar a promessa da Terra renovada
ás pessoas de sua lista de oração diária.

Desafie-se: Alguns de seus “discípulos” podem estar prontos para aceitar a


Cristo. Isso inclui unir-se à igreja. Coloque-se no lugar deles e imagine-se
frequentando a igreja pela primeira vez. Que tipo de experiência eles teriam? Sua
igreja está preparada para acolher e discipular pessoas? Você está aberto a iniciar
novos grupos? Crie uma estratégia para abordar pontos fracos. Compartilhe suas
ideias com a liderança da igreja e trabalhe com ela para implementar um plano que
torne a igreja mais intencional em fazer discípulos.

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Sexta-feira 29 de Dezembro

Estudo Adicional: "O grande plano de redenção resulta em trazer


completamente o mundo de volta ao favor de Deus. Tudo o que foi perdido pelo pecado é
restaurado. Não apenas o homem, mas a terra também é redimida, para ser a morada eterna
dos obedientes. Por seis mil anos, Satanás lutou para manter a posse da terra. Agora, o
propósito original de Deus em sua criação está cumprido. 'Os santos do Altíssimo tomarão
o reino e possuirão o reino para sempre, sim, para todo o sempre.'”—Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, p. 342.

"Mas antes que isso possa se tornar uma realidade, é nosso dever colaborar com Deus em
Sua missão de alcançar o mundo com a mensagem de advertência para que as pessoas
possam aceitar e fazer parte da promessa de recriação de Deus.

“Anseio ver muitos trabalhadores trabalhando para aqueles que não conhecem as
evidências de nossa fé. Muitos receberam grande luz ao ouvir as mensagens dos três anjos
e agora deveriam proclamar essas mensagens em todas as partes do mundo. Desejo fazer
minha parte e abrir o caminho para que outros carreguem a luz da verdade. Que o Senhor
nos ajude a vestir a armadura. Os crentes devem se unir na solene obra de dar o último aviso
ao mundo. ”—Ellen G. White, Carta 390, 1907 (não publicada).

"Durante todo este trimestre, estudamos diversos aspectos e questões relacionados à


missão de Deus. Nesta semana, concluímos nosso estudo explorando as chaves do
Apocalipse para entender como se parece um relacionamento restaurado com Deus, e
culminou com uma visão da missão cumprida — a recriação e restauração da terra. Embora
seja verdade que a destruição do pecado e do sofrimento serão os dias mais aterrorizantes
da história da Terra, Deus direciona nossa visão para um tempo além dessa destruição e
oferece conforto e encorajamento na promessa da terra restaurada."

Questões para discussão:


O que é o “evangelho eterno”? Por que ele é fundamental para a nossa missão?

Por que enfatizamos as três mensagens angélicas? Não devemos nos concentrar
em Jesus e evitar algo “negativo” como essas mensagens muitos fortes?

Como esta lição o ajuda a entender a importância da missão e a maneira pela qual
você e sua igreja podem participar mais dela?

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carta Missionária
Sonhando Sonhos: Parte 3

Joseph Delamou havia orado a Deus para revelar Sua verdadeira igreja, mas Joseph
não sabia onde adorar em Conacri, capital do país francófono da Guiné, na África
Ocidental. Depois de estudar a Bíblia com seu professor de inglês, um adventista do
sétimo dia chamado Fortunate Kaloubilori, ele jejuou por três dias e implorou a Deus para
revelar Sua vontade.

Então Joseph teve um sonho em que estava trancado na prisão. Um guarda da prisão
era parente dele, e ele implorou por liberdade. “Eu não posso te libertar, mesmo que
sejamos da mesma família”, disse o parente.
Joseph tentou escapar, mas foi pego e repreendido pelo parente. “Não brinque
comigo”, disse o parente. “Se você tentar de novo, eu vou te punir de uma forma que você
nunca esquecerá. ”

Uma voz ecoou com uma descrição da punição. “Alguém trará palha e a colocará
debaixo de você e a incendiará”, disse a voz.
Joseph entendeu que a punição representava o inferno após a vinda de Jesus. Ele
orou: “Eu não sou melhor do que os outros. Só não me deixe morrer aqui. Eu quero
realizar algo para Você antes de morrer. ”

Depois da oração, ele de alguma forma foi retirado da cela da prisão e apareceu na
presença de três soldados. Um soldado disse: “Joseph, você deve pagar o resgate por sua
liberdade. ”

“Somente Deus me libertou, não você”, respondeu Joseph. “Jesus pagou o preço na
cruz. Eu não te devo nada. ”

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t e a c h e r s c o mm e n t s

Mas o soldado insistiu: “Se você não pagar, nós o levaremos de volta para a prisão.

“Minha liberdade não veio de você, e você não pode ir contra Deus, que me
libertou”, disse Joseph. “Minha vida depende de Deus, e se você me prejudicar, você não
está me prejudicando, mas a Deus. ”
Os soldados saíram, e Joseph se virou e viu Fortunate. “Sua liberdade é de Deus”,
assegurou-lhe Fortunate.
Então Joseph acordou. Eram 3 da manhã, e ele estava suando. O sonho parecia tão
real.
Ele orou: “Obrigado, Deus. Toda vez que peço ajuda, Você me responde. Agradeço
a Você, não por me responder, mas por me amar. ”

Hoje, Joseph tem 24 anos e é um adventista fiel. “Quando eu era criança, pedi a Deus
para me guiar no caminho certo”, disse ele. “Deus respondeu a essa oração trazendo-me
para a Igreja Adventista. Estou pronto para servir a Deus. ”

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão


Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina
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