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DOUTRINÁRIOS
É com prazer que disponibilizamos a você este material de estudo da Bíblia, pois, é de
suma importância que tenhamos o conhecimento acerca de Deus e dos aspectos gerais
relacionados à sua obra.
Nestas lições estudaremos alguns princípios básicos a respeito do que nos diz as
Escrituras concernentes ao cristianismo, à conduta cristã, Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo,
entre outros princípios doutrinários que servirão como base para seu crescimento espiritual.
Dividimos os assuntos em 04 (quatro) temas: Doutrinas, Transparência Cristã, Liturgia e
Missões.
Jesus disse em Mateus 7. 24-25: “Todo aquele, pois, que escuta as minhas palavras e
as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E
desceu a chuva e correram rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e não
caiu, porque estava edificada sobre a rocha”. Portanto, meu desejo é que você tenha uma base
sólida, fundamentada na Palavra de Deus.
Que sejamos iluminados pelo Espírito Santo para a compreensão e o entendimento das
Escrituras, que é a Palavra de Deus. Disse Jesus: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem
o poder de Deus” – Mateus 22. 29.
DOUTRINAS
Lição 1: A Bíblia --------------------------------
Lição 2: Deus -----------------------------------
Lição 3: Jesus Cristo --------------------------
Lição 4: O Espírito Santo --------------------
Lição 5: O Pecado -----------------------------
Lição 6: A Salvação ---------------------------
Lição 7: Noções de Escatologia ------------
TRANSPARENCIA CRISTÃ
Lição 7: O Cristão -----------------------------
Lição 8: A Conduta Cristã -------------------
Lição 9: A Oração -----------------------------
Lição 10: O Jejum -----------------------------
LITURGIAS
Lição 11: O Culto ------------------------------
Lição 12: O Batismo em Águas ------------
Lição 13: A Ceia -------------------------------
Lição 14: O Dízimo ----------------------------
MISSÕES
Lição 15: Discípulo Gerando Discípulo ----
Lição 16: Seitas e Heresias ------------------
LIÇÃO 1 – A BÍBLIA
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho”.
Após o ingresso do pecado na raça humana, o homem perdera a comunhão plena que
possuía com Deus (Gênesis 3); Então, houve a necessidade de Deus se revelar ao homem de
forma específica; E assim, Deus moveu o coração de algumas pessoas que, sob a supervisão
do Espírito Santo, nos deitaram em letras as Palavras de Deus, formando um único compêndio
de revelação Divina, que hoje conhecemos como: A Bíblia Sagrada.
O Apóstolo Pedro assim afirma:
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” – 2 Pedro 1. 21.
A Bíblia, como a conhecemos, é chamada de: Escrituras (João 5. 39); Palavra de Deus
(Hebreus 4. 12; 1 Pedro 4. 11); e Lei (Gálatas 4. 4). O termo “Bíblia” significa “coleção de
pequenos livros”.
A Bíblia é a Palavra de Deus e através dela, o Senhor se dá a conhecer aos homens.
Isto se chama revelação divina.
Deus fala conosco através da Bíblia. Lendo-a, você passa a conhecer melhor ao Senhor,
entende sua vontade e obtêm as orientações para uma vida abençoada (Salmos 119).
DIVISÕES DA BÍBLIA:
AT - NT – Toda Bíblia
Antigo Novo
Testamento Testamento
39 livros 27 livros 66 livros
929 260 1.189
capítulos capítulos capítulos
23.214 7.959 31.173
versículos versículos versículos
Portanto, nunca deixes de ler a Bíblia ou meditar nela. A Palavras de Deus é alimento
(vida) para nossa alma (Mateus 4. 4). Quando tiveres dificuldade na interpretação de algum
texto, busque a orientação do Espírito Santo, ele te iluminará. Invista no conhecimento bíblico.
E que o temor do Senhor paire em seu coração (Salmos 119. 11).
“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam
as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” – Apocalipse 1. 3.
QUESTIONÁRIO:
Estudar sobre Deus requer muita atenção, pois dada sua infinitude, nem todos os papeis
existentes no mundo poderiam conter suas obras. Deus é a maior expressão de amor que a
humanidade pode experimentar (1 João 4. 8).
Deus é um ser supremo, infinito, existente por si mesmo, criador e sustentador de todas
as coisas que há no mundo, visíveis e invisíveis (Genesis 1. 1; Colossenses 1. 16). Sua
natureza é espiritual (João 4. 24).
Deus é único (Deuteronômio 6. 4). Ele pode se apresentar na forma do Pai (Jeová);
Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo (Consolador). Cognominamos isso de Trindade (Três em
um).
Para entendermos melhor sobre a trindade, analisemos a figura geométrica de um
triângulo:
Peça única;
Possui três lados;
Todos os lados com as mesmas dimensões.
Deus é único (triangulo), com três representações (lados): Pai, filho e Espírito Santo.
Ambos com as mesmas características ou atributos (dimensões iguais). Isso é trindade
(Mateus 28. 19; 2 Coríntios 13. 14; 1 João 5. 7).
ONIPOTÊNCIA: Cujo poder não tem limites (Salmos 91. 1; 147. 13-18; Mateus 28. 18);
ONIPRESENÇA: Capacidade de estar presente em todo lugar em qualquer momento
(Salmos 139. 7-12);
ONISCIÊNCIA: Esta palavra não se encontra nas Escrituras, todavia ela nos ensina o
fato de Deus ter conhecimento de todas as coisas (Salmos 139. 1-6; 147. 5).
QUESTIONÁRIO:
Anotações Gerais:
Jesus é uma pessoa real e maravilhosa! Isaias profetizou que seu nome seria
“Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz” (Isaías 9. 6);
Durante sua estadia na terra realizou milagres, curou enfermos, libertou pessoas da opressão
do maligno, alimentou multidões, ensinou o caminho da verdade, praticou a justiça, e além
disso, não fazia acepção de pessoas (Mateus 4. 23; Atos 10. 34; Romanos 2. 11).
Nasceu em Belém de Judá (Miquéias 5. 2; Mateus 2. 1), de uma virgem chamada Maria,
que estava desposada com José (Mateus 1. 18). Seus pais eram pessoas humildes e
habitavam em Nazaré, Cidade da Galiléia (Mateus 21. 11). Ali ele cresceu e desenvolveu-se, e
quando atingiu a maioridade, saiu pelas regiões de Judá para anunciar o Evangelho (boas
novas) do Reino de Deus (Mateus 4. 13-17). Sua missão era “buscar e salvar o que se havia
perdido” (Lucas 19. 10). No entanto, os Judeus (seus patrícios) não o receberam como seu
“salvador” (João 1. 11). Daí, a promessa da salvação se estendeu para todos os povos (João 1.
12).
Os Evangelhos segundo, Mateus, Marcos e Lucas relatam sua biografia. O Apóstolo
João, valoriza a deidade (divindade) de Jesus, como sendo o Cristo (ungido) de Deus.
