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Doutrina de Cristo
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“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o
Espírito Santo e com virtude; o qual andou
fazendo bem, e curando a todos os
oprimidos do diabo, porque Deus era com
ele” (At 10:38)
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“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
Como o Cristianismo não pode ser comparado com nenhuma religião, Jesus não deve
ser comparado a nenhum fundador de religiões.
JESUS é o tema central das Escrituras Sagrada. Por isso todo cristão deve estar pronto
para responder com segurança e convicção sobre a pessoa de Jesus Cristo.
Jesus não foi apenas um homem nascido em Nazaré, que revolucionou o curso da
história, morreu na cruz, ressuscitou, e foi chamado Jesus o Cristo. Muitos são os
pontos de vistas de filósofos e teólogos acerca das naturezas de Jesus, muitos tomam
como ponto de partida o Jesus humano, não o reconhecendo como Deus.
É o Cristo (o ungido, em grego), cuja história contada pelos quatro evangelistas deixa
claro que ele é o enviado de Deus para salvar os homens com a sua morte.
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1. A Trindade
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A TRINDADE
Significa três pessoas igualmente e distintas, reveladas no Pai, no Filho e no Espírito Santo. A melhor
maneira de se compreender a Trindade Santa é estudar a obra específica de cada uma das pessoas.
As três pessoas da Trindade tem a mesma origem, a mesma glória e o mesmo poder (Gn 1.26, Jo 10.30;
14.16-18). A fé genuína nos faz compreender o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
“No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1:1-2)
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Tipificações de Jesus no Antigo Testamento
Derramamento de sangue para cobrir a nudez do pecado: E Deus disse:
Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que
não comesses? “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de
peles, e os vestiu” (Gn 3:11,21);
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Em Mateus Ele é “O Rei Messias”. Mateus escrevendo aos judeus e conhecendo as suas grandes esperanças, apresenta Jesus
como o único que cumpre as Escrituras do Antigo Testamento com relação ao Messias (Mt 21:5)
Em Marcos é “O Conquistador poderoso” Marcos apresenta Jesus aos romanos (um povo militar) e fornece uma breve
narrativa da campanha de três anos do Capitão da nossa salvação, dirigida e terminada em prol da libertação de nossas almas
e a derrota de Satanás, pelas obras de Cristo e seus sofrimentos, morte, ressurreição e triunfo final. (Mc 10:45)
O Evangelho segundo Lucas apresenta-nos uma narrativa histórica que expõe Jesus Cristo como o Perfeito Homem Divino.
Lucas escreveu especialmente para o povo grego cuja missão era melhorar o homem, moral, intelectual e fisicamente, e cujo
ideal era o homem perfeito (Lc 19:10)
O Evangelho de João é um acervo de testemunhos que provam que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Foi escrito por João em
resposta a um apelo da Igreja que já possuía os outros Evangelhos para ter as verdades mais profundas do evangelho, e foi escrito
com a finalidade de promover a vida espiritual da Igreja. Contém a substância da pregação de João à Igreja, as verdades espirituais
que ele recebera do Senhor. O propósito de João neste Evangelho é apresentar Cristo a todos os cristãos como o Verbo encarnado de
Deus. (Jo 1:1)
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3. A Natureza Divina de Cristo
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A NATUREZA DIVINA DE JESUS
Refere-se a essência da sua divindade (Cl 2.9; Hb 1.3). O ser Supremo incluindo todos os seus atributos com base na sua
essência divina em distinção a outras essências. Vemos na Bíblia nomes divinos sendo atribuídos a Cristo, provando assim
a sua divindade.
SEUS NOMES:
a) JESUS (Nome pessoal) - É o nome pessoal do nosso Salvador. No hebraico (YAHWEH ) que significa “Salvação”
“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”(Mt 1:21)
Onisciência – “Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que
saíste de Deus” (Jo 16:30)
Eternidade – “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro” (Ap 22:13).
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4. A Natureza Humana de Cristo
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Propósitos da "Encarnação" de Jesus Cristo
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2:5-8)
Jesus Cristo era o Filho do homem, conforme Ele mesmo se proclamou. Nessa qualidade Jesus é
o representante de toda humanidade.
Para ele convergem todas as linhas de nossa comum humanidade. “Ele era o Filho do Homem”,
no sentido único que realiza tudo que está incluído na ideia do homem, na qualidade do
segundo Adão, o cabeça e o representante da raça.
Tomando para si esse título Jesus testifica contra os polos opostos de erro acerca da sua pessoa.
Os Ebionitas negavam a divindade de Cristo e os gnóstico, que negavam a realidade da natureza
humana de Jesus.
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A humanidade de Jesus é demonstrada na Bíblia
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se
ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mt 1.18)
“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da
lei” (Gl 4.4)
“E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc
2.52).
A mulher samaritana lhe perguntou: Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para
beber?” (Jo 4:9) 18
A humanidade de Jesus é demonstrada na Bíblia
Alma - “Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo”
(Mt 26.38)
Corpo - “Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu
sepultamento” (Mt 26.12)
Teve fome, sede, cansaço, ansiedade, desapontamento, dor Mc 2.16. Jo 4.6. Sucumbiu
diante da morte. Lc 2.52; Mc 11.13.