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ARREBATAMENTO
7-Como a Teologia vê a aproximação do momento do Arrebatamento?
SEXO PRÉ, EXTRA E UNIÃO ESTÁVEL
8-Porque Amasiados e quem pratica o Jugo Desigual e o Sexo Pré e
Extra não serão Arrebatados?
TRIBUNAL DE CRISTO E BODAS DO CORDEIRO
9-Para onde iremos e como será a Jerusalém Celeste?
GRANDE TRIBULAÇÃO
10-Quando e como será a Terceira Guerra ou Grande Tribulação?
MILÊNIO
11-Como será o Milênio?
POUCO DE TEMPO - 4ª E ÚLTIMA GUERRA
12-Como será a 4ª e Última Guerra na Terra?
JUÍZO FINAL
13-Para quem será o Juízo Final?
NOVO CEU E NOVA TERRA
14-Quem habitará no Novo Céu e na Nova Terra?
IDE E A PROSPERIDADE ESPIRITUAL
15-Como ficar rico no Céu?
Total de 50 perguntas, 35 dos módulos 1 a 4, e 15 do módulo 5,
responder em duas linhas para cada questão, pessoal e discursiva, e
remeter junto com a foto via e-mail para receber o certificado de teologia
e a credencial, ouvir o DVD de duas horas e meia para ajudar.
16-10 OUTROS CURSOS RECOMENDADOS PARA CRESCER OS
FIÉIS TANTO NA QUALIDADE QUANTO NA QUANTIDADE.
1-CURSO PARA NAMORADOS E NOIVOS; 2-CURSO DE CASAIS; 3-
CURSO ANTIDROGAS; 4-CURSO DE ORAÇÃO, JEJUM E INTERCESSÃO;
5-CURSO PARA MÚSICO, MAESTRO, REGENTE E MINISTRO DE LOUVOR;
6-COLAÇÃO DE GRAU DOS FORMANDOS E UNÇÃO E CONSAGRAÇÃO
DE OBREIROS, CRIAMOS IGREJAS, RÁDIO E ONGS; 7-CURSO DE
MISSIONÁRIO OU EVANGELISTA; 8-CURSO DE MINISTRAÇÃO, ORATÓRIA
E PREGAÇÃO; 9-CURSO DE DIÁCONO, PRESBÍTERO, EVANGELISTA E
PASTOR; 10-CURSO DE BACHAREL, PSICOLOGIA, MESTRADO,
DOUTORADO E PHD;
17-COMO FORMAR NÚCLEO E POLO EM SUA CIDADE;
18-ABRIMOS IGREJAS, RÁDIOS, ONGS E MINISTÉRIOS (ATA E
ESTATUTO COM CNPJ) E JÁ CONSAGRAMOS A PASTORES, BISPOS E
APÓSTOLOS E FILIAMOS NA CONVENÇÃO.
Palavra do Reitor - Seja bem vindo ao mais moderno Curso de Teologia
Internacional! Você está fazendo parte dos milhões de alunos que optaram pela vitória,
sucesso e prosperidade espiritual que já fizeram esse curso nos últimos 10 anos em
dezenas de países. Cada pessoa tem que procurar crescer diariamente na cultura
espiritual, conhecimento, graça, fé, amor e no bom senso e, ser muito dinâmico, fazendo
semanalmente cursos, boas leituras, jejuns, orações, seminários, simpósios e
participando de conferencias. Sobretudo ser um obcecado pela Bíblia e comunhão com
Deus. Sempre deve procurar se aperfeiçoar na profundeza do conhecimento, da emoção
e da razão, porque são meios que aumenta a força e consolida a personalidade e a moral
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CURIOSIDADES BÍBLICAS:
A palavra Bíblia vem do grego, através do latim, e significa: livros.
Os primeiros materiais utilizados para as escrituras foram: a pedra,
usada por Moisés para receber os dez mandamentos (Êxodo 24:12 e
34:1); o papiro, material extraído de uma planta aquática desse mesmo
nome (Jó 8:11; Isaías 18:2); de papiro deriva o termo papel (II João 12) e
o pergaminho, pele de animais, curtida e preparada para escrita, usado a
partir do início do século i, na Ásia menor (II Timóteo 4:13).
A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600
anos.
A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do
prelo, em 1452 em Mainz, Alemanha.
A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748, a tradução foi
feita a partir da vulgata latina e iniciou-se com d. Diniz (1279-1325).
A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário
parisiense Stephen langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de
cantuária pouco tempo depois.
A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor
parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo
facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo
os judeus;
O versículo central da Bíblia é o Salmo 118:8, o qual divide a
mesma ao meio.
Os livros de Ester e cantares de Salomão não possuem a palavra
―Deus‖. A frase ―não temas‖, ocorre 365 vezes em toda a Bíblia, o que dá
uma para cada dia do ano! Há mais de 8 mil promessas na Bíblia.
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PRIMEIRO MÓDULO
INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA
A Teologia Sistemática é uma importante ferramenta em nos ajudar a
compreender e ensinar a Bíblia de uma forma organizada.
DEFINIÇÃO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA
A palavra ―teologia‖ é derivada dos termos gregos theos, que significa
―Deus‖ e jogos, que significa ―palavra‖, ―discurso‖, ―tratado‖ ou ―estudo‖. A
Teologia pode então ser conceituada, do modo mais simples, como ―a ciência do
estudo de Deus‖.
O seu campo é estendido não apenas à pessoa de Deus, mas também às
Suas obras, de forma que ela tem sido chamada de ―o estudo de Deus e de sua
relação para com o Universo‖, ‖Sistematizar‖, por sua vez, é ―reduzir diversos
elementos a um sistema‖ ou ―agrupar em um corpo de doutrina‖.
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HODGE:
A teologia sistemática tem por objetivo sistematizar os fatos da Bíblia, e
averiguar os princípios ou verdades gerais que tais fatos envolvem (Charles
Hodge).
THOMAS:
A ciência é a expressão técnica das leis da natureza; a teologia é a
expressão técnica da revelação de Deus. Faz parte da teologia examinar todos
os fatos espirituais da revelação, calcular o seu valor e arranjá-los em um corpo
de ensinamentos. A doutrina, assim, corresponde às generalizações da ciência
(W. H. Griffith Thomas).
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STRONG:
A ciência de Deus e dos relacionamentos de Deus com o universo (A. H.
Strong).
SHEDD:
Uma ciência que se preocupa com o infinito e o finito, com Deus e o
universo. O material, portanto, que abrange é mais vasto do que qualquer outra
ciência. Também é a mais necessária de todas as ciências (W. G. T. Shedd).
DEFINIÇÕES ERRADAS:
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TEOLOGIA EXEGÉTICA:
Estuda o Texto Sagrado e assuntos relacionados, através do estudo das
línguas originais, da arqueologia bíblica, da hermenêutica bíblica e da teologia
bíblica.
TEOLOGIA HISTÓRICA:
Considera o desenvolvimento histórico da doutrina, mas também investiga
as variações sectárias e heréticas da verdade. Ela abrange história bíblica,
história da Igreja, história das missões, história da doutrina e história dos credos
e confissões. A teologia histórica tem seu período compreendido desde a era
apostólica até os dias atuais.
TEOLOGIA NATURAL:
Estuda fatos que se referem a Deus e Seu universo que se encontra
revelado na natureza.
TEOLOGIA PRÁTICA:
Trata da aplicação da verdade aos corações dos homens trazidas pelos
outros ramos da teologia, sobretudo a sistemática. Ela busca aplicar à vida
prática os ensinamentos das outras teologias, para edificação, educação, e
aprimoramento do serviço dos homens. Ela abrange os cursos de homilética,
administração da igreja, liderança liturgia, educação cristã e missões.
OBJETIVO DA TEOLOGIA
―A coleção, o arranjo lógico, a comparação, a exposição e a defesa de todos
os fatos de todas as fontes com respeito a Deus e Suas relações com o Universo‖.
(Paul Davidson, Vol. I, p. 2).
―O papel da Teologia como ciência não é criar fatos, mas descobri-los e
apresentar a relação deles entre si. Os fatos com que lida a Teologia estão na
Bíblia‖ (Paul Davidson, idem).
LIMITAÇÕES AO CONHECIMENTO TEOLÓGICO
Limitações da mente humana (Rm 11:33; 2 Pe 3:16); Limitações da
linguagem humana (2 Co 12:4); Restrições colocadas pelo próprio Deus
(Deuteronômio 29:29; Provérbios 25:2; Marcos 13:32; Jô 16:12; Atos 1:7).
Para chegarmos à organização que temos hoje, foram necessários anos
de estudos e combate às heresias. Após a era apostólica (morte dos apóstolos)
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A NATUREZA DA DOUTRINA
A Bíblia Sagrada dá grande relevância à doutrina, e afirma fornecer o
material próprio para seu conteúdo. Ela é enfática em sua condenação contra o
que é falso. Adverte contra as "doutrinas dos homens" (Cl. 2.22); contra a
"doutrina dos fariseus" (Mt. 16.12); contra os "ensinos de demônios" (I Tim. 4.1);
contra os que ensinam "doutrinas que são preceitos de homens" (Mc. 7.7);
contra os que "são levados ao redor por todo vento de doutrina" (Ef.4.14).
No entanto, se por um lado a Bíblia condena o falso profeta, por outro
exorta e recomenda a verdadeira doutrina. Entre outras coisas para a doutrina
que "da Escritura é... útil para o ensino" (2 Tim. 3.16). Portanto, nas Escrituras a
doutrina é reputada como "boa" (I Tim. 4.6); "sã" (I Tim. 1.10); "segundo a
piedade" (I Tim. 6.3); "de Deus" (Tt. 2.10), e "de Cristo" (II Jo.9).
Para alguns cristãos, a palavra "doutrina" pode se mostrar um tanto
ameaçadora. Ela evoca visões de crenças muito técnicas, difíceis e abstratas,
talvez apresentadas de forma dogmática. Doutrina, entretanto, não é isso.
A doutrina cristã é apenas a declaração das crenças mais fundamentais
do cristão: crenças sobre a natureza de Deus; sobre sua ação; sobre nós, que
somos suas criaturas; e sobre o que Deus fez para nos trazer à comunhão com
ele. Longe de serem áridas ou abstratas, são as espécies mais importantes de
verdades. São declarações sobre as questões fundamentais da vida, ou seja,
quem sou eu? Qual é o sentido último do universo? Para onde vou? A
doutrina cristã, portanto, constitui-se das respostas que o cristão dá àquelas
perguntas que todos os seres humanos fazem. A doutrina lida como verdades
gerais ou atemporais sobre Deus e sobre o restante da realidade. Não é apenas
um estudo de eventos históricos específicos tais como o que Deus fez,
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A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA
É comum em nossas igrejas, principalmente as pentecostais, existir um
sentimento de negativismo em relação à teologia, certa vez ouvi um obreiro dizer
o seguinte: ―eu não compro uma Bíblia de estudo porque contém teologia de
homens‖, Bíblias de estudo à parte, esta opinião equivocada tem contribuído
para que o ensino teológico seja colocado à margem, talvez por um
desconhecimento da teologia e seus efeitos na vida cristã individual e da igreja.
A importância da teologia se dá em alguns aspectos:
SATISFAZ A MENTE HUMANA
Deus quando criou o homem, deu-lhe uma capacidade especial, o
intelecto, a razão, ou raciocínio, é da mente humana querer entender o que está
ao seu redor, o homem não concebe viver sem entender a vida, já dizia o
filósofo Sócrates ―uma vida sem reflexão não merece ser vivida‖. A teologia
como ciência humana, vem para tentar preencher a lacuna do entendimento
humano acerca de Deus, fundamentando-se no que Ele revelou em sua Palavra,
a Bíblia, que é a fonte primária da teologia (Mateus 22.37).
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AS ESCRITURAS
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Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai
e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda
futura (a verdade revelada do restante do Novo Testamento), da parte do
Espírito Santo através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).
Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é
desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mateus 5.18; 15.3-6; Lc
16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-
13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou
descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.
Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus, sem violar
a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro
(3.16; 2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13 notas).
A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de
Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em
Cristo (Mateus 4.4; Jo 6.63; 2 Timóteo 3.15; 1Pe 2.2).
As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus,
na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as
Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente
obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições
religiosas igualam-se à autoridade delas.
Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve
ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver
Dt 13.3). As Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus devem ser recebidas,
cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas
pertencentes à vida e à piedade (Mateus 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2 Timóteo
3.15,16; ver Êx 20.3). Na Igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as
questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na
justiça (2 Timóteo 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo
sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo
8.31,32, 37).
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A DOUTRINA DE DEUS
DEFINIÇÕES BÍBLICAS:
As expressões "Deus é Espírito" (Jo. 4: 24) e "Deus é Luz " ( I Jo.1:5), são
expressões da natureza essencial de Deus, enquanto que a expressão "Deus é
amor" ( I Jo. 4:7) é expressão de Sua personalidade. (I Tm.6:16).
DEFINIÇÃO CRISTÃ DO BREVE CATECISMO:
Deus é um Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria,
poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
DEFINIÇÃO FILOSÓFICA DE PLATÃO:
A EXISTÊNCIA DE DEUS
TEORIAS SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS:
ATEÍSMO: Nega a existência teórica e prática de Deus.
DEÍSMO: Deus criou, mas se retirou e deixa a criação à sua própria sorte.
Não interfere.
PANTEÍSMO: Deus é uma força impessoal que está presente em tudo.
TEÍSMO: Existe um Deus, vivo e pessoal, que criou e governa todas as coisas.
Não se pode duvidar da existência de ateus práticos, visto que tanto a
Escritura como a experiência a atestam. A respeito dos ímpios o Salmo 14.1
declara: ―Diz o insensato no seu coração: não há Deus‖ (Salmos 10.4b). E Paulo
lembra aos Efésios que eles tinham estado anteriormente ―sem Deus no mundo‖,
Efésios 2.12. A experiência também dá abundante da presença deles no mundo.
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Eles não são necessariamente ímpios notórios aos olhos dos homens,
mas podem pertencer aos assim chamados ―homens decentes do mundo‖,
embora consideravelmente indiferentes para com as coisas espirituais. Tais
pessoas muitas vezes têm a consciência do fato de que estão em desarmonia
com Deus, tremem ao pensar em defrontá-lo e procuram esquecê-lo. Parecem
ter um secreto prazer em exibir o seu ateísmo quando tudo vai bem, mas é
sabido que dobram os seus joelhos em oração quando sua vida entra
repentinamente em perigo. Na época presente, milhares desses ateus práticos
pertencem à Associação Americana para o Progresso do Ateísmo.
Para nós a existência de Deus é a grande pressuposição da teologia. Não
há sentido em falar-se do conhecimento de Deus, se não se admite que Deus
existe. A pressuposição da teologia cristã é um tipo muito definido. A suposição
não é apenas de que há alguma coisa, alguma idéia ou ideal, algum poder ou
tendência com propósito, a que se possa aplicar o nome de Deus, mas que há
um ser pessoal auto-consciente, auto-existente, que é a origem de todas as
coisas e que transcende a criação inteira, mas ao mesmo tempo é imanente em
cada parte da criação.
Pode-se levantar a questão se esta suposição é razoável, questão que
pode ser respondida na afirmativa. Não significa, contudo, que a existência de
Deus é passível de uma demonstração lógica que não deixa lugar nenhum para
dúvida; mas significa, sim, que, embora verdade da existência de Deus seja
aceita pela fé, esta fé, se baseia numa informação confiável. Embora a teologia
reformada considere a existência de Deus como pressuposição inteiramente
razoável, não se arroga a capacidade de demonstrar isto por meio de uma
argumentação racional. Dr. Kuyper fala como segue da tentativa de fazê-lo: ―A
tentativa de provar a existência de Deus ou é inútil ou é um fracasso. É inútil se
o pesquisador acredita que Deus recompensa aqueles que O procuram. É um
fracasso se, se trata de uma tentativa de forçar, mediante argumentação, ao
reconhecimento, num sentido lógico, uma pessoa que não tem esta pistis‖.
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O ARGUMENTO COSMOLÓGICO.
Este argumento tem aparecido em diversas formas. Em geral se
apresenta como segue: Cada coisa existente no mundo tem que ter uma causa
adequada; sendo assim, o universo também tem que ter uma causa adequada,
isto é, uma causa indefinidamente grande. Contudo, o argumento não produz
convicção, em geral. Hume questionou a própria lei de causa e efeito, e Kant
assinalou que, se tudo que existe tem uma causa adequada, isto se aplica
também a Deus, e, assim, somos suposição de que o cosmo teve uma causa
única, uma causa pessoal e absoluta, e, portanto, não prova a existência de
Deus. Esta dificuldade levou a uma construção ligeiramente diversa do
argumento como, por exemplo, a que B.P.Bowne fez.
