Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução:
A Congregação Cristã no Brasil (CCB) é vista por alguns como uma seita, por
outros, como um movimento contraditório. Nosso objetivo nesta lição é
demonstrar o caráter sectarista e exclusivista desta denomiação religiosa.
Também mostraremos que suas doutrinas são fundamentadas em versículos
isolados das Escrituras e mal interpretados.
b) O desenvolvimento da Igreja.
Diante dos relatos acima, podemos ver que a história da Congregação Cristã
não traz maiores diferenças que possam explicar sua posição sectária de hoje,
mas no decorrer do tempo foram se adequando a certos individualismos.
Baseados na história narrada pelo próprio Francescon, podemos declarar que
o comportamento da Congregação Cristã hoje é bem diferente de seu
fundador; pois o mesmo mantinha comunhão com irmãos de denominações
diferentes. Gunnar Vingrem narrou em seu diário o encontro com Francescon
em um clima de muita comunhão e espiritualidade em 1920 em São Bernardo
do Campo.
c) Causas do individualismo.
b) Sobre o Batismo:
A CCB não conhece a Batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras
denominações, mesmo que seja por imersão em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo ( Mt 28.19). Na verdade não dá para concordar com a maneira
ou forma pela qual ela ministra nas águas às pessoas sem preparo algum,
todavia não desmerecemos tal batismo, mas reconhecemos que sua validade
depende mais do batizado. A CCB diz não reconhecer o Batismo de outras
denominações pelos seguintes argumentos: “o batismo de outras
denominações cristãs está errado, porque utilizam a expressão “eu te batizo”. A
CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que opera e o homem se
coloca na frente de Deus. “O Batismo só é válido se efetuado com esta
fórmula: Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo”. “O Batismo da CCB purifica o homem do pecado”. Parece que
a CCB, além de não conhecer a Bíblia, desconhece também, a língua
portuguesa. Que diferença há em dizer: “Eu te batizo” ou “Te Batizo”. O sujeito
não está oculto? Além do mais, se, pelo fato de utilizar a expressão “eu te
batizo”, estivermos aborrecendo a Deus , então João Batista teria ofendido a
Deus, pois ele dizia “eu vos batizo com água…” Será que a CCB acha que
João Batista era carnal e se colocava na frente de Deus?
a) A Saudação da CCB.
A CCB nos acusa de saudar com a “paz do Senhor”. Citam para justificar esse
conceito a seguinte expressão: devemos saudar com a paz de Deus, e nunca
com a Paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é só
um. Essa acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que
Paulo escreveu na primeira carta aos Coríntios 8.5,6, que diz: Porque, ainda
que haja também alguns que se chamam deuses, quer no céu como na terra(
como há muitos deuses e muitos senhores). Todavia para nós há um só Deus,
Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo,
pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele. A CCB não consegue entender
que quando saudamos com a paz do Senhor estamos saudando com a paz do
nosso grande Senhor Jesus Cristo. (Conf. Jo 14.27).
b) O Ósculo Santo.
A CCB insiste em adotar costumes orientais, muitos deles registrados na Bíblia,
como é o caso do ósculo santo, pensando com isto estar em posição espiritual
superior à dos outros. Esse é um costume que perdura até hoje no oriente. O
ósculo era uma maneira comum de saudar no oriente, muito antes do
estabelecimento do cristianismo. Tem servido igualmente como parte da
expressão judaica em suas saudações, tanto nas despedidas como também na
forma de demonstração geral de afeto. Ver Gn 29.11; 33.4. Também parece ter
sido um sinal de homenagem entre os israelitas conf. 1 Sm 10.1. O ósculo
dado aos ungidos de Deus, por semelhante modo, parece ter-se revestido de
significação religiosa, o que também se verifica entre outras culturas. Quando
Paulo recomendou que se saudassem uns aos outros com ósculo santo,
simplesmente estava falando de um costume existente. Caso fosse ao Brasil,
certamente seria mencionado o aperto de mão ou o abraço. Essa é uma
questão cultural, que também não é compreendida pela CCB.
c) O Dízimo:
CCB da ao César o que é de César, mas quando é para dar a Deus inventam
muitos argumentos e obstáculos. Ensinam os Anciãos da CCB que o dízimo é
da lei e que é maldito e hipócrita aquele que dá e aquele que o recebe.
A Bíblia ensina que o dízimo é santo; a CCB ensina que é profano. A Bíblia
ensina que o dizimo é do Senhor (Lv 27.30); a CCB ensina que o dízimo é para
ladrões. Jesus não condenou a prática do dízimo (Mt 23.33); condenou, sim, os
hipócritas que desprezavam os principais preceitos da Lei de Deus, mas não
condenou o dízimo praticado até pelo pai dos crentes, Abraão ( Gn 14.20). O
Autor da epístola aos Hebreus falou sobre a prática do dizimo na atual
dispensação ( Hb 7.8-9).
6
É preciso salientar também que o dízimo, no período da Graça de Cristo, não é
dado com o objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos
que ofertam com alegria (II Cor. 9:7). Cada oferta é como se fosse uma
semente de bênçãos que na hora certa todos colheremos (II Co. 9:10)
Conclusão: