SÉRIE

UM LUGAR DE TORMENTO

AULA 4
 ESPIRITISMO

“O inferno é, para o homem natural, uma verdadeira aberração,

incompatível com a declaração bíblica de que Deus é amor (IJo
4.8). Ou Deus é perfeito, e não há penas eternas, ou há penas
eternas, e Deus não é perfeito” (Céu e Inferno, Allan Kardec, Lake
Editora, 1995, pág.63).

Allan Kardec utiliza do argumento da coexistência de um Deus

bom com o Inferno (mal). É o famoso problema do mal.

Deus é amor, mas também é justiça. Imagine que seu filho é o

réu e o você é o juiz, você agirá como pai ou como juiz? Deus
consegue agir das duas formas simultaneamente.

Deus não deseja que as pessoas vão para o inferno, mas permite
que elas façam suas escolhas.

9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam

demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não
querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento.
II Pedro 3.9

3 Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, 4 o qual

deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade.
I Timóteo 2.3–4

23 Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? —diz o

SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos
seus caminhos e viva? 32 Porque não tenho prazer na morte de
ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.
Ezequiel 18.23, 32

INSTITUTO
TEOLOGAR
 ESPIRITISMO

11 Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não

tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se
converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos
vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de
Israel?
Ezequiel 33.11
Diante destes textos, neste sentido, Deus não envia ninguém para
o inferno, mas roga para que as pessoas se arrependam.

Caso a pessoa rejeite o sacrifício de Cristo pelos seus pecados,

nada mais resta a Deus senão dar aquilo que ela mesmo escolheu.

Neste caso, Deus não manda ninguém para o inferno, mas a

pessoa mesmo que decidiu por este caminho. É como se a pessoa
quisesse ir para o céu, mas pegasse outro caminho. Como se disse:
“Eu quero ir por aqui, mas no final quero chegar lá”.

SEICHO-NO-IE

“Pergunta: Na doutrina da Seicho-No-Ie existe Satanás, diabo ou

inferno? - Resposta: Satanás ou diabo e inferno não são
existências verdadeiras, porque Deus não os criou. Deus é o
criador de tudo” (Fonte de Luz, nº 275, p. 39, novembro de 1992).

Podemos perceber, que essa afirmação contradiz o que diz a

Bíblia. Sendo algo contraditório, acaba sendo excludente. Ou seja,
ou a Bíblia está certa ou a Seicho-no-ie está certa ou ambas estão
erradas. Não há como as duas serem verdadeiras.

INSTITUTO
TEOLOGAR
 IGREJA DA UNIFICAÇÃO (REV. MOON)
O Princípio Divino afirma:

“O objetivo final da providência divina de restauração é salvar

toda a humanidade. Portanto, é a intenção de Deus abolir o
inferno completamente, depois do término do período
necessário para o pagamento completo de toda indenização. Se
o inferno permanecesse eternamente no mundo da criação,
mesmo depois da realização do propósito do bem de Deus, o
resultado disso seria contradição de um Deus imperfeito”.

Mais uma vez, essa afirmação contradiz a Bíblia. Para o Rev. Moon,
no final, todos serão salvos.

A Bíblia mostra destinos eternos diferentes para justos e injustos.

ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA

“Depois da queda, Satanás ordenou a seus anjos que fizessem

um esforço especial a fim de inculcar a crença da imortalidade
inerente do homem; e, tendo induzido o povo a receber este erro,
deveriam levá-lo a concluir que o pecador viveria em estado de
eterna miséria. Agora o príncipe das trevas, operando por meio
de seus agentes, representa a Deus como um tirano vingativo,
declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe
agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira …” – “A fé pela
qual eu vivo” (Meditação Matinal de 1959), pág. 208. CD ROM
“Obras de Ellen G. White” – Casa Publicadora Brasileira

INSTITUTO
TEOLOGAR
 ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA
"Quão repugnante a todo sentimento de amor e misericórdia, e
mesmo ao nosso senso de justiça, é a doutrina de que os ímpios
são atormentados com fogo e enxofre num inferno
eternamente a arder; que pelos pecados de uma breve vida
terrestre sofrerão tortura enquanto Deus existir! Contudo esta
doutrina tem sido largamente ensinada, e ainda se acha
incorporada em muitos credos da cristandade” (O Grande
Conflito, Ellen G. White, Casa Publicadora Brasileira, edição de
1980, p. 540-541).

O castigo dos ímpios mortos no inferno é descrito em toda a

Escritura como “fogo eterno” (Mateus 25:41), “fogo que nunca se
apagará” (Mateus 3:12), “vergonha e desprezo eterno” (Daniel
12:2), um lugar “onde... o fogo nunca se apaga” (Marcos 9:44-49),
um lugar de “tormentas” e “chamas” (Lucas 16:23-24), “eterna
perdição” (2 Tessalonicenses 1:9), um lugar de tormento com “fogo
e enxofre” onde “a fumaça do seu tormento sobe para todo o
sempre” (Apocalipse 14:10-11) e um “lago de fogo e enxofre” onde
os ímpios “de dia e de noite serão atormentados para todo o
sempre” (Apocalipse 20:10).

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

A Sociedade Torre de Vigia ensina: o inferno é a sepultura; o

homem quando morre experimenta aniquilação (cessa de existir
conscientemente); o inferno não é um lugar de castigo eterno.

“É mentira, difundida pelo diabo, que as almas dos iníquos

sejam atormentadas num inferno ou num purgatório. Visto que
a Bíblia mostra claramente que os mortos não estão cônscios,
esses ensinos não podem ser verdadeiros… Então o que é o “lago
de fogo” mencionado no livro bíblico de Revelação? Tem
significado similar ao da geena. Não significa tormento
consciente, mas, antes, a morte ou destruição eterna”
(Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, p. 89-97).

INSTITUTO
TEOLOGAR
 CATOLICISMO
A Igreja Católica Romana não ficou satisfeita com o que Cristo
mencionou: dois caminhos, duas portas, dois fins (Mt. 7.13-14;
25.34-46) e ensina a existência de quatro lugares no além: céu,
inferno, purgatório e limbo. Com relação ao céu e ao inferno a
crença católica é bíblica, entretanto o limbo e o purgatório são
criações humanas.

O limbo é um lugar para onde vão as pobres crianças que

morrem sem batismo. Não vão para o inferno, dizem, mas ficam
numa sombra eterna, sem penas, sem sofrimentos, mas também
sem gozo algum.

Sobre o purgatório a igreja católica ensina:

“Vão logo para o céu os que morrem depois de ter recebido a

absolvição, mas antes de terem satisfeito plenamente a justiça
de Deus? - Não; eles vão para o Purgatório, para ali satisfazerem
à justiça de Deus e se purificarem inteiramente” (Catecismo da
Igreja Católica, resposta à pergunta 787, p. 144).

Segundo os romanistas, todos os que morrem na paz da Igreja,

mas que não são perfeitos, entram no purgatório. Com respeito
a este lugar, eles ensinam:

1. Que é um lugar de sofrimento. A doutrina tradicional, ainda que

não simbólica, comumente aceita sobre esta questão, é que o
sofrimento é causado por fogo material. O desígnio desse
sofrimento é tanto expiação quanto purificação.

2. Que a duração e a intensidade das dores purgatoriais são

proporcionais à culpa e impureza dos sofredores.

3. Que não há limite algum conhecido nem definido para a

permanência da alma no purgatório, exceto o dia do juízo. Os
mortos podem ficar neste estado de sofrimento por umas poucas
horas ou por milhares de anos.

INSTITUTO
TEOLOGAR
 CATOLICISMO

4. Que as almas no purgatório podem ser auxiliadas; ou seja, que

seus sofrimentos podem ser aliviados ou sua duração diminuída
pelas orações dos santos, especialmente pelo sacrifício da
missa.

5. Que o purgatório está sob o poder das chaves. Ou seja, que é a

prerrogativa das autoridades da Igreja, à discrição delas, remitir
total ou parcialmente a pena dos pecados sob a qual estão
sofrendo as almas ali detidas.

8 Charles Hodge, Teologia Sistemática, trans. Valter Martins, 1a edição. (São Paulo: Hagnos, 2001), 1572–1573

Segundo esse sistema:

1. Cristo nos liberta somente da “reatus culpæ” e da exposição à

morte eterna.

2. O ofensor deve dar satisfação por todos os pecados cometidos

depois do batismo através da penitência ou das boas obras.

3. Essa satisfação deve ser completa e a alma deve ser purificada

de todo pecado, antes de poder entrar no céu.

4. Essa satisfação e essa purificação, se não forem efetuadas nesta

vida, têm de ser cumpridas após a morte.

5. A eucaristia é um sacrifício propiciatório que tem o propósito

de assegurar o perdão dos pecados depois do batismo, e tem
efeito segundo a intenção do sacerdote oficiante. Portanto, se ele
tem a intenção de beneficiar alguma alma no purgatório, ela
desfruta de seu benefício. .

INSTITUTO
TEOLOGAR
 CATOLICISMO

6. O Papa, como vigário de Cristo na terra, tem pleno poder para

perdoar os pecados; ou seja, para isentar os ofensores da
obrigação de fazer satisfação por suas ofensas.

9 Charles Hodge, Teologia Sistemática, trans. Valter Martins, 1a edição. (São Paulo: Hagnos, 2001), 1573.

A Bíblia não está de acordo com esta doutrina, sendo considerado

isso uma heresia. Não há passagem alguma que a ensine. Não há
evidência alguma de que ela formasse parte dos ensinos de Cristo
ou de seus Apóstolos.

A passagem mais utilizada para dar uma falsa base ao purgatório

é a passagem que fala sobre o Tribunal de Cristo.

14 Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento

edificou, esse receberá galardão; 15 se a obra de alguém se
queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia,
como que através do fogo.
I Coríntios 3.14–15

A Bíblia e o Purgatório

A Bíblia mostra que depois da morte vem o juízo.

27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só

vez, vindo, depois disto, o juízo,
Hebreus 9.27

INSTITUTO
TEOLOGAR
BLACK FRIDAY

09, 10 E 11 DE NOVEMBRO

entrar no grupo

BÍBLIA NA PRÁTICA

BÍBLIA NA PRÁTICA
c u r s o o n l i n e 1,00 a p e n a s 1 r e a l

CONTEÚDO
A Composição das Escrituras
Os Escritores Bíblicos
Os Tipos de Bíblia
A Estrutura da Bíblia
As Ferramentas para Estudo
O Que Estudar
Como Estudar a Bíblia
CURSO
7 Videoaulas
E-book com o conteúdo das aulas
Aulas disponíveis por 30 dias
100% Digital
Certificado de Conclusão
Plantão Tira Dúvidas

faça sua matrícula

INSTITUTO
TEOLOGAR
INSTITUTO
TEOLOGAR