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Já havia um grupo de irmãos metodistas, das igrejas de Tucuruvi e Vila Mazzei, com
experiência pessoal (e muitos deles já haviam experimentado tal plenitude), e reunidos nesse
local com os então seminaristas Mário Roberto Lindstron, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora
Agostinho, resolveram manter esse grupo que clamava por reavivamento.
▪Mário Roberto Lindstrom, natural de Tabapuã/SP, nasceu em 31 de março de 1923. Era filho
de Lino Roberto Lindstrom e de Rosa Bossolani.
▪Alídio Flora Agostinho era natural de Ibatuba (hoje Soledade de Minas), estado de Minas
Gerais. Filho de Augusto Flora Agostinho e de Margarida Umbelina de Jesus. Nasceu no dia 30
de outubro de 1928.
Esta decisão tornou oficial o movimento, por isso que essa é a data em que se
comemora o seu aniversário. Esse grupo de irmãos era conhecido por “grupo de clamor”
porque orava intensamente por reavivamento no seio da igreja e pregava a experiência da
santificação e batismo no Espírito Santo como grande necessidade para os crentes.
Como era de se esperar, não pôde ser tolerado muito tempo no seio da igreja de
origem e teve de sair e organizar-se, pretendendo ser mais um movimento que uma
denominação. Teve que escolher um nome que o caracterizasse, o qual foi Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico, como se chama até hoje
Aceitando a imersão como única forma bíblica de batismo, por mãos do Missionário Henry
Jeffery, de saudosa memória, naquele tempo ligado à “Missionary Chapel of London”, no dia
15 de junho de 1947, nas águas do rio Cabuçu, que divide o município de Guarulhos da capital,
nas proximidades da Vila Galvão, foram batizados quarenta e sete avivalistas, dentre os quais o
seu líder, Mário Roberto Lindstrom. Dois meses depois, em 16 de agosto, o mesmo Missionário
que presidiu a primeira assembleia da igreja, na qual foi organizada a diretoria, e também
consagrou, além do pastor (o jovem Mário Roberto Lindstrom), presbíteros e diáconos, tendo
sido então formado o que se chamou de “ministério” da igreja.
Uma dezena de anos mais tarde a igreja de Jaçanã contava com doze congregações na capital
e duas no interior do Estado. Neste tempo, em dezembro de 1957, surgia o primeiro número
do jornal Avivamento, que era o órgão oficial do movimento, e atualmente fulgura como
Revista Avivamento.
Sob a influência do movimento de evangelização por meio das “tendas de lona”, São
Paulo (Jaçanã e Vila Nair) e Santo André se uniram financeiramente para estabelecerem uma
“Tenda da Salvação” bem no centro da florescente cidade de Londrina, a “capital do Norte do
Paraná”.
Por este tempo, 1954, já havia um pequeno grupo em Assaí, cidade pequena, não
muito distante de Londrina. Para dirigir esse grupo foi enviado o pastor Domingos Roque de
Pinho, que fora consagrado ao ministério pastoral em 7 de setembro de 1954, em Jaçanã.
O pastor Mário Roberto fazia, com sucesso, na tenda de lona, a campanha de salvação
e cura divina. O primeiro batismo, fruto desta empreitada evangelística, se deu em 9 de
outubro de 1955, quando foram batizadas 73 pessoas. Fixou-se, então, o pastor Domingos em
Londrina, onde se estabeleceu a sede do movimento no Norte do Paraná.
Deste modo, no fim de 1959, no Estado do Paraná já havia mais de uma vintena de
congregações, inclusive na capital.
As regiões estabelecidas foram: Centro, compreendendo São Paulo, Minas Gerais e Bahia;
Oeste, compreendendo o Oeste do Estado de São Paulo, Mato Grosso e Goiás, e , Sul,
compreendendo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além das regiões, foram
reconhecidos os campos missionários: congregações distantes e diretamente ligadas ao
Departamento Geral de Evangelismo e Missões.
Hoje o Avivamento Bíblico se expandiu por todo Brasil. E mais além, finca as estacas,
alcançando através da obra de missões países como: Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina,
Equador, Colômbia, Haiti, Angola, Moçambique, Itália, Portugal, Canadá, Índia e muitos outros.
Sabemos que há ainda muito por fazer, mas o Senhor Deus, Dono da terra, levanta a grei
avivalista a assumir sua posição.
Em São Caetano do Sul/SP a central Administrativa (prédio no qual se mantém escritórios das
áreas gerais);
VISÃO
NOSSA MISSÃO
VALORES
▪Planejamento
Uma instituição eclesiástica, assim como qualquer outra, não trabalha na base da
improvisação. Tudo nela é planejado. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso
de ação para alcançá-los. O planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito,
quando, como e em que sequência. No caso de nossa denominação considerando a hierarquia
de órgãos, liderança e objetivos, deve haver também uma hierarquia do planejamento.
1. Planejamento estratégico.
2. Planejamento tático.
Suas características são: é projetado para o médio prazo, para o exercício anual. Envolve a
cada campo, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos
regionais. É definido no nível intermediário, através de cada secretaria regional.
3. Planejamento operacional.
É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica, onde tudo acontece, ou
seja, no campo. É definido pelo campo. É projetado para curto prazo, visa à aplicação imediata.
Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas
especificas.
À vista do princípio bíblico de que “quem milita não se embaraça com os negócios desta
vida”, a Igreja Evangélica Avivamento Bíblico não vê razoabilidade do ministro da Igreja
acumular às suas funções, às de militante político.
A Igreja não tem qualquer objeção quanto à participação de seus membros em partidos
políticos ou na administração pública, pelo contrário, acha bom que o façam, desde que, para
tanto, não tenham que negar suas convicções de fé cristã, ou venham a praticar atos que
contrariem os ensinos bíblico.
▪Conclusão:
▪Não somos uma igreja personalista – centrada em uma pessoa, pautada na figura de um líder.
Somos uma igreja com liderança colegiada de um Conselho Geral, órgão deliberativo dirigido
(ou presidido) pelo presidente eleito pela Convenção Geral.
▪Buscamos viver uma vida cristã saudável, incentivando às disciplinas espirituais: oração,
leitura, meditação e estudos bíblicos, assim como busca por santidade, servindo na edificação
e evangelização, centrados no evangelho de Cristo nosso Senhor e Salvador.
▪Nossa organização através dos ministérios locais demonstra o empenho da igreja em servir a
Deus e ao próximo.
Como a Igreja havia assumido todas as instalações, achou por bem utilizar o nome
Seminário Pentecostal do Avivamento Bíblico. O Seminário oferecia o Curso
Abreviado em Teologia que era equivalente ao antigo 1º grau (atual ensino
fundamental) e o de Graduado em Teologia que era equivalente ao antigo 2º grau
(atual ensino médio). Estes possuíam validade oficial porque eram devidamente
reconhecidos pelo poder público.
O Curso Bíblico por Correspondência era ministrado nos níveis Básico e Avançado e
tinha o objetivo de elevar o nível bíblico-cultural dos crentes em geral, que tinham
desejo de conhecer melhor a Bíblia, mas sem nenhuma condição de frequentar uma
Escola Bíblica local. O Curso Bíblico por Extensão era ministrado em local fixo, com
os mesmos níveis do de correspondência, mas com frequência obrigatória.
Mediante a aprovação, o aluno recebia um certificado correspondente ao nível que
havia concluído, expedido pela Administração Central.
O Curso para Monitor capacitava o aluno formado a ministrar nas extensões e nos “
Estudos Bíblicos” pelo STAE. O Curso Pastoral era exclusivo para Pastores em
Experiência do Avivamento Bíblico. Os formandos recebiam o certificado de “
Formação Pastoral.”
A Escola Bíblica também foi outra forma muito eficaz de prover Educação Cristã
para os obreiros. Na década de 80 a “Escola Bíblica” passou a funcionar com uma
equipe permanente de Professores selecionados e treinados em Didática e
Psicologia Educacional e submetidos a uma “Comissão” de professores experientes
no magistério profissional. Este grupo era convocado para lecionar nas 3 regiões
Eclesiásticas existentes na época, a saber: Região Centro, Região Oeste e Região
Sul.
A primeira turma que passou por este treinamento, realizado nos dias 23 e 24 de
outubro de 1979, foi a seguinte: Sebastião Lázaro Garcia, José Martins da Silva, Nair
Corrêa Agostinho, Antonio Ferreira, Sebastião Ferreira, Antonio Leoncio Pereira,
Nedir Almeida Santos, Deusdedit de
Souza Corrêa, Vítor Augusto de Oliveira, Valter Batista de Carvalho, Raimundo
Ferreira da Silva e João Francisco do Carmo.
Na ocasião a mesa foi composta pelas seguintes pessoas: Diretor Geral de Cultura
e Educação Cristã, Pastor Sebastião Paz de Carvalho; Diretor do SEAB, Pastor
Vladimir Alexandro Barrios; Deão, Pastor Arlindo M. C. Júnior; Secretária,
Professora Maria das Graças da Silva Rocha (Atual Diretora Pedagógica do SEAB);
Coordenador dos Cursos Externos, Pastor Luís Pedro Scarpelini e Mestre de
Cerimônias; Coordenador do Curso Pastoral, Pastor Samuel Levy Trindade e Pastor
Nílton Batista de Araújo, paraninfo das turmas.
Fizeram parte da diretoria do SEAB na gestão do Pr. Cosme Ferreira da Silva: como
diretores os pastores Elcio Augusto Lodos (84-90), Valter Batista de Carvalho como
Diretor Administrativo, Pr. José Aparecido Zonta como Diretor Pedagógico (92-96),
como secretários Ruth Lodos (84-90) Pb. José Emídio Sabino (90-92), Pr. Romildo
Antonio Togni (92- 94), Pr. Marcos Manuel Ventura (94) Maria das Graças Rocha
Rodrigues da Silva (95-96); como tesoureiros, Pr. Ismael Evandro Flora Agostinho
(84-90), Pb. Wilson Silva (90-92), Pr. Nilton Batista de Araújo (92-96) como
Coordenador do Curso Pastoral: Pr. José Aparecido Zonta (84-92), Pr. Samuel Levy
Trindade (92-96); na função de Deão Pr. Jesse Henrique de Araujo (84-92) e o Pr.
Arlindo Manoel da Conceição Júnior (92-96) e como Coordenador dos Cursos
Externos Pb. Wilson Silva (87-92) e o Pr. Luís Pedro Scarpelini (92-98).
Em 1996, com a eleição do Pr. Sebastião Paz de Carvalho para o cargo de diretor do
DGCEC, a Diretoria do SEAB ficou assim com-posta: Diretor: Pr. Vladimir Alexandro
Barrios, Deão: Pr. Arlindo M. C. Junior, Secretária: Missionária Maria das Graças R.
R. Da Silva, Tesoureiro: Pr. Aloísio Tadeu Rodrigues da Silva (atual Diretor Geral de
Cultura e Educação Cristã).
Os Coordenadores dos Cursos Pastoral e de Extensão foram os mesmos da
diretoria anterior, substituídos posteriormente pela Missionária Maria das Graças e
pelo Pr. Arlindo.