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PR Enaldo Brito
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTINUADA
MATRIZ CURRICULAR
ESTUDO, LEITURA E CÓPIA MANUSCRITA DA BÍBLIA
EM 8 ANOS
Ano Trim Antigo Testamento Trim Novo Testamento
1º Gênesis 2º Mateus
1º
2021
3º Êxodo, Levítico 4º Atos
5° 1º Jó 2º Salmos de Oração
Ano
Poético Provérbios, Eclesiastes,
2025 3º Salmos de Celebração 4º
Cantares
............ /............ /................. LIÇÃO 6 1CORÍNTIOS 8 e 10: ALIMENTO, ÍDOLOS E LIBERDADE CRISTÃ.......... 35
............ /............ /................. LIÇÃO 8 1CORÍNTIOS 11: O CULTO CRISTÃO E A CEIA DO SENHOR.................. 47
............ /............ /................. LIÇÃO 9 1CORÍNTIOS 12: OS DONS ESPIRITUAIS UNINDO A IGREJA............................... 53
............ /............ /................. LIÇÃO 11 1CORÍNTIOS 14: DOM DE PROFECIA E ORDEM NO CULTO.................. 65
............ /............ /................. LIÇÃO 12 1CORÍNTIOS 15: O PODER DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO ................... 71
Oton Alencar é pastor emérito da Assembleia de Deus em Macapá - A Pioneira. Bioquímico, advogado, jornalista,
especialista em Educação, doutor em Teologia. Membro do Conselho Permanente da Convenção da Assembleia de Deus
no Brasil, membro do Conselho Editorial do Programa de Educação Cristã Continuada.
Leonardo Andrade é pastor na Igreja Assembleia de Deus no Espírito Santo. Graduado em Teologia, Filosofia e História.
Autor do livro Breve Manual de Festas Judaicas.
PR Enaldo Brito
1 CORÍNTIOS EXPEDIENTE
A epístola de 1Coríntios é uma Conselho Editorial
Samuel Câmara, Oton Alencar, Jonatas
inesgotável mina de ensinos e tem Câmara, Philipe Câmara, Celso Brasil,
mais conselhos práticos para os Marcos Galdino Júnior, André Câmara.
cristãos do que qualquer outro li-
vro da Bíblia. Editor
Samuel Câmara
As informações que Paulo rece-
beu e as perguntas feitas pela Igre- Editores Assistentes
ja ensejaram esta carta com res- Philipe Câmara
Pádua Rodrigues
postas práticas sobre vários temas, Tarik Ferreira
resumidos em cinco pontos princi-
pais: divisão (1-4), sexualidade (5- Coordenador Editorial
7), alimento (8-10), culto cristão Jadiel Gomes
4
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 1
1CORÍNTIOS 1 e 3: UNIDADE E
SABEDORIA DE DEUS
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Entender a importância da 1ª
Em 1Coríntios 1 e 3 há 31 e 23 Carta aos Coríntios para a igreja
versos, respectivamente. Sugeri- de hoje.
mos começar a aula lendo, com • Compreender os benefícios ge-
todos os presentes, 1 Coríntios rados pela unidade da igreja.
1.1-25 (5 a 7 min.). • Reconhecer que a excelência
A revista funciona como guia de es- da sabedoria de Deus excede a
tudo e leitura complementar, mas capacidade de entendimento
não substitui a leitura da Bíblia. humano.
Querido professor, exponha
nesta lição que havia na igreja de PARA COMEÇAR A AULA
Corinto pelo menos quatro fac-
ções, as quais eram simpatizantes Dê início a esta aula fazendo
dos ensinamentos de Paulo, Pedro à classe as mesmas perguntas
Apolo e Cristo, embora estas não que Paulo fez no início do versí-
seguissem fielmente os ensina- culo 13: “Está Cristo dividido?”;
mentos de seus mestres. Esses “Foi Paulo crucificado por vós?”;
grupos disputavam entre si quem “Ou fostes batizados em nome de
era o mais espiritual. Isso gerava Paulo?”. E, no decorrer da aula,
dissensões e partidarismos entre mostre que Paulo teve todos os
o povo de Deus. No entanto, eles seus argumentos direcionados ao
possuíam um denominador co- nome de Cristo, mostrando que
mum: crer em Jesus Cristo e na isto é a sabedoria de Deus: justi-
propagação da Sua mensagem. ça, santificação e redenção. En-
Paulo iniciou o discurso do cerre enfatizando que Cristo é o
versículo 10 empregando a ex- fundamento, e os homens, apenas
pressão “rogo-vos, irmãos em Cris- servos Dele.
to”, mostrando que a igreja possui
um nome que é maior do que qual- RESPOSTAS DA PÁGINA 10
quer nome de escolas teológicas: o 1) Posicional e progressivo.
nome de Jesus Cristo. 2) Partidarismo
3) F - V - V
I
PR Enaldo Brito
Lição 1 - 1Coríntios 1 e 3: Unidade e Sabedoria de Deus
LEITURA ADICIONAL
A maioria de nós que frequenta a igreja por vários anos tem pre-
senciado ou tem sabido de congregações onde houve uma divisão ou
pelo menos uma séria contenda. O problema existe na igreja desde os
tempos do Novo Testamento. Os crentes de Corinto deixaram a desejar
de muitas maneiras e a primeira coisa pela qual Paulo os chamou à
ordem foi a discórdia ou contenda. Contenda é uma realidade na igreja
porque o egoísmo e o pecado são realidades nos seres humanos. Por
causa de desavenças, o Pai é desonrado, o Filho é envergonhado, seu
povo é desmoralizado e desacreditado e o mundo é afastado (despedi-
do) e confirmado na descrença. Em sua oração sacerdotal Jesus orou
para que sua igreja fosse uma (Jo 17.11,21-23). Imediatamente após
o Pentecostes os novos convertidos, cheios de poder, estavam em per-
feita harmonia uns com os outros — compartilhando, regozijando-se,
adorando e testemunhando juntos. A unidade deles produziu grandes
frutos no ministério uns para com os outros e no testemunho diante do
mundo, glorificando e agradando a Deus.
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
1CORÍNTIOS 1 e 3:
Verdade Prática
UNIDADE E Divisões na Igreja revelam
uma compreensão distorcida
SABEDORIA DE de Cristo e prejudicam a
evangelização.
DEUS
INTRODUÇÃO
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
1.11 1.12 3.11 3.12 3.16 3.19
5
PR Enaldo Brito
Lição 1 - 1Coríntios 1 e 3: Unidade e Sabedoria de Deus
6
PR Enaldo Brito Lição 1 - 1Coríntios 1 e 3: Unidade e Sabedoria de Deus
7
PR Enaldo Brito
Lição 1 - 1Coríntios 1 e 3: Unidade e Sabedoria de Deus
8
PR Enaldo Brito Lição 1 - 1Coríntios 1 e 3: Unidade e Sabedoria de Deus
9
PR Enaldo Brito
Lição 1 - 1Coríntios 1 e 3: Unidade e Sabedoria de Deus
APLICAÇÃO PESSOAL
O partidarismo e as dissensões em Corinto estavam prejudicando o
crescimento da igreja. Do mesmo modo, nos dias atuais, o mau teste-
munho atrapalha a aceitação do Evangelho.
RESPONDA
1) Quais os dois aspectos da santificação?
10
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 2
1CORÍNTIOS 2: A MENSAGEM
PODEROSA
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Entender que a mensagem da
Em 1 Coríntios 2 há 16 versos. cruz tem um poder transforma-
Sugerimos começar a aula lendo, dor que independe da eloquên-
com todos os presentes, 1 Corín- cia humana.
tios 2.1-16 (5 a 7 min.). • Compreender o propósito e a
A revista funciona como guia de es- abrangência da mensagem da cruz.
tudo e leitura complementar, mas • Discernir a importância do Espí-
não substitui a leitura da Bíblia. rito Santo na revelação e entendi-
Paulo está se contrapondo, mento da mensagem da cruz.
desde o Capítulo 1, à sabedoria
dos sofistas (pregoeiros gregos), a PARA COMEÇAR A AULA
qual era pautada apenas na retóri-
ca. Por esse motivo, ele escreveu, Amado professor, exponha, ini-
no versículo 4 do capítulo 2, que cialmente, como você se sente privi-
seu discurso não estava pautado legiado por poder anunciar a men-
apenas em palavras persuasivas sagem da cruz por meio desta aula.
de sabedoria humana, mas em de- Pois Paulo, mesmo sendo filósofo,
monstração do Espírito e de poder. poliglota, notável fariseu, apóstolo
Essa oposição foi feita por meio dos gentios, entre outros atributos,
da mensagem do Cristo crucifica- anunciou a Mensagem da cruz em
do, e essa notícia é loucura para fraqueza, temor e em grande tremor.
aqueles que não conhecem a Deus. Isto deve lançar fora qualquer pos-
Também é tão profunda a ponto de sibilidade de exibicionismo pessoal
o apóstolo dizer que sua revelação em relação às nossas pregações, pois
veio por meio do Espírito de Deus, ele não fez menção de quem ele era,
o qual penetra todas as coisas, até mas apenas da mensagem.
as profundezas de Deus.
Essa verdade só pode ser com- RESPOSTAS DA PÁGINA 16
preendida pelas pessoas que são 1) Jesus Cristo – e este crucificado.
2) Ao cumprimento dos planos de Deus na
espirituais, pois estas possuem a pessoa de Jesus.
mente de Cristo. 3) Não foi redimido de seus pecados e não tem
o Espírito Santo.
I
PR Enaldo Brito
Lição 2 - 1Coríntios 2: A Mensagem Poderosa
LEITURA ADICIONAL
Livro: "1 Coríntios" (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova -
SP, 2018, pág. 35).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
PODEROSA
INTRODUÇÃO
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
2.6 2.9 2.11 2.13 2.14 2.16
11
PR Enaldo Brito
Lição 2 - 1Coríntios 2: A Mensagem Poderosa
12
PR Enaldo Brito Lição 2 - 1Coríntios 2: A Mensagem Poderosa
para criar um fã clube. Uma boa las de retórica, que prezavam pela
pregação não é aquela em que persuasão e eloquência do discur-
saímos admirados com a retóri- sante, apega-se à intervenção do
ca ou talentos do pregador, mas Espírito Santo. Há uma linda pro-
aquela em que nosso coração é gressão onde a mensagem se ba-
convencido de que precisamos de seia na cruz, anunciada com sim-
Jesus. plicidade e com a ação do Espírito
Outro fundamento da mensa- Santo.
gem Paulina era o “temor” (v. 3).
O temor do Senhor é o princípio II. MENSAGEM
da sabedoria (Pv 9.10). Paulo tam- REVELADORA (1Co 2.6-8)
bém ensinava a total dependência
do Espírito Santo. Essa dependên- Não havia da parte do após-
cia não era motivo de relaxamento tolo nenhuma presunção ou au-
para os estudos. Paulo era um exí- toconfiança. Ele sabe que apenas
mio estudioso da Palavra de Deus o Espírito Santo pode convencer
(At 22.3). o homem do pecado, da justiça e
do juízo (Jo 16.8). Como disse um
3. Intervenção do Espírito pregador: "É mais fácil ensinar um
(1Co 2.4-5) leão a ser vegetariano do que con-
A minha palavra e a minha prega- verter uma alma pelo esforço ou
ção não consistiram em linguagem sabedoria humana".
persuasiva de sabedoria, mas em
demonstração do Espírito e de po- 1. A verdadeira sabedoria
der (2.4). (1Co 2.7)
Mesmo as proclamações mais Mas falamos a sabedoria de Deus
dinâmicas do Evangelho se mos- em mistério...
tram ineficazes, a menos que o Jesus Cristo crucificado é a
Espírito Santo convença as men- sabedoria de Deus. A verdadeira
tes e os corações dos ouvintes a sabedoria não é a filosofia, mas o
aceitá-lo. Evangelho. A sabedoria de Deus
A ideia desta passagem é que não está na filosofia humana, mas
Deus salva o mundo através de no Evangelho. A sabedoria de
mensagem simples e espiritual Deus é “Jesus Cristo e este crucifi-
que leva as pessoas a glorificarem cado” (2.2).
a Jesus e não a sabedoria do men- Paulo não está desprezando o
sageiro. "Para que a vossa fé não valor do estudo secular. Paulo está
se apoiasse em sabedoria humana, ensinando que o objetivo da men-
e sim no poder de Deus" (v. 5). sagem da cruz é alcançado sem
Paulo, apesar de ter sido ins- necessidade de artifícios ou mala-
truído e saber do valor das esco- barismos humanos.
13
PR Enaldo Brito
Lição 2 - 1Coríntios 2: A Mensagem Poderosa
14
PR Enaldo Brito Lição 2 - 1Coríntios 2: A Mensagem Poderosa
15
PR Enaldo Brito
Lição 2 - 1Coríntios 2: A Mensagem Poderosa
APLICAÇÃO PESSOAL
A mensagem da cruz excede a todo o entendimento e é poderosa para
cumprir seu objetivo de revelar o amor de Deus a todos os homens.
RESPONDA
1) Qual o foco da mensagem de Paulo aos Coríntios?
16
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 3
1CORÍNTIOS 4: MINISTROS E
DESPENSEIROS DE CRISTO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Entender que os ministros são
Em 1 Coríntios 4 há 21 versos. administradores dos mistérios
Sugerimos começar a aula lendo, de Deus.
com todos os presentes, 1 Corín- • Compreender que a humildade e
tios 4.1-21 (5 a 7 min.). a disposição de servir são traços
A revista funciona como guia de es- marcantes do ministro de Deus.
tudo e leitura complementar, mas • Conscientizar-se do valor do mi-
não substitui a leitura da Bíblia. nistro cristão e de seu serviço.
Aproveite a informação do tó-
pico I desta lição, a respeito dos PARA COMEÇAR A AULA
remadores e exponha à classe que, Inicie esta lição mostrando que o
no capítulo 4 de 1Coríntios, Paulo alvo do ministro é tornar a igreja for-
mostra a insignificância do ministro te, sábia e ilustre. No entanto, Paulo
diante da sua mensagem. No origi- relata, por experiência pessoal, que o
nal grego, a palavra traduzida por ministro deve estar preparado para
"ministro" remetia aos escravos que enfrentar desprezo, humilhação,
trabalhavam nos porões dos barcos, passando por louco, tudo pela cau-
de onde não tinham visão alguma sa de Cristo. Isso contrapõe o pen-
do mar. Ou seja, eles eram respon- samento soberbo dos ministros de
sáveis apenas por remar, mas quem Corinto e continua servindo de aler-
decidia para qual direção se movia ta aos que se consideram ministros
a embarcação era o capitão; caso se hoje. Todavia, isso não significa que
recusassem a remar, poderiam ser os ministros do Evangelho devem
trocados por outros, pois eram ape- ser desonrados no meio do povo de
nas trabalhadores braçais. Deus, mas que, por tal disposição de
Paulo estava combatendo o es- sofrer pelo bem do corpo de Cristo,
pírito de autossuficiência. Por isso, devem ser honrados.
posteriormente, ele se utilizou
RESPOSTAS DA PÁGINA 22
de certa ironia ao perguntar se os
1) Mordomo, com acesso à dispensa de alimentos.
crentes de Corinto já estavam ricos 2) A renúncia a si mesmo em favor dos irmãos.
e fartos. 3) Colocar algo na mente de alguém com o
intuito de advertir ou de repreender.
I
PR Enaldo Brito
Lição 3 - 1Coríntios 4: Ministros e Despenseiros de Cristo
LEITURA ADICIONAL
Paulo não teme ser julgado pelos crentes de Corinto, ou mesmo por
um tribunal romano, isto não tem importância. Paulo diz que não julga
nem a si mesmo. O mordomo nem sequer confia no juízo que faz de si
mesmo; pode não estar cônscio de suas próprias falhas.
A consciência pode estar enganada. Paulo afirma: que a consciência
dele está limpa, mas isso não prova que ele é inocente, pois a consciência
pode estar enganada.
Portanto, nada julgueis, antes do tempo, até que o Senhor venha, o
qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os de-
sígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
Paulo recomenda que o exercício desse julgamento fique para o Se-
nhor, quando Cristo vier, e então cada um receberá o seu louvor da parte
de Deus.
E a parte significativa do evangelho apresentado por Paulo é o fato de
o Senhor vir para julgar.
Uma cláusula do Credo Niceno conserva-nos de sobreaviso com rela-
ção a esta verdade: “Creio... que Ele virá em glória, para julgar os vivos e
os mortos.”
A expressão: “Deus manifestará os desígnios dos corações” quer dizer
que Deus trará à luz os atos secretos de toda pessoa e revelará seus verda-
deiros pensamentos e motivos, tanto os bons quantos os ruins.
A vida interior da pessoa será revelada, nada ficará oculto.
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
CRISTO INTRODUÇÃO
I. O MINISTRO É DESPENSEIRO
DE DEUS 1Co 4.1-5
1. Ministro de Deus 1Co 4.1
Texto Áureo 2. Encontrado fiel 1Co 4.2-4
“Assim, pois, importa que os ho-
3. Cada um receberá de Deus 1Co 4.5
mens nos considerem como mi-
nistros de Cristo e despenseiros II. O MINISTRO É HUMILDE
dos mistérios de Deus.” 1Co 4.6-13
1 Co 4.1
1. Tudo vem de Deus 1Co 4.6-8
2. Espetáculo ao mundo 1Co 4.9-12
3. Lixo e escória do mundo 1Co 4.13
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
4.2 4.4 4.8 4.10 4.15 4.20
17
PR Enaldo Brito
Lição 3 - 1Coríntios 4: Ministros e Despenseiros de Cristo
18
PR Enaldo Brito Lição 3 - 1Coríntios 4: Ministros e Despenseiros de Cristo
co julgo a mim mesmo. (v. 3) Ainda mesmo. Neste "tribunal", quem jul-
falando sobre ministério, Paulo de- gará será o próprio Senhor Jesus.
monstra não se importar com o jul- Nosso papel é amar as pessoas e
gamento do povo de Corinto. Eles ser encontrado fiel no cumprimento
enfrentavam problemas por terem do ministério (v. 4). Perdemos o foco
formado várias facções; uns que quando invertemos os papéis e ocu-
gostavam de Apolo, outros de Ce- pamos o lugar de Deus como juiz.
fas e alguns de Paulo. Paulo explica Quando nos exorta a não julgar,
que a motivação dele não era a opi- Paulo não se refere a questões le-
nião e aprovação humanas, mas a gais, de boa conduta e testemunho,
fidelidade à sua missão. Aplicando mas a questões de preferência, di-
para hoje: sendo honrado ou não, ferença de gosto e opinião dentro
com poucos likes ou curtidas, Paulo do corpo de Cristo, as quais, se res-
se manteria fiel ao seu chamado de saltadas, podem resultar na quebra
ministro e despenseiro. da unidade entre os irmãos. Sobre
estas questões, ele afirma que tudo
3. Cada um receberá de Deus será trazido à luz e cada um recebe-
(1Co 4.5) rá sua aprovação ou reprovação de
Portanto, nada julgueis antes do Deus quando Ele revela aquilo que
tempo, até que venha o Senhor, o não podemos ver: as motivações.
qual não somente trará à plena luz
as coisas ocultas das trevas, mas II. O MINISTRO É
também manifestará os desígnios HUMILDE (1Co 4.6-13)
dos corações; e, então, cada um rece-
berá o seu louvor da parte de Deus. 1. Tudo vem de Deus (1Co 4.6-8)
A consciência de Paulo estava Estas coisas, irmãos, apliquei-as figu-
tranquila perante as críticas, em- radamente a mim mesmo e a Apolo,
bora não ousasse julgar a si mes- por vossa causa, para que por nosso
mo, nem como estando certo, nem exemplo aprendais isto: não ultra-
como estando errado. O veredicto passeis o que está escrito; a fim de
final estaria reservado para o Dia que ninguém se ensoberbeça a favor
do Julgamento. de um em detrimento de outro (4.6).
Desde o Antigo Testamento, O apóstolo havia usado a si
Deus sempre deixou claro que, um mesmo e a Apolo como exemplos.
dia, traria julgamento sobre todos os Seria impensável retratá-los como
homens. No “Dia do Senhor”, Deus rivais. Diante disso, os coríntios de-
trará à tona as obras ocultas de cada veriam se dar conta de que é igual-
um, revelando verdadeiramente “os mente absurdo fazer o mesmo com
desígnios dos corações” (v. 5). outros líderes cristãos, separando-
Segundo Paulo, o julgamento -os entre si e criando grupos em
não cabe aos homens, nem a ele torno deles.
19
PR Enaldo Brito
Lição 3 - 1Coríntios 4: Ministros e Despenseiros de Cristo
20
PR Enaldo Brito Lição 3 - 1Coríntios 4: Ministros e Despenseiros de Cristo
que ele [Jesus] cresça e que eu dimi- Paulo se coloca à frente destes
nua” (Jo 3.30). supostos tutores como um verda-
Os apóstolos são desprezados: deiro pai que instrui e repreende
“vós nobres, e nós desprezíveis” seus filhos com amor. Ou seja, os
(4.10c). Os apóstolos enfrentam crentes de Corinto foram gerados
privações, fome, sede e nudez em Cristo por meio do Evangelho
(4.11). E os apóstolos ainda sofrem anunciado por Paulo. Sua autori-
maus-tratos: "somos esbofeteados, dade era de pai espiritual.
e não temos morada certa”(4.11).
E Paulo conclui: “Quando calunia- 2. Sejam meus imitadores
dos, procuramos conciliação; até (1Co 4.16-18)
agora, temos chegado a ser consi- Admoesto-vos, portanto, a que se-
derados lixo do mundo, escória de jais meus imitadores (4.16).
todos” (4.13). Esta expressão é consequên-
cia do verso anterior. Hoje temos
III. O MINISTRO TEM como referência muitos autores,
AUTORIDADE (1Co 4.14-21) blogueiros, comentaristas, artis-
tas, mas não reconhecemos nos-
1. Pai espiritual (1Co 4.14-15) sos pais espirituais. Paulo está
Não vos escrevo estas coisas para afirmando que ele é um pai espi-
vos envergonhar; pelo contrário, ritual e que sua conduta deve ser
para vos admoestar como a filhos imitada. Isto é o que um bom pai
meus amados (4.14). deve dizer: “Imite-me”. Não ape-
Aqui, Paulo declara que sua nas faça o que eu digo, mas faça o
mensagem vem para “admoestar”, que eu faço. Paulo resgata o vín-
que significa “colocar algo na men- culo de paternidade como quem,
te de alguém”, com o intuito de ad- pela fidelidade, pagou o preço, ge-
vertir ou, até mesmo, repreender. rou e serviu aquela igreja.
Paulo tinha ciência de que algo er- Em trecho posterior da carta,
rado estava acontecendo e neces- Paulo repete esta admoestação de
sitava de conserto. que sejam seus imitadores como
Para realizar essa correção, ele o é de Cristo quando exorta a
o apóstolo se coloca como um igreja de Corinto quanto à liberda-
pai para aquele povo (v. 15), de- de cristã (1Co 10.28 – 11.1).
monstrando que sua relação com Nos dias atuais, é muito raro
os coríntios era paternal, através encontrar bons exemplos. Pau-
do Evangelho. Os pais abastados lo recomenda que os crentes de
geralmente deixavam a educação Corinto sigam o seu exemplo de
de seus filhos totalmente a cargo conduta humilde e altruísta, assim
de escravos letrados, conhecidos como ele próprio seguia o exem-
como tutores ou aios. plo de Cristo.
21
PR Enaldo Brito
Lição 3 - 1Coríntios 4: Ministros e Despenseiros de Cristo
APLICAÇÃO PESSOAL
A grande bandeira do ministro do Evangelho continua sendo a mes-
ma de João Batista: "convém que ele cresça e que eu diminua".
RESPONDA
1) Quais são as atribuições de um “despenseiro”?
22
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 4
1CORÍNTIOS 5 e 6: IMORALIDADE E
LITÍGIOS
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Entender que devemos fugir da
Em 1 Coríntios 5 e 6 há 13 e 20 imoralidade.
versos, respectivamente. Sugeri- • Saber que associações ruins
mos começar a aula lendo, com prejudicam nosso testemunho.
todos os presentes, 1 Coríntios • Compreender que é preferível
5.1-13, 6.1-12 (5 a 7 min.). sofrer a causar injustiças.
A revista funciona como guia de es-
tudo e leitura complementar, mas PARA COMEÇAR A AULA
não substitui a leitura da Bíblia.
Uma das marcas da cidade de Querido professor, inicie esta
Corinto era a imoralidade sexual, aula mostrando que Paulo estava
e, alguns cristãos de lá estavam tão indignado com o posiciona-
sendo influenciados por isso, ao mento da igreja em relação à prá-
praticarem ou aceitarem tais com- tica da imoralidade sexual, que
portamentos com uma naturalida- ele já iniciou seu discurso de uma
de preocupante. Eles acreditavam forma abrupta, exortando a igre-
que não importava o que fizessem,
ja sem se preocupar em suavizar
já estavam salvos.
suas palavras.
A fé cristã está pautada na con-
Destaque na aula as três causas
fiança no sacrifício de Jesus, mas
esta deve resultar no compromisso principais da reprovação de Paulo:
de cada cristão de permanecer fiel 1) a aceitação de práticas imorais;
aos ensinamentos de Cristo, em 2) a prática de atos imorais e com-
constante aperfeiçoamento. portamentos mundanos; 3) a ami-
Por isso, a orientação de Paulo zade e conivência com pessoas de
era que eles consertassem a per- dentro da igreja que praticavam
cepção deles a respeito de sua vida tais atos.
espiritual, bem como se dissocias-
sem daqueles que viviam em práti- RESPOSTAS DA PÁGINA 28
1) Prática do sexo por pessoa solteira.
cas de impureza sexual, reprovan-
2) Com falsos crentes que estimulam dissensões
do tais comportamentos. no meio da igreja.
3) O corpo é templo de adoração a Deus.
I
PR Enaldo Brito
Lição 4 - 1Coríntios 5 e 6: Imoralidade e Litígios
LEITURA ADICIONAL
Livro: 1Coríntios: como resolver conflitos na igreja (LOPES, Hernandes Dias. São
Paulo: Hagnos, 2008, págs. 113-114).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
INTRODUÇÃO
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
5.5 5.10 6.2 6.5 6.13 6.14
Hinos da Harpa: 75 - 20
23
PR Enaldo Brito
Lição 4 - 1Coríntios 5 e 6: Imoralidade e Litígios
24
PR Enaldo Brito Lição 4 - 1Coríntios 5 e 6: Imoralidade e Litígios
25
PR Enaldo Brito
Lição 4 - 1Coríntios 5 e 6: Imoralidade e Litígios
26
PR Enaldo Brito Lição 4 - 1Coríntios 5 e 6: Imoralidade e Litígios
27
PR Enaldo Brito
Lição 4 - 1Coríntios 5 e 6: Imoralidade e Litígios
APLICAÇÃO PESSOAL
A Igreja de Cristo na terra deve ficar afastada do pecado e não dos
pecadores.
RESPONDA
1) Defina o que significa o termo fornicação.
28
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 5
1CORÍNTIOS 7: CASADO OU
SOLTEIRO? EIS A QUESTÃO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Compreender o ensino bíblico
Em 1 Coríntios 7 há 40 versos. sobre o casamento.
Sugerimos começar a aula lendo, • Glorificar a Deus independente
com todos os presentes, 1 Corín- do estado civil.
tios 7.1-24 (5 a 7 min.).
• Valorizar a comunhão e o servi-
A revista funciona como guia de es-
tudo e leitura complementar, mas ço cristão.
não substitui a leitura da Bíblia.
Do capítulo 7 ao 11.1, Paulo tra- PARA COMEÇAR A AULA
ta a respeito de dúvidas que os pró- Inicie esta lição evidenciando
prios crentes de Corinto haviam es- que, como o contexto de Corinto
crito a ele, o que é indicado pela frase era de impureza sexual, Paulo reco-
inicial: “Quanto ao que me escreves- mendou o casamento como forma
tes..." (1Co 7.1). Nesse interregno de de proteção contra o pecado, uma
4 capítulos, o tom da carta muda um vez que os cristãos daquela locali-
pouco de exortação e repreensão dade eram tentados à fornicação.
para um tom mais pedagógico.
Paulo reforça que nem o casamen-
A primeira dúvida respondida
to nem o celibato são para todos,
pelo apóstolo foi acerca do dilema
entre permanecer solteiro ou ca- mas que cada pessoa nasceu com
sar-se. Paulo expressa clara prefe- um propósito.
rência pessoal pela permanência Essa foi a exortação de Paulo.
do estado de solteiro. Por outro Posteriormente, ele apresenta as do
lado, reconhece a importância e Senhor, entre elas a que recomenda
as responsabilidades em torno do que o casal viva em reciprocidade
casamento, dando recomendações (1Co 7.3-5).
aos que já são casados.
Paulo fala também da situa- RESPOSTAS DA PÁGINA 34
ção dos que estão casados com 1) Cuidar das necessidades sexuais um do outro,
proteger da tentação e fortalecer a união de
incrédulos, sobre divórcio, viu- corpo e espírito.
vez e novo casamento. 2) Que permaneçam solteiros.
3) Gerado: paz. Evitado: discórdia.
I
PR Enaldo Brito
Lição 5 - 1Coríntios 7: Casado ou Solteiro? Eis a Questão
LEITURA ADICIONAL
Livro: 1Coríntios: como resolver conflitos na igreja (LOPES, Hernandes Dias. São
Paulo: Hagnos, 2008, pág. 130).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
QUESTÃO INTRODUÇÃO
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
7.3 7.4 7.7 7.14 7.19 7.21
29
PR Enaldo Brito
Lição 5 - 1Coríntios 7: Casado ou Solteiro? Eis a Questão
30
PR Enaldo Brito Lição 5 - 1Coríntios 7: Casado ou Solteiro? Eis a Questão
31
PR Enaldo Brito
Lição 5 - 1Coríntios 7: Casado ou Solteiro? Eis a Questão
32
PR Enaldo Brito Lição 5 - 1Coríntios 7: Casado ou Solteiro? Eis a Questão
33
PR Enaldo Brito
Lição 5 - 1Coríntios 7: Casado ou Solteiro? Eis a Questão
quiser”, mas somente no Senhor. que deve ser em amor e fé. Isso
Deus quer o melhor para nossas significa maior probabilidade de
vidas. harmonia se compartilharem a
Paulo dá dois conselhos para mesma fé. O amor supremo che-
as viúvas naquele contexto. Pri- ga quando duas pessoas se amam
meiro conselho: fiquem como vo- entre si e quando seu amor é co-
cês estão. Segundo conselho: se mum em Cristo. Vivem juntos,
você decidir casar, case-se, mas oram juntos; e a vida e o amor se
somente no Senhor. combinam para ser um ato contí-
O casamento no Senhor indica nuo de adoração a Deus.
APLICAÇÃO PESSOAL
A Igreja deve apoiar a condição de solteiro como honrada e produtiva
para Deus, assim como apoia o casamento, promovendo iguais inicia-
tivas e oportunidades a ambos os casos.
RESPONDA
1) Qual o objetivo individual de cada cônjuge dentro do casamento?
3) Quais sentimentos devem ser gerados e quais devem ser evitados pelo cristão no casamento?
34
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 6
1CORÍNTIOS 8 e 10: ALIMENTO,
ÍDOLOS E LIBERDADE CRISTÃ
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Explicar o conceito da liberda-
Em 1 Coríntios 8 e 10 há 13 e 33 versos, de cristã.
respectivamente. Sugerimos começar • Compreender a diferença entre
a aula lendo, com todos os presentes, 1 liberdade e libertinagem.
Coríntios 8 e 10.23-33 (5 a 7 min.). • Buscar e promover aquilo que é
A revista funciona como guia de lícito e edificante.
estudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia. PARA COMEÇAR A AULA
No capítulo em apreço, Paulo
sai de um assunto mais específico, Comece a aula sob a perspec-
o casamento, e vai para um assunto tiva de que os judeus já eram en-
mais amplo, o relacionamento so- sinados desde cedo a crer na exis-
cial, a exemplo das festas daquela tência de um único Deus (como
sociedade, nas quais, de alguma sugestão, leia com a classe Deute-
forma, os cristãos de Corinto esta- ronômio 6.4).
vam inseridos; e nisso há um ape- Sendo assim, Paulo evidenciou
lo para que os crentes fossem um que os deuses estranhos nada são,
exemplo de fé na graça de Deus. isto é, eles não têm nenhuma reali-
É nessa perspectiva que o após- dade e nem um poder sequer nes-
tolo direciona o seu argumento so- te mundo. Dessa maneira, o comer
bre liberdade cristã, mostrando que ou não comer as comidas sacrifi-
ele era um grande incentivador des- cadas aos ídolos - o que é enfati-
sa liberdade. Porém, não no sentido zado no Capítulo 8 - não faz bem
amplo, mas restritivo, o que mostra nem mal. Então, por que comer,
que a liberdade em Cristo não nos se o comer escandaliza os nossos
deixa mais presos aos ritos judaicos, irmãos? Nossa liberdade está ba-
todavia, também não somos livres seada no amor.
para fazermos o que queremos; mas
RESPOSTAS DA PÁGINA 40
tudo isso está pautado no amor ao
1) Porque seria um mal testemunho aos mais fracos.
próximo. 2) Ajudar a fortalecer a fé dos mais fracos.
3) Salvação por meio de Cristo e o testemunho para a
comunidade.
I
PR Enaldo Brito
Lição 6 - 1Coríntios 8 e 10: Alimento, Ídolos e Liberdade Cristã
LEITURA ADICIONAL
Livro: "1 Coríntios" (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova -
SP, 2018, pág.138).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
I. COISAS SACRIFICADAS A
ÍDOLOS 1Co 8.1-8
1. Amor versus conhecimento 1Co 8.1-3
Texto Áureo 2. Deus versus ídolos 1Co 8.4-6
"Todas as coisas são lícitas, mas 3. Fortes versus fracos 1Co 8.7-8
nem todas convêm; todas são lí-
citas, mas nem todas edificam." II. LIBERDADE TEM LIMITES
1Co 10.23 1Co 8:9-13, 1Co 10.1-13
1. O amor ao próximo 1Co 8.9-12
2. Não ao individualismo 1Co 8.13
3. Em pé, não caia 1Co 10.11,12
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
8.3 8.6 8.12 10.6 10.13 10.33
35
PR Enaldo Brito
Lição 6 - 1Coríntios 8 e 10: Alimento, Ídolos e Liberdade Cristã
36
PR Enaldo Brito Lição 6 - 1Coríntios 8 e 10: Alimento, Ídolos e Liberdade Cristã
37
PR Enaldo Brito
Lição 6 - 1Coríntios 8 e 10: Alimento, Ídolos e Liberdade Cristã
38
PR Enaldo Brito Lição 6 - 1Coríntios 8 e 10: Alimento, Ídolos e Liberdade Cristã
39
PR Enaldo Brito
Lição 6 - 1Coríntios 8 e 10: Alimento, Ídolos e Liberdade Cristã
APLICAÇÃO PESSOAL
Paulo nos desafia a sermos seus imitadores assim como ele é de Cris-
to tanto no amor ao próximo como no bom testemunho.
RESPONDA
1) Por que Paulo orienta os coríntios a não comer carnes oferecidas a ídolos?
40
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 7
1CORÍNTIOS 9: PAULO, EXEMPLO DE
LIBERDADE
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Atestar a autenticidade do
Em 1 Coríntios 9 há 16 versos, no apostolado de Paulo.
total. Sugerimos começar a aula • Entender que vale a pena abrir
lendo, com todos os presentes, 1 Co- mão de alguns direitos em prol
ríntios 9.11-27 (5 a 7 min.). do reino de Deus.
A revista funciona como guia de es- • Aprender com o exemplo de li-
tudo e leitura complementar, mas berdade e renúncia de Paulo.
não substitui a leitura da Bíblia.
Exponha, amado professor, PARA COMEÇAR A AULA
que embora pareça abrupta a
transição do capítulo 8 para o 9, Pergunte à classe quem acha
Paulo não está fugindo comple- digno que nossos professores do
tamente da ideia de participação Brasil sejam mais bem remunera-
dos coríntios em festas a fim de dos; se alguém aceitaria trabalhar
falar sobre o seu digno direito incansavelmente sem ser pago
de ser remunerado por exercer por esse trabalho; se pastores de
o apostolado. O fato é que, em nossa igreja são tão importantes
ambas as sessões, o que está em quanto o médico, que cuida da
questão são os direitos. nossa saúde; o advogado, o qual
O apóstolo evidencia que ele cuida das nossas causas judicias,
tem todo o direito de exigir algo entre outros profissionais.
dos coríntios; ele foi o agente de Pergunte também o porquê de
salvação para os crentes daquela não termos dificuldade de aceitar
localidade, recebeu o apostolado que as pessoas que cuidam da nossa
de maneira diferenciada dos de- vida aqui na terra sejam recompen-
mais; isto é, aqueles crentes eram sadas por isso, mas que, às vezes,
beneficiários de Paulo, eram seus temos dificuldades em valorizar
devedores. Contudo Paulo abriu aqueles que cuidam da nossa alma.
mão de seus direitos, a fim de ser RESPOSTAS DA PÁGINA 46
um exemplo de liberdade e renún- 1) F
cia àquela igreja. 2) F
3) V
I
PR Enaldo Brito
Lição 7 - 1Coríntios 9: Paulo, Exemplo de Liberdade
LEITURA ADICIONAL
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
INTRODUÇÃO
I. AUTENTICIDADE 1 Co 9.1-6
1. Autenticidade do chamado 1Co 9.1
Texto Áureo 2. Autenticidade dos direitos 1Co 9.3-6
“Fiz-me fraco para com os fracos,
com o fim de ganhar os fracos. 3. Autenticidade da liberdade 1Co 9.15
Fiz-me tudo para com todos,
com o fim de, por todos os mo- II. DIREITOS 1Co 9.5-11
dos, salvar alguns."
1Co 9.22 1. Casamento 1Co 9.5
2. Sustento 1Co 9.7
3. Legalidade 1Co 9.8-11
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
9.2 9.9 9.10 9.14 9.16 9.26
41
PR Enaldo Brito
Lição 7 - 1Coríntios 9: Paulo, Exemplo de Liberdade
42
PR Enaldo Brito
PR Enaldo Brito
PR Enaldo Brito
PR Enaldo Brito
O Dom Excelente!
1 Coríntios 13.4-8
“O amor é paciente,
o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria,
não se orgulha.
Não maltrata, não procura
seus interesses,
não se ira facilmente,
não guarda rancor.
O amor não se alegra
com a injustiça, mas se alegra
com a verdade .
Tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta .
O amor nunca
acaba !”
PR Enaldo Brito Lição 7 - 1Coríntios 9: Paulo, Exemplo de Liberdade
como fazem os demais apóstolos, e isto para que assim se faça comigo;
os irmãos do Senhor, e Cefas? (9.4-5). porque melhor me fora morrer, antes
Paulo defende direitos legíti- que alguém me anule esta glória.
mos no cumprimento do seu cha- Embora tivesse todos esses
mado apostólico. direitos, Paulo exerce a liberda-
Primeiro, o direito ao suporte de de poder abrir mão de muitos
da igreja e sustento material digno, deles por um objetivo maior e, as-
sem que ele precisasse trabalhar em sim, ilustra a aplicação autêntica e
outro ofício enquanto o trabalho do equilibrada da ética cristã.
ministério lhe tomasse todo o tempo Em nenhum momento ele
e potencial. A Timóteo, Paulo diz que condena os direitos do sustento
o trabalhador é digno do seu salário. ministerial e do casamento, como
O ministério é uma “obra excelente” veremos nos próximos tópicos.
e que, em muitos casos, demandará Ele primeiro defende esses di-
a integralidade do tempo e esforço reitos como autênticos e, ao final,
para que seja exercida com excelên- reivindica a liberdade para renu-
cia. É algo bíblico, digno e autêntico. nuciar-lhes em favor da causa do
O segundo direito mencionado Evangelho (1Co 9.15).
por Paulo, do qual ele abdicou, era Paulo destaca com proprieda-
o de se casar e fazer-se acompa- de o princípio superior da renún-
nhar de sua esposa, mulher irmã, cia, que consiste em abrir mão de
como fazem os demais apóstolos, e seus direitos pessoais, ainda que
os irmãos do Senhor, e Cefas. Nesse legítimos, em benefício do próxi-
caso, Paulo teria o direito de pedir à mo, imitando a atitude de Cristo.
igreja que suprisse as necessidades A preocupação de Paulo é que
tanto dele quanto de sua esposa. os cristãos que se julgam fortes não
Se Paulo havia sido casado em levem os cristãos "fracos" a perde-
alguma época, é difícil determinar. rem a fé. Ele não se preocupa se os
Mas, à vista de seu conhecimento cristãos fortes se sentirão ofendidos
da vida de casado (7.1-9), é plau- pelos fracos. Para os fortes, é como
sível supor que ele já havia sido se dissesse: "Seus direitos são irre-
casado. Os estudiosos que assim levantes; sua incumbência maior
pensam sugerem que ele pode- é imitar o Cristo que abriu mão de
ria ser viúvo, ou mesmo ter sido Seus direitos divinos a fim de tornar
abandonado por sua esposa em a salvação possível a todos".
razão da sua conversão.
II. DIREITOS (1Co 9.5-11)
3. Autenticidade da liberdade
(1Co 9.15) 1. Casamento (1Co 9.5)
Eu, porém, não me tenho servido de E também o de fazer-nos acompa-
nenhuma destas coisas e não escrevo nhar de uma mulher irmã, como
43
PR Enaldo Brito
Lição 7 - 1Coríntios 9: Paulo, Exemplo de Liberdade
44
PR Enaldo Brito Lição 7 - 1Coríntios 9: Paulo, Exemplo de Liberdade
Até dos animais Deus cuidava gelho a todos com toda autorida-
e impediu que se atasse a boca do de, até aos que criticavam a ajuda
boi enquanto trabalhava. Paulo de- financeiramente aos apóstolos.
monstra que não é somente com os
animais que Deus está preocupado, 2. Renunciar para pregar a
mas com o obreiro que trabalha na todos (1Co 9.22)
obra, para que viva dignamente. Fiz-me fraco para com os fracos, com
o fim de ganhar os fracos. Fiz-me
III.RENÚNCIA (1Co 9.12-27) tudo para com todos, com o fim de,
por todos os modos, salvar alguns.
1. Liberdade para renunciar O contexto de se “fazer tudo
(1Co 9.12) para com todos” demonstra a dis-
Entretanto, não usamos desse di- posição de Paulo de abrir mão de
reito; antes, suportamos tudo, para seus direitos pessoais e de com-
não criarmos qualquer obstáculo portamentos que possam preju-
ao Evangelho de Cristo. dicar a fé dos cristãos mais fracos.
Os coríntios se orgulham de seus Caso contrário, Paulo poderia sim-
direitos; se Paulo tinha algo de que plesmente defender os direitos dos
se orgulhar, era de ter abdicado de cristãos "fortes" de comer a carne
seus direitos. Em outras palavras, o oferecida a ídolos (1Co 8) e argu-
orgulho de Paulo é um "não orgu- mentar em favor deles. Ele trata
lho". Paulo não quis tirar nenhum dos pontos de tensão entre os co-
proveito próprio do Evangelho em ríntios, das áreas que geravam con-
relação aos coríntios. Ele tinha o di- flito entre os "fortes", que exigiam
reito de receber o necessário para certos direitos, e os "fracos", cuja fé
o seu sustento, e o recebeu de algu- era prejudicada ou dificultada em
mas igrejas, para que ele servisse em razão dessas exigências.
Corinto. Mas, nesse caso específico, Ele não sugere uma disposição
preferiu abrir mão para não criar de transigir convicções cristãs. Po-
embaraços à pregação do Evangelho demos resumir suas afirmações
naquela cidade (2Co 11.7-9). da seguinte forma: "Para ganhar
É exatamente pelo fato de os pobres, estou disposto a viver
Paulo haver renunciado aos seus como os pobres; para ganhar aque-
direitos que ele tem liberdade de les cuja tradição étnica é diferente
pregar o Evangelho plenamente. da minha, estou disposto a mudar
Essa é a sua recompensa. Já que o minhas preferências; para ganhar
apóstolo prega sem cobrar e sem aqueles que têm menos liberdade
exigir seus direitos como benfei- que eu, estou disposto a abrir mão
tor espiritual dos seguidores de de minha liberdade cristã. Contu-
Cristo em Corinto, ele tem o direi- do, de modo algum renuncio às exi-
to e a liberdade de pregar o Evan- gências do Evangelho".
45
PR Enaldo Brito
Lição 7 - 1Coríntios 9: Paulo, Exemplo de Liberdade
APLICAÇÃO PESSOAL
A vida cristã não é regida somente pelos direitos, mas pela renúncia
destes em favor do Evangelho.
RESPONDA
Marque “V” para a opção verdadeira e “F” para a falsa:
1) Paulo era o apóstolo daquela igreja, que era o selo do seu apostolado;
portanto, Paulo estava reivindicando seu próprio sustento.
2) Paulo estava condenando o sustento dos ministros de Cristo, visto que ele
próprio era o exemplo de não ser sustentado pela igreja. Assim, todos os ministros
deveriam trabalhar fora da igreja para seu sustento.
3) Há, no apóstolo dos gentios, um grande exemplo de uma pessoa que abriu
mão de direitos legítimos visando a causa maior, o alcance de pessoas pelo
Evangelho.
46
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 8
1CORÍNTIOS 11: O CULTO CRISTÃO E
A CEIA DO SENHOR
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA
• Entender que a Ceia do Senhor
Em 1Coríntios 11 há 34 versos. é um instrumento de comunhão
Sugerimos começar a aula lendo, com o Senhor.
com todos os presentes, 1 Coríntios • Identificar a Ceia como uma or-
11.23-34 (5 a 7 min.). denança de cunho espiritual.
A revista funciona como guia de es- • Reconhecer que a Ceia é a reno-
tudo e leitura complementar, mas vação e elevação espiritual para
não substitui a leitura da Bíblia. a igreja de Cristo na terra.
Nesta lição, trataremos de um
assunto de suma importância para PARA COMEÇAR A AULA
a igreja. Ele é importante para defi-
nirmos a origem da Ceia do Senhor. Professor levante um pouco mais
Além disso, o professor deverá levar da história das interpretações para
ao conhecimento dos alunos a ver- debatê-las em sala de aula. Além dis-
dadeira forma de interpretação da so, no início da aula, interrogue-os
liturgia da cerimônia. sobre a origem da Ceia do Senhor.
Deverá discutir sobre as outras Depois, discorra sobre a origem da
formas de interpretação da Ceia, Ceia, fale um pouco sobre a Páscoa
tais como: Transubstanciação e e os elementos usados no Antigo
Consubstanciação, levando o aluno Testamento. E por fim, questione os
a compreender, através das Escritu- alunos se todos podem participar da
ras, que o modo correto de celebrar Ceia do Senhor, independente se são
a Ceia que mais encontra base Bíbli- batizados ou não. Reforce o verda-
ca é o memorial. deiro significado da Ceia do Senhor
Ademais, é preciso entender que e a sua importância espiritual para
não se trata de uma simples refei- nós cristãos.
ção, e sim de uma cerimônia espiri-
tual. Faz parte dela uma autoanáli- RESPOSTAS DA PÁGINA 52
se de nossa comunhão com Cristo, 1) Na época, a mulher que andava sem véu em
público era associada à prática da prostituição.
indicando a seriedade com a qual 2) Batismo e Ceia.
devemos tratar o momento. 3) Examinar-se e discernir o significado da cele-
bração.
I
PR Enaldo Brito
Lição 8 - 1Coríntios 11: O Culto Cristão e a Ceia do Senhor
LEITURA ADICIONAL
Livro: 1Coríntios: como resolver conflitos na igreja (LOPES, Hernandes Dias. São
Paulo: Hagnos, 2008, págs. 210-211).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
11.3 11.12 11.24 11.27 11.31 11.32
Hinos da Harpa: 301 - 393
47
PR Enaldo Brito
Lição 8 - 1Coríntios 11: O Culto Cristão e a Ceia do Senhor
48
PR Enaldo Brito Lição 8 - 1Coríntios 11: O Culto Cristão e a Ceia do Senhor
49
PR Enaldo Brito
Lição 8 - 1Coríntios 11: O Culto Cristão e a Ceia do Senhor
50
PR Enaldo Brito Lição 8 - 1Coríntios 11: O Culto Cristão e a Ceia do Senhor
51
PR Enaldo Brito
Lição 8 - 1Coríntios 11: O Culto Cristão e a Ceia do Senhor
APLICAÇÃO PESSOAL
A Ceia é uma ordenança do Senhor como um memorial da Sua morte e
ressurreição. Além disso, ela anuncia a volta gloriosa do Senhor Jesus.
RESPONDA
1) Por que a orientação paulina sobre uso do véu pelas muheres em Corinto?
52
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 9
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Compreender a contempora-
Em 1 Coríntios 12 há 31 versos. Su- neidade dos dons espirituais.
gerimos começar a aula lendo, com • Entender a tensão entre unida-
todos os presentes, 1 Coríntios 12.1- de e diversidade.
20 (5 a 7 min.). • Incentivar a busca dos dons es-
A revista funciona como guia de es- pirituais para fins proveitosos.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia.
A aula de hoje é uma daquelas PARA COMEÇAR A AULA
que convidam os crentes a viverem
em santidade e fiéis a Deus. É real- Caro professor, os dons espi-
mente impossível falar de “dons rituais no meio da igreja são um
espirituais” sem citar o grande avi- instrumento fundamental que nos
vamento ocorrido em Los Angeles, faz ser identificados como pente-
na rua Azuza, sob a liderança do costais.
pastor Metodista William Joseph Somos chamados de “conti-
Semour. E, principalmente, dos nuístas”, porque acreditamos na
dois suecos Daniel Berg e Gunnar continuidade dos dons e na ma-
Vingren que, por revelação divina, nifestação do Espírito Santo, que
vieram até o Brasil, na cidade de atua, até os dias atuais, batizando
Belém do Pará, para propagar os os fiéis no Espírito Santo.
feitos ocorridos do Espírito Santo O aluno deverá estar ciente de
e a atualidade dos dons espirituais. que os dons espirituais são uma
Precisamente, chegaram ao Bra- promessa veterotestamentária,
sil no ano de 1910 e, até hoje, a Igreja que se cumpriu com exatidão no
Assembleia de Deus propaga a conti- dia de Pentecostes (Jl 2.28-29; At
nuidade dos dons e o batismo no Es- 2.16-18) e permanecem atuais.
pírito Santo. Hoje em dia, são milha-
res de pessoas que já tiveram uma RESPOSTAS DA PÁGINA 58
experiência transformadora com o 1) F
Espírito Santo. 2) V
3) V
I
PR Enaldo Brito
Lição 9 - 1Coríntios 12: Os Dons Espirituais Unindo a Igreja
LEITURA ADICIONAL
Livro: "1 Coríntios" (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova
- SP, 2018, pág.189).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
12.1 12.4 12.7 12.11 12.13 12.28
53
PR Enaldo Brito
Lição 9 - 1Coríntios 12: Os Dons Espirituais Unindo a Igreja
54
PR Enaldo Brito Lição 9 - 1Coríntios 12: Os Dons Espirituais Unindo a Igreja
55
PR Enaldo Brito
Lição 9 - 1Coríntios 12: Os Dons Espirituais Unindo a Igreja
56
PR Enaldo Brito Lição 9 - 1Coríntios 12: Os Dons Espirituais Unindo a Igreja
57
PR Enaldo Brito
Lição 9 - 1Coríntios 12: Os Dons Espirituais Unindo a Igreja
APLICAÇÃO PESSOAL
Os dons espirituais são atuais e indispensáveis na vida da Igreja. Visam
o serviço cristão e o aperfeiçoamento do povo de Deus; jamais a
autoglorificação ou promoção pessoal.
RESPONDA
Marque “V” para a opção verdadeira e “F” para a falsa:
3) Os dons são dados para a unidade do corpo de Cristo, não sua divisão.
Portanto, a diversidade de dons e operações não tinham por propósito segre-
gar, mas agregar o corpo de Cristo.
58
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 10
1CORÍNTIOS 13: AMOR, CAMINHO
EXCELENTE
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Assimilar a importância do
Em 1 Coríntios 13 há 13 versos. amor.
Sugerimos começar a aula lendo, • Discernir o que é e o que não é
com todos os presentes, 1 Coríntios o amor.
13.1-13 (5 a 7 min.). • Incentivar a prática do amor
A revista funciona como guia de es- cristão.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia. PARA COMEÇAR A AULA
Caro professor, seja bastante
enfático em abordar que os dons Vamos iniciar esta aula mos-
são dádivas da graça de Deus, mas trando as sete ações hipotéticas
que há uma relação dinâmica en- que Paulo expõe à igreja de Corin-
tre ter o dom e a vida de piedade
to, as quais sem amor não teriam
do cristão. É sobre isso que Paulo
sentido algum, o que é evidencia-
trata no capítulo em apreço, enfa-
tizando que o servo de Deus não é do pelo advérbio “ainda” ou pela
coisa alguma nem conquista coisa conjunção subordinativa condi-
nenhuma sem amor (1Co 13.2-3). cional “se”, ambos evidenciando
Os coríntios consideravam ter uma possibilidade. Esses gestos
dons como o ápice da vida espi- são: o falar em línguas dos ho-
ritual, e estes possuem sua im-
mens e anjos; o dom de profecia; o
portância, pois devem ser usados
conhecer toda ciência do mundo;
para edificação do corpo de Cristo.
Inclusive, os coríntios são exorta- o ter toda fé; o dar todos os bens
dos a buscá-los com zelo. Todavia, pessoais aos pobres; e o entregar-
Paulo se propõe a mostrar a eles -se por alguém.
um caminho mais excelente, isto é,
o caminho do amor, sem o qual é RESPOSTAS DA PÁGINA 64
impossível que haja eficácia numa 1) Línguas, profecia, fé e sacrifício.
vida de dons espirituais. 2) Paciente, bondoso, sofredor, fiel e perseverante.
3) Invejoso, arrogante, orgulhoso, rude, egoísta irascí-
vel, rancoroso, alegre com a injustiça.
I
PR Enaldo Brito
Lição 10 - 1Coríntios 13: Amor, Caminho Excelente
LEITURA ADICIONAL
Aqui, Paulo deixa claro que todos os dons, quer sejam mais espe-
taculares ou mais comuns, precisam se tornar articulações do amor
de Cristo, e não ilustrações de devoção pessoal. Paulo chama o amor
de caminho mais excelente (lit., "hiperpropulsor") exatamente por-
que guarda os cristãos desse egoísmo. Quando o amor impele o uso
dos dons espirituais, eles se tornam expressões da presença de Cris-
to e, desse modo, fortalecem o corpo de Cristo. Quando o egoísmo
impele o uso dos dons, eles revelam a presença de quem os recebeu
e, desse modo, abafam em vez de amplificar a voz de Deus.
Livro: "1 Coríntios" (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova
- SP, 2018, pág.184).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
13.5 13.7 13.9 13.10 13.12 13.13
59
PR Enaldo Brito
Lição 10 - 1Coríntios 13: Amor, Caminho Excelente
60
PR Enaldo Brito Lição 10 - 1Coríntios 13: Amor, Caminho Excelente
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Lição 10 - 1Coríntios 13: Amor, Caminho Excelente
62
PR Enaldo Brito Lição 10 - 1Coríntios 13: Amor, Caminho Excelente
63
PR Enaldo Brito
Lição 10 - 1Coríntios 13: Amor, Caminho Excelente
APLICAÇÃO PESSOAL
O propósito de Deus para os dons espirituais é que eles sejam exer-
cidos com amor.
RESPONDA
1) O que Paulo demonstra tornar-se vão sem o amor?
64
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 11
1CORÍNTIOS 14: DOM DE PROFECIA E
ORDEM NO CULTO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Entender porque o dom de pro-
fecia é considerado superior.
Em 1 Coríntios 14 há 40 versos. • Aprender o que é prioridade
Sugerimos começar a aula lendo, nos cultos e reuniões públicas.
com todos os presentes, 1 Coríntios • Entender que o culto deve ser
14.20-40 (5 a 7 min.). ordenado e refletir a unidade e
A revista funciona como guia de es- diversidade do Corpo de Cristo.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia. PARA COMEÇAR A AULA
Amado professor, explique nesta
aula que devemos sempre estar no Dê início nesta aula tentando
caminho do amor; temos que nos falar – ou pedindo para alguém
esforçar para vivermos em amor; fazê-lo – algumas palavras de um
todavia, não devemos nos limitar outro idioma, de preferência um
a viver uma vida de amor sem os que seja pouquíssimo conhecido.
dons espirituais, porque ambos Em seguida, pergunte se alguém
provêm do Espírito Santo. entendeu o que você disse.
Todos os cristãos devem ter in- Logo após isso, demonstre a
teresse pelos dons, não apenas importância de transmitir a infor-
aqueles que exercem funções de mação de uma maneira que todos
liderança, sobretudo o dom de entendam, pois o nosso maior
profecia, o qual não é necessa- propósito é comunicar as verda-
riamente uma previsão, mas um des de Deus de uma maneira que
anúncio da vontade de Deus para todos compreendam.
o Seu povo. Dito isso, faça um paralelo en-
Os profetas eram o sensor ético tre os dons de profecia e o dom de
de Israel; hoje, o são da igreja, pois variedade de línguas.
as profecias mostram a situação
real do povo de Deus. O dom de
profecia, por seu turno, deve edi-
ficar, consolar e exortar. RESPOSTAS DA PÁGINA 70
A única opção correta é a letra "b".
I
PR Enaldo Brito
Lição 11 - 1Coríntios 14: Dom de Profecia e Ordem no Culto
LEITURA ADICIONAL
LÍNGUAS PROFECIAS
1. O homem fala a Deus (v. 2) 1. Deus fala aos homens (v. 3)
2. Ninguém entende (v. 2) 2. Todos entendem (v. 4)
3. Edificação pessoal (v. 3) 3. Edificação coletiva (v. 4)
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
14.4 14.9 14.12 14.16 14.20 14.39
65
PR Enaldo Brito
Lição 11 - 1Coríntios 14: Dom de Profecia e Ordem no Culto
66
PR Enaldo Brito Lição 11 - 1Coríntios 14: Dom de Profecia e Ordem no Culto
67
PR Enaldo Brito
Lição 11 - 1Coríntios 14: Dom de Profecia e Ordem no Culto
da igreja deve orar para que a pos- vemos entender que as pessoas a
sa interpretar (1Co 14.13). quem o Espírito Santo concede os
Dessa forma, o apóstolo está fa- dons são tão somente canais, ins-
zendo um apelo para que os corín- trumentos utilizados por Ele para
tios sejam maduros no modo de edificar a Sua igreja.
pensar, deixando partidarismos e O dom é do Espírito Santo, que
individualismos de lado para prio- faz conforme lhe apraz. Adore a Ele!
rizar a unidade da igreja. E não à pessoa que exercitou o dom.
Paulo evoca tão fortemente a fi-
gura da igreja como um corpo, em III. ORDEM NO
que cada fiel é um membro dife- CULTO (1Co 14.26-40)
rente, que não há espaço na epís-
tola para ninguém se sentir autos- 1. Participação de todos (1Co 14.26)
suficiente e fora do corpo da igreja Que fazer, pois, irmãos? Quando vos
(1Co 12.27). reunis, um tem salmo, outro, doutri-
na, este traz revelação, aquele, outra
3. Prova da presença de Deus língua, e ainda outro, interpretação.
(1Co 14.25) Seja tudo feito para edificação.
Tornam-se-lhe manifestos os segre- Paulo está afirmando que todos
dos do coração, e, assim, prostran- os crentes de Corinto podem contri-
do-se com a face em terra, adorará buir para a edificação da igreja local.
a Deus, testemunhando que Deus O culto deve ser variado e fer-
está, de fato, no meio de vós. voroso, não precisa ser composto
Desde o Capítulo 12, o apósto- só de profecia, também não se vai
lo Paulo já havia se pronunciado a passar o culto todo cantando.
respeito da manifestação do Espí- O culto não deve cair em mono-
rito Santo. Ele ponderou que “os tonia, nem deve virar um monólogo,
dons são diversos, mas o Espírito é no qual apenas uma pessoa fala a
o mesmo” (1Co 12.4). Também ob- reunião toda. Há espaço para a va-
servou que "A manifestação do Es- riedade e para a diversidade. O cul-
pírito é concedida a cada um visan- to é da igreja para Deus. Cada qual
do a um fim proveitoso" (1Co 12.7). pode contribuir de diferentes for-
Em outras palavras, os dons per- mas e em diversas oportunidades.
tencem ao Espírito Santo, e não à
pessoa a quem são concedidos. 2. Participação com ordem
Hoje em dia, o Espírito San- (1Co 14.27-28)
to tem se manifestado de muitas No caso de alguém falar em outra
maneiras. Muitas das pessoas que língua, que não sejam mais do que
são usadas por Deus são bajula- dois ou quando muito três, e isto
das, até idolatradas, e, por vezes, sucessivamente, e haja quem inter-
isso acaba "subindo à cabeça". De- prete. Mas, não havendo intérprete,
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PR Enaldo Brito Lição 11 - 1Coríntios 14: Dom de Profecia e Ordem no Culto
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PR Enaldo Brito
Lição 11 - 1Coríntios 14: Dom de Profecia e Ordem no Culto
APLICAÇÃO PESSOAL
O culto é um momento de adoração a Deus e edificação da igreja
como corpo de Cristo, no qual cada um pode exercitar os dons, desde
que seja com decência e ordem.
RESPONDA
Marque a única opção correta abaixo:
a) O dom de línguas é o maior dom, pois ele edifica quem fala por meio desse
dom, promovendo edificação do corpo de Cristo pelas partes individuais.
70
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 12
1CORÍNTIOS 15: O PODER DA
RESSURREIÇÃO DE CRISTO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Esclarecer a importância da
Em 1 Coríntios 15 há 58 versos. ressurreição de Cristo.
Sugerimos começar a aula lendo, • Descrever alguns aspectos do
com todos os presentes, 1 Coríntios corpo da ressurreição.
15.35-58 (5 a 7 min.). • Consolar a igreja com a esperan-
A revista funciona como guia de es- ça da volta de Jesus e da ressurrei-
tudo e leitura complementar, mas ção dos que dormem em Cristo.
não substitui a leitura da Bíblia.
O que poderia fazer com que PARA COMEÇAR A AULA
pescadores medrosos viessem a Interrogue a classe a respeito
morrer por amor a uma causa? O de quantos já sentiram a dor de
que faria alguém perder a sua vida perder alguém! Sem dúvidas, após
por amor ao Evangelho de Jesus a queda do homem, esse é o maior
Cristo? Eu diria que somente uma mal que temos que enfrentar.
grande convicção de que essa cau- Logo em seguida, inicie a aula
sa é verídica. expondo que o pecado nos pro-
Esse foi um dos maiores benefí- porcionou a vulnerabilidade dian-
cios da ressurreição. Jesus morreu te da morte e que, devido isso, já
para que houvesse expiação e per- perdemos tantas pessoas queri-
dão dos nossos pecados e reconci- das. Porém, a morte de Cristo e
liação do homem com Deus; e res- Sua ressurreição nos garantem
suscitou para nos justificar e para futuramente uma suprema vitória
que assim, houvesse igreja (Rm sobre o pecado e a morte, o que
4.25). Porque os primeiros márti- Paulo evidencia ao dizer: “Onde
res, os grandes responsáveis, aqui está, ó morte, a tua vitória? Onde
na terra, pela multiplicação da está, ó morte, o teu aguilhão?”.
igreja foram movidos pela certeza
que o Cristo que eles viram subir RESPOSTAS DA PÁGINA 76
à cruz foi o mesmo que eles viram 1) Que ele não tinha vencido a morte e o pecado.
2) Na união com Adão há a morte, mas aquele que
após a Sua ressurreição. está unido a Cristo há de ressuscitar.
3) Serão transformados, de corpos corruptíveis para
corpos incorruptíveis.
I
PR Enaldo Brito
Lição 12 - 1Coríntios 15: O Poder da Ressurreição de Cristo
LEITURA ADICIONAL
Livro: "1 Coríntios" (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova
- SP, 2018, pág.200).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
CRISTO INTRODUÇÃO
I. A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
1Co 15.1-34
1. Testemunhas da ressurreição 1Co 15.4-8
Texto Áureo 2. As primícias dos que dormem 1Co 15.20-23
"Se a nossa esperança em Cristo
se limita apenas a esta vida, so- 3. Ressurreição e vida prática 1Co 15.32,33
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
15.3 15.4 15.10 15.19 15.21 15.26
71
PR Enaldo Brito
Lição 12 - 1Coríntios 15: O Poder da Ressurreição de Cristo
72
PR Enaldo Brito Lição 12 - 1Coríntios 15: O Poder da Ressurreição de Cristo
dia glorioso da volta de Jesus: pri- "conversas fiadas": “As más con-
meiro, a ressurreição dos que esti- versações, corrompem os bons
verem mortos; em seguida, a trans- costumes” (v. 33).
formação dos que estiverem vivos. "Doutra maneira, que farão os
Os dois episódios correspondem que se batizam por causa dos mortos?
àquilo que aprendemos como res- Se, absolutamente, os mortos não res-
surreição para a vida eterna. suscitam, por que se batizam por cau-
Cristo foi o primeiro a ressusci- sa deles?" (15.29).
tar dentre os mortos e jamais mor- Parece que em Corinto havia
rerá novamente. Ele foi o primeiro pessoas que eram batizadas a fim
de todos, abrindo o caminho, mas de garantir ressurreição de parentes
na Sua vinda será a vez daqueles que tinham morrido. Paulo não esta
que Nele dormiram e aguardam. apoiando esta prática, ele usa apenas
Ele é o nosso precursor; é o penhor para ilustrar seu argumento com a
de que também nós ressuscitare- própria prática dos coríntios.
mos ou seremos transformados Alguns de dentro da igreja já
se estivermos vivos durante este estavam assimilando ideias contra
grande evento (1Ts 4.1,16-18). a ressurreição e corrompendo os
bons costumes cristãos, isso por
3. Ressurreição e vida prática causa das más companhias e con-
(1Co 15.32,33) versações. Vale muito aquele dita-
Se, como homem, lutei em Éfeso do popular: “Diz-me com quem tu
com feras, que me aproveita isso? andas e te direi quem és”.
Se os mortos não ressuscitam, co-
mamos e bebamos, que amanhã II. O CORPO DA
morreremos. (15.32) RESSURREIÇÃO
Paulo adverte com certa ironia (1Co 15.35-49)
sobre as consequências de se igno-
rar a verdade acerca da ressurreição 1. Adão e Jesus (1Co 15.48,49)
após a morte física. Nenhum esforço Como foi o primeiro homem, o ter-
valeria a pena e seria mais proveito- reno, tais são também os demais
so viver um estilo de vida despreo- homens terrenos; e, como é o ho-
cupado e desregrado até a hora da mem celestial, tais também os ce-
morte. lestiais (15.48).
De fato, muitos dos que nega- Nesta passagem, Paulo faz um
vam a ressurreição vindoura esta- contraste entre Adão e Cristo. Na-
vam agindo assim e convencendo turalmente, semelhante a Adão,
a outros de que deveriam viver da nascemos com um corpo terres-
mesma maneira (1Co 15.32,33). tre, sujeito à morte e aos desgastes
Paulo os chama à razão e os acon- físicos. Já em Cristo, na Sua vinda,
selha a não darem ouvidos a essas receberemos o corpo espiritual,
73
PR Enaldo Brito
Lição 12 - 1Coríntios 15: O Poder da Ressurreição de Cristo
que está isento de qualquer tipo Por estarmos unidos a Adão, have-
de desgaste físico. Ele será es- remos de morrer, mas aquele que
piritual, celestial e imortal (1Co está unido a Cristo, há de ressuscitar.
15.21-22). Paulo poderia, se quisesse, ter dito
"Mas alguém dirá: Como ressus- apenas que para Deus.
citam os mortos? E em que corpo
vêm?" (15.35). Os coríntios tinham 2. Carnal versus espiritual
um bloqueio para compreender a (1Co 15.50)
ressurreição dos mortos. Um corpo Isto afirmo, irmãos, que a carne e o
que já se encontra em decomposição sangue não podem herdar o reino
e se incorporou aos elementos de de Deus, nem a corrupção herdar a
sua origem – o pó da terra – pode ser incorrupção.
restaurado, numa natureza gloriosa? Temos um corpo terreno. Se nas-
Paulo chama os seus inquiri- cemos em um território terreno, é
dores de insensatos. Querem ser natural absorvemos todas as suas
tão sábios, mas não compreendem características; já o que é celestial traz
a lei primordial da vida vegetal? consigo as coisas celestiais. Quando
Uma árvore, para nascer, precisa nascermos de novo, passaremos a fa-
primeiramente que a semente caia zer parte do “território celestial”.
no solo e seja enterrada (morra) Quando Paulo afirma que “car-
para depois germinar e, em segui- ne e sangue não podem herdar o
da, nascer a planta. A semeadura Reino de Deus”, indica que nossos
da semente (ou morte da mesma) corpos físicos, por estarem sujeitos
é a origem de sua germinação, a à corrupção, não podem adentrar
partir da qual ela se tornará uma no lugar celestial (Mt 16.17). Isso
planta, um pé de milho, por exem- não significa que não teremos um
plo, com muitas espigas e milha- corpo, mas que herdaremos um
res de grãos. Existe um nexo cau- novo corpo não sujeito às fraque-
sal entre a morte da semente e a zas da carne, ou seja, transforma-
sua germinação. Nesse fenômeno do. Um corpo transformado, espi-
da vida temos uma representação ritual, glorificado, imortal. Aleluia!
do que acontece na ressurreição.
Não deve causar espanto o fato 3. A transformação do corpo
de que nossos corpos, incorpora- (1Co 15.51)
dos ao solo, serão ressuscitados Eis que vos digo um mistério: nem
em estado glorioso. Deus dará um todos dormiremos, mas transfor-
novo corpo como lhe aprouver dar. mados seremos todos.
Se todos hão de morrer por cau- Paulo ressalta que no momento
sa de um homem – Adão – todos que exato da “volta de Jesus” alguns es-
morrem em Cristo hão de ressusci- tarão vivos. Aqui, o termo “dormir” é
tar por causa de um homem – Cristo. um eufemismo usado para a morte.
74
PR Enaldo Brito Lição 12 - 1Coríntios 15: O Poder da Ressurreição de Cristo
A geração que estará viva, esperan- seja, a morte foi totalmente vencida,
do a volta de Jesus será transformada abolida para sempre!
e arrebatada sem passar pela morte. No versículo 55, Paulo cita
Tamanha era a expectativa do retorno Oseias 13.14. “Onde está, ó morte, a
de Jesus, que Paulo emprega o termo tua vitória?”. A morte foi aniquilada,
“nós”. A expectativa de Paulo nos faz não existirá mais. Paulo pergunta
refletir e nos inspira a vivermos prepa- onde está o aguilhão (vara longa
rados para a vinda de Jesus a qualquer com ponta de ferro afiada, usada
momento, até mesmo hoje! para tanger animais) da morte? O
aguilhão da morte é o pecado, que
III. A RAPIDEZ DA está cheio de veneno infernal. Ele foi
RESSURREIÇÃO também destruído. Ao vencer o pe-
(1Co 15.50-58) cado, Jesus anulou o que dava poder
à morte e ao Diabo (Hb 2.14,15).
1. Um piscar de olhos (1Co 15.52)
Num momento, num abrir e fechar 2. A última trombeta (1Co 15.52)
de olhos. Ao ressoar da última trombeta.
Quando Paulo diz: “Num mo- No Antigo Testamento a trom-
mento”, quer dizer numa fração de beta tinha vários usos:
segundo, num piscar de olhos. A últi- 1) Como um instrumento litúr-
ma trombeta ressoa, na imitação do gico para convocar Israel ao en-
comandante, conclamando seu exér- contro do Senhor (Êx 19.16-17);
cito para a batalha, os mortos ressus- 2) Para adorá-lo na Festa das
citarão primeiro e os salvos que es- Trombetas (Lv 23.23-25);
tiverem vivos serão transformados. 3) Anunciar o descanso do ano
Aqueles que já morreram em do jubileu (Lv 25.9);
obediência a Deus, desde Adão, res- 4) Também era usada para
suscitarão incorruptíveis. Aqueles convocar os soldados para batalha
que estiverem vivos serão transfor- (Jz 7.19-23; Jr 4.19).
mados, de corpos corruptíveis para Essa última trombeta mencio-
corpos incorruptíveis. Quando este nada por Paulo será tocada em
corpo assim tornar-se espiritual, breve e levará todo o crente fiel à
o corruptível se revestirá de incor- Jerusalém Celestial.
ruptibilidade e o que é mortal se
revestirá de imortalidade. Cumprir- 3. O triunfo sobre a morte
-se-á o que está escrito em Isaías (1Co 15.53-58)
25.8. “Tragará a morte para sempre, Portanto, meus amados irmãos,
e, assim, enxugará o SENHOR Deus sede firmes, inabaláveis e sempre
as lágrimas de todos os rostos, e tira- abundantes na obra do Senhor, sa-
rá de toda a terra o opróbrio do seu bendo que, no Senhor, o vosso tra-
povo, porque o SENHOR falou”. Ou balho não é vão (15.58).
75
PR Enaldo Brito
Lição 12 - 1Coríntios 15: O Poder da Ressurreição de Cristo
APLICAÇÃO PESSOAL
Glória a Deus que nos dá a vitória, por intermédio de nosso Senhor
Jesus Cristo para sermos firmes, e constantes e sempre abundantes
nesta vida e por fim gozarmos a vida eterna com Jesus, no céu.
RESPONDA
1) Qual seria a decorrência lógica, segundo Paulo, de Cristo não haver ressuscitado?
2) Qual o paralelo entre a união da humanidade com Adão e a união com Cristo?
76
PR Enaldo Brito
LIÇÃO 13
1CORÍNTIOS 16: PLANOS E SAUDAÇÃO
FINAL
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Entender o valor da caridade
Em 1 Coríntios 16 há 24 versos. entre os irmãos.
Sugerimos começar a aula lendo, • Saber que o Evangelho genuíno
com todos os presentes, 1 Coríntios pode “abrir portas” e gerar con-
16.1-24 (5 a 7 min.). tenda com o inferno.
A revista funciona como guia de es- • Incentivar a prática dos valores
tudo e leitura complementar, mas cristãos como: amor, igualdade e
não substitui a leitura da Bíblia. renúncia.
Parabéns, inestimável profes- PARA COMEÇAR A AULA
sor! Chegamos à última lição
de mais um trimestre. Conclua Começamos e vamos terminar es-
esta revista, percebendo que o tas lições interrogando a nossa classe!
Capítulo 16 do texto em estudo Pergunte: Quem já desejou que Deus
sucede a uma orientação sobre abençoasse os projetos da igreja lo-
morte e ressurreição Mas, de re- cal? Pergunte também: É melhor
pente, Paulo trocou de assunto e dizer: “Deus abençoe" ou "Deus me
começou a falar em dinheiro, o use para abençoar sua obra”? Deus é
que mostra que tantos assuntos espírito, e quando ele quer abençoar
escatológicos, a exemplo da últi- algo, comumente, Ele escolhe um cor-
ma lição, bem como assuntos so- po e usa-o para ser um instrumento
bre dons e tantos outros tratados de bênçãos. Ou seja, Ele quer usar as
nesta revista, são tão importantes nossas mãos ou nosso esforço para
quanto contribuição. abençoar os projetos da Sua obra.
Paulo trabalhava para não ser As ofertas não se limitaram à Lei
um peso às igrejas, no entanto ele de Moisés, mas caminharam com a
nunca foi relutante em falar a res- igreja primitiva e devem permane-
peito de ofertas para atender às cer com a igreja até Jesus voltar.
necessidades da obra e do povo
do Deus. RESPOSTAS DA PÁGINA 82
1) A igreja em Jerusalém.
2) Sob a permissão do Senhor.
3) O Senhor vem.
I
PR Enaldo Brito
Lição 13 - 1Coríntios 16: Planos e Saudação Final
LEITURA ADICIONAL
Livro: "1 Coríntios" (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova
- SP, 2018, pág.235).
II
PR Enaldo Brito
Estudada em ___/___/____
I. O VALOR DA SOLIDARIEDADE
1 Co 16.1-3
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
1Co 1Co 1Co 1Co 1Co 1Co
16.15 16.17 16.18 16.19 16.23 16.24
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PR Enaldo Brito
Lição 13 - 1Coríntios 16: Planos e Saudação Final
78
PR Enaldo Brito Lição 13 - 1Coríntios 16: Planos e Saudação Final
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PR Enaldo Brito
Lição 13 - 1Coríntios 16: Planos e Saudação Final
80
PR Enaldo Brito Lição 13 - 1Coríntios 16: Planos e Saudação Final
por toda parte, temos que nos er- 3. Ósculo santo e Maranata
guer como “luz”. O prêmio por an- (1Co 16.20-24)
dar na luz é não ser pego de sur- Todos os irmãos vos saúdam. Sau-
presa no dia da volta do Senhor dai-vos uns aos outros com ósculo
(1Ts 5.4; Mt 25.6-13). santo (16.20)
Outro conselho de Paulo foi Nos dias atuais é comum sau-
para que o povo estivesse firme na darmos uns aos outros com aper-
fé. Alguns poderiam pensar: “Mas to de mãos e abraços. Naqueles
a fé não é algo abstrato? Como, tempos, porém, o gesto comum
pois, se firmar nela?”. Não é bem de saudação era o “ósculo santo”,
assim. “A fé é o firme fundamento” literalmente, um beijo no rosto.
(Hb 11.1, ARC), e o seu fundamen- Esse exemplo foi referido por Je-
to é o próprio Jesus (1Co 3.11). sus (Lc 7.45) e usado na parábo-
É por isso que a fé, algumas ve- la do “filho pródigo”. A Bíblia diz
zes, manifesta-se como concreta, que o pai “correndo, o abraçou,
quando nossas ações demonstram e beijou” (Lc 15.20). Atualmente
nossa confiança Nele. Um exemplo nós usamos o aperto de mãos, di-
disso ocorre quando Jesus vê os zendo: "A paz do Senhor!".
quatro homens que levavam um "Se alguém não ama o Senhor,
paralítico até Ele em Cafarnaum: seja anátema. Maranata! A graça do
“Vendo-lhes a fé” (Mc 2.5). Jesus Senhor Jesus seja convosco. O meu
viu a fé daqueles homens pela amor seja com todos vós, em Cristo
atitude que estavam tomando, ao Jesus" (v. 22,23). Nas últimas pala-
levar o seu amigo doente até Ele. vras de Paulo, ele emprega o termo
Será que, se Jesus olhar para as “Maranata”. Este termo é de origem
suas ações, poderá ver também a aramaica, e se traduz como: “O Se-
sua fé? nhor Vem”. Este termo está relacio-
nado ao arrebatamento, o dia que
2. Fazer tudo com amor Jesus virá para buscar a Sua igreja.
(1Co 16.14) Ao utilizar esta palavra, o após-
Todos os vossos atos sejam feitos tolo Paulo estava incentivando a
com amor. igreja a viver uma vida de vigilân-
O amor é parte fundamental cia. O povo de Corinto não poderia
para o serviço na obra do Se- viver uma vida descuidada e, ao
nhor. Nenhum serviço para Deus mesmo tempo, esperar ser arreba-
deve ser realizado por imposi- tado e encontrar-se com o Senhor.
ção ou qualquer outra motiva- Há grande semelhança entre
ção que não seja amor. O próprio o final desta carta e as últimas
Paulo já havia falado que “se não palavras da Bíblia, no Apocalip-
tivesse amor”, nada aproveitaria. se: "Amém! Vem, Senhor Jesus!"
(1Co 13.1). (Ap 22.20,21).
81
PR Enaldo Brito
Lição 13 - 1Coríntios 16: Planos e Saudação Final
APLICAÇÃO PESSOAL
Somos incentivados a permanecer firmes em todo o tempo e, princi-
palmente, quando a nossa fé e valores cristãos são desafiados ao inte-
ragirmos com o mundo. Maranata! Vem, Senhor Jesus!
RESPONDA
1) Para qual igreja Paulo ordeou a coleta de uma oferta em Corinto?
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CAPA3
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