O universo material aparece como sistema interativo e, portanto, como
uma unidade que consiste de várias partes. Daí, deve haver um Agente
Integrante que veicule a interação das várias partes ou constitua a base
dinâmica da existência delas.
O ARGUMENTO TELEOLÓGICO.
Este argumento também é causal e, na verdade, é apenas uma extensão
do imediatamente anterior. Pode ser exposto da seguinte forma: Em toda parte o
mundo revela inteligência, ordem, harmonia e propósito, e assim implica a
existência de um ser inteligente e com propósito, apropriado para a produção de
um mundo como este. Kant considera este argumento o melhor dos três que
mencionamos, mas alega que ele não prova a existência de Deus, nem de um
criador, mas somente a de um grande arquiteto que modelou o mundo.
É superior ao argumento cosmológico no sentido de que explicita aquilo
que não é firmado no anterior, a saber, que o mundo contém evidências de
inteligência e propósito. Não se segue necessariamente que este ser é o Criador
do mundo.
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CONCLUSÃO:
Nada podemos saber de Deus, se Ele mesmo não quiser revelar. Todo
nosso conhecimento de Deus é derivado de sua auto-revelação na natureza e
nas escrituras sagradas, precisamos de um relacionamento pessoal íntimo com
ELE.
ESSÊNCIA, NATUREZA DE DEUS:
Quando falamos em essência de Deus, queremos significar tudo o que é
essencial ao Seu Ser como Deus, isto é, substância e atributos.
SUBSTÂNCIA DE DEUS:
Há duas substâncias: matéria e espírito.
Deus é uma substância simples: A substância de Deus é puro espírito,
sem mistura com a matéria (Jo.4:24).
ATRIBUTOS DE DEUS:
Sua substância é Espírito e Seus atributos são as qualidades ou
propriedades dessa substância. Atributos é a manifestação do Ser de Deus.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATRIBUTOS:
NATURAIS E MORAIS:
Também chamados de "intransitivos e transitivos", "incomunicáveis e
comunicáveis", "absolutos e relativos", "negativos e positivos" ou "imanentes e
emanentes".
ATRIBUTOS NATURAIS:
VIDA:
Deus tem vida; Ele ouve, vê, sente e age, portanto é um Ser vivo
(Jo.10:10; Salmos 94:9,l0; II Cr.16:9; At.14:15; I Ts.1:9). Quando a Bíblia
fala do olho, do ouvido, da mão de Deus, etc., fala metaforicamente. A isto
se dá o nome de antropomorfismo. Deus é vida (Jo.5:26; 14:26) e o
princípio de vida (At.17:25,28).
ESPIRITUALIDADE:
Deus, sendo Espírito, é incorpóreo, invisível, sem substância
material, sem partes ou paixões físicas e, portanto, é livre de todas as
limitações temporais (Jo.4:24; Dt.4:15-19,23; Hb.12:9; Is.40:25; Lc.24:39;
Cl.1:15; ITm.1:17; IICo.3:17).
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PERSONALIDADE:
Existência dotada de auto-consciência e auto-determinação
(Ex.3:14; Is.46:11).
a) Volição ou vontade = querer (Is.46:10; Ap. 4:11).
b) Razão ou intelecto = pensar (Is.14:24; Salmos 92:5; Is.55:8).
Emoção ou sensibilidade = sentir (Gêneses 6:6, IRs.11:9, Dt.6:15;
Provérbios 6:16; Tg.4:5).
TRI-UNIDADE:
UNIDADE DE SER:
Há no Ser divino apenas uma essência indivisível. Deus é um em sua
natureza constitucional. A palavra hebraica que significa um no sentido absoluto
é yacheed (Gêneses 22:2), isto é, uma unidade numérica simples. Essa palavra
não é empregada para expressar a unidade da divindade. A unidade da
divindade é ensinada nas palavras de Jesus: Eu e o Pai somos um. (Jo.10:30).
Jesus está falando da unidade da essência e não de unidade de
propósito. (Jo.17:11,21-23, IJo.5:7).
TRINDADE DE PERSONALIDADE:
Há três Pessoas no Ser divino: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A palavra
hebraica que significa um no sentido de único é echad que se refere a uma
unidade composta. Esta palavra é empregada para expressar a unidade da
divindade. Esta palavra é usada em Dt.6:4; Gêneses 2:24 e Zc.14:9 (Veja
também Dt.4:35;32:39; ICr.29:1; Is.43:10;44:6;45:5; IRs.8:60; Mc.10:9;12:29;
ICo.8:5,6; ITm.2:5; Tg.2:19; Jo.17:3; Gl.3:20; Ef.4:6).
ELOHIM:
Este nome está no plural e não concorda com o verbo no singular quando
designativo de Deus (Gêneses 1:26;3:22; 11:6,7;20:13;48:15; Is.6:8)
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AUTO EXISTÊNCIA
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ONIPRESENÇA:
É quase sinônimo de imensidão: A imensidade denota a transcendência
no espaço enquanto que a onipresença denota a imanência no espaço. Deus é
imanente em todas as Suas criaturas e em toda a criação. A imanência não
deve ser confundida com o panteísmo (tudo é Deus) ou com o deísmo que
ensina que Deus está presente no mundo apenas com seu poder (per
portentiam) e não com a essência e natureza de ser Ser (per essentiam et
naturam) e que age sobre o mundo à distância.
Deus ocupa o espaço repletivamente porque preenche todo o espaço e
não está ausente em nenhuma parte dele, mas tampouco está mais presente
numa parte que noutra (Salmos 139:11,12). Deus ocupa o espaço variavelmente
porque Ele não habita na terra do mesmo modo que habita no céu, nem nos
animais como habita nos homens, nem nos ímpios como habita nos piedosos,
nem na Igreja como habita em Cristo (Is.66:1; At.17:27,28; Compare Ef.1:23 com
Cl.2:9).
IMUTABILIDADE:
É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus, em
sua natureza, em seus atributos e em seu conselho.
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ONISCIÊNCIA
Atributo pelo qual Deus, de maneira inteiramente única, conhece-se a Si
próprio e a todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples. O
conhecimento de Deus tem suas características:
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É ARQUÉTIPO:
Deus conhece o universo como ele existe em Sua própria idéia anterior à
sua existência como realidade finita no tempo e no espaço; e este conhecimento
não é obtido de fora, como o nosso (Rm.11:33,34).
É INATO E IMEDIATO:
Não resulta de observação ou de processo de raciocínio (Jó.37:16)
É SIMULTÂNEO:
É COMPLETO:
CONHECIMENTO NECESSÁRIO:
CONHECIMENTO LIVRE:
É aquele que Deus tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que
existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro. É também
chamado visionis, isto é, conhecimento de vista.
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PRESCIÊNCIA:
Significa conhecimento prévio; conhecimento de antemão. Como Deus
pode conhecer previamente as ações livres dos homens? Deus decretou todas
as coisas, e as decretou com suas causas e condições na exata ordem em que
ocorrem, portanto sua presciência de coisas contingentes (ISm.23:12;
IIRs.13:19; Jr.38:17-20; Ez.3:6 e Mt.11:21) apoia-se em seu decreto.
Deus não originou o mal mas o conheceu nas ações livres do homem
(conhecimento necessário), o decretou e preconheceu os homens. Portanto a
ordem é: conhecimento necessário, decreto, presciência. A presciência de Deus
é muito mais do que saber o que vai acontecer no futuro, e seu uso no N.T. é
empregado como na LXX que inclui Sua escolha efetiva (Nm.16:5; Jz.9:6;
Am.3:2).
Veja Rm.8:29; IPe.1:2; Gl.4:9. Como se processou o conhecimento
necessário de Deus nas livres ações dos homens antes mesmo que Ele as
decretasse? A liberdade humana não é uma coisa inteiramente indeterminada,
solta no ar, que pende numa ou noutra direção, mas é determinada por nossas
próprias considerações intelectuais e caráter (lubentia rationalis = auto-
determinação racional). Liberdade não é arbitrariedade e em toda ação racional
há um porquê, uma razão que decide a ação.
Portanto o homem verdadeiramente livre não é o homem incerto e
imprevisível, mas o homem seguro. A liberdade tem suas leis - leis espirituais - e
a Mente Onisciente sabem quais são (Jo.2:24,25). Em resumo, a presciência é
um conhecimento livre (scientia libera) e, logicamente procede do decreto, "...
segundo o decreto sua vontade" (Ef.1:11).
SABEDORIA:
A sabedoria de Deus é a Sua inteligência como manifestada na
adaptação de meios e fins. Deus sempre busca os melhores fins e os melhores
meios possíveis para a consecução dos seus propósitos. H.B. Smith define a
sabedoria de Deus como o Seu atributo através do qual Ele produz os melhores
resultados possíveis com os melhores meios possíveis.
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- CHANOCK
Define o poder absoluto como aquele pelo qual Deus é capaz de fazer o
que Ele não fará, mas que tem possibilidade de ser feito, e o poder ordenado
como o poder pelo qual Deus faz o que decretou fazer, isto é, o que Ele ordenou
ou marcou para ser posto em exercício; os quais não são poderes distintos, mas
um e o mesmo poder.
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O seu poder ordenado é parte do seu poder absoluto, pois se Ele não
tivesse poder para fazer tudo que pudesse desejar, não teria poder para fazer
tudo o que Ele deseja. Podemos, portanto, definir o poder ordenado de Deus
como a perfeição pela qual Ele, mediante o simples exercício de Sua vontade,
pode realizar tudo quanto está presente em Sua vontade ou conselho.
E' óbvio, porém, que Deus pode realizar coisas que a Sua vontade não
desejou realizar (Gêneses 18:14; Jr.32:27; Zc.8:6; Mt.3:9; Mt.26:53). Entretanto
há muitas coisas que Deus não pode realizar: Ele não pode mentir, pecar, mudar
ou negar-se a Si mesmo (Nm.23:19; ISm.15:29; IITm.2:13; Hb.6:18; Tg.1:13,17;
Hb.1:13; Tt.1:3), isto porque não há poder absoluto em Deus, divorciado de Sua
perfeições, e em virtude do qual Ele pudesse fazer todo tipo de coisas
contraditórias entre Si (Jó.11:7). Deus faz somente aquilo que quer fazer
(Salmos115:3; Salmos135:6).
EL-SHADDAI:
A onipotência de Deus se expressa no nome hebraico El-Shaddai
traduzido por Todo-Poderoso (Gêneses 17:1; Ex.6:3; Jó.37:23 etc.).
EM TODAS AS COISAS:
A onipotência de Deus abrange todas as coisas (ICr.29:12), o domínio
sobre a natureza (Salmos107:25-29; Na.1:5,6; Salmos33:6-9; Is.40:26; Mt.8:27;
Jr.32:17;
Rm.1:20), o domínio sobre a experiência humana (Salmos91:1; Dn.4:19-
37; Ex.7:1-5; Tg.4:12-15; Provérbios .21:1; Jó.9:12; Mt.19:26; Lc.1:37), o
domínio sobre as regiões celestiais (Dn.4:35; Hb.1:13,14; Jó.1:12; Jó 2:6).
NA CRIAÇÃO, NA PROVIDÊNCIA E NA REDENÇÃO:
Deus manifestou o seu poder na criação (Rm.4:17; Is.44:24), nas obras
da providência (ICr.29:11,12) e na redenção (Rm.1:16; ICo.1:24).
SOBERANIA OU SUPREMACIA
Atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas
criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gêneses 14:19; Ne.9:6; Ex.18:11;
Dt.10:14,17; ICr.29:11; IICr.20:6; Jr.27:5; At.17:24-26; Jd.4; Salmos 22:28;
47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6).
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VONTADE OU AUTO-DETERMINAÇÃO:
A perfeição de Deus pela qual Ele, num ato sumamente simples, dirige-se
à Si mesmo como o Sumo Bem (deleita-se em Si mesmo como tal) e às Suas
criaturas por amor do Seu nome (Is.48:9,11,14; Ez.20:9,14,22,44; Ez.36:21-23).
A vontade de Deus recebe variadas classificações, pois à ela são
aplicadas diferentes palavras hebraicas (chaphets, tsebhu, ratson) e gregas
(boule, thelema).
VONTADE PRECEPTIVA:
Na qual Deus estabeleceu preceitos morais para reger a vida de Suas
criaturas racionais. Esta vontade pode ser desobedecida com freqüência (At.
13:22; I Jo.2:17; Dt. 8:20). VONTADE DECRETÓRIA:
Pela qual Deus projeta ou decreta tudo o que virá a acontecer, quer
pretenda realizá-lo causativamente, quer permita que venha a ocorrer por meio
da livre ação de suas criaturas (At.2:23; Is.46:9-11). A vontade decretória é
sempre obedecida. A vontade decretória e a vontade preceptiva relacionam-se
ao propósito em realizar algo.
VONTADE DE EUDOKIA:
Na qual Deus deleita-se com prazer em realizar um fato e com desejo de
ver alguma coisa feita. Esta vontade, embora não se relacione com o propósito
de fazer algo, mas sim com o prazer de fazer algo, contudo corresponde àquilo
que será realizado com certeza, tal como acontece com a vontade decretória
(Salmos115:3; Is.44:28; Is.55:11).
VONTADE DE EURESTIA:
Na qual Deus deleita-se com prazer ao vê-la cumprida por Suas criaturas.
Esta vontade abrange aquilo que a Deus apraz que Suas criaturas façam, mas
que pode ser desobedecido, tal como acontece com a vontade preceptiva
(Is.65:12).
A VONTADE DE EUDOKIA:
Não se refere somente ao bem, e nela não está sempre presente o
elemento de deleite (Mt.11:26). A vontade de eudokia e a vontade de eurestia
relacionam-se ao prazer em realizar algo.
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VONTADE DE BENEPLACITUM:
Também chamada Vontade Secreta. Abrange todo o conselho secreto e
oculto de Deus. Quando esta vontade nos é revelada, ela torna-se na Vontade
do Signum ou Vontade Revelada. A distinção entre a vontade de beneplacitum e
a vontade de signum encontra-se em Deuteronomio.29:29.
A VONTADE SECRETA:
É mencionada em Salmos 115:3; Dn.4:17,25,32,35; Rm.9:18,19;
Rm.11:33,34; Ef.1:5,9,11, enquanto que a vontade revelada é mencionada em
Mt.7:21; Mt.12:50; Jo.4:34; Jo.7:17; Rm.12:2. Esta vontade está mui perto de
nós (Dt.30:14; Rm.10:8). A vontade secreta de Deus pertence a todas as coisas
que Ele quer efetuar ou permitir, tal como acontece na vontade decretória, sendo
portanto, absolutamente fixa e irrevogável.
LIBERDADE:
A perfeição de Deus no exercício de Sua vontade. Deus age necessária e
livremente. Assim como há conhecimento necessário e conhecimento livre, há
também uma voluntas necessária = vontade necessária e uma voluntas libera =
vontade livre. Na vontade necessária Deus não está sob nenhuma compulsão,
mas age de acordo com a lei do Seu Ser, pois Ele necessariamente quer a Si
próprio e quer a Sua natureza santa.
Deus necessariamente se ama a Si próprio e Suas perfeições. As Suas
criaturas são objetos de Sua vontade livre, pois Deus determina voluntariamente
o que e quem Ele criará; e os tempos, lugares e circunstâncias de suas vidas.
Ele traça as veredas de todas as Suas criaturas, determina o seu destino e as
utiliza para Seus propósitos (Jó.ll:10; Jó.23:13,14; Jó.33:13. Provérbios .16:4;
Provérbios 21:1; Is.10:15; Is.29:16; Is.45:9; Mt.20:15; Ap.4:11; Rm.9:15-22;
ICo.12:11).