Jesus desfez de sua glória, veio a este mundo e morreu na cruz em prol a salvação da
humanidade (Filipenses 2. 5-11); Assim sendo, somente em Cristo temos a garantia da vida
eterna (João 3. 16-18).
O sangue vertido por Jesus na cruz do calvário tem poder purificador (1 João 1. 7).
Isaías, o profeta, declarou: “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se
tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão
como a branca lã” (Isaías 1. 18). Para obtermos o perdão dos pecados, precisamos suplicar a
Jesus (1 João 2. 1-2).
Jesus, após a sua morte, ao terceiro dia, ressuscitou dentre os mortos e foi visto por
mais de quinhentas pessoas, que ainda nos dias do Apóstolo Paulo, algumas delas estavam
vivas (1 Coríntios 15. 6).
Após sua ressurreição, antes de ser assunto aos céus, disse aos seus discípulos, que
deveriam dar continuidade em sua missão (Mateus 28. 19-20; Marcos 16. 15-20).
Para conhecermos mais sobre Jesus, é preciso ler a bíblia e, principalmente, recebê-lo
em nossas vidas (João 5. 39; 8. 32, 36).
Portanto, não perca tempo, venha para Jesus, pois ele está de braços abertos para
recebê-lo!
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – João 8. 32.
Antes de Jesus ser assunto aos céus, disse aos seus discípulos que não os deixariam
órfãos, antes, enviaria o Espírito Santo, para estar conosco e habitar em nossos corações
(João 14. 18). Portanto, o Espírito Santo é o “substituto” de Cristo na terra (João 14. 16).
Muitos pensam que o Espírito Santo é uma força ativa da natureza ou um produto do
pentecostalismo; No entanto, a bíblia nos apresenta o Espírito Santo como uma pessoa com
base nas declarações abaixo:
Atualmente, o Espírito Santo está na terra, habitando no coração de todos aqueles que
receberam Cristo Jesus como seu salvador (João 14. 17); Sua missão prioritária é convencer o
mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16. 8-11). É ele quem nos capacita para
pregarmos o Evangelho (Lucas 12. 12), nos ajuda em nossas fraquezas e intercede por nós
junto ao Pai com gemidos inexprimíveis (Romanos 8. 26).
O Espírito Santo é conhecido como o “Espírito de revelações” (Lucas 2. 26; Mateus 2.
12; 1 Coríntios 14. 26). Assim sendo, nada está oculto aos olhos dele (Daniel 2. 22).
O batismo com o Espírito Santo é uma das experiências mais gloriosas na vida de um
Cristão. É visto como uma capacitação sobrenatural dada por Deus ao crente objetivando
O batismo com o Espírito Santo é evidenciado pelo “falar em outras línguas” (Atos 2. 4).
Essas “línguas estranhas” são de natureza divina, sendo que em alguns casos, ela pode ser
humana, ou seja, “estranha” para quem fala (Atos 2. 7-8).
1. ARREPENDIMENTO.
Arrepender-se do pecado é o passo inicial para esta experiência gloriosa (Atos. 2. 38). A
bíblia nos ensina que a “um coração quebrantado e contrito não desprezarás o Senhor”
(Salmos 51. 17) . Medite em: Provérbios 28.13 e Thiago 5. 16.
2. PERSEVERANÇA.
Tem que haver perseverança na busca pelo batismo com o Espírito. Jesus orientou seus
discípulos a “ficarem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder” (Lucas 24. 49).
Não devemos desanimar em busca-lo.
Princípios Básicos Doutrinários – A Base do Discipulado Cristão 12
3. FÉ.
A promessa do batismo com o Espírito Santo é para aquele que crê (Atos 2. 39). O
escritor anônimo aos Hebreus descreve – “Sem fé é impossível agradar-lhe; porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos
que o buscam” (Hebreus 11. 6). A fé é a “ponte que nos liga ao sobrenatural”.
Portanto, valorize essa essência viva. Busque sempre a renovação espiritual, e que esta
graça Divina permaneça ativa em nossos corações.
A blasfêmia contra o Espírito Santo é algo com que devemos nos preocupar. Jesus
disse que todo pecado que o homem cometer será perdoado, exceto a blasfêmia contra o
Espírito Santo (Marcos 3. 29; Lucas 12. 10). Entendemos que a blasfêmia contra o Espírito
Santo é quando atribuímos às obras Dele (Espírito Santo), como de responsabilidade maligna,
ou seja, do diabo. O contexto nos mostra Jesus expulsando os demônios, e os fariseus diziam
que Ele (Jesus) expulsava os demônios pelo príncipe dos demônios (Belzebú), ou seja, que a
atuação de Cristo não era divina, e sim, maligna. Desta forma, blasfemavam.
Portanto, o Espírito Santo é um ser sensível e não devemos entristece-lo (Efésios 4. 30).
Busquemos manter o posicionamento como servo de Deus e andarmos de forma a agradar ao
Senhor (Salmos 103. 1). É o Espírito Santo quem nos conduzirá ante a presença de Cristo no
dia da sua gloriosa vinda (Apocalipse 22. 17). Maranata – Ora, vem, Senhor Jesus!
Anotações Gerais:
O que é Pecado?
Pecado é originalmente - Errar o alvo. A Bíblia nos diz em 1 Coríntios 10. 31: “Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”. Assim
sendo, todas as vezes que fizermos algo que, não seja para a glória de Deus, estamos
pecando.
A Bíblia também nos traz outras referências sobre o que é pecado, à saber:
- Transgressão da Lei Divina (Romanos 2. 23);
- Omissão na prática do bem (Tiago 4. 17);
- Toda Iniquidade (1 João 5. 4).
Os nossos pecados são perdoados através da pessoa do Senhor Jesus Cristo. Ele foi
enviado por Deus ao mundo para morrer na cruz do calvário em nosso favor (João 3. 16). João,
o batista, declara que Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1. 29).
Portanto, devemos confessar a ele todas as nossas culpas (1 João 1. 9).
O fato de Jesus perdoar, não significa que estaremos imunes das consequências
promovidas pelo pecado. Então, o melhor a se fazer, é não pecar (1 João 2. 1).
O perdão de pecados está relacionado a nossa postura com relação aos que nos
ofendem. Jesus disse que se não perdoarmos aos homens as suas ofensas, também nosso
Pai não nos perdoará (Mateus 6. 15). Assim, sendo o perdão é um ato recíproco.
Existem muitas pessoas que perderão seu direito à vida eterna, por não liberarem
perdão ao próximo.
Existem pecados que precisam ser confessados a congregação (Atos 19. 18), outros ao
seu próximo (Thiago 5. 16). Contudo, todos devem ser confessados perante o Senhor, após
serem acertadas (Mateus 5. 23-24).
Omitir pecados, atrai maldições (Josué 7) e impede a benção divina sobre nossas vidas
(Provérbios 28. 13).
Não podemos brincar com o pecado! Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26. 41).
Portanto, não vamos permitir que o pecado nos domine. Que nossa natureza caída
esteja crucificada em Cristo (Gálatas 2. 20).
Anotações Gerais:
Quando falamos sobre este tema, logo nos perguntamos – O que é salvação?
Abaixo, analisaremos alguns conceitos para uma clara compreensão do assunto.
Vejamos:
Justificação.
É o ato instantâneo de Deus em justificar o pecador, ou seja, Deus pela sua própria
vontade o declara inocente, ou seja, absolve o pecador de sua culpa e declara-o justo (Atos 13.
39); Lemos em Isaías 43. 25: “Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor
de mim, e dos teus pecados não me lembrarei mais”.
Fundamentos da justificação
Efeitos da justificação
Paz (Romanos 5. 1). O justificado experimenta a paz com Deus, com o próximo e
consigo mesmo.
Fruto (Filipenses 1.11). Agora pela justificação, produzimos frutos em abundância (João
15. 5); Frutos de louvor (Hebreus 13.15) e de justiça (Tiago 3.18).
Prosperidade (Provérbios 4.18). A prosperidade que nos referimos é a satisfação plena
que obtemos em Deus.
Regeneração
É um ato divino, pelo qual o homem experimenta uma radical mudança no seu interior, e
que gradativamente tende a transparecer. Também pode ser definida corno: Tomar a ser
gerado, ganhar nova vida, reconstrução, reorganização e reviver (Tiago 1. 18).
A Necessidade da Regeneração.
A obra do Espírito Santo: O Espírito Santo é quem coopera com a palavra de Deus na
regeneração (João 16. 7-11).
A palavra de Deus: A palavra é como semente que germina na alma humana, dando-
lhe nova vida (1 Pedro 1.23; Tiago 1.18).
A vontade de Deus: Não é a vontade de Deus que o homem pereça (João 6. 39); A
regeneração tem origem no próprio Deus (João 1. 13; Tiago 1. 18).
A Obra de Cristo: Sua obra expiatória na cruz foi o remédio eficaz para desfazer todo o
pecado (Efésios 1.5-6).
A ressurreição de Cristo: Sua ressurreição nos garante a regeneração (1 Pedro 1. 3).
Os efeitos da Regeneração.
ADOÇÃO
No Direito Civil, é o ato jurídico no qual um indivíduo é permanentemente assumido
como filho por uma pessoa ou por um casal que não são os pais biológicos do adotado.
(Romanos 8.14-17).
Direitos e deveres: Assim como na vida secular, tal é na vida espiritual, o filho adotivo
têm direitos e deveres (Romanos 8.17).
Dos privilégios: Estar para sempre com o Senhor (1 Tessalonicensses 4.17); herdar
todas as coisas com Cristo (Romanos 8. 17) e reinar com Ele (Apocalipse 20. 4).
Instrumento da Adoção: A soberania de Deus (Efésios 1. 5); A redenção de Cristo
(Gálatas 4. 5); A Fé (Gálatas 3. 26); O Espírito Santo (Romanos 8. 26); A promessa de Deus
SANTIFICAÇÃO
Tornar aptos para servir a Deus (1 Tessalonicenses 1. 9b): Servir a Deus é nosso dever,
porém, devemos servi-lo corretamente, para que nosso serviço seja aceitável diante Dele.
Instrumentos da santificação
O sangue de Jesus Cristo: O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1João 1.
7,9).
A palavra de Deus: Somos santificados pela palavra, ela nos adverte a não pecar contra
Deus (SaImos 119. 11)
Áreas de Santificação
Alma: A alma é a sede dos desejos humanos (Mateus 15. 19); E o nosso desejo deve
ser a glorificação do nome do Senhor (Mateus 5. 16).
Corpo: O templo ou morada do Espírito Santo (1 Coríntios 6. 18, 19); Cada membro do
nosso corpo precisa ser santificado, dedicado e usado no serviço do Senhor, do contrário, o
pecado profana esse santuário (1 Coríntios 6. 20 b). O corpo pode ser santificado: Utilizando-o
sabiamente (1 Tessalonicenses 4. 4); Controlando-o (Tiago 3. 2); Mortificando-o (2 Coríntios 4.
10); Vigiando (Lucas 21. 36); Abstendo-se da aparência do mal (1 Tessalonicenses 5. 22).
As Bênçãos da Santificação
O que vive separado para Deus, recebe bênçãos, dentre elas: Segurança de uma vida
eterna (João 3. 16; Mateus 25. 44); Orações respondidas (Isaías 59. 2); E, o privilégio de ver a
glória de Deus (Hebreus 12. 14). Permita o Senhor nosso Deus, que cada um de nós, seus
servos, encontre a graça necessária, para submeter-se à plena vontade de Deus, vivendo em
completo estado de santificação, até a vinda do senhor Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 5.23).
ARREPENDIMENTO
É o principal, ou seja, o ponto de partida com o qual se inicia a magistral caminhada da
vida cristã, e é definida como: Um ato pessoal e consciente de contrição que permite a criatura
humana dar meia-volta em relação aos atos pecaminosos e reprováveis aos olhos de Deus
através de uma orientação direta e interior do Espírito Santo (João 16. 8); É sentir tristeza pelo
pecado a ponto de deixá-lo ou rejeitá-lo; É diferente de remorso (ex. de Judas - Mt 27.5), pois o
remorso faz sua própria justiça.
FÉ
Significa crer e confiar, e abrange toda personalidade humana, envolvendo o intelecto,
as emoções e a vontade (Hebreus 11. 1; Romanos 10. 9,10).
Intelecto
Consiste na crença racional de certas verdades bíblicas concernentes a Deus e a Cristo,
não sendo suficiente para a salvação (Tiago 2. 19).
Emoção
Consiste em confiar e comover-se (agitar-se) diante das informações captadas pelo
intelecto.
Vontade
Consiste na aceitação das verdades bíblicas e na dedicação às obrigações referentes à
salvação (Romanos 10. 9,10).
Anotações gerais:
Neste assunto será abordado de forma resumida a volta de Jesus sob dois aspectos, o
tribunal de Cristo, o milênio e o juízo do grande trono branco.
I- Arrebatamento da Igreja
É o primeiro aspecto ou etapa da volta de Jesus, muito esperada ao longo de milênios
na era crista sob promessa do próprio Jesus. (Jo 14.3).
IV - Relatos Bíblicos
- o tribunal de Cristo é só para os salvos, serão julgadas as obras, terá lugar no céu (2 Co
5.10).
- Também será manifesto as fontes de suas motivações para tais obras (1 Co 3.11-15).
- Após o Tribunal dar-se-á as bodas do cordeiro, consumando a união eterna de Cristo com
a igreja. (Jo 17.24)
- Todos os salvos do antigo e novo testamento estarão presentes à mesa da grande ceia que
o próprio Cristo nos servirá (Mt 8.11).
ANOTAÇÕES LIVRES:
LIÇÃO 7 – O CRISTÃO
“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em
Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”.
Atos 11. 26.
O que me torna um Cristão não é o fato de possuir uma Bíblia, nem ainda por frequentar
os cultos de uma determinada denominação evangélica; Vai muito além do cumprimento de
regras de uma religião. Ser Cristão é servir e seguir a Cristo.
Quando a igreja primitiva nasceu (no Pentecostes – Atos 2) por volta do ano 30 d. C; até
então eles não possuíam este codinome. Somente no ano 43 d. C, na cidade de Antioquia, foi
que os discípulos foram chamados pela primeira vez de Cristãos (Atos 11. 26).
Para se tornar um Cristão, você precisa, primeiramente, receber Cristo Jesus em sua
vida por meio da aceitação. Lemos em Romanos 10. 9: “Se com a tua boca confessares ao
Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
O Cristão é aquela pessoa que se submete aos ensinos de Jesus e vive conforme as
orientações deixadas por ele por meio da sua Palavra. Em João 8. 31-32 lemos: “Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará”.
Sendo um Cristão, você passa a fazer parte de uma família (a família de Jesus) que é a
sua IGREJA.
O QUE É IGREJA?
Por força de expressão, costumamos chamar o templo, de Igreja. Aqui o conceito não
está errado, desde que o levemos em consideração sob o ponto de vista de uma organização e
não de um organismo.
Portanto, a Igreja é o corpo, e Cristo, o cabeça, ou seja, aquele que comanda nossas vidas.
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” – Filipenses 4. 13.
QUESTIONÁRIO:
Anotações Gerais:
“E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os
outros gentios, na vaidade da sua mente.”
Efésios 4. 17.
Ao aceitar Jesus como o salvador da sua vida, você passa a ter uma nova identidade
espiritual, torna-se filho de Deus (João 1. 12). Como filho, devemos nos submeter às condições
que Ele (Deus) nos orientou através da sua palavra – “Porque noutro tempo éreis trevas, mas
agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” – Efésios 5. 8. Cognominamos isso de
CONDUTA CRISTÃ.
Jesus nos deixou a incumbência de sermos o “sal da terra e a luz do mundo”. Lemos em
Mateus 5. 13 16 – “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar?
Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do
mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a
candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”.
A luz fala do nosso testemunho. Como Cristão, devemos dar bom testemunho (1 Tm. 3. 7).
O sal é cloreto de sódio, e um de seus símbolos é, a graça de Deus na vida do Cristão.
1. O sal como tempero: Serve para dar sabor. Seu excesso pode ser prejudicial à
saúde do corpo e sua ausência, tornará o alimento insípido. Desta forma, o Cristão (como sal)
precisa ter bom relacionamento com as pessoas (Hebreus 12. 14).
O diabo (que é o nosso adversário) tem agido com muita sutileza, seu desejo é nos
desmoralizar. Ele fermenta a ideia de que, por estamos em um mundo moderno e globalizado,
as coisas que eram tidas como pecado antigamente, hoje, já não nos fazem mal algum. Isso é
uma mentira! A palavra de Deus é eterna (Mateus 24. 35) e suas doutrinas são preceitos
imutáveis (Salmos 119. 44; 142).
A palavra de Deus nos adverte dizendo: “Sede sóbrios e vigiai, pois o diabo, que é o
vosso adversário, ele anda ao derredor rugindo como leão buscando a quem possa tragar” – 1
Pedro 5. 8.
Portanto, que possamos, como testemunhas de Cristo, refletir o Seu caráter; E que as
pessoas do mundo vejam o brilho de Deus estampado em nossa face.
“Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e
o que não o serve” – Malaquias 3. 18.
QUESTIONÁRIO:
Anotações Gerais:
O QUE É ORAÇÃO?
Oração é uma prece ou súplica dirigida a Deus (Salmos 65. 2; 141. 2; Provérbios 15.
29). A oração não é monólogo, e sim, diálogo (Jeremias 33. 3). Quando oramos dialogamos
com Deus, que nos ouve e responde.
É falar com Deus, é adoração, é cultuar. É para o crente como uma chave que abre as
entradas dos tesouros celestiais que são oferecidos ao ser humano através de Jesus Cristo.
Existe um jargão popular que diz: “De joelhos é melhor!”. No entanto, ao analisarmos as
Escrituras nos deparamos com algumas variantes. Vejamos:
COMO ORAR?
QUANDO ORAR?
Na prosperidade (Atos 10. 2); Na adversidade (Atos 16. 25); Na enfermidade (Tiago 5.
14); Enfrentando perigo (Mateus 14. 30; Lucas 22. 42); No tempo das trevas (Jonas 2. 1);
Diante das necessidades (Filipenses 4. 6; Mateus 7. 7); Sempre (1 Tessalonicenses 5.11); Em
todo tempo (Efésios 6. 16).
OBSTÁCULOS À ORAÇÃO
Dúvida (Mc 11.24; Tg 1.6,7); indisposição para perdoar (Mc 11.25); iniqüidade no
coração (SI 66.18) ~ orar fora da vontade de Deus (1 Jo 5.14); falta de perseverança (Dn
10.12,12; Mt 7.7,8).
CONCLUSÃO
Nem sempre todas as respostas de Deus às orações são agradáveis, mas seu fim são
como mananciais inesgotáveis de bênçãos, ou seja:
- Quando oramos pedindo paciência vem tribulação, porque é pela tribulação é que vem
- Quando pedimos para que sejamos submissos e obedientes vem sofrimentos, isto
porque pelo sofrimento é que nos tornamos submissos e obedientes (Hb 5.8).
- Quando pedimos vitória vêm às lutas e tentações, porque é pelas lutas. E tentações
que obtemos vitórias (1Jo 5.4). Quando pedimos mais comunhão com Deus e logo quebram os
laços humanos e naturais, porque é desprendendo aqui é que podemos andar sozinho com ele
(Is 51.2).
- Finalmente, o cristão que ora, compreende que não pode viver sem Deus (At 17.28);
deseja mais e mais de Deus em sua vida diária; reprova em si toda e qualquer coisa que
impeça a oração (SI 66.18), confia na proteção divina (SI 46), portanto todos os aspectos
negativos (Mt 6.5) e possíveis obstáculos devem ser removidos para que a chave possa abrir
as entradas dos tesouros celestiais que nos são oferecidos em Cristo Jesus.
Anotações Gerais:
O Jejum juntamente com a oração, é uma arma secreta que possuímos para combater o
inimigo de nossas almas e fortalecer a nossa vida espiritual. Ex. de pessoas que jejuaram:
Moisés (Ex 34.26) ~ Jesus (Mt 4,2); Elias (l Rs 19.8); Ana (I Sm 1.7 )~ Davi (2 Sm 1.l2); a
nação de Israel (Lv 23.27); os discípulos de João (Me 2.18; Lc 5.33); Paulo (At 9.9). (Afligir a
alma)
1- Tipos de Jejum.
1.1- Jejum Típico - É a abstinência de alimento sólido podendo digerir apenas liquido
(água). Em Mt 4.2 Jesus teve fome após 40 dias de jejum. Os estudiosos acreditam que pelo
menos água Ele tomou.
1.2- Jejum Parcial - É a abstinência de certos alimentos durante um determinado
período de tempo.
1.3- Jejum Completo ou Absoluto - É a abstinência total de alimentos sólidos e
liquido (At 9.9). Não pode ser muito prolongado devido aos riscos de saúde.
II - Duração do Jejum.
- A duração é relativa, varia de acordo com a disponibilidade de tempo e condições de
saúde.
- Jejum dos judeus ia de um pôr do sol a outro (Jz 20.26).
- Ester, suas servas e os judeus na Pérsia, jejuaram por três dias (Et 4.16).
- Elias, Moisés e Jesus jejuaram quarenta dias ( lRs 19.8~ Ex 34.28; Mt 4.2).
V- Como Jejuar?
- Estipule o tempo de duração, a princípio, tempo mais curto.
- Comece abstendo-se apenas de alimentos sólidos.
- Planeje algum tempo para oração no decorrer do mesmo.
- Dê lugar ao arrependimento no coração (Davi - SI 69.10).
- Escolha alguns versículos especifico ao objetivo do Jejum para meditação. Jejue com
propósito especifico / Ex: Ester - Et 4.16,17 era para salvar os filhos de Israel da tirania de
Naamã; Jesus - Mt 4.2 para vencer o inimigo e inaugurar seu ministério.
- Jejue com atitude de perdão. Ira, amargura, ciúmes, discórdia e medo aflorarão durante o
mesmo.
- Jejue não como os hipócritas (Mt 6.16) contristados, rostos desfigurados, ... sê para
aparecer. .
- Jejue divorciado da falsa piedade (Mt 6.17,18) ou seja: não deixe transparecer que está
jejuando.
Portanto em face dos efeitos trazidos, devemos jejuar regularmente, sabendo ainda que
sua maior obra está no reino espiritual, que só no porvir receberemos seu real valor.
ANOTAÇÕES LIVRES:
Muitos aderem um conceito errôneo acerca do culto, como sendo um momento de busca
e recebimento; quando na verdade é um momento de entrega e devoção (Romanos 12. 1).
O termo “culto” é originária de um vocábulo latino que significa adoração ou homenagem
que se presta ao um ser supremo. Ele pode ser individual ou coletivo (1 Coríntios 14. 26) e
precisa ser voluntário e consciente (Romanos 12. 1).
Todo culto possui uma liturgia. A liturgia das Assembleias de Deus no Brasil é composta,
basicamente, pelos elementos descritos conforme abaixo:
- Oração – Louvor – Testemunho - Oferta e Palavra.
Não existe culto sem adoração. Adorar significa, render culto à divindade. Assim sendo,
a adoração consiste nos atos e atitudes que reverencia a majestade do grande Deus, criador
dos céus e da terra.
Adorar a Deus não é responsabilidade de alguns; Todas as coisas foram criadas para o
louvor de sua glória (Salmos 98. 4-9; 150. 6).
1- Jesus foi exemplo (Mt. 3.13-16), Ele fez questão de ser batizado para cumprir a
justiça de Deus (Mt 3.15), foi batizado aos trinta anos (Mc 1.9; Lc 3.23) servindo de base para
não batizar crianças nem inconsciente,
2 - É ordem de Jesus. (Mt 28.19; Mc 16.15,16) Ele mandou batizar todos que cressem
em seu nome. Mesmo sendo dispensável para salvação, é indispensável para que o crente viva
na terra como membro da igreja local, que é também de Cristo.
- Para o Candidato
-- O batismo requer um ministrante. A bíblia não explica a necessidade de o ministrante ser
um pastor ou um evangelista, mas dado sua importância cada igreja preocupa com isso.
- O batismo requer água em volume tal para imersão do candidato.
CONCLUSÃO
Todos que têm se arrependido dos pecados, aceitando o plano da redenção em Jesus
Cristo e informado do significado do batismo, devem deixar transparecer para o mundo, num
ato público e consciente do batismo, sua nova vida (caráter), firmeza de propósito com
responsabilidade e fidelidade para corri seu Senhor.
O batismo em águas é uma das ordenanças bíblicas destinada à igreja (Mc 16.16),
através do qual o novo crente confessa pública e conscientemente sua decisão em sujeitar-se a
urna vida de obediência a Cristo, bem como integrar-se definitivamente ao seio de urna
comunidade evangélico, tornando membro efetivo da igreja local.
Anotações Gerais:
É a segunda e última ordenança deixada pelo Senhor Jesus Cristo à sua igreja, na
véspera de sua morte expiatória, quando participava da última ceia, (Mt 26.26-30) como rito
distintivo da adoração cristã. Consiste na participação solene do pão e vinho, os quais sendo
apresentados ao Pai (Deus) em memória do sacrifício inigualável de Jesus Cristo. Vejamos a
seguir os pontos chaves dessa ordenança.
A ceia é o momento em que todos os membros se reúnem com o propósito de
participarem da comunhão do “corpo” e do “sangue” de Jesus Cristo.
A ceia é uma das ordenanças do Senhor Jesus à sua Igreja (Lucas 22. 19; 1 Coríntios
11. 24-26). Ela é tão importante na vida de um membro que, negligencia-la, seria o mesmo que
assinar o próprio atestado de óbito espiritual (João 6. 53).
Assim como o corpo físico precisa de alimento, também nossa alma precisa alimentar-
se. Jesus disse em João 6. 55: “Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu
sangue verdadeiramente é bebida”. O Apóstolo Paulo ainda declara em 1 Coríntios 11. 30: “Por
causa disso há entre vós muitos fracos e doentes” ... Somente na ceia encontramos
substâncias essências a saúde espiritual.
Os elementos que compõe a ceia são: Pão e vinho. O pão representa o “corpo de Cristo”
(Mateus 26. 26), e o vinho representa o “sangue de Cristo” (Mateus 26. 27-28).
Comemoração
- No dia 4 de junho o povo americano (Norte) recorda de maneira especial o evento que
o fez um povo livre.
- Em Ex 12.14, 25-27, o povo judeu recorda o grande livramento concedido por Deus a
eles no Egito.
- Também cada vez que os Cristãos se congregam para celebrar a ceia do Senhor,
estão comemorando de um modo especial a morte expiatória (substituta) de Cristo, o evento
culminante de sua vida, para libertação do pecado e para salvação deles. (Mt 26.26-29; 1Co
11.23-26).
Objetivo: Mostrar ao Novo Discípulo todo o significado da Ceia do Senhor e Sua importância
para a nossa vida Espiritual. O Senhor Jesus instituiu duas ordenanças a serem observadas
pela igreja: O batismo, que deve ser observada uma só vez, sendo o sinal de início da vida
Princípios Básicos Doutrinários – A Base do Discipulado Cristão 42
cristã. A outra ordenança é a Ceia do Senhor, ordenança que deve ser observada em toda a
vida do crente como sinal de sua comunhão contínua com Jesus.
A ceia do Senhor aponta para uma refeição de comunhão na presença de Deus no futuro. É
sobre esse momento que o Senhor Jesus está falando quando disse: “E digo-vos que, desde
agora, não beberei deste fruto da vide até aquele dia em que o beba de novo convosco no
reino de meu Pai” (Mateus 26.29). Será um momento de grande alegria, de temor e de
reverência diante da presença do Senhor. Em Apocalipse 19.9, o apóstolo João também fala
sobre este momento como momento de grande alegria: “E disse-me: Escreve: Bem-
aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são
as verdadeiras Palavras de Deus”.
Devemos neste momento ter plena certeza da presença do Senhor em nosso meio, pois a ceia
do Senhor reflete o propósito de Deus mostrado desde Gênesis ao Apocalipse, que é trazer
seu povo a comunhão com ele e termos a alegria resultante desta comunhão. Vamos então
procurar entender um pouco mais dos significados da Ceia do Senhor, de todo o seu
simbolismo e importância da ceia do Senhor. Antes de falarmos de seu simbolismo, porém é
preciso especificar sobre a questão da presença de Cristo nos elementos. É apenas simbólica
e não literal no pão e no cálice. Há então a presença simbólica de Jesus nos elementos (pão e
cálice) e também espiritual em nosso meio e nos abençoa espiritualmente nesta cerimônia.
A MORTE DE CRISTO: Nela está presente um simbolismo da morte do Senhor por nós.
Quando partido, o pão simboliza o seu corpo e quando bebido o cálice simboliza o seu sangue
derramado por nós. Este é o motivo que ao participar da ceia do Senhor, nós também estamos
proclamando a morte dele por nós, bem como sua ressurreição e volta (1 Co 11.26).
JESUS AFIRMA SEU AMOR POR MIM: O fato de participarmos da ceia do Senhor quer dizer
que somos amados por ele, pois só podemos participar desse momento pela obra que ele fez
por nós (Rm 5.8).
ELE AFIRMA QUE TODAS AS BÊNÇÃOS DA SALVAÇÃO SÃO PARA MIM E QUE EU O
AMO. QUEM É QUE PODE PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR?
Existe uma questão que paira na mente de muitos cristãos: quem pode participar da ceia do
Senhor? Pode ser antes do batismo ou não?
Biblicamente, a ceia do Senhor deve ser ministrada apenas aos que creem verdadeiramente
em Cristo, que demonstraram verdadeiro sinal de conversão e permanência na fé Cristã.
Devem ser batizados, pois o batismo é o sinal externo do início da vida cristã.
Não podemos deixar de esquecer que deve sempre haver o autoexame antes de participar
da ceia do Senhor (1 Co 11.27-29). Devemos refletir em nosso relacionamento com Deus e
com nossos irmãos (Mt 5.23-24).
Que cada um de nós possamos participar da ceia do Senhor e receber da sua graça e da sua
presença, bem como vivermos este momento com o Senhor no seu reino no futuro.
PROPÓSITOS DA CEIA.
1. Unir o corpo de Cristo - que é a Igreja (Salmos 133. 1; 1 Coríntios 12. 12);
2. Recordarmos o sacrifício feito por Jesus (1 Coríntios 11. 25);
3. Proclamarmos a mensagem da Cruz (1 Coríntios 11. 26);
Essa questão varia de denominação para denominação; Para isso, precisamos entender
o costume da instituição local. Em suma, apenas os membros do corpo de Cristo, isto é, quem
experimentou o batismo em águas, podem participar da comunhão do corpo e do sangue de
Cristo (Atos 2. 41-42).
II - Responsabilidade (1 Co 11.27)
Aquele que comer este pão e beber do cálice indignamente será réu do corpo e do
sangue do Senhor. Quem se acha digno de participar da ceia do Senhor? Quem acha que é
digno, pode ser um dos indignos, pois não somes nada (Rm 7.18; Jo 15.5), dependemos de
tudo. É o Senhor que nos torna digno de participar. Mas que indignidade Paulo fala?
- Paulo não está falando ela indignidade das pessoas, mas indignidade das ações, isto é:
Prática de algumas coisas que impeçam de claramente
Apreciar o significado dos elementos (pão e vinho) e de aproximar em atitude solene
meditativa, reverente e adoração à Deus, a exemplos dos coríntios, era a embriaguez.
III- Instrução
A ceia do Senhor nos leva a duas lições fundamentais no evangelho.
A Encarnação - Ao participar do pão. Lembramos do verbo que se fez carne e habitou
entre nós (Jo 1.14); também do pão que desceu do céu e dá vida ao mundo Jo 6.33; finalmente
o pão partido é seu quebrantamento na morte de cruz conforme Is. 53.5.6b· foi o meio divino
para transporte dos nossos pecados.
Observações Finais
Anotações Gerais:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e
depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do
céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a
recolherdes” (Malaquias 3. 10).
O termo “dizimo” se refere à 10ª (décima) parte /.Do latim= DIZIMU= Décima parte.
É um ato regular pelo qual o cristão, procurando ser fiel à sua fé, crença, põe à
parte, pelo menos dez por centos de suas rendas, como um reconhecimento das dádivas
divinas e que Deus é Senhor de todas as coisas. (Sl 24.1; 50.10,11; 1 Co 10.26; Ag 2.8; Os
2.8,9; Ez 18.4)
Dar o dízimo não é fazer negociata com Deus, nem tão pouco comprar seus favores,
mas significa devolver os tributos 'a fonte de todo bem (Sl 124.1).
Quando um crente recusa entregar o dízimo é porque ainda não reconheceu o
senhorio e bondade de Deus.
Dar o dízimo faz parte da adoração cristã, ao contribuir para obra de Deus com os
dízimos e ofertas (1 Co 16.1-4).
É uma questão de fé, isto é: com convicção que Deus é senhor de todas as coisas e
espontaneamente tributa o que é devido. Sem fé simplesmente legalismo, pois sem fé é
impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
I - No Velho Testamento
O dízimo foi uma ordenança divina para a nação de Israel (Deuteronômio 14.22;
Malaquias 3.10) no intuito de objetivar o sustento aos Levitas/Sacerdotes que não tiveram parte
nas divisões das terras na conquista de Canaã (Números 18. 21, 24). Deus havia separado
este grupo de pessoas para que tivessem os devidos cuidados com o Templo (casa de Deus),
a liturgia do culto e a adoração. Desta feita, se os israelitas não dizimassem eram
acusados/tidos aos olhos de Deus como “ladrões” (Ml. 3. 8), pois estariam roubando o
sustendo de quem dependia do Templo.
- Era utilizado para manutenção da tribo de Levi, que fora separada para o serviço elo
sacerdócio (Nm 18.21-32; Dt 14.22-29). - O dizimo aparece pela primeira vez na bíblia através
de Abraão (Gn 14.20) e posteriormente por Jacó (Gn 28.20-22) não sendo até ai como lei, mas
uma atitude espontânea para com Deus.
II - No Novo Testamento.
No Novo Testamento, encontra-se apenas uma referência ao dizimo, quando o Senhor
Jesus exortava aos escribas e fariseus por omitir as coisas mais importantes da lei, corno: a
justiça, a misericórdia e a fé, o qual dava idéia de estar de acordo com o dizimo, mas a saber,
não era °
mais importante (Mt 23.23; Lc 11.42).
Na Nova Aliança, os Cristãos primitivos tinham tudo em comum (At. 2.44), conforme nos
diz o texto sagrado, eles vendiam suas propriedades e depositavam o dinheiro aos pés dos
Apóstolos (At. 4. 34). Desta feita, não havia necessitados entre eles (At. 2. 45).
Não obstante a estas coisas, a prática dos dízimos e das ofertas atrai as bênçãos de
Deus sobre as nossas vidas. Lemos em 2 Coríntios 9. 6 “Que o que semeia pouco, pouco
também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará”.
Assim sendo, seja você também um dizimista/ofertante fiel, para que sejas participante
dessas grandes bênçãos de Deus para sua vida.
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4. 17).
IV - No velho Testamento.
- Para Construção do templo (1 Cr 29.1-9)
- Caim e Abel (Gn 4.3-5)
- O povo de Israel (Ex 35.22)
- Na dedicação do Tabernáculo (Nm 7.2-88)
- Na reconstrução do Templo (Ed 1.4~ 3.5~7.16; 8.28).
V- No Novo Testamento.
- Na igreja primitiva (At 4.32; 2 Co 8.7)
- A igreja da Macedônia (2 Co 8.1-15)
- No sustento do ministério cristão (1 Co 9.1-13)
CONCLUSÃO
Corno cristão, salvo em Cristo, certo de que um dia irá morar no céu, deve-se mostrar
sua gratidão e adoração à Deus, pelos grandes benefícios recebidos, através dos dízimos e
ofertas voluntários, com fé e por amor.
Anotações Gerais:
Fomos chamados por Deus para darmos continuidade em sua missão – “buscar e
salvar o que se havia perdido” – Lucas 19. 10. Isto se refere às pessoas que perderam a
comunhão com Deus e hoje vivem no pecado (Isaías 59. 2). Por conta disso estão longe do
caminho da salvação. Jesus disse em João 14. 6: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”... É
nosso dever, conscientizarmos as pessoas sobre a necessidade de retornarem ao caminho
(que é Jesus) para encontrarem o descanso de suas almas. Jesus disse em Mateus 11. 28-30:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Evangelismo Pessoal
Em 1 Coríntios 9. 16 Paulo diz que foi enviado para evangelizar. Como discípulos de
Jesus também fomos chamados para evangelizar e testemunharmos de Jesus a todos os
homens (Atos 1. 8).
Tanto uma pratica quanto a outra é fundamental para a evangelização. Na maioria das
vezes os conceitos se fundem, ou seja, só seremos convincentes em nossas palavras, se
dermos testemunho próprio do que falamos. Exemplo: Como falar contra o pecado, se
vivermos em pecado? Jesus adverte em Mateus 7. 5: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu
olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”. Palavras e ações devem andar
juntos na evangelização.
Jesus é o nosso maior exemplo... No episódio entre Jesus e a mulher samaritana (João
4), aprendemos algumas técnicas da evangelização:
CONDIÇÕES GERAIS:
Analisaremos abaixo as condições gerais sobre o aspecto da evangelização.
O Apóstolo Paulo indaga: “Como ouvirão, se não há quem pregue?” – Romanos 10. 14.
Anotações Gerais:
SEITAS E HERESIAS
Será abordado neste assunto, algumas das seitas de maior vulto, sobre os seguintes
aspectos: Fundação, principias doutrinários e refutação.
I - Espiritismo
É o mais antigo engano religioso (Dt 18,9-14). Sua forma moderna, como conhecida
hoje, teve seus idealizadores em Margaret e Kate Fax, de Hydeville, estado de Nova Iorque,
1847, e como reformista, teve o francês Allan Kardec por volta do ano de 1856.
O espiritismo é dividido em quatro facções:
Refutação:
- Deus é um ser pessoal (Jo 17.3; Sl 116.1,2)
- Deus é um ser único (Dt 6.4; Is 45.5;18; Jd 25)
- Cristo foi, é e sempre será superior aos homens (Hb 7.26).
- É profeta, sacerdote e rei e nunca um médiun (At 19.24; Hb 7.26,27; Fp 2.9-11).
- A expiação foi um ato voluntário de Deus (Tt 2.14).
- A expiação é adquirida pelo sangue de Cristo (Ef 1.7); e alcançada pela fé (At 10.43).
Princípios Básicos Doutrinários – A Base do Discipulado Cristão 54
- A igreja foi fundada por Cristo (Mt 16.18); jamais será vencida (Mt 16.18) e guardada
pelo senhor (Ap 3.10).
- A Bíblia é a palavra de Deus (SI 12.6); por inspiração divina (1 Pe 2.20,21).
- O inferno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41).
- O homem está ordenado morrer uma só vez, depois vindo o juízo (Hb 9.27).
II - Mormonismo
Conhecida também pelo nome: Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
dado à aparente semelhança doutrinária. Foi fundada no início do século XIX por Joseph
Smith, filhos de pais presbiterianos, Estados Unidos, que aos quatorze anos começou a ter
visão, onde o pai e o filho comissionando-o a restaurar a igreja.
1- Princípios Doutrinários
- A bíblia é incompleta como guia, foi introduzido erro nela. - Deus quando chegou no
Éden, trouxe consigo Eva, uma de suas esposas.
- Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo.
- A igreja foi literalmente expulsa da terra.
- Crêem no batismo pelos mortos corno forma de colocá-los em liberdade.
- O matrimônio é um contrato sagrado de natureza eterna.
- O castigo eterno é o nome da punição que Deus aflige e não em relação ao tempo.
Refutação
- A Bíblia é divinamente inspirada (2Tm 3.16); pura (SI 19.8); santa, justa, boa (Rm 7.12);
perfeita (Sl 19.7); verdadeira (Sl 119.142). .
- Deus 000 é Adão (Gn 1.26,27); não é homem (Nm 23.19); é espírito (Jo 4.24); é
imutável (Ml 3.6); é eterno (SI 102.26,27).
- Jesus foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Le 1.35).
- A igreja foi estabelecida e fundada por Cristo (Mt 16.16,18); é vitoriosa (Mt 16.18); será
salva da grande tribulação (Ap 3.10); será glorificada (Ef 5.25-27). . .
- Sobre o batismo pelos mortos 000 há nenhuma referência bíblica, nem na história
eclesiástica. O que existe é a ressurreição dos mortos (ICo 15.29,30; Dn 12.2)
- Sobre o matrimônio não é sacramento divino, nem de natureza eterna, pois no céu
seremos corno anjos (Mt 22.30).
- Sobre o castigo eterno, se não for literalmente eterno. o gozo dos salvos não será eterno
também. Como explicar Jo 6.51. lJo 2.17 e Mt 25.46.
- A volta de Jesus em glória será em Israel, e não nos Estados Unidos conforme crêem.
1- Outras Doutrinas
- Estado da alma após a morte - Ensinam que após a morte do corpo, a alma é reduzida
ao estado de silêncio, inatividade, inconsciência. Mas a Bíblia nos diz o contrário, vejaLc 16.22-
30 e Pv 6.9,10 denotando o .estado de consciência.
- Destino final dos ímpios - Ensinam que o pecado e os' pecadores serão exterminados
para não mais existirem. A Bíblia refuta em Dn 12.2 com a segunda ressurreição e seu destino.
- A doutrina da expiação - Ensinam que Cristo em 1844 começou a purificação do
santuário, e permanecerá inacabada, discordam que a expiação foi feita/efetuada na cruz. A
Bíblia refuta mostrando que a expiação foi feita uma vez por todas (Hb 7.22), para sempre um
único sacrifício (Hb 10.14), com uma única oferta (Hb 10.14), a sal vacão é perfeita e imediata
(Io 5.24~ Rm 8.1; lJo 1.7)
Suas Doutrinas
- Satanás deu origem 'a doutrina da trindade,
- Cristo não é eterno,
- Cristo há de vir não em forma visível,
- O arrmagedon terminou em 1914,
Refutação
- Referências bíblicas que comprovam a existência da trindade divina: Gn 1.26, 3.22; 11.7; Is
6.8~ Mt 3.16,17; 28.19; ICo 12.4-6; 2Co 13.13,Ef 4.4-6; lPe 1.2; Jd 20,21; Ap 1.4,5.
- Individualmente, a existência de cada pessoa da trindade: Pai (Ex 20.2); Filho (Jo 28.20); e
o Espírito Santo (At 5.3,4).
- Cristo é eterno (Ap 22.13)
- Cristo será visto por todos na sua segunda vinda (At 1.11; Mt 24.30).
- O armagedom será após o arrebatamento, isto é, no final da grande tribulação.
- O juízo final será após o milênio (Ap 20.11-15).
- A Alma como elemento distinto do corpo e do espírito (Hb 4.12~ 1 Ts 5.23; 10 12.10; 1Pe
2.11).
- O inferno (Geena) lugar de suplicio (Mt 5.22,29,30; Lc 12.5) e tártaro= suplício eterno ( 2Pe
2.4; Dri 12.2).
- A bíblia não define o número de salvos (Fp 3.20; Ap 7.9,10). Os 144 mil são judeus
escolhidos para pregar o evangelho do reino, serão guardados durante seu ministério, muitos
serão salvos através da pregação (Ap 7.1-8, 14.1-5).
V- Outras Seitas.
1 - Bahaismo - Seita de origem pérsico-maometana, fundada por Bahá-A11an no
meado do século XIX. Ensina que Bahá-Allan é o novo mensageiro para esta época. É o
prometido por Moisés, Jesus e outros. São panteístas: Deus é tudo e tudo é Deus.
Refutação
Conforme At 1.8 todos são chamados para ser mensageiro de Deus hoje Qv.Lt 20. 28).
Pecado existe (Rm 3.23~ 5.12)
VII- Evolucionismo.
Fundada por Charles Darwin, inglês, meados do século XIX. Ensina que o homem como
os animais, possuem um principio comum. O homem de hoje é um macaco em estado mais
desenvolvido. A bíblia refuta em Gn 2.7.
VIII- Só Jesus
Este movimento tem suas raízes em Sabélio, um presbítero da igreja Cristã no norte da
África, século m. No inicio do século :XX, foi ressurgido na pessoa de John S. Scheppe,
'ensinando que o verdadeiro batismo tinha de ser ministrado s6 em nome de Jesus, e que
Jesus é a única divindade, o Pai, o Espirito Santo são apenas aspectos do caráter ou nome
dado a Jesus. A bíblia refuta mostrando a trindade divina, formada de três pessoas distintas,
que dão testemunhos entre si (.Mt 3.17; Hb 3.7-11; Jo 16.14,15~ 16.13~ Ex 20.2; Zc 4.6; Jo
14.12~ 14.16). Quanto ao batismo vide Mt 28.19.
IX- Seicho-no-iê
Fundada por Masaharu Taniguchi, em 1930, no Japão. É urna mistura de Xintoísrno,
Budismo e Cristianismo. Ensina que Cristo na Judéia, Buda na índia e o Xintoísmo no Japão
são manifestações de amenominakanushi. Todos são irmãos filhos do mesmo Deus. Ensina
que o homem é perfeito; o pecado é corno doença; o homem pode viver no reino do céu desde
que não exista doença, males, dores; a salvação é compreender como a doença se cura,
porque é possível ter uma vida financeira, confortável e porque se pode ter harmonia no lar.
Refutação
A Bíblia refuta, não há outro Deus (Is 44.8); Jesus é salvador (Mt 1.21); céu é
maravilhoso (Ap 21.4); a alma que pecar, morrerá (Ez 18.20); o homem é imperfeito (Fp 3.12).
X- Ecumenismo
Suas bases foram lançadas no conselho mundial das igrejas, visa unir todos os
segmentos da igreja corno um meio de mostrar a unidade da cristandade, um só rebanho, sob
XI- Catolicismo
- A igreja católica, menciona o ano 33 d.c; corno data de sua fundação, corno todo
cristianismo, atribui sua origem fundada por Jesus Cristo. Mas quanto o aspecto eclesiástico e
doutrinário. É difícil fixar data, pois isso foi acontecendo aos poucos.
- A degeneração do catolicismo começou no inicio do século - IV, quando Constantino
foi o imperador e fez do cristianismo a religião oficial do Império, fazendo a si mesmo benfeitor
do mesmo.
- O começo da decadência doutrinária, moral e espiritual, começaram quando milhares
de pessoas foram batizadas e recebidas como membros sem terem experimentado a real
conversão bíblica, os quais traziam consigo seus deuses dizendo ser o mesmo Deus dos
Cristãos.
- Por volta do ano 600 d.c, foi instituído o papado, uma só pessoa com todos os poderes
eclesiásticos. Daí surgiu a adoração a Maria corno rainha do céu e mãe de Deus.
- Suas doutrinas: Oração pelos mortos, purgatório, culto das imagens, canonização,
indulgências, sacerdote não casa, introdução dos sete sacramentos, adoração da hóstia, Pedro
é fundador da igreja, e outros dogmas.
Refutação
Purgatório não existe, pois o sangue de Jesus purifica de todo o pecado (lJo 1.7,9).
Maria não é medianeira (1 Tm 2.5; lJo 2.1). Transubstanciação; a bíblia diz que é apenas em
memória (1 Co 11.24). Livros apócrifos (sete), sem inspiração divina.
ANOTAÇÕES LIVRES: