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A História da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico

Aula 1: História: fundação e desenvolvimento

De modo oficial, podemos dizer que o Avivamento Bíblico nasceu em 7 de setembro de


1946, quando Deus moveu o coração de três jovens estudantes em busca do poder do Espírito
Santo, renovação espiritual e santidade. Eles eram seminaristas na Faculdade de Teologia da
Igreja Metodista do Brasil, em Rudge Ramos, município de São Bernardo do Campo, no Estado
de São Paulo.

Já havia um grupo de irmãos metodistas, das igrejas de Tucuruvi e Vila Mazzei, com
experiência pessoal (e muitos deles já haviam experimentado tal plenitude), e reunidos nesse
local com os então seminaristas Mário Roberto Lindstron, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora
Agostinho, resolveram manter esse grupo que clamava por reavivamento.

▪Mário Roberto Lindstrom, natural de Tabapuã/SP, nasceu em 31 de março de 1923. Era filho
de Lino Roberto Lindstrom e de Rosa Bossolani.

▪Oswaldo Fuentes era natural da cidade de Piracicaba/SP, nasceu no dia 11 de dezembro de


1927, sendo filho de Miguel Fuentes Lopes e de Maria Fray.

▪Alídio Flora Agostinho era natural de Ibatuba (hoje Soledade de Minas), estado de Minas
Gerais. Filho de Augusto Flora Agostinho e de Margarida Umbelina de Jesus. Nasceu no dia 30
de outubro de 1928.

Esta decisão tornou oficial o movimento, por isso que essa é a data em que se
comemora o seu aniversário. Esse grupo de irmãos era conhecido por “grupo de clamor”
porque orava intensamente por reavivamento no seio da igreja e pregava a experiência da
santificação e batismo no Espírito Santo como grande necessidade para os crentes.

Tornou-se um grupo muito ativo em ambas as igrejas. No dia 7 de setembro de 1946


houve o encontro dos irmãos do “grupo” com os seminaristas, no pátio da Escola de Profetas
da Igreja Metodista. Era um dia de festa, o “Dia do Seminarista”. Lá estavam os irmãos do
Tucuruvi e de Vila Mazzei. E entre os eucaliptos que existiam no local, com grande clamor e
lágrimas foi fixado o propósito de continuar, sob qualquer circunstância, o movimento
espiritual, a obra era sem dúvida de Deus.

Como era de se esperar, não pôde ser tolerado muito tempo no seio da igreja de
origem e teve de sair e organizar-se, pretendendo ser mais um movimento que uma
denominação. Teve que escolher um nome que o caracterizasse, o qual foi Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico, como se chama até hoje

2 - A expansão do movimento e as primeiras igrejas

Não podendo continuar no seio da igreja Metodista do Brasil, o grupo passou a se


reunir fora, inicialmente na casa do irmão Edmundo Branquini e depois na humilde residência
de um irmão, Lázaro Sansão, à Rua Floreal, 10, em Jaçanã. Para isso, ele separou uma pequena
“área coberta de sapé”, anexa à sua casa. Foi escolhido o irmão Tertuliano Antunes como
primeiro líder do “grupo” enquanto os seminaristas continuavam na faculdade de teologia.
Em 1947, o seminarista Mário Roberto Lindstron foi descontinuado em seus estudos
na faculdade e passou a liderar o “grupo”, que se tornava cada vez mais dedicado e unido.
Oswaldo e Alídio ainda permaneceram aquele ano na faculdade, ao fim do qual ficaram ao
lado do grupo para cumprirem sua vocação divina.

Aceitando a imersão como única forma bíblica de batismo, por mãos do Missionário Henry
Jeffery, de saudosa memória, naquele tempo ligado à “Missionary Chapel of London”, no dia
15 de junho de 1947, nas águas do rio Cabuçu, que divide o município de Guarulhos da capital,
nas proximidades da Vila Galvão, foram batizados quarenta e sete avivalistas, dentre os quais o
seu líder, Mário Roberto Lindstrom. Dois meses depois, em 16 de agosto, o mesmo Missionário
que presidiu a primeira assembleia da igreja, na qual foi organizada a diretoria, e também
consagrou, além do pastor (o jovem Mário Roberto Lindstrom), presbíteros e diáconos, tendo
sido então formado o que se chamou de “ministério” da igreja.

Uma dezena de anos mais tarde a igreja de Jaçanã contava com doze congregações na capital
e duas no interior do Estado. Neste tempo, em dezembro de 1957, surgia o primeiro número
do jornal Avivamento, que era o órgão oficial do movimento, e atualmente fulgura como
Revista Avivamento.

▪Primeiro batismo: 47 pessoas em 15 de junho de 1947.

▪Primeiro Pastor: Mario Roberto Lindstron.

▪Primeira Igreja organizada em 16 de agosto de 1947: Jaçanã.

▪ Alta Sorocabana, Santo André e Norte do Paraná

Data de 1948 o início do Avivamento Bíblico na Alta Sorocabana. Em 24 de novembro,


em Presidente Bernardes, com um grupo de metodistas, alijados de sua grei devido à
experiência pentecostal, foi organizada a segunda igreja. Nesta data, pelo pastor Mário
Roberto Lindstrom, foi consagrado para exercer o ministério pastoral, o jovem Alídio Flora
Agostinho, o segundo pastor, com apenas vinte anos. Não tardou, deu-se em 16 de janeiro do
ano seguinte, o primeiro serviço batismal, tendo sido batizados vinte e seis irmãos. Neste
mesmo ano, com os irmãos Vírgilio Rosa, Rahel Pereira Tangerino e sua tia Francisca Tangerino
a obra se estabelecia em Presidente Prudente, a “capital da Alta Sorocabana”.

O movimento na Alta Sorocabana, cuja sede passou a ser Presidente Prudente,


alcançou várias cidades da região, enquanto crescia e lançava raízes rumo a Mato Grosso e ao
Paraná, de modo que, em dez anos, suas atividades já abrangiam cerca de quinze localidades.

Em 1954, com um trabalho de evangelização através de uma tenda de lona,


estabeleceu o Avivamento Bíblico em Santo André, como mais uma congregação do campo de
Jaçanã. O primeiro batismo se deu em 14 de novembro desse mesmo ano, sendo vinte e cinco
o número de batizados. Não tardou muito, à vista do desenvolvimento do trabalho, foi
consagrado em 8 de maio de 1955, em Jaçanã, para exercer o ministério pastoral o irmão
Oswaldo Fuentes, então estudante de direito, o qual assumiu a liderança do novo campo.
Em 1954, ainda se estabeleciam as congregações de Vila Nair, no Alto do Ipiranga,
capital e São Caetano do Sul. Esta formada de um grupo de metodistas, liderados pelo pastor
Abraão de Oliveira, de saudosa memória; àquela, resultado de intenso esforço pelo evangelista
João Becatti, primeiro levantando uma congregação e depois, realizando uma campanha
evangelística através de uma tenda de lona.

Sob a influência do movimento de evangelização por meio das “tendas de lona”, São
Paulo (Jaçanã e Vila Nair) e Santo André se uniram financeiramente para estabelecerem uma
“Tenda da Salvação” bem no centro da florescente cidade de Londrina, a “capital do Norte do
Paraná”.

Por este tempo, 1954, já havia um pequeno grupo em Assaí, cidade pequena, não
muito distante de Londrina. Para dirigir esse grupo foi enviado o pastor Domingos Roque de
Pinho, que fora consagrado ao ministério pastoral em 7 de setembro de 1954, em Jaçanã.

O pastor Mário Roberto fazia, com sucesso, na tenda de lona, a campanha de salvação
e cura divina. O primeiro batismo, fruto desta empreitada evangelística, se deu em 9 de
outubro de 1955, quando foram batizadas 73 pessoas. Fixou-se, então, o pastor Domingos em
Londrina, onde se estabeleceu a sede do movimento no Norte do Paraná.

Depois da campanha em Londrina a “tenda” foi armada em Cornélio Procópio, e mais


tarde em diversas outras cidades; também chegou a Curitiba. Destacou-se, neste ministério, o
evangelista Clóvis Nabarreto Rebesco, que se convertera em São Caetano do Sul.

Deste modo, no fim de 1959, no Estado do Paraná já havia mais de uma vintena de
congregações, inclusive na capital.

Antes de encerrar-se a década de 50, após treze anos de fundação, um balanço do


movimento indicava: seis igrejas (campos), formados por sessenta congregações e cerca de
três mil membros. É bom lembrar que também dava os primeiros passos em Cassilândia (Mato
Grosso do Sul) e em Araraquara (São Paulo), e havia lançado sementes na Bahia.

É deste período ainda, a realização das primeiras Convenções Gerais. Em janeiro de


1956, de 23 a 29, reuniu-se em Jaçanã, o que se chamou inicialmente, de “Primeira Reunião
Geral de Obreiros”, e, depois de: “Convenção Geral”. Nesta reunião foi criado o órgão geral,
chamado de “Conselho Nacional”. Mais tarde se chamou: “Conselho Diretor”, “Conselho
Executivo”, e, por fim, “Conselho Geral”. A década de 60 caracterizou-se por autonomia de
diversas congregações e a batalha por um “estatuto único”. Em 1962 a Convenção Geral
tornou-se pessoa jurídica, pretendendo representar todas as igrejas.

Em 1968, na Convenção Geral realizada em Santo André, ficou estabelecido o


“estatuto padrão”, vinculando todas as igrejas à Convenção Geral.

O final desta convenção ficou marcado, profundamente, por uma extraordinária


manifestação do Espírito Santo. Foi algo como um novo pentecoste, uma renovação especial
do Espírito, pela qual os obreiros e demais participantes receberam poderoso impulso, para
prosseguirem com novas forças.
Em Paranavaí, Paraná, em 1972, reuniu-se a XVIª Convenção Geral, que aprovou, em
caráter definitivo o “estatuto único”. Deste modo, oficializou-se o governo centralizado, tendo
sido estabelecidas as Regiões Eclesiásticas, com os Conselhos Regionais, eleitos nas
Convenções Regionais; o ministério tornou-se itinerante e firmou-se o movimento de missões;
ficou também fixo o “Dia Nacional de Missões do Avivamento Bíblico”, que coincide com a
data da fundação do movimento: 7 de setembro.

As regiões estabelecidas foram: Centro, compreendendo São Paulo, Minas Gerais e Bahia;
Oeste, compreendendo o Oeste do Estado de São Paulo, Mato Grosso e Goiás, e , Sul,
compreendendo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além das regiões, foram
reconhecidos os campos missionários: congregações distantes e diretamente ligadas ao
Departamento Geral de Evangelismo e Missões.

Acrescenta-se às demais vitórias as edições do nosso “Estatuto e Constituição” da Igreja


Evangélica Avivamento Bíblico livro este que contém as leis e diretrizes pelas quais o
Avivamento se rege e se orienta; com definições claras do funcionamento da igreja, nos
âmbitos local, regional e geral, bem como os privilégios, deveres e responsabilidades dos
membros.

3 - O Avivamento Bíblico hoje

Hoje o Avivamento Bíblico se expandiu por todo Brasil. E mais além, finca as estacas,
alcançando através da obra de missões países como: Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina,
Equador, Colômbia, Haiti, Angola, Moçambique, Itália, Portugal, Canadá, Índia e muitos outros.
Sabemos que há ainda muito por fazer, mas o Senhor Deus, Dono da terra, levanta a grei
avivalista a assumir sua posição.

Atualmente a IEAB tem a seguinte configuração: a Convenção Geral, instância máxima da


Igreja, na qual todas as leis e diretrizes são estabelecidas, bem como se elege o quadro de
liderança superior, o Conselho Geral, que é composto por presidente, vice-presidente e
secretário, dos superintendentes regionais e diretores-gerais.

Temos quatro áreas gerais de atuação dos diretores, sendo:

Administração (DGA), Cultura e Educação Cristã (DGCEC),

Ação Social (DGAS), Evangelismo e Missões (DGEM).

Trabalhamos com uma divisão territorial no Brasil em 12 regiões:

Sudeste I, Sul I, Norte,

Sudeste II, Sul II, Nordeste I,

Sudeste III, Sul III, Nordeste II

Sudeste IV, Centro Oeste, Brasil Central;


Nos demais países a coordenação está sob responsabilidade da área geral de Evangelismo e
Missões.

Temos em nossa estrutura ainda:

Seminário Evangélico Avivamento Bíblico (Seab), com o objetivo na formação do quadro


ministerial (Ribeirão Pires/SP);

Publicações Avivamento, editora que viabiliza a literatura da denominação (Ribeirão Pires/SP);

Ações Sociais, tais como, centros de recuperação para dependentes químicos.

Em São Caetano do Sul/SP a central Administrativa (prédio no qual se mantém escritórios das
áreas gerais);

CEA – Centro de Eventos Avivamento (Arujá/SP).


Aula 2: Organização (constituição). Missão. Visão. Valores. Princípios.

VISÃO

• Ser uma igreja com presença no Brasil e no Mundo;


• Ser uma igreja inserida e relevante na comunidade;
• Ser uma igreja que cresce integralmente, ou seja, em quantidade e qualidade;
• Ser uma igreja composta de pessoas transformadas, espiritual, emocional, moral, física
e socialmente;
• Ser uma igreja cuja adoração caracteriza-se por uma vivencia devocional, pessoal e
coletiva da manifestação da presença de Deus;
• Ser uma igreja plena de relacionamento com Deus e com todas as pessoas;
• Ser uma igreja em que todos os crentes conheçam seus dons e talentos dados por
Deus e sirvam de acordo com eles de tal modo que todas as necessidades sejam
supridas e os propósitos de Deus sejam alcançados na terra;

NOSSA MISSÃO

• Evangelizar e discipular pessoas;


• Curá-las integralmente;
• Torná-las verdadeiras adoradoras;
• Ajudá-las a crescer na comunhão com Deus e com os irmãos;
• Equipá-las para servirem a Deus e ao próximo através dos dons espirituais;
• A fim de glorificar o nome do Senhor Jesus;

VALORES

• INTEGRIDADE: Salmo 78.72 “E de coração íntegro Davi os pastoreou; com mãos


experientes os conduziu”. A qualidade de alguém ou algo a ser integro, inteiro, de
conduta reta, pessoa de honra, ética, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de
pureza, o que é íntegro, justo e perfeito.

• COMPROMETIMENTO 1Co 4.2 Todos se identificam com a instituição e com os


objetivos dela e desejam participar e manter-se como membro, de modo a facilitar a
consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à ideia
de lealdade, pertencimento e desejo de contribuir.
• EXCELÊNCIA 1Co 15.58 Valorização do "bem feito", com integridade, ética e boa
qualidade em tudo. Alcançar eficiência, eficácia e efetividade. Fazer certo, as coisas
certas, para resultados reais, verdadeiros e legítimos.

• UNIDADE 1Co 1.10 União significa a associação ou combinação de coisas diferentes ou


não, para formar um todo. União é ligação ou combinação de esforços e pensamentos
para um bem comum. Envolve cumplicidade, parceria, cooperação, confiança,
harmonia, entendimento, companheirismo, sinergia e apoio nas mais diversas
decisões a serem tomadas.

▪Planejamento

Uma instituição eclesiástica, assim como qualquer outra, não trabalha na base da
improvisação. Tudo nela é planejado. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso
de ação para alcançá-los. O planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito,
quando, como e em que sequência. No caso de nossa denominação considerando a hierarquia
de órgãos, liderança e objetivos, deve haver também uma hierarquia do planejamento.

1. Planejamento estratégico.

É o planejamento mais amplo e abrange toda a organização. Suas características são: é


projetado para longo prazo e seus efeitos são estendidos para vários anos. Envolve a igreja em
sua totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividades e preocupa-se em atingir os
objetivos ao nível organizacional. É definido pelo Conselho Geral e corresponde ao plano maior
ao quais todos os demais estão subordinados.

2. Planejamento tático.

É o planejamento que abrange a igreja em seu âmbito regional.

Suas características são: é projetado para o médio prazo, para o exercício anual. Envolve a
cada campo, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos
regionais. É definido no nível intermediário, através de cada secretaria regional.

3. Planejamento operacional.

É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica, onde tudo acontece, ou
seja, no campo. É definido pelo campo. É projetado para curto prazo, visa à aplicação imediata.
Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas
especificas.

DOS PRINCÍPIOS GERAIS E ÉTICOS

A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico declara, em sentido geral, que:


1. O Avivamento Bíblico é uma denominação evangélica de inspiração divina,
fundamentada na Bíblia Sagrada e se destina a orar e trabalhar por avivamento
espiritual no Brasil e no mundo.
2. Seu lema é: “Santidade ao Senhor - Orai sem cessar”.
3. É orientada pelo seguinte princípio ético: Segui a paz com todos, e a santificação; sem
a qual ninguém verá o Senhor (Heb.12:14) .
4. Compreende por AVIVAMENTO, genuinamente, a ação de Deus dentro dos métodos e
condições por ele mesmo estabelecidos em sua Palavra, pela qual os crentes entram
na posse das riquezas de sua graça (todas as bênçãos espirituais) e do que resulta
poderosa evangelização.
5. Acredita no seguinte: em um Avivamento, os homens são levados a uma completa
separação do mundo e do pecado; consagram-se completamente a Deus e passam a
refletir o caráter de Cristo, em seu verdadeiro amor e santificação.
6. Visto não ser sectarista, não aceita, ou rejeita qualquer crença, ideia ou organização,
como um todo, mas analisa, separadamente, cada atitude, ideia e objetivo,
confrontando-os com os conceitos e doutrinas bíblicas.

A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico orienta seus membros a:

1. dedicarem-se cuidadosamente ao estudo da Bíblia e à oração, a fim de obterem


profunda experiência de Cristo em suas próprias vidas, o que será na verdade,
experiência pessoal de avivamento;
2. perseverarem em oração por avivamento onde vivem;
3. distinguirem-se por uma vida de poder e santificação, e deste modo, nesta força,
atuarem no meio onde exerçam atividades;
4. permanecerem unidos pela comunhão em Cristo e pelo ideal de avivamento espiritual;
5. viverem em obediência aos ensinos bíblicos, mantendo profunda lealdade a Cristo.
A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico reconhece que o governo civil, em si mesmo, é
instituído por Deus com o objetivo de estabelecer e controlar a ordem social, devendo por isso
suas leis e orientações ser observadas.

A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico não formalizará qualquer posição favorável ou


contrária, em relação a qualquer regime, sistema ou partido político.
Sem assumir qualquer compromisso e com a finalidade única de buscar a glória de Deus e
propagar o bem comum, a Igreja poderá combater ou defender medidas e ideias, na
proporção em que as mesmas influam nos conceitos bíblicos em relação a qualquer matéria ou
qualquer problema.

À vista do princípio bíblico de que “quem milita não se embaraça com os negócios desta
vida”, a Igreja Evangélica Avivamento Bíblico não vê razoabilidade do ministro da Igreja
acumular às suas funções, às de militante político.

A Igreja não tem qualquer objeção quanto à participação de seus membros em partidos
políticos ou na administração pública, pelo contrário, acha bom que o façam, desde que, para
tanto, não tenham que negar suas convicções de fé cristã, ou venham a praticar atos que
contrariem os ensinos bíblico.

▪Conclusão:

Neste breve relato da história e atualidade da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico,


destacamos algumas características da nossa amada igreja:

▪Não somos uma igreja personalista – centrada em uma pessoa, pautada na figura de um líder.
Somos uma igreja com liderança colegiada de um Conselho Geral, órgão deliberativo dirigido
(ou presidido) pelo presidente eleito pela Convenção Geral.

▪Buscamos viver uma vida cristã saudável, incentivando às disciplinas espirituais: oração,
leitura, meditação e estudos bíblicos, assim como busca por santidade, servindo na edificação
e evangelização, centrados no evangelho de Cristo nosso Senhor e Salvador.

▪Nossa organização através dos ministérios locais demonstra o empenho da igreja em servir a
Deus e ao próximo.

▪Os encontros para desenvolvimento ministerial é uma marca para despertamento e


consolidação de líderes para essa geração.

▪Temos um projeto de expansão e consolidação: PAEC – Programa Avivalista de Evangelismo e


Crescimento. Crescimento qualitativo e quantitativo.
Bibliografia

1 - Informação extraída do site avivamentobiblico.org;

2 - O Milagre de um Avivamento do Pr. Aloísio T. Rodrigues da Silva.


Apêndice 1 - Resumo da História do Seab.

No dia 19 de Julho de 1975, por ocasião do II Instituto de Ministros, na cidade de


Maringá-PR, com ratificação do Conselho Geral, foi Fundado pelo Departamento
Geral de Cultura e Educação Cristã, nosso Seminário Teológico.

Na ocasião, o Conselho Geral solicitou ao Pastor Oriosvaldo (recém formado em


Filosofia e licenciado em Teologia) a criação da Estrutura do Seminário, que foi
aprovada posteriormente, junto com o seu Regimento Interno, pelo DGCEC, que
tinha como seu diretor o Pastor Cosme Ferreira da Silva. O Conselho Geral
oficializou o Pr. Oriosvaldo José de Araújo como Reitor e Diretor Geral
Administrativo do Seminário.

Inicialmente o Seminário deveria funcionar em Santo André, mas em razão a uma


proposta de compra das salas do Seminário Teológico Pentecostal, oferecido pela
Confederação Pentecostal do Brasil, as atividades foram iniciadas no dia 2 de
Fevereiro de 1976, no 10º andar do Edifício 241, na Avenida Prestes Maia, próximo
ao Correio Central, bem no centro da Capital Paulista.

Como a Igreja havia assumido todas as instalações, achou por bem utilizar o nome
Seminário Pentecostal do Avivamento Bíblico. O Seminário oferecia o Curso
Abreviado em Teologia que era equivalente ao antigo 1º grau (atual ensino
fundamental) e o de Graduado em Teologia que era equivalente ao antigo 2º grau
(atual ensino médio). Estes possuíam validade oficial porque eram devidamente
reconhecidos pelo poder público.

Em sua época áurea, segundo o Pastor Oriosvaldo José de Araújo, o Seminário


Pentecostal do Avivamento Bíblico chegou a ter salas de aulas com
aproximadamente 80 alunos, perfazendo um total de quase mil alunos
matriculados. O Curso de Bacharel em Teologia dava condição ao aluno que o
concluía de fazer complementação filosófica e atuar facilmente como professor.
Devido a problemas financeiros, após poucos anos de funcionamento, o SPAB foi
passado para outra instituição.

Com o fechamento do SPAB, uma grande lacuna na educação da igreja se abriu. A


necessidade de um programa educacional contínuo na Igreja permitiu na década de
80 a fundação do STAE (Seminário Teológico Avivalista por Extensão) em São
Caetano do Sul-SP. O STAE atuava junto às Igrejas com núcleos de treinamento,
sendo administrado pelo Pastor José Aparecido Zonta e mantinha em sua grade os
Cursos: Bíblico Intensivo através de Correspondência; Curso Bíblico Intensivo em
sistema de extensão na própria igreja local; Curso Pastoral; Curso Teológico e
também um Curso para Monitor. As “Escolas Bíblicas” até hoje são recordadas com
carinho pela grei avivalista, bem como o curso “O Bom Professor” e os cursos por
correspondência.

O Curso Bíblico por Correspondência era ministrado nos níveis Básico e Avançado e
tinha o objetivo de elevar o nível bíblico-cultural dos crentes em geral, que tinham
desejo de conhecer melhor a Bíblia, mas sem nenhuma condição de frequentar uma
Escola Bíblica local. O Curso Bíblico por Extensão era ministrado em local fixo, com
os mesmos níveis do de correspondência, mas com frequência obrigatória.
Mediante a aprovação, o aluno recebia um certificado correspondente ao nível que
havia concluído, expedido pela Administração Central.

O Curso para Monitor capacitava o aluno formado a ministrar nas extensões e nos “
Estudos Bíblicos” pelo STAE. O Curso Pastoral era exclusivo para Pastores em
Experiência do Avivamento Bíblico. Os formandos recebiam o certificado de “
Formação Pastoral.”

A Escola Bíblica também foi outra forma muito eficaz de prover Educação Cristã
para os obreiros. Na década de 80 a “Escola Bíblica” passou a funcionar com uma
equipe permanente de Professores selecionados e treinados em Didática e
Psicologia Educacional e submetidos a uma “Comissão” de professores experientes
no magistério profissional. Este grupo era convocado para lecionar nas 3 regiões
Eclesiásticas existentes na época, a saber: Região Centro, Região Oeste e Região
Sul.

A primeira turma que passou por este treinamento, realizado nos dias 23 e 24 de
outubro de 1979, foi a seguinte: Sebastião Lázaro Garcia, José Martins da Silva, Nair
Corrêa Agostinho, Antonio Ferreira, Sebastião Ferreira, Antonio Leoncio Pereira,
Nedir Almeida Santos, Deusdedit de
Souza Corrêa, Vítor Augusto de Oliveira, Valter Batista de Carvalho, Raimundo
Ferreira da Silva e João Francisco do Carmo.

O Corpo Docente permanente era o seguinte: Alídio Flora Agostinho, Cosme


Ferreira da Silva, José Augusto dos Santos, Antonio Leôncio Pereira, Antonio
Ferreira, Sebastião Ferreira, Nair Corrêa Agostinho, Sebastião Lázaro Garcia, José
Martins da Silva, Valter Batista de Carvalho, Vitor Augusto de Oliveira e José
Aparecido Zonta.

O Seminário Evangélico Avivamento Bíblico foi fundado em outubro de 1979 e


organizado oficialmente em 13 de Novembro de 1984 pelo Departamento Geral de
Cultura e Educação Cristã, com aprovação do Conselho Geral. Foi nomeado para
diretor da escola o Pr. Elcio Augusto Lodos e para Deão Pr. Jessé Henrique Araújo.

No dia 5 de Agosto de 1985 deu-se inicio a primeira turma do curso de Educação


Teológica, nível médio com um total de 9 alunos sendo eles: Antonio Jorge dos
Santos e Roberto Nascimento Araújo, vindos da cidade de Alagoinhas, BA; Silas
Ferreira de Souza de Campo Grande, MS; Sidnei Alves Gomes de Campinas, SP;
Silnei José da Silva e Denise da Silva de Cornélio Procópio, PR; Luís Pedro
Scarpelini de Vila Helena, Santo André, SP; Sebastião Yari dos Santos vindo do
campo missionário de Goiânia, GO e Hwsley Davdson Kauffmann de Maringá, PR.
Em Fevereiro de 1986, deu-se inicio a segunda turma do curso de Educação
Teológica, com 4 alunos e da primeira turma do Curso de Bacharel em Teologia,
com 5 alunos: Antonio Pádua Carvalho, Romildo Antonio Togni e Nicéas Cardoso,
da Região Centro; Arlindo M. C. Junior e Maria Rosa Juliano, da Região Sul.
Em 04 de Fevereiro de 1986, o DGCEC incorporou o antigo STAE ao SEAB,
passando a administrar seu patrimônio e seus cursos. Desta forma, o SEAB ficou
constituído como único Seminário da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, com os
seguintes cursos:
Educação Teológica (interno; nível médio) a princípio com duração de dois anos,
posteriormente 3 anos;
Bacharel em Teologia (interno; nível superior) duração de 4 anos;
Curso Pastoral (externo) duração de dois anos, hoje feito por módulos;
Curso Bíblico Intensivo por extensão nas próprias igrejas locais;
o Curso Básico em Teologia (hoje, Curso de Formação Ministerial) com duração de
2 anos

A primeira formatura só ocorreu no dia 2 de Julho de 1988, juntamente com mais


duas turmas do curso de Educação Teológica, a qual foi realizada nas dependências
da Igreja do próprio SEAB, na Quarta Divisão em Ribeirão Pires, SP, tendo como
Patrono da Turma o Pr. Alídio Flora Agostinho; como Paraninfo o Pr. Sebastião Paz
de Carvalho e como oradora a seminarista Lídia Alves Góes.
No dia 5 de julho de 1995, uma noite de Sábado muito convidativa, no Centro
Cultural e Esportivo Airton Sena, em Ribeirão Pires, SP, onde cerca de 200 pessoas
estiveram prestigiando o evento, o SEAB promoveu a maior cerimônia de Formatura
de sua história reunindo em um mesmo evento duas turmas do Curso Pastoral, as
turmas do Bacharel em Teologia e de Educação Teológica, diplomando ao todo
vinte e seis formandos.

Na ocasião a mesa foi composta pelas seguintes pessoas: Diretor Geral de Cultura
e Educação Cristã, Pastor Sebastião Paz de Carvalho; Diretor do SEAB, Pastor
Vladimir Alexandro Barrios; Deão, Pastor Arlindo M. C. Júnior; Secretária,
Professora Maria das Graças da Silva Rocha (Atual Diretora Pedagógica do SEAB);
Coordenador dos Cursos Externos, Pastor Luís Pedro Scarpelini e Mestre de
Cerimônias; Coordenador do Curso Pastoral, Pastor Samuel Levy Trindade e Pastor
Nílton Batista de Araújo, paraninfo das turmas.
Fizeram parte da diretoria do SEAB na gestão do Pr. Cosme Ferreira da Silva: como
diretores os pastores Elcio Augusto Lodos (84-90), Valter Batista de Carvalho como
Diretor Administrativo, Pr. José Aparecido Zonta como Diretor Pedagógico (92-96),
como secretários Ruth Lodos (84-90) Pb. José Emídio Sabino (90-92), Pr. Romildo
Antonio Togni (92- 94), Pr. Marcos Manuel Ventura (94) Maria das Graças Rocha
Rodrigues da Silva (95-96); como tesoureiros, Pr. Ismael Evandro Flora Agostinho
(84-90), Pb. Wilson Silva (90-92), Pr. Nilton Batista de Araújo (92-96) como
Coordenador do Curso Pastoral: Pr. José Aparecido Zonta (84-92), Pr. Samuel Levy
Trindade (92-96); na função de Deão Pr. Jesse Henrique de Araujo (84-92) e o Pr.
Arlindo Manoel da Conceição Júnior (92-96) e como Coordenador dos Cursos
Externos Pb. Wilson Silva (87-92) e o Pr. Luís Pedro Scarpelini (92-98).

Em 1996, com a eleição do Pr. Sebastião Paz de Carvalho para o cargo de diretor do
DGCEC, a Diretoria do SEAB ficou assim com-posta: Diretor: Pr. Vladimir Alexandro
Barrios, Deão: Pr. Arlindo M. C. Junior, Secretária: Missionária Maria das Graças R.
R. Da Silva, Tesoureiro: Pr. Aloísio Tadeu Rodrigues da Silva (atual Diretor Geral de
Cultura e Educação Cristã).
Os Coordenadores dos Cursos Pastoral e de Extensão foram os mesmos da
diretoria anterior, substituídos posteriormente pela Missionária Maria das Graças e
pelo Pr. Arlindo.

Quando a denominação adquiriu a sua sede administrativa em São Caetano do Sul,


em meados de Junho de 1999, o Pr. Arlindo M. C. Junior foi deslocado para iniciar e
coordenar o Centro Educacional SEAB, naquele lugar, com isto, o Pastor Aloísio
Tadeu Rodrigues da Silva, acumulou as funções de Tesoureiro e Deão.

Durante estas décadas de história da educação teológica em nossa denominação, o


Conselho Geral da Igreja, através de seus vários líderes (como Pr. Alídio Flora
Agostinho (in Memoriam), Pr. Cosme Ferreira da Silva, Pr. José Carlos dos Santos e
o Pr. Onésimo Ferreira da Silva, atual presidente), foi um dos meios que Deus usou
para que estes alvos fossem alcançados. É, portanto, importante destacar a
participação de visionários que como líderes (presidentes e diretores) muito
participaram na fundação e investimento desta visão.
O Seminário Evangélico Avivamento Bíblico está há mais de 30 anos prestando
serviços à Denominação e ao Reino de Deus. Neste espaço de tempo, muitas
pessoas foram abençoadas através de seminários, cursos, palestras, materiais de
apoio para obreiros e Escola Bíblica Dominical.
O Curso Pastoral sempre teve a sua importância desde a sua primeira turma de 18
alunos em 1984, da qual somente os Pastores JoãoPereira dos Santos, Jaime
Gomes de Oliveira (em doce e saudosa lembrança) e Samuel Levy Trindade,
tiveram o privilégio de participarem da mesma formatura. O mesmo já formou
centenas de pastores para o ministério regular da Igreja.

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