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20 CURIOSIDADES BÍBLICAS QUE PODEM MUDAR A SUA VIDA! VOCÊ SÁBIA QUE:
1-Na Bíblia tem 2 livros que levam os nomes de duas mulheres que são “Ester” e “Rute”;
2-No livro de Ester não menciona o nome de Deus;
3-O maior versículo da Bíblia tem 92 palavras e está em Ester 8.9;
4-O menor versículo da Bíblia tem 10 letras e está em Êxodo 20.13 “Não Matarás”;
5-O 2° menor versículo da Bíblia tem 11 letras e está em João 11.35 “Jesus Chorou”;
6-A Bíblia foi escrita por 40 homens e ao longo de 1.536 anos. Iniciou com o Pentateuco de Moisés no
Sinai em 1.440 a.C. e terminou com o quarteto do Apóstolo João: Ap; 1º Jo; 2º Jo e 3º Jo no ano 96 d.C.;
7-A Terra tem 7 bilhões de pessoas e apenas 5% é Cristã ou seja apenas 350 milhões vão para o Céu
(além de 10% de inocentes);
8-Adão e Eva foram criados há 8.101(2015); da criação ao dilúvio passaram 1.656 anos; do dilúvio a Cristo
foram 4.430 anos e, de Cristo até hoje são 2.015 anos. Porém os elementos usados para formar a Terra e
a criação de animais e vegetais são bem mais antigos e pode chegar a 100 mil anos ou mais e, que o dia
da criação desses elementos e animais pode não ser de 24 horas de 60 minutos do relógio solar de hoje;
9-O homem que mais viveu na Terra foi “Metusela” ou “Matusalém” era avô de Noé e, morreu afogado no
dilúvio porque não creu na pregação do neto; hoje a Arca da Salvação é Cristo e o betume é o Seu sangue;
10-Os Cristãos não podem ouvir ou cantar músicas mundanas: 1º porque não louva a Deus, 2º porque
louva a carne e os demônios e, 3º porque sempre tem mensagens subliminar, psicografada e sensual;
11-A Figueira brotou as folhas em 1.948, ou seja, Israel renasceu e já estamos no momento propício para o
Arrebatamento. Onde os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e juntamente com os Cristãos vivos vão
subir para a Jerusalém Celeste, passar 3,5 anos no Tribunal de Cristo para receber coroas e galardões e
depois 3,5 anos nas Bodas do Cordeiro que é festa de casamento entre a Igreja e Cristo. Toda pessoa que
hoje morre com Cristo o seu espírito vai repousar no Paraíso Celeste ou Seio de Abraão;
12-A Grande Tribulação será a 3ª Guerra Mundial, liderados pelo Anticristo e a Besta/Falso Profeta e
começará após a subida da Igreja Cristã. Na Terra em 7 anos todas as pessoas infiéis sofrerão o castigo e
punições com pragas, ferrões de escorpiões, trombetas e selos. Vai chover pedras de 30 quilos e o povo
será carimbado com o 666, castigados e mortos. Armagedom será a batalha final dos países contra Israel
13-O Milênio será um período de mil anos de paz na Terra para os Judeus, onde os animais serão mansos,
não haverá: armas e guerras, moedas, doença e noite e, as mulheres terão de 30 a 150 filhos;
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14-O Pouco de Tempo será a 4º e última Guerra na Terra após o Milênio, com duração de 6 a 12
meses, e fogo vai descer do Céu e devorar os Judeus rebeldes para após serem julgados no Juízo Final;
15-A Nova Terra de Ap. 21 será para os Judeus obedientes, reconstrução do Jardim do Éden e, a Igreja
estará na Jerusalém Celeste com corpos espirituais e cantando ao redor do trono de Deus para sempre;
16-No Juízo Final do Trono Branco, todas as pessoas que morrem sem Cristo, os seus espíritos já estão
hoje sofrendo no Inferno e, serão ressuscitados e receberão corpos imortais, doentes e feios da forma que
morreram e receberão a sentença do castigo eterno e serão lançados no Lago de Fogo que arde mais que
o Inferno. Serão condenados pela obra de: não ter crido no Senhor Jesus e na Bíblia que é Palavra de
Deus, não ter se arrependido, confessado e abandonado os pecados, não ter se batizado e não ter
frequentado uma igreja;
17-Quem não consegue dominar e eliminar o desejo da carne de prostituir, beber, fumar, dançar e odiar é
porque ainda não tem a salvação e ainda não foi selado pelo Espírito Santo, e, ainda não tem o nome
escrito no Livro da Vida no Céu e, para ser franco é porque ainda está possesso e oprimido por demônios;
18-Deus aprova, venera e apóia o sexo no leito sem mácula, ou seja, de pares casados no civil e se
possível na igreja; e reprova e castiga já agora e também depois no Inferno aos que se dão à prostituição,
ou seja, o sexo praticado antes ou fora do casamento e entre amasiados (Heb 13.4); Deus, diz na Bíblia,
que reprova a união de pessoas do mesmo sexo, porém está pronto para perdoar e salvar a alma de
homossexuais e de lésbicas e de todos os prostitutos.
19-Que o maior diálogo do Senhor Jesus registrado na Bíblia foi com uma Prostituta, liberou perdão e ela
tornou-se a primeira missionária e ganhou toda uma cidade para Jesus (João 4). O importante é o
arrependimento e fazer propósito de mudança de vida e, então para aquele que se arrepende, confessa,
pede perdão e muda totalmente de vida não tem nenhuma condenação. Jo 8.11 Vai e não peques mais;
20-No sangue de Cristo, todos os seus pecados pretos como a escarlata ficam branco como a neve e, os
vermelhos como o carmesim ficam como a branca lã. Is 1.18. Jesus cura todo tipo de doença, depressão,
angústia, enxuga as lágrimas, liberta de opressão maligna, dá vitória, alegria, muita paz e leva ao Céu.
Querido amigo, hoje é o dia de você encontrar-se ou reconciliar-se com o Senhor Jesus! Venha agora para
a presença de Deus, o Arrebatamento está chegando e amanhã poderá ser tarde demais! E para você que
já é cristão, continue firme nas promessas, perdoe tudo e a todos!. Abraços, tenha um bom dia, lhe desejo
saúde, vida longa e muita sabedoria espiritual. Pr.Omar.
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SANTIDADE:
SANTIDADE POSITIVA:
RETIDÃO:
Também chamada justiça absoluta, é a retidão da natureza divina, em
virtude da qual Ele é infinitamente Reto em Si mesmo (santidade legislativa).
Salmos 145:17; Jr.12:1; Jo.17:25; Salmos116:5; Ed.9:15.
JUSTIÇA:
Também chamada justiça relativa, é a execução da retidão ou a
expressão da justiça absoluta (santidade judicial). Strong a chama de santidade
transitiva. A retidão é a fonte da Santidade de Deus, a justiça é a demonstração
de Sua santidade.
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BENEVOLÊNCIA:
É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E' a perfeição de
Deus que O leva a tratar benévola e generosamente todas as Suas criaturas
(Salmos 145:9,15,16; Salmos 36:6;104:21; Mt.5:45;6:26; Lc.6:35; At.14:17).
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THIESSEN
Define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para
com Suas criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é
obra Sua; Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó.14:15) mas
apenas àquilo que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Ec.7:29).
BENEFICÊNCIA:
Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em sua
intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus
atributos são conferidos.
COMPLACÊNCIA:
É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que
aprova todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma
com Ele (Salmos 35:27; Salmos 51:6; Is.42:1; Mt.3:17; Hb.13:16).
LONGANIMIDADE OU PACIÊNCIA:
O hebraico emprega a palavra erek'aph que significa grande de rosto e
daí também lento para a ira. O grego emprega makrothymia que significa ira
longe. Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do
qual Ele tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência. A
longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Ex.34:6;
Salmos 86:15; Rm.2:4; Rm.9:22; IPe.3:20; IIPe.3:15)
MISERICÓRDIA:
Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade,
benignidade, clemência e generosidade. No hebraico usa-se as palavras chesed
e racham e no grego eleos. É a bondade de Deus demonstrada para com os que
se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos
(Dt.5:10; Salmos 57:10; Salmos 86:5; ICr.16:34; IICr.7:6; Salmos 116:5; Salmos
136; Ed.3:11; Salmos 145:9; Ez.18:23,32; Ex.33:11; Lc.6:35; Salmos 143:12; Jó
6:14). A paciência difere da misericórdia apenas na consideração formal do
objeto, pois a misericórdia considera a criatura como infeliz, a paciência
considera a criatura como criminosa; a misericórdia tem pena do ser humano em
sua infelicidade, a paciência tolera o pecado que gerou a infelicidade.
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VERDADE:
VERACIDADE:
Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das coisas, conforme
elas são, e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A veracidade
fundamenta-se na onisciência de Deus.
FIDELIDADE:
Consiste no exato cumprimento de Suas promessas ou ameaças. A
fidelidade fundamenta-se na Sua onipotência e imutabilidade (Dt.7:9;
Salmos36:5;
ICo.1:9; Hb.10:23; Dt.4:24; IITm.2:13; Salmos 89:8; Lm.3:23; Salmos
119:138; Salmos 119:75; Salmos 89:32,33; ITs.5:24; IPe.4:19; Hb.10:23).
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NOMES DE DEUS
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Esta expressão ―EU SOU O QUE SOU‖ é usada como título para Deus,
para indicar que Ele realmente existe antes que houvesse dia (Isaias 48. 17);
isso corresponde às expressões: "Eu sou aquele que é", "Eu sou o existente".
YHVH assim confirma a Sua própria existência.
O Tetragrama YHWH na maioria das versões bíblicas utilizadas no século
XX e XXI foi substituído pela palavra SENHOR com todas as letras maiúsculas,
para evitar erros e problemas gramaticais.
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ADONAI
Este nome de Deus está no plural, denotando assim a pluralidade das
pessoas na Divindade. É traduzido como Senhor em nossa Bíblia e denota uma
relação de Senhor e escravo. Quando usado no possessivo, indica a posse e
autoridade de Deus. A escravidão é uma bênção quando Deus é o Dono e
Senhor. Nos dias de Abraão, a escravidão era uma relação entre homem e
homem e não era um mal implacável. O escravo comprado tinha a proteção e os
privilégios não gozados pelos empregados assalariados. O escravo comprado
devia ser circuncidado e tinha permissão de participar da Páscoa. Êxodo 12:44.
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OS TÍTULOS DE JEOVÁ
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AS OBRAS DE DEUS
O DECRETO DE DEUS
É o eterno propósito de Deus, segundo o conselho da sua vontade, pelo
qual, para a sua própria glória, ele determinou tudo o que acontece.
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É ETERNO
(Atos. 15:18, Efésios. 1:4, II Tm. 1:9.)
É EFICAZ
(Salmos. 33:11, Is. 46:10.)
É IMUTÁVEL
(Jó 23:13,14, Lc. 22:22, At. 2:23.)
É UNIVERSAL E TOTALMENTE ABRANGENTE
(Efésios 1:11, Efésios. 2:10, Provérbios . 16:4, At. 4:27,28, Gêneses 45:8,
50:20, Salmos. 119:89-91, II Ts. 2:13, Efésios. 1:4, Jó 14:5, Salmos. 39:4, At.
17:26).
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A FELICIDADE DA HUMANIDADE
Alguns teólogos afirmam que a bondade de Deus o induziu a criar o
mundo. Ele desejava se comunicar com suas criaturas e a felicidade destas era
o fim que ele tinha em vista. No entanto é certo que esse fim ainda não foi
alcançado, levando em consideração todos os sofrimentos que há no mundo.
Não podemos imaginar que um Deus sábio e onipotente escolhesse um fim
destinado a falhar no todo ou em parte. (Jó 23:13). Mas vai se concretizar na JC
e na Nova Terra e Novo Céu.
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O PRIMEIRO DIA:
Foi criada a luz, e pela separação de luz e trevas, o dia e a noite foram
constituídos. Muitos contestam esse versículo devido ao sol só ter sido criado no
quarto dia. Porém a própria ciência mostra que a luz não emana do sol, mas é
refletida por ele, como ondas de éter produzidas por elétrons energéticos. o
próprio sol é descrito como luzeiro.
O SEGUNDO DIA:
A obra do segundo dia também foi de separação, o firmamento foi
estabelecido com a divisão das águas de cima e as águas debaixo, as águas de
cima são as nuvens e, não, o mar de vidro ou o rio da vida como dizem alguns.
O TERCEIRO DIA:
A separação é levada avante com a divisão entre mar e terra seca.
Acrescido a isso, foi estabelecido o reino vegetal de plantas e árvores em três
grandes classes: ―deshe‖, plantas que não dão flores e não frutificam umas das
outras de maneira usual, ―esebh‖, vegetais e grãos que dão sementes e ―ets
Peri‖ árvores frutíferas, que dão fruto segundo a sua espécie.
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O QUARTO DIA:
Sol, lua e estrelas são criados com uma variedade de propósitos: dividir
dia e noite, servir de sinais, ou seja, pontos cardeais, servir de estações,
dividindo dias, semanas, meses e anos, transmitir luz a terra possibilitando a
existência de vida orgânica.
O QUINTO DIA:
Criação das aves e dos peixes, habitantes das águas e dos ares.
Também criados segundo a sua espécie, não evoluindo uns dos outros.
O SEXTO DIA:
Descreve a criação dos animais, empregando mais uma vez o termo
"produza a terra...". não se deve entender que os animais brotaram naturalmente
da terra, mas que foram criados pala palavra de Deus, de maneira definida
conforme diz o versículo 25, onde diz que Deus fez os animais selváticos,
domésticos e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. a criação do
homem se distingue pelo solene conselho que lhe precede ―façamos o homem à
nossa imagem e semelhança‖. Os dois termos ―imagem e semelhança‖ (tselem
e demuth) não significam exatamente a mesma coisa, mas a idéia é que a
imagem é de todos os modos semelhante ao original. O homem em todo o seu
ser é a própria imagem de Deus.
O SÉTIMO DIA:
O descanso de Deus é como o repouso do artista que, após completar a
sua obra prima, agora a observa com profunda admiração e deleite, e se satisfaz
perfeitamente contemplando sua produção. ―viu Deus todo quanto fizera, e eis
que era muito bom‖. Ela respondeu bem ao propósito de Deus e correspondeu
ao ideal divino. Daí, Deus de regozija com a sua criação, pois reconhece nela o
reflexo das suas gloriosas perfeições.
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A Doutrina da Trindade
INTRODUÇÃO:
Embora a palavra ―TRINDADE‖ não apareça nenhuma vez nas escrituras,
são abundantes às vezes em que ela nos apresenta Deus como uma pluralidade
de pessoas, mesmo sendo ele uma só essência Divina.
A TRINDADE DEFINIDA
Talvez o sentido da Trindade de Deus nunca foi afirmado melhor do que
está por A. H. Strong – "em a natureza do Deus único há três distinções eternas
que se nos representam sob a figura de pessoas e estas três são iguais"
(Systematic Theology, pág. 144).
Os princípios do Seminário estabelecem a doutrina da Trindade como
segue: "Deus nos é revelado como Pai, Filho e Espírito Santo, cada um com
atributos pessoais distintos, mas sem divisões de natureza, essência ou ser".
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São lhe dados nomes Divinos (Êxodo 17:7, Hebreus 3:7-9, Atos 5:3,4, I
Coríntios 3:16, II Timóteo 3:16, II Pedro 1:21).
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Onipotência
(I Coríntios 12:11)
Eternidade
(Hebreus 9:14)
ELE REALIZA OBRAS DIVINAS, COMO:
Criação
(Gênesis 1:2, Jó 26:13, 33:4)
Regeneração
(João 3:5,6, Tito 3:5)
Ressurreição
(Romanos 8:11) - É lhe prestada honra divina (Mateus 28:19, Romanos
9:1, II Coríntios 13:13).
CONCLUSÃO:
Embora seja muito difícil que nossa mente consiga discernir o mistério da
TRINDADE, essa verdade é absoluta na Bíblia e precisamos crer nela, ainda
que pela fé, a igreja confessa que a Trindade é um ministério ou mistério que
transcende a compreensão do homem. Certamente entenderemos perfeitamente
quando estivermos face a face com o Senhor.
SEGUNDO MÓDULO
A DOUTRINA DOS ANJOS
ANGELOLOGIA: A DOUTRINA DOS ANJOS
INTRODUÇÃO
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TERCEIRO.
A prática acentuada do espiritismo que crescerá assustadoramente nos
últimos dias, conduzindo homens, mulheres e crianças a profundos caminhos de
trevas e cegueira espiritual (I Tm. 4:1-2). E ainda a obra de satanás e dos
espíritos maléficos, atrapalhando o progresso da graça em nossos próprios
corações e a obra de Deus no mundo ( Ef. 6:12 ).
Ao nosso redor há um mundo espiritual poderoso, populoso e de recursos
superiores ao nosso mundo visível. Bons e Maus espíritos passam em nosso
meio, de um lugar para o outro, com grande rapidez e movimentos
imperceptíveis. Alguns desses espíritos se interessam pelo nosso bem estar,
outros, porém, estão empenhados em fazer-nos o mal. Muitas pessoas
questionam se existem realmente tais espíritos ou seres, quem são, onde se
encontram e o que fazem. A Bíblia afirma que existem e que os rebeldes foram
amaldiçoados e ficam atormentando o povo e, os bons acampam ao redor dos
que temem a Deus e os guardam.
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TERMINOLOGIA
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A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de que os anjos bons não
estão sujeitos a morte (Lc 20:35-36), além de serem dotados de poder formando
o exército de Deus, uma hoste de heróis poderosos, sempre prontos para fazer
o que o Senhor mandar (Sl 103:20; Cl 1:16; Ef. 1:21; 3:10; Hb 1:14) enquanto
que os anjos maus formam o exército de Satanás empenhados em destruir a
obra do Senhor (Lc 11:21; 2 Ts 2:9; 1 Pe 5:8). Ilustrações do poder de um anjo
são encontradas na libertação dos apóstolos da prisão (At 5:19; 12:7) e no rolar
da pedra de mais de 4 toneladas que fechou o túmulo de Cristo (Mateus 28:2).
A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS
ANJOS BONS E ANJOS MAUS
Há pouca informação sobre o estado original dos anjos. Porém no dia de
sua obra criadora Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.
Pressupõe-se que todos os anjos tiveram um boa condição original (Jo 8:44; 2
Pe 2:4; Jd 6). Os anjos bons são chamados "anjos eleitos" (1 Tm 5:21) e
evidentemente receberam graça suficiente para habilitá-los a manter sua
posição de perseverança, pela qual foram confirmados em sua condição e agora
são incapazes de pecar . São chamados também de "santos anjos ou anjos de
luz" (2 Co 11:14). Sempre contemplam a face Deus (Lc 9:26), e tem vida imortal
(Lc 20:36). Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus (Ne 9:6; Fp 2:9-11;
Hb 1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Salmos 103:20; 148:2 Apocalipse 5:11).
QUATRO TIPOS DE ANJOS BONS:
ANJOS BONS.
Tanto no grego quanto no hebraico a palavra "anjo" significa "mensageiro". São
exércitos como seres alados (Dn 9:21; Apocalipse 14:6) para nos favorecer. Desde a
entrada do pecado no mundo, eles são enviados para dar assistência aos herdeiros da
salvação (Hb 1:14). Eles se regozijam com a conversão de um pecador (Lc 15:10),
exercem vigilância protetora sobre os crentes (Salmos 34:7; 91:11), protegem os
pequeninos (Mateus18:10), estão presentes na Igreja (1 Tm 5:21) recebem
aprendizagem das multiformes riquezas da graça de Deus (Efésios 3:10; 1 Pe 1:12) e
encaminham os crentes ao seio de Abraão (Lc 16:22,23). A idéia de que alguns deles
servem de anjos da guarda de crentes individuais não tem apoio nas Escrituras.
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ANJOS MAUS
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e como o homem dotado
de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados
fora do céu (2 Pe 2:4; Jd 6). O pecado, no qual eles e seu chefe caíram foi o
orgulho.
Segundo as Escrituras, os anjos maus passam o tempo no inferno (2 Pe
2:4) e no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (Jo 12:31; 14:30; 2
Co 4:4; Apocalipse 12:4,7-9). Enganando os homens por meio do pecado,
exercem grande poder sobre eles (2 Co 4:3,4; Efésios 2:2; 6:11,12); este poder
está aniquilado para aqueles que são fieis a Cristo, pela redenção que ele
consumou (Apocalipse 5:9; 7:13,14). Os anjos não são contemplados no plano
da redenção (1 Pe 1:12), mas no inferno foi preparado o eterno castigo dos
anjos maus (Mateus25:41).
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No grego ―dunamys‖ que pode ser traduzido como ―poderes‖. Esse texto
mostra que os poderes das trevas estão unidos num só propósito: o mal. Jesus
já havia alertado em João 10:10 que ―o ladrão vem somente para roubar, matar
e destruir‖. Ainda que satanás se disfarce em anjo de luz e atraia muitas
pessoas, seu propósito é sempre maligno.
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Não é improvável, portanto, que o pecado dos anjos tenha tido algo a ver
com a ruína da criação original no capítulo 1º de Gênesis; Eles serão, no futuro,
atirados para a terra (Apocalipse 12:8-9), e após seu julgamento (1 Co 6:3), no
lago de fogo e enxofre (Mateus 25:41; 2 Pe 2:4; Jd 6).
OS DEMÔNIOS
Nos Evangelhos aparecem os espíritos maus desprovidos de corpos, que
entram nas pessoas, das quais se diz que têm demônios. Os efeitos desta
possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades,
associadas principalmente com o sistema mental e nervoso (Mateus 9:33; 12:22;
Mc 5:4,5).
O indivíduo sob a influência de um demônio não é senhor de si mesmo; o
espírito fala através de seus lábios ou emudece à sua vontade; leva-o aonde
quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força
sobrenatural.
Quando examinam as Escrituras, algumas pessoas ficam em dúvida se
os demônios devem ser classificados juntamente com os anjos ou não; mas não
há dúvida de que na Bíblia, há ensino positivo concernente a cada um dos dois
grupos.
Ainda que alguns falem em "diabos", como se houvesse muitos de sua
espécie, tal expressão é incorreta. Há muitos "demônios", mas existe um único
"diabo". Diabo é a transliteração do vocábulo grego "diabolos", nome que
significa "acusador" e é aplicado nas Escrituras exclusivamente a Satanás.
"Demônio" é a transliteração de "daimon" ou "daimonion". O Lúcifer.
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Apossam-se dos corpos dos seres humanos e dos irracionais (Mc 5:8, 11-
13); Afligem aos homens mental e fisicamente (Mateus 12:22; Mc 5:4,5);
Produzem impureza moral (Mc 5:2; Efésios 2:2);
SATANÁS
ORIGEM DE SATANÁS
Alguns leigos afirmam que Satanás não existe, mas observando-se o mal
que existe no mundo, é lógico que se pergunte: "Quem continua a fazer a obra
de Satanás durante a sua ausência, se é que ele não existe?" Quem afirma que
não existe é porque está cheio e possesso dele.
Satanás aparece nas Escrituras como reconhecido chefe dos anjos
decaídos. Ele era originalmente um dos poderosos príncipes do mundo angélico,
e veio a ser o líder dos que se revoltaram contra Deus e caíram. De acordo com
as Escrituras, Satanás era originalmente Lúcifer ("o que leva a luz"), o mais
glorioso dos anjos.
Mas ele orgulhosamente aspirou a ser "como o Altíssimo" e caiu "na
condenação (Ez 28:12,19; Is 14:12-15). O nome "Satanás" revela-o como "o
adversário", não do homem em primeiro lugar, mas de Deus. Ele investe contra
Adão como a coroa da produção de Deus, forja a destruição, razão pela qual é
chamado Apolion (destruidor), Apocalipse 9:11, e ataca Jesus, quando Este
empreende a obra de restauração.
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Ele odeia até a natureza humana com a qual se revestiu o Filho de Deus.
Intenta destruir a igreja porque ele sabe que uma vez perdendo o sal da terra o
seu sabor, o homem torna-se vítima em suas mãos inescrupulosas.
SUA ATUAÇÃO
Não limita suas operações aos ímpios e depravados. Muitas vezes age
nos círculos mais elevados como "um anjo de luz" (2 Co 11:14).
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SERVIÇO ESPECIAL:
É certo que os anjos estão a serviço do ser humano (Hebreus 1:14), mas
não se deve usar os textos de Mateus 18:10 e Atos 12:15 para tentar
argumentar sobre a existência de anjos da guarda específicos para cada um.
Também não pode ao homem dar ordens diretamente aos anjos, pois é o
Senhor quem dá ordens aos seus anjos a nosso respeito (Salmos 91:11).
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A DOUTRINA DO HOMEM
ANTROPOLOGIA
Esse termo é usado tanto na Teologia (homem em relação a Deus), como
na Ciência (História Natural da Raça, Psicologia, Sociologia, Ética, Anatomia,
Fisiologia e História Natural).
CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO
Hoje em dia, provavelmente nenhuma questão é mais debatida em
diferentes esferas da sociedade do que a origem do homem. O debate sobre a
inerrância das Escrituras acertadamente tem incluído uma discussão sobre a
historicidade da narrativa que Gênesis faz da criação. Muitos pontos de vista
diferentes procuram ser aceitos, alguns defendidos inclusive por evangélicos.
EVOLUÇÃO ATEÍSTA:
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EVOLUÇÃO TEÍSTA:
CRIAÇÃO:
Ainda que existam variantes no conceito de criacionismo, a principal
característica desse ponto de vista é que ele tem a Bíblia como sua única base.
A ciência pode contribuir para nosso entendimento, mas jamais deve controlar
ou mudar nossa interpretação das Escrituras para acomodar suas descobertas.
A Bíblia claramente nos ensina que o homem foi uma criação especial de
Deus. Nunca existiu uma criatura subumana ou um processo de evolução.
Gênesis 1:26-27: ―...Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de
Deus o criou; homem e mulher os criou.‖
Os criacionistas possuem diferentes pontos de vista em relação aos dias
da criação, mas para alguém ser um criacionista é preciso acreditar que o
registro bíblico é historicamente factual e que Adão foi o primeiro homem.
Embora a Bíblia não seja um livro exclusivo de Ciência, isso não significa
que ela não seja precisa quando revela verdades científicas. Com certeza, tudo
o que ela revela sobre qualquer área do conhecimento é verídico, preciso e
confiável. A Bíblia responde a todas as perguntas que desejamos fazer a
respeito das origens, o que ela revela deve ser reconhecido como verdade.
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HOMEM X MULHER
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Outros dizem que o ―espírito‖ não é uma parte distinta do homem, mas
simplesmente outra palavra que exprime ―alma‖, e que ambos os termos são
usados indistintamente nas Escrituras para falar da parte imaterial do homem, a
parte que sobrevive após a morte do corpo. A idéia de que o homem é composto
de duas partes chama-se dicotomia. Aqueles que sustentam essa idéia muitas
vezes admitem que as Escrituras usam a palavra espírito mais freqüentemente
com referência à nossa relação com Deus, mas que esse uso não é uniforme e
que a palavra alma é também usada em todos os sentidos em que se pode usar
espírito.
As duas opiniões têm defensores no mundo cristão de hoje. Embora a
dicotomia tenha sido mais geralmente sustentada ao longo da história da Igreja,
a tricotomia também teve e tem muitos defensores e, todos chegaram a
conclusão que é a correta.
ORIGEM DA ALMA E DO ESPÍRITO
Sabemos que a primeira alma veio a existir como resultado de Deus ter
soprado no homem o Espírito de vida. Então surge uma pergunta: Como
chegaram a existir as demais almas desde esse tempo? Em que momento a
alma é formada? Contudo a pessoa quando nasce recebe o Espírito que torna
sendo imortal e tem então espírito e alma. E por meio do espírito será imortal
com Deus se crer em Jesus ou, com Satanás se for um ateu.
A respeito da origem da alma academicamente existem três teorias
principais:
PREEXISTÊNCIA
Deus teria criado todas as almas antes da queda e antes de cessar a sua
atividade criadora. Desse estoque de almas Deus daria a cada corpo uma alma.
DEFESA:
A origem do Imaterial não pode ser material.
DIFICULDADES:
A preexistência não tem respaldo nas Escrituras. Tem associações com
teorias não-Bíblicas como transmigração da alma e reencarnação. Contradiz os
ensinos de Paulo de que todo pecado e morte são resultado do pecado de Adão
(1 Coríntios 15:21-22).
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CRIACIONISMO
Deus estaria criando cada alma em algum momento da fecundação,
unindo-se ao corpo imediatamente. A alma se tornaria pecaminosa por causa do
contato com a natureza humana, pela culpa herdada dela.
DEFESA:
Passagem das Escrituras que falam de Deus como criador da alma e do
espírito: Números 16:22; Salmo 104:30; Eclesiastes 12:7; Zacarias 12:1;
Hebreus 12:9. A alma (imaterial) não pode ser meramente transmitida. Explica
porque Cristo não assumiu a natureza pecaminosa de Maria.
DIFICULDADES:
A atividade criadora de Deus cessou no sexto dia em Gênesis 2:1 – 3, e
não pode ser que Deus crie uma alma diariamente, a cada hora e momento. Por
que Deus criaria uma alma pura para colocá-la numa situação de pecado e
provável condenação eterna?
TRADUCIONISMO
A Raça Humana foi criada em Adão, tanto o corpo como a alma, e os dois
são propagados a partir dele pelo processo de geração natural.
DEFESA:
Esta teoria se harmoniza perfeitamente com as Escrituras, com a
Teologia e com uma concepção correta da natureza humana. No Salmo 51 Davi
reconhece que herdou a alma depravada de sua mãe; em Gênesis 46:26, almas
que descenderam de Jacó; em Atos 17:26, Paulo nos ensina que Deus ―de uma
vez fez toda a raça humana‖. É melhor explicado o ―pecado hereditário‖ e a
―transmissão da natureza pecaminosa‖.
DIFICULDADES:
Quem é responsável pela comunicação ou transmissão da alma? Como
acontece a formação da alma? Como Cristo nasceu sem pecado?
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O fato de terem sido criados significa que eles não têm existência
independente. Tudo o que temos e somos vem do Criador. Toda nossa vida é
por direito dele.
Humanidade faz parte da criação; isto nos diz que deve haver harmonia
entre nós e o restante da criação. A ecologia ganha um significado rico
(Mandado Cultural).
Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Dos animais diz-se
que foram feitos. Isso significa que os homens não alcançam a plenitude quando
todas as suas necessidades animais são satisfeitas. Há um elemento
transcendente.
Há um vínculo comum entre todos os seres humanos.
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OUTRAS DEFINIÇÕES:
AURÉLIO:
―Do francês alliance‖. Ato ou efeito de aliar(-se). Ajuste, acordo, pacto.
União por casamento. Cada um dos pactos que, segundo as Escrituras, Deus
fez com os homens.
ENCICLOPÉDIA HISTÓRICO-TEOLÓGICA:
AS ALIANÇAS DE DEUS
POR QUE DEUS FAZ ALIANÇA COM O HOMEM?
Porque através das alianças Deus expressa seu pensamento, seus
propósitos.
Porque mediante alianças com o homem Deus lhe aumenta a fé.
Para dar-lhe garantia. ―Ao fazer uma aliança, Ele informa claramente ao
homem qual o intento do coração divino.‖ (Watchman Nee).
AS PRINCIPAIS ALIANÇAS ENTRE DEUS E O HOMEM
Adão: Gênesis 2:15 – 17.
Noé: Gênesis 6:18.
Abraão: Gênesis 17:1 – 8.
Moisés: Êxodo 19:5 – 6.
Davi: Salmo 89:20 – 37 (2 Samuel 7:12 – 17).
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NOVA ALIANÇA
É digno de nota que, embora ―aliança‖ ocorra quase 300 vezes no AT,
ocorre somente 33 vezes no NT. Quase metade destas ocorrências se acham
em citações do AT, e outras 5 claramente se aludem a declarações no AT.
Hebreus 8:6. ―Posto que uma aliança envolve duas partes contratantes, o
mediador é intermediário cuja tarefa é manter as partes em comunhão uma com
a outra. Num caso em que Deus é uma das partes e o homem é a outra, a idéia
da aliança é inevitavelmente unilateral. A apostasia é sempre do lado do
homem, e, portanto, a tarefa do mediador é principalmente agir em prol do
homem diante de Deus, embora também deva agir em prol de Deus diante dos
homens‖ (Donald Guthrie).
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A Doutrina do Pecado
A Doutrina de Cristo
HAMARTIOLOGIA
ORIGEM DO MAL
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No final, Deus terá compartilhado Seu amor com todos os homens. Ele
terá salvo tantos quanto podia salvar sem violar o livre arbítrio dos homens. John
W.
Wenham afirma: ―A devoção de um ser livre é de um nível mais elevado...
A outorga de liberdade de escolha ao homem envolve a possibilidade (na
presciência de Deus envolve certeza) de pecar, com todas suas horríveis
conseqüências.
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A ordem dada por Deus para não se comer do fruto da árvore serviu
simplesmente ao propósito de por à prova a obediência do homem. Foi um teste
de pura obediência desde que Deus de modo nenhum procurou justificar ou
explicar a proibição.
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DEPRAVAÇÃO TOTAL:
O significado Teológico da palavra é ―que todos os homens são por
natureza pecadores, totalmente depravados‗, ou seja, todas as inclinações
mentais (que são o princípio das ações externas) são completamente
corrompidas. Em vista do seu caráter impregnante, a corrupção herdada toma o
nome de depravação total; muitas vezes esta frase é mal compreendida, e
portanto requer cuidados discriminação. Esta depravação total é negada pelos
pelagianos, pelos socinianos e pelos arminianos do século dezessete, mas é
ensinada claramente na Escritura. (Jo 5:42, Rm 7:18, 23, 8:7, Ef 4:18, 2Tm 3:2 –
4, Tt 1:15, Hb 3:12).
O CONCEITO BÍBLICO DE PECADO.
Errar Alvo, dívida, transgressão, queda, derrota (Ver. Gn. 6:5; 1 Jo.1:18
Hb.12:5). A história da raça humana que se apresenta nas Escrituras é
primordialmente a história do homem num estado de pecado e rebelião contra
Deus e do plano redentor de Deus para levar o homem de volta a Ele. Portanto,
convém agora ponderar acerca da natureza do pecado que separa o homem de
Deus.
O conceito bíblico de pecado vem do estudo das palavras usadas nos
dois testamentos para falar do pecado. Existem pelo menos oito palavras
básicas para falar de pecado no AT e uma dúzia no NT. Assim teríamos uma
definição correta e final, ainda que muito longa. Talvez seja uma melhor idéia
defini-lo da seguinte forma: Pecado é errar o alvo, maldade, rebelião, iniqüidade,
desviar-se do caminho, impiedade, desgarrar-se, crime, desobediência à Lei,
transgressão, ignorância e queda.
De maneira mais sucinta, pecado geralmente é definido como
transgressão à Lei (1 João 3:4). Essa é uma definição correta quando
entendermos o pecado em seu sentido mais amplo, ou seja, afastamento dos
padrões estabelecidos por Deus. Augustus Strong apresenta um bom exemplo
quando define pecado como ―inconformidade à Lei moral de Deus, seja por meio
de atos, disposição ou estado‖.
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Pecado também pode ser definido como algo contra o caráter de Deus.
Buswell define assim: ―Pecado pode ser definido como qualquer coisa na
criatura que não expresse ou que seja contrário ao caráter santo do Criador‖.
Certamente a principal característica do pecado é que ele é direcionado contra
Deus.
Qualquer definição que deixe de refletir isso não é bíblica. O lugar comum
que considera os pecados divididos em categorias, como pecados contra a
pessoa, contra os outros e contra Deus, acaba não enfatizando que, no final,
todo pecado é contra Deus.
CONCEITO DE PECADO:
É a falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição
ou conduta.
PARA INDICAR ISSO, A BÍBLIA USA VÁRIOS TERMOS, TAIS COMO:
Pecado
(Sl 51.2; Rm 6.2);
Desobediência
(Hb 2.2);
Transgressão
(Sl 51.1; Hb 2.2);
Iniqüidade
(Sl 51.2; Mt 7.23);
Mal, maldade, malignidade
(Pv 17.11; Rm 1.29)
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Perversidade
(Pv 6.14; At 3.26);
Rebelião, rebeldia
(1Sm 15.23; Jr 14.7);
Engano
(Sf 1.9; 2;Is 2.10);
Injustiça
(Jr 22.13; Rm 1.18);
Erro, falta
(Sl 19.12; Rm 1.27);
Impiedade
(Pv 8.7; Rm 1.18);
Concupiscência
(Is 57.5; 1Jo 2.16);
Depravidade, depravação
(Ez 16.27,43,58).
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PECADO IMPERDOÁVEL
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
A Bíblia nos ensina que o pecado afetou toda a criação de Deus, trazendo
conseqüências tanto no céu como na terra.
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MORTE ESPIRITUAL
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NA ESFERA MORAL:
Errar o alvo, reunindo 3 idéias: • errar como arqueiro erra o alvo; • errar
como viajante erra caminho; • errar como ser achado em falta na balança;
(Gn.4:7)-Pecado é a besta pronta para tragar;
Tortuosidade ou perversidade, contrário de retidão, tornando-se não reto
e sem ideal reto; c) Mal, pensamento de violência ou infração, violando a lei de
Deus. O pecado sem perdão é a incredulidade (Mt 12.31-32).
NA ESFERA DA CONDUTA FRATERNAL:
Violência ou conduta injuriosa, homem maltrata/oprime os seus (Gn.6:11
e Pv.16:29);
NA ESFERA DA SANTIDADE:
Ofensor já teve comunhão com Deus; como cada israelita era santo e
sacerdote, mas profanaram e tornaram imunda a Lei, sendo irreligiosos,
transgressores e criminosos.
NA ESFERA DA VERDADE:
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FRAQUEZA ESPIRITUAL:
• DISCÓRDIA INTERNA
Perdemos a comunhão com Deus. Desarmonia; divisão interna e
fragilidade(conflitos); transforma a pessoa em perigosa de se estar perto pois a
qualquer instante pode descer sobre ela a ira divina.(Mt.8:28; Mt.9:36;1
Sm.31:4;Sl.78:31;Rm.1:18; Jo.3:36).
• OUVIDOS IMPUROS
Querer ouvir apenas o que lhe agrada (Is.50:4-5; 2 Tm.4:3; 1 Rs.22:13; 2
Cr.28:12;
• OLHOS IMPUROS
Julgar mentalmente as pessoas pelo que se vê (Is.11:3; Sl.50:20-21;
Ap.3:18);
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• NARIZ IMPURO
Símbolo de pessoas empinadas e orgulhosas (Is.65:5; Is.3:16-25;
Ez.8:17);
• CABEÇA IMPURA
Menear a cabeça, reprovando as coisas de Deus (Jó.16:4; Is.1:5);
• CORAÇÃO IMPURO
Pessoa maliciosa que guarda mágoas (Sl.78:18; Sl.95:8; Mt.19:8;
Rm.1:24; Ez.14:3). Dureza de coração tem haver com desprezar ouvir e rejeitar
a Palavra de Deus (Pv.29:1), de 3 maneiras: * Negligenciar na oração e leitura;
Fofocar no meio da Igreja e acalentar pecados secretos (Mt.24:19). Envolve dois
tipos de pessoas: Os que gostam de ouvir a Palavra de Deus e apreciam o culto,
mas não praticam (Ez. 33: 31-32) e os que apenas querem sair do aperto,
pedindo oração.
• PESCOÇO IMPURO
Pessoa que carrega e confia em fardos pesados de pecado (Is.10:27;
Ez.21:29);
• BRAÇOS IMPUROS
Ficar de braços cruzados sem nada fazer para Jesus (Pv.6:10; Mc.10:16;
Lc.2:28).
• MÃOS IMPURAS
Agir com roubo, violência e impureza (Jó.16:17; Sl.7:3; Sl.26:10; Sl.28:4;
Sl.106:42);
• ESTÔMAGOS IMPUROS
Cheios de iniqüidade; desejam prostituir-se no mundo (Ez.7:19;
Lc.15:16;1 Co.6:13).
• RINS IMPUROS
Quando não se expeli de si, o que não presta, guarda o mal, como
vingança (Jr.20:12)
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• VENTRES IMPUROS
Quando apenas se pensa na glória terrestre, como o deus da
prosperidade (GL.1:15) e adeptos da teologia da prosperidade.
• PERNAS IMPURAS
Quando não se encurva diante de Deus nem se ajoelha diante dele
(Pv.26:7; Ez.21:7)
• PÉS IMPUROS
Quando se vacila, pisando nos outros, de modo impuro (Jó.12:5; Jó.18:8;
Pv.6:18; Ez.34:18-19).
• CORPO IMPURO
Desonrar, prostituir-se em sensualidade escarnecedora e ímpia (Rm.1:24-
27;1 Co.6:15; Jd.1:19)
CASTIGO POSITIVO:
Separado da fonte da vida, pela MORTE: 3 Fases: 1) morte espiritual na
vida (Ef.2:1); 2) morte física (Hb.9:27) e 3) 2a. morte (Ap.21:8).
OUTRAS CONSEQÜÊNCIAS:
• Efeito do pecado nos animais; doenças e morte (Gn.6:11; Gn.6:19-
20; Gn.3:14; Lv.4:3; Lv.4:27-28; Ec.3:18);
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PERGUNTA-SE:
Quando chegar o dia, Jesus nos conhecerá? (Jo.8:55; Mt.7:23; Lc.13:27);
PERMANÊNCIA NO PECADO:
POR QUE OS CRISTÃOS PERMANECEM NA PRÁTICA DO PECADO?
• Não têm temor a Deus pela falta de graça e por não entenderem o
completo perigo do pecado e suas conseqüências (Pv.16:6; Pv.3:7; Ap.3:15;
Pv.4:23).
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PECADOS PRINCIPAIS:
IRA
Raiva, cólera ou agressividade exagerada em querer destruir os outros.
(Jó.5:2);
GULA
Querer assimilar tudo, engolindo e não digerindo (Is.56:11);
INVEJA
Desgosto e pesar pelos bens dos outros; o outro é mais que eu
(Pv.14:30);
ORGULHO
Ser melhor que outros (Sl.90:10);
AVAREZA
Não confiar em ninguém (Is.57:17);
PREGUIÇA
Não querer aprender nada.(Ec.10:8);
LUXÚRIA
(desfrutar do poder de dominar)-prazer pelo excesso (Jr.11:15);
IDOLATRIA
Não querer a Deus de modo exclusivo. (2 Rs.17:41; Dt.32:17; 1 Co.10:20;
1 Co.10:14; Js.24:15; 2 Cr.24:18).
TERCEIRO MÓDULO
A DOUTRINA DA SALVAÇÃO
SOTERIOLOGIA
DEFINIÇÃO:
Soteriologia é a união entre dois termos gregos "Soteria" que significa
Salvação e "Logia" que significa Estudo.
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INTRODUÇÃO:
É fundamental que tenhamos convicção da nossa salvação. A Bíblia
garante que podemos ter convicção da vida eterna. Sem esta convicção é
impossível viver a vida cristã. Ao fazer o estudo, examine como está a sua
convicção a luz da Palavra de Deus.
BREVE EXEGESE DE SALVAÇÃO
De uma forma simples, podemos dizer que ―salvação é o fato do homem
ser salvo do poder e dos efeitos do pecado‖.
O vocábulo português se deriva do latim salvare, ―salvar‖ e de salus,
―saúde‖, ―ajuda‖, e traduz o termo hebraico yeshu‗a e cognatos (largura,
facilidade, segurança) e o vocábulo grego sõteria, e cognatos (cura,
recuperação, redenção, remédio, salvação, bem estar). Significa a ação ou o
resultado de livramento ou preservação de algum perigo ou enfermidade,
subentendendo segurança, saúde e prosperidade. Nas Escrituras, o movimento
parte dos aspectos mais físicos para o livramento moral e espiritual. Assim é que
as porções mais antigas do AT dão ênfase aos meios dos servos individuais de
Deus escaparem das mãos de seus inimigos, a emancipação de Seu povo da
escravidão e o estabelecimento dos mesmos numa terra de abundância; já as
porções posteriores dão maior ênfase às condições e qualidades morais e
religiosas da bem-aventurança, e estende suas amenidades além das fronteiras
nacionais (O Novo Dicionário da Bíblia, Vol-II, p 1464 – 5).
Em primeira instância, o verbo sõzõ, ―salvar‖ bem como o substantivo
sõtêria, ―salvação‖, denotam o ―salvamento‖ e a ―libertação‖ no sentido de evitar
algum perigo que ameaça a vida. Pode ocorrer na guerra ou em alto mar. Aquilo
de que se recebe o livramento pode, no entanto, ser uma doença. Onde não se
menciona qualquer perigo imediato, também podem significar ―conservar‖ ou
―preservar‖. O verbo e o substantivo podem até significar ―voltar com segurança‖
para casa. Na LXX sõzõ traduz nada menos do que 15 verbos hebraicos
diferentes, mas os mais importantes são yãsa, que se emprega no hiphil para
―libertar‖ e ―salvar‖, e mãlat, niphal, ―escapulir‖, ―escapar‖, ―salvar‖. E embora
Iahweh empregue agentes humanos, o israelita piedoso tinha consciência do
fato do livramento vir do próprio Iahweh (Salmo 12:1; 121: 1-2);
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A salvação ensinada por Jesus acentua mais o céu com toda a sua glória
do que o inferno com todo o seu horror. Não somos salvos para escaparmos da
morte, mas para gozarmos a vida eterna.
I Jo. 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado
o que havemos de ser.
A GRAÇA
Tito 2:11 Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos
os homens. Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da
parte de Deus. (Favor não merecido). A graça de Deus aos pecadores revela-se
no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo, pagou toda a pena do
pecado. Por conseguinte, ele pode justamente perdoar o pecado sem levar em
conta os merecimentos ou não merecimentos. A graça manifesta-se
independente das obras dos homens. A graça é conhecida como Fonte da
Salvação.
O SANGUE
I Jo. 1:7 O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo
pecado. Em virtude do sacrifício de Cristo no calvário, o crente é separado para
Deus, seus pecados perdoados e sua alma purificada. Sangue é conhecido
como a Base da Salvação.
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A FÉ
Efésios 2:8-9 Pois é pela graça que sois salvos, por meio da Fé; e isto
não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se
glorie. Pela fé reconhece o homem a necessidade de salvação, e pela mesma fé
é ele levado a crer em Cristo Jesus. Heb. 11:6 Ora, sem Fé é impossível agradar
a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele
existe, e que é galardoador dos que o buscam. A Fé conduz-nos ao Salvador, a
Fé coloca a verdade na mente e Cristo no coração. A Fé é a ponte que dá
passagem ao mundo espiritual, por isso concluímos que a Fé é o Meio para a
Salvação.
A NATUREZA DA SALVAÇÃO
ASPECTOS DA SALVAÇÃO
JUSTIFICAÇÃO
Justificar é um termo judicial que significa absolver, declarar justo. O réu,
ao invés de receber sentença condenatória, ele recebe a sentença de
absolvição. Esta absolvição é dom gratuito de Deus, colocado a nossa
disposição pela fé. Essa doutrina assim se define: "Justificação" é um ato da
livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos os nossos e nos aceita como
justos aos seus olhos somente por nos ser imputados a justiça de Cristo, que se
recebe pela Fé. Justificação é mais que perdão dos pecados, é a remoção da
condenação. Deus apaga os pecados, e, em seguida, nos trata como se nunca
tivéssemos cometido um só pecado. Portanto Justificação é o Ato de Deus
tornar justo o pecador. Romanos 3 : 24,30 Sendo justificados gratuitamente pela
sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus... Concluímos, pois, que o
homem é justificado pela fé sem as obras da lei. A justificação, é realizada no
homem quando este passa a crer no Senhor Jesus Cristo como Salvador, logo
que ele crê em Jesus, Deus o declara livre da condenação.
Cristo Nossa Imputação Rom. 4:6 ...Bem-aventurado o homem a quem
Deus imputa justiça sem as obras,... Imputar é atribuir a alguém a
responsabilidade pelos atos de outro. Isto é Jesus Cristo assumiu nossos
pecados, Deus permitiu que Jesus pagasse nosso débito.
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. Jo. 10:10 ... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Viver É estar com vida. Vivificar É dar vida. Vivificação: É o Ato, a Ação ou o
efeito de viver. É usufruir da vida espiritual que Deus concedeu.
Purificação: Ato ou efeito de purificar. Tito 3:5 Não por obras de justiça
que houvéssemos feitos, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou
mediante a lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo. A alma foi
lavada completamente das imundícias da vida de outrora.
SANTIFICAÇÃO
Santificar é tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. A Palavra
santo tem muitos significados:
Separação: Representa o que está separado de tudo quanto seja terreno
e humano. I Ped. 3:11 Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a.
Dedicação: Representa o que está dedicado a Deus, no sentido ser sua
propriedade. Rm 12:1 Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,
que é o vosso culto racional.
Purificação: Algo que separado e dedicado tem de ser purificado, para
melhor ser apresentado. (imaculado) II Cor. 7:1 Ora, amados, visto que temos
tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do
espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus.
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Jô. 17:24 Pai, quero que onde eu estiver, estejam também comigo
aqueles que me deste, para que vejam a minha glória, a glória que me deste,
porque me amaste antes da criação do mundo.
A Glorificação do Corpo Rom. 8:30 E aos que predestinou, a estes
também chamou, e, aos que chamou, a estes também justificou; e, ao que
justificou, a estes também glorificou.
A Glorificação do corpo se dará por ocasião do arrebatamento, nosso
corpo será transformado em um corpo glorioso. Neste ato, se dará a glorificação,
quando estaremos em corpo incorruptível, e assim, estaremos para sempre com
o Senhor.
Conhecemos que a glória da roseira é a rosa e que a de qualquer árvore
são os frutos; mas a glória do crente o que será?
I Cor. 13:12 Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então
veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também
sou conhecido.
Rom.8 : 18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo
presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
A Glorificação é o objetivo de nosso serviço realizado
I Cor. 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso
trabalho não é vão.
O trabalho do cristão deve ser realizado da melhor forma possível.
Com Amor, dedicação, voluntário, humilde, alegria, sacrificial, sabedoria
etc. .
ARREPENDIMENTO
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―Esta experiência tem sido descrita como sendo o ato pelo qual o
pecador, ao aceitar a Cristo, dá uma meia volta no rumo em que seguia na vida
até então, e avança em direção diametralmente oposta. Isto significa uma
mudança total de conduta ou procedimento. É o primeiro passo para a salvação.
É a volta do pecador a Deus.‖
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SUA PRATICIDADE
SEUS RESULTADOS
O texto de Atos 3:19 é claro em mostrar um dos principais resultados do
arrependimento: cancelamento dos pecados, que é outro modo de dizer que são
perdoados os seus pecados (Cl 2:14).
GREGO SECULAR
Na literatura grega clássica, pistis significa a ―confiança‖ que um homem
pode ter nas pessoas ou nos deuses. Da mesma forma, pisteuõ significa confiar
em alguém ou nalguma coisa.
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ANTIGO TESTAMENTO
Em hebraico, a raiz aman, no niphal, significa: ser leal, digno de
confiança, fiel.
Pode se aplicar aos homens (Nm 12:7; servos – 1 Sm 22:14; a uma
testemunha – Is 8:2; a um mensageiro – Pv 25:13; aos profetas – 1 Sm 3:20).
Pode, no entanto, também ser aplicado ao próprio Deus, que guarda Sua aliança
e dá graça àqueles que o amam (Dt 7:9).
No AT o termo fé, é encontrado apenas duas vezes (Dt 32:20 e Hc 2:4).
Isso não significa, entretanto, que a fé não seja elemento importante no ensino
do AT, pois ainda que a palavra não seja freqüente, a idéia, o é. É usualmente
expressa por verbos tais como ―crer‖, ―confiar‖ ou ―esperar‖, os quais ocorrem
com abundância.
NOVO TESTAMENTO
No NT, a fé é altamente proeminente. O substantivo pistis e o verbo
pisteuõ ocorrem ambos mais de 240 vezes, enquanto que o adjetivo pistos
ocorre sessenta e sete vezes. No NT, o pensamento que Deus enviou Seu Filho
para ser Salvador do mundo, é central. Cristo realizou a salvação do homem ao
morrer expiatoriamente na cruz do Calvário.
No quarto Evangelho, as formas de pensamento são diferentes de outras
partes do NT. A fé surge do testemunho, que é autenticado por Deus, e nela os
sinais também desempenham um papel (Jô 1:7).
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Por isso, quem é da verdade escuta esta chamada da parte de Deus (Jô
18:37). A fé e o conhecimento (Jô 6:69), o conhecimento e a fé (Jô 17:8), não
são dois processos mutuamente independentes; pelo contrário, são
coordenadas instrutivas que falam, a partir de pontos de vistas diferentes, do
recebimento do testemunho.
Há íntima conexão entre a fé e a vida. Aquele que crê no Filho tem a
promessa de que não perecerá mas que, pelo contrário, terá a vida eterna (Jô
6:16, 36; 11:25).
Portanto, a fé é atitude mediante a qual o homem abandona toda a
confiança em seus próprios esforços para obter a salvação, quer sejam eles
ações de piedade, de bondade ética, ou seja o que for.
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O ARMINIANISMO
REGENERAÇÃO
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A NECESSIDADE DA REGENERAÇÃO
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OS MEIOS DA REGENERAÇÃO
A PALAVRA DE DEUS.
É um dos principais agentes para a nossa regeneração, como já vimos
em Tiago 1:18. O mesmo pensamento é expresso em Jô 3:5; 1 Pe 1:23. Que a
água a que se refere João 3:5 não é o batismo é evidenciado pelo fato de que
em Ef 5:26 a nossa purificação é relacionada à Palavra. Deve-se explicar Tito
3:5 da mesma maneira, pois é claro que a água não tem poder regenerador.
Paulo havia gerado os coríntios mediante o Evangelho (1 Co 4:15), mas havia
batizado apenas alguns deles (1 Co 1:14-16). Zaqueu (Lc 19:9), o ladrão
arrependido (Lc 23:42-43, e Cornélio (At 10:47) foram declarados salvos antes
de terem sido batizados.
BATIZADOS
ESPÍRITO SANTO
O Agente eficaz real na regeneração é o Espírito Santo (Jô 3:5; Tt 3:5). A
verdade não constrange a vontade por si só; além disso, o coração não
regenerado odeia a verdade até ser trabalhado pelo Espírito Santo. O Senhor
Jesus disse acerca do Espírito Santo, em João 16:8: ―Quando ele vier
convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo‖.
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RESULTADOS DA REGENERAÇÃO
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NOVO NASCIMENTO
O que é? O Novo Nascimento é um milagre do Espírito Santo operado na
natureza do indivíduo, transformando-o completamente. De fato o Novo
Testamento é um novo começo. Por mais maculado que seja o seu passado; por
mais deformado que seja o seu presente; por mais sombrio que pareça o seu
futuro, há uma saída, há uma possibilidade de começar tudo de novo, pelo
NOVO NASCIMENTO. Não é esta uma notícia maravilhosa?
Portanto, o Novo Nascimento é obra do Espírito Santo, não representa
fruto do esforço ou boas qualidades do homem. Não há mérito humano na
operação (João 3:6-7).
O batismo não efetua o Novo Nascimento. É falsa a doutrina que prega
a regeneração pelo batismo nas águas.
Não se adquire por hereditariedade (João 1:12-13). A Igreja não tem
poder de operar o Novo Nascimento. Como disse alguém:
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DE NOITE
João 3:2, nos diz que Nicodemos ―foi ter com Jesus de noite‖. Por que de
noite? Por que temia o povo? Envergonhava-se de Jesus? Ou apenas procurava
uma entrevista mais longe do burburinho da multidão?
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Parece que o problema era mesmo um temor político e social. Não queria
prejudicar sua posição (Jô 3:10). O texto expõe, sem rodeios, o motivo ―por
medo dos judeus‖ (Jô 19:38 – 39), em relação a José de Arimatéia. E
Nicodemos? ―A sinceridade militava contra a timidez e a timidez contra a
sinceridade no coração de Nicodemos‖ (O. Boyer). Pelo menos mostrou
devoção a Jesus. Muitos que hoje censuram por ter procurado Jesus de noite,
têm outros preconceitos que os arrastam de Jesus de dia e de noite, vivem
longe d‘Ele. Afinal, foi Nicodemos que cuidou (juntamente com José de
Arimatéia), do corpo de Jesus e do seu sepultamento (Jô 19:38-39).
―Rabi, SABEMOS que és Mestre...‖ ―o verbo está no plural‖ ―sabemos‖.
Em nome de quem fala Nicodemos? Nicodemos fala por seu grupo. Era membro
do Sinédrio e delegado único dos chefes dos judeus para saber de suas
pretensões.
O magno tribunal já havia investigado oficialmente acerca de João Batista
(João 1:19-31) nunca fez isso com relação a Jesus. E Nicodemos se queixa
disso mais tarde (Jô 7:50), querendo que Jesus fosse ouvido em juízo. Ele
mesmo ficara impressionado com a pessoa e o ensino de Jesus de ter estado
com ele naquela noite memorável, posto que já estivesse anteriormente
deslumbrado com seus milagres.
REINO DE DEUS
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Além de uma outra mais generalizada, tanto quanto mais falsa idéia
sacramentalista que interpreta a expressão ―nascer da água‖, como uma
referência do Mestre ao batismo. É a idéia católica da Regeneração Batismal,
através do sacramento chamado batismo.
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A IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA.
Como justificação é acertar a pessoa com a Lei, precisamos observar,
como diz Strong, que ―a lei requer não simplesmente a ausência de ofensa
negativamente, mas toda maneira de obediência e semelhança a Deus
positivamente‖. Em outras palavras, o pecador precisa não apenas ser perdoado
por seus pecados passados, mas também receber uma justiça positiva antes de
poder ter comunhão com Deus. Esta necessidade é satisfeita na imputação da
justiça de Cristo ao crente.
Imputar é debitar a alguém (cf Sl 32:2; Rm 1:17; 1 Co 1:30; 2 Co 5:21;
Fm 18). Devemos observar que este não é o atributo de Deus, pois a nossa fé
nada tem a ver com ele; mas sim a justiça que Deus providenciou para aquele
que crê em Cristo. Assim, Deus nos restaura ao favor imputando-nos a justiça
de Cristo. Esta é a veste nupcial que está pronta para todo aquele que aceita o
convite para o banquete (Mt 22:11-12; Lc 15:22-24).
O MÉTODO DA JUSTIFICAÇÃO
Não é pelas obras da Lei – Rm 3:20; Gl 2:16. Os homens não são salvos
por fazerem o melhor que podem, mas são salvos por crerem naquele que fez o
melhor. A justificação pela Lei só acontece através do cumprimento total da
mesma!
(d) pela Graça de Deus – Rm 3:24; Tt 3:7.
ADOÇÃO
A doutrina da adoção é puramente paulina. Os outros autores do NT
associam as bênçãos que Paulo relaciona à adoção com as doutrinas da
regeneração e da justificação.
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O TEMPO DA ADOÇÃO
A ADOÇÃO TEM UM RELACIONAMENTO TRÍPLICE DE TEMPO:
Nos conselhos de Deus, foi um ato do passado eterno (Ef 1:5). Antes
mesmo de começar a raça hebraica, sim antes da criação, Ele nos predestinou
para esta posição (cf Hb 11:39-40). Na experiência pessoal ela se torna
verdadeira para o crente na hora em que ele aceita a Jesus Cristo (Gl 3:26).
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OS RESULTADOS DA ADOÇÃO
Talvez o primeiro dentre eles seja a libertação da lei (Rm 8:15; Gl 4:4-5).
O crente já não está debaixo de ―guardiões‖.
O penhor da herança, que é o Espírito Santo (Gl 4:6-7; Ef 1:11-14). O
Pai ajuda o filho adulto a começar com a investidura do Espírito. É o pagamento
inicial da herança total que ele receberá quando Cristo vier.
SANTIFICAÇÃO
SANTIDADE DE DEUS
A palavra hebraica para santo é quadash, derivada da raiz quad, que
significa ―cortar‖ ou ―separar‖. A idéia básica de santidade de Deus não é tanto
uma qualidade moral de Deus, mas, sim, a posição ou relação entre Deus e
alguma coisa ou pessoa. É dupla a idéia bíblica da santidade de Deus.
Ele é absolutamente distinto de todas as suas criaturas e exaltado sobre
elas em infinita majestade.
Há um aspecto especificamente ético, e isto significa que em virtude de
Sua santidade Deus não tem comunhão com o pecado (Jô 34:10; Hc 1:13; 1 Jo
1:5).
DEFINIÇÃO DE SANTIFICAÇÃO
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OS MEIOS DE SANTIFICAÇÃO
―Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo‖ (Lv
19:2; 1 Pe 1:16). Evidentemente que estamos nos referindo à ―santificação
progressiva‖. O primeiro meio de santificação é a Palavra de Deus, ou
seja, a meditação e a obediência à mesma (Sl 119:9; Jô 15:3; 17:17; Ef
5:26; 2 Tm 3:16; 1 Pe 1:22 – 23). O segundo meio de santificação é a
prática da auto disciplina através de jejum, oração, meditação, estudos,
etc. (1 Co 9:27). E o terceiro meio seria por meio do poder do Espírito
Santo (Rm 8:13).
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PERSEVERANÇA
―Se compreendida corretamente, esta doutrina oferece muito
conforto; mas não deve-se abusar dela ou interpretá-la mal. As
Escrituras ensinam que todos aqueles que, mediante a fé, são
unidos a Cristo, que foram justificados pela graça de Deus e
regenerados por Seu Espírito, jamais cairão total ou finalmente do
estado de graça, mas certamente nele perseverarão até o final.
Isto não significa que jamais escorregarão, jamais pecarão; ou
que todo aquele que professa ser salvo, está salvo para a
eternidade. Simplesmente significa que eles jamais cairão totalmente
do estado da graça ao qual foram trazidos, nem deixarão de, no fim,
levantar-se de novo quando escorregarem.
A doutrina da segurança eterna só é aplicável àqueles que
tiveram uma experiência vital de salvação‖ (Henry Clarence
Thiessen, Palestras em Teologia Sistemática).
A Mediação de Cristo
(Hb 7:25)
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O PROBLEMA DA APOSTASIA
Hebreus 6:4 – 8 é a passagem mais difícil da carta, e tem dado
espaço para muita polêmica através dos séculos. Contudo, é bom lembrar
que o propósito das Escrituras não é confundir a mente de ninguém, e sim
iluminar, esclarecer (cf Sl 119:105; Jô 1:4; 8:12).
Para aqueles que acreditam na possibilidade de apostasia pessoal,
Hebreus 6:4-8 é obviamente uma das passagens mais importantes. É tão
importante como Hebreus 10:26 – 31 e 2 Pedro 2:20 – 22; isto sem
mencionar outras passagens significantes que providenciam a base para o
ensino deste assunto.
Cremos que uma série de perguntas devem ser levantadas para que
possamos entender melhor este parágrafo (Hb 6:4 – 8).
Qual é o tema de Hebreus? Já sabemos que a superioridade do
evangelho de Cristo é um tema relevante em Hebreus. Mas, se observarmos
bem, verificaremos que há várias advertências dentro desta carta, que
estimulam os leitores a firmarem-se na fé (eg 2:1; 3:6, 12, 14; 4:14; 6:12;
10:23, 26-31, 35-39). Portanto, a pergunta: qual a razão de ser de todas
essas advertências? Por que avisar alguém de um perigo se é impossível
que ele seja ferido por este?
Hebreus 6:4 – 5 descreve a verdadeira experiência de salvação?
A resposta só poderá ser dada mediante uma séria exegese do referido
texto.
A Bíblia Viva diz: ―Quando a terra de um lavrador recebeu muitas
chuvas e surgiram boas colheitas, aquela terra obteve a bênção de Deus
sobre ela. Porém se continuar dando safras de ervas daninhas e espinhos,
essa terra é considerada imprestável, e está pronta para ser condenada e
queimada‖.
Conclusão: Nossa rebeldia (apostasia) pode mudar a história da
nossa salvação.
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A INTERVENÇÃO DIVINA
O invasor e seus aliados serão totalmente derrotados e arruinados no
próprio território de Israel, por intervenção divina direta. Nos montes de Israel
cairás, tu e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; a toda espécie
de aves de rapina e aos animais do campo eu te darei, para que te devorem.
Cairás em campo aberto, porque eu falei, diz o Senhor Deus. (Ez 39.4,5). Deus
intervirá porque Israel é o Seu povo e Sua possessão. Em Ezequiel 38.16, Deus
chama Israel de ―o meu povo‖, e ―a minha terra‖. Isto é altamente significativo e
deveria servir de aviso a todos aqueles que se levantam contra Israel. Deus
afirmou a Abraão no passado:
Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no
decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e Dá tua
descendência. Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações,
toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus. (Gn.
17.7,8).
Esta nação, de que trata as profecias já mencionadas, deverá, na época
da invasão em apreço, ser muito poderosa belicamente, sabendo que a nação
de Israel, desde há muito é líder reconhecida em matéria de estratégia de
ataque e defesa. Nesse tempo Israel deve estar muito mais consolidada e
fortalecida como nação, do que atualmente, e certamente possuindo maior
território do que o atual (conforme Ez 3 8.8). Alguns estudantes da Bíblia julgam
ser Gogue e Magogue símbolos dos poderes do mal contra o povo de Deus nos
últimos dias, mas nesses capítulos de Ezequiel (38 e 39) vemos tratar-se
claramente de povos e nações reais.
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A Pute primitiva era uma região muito mais extensa. Esses dois últimos
povos (líbios e etíopes) são também mencionados na profecia de Daniel 11.43,
pertinente ao assunto em pauta.
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Esta obra começará nesse tempo. Serão selados por anjos de Deus.
Esse selo, refere-se certamente ao que está descrito em Apocalipse 14.1, isto é,
os 144.000 são representantes das tribos. Certamente dentre eles sairão os
missionários que levarão ao mundo a Palavra de Deus, conforme afirma a
profecia de Isaias 66.1 9. Eles substituirão a Igreja na obra de testemunhar de
Deus. Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo durante a apostasia de
Israel (1 Rs 19.19; Rrn 11.5). A mensagem que eles pregarão não é o
Evangelho que conhecemos, mas o chamado evangelho do reino (Mt 24.14), o
qual anuncia a iminente volta do Salvador à Terra e o julgamento das nações
impenitentes. Esse Evangelho foi anunciado por João Batista (Mt 3.2), por Jesus
(Mt 4.23), e pelos doze apóstolos (Mt 10.7); mas, como os judeus rejeitaram o
Rei, o Evangelho passou a ser anunciado a todas as nações (Mt 28.19).
A GRANDE TRIBULAÇÃO
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O JUÍZO FINAL
Nessa ocasião os ímpios falecidos, de todas as épocas,
ressuscitarão com seus corpos literais e imortais, porém carregados
de pecado (Ap 20.1 1-15; Mt 10.28). Esse julgamento será para
aplicação de sentenças, pois o pecador já está condenado desde
quando não crê no Filho de Deus como seu Salvador. João 3.18, diz:
Quem nele crê não é julgado; o que não crê á está julgado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
O GRANDE TRONO BRANCO
Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de
cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para
eles.
Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em
pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro
da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas
obras, conforme o que se achava escrito nos livros.
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QUARTO MÓDULO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO
TESTAMENTO
INTRODUÇÃO
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A REFORMA.
Os reformadores reagiram contra o caráter não Bíblico
da teologia dogmática e insistiram em que a teologia deve
estar fundamentada apenas na Bíblia. Berkhof1 diz que o
lema dos reformadores era: "A Igreja não determina o que
as Escrituras ensinam, mas as Escrituras determinam o que
a Igreja deve ensinar". O princípio fundamental era:
"Scriptura Scripturae interpres, isto é, a Escritura é intérprete
da Escritura".2
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O HOMEM IMORTAL
Jesus também ensinou que o homem era imortal, embora não
falasse muito da vida além-túmulo. Porém, o que Ele disse é o suficiente
para estabelecer o fato da existência de uma vida além desta - Mc 12.18-
27.
O PECADO
Vejamos agora o que Jesus diz acerca do pecado. Como no caso
deo homem, Jesus não discute a origem ou a natureza do pecado; mas
reconhece que o pecado é problema muito sério.
O PECADO É UNIVERSAL
Jesus ensinou que o pecado é universal. É verdade que Ele fala de
certas pessoas que não necessitam de arrependimento, mas essas
pessoas eram justas só aos seus próprios olhos, Lc 15.7; 11.4; Mt 7.11;
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A VERDADEIRA JUSTIÇA
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A VERDADEIRA JUSTIÇA
É evidente destas considerações que Jesus achava a
verdadeira justiça, não nos simples atos, mas nos móveis desses
atos, na condição do coração do que executava. É verdade que
Cristo exige bom procedimento, porém, reconhece que o bom caráter
é a base e exclusiva garantia de boa conduta. Quem não é bom de
coração não pode realmente praticar o bem, Mt 7.17,18.
A LEI CUMPRIDA
É fácil ver deste ponto de vista, a idéia de Jesus quanto ao
cumprimento da lei. Já discutimos. É verdade, este assunto, porém,
é bem oportuno lembrarmo-nos que o cumprimento da lei por Jesus,
alcançou exatamente tudo quanto a lei visava. A lei, por exemplo,
visava o estabelecimento de boas relações entre os indivíduos, ou a
humanidade em geral.
A LEI RITUAL
Era justamente essa lei ritual que mais pesava, e influenciava
a vida judaica, no tempo de Cristo. - Mt 23.4,24; 5.23,24. Ele veio
para cumprir e não para destruir. Jesus visava sempre a condição do
coração, que realmente servia de fundo a todas as questões da lei.
Jesus queria converter em realidade o ideal da lei.
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A SALVAÇÃO MESSIÂNICA
A idéia de mais realce que nos aparece no Novo Testamento
é a da Salvação. - Lc 19.10. Esta salvação é oferecida por Jesus
Cristo debaixo de certas condições.
A missão messiânica de Jesus tinha como seu objetivo a
preparação dos homens para o Reino de Deus futuro. Jesus
constantemente lançou os seus olhares para a vinda do Reino
escatológico, quando o julgamento final irá efetivar uma separação
entre os homens, justos entrando para a vida e bênção do Reino, e
os ímpios para o estado de punição. A igreja primitiva considerou a
morte de Jesus como um dos eventos mais essenciais à realização
de sua missão. – 1a Co 15.1-3.
O EVENTO DA CRUCIFICAÇÃO
Historicamente, a morte de Jesus foi uma tragédia relativa a
um homem que foi apanhado pelos poderes da força política. Jesus
havia incorrido na hostilidade mortal dos escribas e fariseus por
rejeitar a interpretação que faziam da lei, o que implicava na
destruição do fundamento do judaísmo rabínico como um todo.
Como mestre religioso, ele foi uma ameaça à religião farisaica
e sua popularidade com o povo o tornou paulatinamente perigoso, Jo
11.47,48. Quando o sinédrio condenou Jesus sob acusação de
blasfêmia, Mc 14.64, estavam agindo de acordo com a compreensão
que os seus membros possuíam do Antigo Testamento.
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PREDIÇÕES DA PAIXÃO
Os evangelhos representam Jesus como predizendo
claramente a sua paixão. O registro do Evangelho faz da
confissão e Pedro, em Cesaréia de Filipe, um ponto divisório
em seu ministério. Esta instrução sobre a sua morte
iminente tornou-se um elemento importante no ensino dos
dias subseqüentes, Mc 9.12,31; 10.33; Mt 17.12; 20.18,19;
Lc 17.25.
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A IGREJA
Em nosso estudo sobre o reino de Deus aprendemos
que o reino era - e ainda é - um reino espiritual. Segundo a
idéia predileta de Jesus, o reino não está tanto sobre nós
como em nós.
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PARTE II
A TEOLOGIA DE JOÃO
A DIVERSIDADE E UNIDADE DA BÍBLIA
Quem tiver examinado, ainda que não muito profundamente, a
Bíblia, há de ter notado duas coisas: a sua diversidade e a sua unidade.
Do ponto de vista da sua diversidade o Novo Testamento divide-se
naturalmente em seis grandes divisões:
Os Evangelhos;
O Apocalipse.
175
176
O DUALISMO JOANINO
Outra peculiaridade de João era a de pensar por antíteses e
contrastes. Uma espécie de dualismo caracteriza os seus escritos. É bom
notar, porém, que o seu dualismo não é um dualismo metafísico, mas um
dualismo moral, que todo o mundo pode observar na vida cotidiana e
também na história da raça humana, desde o seu começo.
OS DOIS MUNDOS
O dualismo dos Evangelhos Sinóticos é horizontal: um contraste
entre duas eras - a era presente e a era vindoura.
176
177
3
1) o universo, o mundo (a soma das
coisas criadas); a terra habitadas; os habitantes da terra
toda; a raça humana; "a massa da humanidade ímpia,
alienada de Deus e hostil à causa de Cristo" - Thayer;
"afazeres mundanos, o agregado de bens, riquezas,
vantagens, prazeres, etc., que embora ocos, vãos e
passageiros estimulam a cobiça e constituem obstáculo a
Cristo" - Thayer; "o padrão da vida pagã" - Hort; "adorno".
W.C.TAYLOR. Dicionário do Novo Testamento Grego.
(doravante denominado de DNTG). Ed. JUERP. 1991., p.
121.
4. Por metonímia, kosmos pode designar não apenas o
mundo, mas também aqueles que habitam o mundo: o gênero
humano, 12.19; 18.20; 7.4; 14.22, observe esta expressão: "o
mundo inteiro vai após ele", 12.19, significa que Jesus assegura uma
grande resposta.
177
178
PECADO É DESCRENÇA
Descrença em Cristo é uma outra manifestação de uma
aversão básica por Deus. A presença de Jesus entre os homens
trouxe a aversão deles por Deus a uma crise de tal forma que ela
tornou-se claramente evidenciada como aversão por Cristo, 3.22-24;
8.24. Sendo assim, o pecado da descrença inflexível, por si mesma
condena o homem a uma separação eterna de Deus. Por esta razão,
o crer em Cristo (―pisteuoeis "), 20.31, recebe forte ênfase.
Em João a palavra é encontrada treze vezes nas palavras de
Jesus e vinte e nove vezes na interpretação de João. Descrença é
essência do pecado,
16.9; 3.36.
A CONCEPÇÃO DA RELIGIÃO
Resulta claro à luz destas considerações que João nos deu
uma concepção puramente espiritual e ética da religião, e não uma
concepção de formalidades e cerimônias. Como já notamos, o seu
evangelho ensina que "Deus é Espírito", e qualquer um em qualquer
tempo e lugar, pode adorá-lo desde que o faça "em espírito e
verdade". Quase nada João disse a respeito das instituições, nem da
Igreja. Não mencionou a instituição da Ceia, e as referências que fez
ao batismo estavam quase todas relacionadas com o batismo de
João.
178
179
INTRODUÇÃO
O próprio evangelista declara o propósito de seu escrito: "Mas
estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o
Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome". 20.31 (NVI). Se
o tempo presente foi adotado, o propósito de João é confirmar os
cristãos em sua fé em Jesus como o Messias e Filho de Deus face
às interpretações errôneas que estavam surgindo na Igreja. A
CRISTOLOGIA é central ao livro, pois a vida eterna depende de um
correto relacionamento com Jesus Cristo.
179
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INTRODUÇÃO
Uma das diferenças mais destacadas entre os Sinóticos e o Quarto
Evangelho é o lugar que João da ao Espírito Santo, especialmente no
sermão do cenáculo com seu ensino singular a respeito do Paráclito.
180
181
181
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PARTE III
O PRIMITIVO ENSINO APOSTÓLICO
A TEOLOGIA DOS "ATOS DOS APÓSTOLOS"
INTRODUÇÃO
O livro de Atos tem como propósito fornecer um
esboço da história da Igreja, começando nos seus dias mais
primitivos, em Jerusalém, até a chegada de seu maior herói
- Paulo - na principal cidade do Império Romano. O livro
fornece um programa do evangelho desde Jerusalém, na via
Samaria e Antioquia, até a Ásia Menor, Grécia e, finalmente,
Itália. Atos registra um número de sermões de Pedro,
Estevão e Paulo, que nos fornecem as informações para o
estudo da fé da igreja primitiva. Uma vez que tais sermões,
particularmente os de Pedro, são, de modo ostensivo, a
fonte primária para as crenças da Igreja em Jerusalém.
182
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O KERYGMA ESCATOLÓGICO
• A era do cumprimento apareceu, At 2.16; 3.18,24;
183
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O JESUS HISTÓRICO
O kerygma primitivo tem seu ponto final na morte e exaltação
de Jesus. O kerygma da igreja proclamou o destino de um homem
real, o Jesus de Nazaré, At 2.22. No dia de Pentecostes, Pedro falou
de uma pessoa a quem ele e seus ouvintes conheceram com base
na experiência e observação pessoal, 10.38,39.
A SALVAÇÃO
Como Messias, Jesus é o portador da salvação, 4.12. Esta
salvação é considerada tanto pessoal como nacional; inclui tanto o
bem temporal como o bem espiritual, 2.38,39; 3.23.
184
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INTRODUÇÃO
O AUTOR - Esta epístola foi escrita por Tiago, irmão carnal de
Jesus Cristo, Gl 1.19; Tg 1.1. A epístola veio preencher certas
lacunas que o livro de Atos dos apóstolos deixara, pois não há
porção Bíblica que exiba a relação entre os ensinos de Jesus e os
dos seus primeiros discípulos melhor do que esta.
A QUEM FOI DIRIGIDA - É evidente que os crentes a quem a
epístola foi dirigida eram pessoas pobres, 2.15. Também nota-se que
estes dispersos estavam sendo oprimidos pelos seus senhores, 2.6.
O evangelho pode revelar que rico é aquele que o é para com Deus,
e pobre é aquele que só possui os bens da terra, 1.9-11.
185
186
O PROPÓSITO DA CARTA
Consolar os oprimidos. Em geral, seu propósito é prático.
Tiago vive na expectativa dos últimos dias - um tempo, conclui,
em que a acumulação de tesouros terrenos será sem sentido. O
retorno iminente (parousia) do Senhor é ainda uma esperança
viva, 5.7-9. Tais referências de passagem deixam claro que a
escatologia desempenha um importante papel no pensamento
de Tiago.
A IDÉIA DA LEI
Deus, sendo perfeitamente bom, exige bondade do
homem, e essa exigência está na sua lei. Esta lei para Tiago é a
lei mosaica, 2.11,12.
A IDÉIA DA JUSTIÇA
Em Tiago temos a doutrina de justiça, apresentada em
termos do Antigo Testamento, porém, de pleno acordo com os
ensinos espirituais de Jesus Cristo. Isto naturalmente procede
do uso e da concepção que Tiago tem da lei divina, 4.12; 5.7.
A IDÉIA DE SALVAÇÃO
Estas considerações preparam o caminho para o estudo
da idéia de Tiago sobre a salvação. A base da salvação e a boa
vontade, a própria graça de Deus, 1.18,22,23.
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TIAGO E PAULO
O assunto que tem dado mais que falar em relação à
epístola de Tiago é o da justificação. Pare existir na epístola
de Tiago um conflito com os ensinos de Paulo. Tiago diz
que é inútil afirmar que uma fé que não se pode provar, ou
uma fé que não produz obra nenhuma possa salvar a alma.
2.20. Tiago em sua discussão não está falando de obras de
mérito, obras em relação à lei, obras que precedem a
salvação; mas está falando de obras motivadas pelo amor,
obras que surgem ou aparecem em relações pessoais,
obras da pessoa já salva.
187
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DUALISMO PETRINO
O eruditismo recente tem enfatizado a similaridade na comum
divisão de Pedro e dos sermões em Atos. O presente, no entanto, é
a tensão escatológica entre o presente e o futuro, que não é
meramente cronológica, mas também soteriológica, 1.11. A morte de
Cristo não foi um mero evento histórico, mas um evento predestinado
por Deus antes da fundação do mundo, 1.20. Através de sua morte,
Cristo inaugurou o fim dos tempos, 1.20.
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Partilha deste caráter escatológico, pois o Cristo ressuscitado
foi para o céu, Ef 1.22. Isto significa que Cristo já assumiu sua lei
messiânica à mão direita de Deus, onde ele tem que reinar, 1a Co
15.25. A ressurreição de Cristo não é simplesmente um evento do
passado; é um evento em virtude do qual todo aquele que crê pode,
em tempo subseqüente, entrar em novidade de vida, através da
proclamação das boas-novas, 1.23.
ESCATOLOGIA
Assim, a escatologia desempenha um grande papel na
epístola. Pedro não usa a palavra (parousia), mas fala, várias vezes,
da revelação (apokalypsis), de Cristo, 1.7,13; 4.13; 5.4. O contraste
entre o mundo mau e o céu é particularmente forte e desempenha
um papel essencial no pensamento petrino, 1.14,15,18,20; 5.9; 4.3;
2.5,9,11; 3.1; 2.18.
188
189
DEUS
O conceito de Deus por parte de Pedro contém a matéria-
prima da teologia trinitária, mas sua expressão é, em geral, prática, e
não teórica. Sua introdução contém referência a Deus: o Pai, ao
Espírito Santo e a Jesus Cristo, 1.2.
CRISTOLOGIA
Pedro mantém, claramente, uma alta Cristologia, embora ele
não fale de Cristo como o Filho, a par com o Pai. 1.20. Os crentes
também foram predestinados, 1.2,25; 3.12.
A Vida Cristã
Há duas ênfases notáveis, em Pedro, quanto á vida cristã. A
primeira é a firmeza no sofrimento. Sofrer é a experiência normal do
crente, porque o mundo, para ele, é uma terra estranha, 4.13. A
Segunda é a do bom comportamento (o verbo agathopoieo, fazer o
bem, ocorre quatro vezes em Pedro – 2.15,20; 3.6,17 – mas em
nenhum lugar em Pedro).
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JUDAS
O AUTOR
Judas chama-se servo de Jesus Cristo e irmão de
Tiago, 1.1. Sendo ele irmão de Tiago e Tiago irmão de
Jesus, logo ele era também irmão de Cristo. Judas escreveu
aos chamados e santificados. O assunto de que ele trata é a
salvação que tanto ele como os chamados estão gozando.
O fim da epístola é exortar os chamados para que os frutos
da salvação não sejam perdidos, 1.3.
EXORTAÇÃO - Falsos mestres chegam à Igreja, que
negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo, v.4;
que rejeitaram toda autoridade e ultrajaram os anjos, v. 8;
que são escarnecedores, v.18;
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191
191
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VIRTUDES CRISTÃS
Nos versos 5.7 do primeiro capítulo temos uma lista
das virtudes que deviam adornar o caráter do crente. Os
que cultivam estas virtudes terão em abundância este
conhecimento tão precioso e tão desejável, 1.8. Os que não
têm estas virtudes perderão o discernimento espiritual e
voltarão à vida velha, 1.9.
UMA EXORTAÇÃO
Em vista deste fato, o autor exorta os crentes a
seguirem uma vida pura e santa, 3.14,15. A epístola conclui
com mais uma exortação, 3.17-18.
A TEOLOGIA DE PAULO
INTRODUÇÃO
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193
ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
193
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A SUA TEOLOGIA
A sua teologia não é a teologia acanhada dos judeus da Palestina.
Devido às suas experiências com o povo grego, era mais liberal, menos preso
pelo nacionalismo dos judeus da Palestina. Como já observamos, tinha a
religiosidade do judeu, o discernimento do grego e a energia do romano. E é por
isso que notamos nele, um grande fervor religioso, uma grande penetração nas
doutrinas e no espírito do cristianismo, e uma energia nunca vista nos anais de
qualquer religião.
PAULO, O APÓSTOLO
incumbência do Senhor.
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195
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CONSCIÊNCIA
Não apenas tem os homens a responsabilidade de cultuar a
Deus, também a responsabilidade de fazer o bem, por causa da
consciência Rm 2.14,15.
PECADO
A natureza do pecado pode ser vista a partir de um estudo de
diversas palavras usadas por Paulo, mas a palavra mais
profendamente teológica para pecado é asebia, traduzida como
impiedade em Rm 1.18.
LEI
Paulo não considera a Lei meramente como padrão divino
para a conduta humana, nem como parte da Sagrada Escritura,
embora a Lei tenha origem divina e, portanto, sendo boa.
CARNE
Um dos inimigos finais do homem fora de Cristo, que apenas
precisa ser mencionado aqui, é a carne. Como veremos em capítulos
posteriores, carne, em Paulo, tem um uso distinto; designa o homem
em sua queda, sua pecabilidade e sua rebelião. Gl 5.17; 6.8.
196
197
A PESSOA DE CRISTO
Cristo, O Messias
(9.5; 10.6; 1a Co 10.4; 15.22; 2a Co 4.4; 5.10.)
O Messias é Jesus
(1a Co 11.23; Rm 1.3; Gl 1.19; Rm 15.8; Fl 2.7ss)
Jesus, O Senhor
(Rm 10.9; 1a Co 12.3; 2a Co 4.5; Mt 7.21)
Jesus como o Filho de Deus
(Rm 1.3,4; 8.3; Gl 4.5; Cl 1.13;)
Cristo, O último Adão
(Rm 5.12; 1a Co 15.45-47; Fp 2.6;)
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Expiatória
(Rm 3.25; 8.3; 1a Co 5.7; Ef 5.2;)
Vicária
(Mc 10.45; Rm 5.8; 1a Tss 5.10; Ef 5.2; Gl 3.13; )
Substitutiva
(2a Co 5.14,21; Gl 2.20; 1a Tm 2.6; Ef 2.8,9; )
Propiciatória
(Rm 1.18,32; 3.20,24,25; 6.23; 1a Tss 5.9; Hb 9.5; Êx
25.17-20. )
Redentora
(Mc 10.45; 1a Tm 2.6; 1a Co 7.22,23; Gl 3.13; Ef 1.7;
Tt 2.14; )
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A Justificação é Escatológica
(Rm 2.13; 5.1,9; 8.1; Gl 5.5; Mt 12.36,37; 1a Co 6.11; )
Imputação
(Rm 4.5,8; 2a Co 5.21).
RECONCILIAÇÃO
Reconciliação é uma doutrina estreitamente aliada à
da justificação. A justificação é absolvição, do pecador, de
todo pecado; a reconciliação e a restauração do homem
justificado ao relacionamento com Deus.
Reconciliação Objetiva
(Rm 5.8,10,11)
A Necessidade de Reconciliação
(Cl 1.21; Rm 5.10)
O Caráter da Reconciliação
(2a Co 5.19)
Os Resultados da reconciliação
(Traz paz com Deus, Rm 5.1; está livre da ira de
Deus, Ef 2.14-16)
199
200
A TEOLOGIA DO APOCALIPSE
INTRODUÇÃO
O livro do Apocalipse pretende ser uma revelação dos
eventos que ocorrerão no fim do século e do estabelecimento do
Reino de Deus. A teologia básica do livro tem emergido. A
abordagem mais fácil do apocalipse é seguir sua própria tradição
particular, como a opinião verdadeira, e ignorar as outras; mas o
intérprete inteligente tem que se familiarizar com os vários métodos
de interpretação, para que possa criticar e purificar sua própria
opinião.
O CONTEÚDO DO APOCALIPSE
A primeira visão – 1.9-3.22
Cristo é visto em pé, em meio a sete
candeeiros, 1,12; Segunda visão – 4.1-16.21
Retrata o trono celestial com um livro selado com sete selos
na mão de Deus.
Terceira visão –17.1-21.8
É a grande prostituta, Babilônia.
MÉTODO DE INTERPRETAÇÃO
Interpretação preterista;
O método histórico;
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O REINO VINDOURO
Sua vinda é mostrada como destruição do mal – 19.11-16;
Há um reino temporário, de mil anos - 20.4;
A primeira ressurreição – 20.5;
A Segunda ressurreição – 20.11-15;
O julgamento é duplo: obras e o livro da vida – Rm 2.6-11.
NUNCA PARE DE ESTUDAR TEOLOGIA
A teologia não termina em conhecimento teórico e abstrato,
antes se planifica no conhecimento prático e existencial de Deus
através das Escrituras e da iluminação do Espírito. Conhecer a Deus
é obedecer a seus mandamentos. Fazer teologia é tarefa da Igreja;
não é um estudo descompromissado feito por transeuntes
acadêmicos (MAIA, 2007, p. 9).
Cabe aos líderes cristãos investir no ensino teológico para
que haja o aperfeiçoamento dos santos (Ef. 4.14), e a Teologia
Sistemática está presente na vida da Igreja como uma ferramenta
poderosa para a compreensão das Sagradas Escrituras.
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203
GRANDE TRIBULAÇÃO
10-Quando e como será a Terceira Guerra ou Grande
Tribulação?
MILÊNIO
11-Como será o Milênio?
POUCO DE TEMPO - 4ª E ÚLTIMA GUERRA
12-Como será a 4ª e Última Guerra na Terra?
JUÍZO FINAL
13-Para quem será o Juízo Final?
NOVO CEU E NOVA TERRA
14-Quem habitará no Novo Céu e na Nova Terra?
IDE E A PROSPERIDADE ESPIRITUAL
15-Como ficar rico no Céu?
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BIBLIOLOGIA
3-Porque a Teologia verdadeira deve se apoiar na Bíblia?
1-o que a Bíblia é e porque não existe possibilidade de ter
palavra mais sábia, mais pura e mais correta que a Bíblia?
A Bíblia é a profecia ou palavra de Deus ao Ser Humano, e,
não existe, ou seria impossível e não haveria necessidade de outra
palavra para consolo, edificação e instrução, que não seja a própria
Bíblia.
2-quantos livros têm a Bíblia verdadeira?
São 66 livros escritos pela vontade de Deus
3-quantos Livros têm a Bíblia Católica?
Algumas 70, outras 72 e existem até com 76 livros ou mais.
4-o que são Livros apócrifos ou não inspirados?
São Livros que foram escritos por homens que não estavam
com autorização ou inspirados por Deus. E sabe-se que tais Livros
não foram revelados por Deus porque seus conteúdos têm coisas
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prostituir, mentir, odiar etc.), pois quem não for Arrebatado ficará aqui
para receber o número da Besta, sofrer na carne e ser lançado nas
profundezas do inferno e de lá, após o Milênio, ressuscitar o corpo
doente e com caráter da imortalidade para receber no Juízo Final do
Trono Branco a pena eterna no Lago de Fogo.
HISTÓRIA DE ISRAEL, NAZISMO E REPATRIAÇÃO
53-comente a ideologia dos judeus?
Os Judeus constantemente eram obrigados a abandonar a fé,
mas preferiam torturas e mortes a se afastarem de Deus. Foi o único
povo em todo o mundo e em todos os séculos que ficaram
espalhados várias vezes por mais de 2 mil anos e não perdeu a
identidade e a nacionalidade.
Foram executados parcialmente em vários locais, e, a partir
do século 18 floresceu um grande sentimento Sionista que é o
retorno dos Judeus a Sião ou montes e terras de Israel, que
culminou com o renascimento de Israel em 14 de maio de 1.948.
54-o que são guetos, campos de extermínios e como eram as
câmaras de gases?
O retorno era plano profético de Deus, e as nações ficaram
com pena dos sete milhões de Judeus mortos nos guetos ou
cadeiões coletivos, como em Varsóvia, na Polônia e; nos campos
de extermínio que eram as fazendas de torturas e mortes, e,
câmaras de gases que eram galpões com tubulações de gazes
tóxicos e mortíferos da solução final de Hitler, como em Auschwitz,
Chelmo, Treblinka, Sobibor e outras 21 fábricas atacadistas de
cadáveres judeus espalhadas pela Europa.
55-como era a sequência das maldades de Hitler contras os
judeus?
227
228
de seus atuais 22 mil km2 para 308 mil km2 e, que pode ocorrer até
mesmo antes da 3ª Guerra, onde todo o Líbano ainda será de Israel,
bem como 70% da Síria e Jordânia, o deserto do Sinai e partes de
outros países do oriente.
59-onde será o novo templo e quando será construído?
Os Judeus anseiam muito pelo Novo Templo igual à primeira
igreja que teve na Terra construída pelo homem mais sábio de todos
os tempos “Salomão” no ano mil em Jerusalém, e, todo o material
para esta construção já está acumulado e escondido bem próximo do
local.
60-o que é e quando será a septuagésima semana?
Das 70 semanas profetizadas em Dn. 9, falta apenas a última
semana, essa Septuagésima Semana está para começar a qualquer
momento, serão 7 anos de guerra com o nome de Grande Tribulação
ou a 3ª Guerra propriamente dita e, afinal os Judeus reconhecerão o
Messias Verdadeiro quando vier no final da 3ª Guerra visivelmente
registrado por Apocalipse 19.11 para implantar um reinado milenar e
depois, após Juízo Final, um reinado eterno na Nova Terra.
61-porque devemos orar pela paz em Jerusalém?
Hoje, a Igreja aprendeu a orar mais pela paz em Jerusalém,
embora alguns apenas com o interesse em conquistar a
prosperidade prometida em Sl. 122.6, más no geral os evangélicos
aprenderam a amar e considerar mais os Judeus, porque
descobriram que o renascimento de Israel tem tudo que ver com as
profecias, e com o ponteiro do relógio de Deus, que já está se
aproximando da meia-noite, para então Cristo retornar às nuvens
para arrebatar todos os Cristãos da Terra para o 3º Céu ou
Jerusalém Celeste.
TEMPO DOS GENTIOS PÓS ISRAEL
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sem doença e sem morte (alguns querem entender que seja pela
evolução medicinal do mapa, e código genético. Outros entendem
que não sejam, e argumentam que na Nova Terra não haverá ciência
e tecnologia e, apenas sustentam que será pelo poder presente da
divindade). Deus prometeu aos judeus a Terra em perpétua
possessão e em breve isto será cumprido (Gn 17.8 e 48.4)
A Jerusalém Celeste será a capital do Universo, e o Senhor
Jesus, o Rei Eterno. A influência da Jerusalém Celeste governará e
reinará também na Terrestre. A verdadeira paz tão desejada pela
ONU, somente será presenciada com o reinado de Cristo Jesus.
derramar sangue puro, para nos salvar e, depois provou poder sobre
a própria morte, e, na parceria cabe a nós, levantar e andar, pois
aqui não é o nosso descanso, abrir a boca e tocar a trombeta da
salvação, proclamando as Boas Novas para termos as mãos cheias
de almas para trocá-las por coroas e galardões no dia do Tribunal de
Cristo.
2-qual a riqueza que nos espera nos Céu?
A riqueza que nos espera no Céu, chama-se galardões e
coroas e estão preparados para quem fura valetas, bate concreto e
trabalha na construção de igrejas, preparados para quem faz a obra
missionária, especialmente aonde no campo ou seara já chegou a
passar fome, sede e frio ou, por várias ocasiões já foi desidratado,
ficou enfermo, perdeu a voz e feriu a boca de tanto tocar a trombeta
da salvação.
O prêmio está preparado para quem cria bolhas e caleja os
pés e, as pernas ficam trôpegas de tanto andar na selva, bairros e
atravessar valas e montanhas à procura da Ovelha Perdida. Muitos
como consolo, já foram arrebatados igual a Felipe; já pisaram em
brasas vivas e sobre sarsa ardente igual a Moisés e que já chorou
muito de tanta alegria e; vários já atravessaram a seco rio
transbordando igual ao povo Hebreu no Mar Vermelho.
Muitos são os missionários que já foram presos na obra,
sequestrados, alvejados e; por várias vezes ameaçados e prometido
de morte igual a Paulo. Os profetas podem até estar sendo
esperados por bandidos com arma na mão, más, quando vêem
saindo escoltados por dois seguranças com roupa branca, o
marginal, treme tanto a ponto de perder a força da mão e, a arma cai
e ele sai correndo de medo e; quando o profeta olha para os lados
sempre enxerga mais anjos protetores e; depois de um tempo o
260
261
Ouve a voz de Deus e, abra o seu coração, vai ou ajuda alguém que
foi ou que está com vontade de ir! Estamos vivendo os últimos
segundos da Igreja na Terra, os últimos segundos de Mateus 24.14,
seja você um missionário e que a sua denominação seja uma igreja
missionária. Deus como justo juiz, que nunca falhou e nem falhar,
haverá de nos abençoar agora com refrigério, unção, poder e
prosperidade e fazendo chegar a fez de cada um, e, no além
entregando a merecida premiação. Missão está no coração de Deus,
é agora ou nunca. Amem.
Querido irmão, a demonstração deste CURSO refere-se
apenas a 1% do rico conteúdo que tem dentro das apostilas dos
Cursos de Teologia da Faculdade Gospel, adquira outros cursos e
peça, também, os nossos DVDs com lindas mensagens bíblicas para
edificação, avivamento e consolo, ou até para serem estudadas em
células e em telões nas igrejas, e cresça mais na fé, graça e no
conhecimento. Um Seminário a serviço de DEUS, preocupado em
instruir e edificar os pequeninos do Senhor Jesus. Em nome do
Senhor Jesus. Amem. Um beijo bem gostoso na taboa do coração de
cada um que nos assistiu, Deus seja louvado.
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Perguntas do 5º Módulo
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS:
MAIA, Hermisten. Fundamentos da Teologia Reformada. Mundo
Cristão, São Paulo, 2007.
RAMOS, Cristina Ferreira. Introdução à Teologia. Caicó, 2008.
RAMOS, Robson. Evangelização no mercado pós-moderno. Ultimato,
Viçosa, 2003. SEVERA, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia
Sistemática. A. D. Santos Editora, Curitiba, 1999.
R.N. CHAMPLIM. Novo Testamento Interpretado Versículo por
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