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2 Timóteo 2:15
ETEBES
CENTRO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA BATISTA DO ES
Billy Graham Rodrigues
Bacharel em Teologia - Seminário Batista
do Sul/RJ
É Cooperador do Ministério de
Comunicação da Convenção Batista/ES
Wolmar Craus
Coordenador Geral
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SUMÁRIO
Unidade 01: Introdução ao estudo da Homilética........................................................05
1 Definição do termo ‘‘Homilética’’............................................................................05
2 O lugar e a importância da pregação na história do Cristianismo.........................05
3 Definições da pregação bíblica do evangelho......................................................06
Phillips Brooks........................................................................................................06
G. Campbell Morgan..............................................................................................06
Andrew Watterson Blackood..................................................................................06
Bernard Manning...................................................................................................06
Jerry Stanley Key....................................................................................................06
4 Análise da pregação á luz da definição de Jerry Stanley Key.................................06
O Conteúdo............................................................................................................06
O Agente................................................................................................................06
O Propósito............................................................................................................06
5 Definição dos termos e tipos de sermões................................................................07
Sermão Temático...................................................................................................07
Sermão Textual......................................................................................................07
Sermão Expositivo..................................................................................................07
6 Perigos a serem evitados quando se estuda a Homilética......................................07
7 Fontes para o estudo da Homilética........................................................................08
8 Razões por que devemos estudar a Homilética......................................................08
9 Fatores que determinam o valor da disciplina .......................................................09
Notas bibliográficas..............................................................................................09
Unidade 02: O texto bíblico do sermão.........................................................................10
1 Significado do texto................................................................................................10
2 Vantagens no uso do texto......................................................................................10
3 Como escolher o texto............................................................................................11
4 Como interpretar o texto.........................................................................................11
Unidade 03: A interpretação correta do texto bíblico...................................................12
1 Falhas na interpretação do texto............................................................................12
2 Quatro Princípios básicos na interpretação das escrituras....................................13
3.2.1 O Princípio Teológico.....................................................................................13
3.2.2 O Princípio Gramatical..................................................................................13
3.2.2.1 O significado de palavras é importante para o intérprete......................13
3.2.2.2 O fator retórico é importante. Que tipo de literatura é o texto?...............13
3.2.3 O Princípio Histórico......................................................................................13
3.2.3.1 Quem é o autor do texto? Onde escreveu e em que circunstâncias? Para
quem foi escrito o texto?..................................................................................................13
3.2.3.2 Qual é o Fundo Histórico do texto?.........................................................14
3.2.3.3 Qual é a relação entre o texto e o ensino do Novo Testamento ou Velho
Testamento? .....................................................................................................................14
3.2.4 O princípio prático, Funcional ou Homilético................................................14
3 A idéia central do texto...........................................................................................14
3.3.1 O que é a ICT?................................................................................................14
3.3.2 Características de uma ICT...........................................................................14
4 Passos necessários a uma boa interpretação........................................................15
3.4.1 Faça o seu estudo pessoal do texto...............................................................15
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SUMÁRIO
3.4.2 Depois de sua própria análise pessoal do texto, continue a pesquisar e a
estudá-lo...........................................................................................................................15
3.4.3 Agora, faça um resumo das principais idéias da passagem........................15
3.4.4 Prossiga com a definição das outras partes do seu sermão.........................16
Unidade 04: A Tese do Sermão.......................................................................................16
1 O que é a tese:.........................................................................................................16
2 A importância da tese.............................................................................................16
3 Características de uma boa tese............................................................................16
4 Como Apresentar a Tese.........................................................................................17
4.4.1 Método Formal..............................................................................................17
4.4.2 Método informal (melhor).............................................................................17
5 O lugar da tese no sermão......................................................................................17
6 Tipos de Tese............................................................................................................17
Unidade 05: Os Objetivos da Pregação.........................................................................18
1 Valor do Objetivo.....................................................................................................18
2 Os objetivos gerais da pregação............................................................................18
5.2.1 O Objetivo Evangelístico...............................................................................18
5.2.2 O Objetivo Doutrinário...................................................................................19
5.2.3 O Objetivo Ético.............................................................................................20
5.2.4 O Objetivo de Consagração .........................................................................20
5.2.5 O Objetivo Devocional ..................................................................................21
5.2.6 O Objetivo de Alento ou Pastoral ..................................................................21
3 O Objetivo Específico do Sermão............................................................................21
Unidade 06: O Tema do Sermão.....................................................................................22
1Vantagens de um bom tema....................................................................................22
2 Características de um bom tema............................................................................23
3 O Tema e sua relação com as outras partes do sermão .........................................23
4 Como anunciar o tema...........................................................................................24
5 Como formular o tema............................................................................................24
Unidade 07: Como Organizar as ideias do sermão.......................................................25
1 A importância da boa organização dos pensamentos..........................................25
2 Qualidades de um sermão bem organizado...........................................................25
3 Erros a serem evitados na organização dos pensamentos .....................................26
4 A organização e declaração das divisões do sermão............................................27
7.4.1 A relação entre o tema e os pontos ou divisões.............................................27
7.4.2 Os pontos do esboço e suas relações entre si...............................................27
5 Número de Divisões................................................................................................32
6 Como anunciar as divisões (Transição das divisões).............................................32
7 Sugestões práticas sobre a organização do sermão..............................................33
Unidade 08: A Introdução do Sermão............................................................................33
1 A Finalidade da introdução....................................................................................33
2 Características de uma boa introdução.................................................................33
3 Erros a serem evitados na introdução .....................................................................34
4 Métodos para a preparação de boas introduções.................................................34
5 Ordem de preparo da introdução...........................................................................34
Unidade 09: A Conclusão do Sermão............................................................................35
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SUMÁRIO
1 Objetivo da Conclusão...........................................................................................35
2 Características de uma boa conclusão..................................................................35
3 Erros a serem evitados na conclusão......................................................................35
4 Métodos para a preparação de boas conclusões..................................................36
Unidade 10: O Apelo na Pregação................................................................................36
1 Por que fazer o apelo...............................................................................................36
10.1.1 O apelo é bíblico.........................................................................................36
10.1.2 O apelo é histórico.......................................................................................36
10.1.3 O apelo é lógico e natural...........................................................................37
10.1.4 O apelo é psicológico.................................................................................37
10.1.5 O apelo é prático.........................................................................................37
2 Características do apelo eficiente.........................................................................37
3 Como variar os métodos usados no apelo..............................................................38
4 Sugestões acerca do apelo....................................................................................39
Unidade 11: Tipos de Sermão ........................................................................................40
1 Sermão Temático....................................................................................................40
11.1.1 Definição.....................................................................................................40
11.1.2 Princípios básicos da preparação de esboços temáticos..........................41
11.1.3 Vantagens e Desvantagens do Sermão Temático.......................................41
2 Sermão Textual........................................................................................................41
11.2.1 Definição.....................................................................................................41
11.2.2 Princípios básicos da preparação de esboços temáticos..........................42
11.2.3 Vantagens e Desvantagens do Sermão Textual...........................................42
3 Sermão Expositivo...................................................................................................42
11.3.1 Definição.....................................................................................................42
11.3.2 Princípios básicos da preparação de esboços expositivos........................43
11.3.3 Vantagens e Desvantagens do sermão expositivo......................................43
11.3.4 A diferença entre o Sermão Textual e o Sermão Expositivo.........................43
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HOMILÉTICA 1
Andrew Watterson Blackwood escreveu: ‘‘A Homilética é a ciência cuja arte é a pregação e cujo
resultado é o sermão”.1
Outra definição, talvez mais completa: “A ciência que ensina os principais fundamentos de como
preparar e proferir sermões”.
Grandes movimentos de avivamento, através dos séculos, têm sido caracterizados por grandes
pregadores da Palavra, ungidos pelo Espírito Santo e usados poderosamente por Deus. João Wesley,
na Inglaterra; George Whitefield, na Inglaterra e na América do Norte; os americanos Charles
Finney, D. L. Moody, Billy Graham e outros de vários países.
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DEFINIÇÕES DA PREGAÇÃO BÍBLICA DO
3 ENVANGELHO
PHILLIPS BROOKS: ‘‘A pregação é a comunicação da
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verdade aos homens mediante o homem”.
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5 DEFINIÇÃO DOS TERMOS E TIPOS DE SERMÕES
SERMÃO TEMÁTICO
É aquele cujos tópicos são extraídos do próprio tema, independentemente do texto.
SERMÃO TEXTUAL
É aquele cujos tópicos são extraídos do próprio texto, que é constituído de uma breve porção da
Bíblia. Digamos: no máximo 3 versículos.
SERMÃO EXPOSITIVO
É aquele cujos tópicos são extraídos do próprio texto, porém este sermão é baseado em um texto
relativamente longo. Um mínimo de 4 versículos, mas pode incluir um capítulo inteiro, vários capítulos,
ou até mesmo um livro inteiro da Bíblia.
O melhor tipo é o sermão expositivo. Ele garante a mensagem de Deus, honra a Bíblia,
alimenta a igreja, e alimenta e desenvolve o pregador.
Os princípios são superiores às regras e nunca mudam, enquanto as regras podem mudar de
acordo com a época, com a localidade, com a tradição ou a cultura.
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As regras existem para nos ajudar no preparo e na pregação de nossas mensagens. Mas sempre
devemos priorizar o preparo espiritual.
O perigo da imitação.
Sermão indiscreto
A dificuldade de pregar uma ou mais vezes por semana, anos após ano, e ter uma boa variedade
de ideias e textos.
A dificuldade de pregar para um auditório tão heterogêneo.
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NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
1
BLACKWOOD, Andrew Watterson. A Preparação de Sermões. Trad. D. Macedo. Rio de Janeiro:
JUERP/ASTE, 1984, p. 21.
2
BLACKWOOD, Andrew Watterson. A Preparação de Sermões. Trad. D. Macedo. Rio de Janeiro:
JUERP/ASTE, 1984, p. 15.
3
MORGAN, G. Campbell. Preaching. New Yor: Revell, 1937, p. 15.
4
BLACKWOOD, Andrew Watterson. Op. cit., p. 15.
5
CRANE, James D. O Sermão Eficaz. Trad. João Soares da Fonseca. Rio de Janeiro: JUERP,
1989, p. 17.
6
KEY, Jerry Stanley. O Preparo e a Pregação do Sermão. Rio de Janeiro: JUERP, 2001, p. 36.
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Fonte: Pixabay - A Book
HOMILÉTICA 1
1 O SIGNIFICADO DO TEXTO
O texto é a passagem bíblica que serve de base para o sermão.
Através da ocasião.
Pelo uso do texto ensinamos a Palavra de Deus e levamos o povo a conhecê-la. E esta é a grande
necessidade dos nossos dias!
O uso do texto permite que o pregador fale sobre certos problemas que, de outra forma, seriam de
difícil abordagem no ministério do púlpito.
Através de seu fundo histórico, o texto muitas vezes fornece bom material para a introdução do
sermão.
A pregação bíblica por textos ajuda na conversão de almas e no fortalecimento dos crentes.
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É mais fácil conseguir variedade em nossas mensagens quando usamos diferentes textos, do que
quando escolhemos temas não ligados a textos bíblicos.
MAS FICA AQUI UMA ADVERTÊNCIA: textos bem conhecidos devem ser mais estudados
para descobrirmos novas idéias.
Faça a escolha de textos de todas as divisões da Bíblia, não negligenciando nenhuma parte.
Geralmente é melhor escolher um só texto para basear o sermão. Em alguns casos, porém, é
aceitável mais de um.
Via de regra, o texto não deve ser grande demais. Cinco a oito versículos nos parece o ideal. Mas
ele pode ser menor ou maior do que isso.
O tema do sermão deve estar de acordo com o texto, em perfeita harmonia com ele.
Sugestão: Faça uma lista de bons textos, para não ter que gastar muito tempo na procura de
um texto quando receber convite para pregar. Alguns textos, além dos já mencionados, que
servem bem para sermões, são os seguintes:
Interprete-o historicamente: Quem escreveu esta passagem? Em que época, lugar e sob quais
circunstâncias foi escrita? A quem foi dirigida? Com que propósito foi escrita? Use um bom comentário
bíblico para responder a estas perguntas. Consulte também uma enciclopédia bíblica, se o termo exigir
conhecimentos históricos ou técnicos particulares.
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Interprete-o literariamente: Compreendo o significado de cada palavra contida neste texto? Se
não, devo procurar o dicionário para remediar a falta. Às vezes não será suficiente um dicionário comum,
e tornar-se-á necessário consultar um dicionário bíblico.
Não estude o texto sem considerar o contexto (aquilo que vem antes e depois do texto).
Interprete-o e aplique-o de acordo com o sentido real. Para isso deve verificar se a linguagem é
“literal” ou “simbólica”.
Consulte outras versões da Bíblia. Isto lhe ajudará a entender melhor certas idéias do texto.
HOMILÉTICA 1
Alguns confiam em seu conhecimento geral da Bíblia, achando que podem substituir os fatos
específicos do texto escolhido com suas ideias a respeito do significado do texto.
Alguns utilizam excessivamente material de fontes extrabíblicas para substituir o material que
deveria ser extraído do texto.
Alguns tem preguiça de estudar adequadamente o texto que servirá de base para os sermões.
Alguns não tem noção do trabalho necessário para se tornar um intérprete das Escrituras.
Alguns se ocupam com trivialidades, roubando assim o tempo que poderia ser dedicado ao estudo
e à preparação para pregar.
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Alguns acham que não é necessário estudar o texto, porque o Espírito Santo “vai dar a
mensagem” na hora da pregação.
Alguns não tomam um cuidado especial na interpretação das narrativas de histórias na Bíblia.
Como foram usadas estas palavras na época do autor? (Por outros autores, na literatura do período,
etc.)
O autor usou estas palavras ou vocábulos em outros livros? (Exemplo: Quem escreveu a carta aos
Hebreus? Poderia ter sido o apóstolo Paulo? Por que alguns creem que não?)
Há outras traduções destas palavras ou vocábulos? (Exemplo: Que significa a palavra “caridade”
em 1 Co 13?)
Qual é a relação delas ao contexto imediato? (Exemplo: Mt 25.14-30 – o que significa a palavra
“talento”?)
É literal ou figurativo? (Exemplos: Comer o corpo e beber o sangue de Cristo (Jo 6.53,54); cortar a
mão ou o pé ou arrancar o olho que lhe escandalizar (Mt 18.8,9).
É uma parábola?
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3.2.3.2. Qual é o Fundo Histórico do texto?
Isso revela algum costume especial da vida do povo daquela época? (Exemplos: “segunda milha” –
de quem era a lei da primeira milha? Outro exemplo: O véu. Quem não usava o véu entre as mulheres da
época do Apóstolo Paulo?)
A arqueologia ou geografia das terras bíblicas revela alguma coisa sobre o texto? (Exemplo: A
descida de Jerusalém em direção a Jericó. Lucas 10.25-34).
3.2.3.3. Qual é a relação entre o texto e o ensino do Novo Testamento ou o Velho Testamento?
O Velho Testamento deve ser interpretado à luz do Novo Testamento. (O Novo Testamento é a chave
na interpretação do Velho Testamento. Ver relação entre o livro de Levítico e a Carta aos Hebreus.
Compare também Números 21.9 com João 3.14-16).
A Bíblia deve ser interpretada à luz da revelação progressiva. Exemplo: Ainda é valida a lei de “olho
por olho e dente por dente”?
Exemplos:
1 O véu: Não pregamos que seja necessário o uso do véu hoje em dia. Naquela época era
necessário o uso do véu para não trazer escândalo ou suspeita ao novo movimento em franca expansão
no Império Romano. Então o princípio é de não fazer algo que possa servir de tropeço ou escândalo,
fazendo com que algumas pessoas não se interessem mais no Evangelho.
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ICT 1: Incapacitado de amar e compreender, o irmão do pródigo ficou do lado de fora da festa.
ICT 2: Ao declarar-se o único homem certo, o irmão do pródigo revelou seus próprios erros.
Leia o texto tantas vezes quanto possível, e, se possível, utilizando mais de uma tradução ou versão
da Bíblia.
Pense, medite e reflita sobre a passagem. (Lembre-se que a preparação espiritual são fundamentais
no preparo de qualquer sermão!)
Quando possível, discuta o texto com alguém, como a esposa ou algum amigo.
Agora escreva de novo o esboço analítico do seu texto, a luz das informações mais amplas e
precisas. (Esta é a revisão do que se fez no item 4.2)
Faça a escolha da idéia dentro do texto que você quer usar como base para o sermão, lembrando
sempre do contexto e a necessidade de ser fiel a ele. Verifique se a sua interpretação e quaisquer
inferências que você tira do texto são realmente fiéis ao sentido do texto. (Exemplo negativo: Alguns
fazem a inferência de que Atos 16.33 ensina o batismo infantil: “E logo foi batizado, ele e todos os
seus”. Pensemos os pensamentos de Deus!)
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3.4.4 – PROSSIGA COM A DEFINIÇÃO DAS OUTRAS PARTES DO SEU SERMÃO.
Tais como o tema, a tese, os objetivos, o esboço, a introdução, a conclusão, o apelo, as ilustrações, as
aplicações práticas e pessoais, etc.
HOMILÉTICA 1
A TESE DO SERMÃO
1 O QUE É A TESE?
A tese, também chamada de proposição, é uma declaração simples da idéia central do sermão numa
breve sentença afirmativa. Em outras palavras, é aquilo que você vai tentar explicar ou provar durante o
sermão. A tese é realmente uma síntese do sermão.
2 A IMPORTÂNCIA DA TESE
A tese ajuda o pregador a ficar no caminho certo.
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4 COMO APRESENTAR A TESE
4.4.1 – MÉTODO FORMAL
“A verdade que me proponho a apresentar é...” (tese)
A tese também pode ser repetida em qualquer parte do sermão, e até pode ser uma frase que
será repetida várias vezes durante a mensagem, para gravá-la bem na mente do ouvinte.
6 TIPOS DE TESE
A tese pode ser uma avaliação ou expressar um julgamento.
Exemplos:
Exemplos:
“É necessário que o crente demonstre interesse nas pessoas sem Cristo, testemunhando
diariamente de sua fé em Cristo”.
A tese pode falar de uma atividade ou atitude, sem especificar uma obrigação.
Exemplos:
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Fonte: Pixabay - Dart
HOMILÉTICA 1
OS OBJETIVOS DA PREGAÇÃO
1 VALOR DO OBJETIVO
A determinação do objetivo constitui um guia indispensável na preparação da mensagem.
Muitas vezes ele ajuda a determinar o tema e até o texto que serão utilizados na pregação.
Ajuda o pregador a depender mais de Deus, porque sem a ajuda de Deus nunca poderá atingir a
meta ou alvo estabelecido.
É preciso ter uma convicção profunda da situação de todos que não tem Cristo no coração! Estão
perdidos em seus pecados, sem esperança neste mundo e na eternidade!
É preciso crer na possibilidade da salvação e transformação das pessoas sem Cristo (Rm 1.16).
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É preciso compreender o que está envolvido numa experiência de conversão, quando alguém tem
um encontro pessoal com Cristo. O novo convertido se arrepende e é perdoado, tem uma nova
motivação e comunhão com Deus, mas todos os vícios não são vencidos de forma automática, nem
todos os problemas são resolvidos com facilidade.
Alguns alegam que a pregação evangelística é a pregação de um evangelho que é fácil demais, e
se torna em falso evangelho. É o “evangelho de bênçãos”.
Outros criticam os sermões evangelísticos dizendo que muitos deles não recebem a atenção e
preparo necessários. Não se deve pensar que quando se trata de sermões evangelísticos qualquer
coisa serve!
Uma outra crítica bem merecida é que existe muita repetição em mensagens evangelísticas de um
grande número de pregadores, não existindo uma boa variedade de temas e ideias.
Coloque o máximo de esforço na pregação de sermões evangelísticos, pois eles devem ser os
melhores sermões que pregamos!
Os sermões evangelísticos não devem ser muito compridos, abusando da boa vontade dos
ouvintes, especialmente os não crentes.
Devem ser pregadas as grandes doutrinas bíblicas nos sermões evangelísticos, como a fé em
Cristo, o pecado, a graça, o amor de Deus, a segunda vinda de Cristo, o céu, o inferno, etc.
Os sermões evangelísticos devem ser pregados com espírito de urgência, porque pode ser que
alguém que ouve a mensagem evangelística esteja escutando o evangelho pela última vez.
É preciso pregar com o espírito de amor e compaixão, reconhecendo que nós também estaríamos
em uma situação semelhante e lamentável das pessoas sem Cristo, talvez enterrados no lamaçal do
pecado, se não fosse a maravilhosa graça de Deus que nos alcançou!
2 Dá aos crentes uma boa base doutrinária para fazer escolhas e tomar decisões na vida.
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Qualidades Essenciais do Sermão Doutrinário:
Observação: A doutrina estará presente em todos os sermões, qualquer que seja o seu
objetivo geral.
Dez Mandamentos, Sermão do Monte, namoro, noivado, casamento, vida em família, divórcio, sexo,
vícios (tais como a bebida alcoólica, o cigarro e as drogas), honestidade, preconceito, cobiça, inveja,
amor, amor aos inimigos, as amizades, pensamentos puros, pornografia, televisão, tentação, pobreza,
fome, o serviço cristão aos necessitados, a língua, a ira, o temperamento, delinqüência, crime, ajuda a
ex-presidiários, menores abandonados, a ação social, a paz internacional, a ecologia, e muitos outros.
Requisitos para que possamos ser bem sucedidos na pregação de sermões de consagração:
2 É preciso conhecer as falhas e fraquezas do povo, os seus problemas e seu testemunho diante do
mundo.
3 É preciso crer que Deus pode atuar para melhorar a situação, crendo que a igreja se tornará cada
vez mais uma igreja consagrada e atuante.
4 É preciso crer que Deus distribuiu os dons espirituais e não deixa nenhuma igreja sem pessoas
que têm um grande potencial.
5 É preciso crer que Deus continua escolhendo e vocacionando obreiros para a sua seara.
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7 É preciso que os sermões de consagração sejam sermões que apelem à lógica e à razão
(inteligência), bem como à vontade e às emoções.
8 É preciso oferecer sugestões práticas para o povo, bem como oportunidades para desenvolverem
os seus dons. É bom levar o povo a agir!
O sermão com este objetivo enfatiza a relação do crente para com Deus e fala de sua comunhão com
Ele. Enquanto o sermão com o objetivo ético trata do relacionamento horizontal (do homem para com o
homem), o sermão com o objetivo devocional trata do relacionamento vertical (do homem para com
Deus). Este tipo de sermão não deve ser confundido com a parte do culto às vezes chamada de
“devocional” ou “meditação” de poucos minutos em algum culto, congresso ou assembléia
convencional!
Adoração, louvor, comunhão com Deus através da oração individual ou coletiva, o estudo da Palavra
de Deus, etc.
Sugestões:
Não deve haver um culto sequer sem alguma parte visando confortar o povo e ajudá-lo no meio dos
problemas que o cerca. Pode ser um cântico ou um hino, uma leitura bíblica, ou um momento de
intercessão por problemas específicos que os crentes estão enfrentando. Mas além disso, deve ser
pregado com certa frequência sermões com este objetivo.
Quando estiver em dúvida, pregue um sermão de alento, pois sempre há pessoas que dele
precisam. Há um coração partido e quebrantado em cada banco, alguém que precisa de esperança.
Alguns textos para sermões de alento: Js 1.1-9; Jó (vários textos); Sl 23, 24, 46, 91, 121; Mt 6.25-
34; Jo 14.1-6; Rm 8.26-39; 1 Co 15.50-58; 2 Co 1.1-11; 4.7-10; 12.7-10; Fp 4.4-13, 19, etc.
É o alvo imediato de cada sermão, à luz da verdade apresentada nele. É a declaração daquilo que nós
queremos que os ouvintes façam.
Exemplos:
A Levar os ouvintes a receberem o novo nascimento como o único meio ou caminho de salvação.
21
C Que os irmãos dilacerados pela dor, possam deixar que Deus torne em triunfo a tragédia que eles
estão passando.
Texto: Lc 13.1-5
Objetivo Específico: Quero que meus ouvintes, tão indiferentes ao pecado, venham a sentir
de tal maneira o perigo em que incorrem, que se arrependam, entregando-se à misericórdia de
Deus.
Observação: O objetivo específico não faz parte do sermão em si. Ele serve apenas para
orientar a preparação e a pregação do sermão.
HOMILÉTICA 1
O TEMA DO SERMÃO
Quando se descobre a idéia que se quer pregar. Na maioria das vezes essa idéia nasce
relacionada com uma passagem das Escrituras Sagradas.
Porém, às vezes, a idéia do sermão também nasce sem ter um texto bíblico estabelecido. Isso
acontece, por exemplo, quando o pregador quer falar sobre uma doutrina, como a fé, a graça, o
céu, ou o inferno. Nesses casos o pregador deve combinar ou “casar” o assunto do seu
sermão com um texto da Palavra de Deus. Senão, ele estará falando da sua própria sabedoria e
não da Palavra de Deus!
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2 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM TEMA
Deve ser preciso e exato.
O objetivo específico deve ser derivado do tema de forma natural, concordando com a ênfase do
tema.
O tema deve ser objeto da introdução e conclusão. Ele deve ser apresentado de forma clara na
introdução. A conclusão deve finalizar e completar o tema.
Um ponto não pode ser igual ao tema. (Não se pode dividir alguma coisa e ter uma parte igual ao
todo!)
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4 COMO ANUNCIAR O TEMA
“Nosso assunto hoje é...”
“O título do sermão que Deus tem colocado em meu coração para esta hora é...”
Observação: O tema pode ser anunciado antes, durante ou até mesmo no final da introdução do
sermão.
“Enchei-vos do Espírito”
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Fonte: Pixabay - Books
HOMILÉTICA 1
Para a Congregação
Significa que o sermão deve ter uma mensagem apenas; uma só idéia central, um só tema, um só
objetivo específico e os seus pensamentos e exemplos devem concordar com o tema e o fim escolhidos.
EXEMPLO NEGATIVO:
1 A SALVAÇÃO NÃO VEM DAS OBRAS 4 CORNÉLIO NÃO FOI SALVO PELAS OBRAS
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EXEMPLO POSITIVO:
Texto: Ef 2.8,9
1 A SALVAÇÃO É ALCANÇADA PELA GRAÇA PORQUE NÃO DEPENDE DAS OBRAS (v. 9)
3 A SALVAÇÃO É ALCANÇADA PELA GRAÇA PORQUE É UM ATO QUE EXIGE FÉ (v. 8a)
Ordem Lógica
Significa que deve haver uma ordem lógica entre as divisões do sermão.
Proporção
Significa que cada divisão do sermão deve receber o mesmo tempo de discussão para não acontecer
desequilíbrio.
Progresso
Significa que o sermão deve marchar para o seu objetivo de maneira crescente.
Evite escolher um texto para apenas tirar algumas “lições” dele. Muitas vezes estas “lições” são
apenas pensamentos do pregador, fruto de sua imaginação, que ele “pendura” no texto.
Evite o esboço formado por certas categorias de palavras, sem conteúdo em si.
Exemplo:
Quando se deu?
Onde se deu?
Exemplo:
O significado O lugar
Os meios As consequências
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Tome cuidado de não desviar as divisões do tema escolhido, levando o esboço para outra direção.
EXEMPLO NEGATIVO:
Texto: Jo 8.32
Esboço:
1 QUE É A LIBERDADE?
2 QUE É A VERDADE?
EXEMPLO POSITIVO:
Texto: Jo 8.32
Esboço:
ETEBES
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EXEMPLO NEGATIVO:
Cada divisão deve ter mais ou menos o mesmo tempo de discussão no desenvolvimento do esboço
(proporção).
As divisões devem ser organizadas em ordem lógica e de interesse crescente para alcançar um bom
clímax.
As divisões devem ser formuladas em termos claros e concisos. Nada de pontos obscuros e
incompreensíveis!
EXEMPLOS:
A introdução, o corpo do sermão (que são as divisões) e a conclusão não recebem número no
esquema do sermão.
Exemplo:
INTRODUÇÃO
I–
II –
III –
CONCLUSÃO
Certos itens fazem parte do desenvolvimento e não levam número no esboço. Exemplos: A
interpretação do texto, as ilustrações e a aplicação feita nos pontos, não são divisões nem sub-divisões.
A formulação das divisões deve ter significado contemporâneo e não puramente histórico.
A introdução, o corpo do sermão (que são as divisões) e a conclusão não recebem número no
esquema do sermão.
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Exemplo:
INTRODUÇÃO
I–
II –
III –
CONCLUSÃO
Exemplos: A interpretação do texto, as ilustrações e a aplicação feita nos pontos, não são divisões
nem sub-divisões.
A formulação das divisões deve ter significado contemporâneo e não puramente histórico.
EXEMPLO 1 (NEGATIVO):
Texto: Is 6.1-8
EXEMPLO 2 (POSITIVO):
Texto: Is 6.1-8
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EXEMPLO 3 (NEGATIVO):
Texto: Gn 12.1-4
1 ABRAÃO ATENDEU A CHAMADA DIVINA PORQUE OUVIU A VOZ DE DEUS (v. 1a)
EXEMPLO 4 (POSITIVO):
Texto: Gn 12.1-4
4 QUANDO ATENDEMOS A CHAMADA DIVINA, NÓS NOS TORNAMOS EM BÊNÇÃO (v. 2c)
EXEMPLO 5 (NEGATIVO):
Texto: Jz capítulos 6 e 7
1 GIDEÃO FOI UM SERVO DE DEUS QUE TEVE UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL COM DEUS
(6.22, 34)
EXEMPLO 6 (POSITIVO):
2 É HUMILDE (6.15)
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3 É CORAJOSO (6.25, 7.15-17)
5 É VITORIOSO (7.19-22)
Vamos agora fazer um exercício prático, fazendo uma análise de um esboço, utilizando algumas
regras aprendidas aqui:
EXEMPLO NEGATIVO:
Texto: Mt 11.28-30
EXEMPLO 1 (POSITIVO):
Texto: Mt 11.28-30
Frase de Transição: Existem vários motivos porque este pode ser considerado o convite mais
precioso da Bíblia. É o convite mais preciso da Bíblia:
EXEMPLO 2 (POSITIVO):
Texto: Mt 11.28-30
1 É UM CONVITE QUE VEM DE QUEM POSSA CUMPRIR SUAS PROMESSAS (v. 28a)
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4 É UM CONVITE QUE, UMA VEZ ACEITO, TRAZ PAZ E O VERDADEIRO DESCANSO (v. 29b)
5 NÚMERO DE DIVISÕES
O número de divisões do sermão depende do tema a ser
tratado e do conteúdo do texto. Deve ser óbvio, entretanto, que
não pode haver menos de duas divisões e, em geral, não
devem ser mais do que cinco.
COMO ANUNCIAR AS
6 DIVISÕES (Transição
das Divisões)
Alguém tem comparado um sermão a uma viagem: os
ouvintes, como os viajantes, precisam saber onde estão e que
parte da “viagem” acabou.
Mas não é bom usar exclusivamente este método. Outras frases servem, tais como:
“Uma das idéias que encontramos no texto que acabamos de ler é...”
“Além disso...”
“Outra vez...”
“Novamente...”
Mas deve-se tomar cuidado com palavras transitórias como “Finalmente...” E se usadas mais de
uma vez é fatal! Poucos ouvirão o resto do sermão!
Às vezes a transição faz um resumo do ponto anterior, acrescenta uma frase que serve de ponte para
o ponto seguinte, e termina com uma breve declaração do ponto em si. Aqui está um exemplo:
“É claro, então, que é tempo de ceifar porque queremos cumprir a vontade de Deus em
nossas vidas. Mas há um outro motivo porque é chegada a hora da ceifa: É porque os campos
estão brancos para a ceifa”.
Além das palavras ou frases de transição, também as pausas, a mudança de tom ou volume de voz
ou na fisionomia, etc., ajudam as transições a ficarem mais claras.
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SUGESTÕES PRÁTICAS SOBRE A
7 ORGANIZAÇÃO DO SERMÃO
Aprenda a criticar os seus próprios esboços e sermões à luz dos princípios e regras aprendidos.
É bom, também, pedir a ajuda de algum amigo de vez em quando para avaliar os sermões quando
pregados. (Por exemplo, quando se prega numa série de conferências em uma igreja em que um amigo
é pastor).
Lembre-se que as regras homiléticas não dão vida aos sermões quando pregamos. Cada sermão,
desde o início da preparação, deve ser saturado com oração!
HOMILÉTICA 1
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO
1 A FINALIDADE DA INTRODUÇÃO
Despertar a atenção dos ouvintes e provocar interesse no sermão.
Preparar os ouvintes para que possam entender e apreciar o tema tratado no sermão.
Começar com algo relevante à vida dos ouvintes, e ligar esta idéia ao tema e ao texto da
mensagem.
Deve ser breve e proporcional (10 a 15% do Deve ser oportuna para a ocasião ou situação.
sermão).
Deve ser cortês e amigável.
Deve ser simples e clara no seu estilo e
conteúdo. Deve ser bem preparada.
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3 ERROS A SEREM EVITADOS NA INTRODUÇÃO
Evite pedir desculpas.
Evite apresentar argumentos e idéias que vão aparecer mais tarde no corpo do sermão.
Sugestão do professor: Use o método que lhe for mais natural. O que serve para uma
pessoa talvez não sirva para você.
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34 ETEBES
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Fonte: Pixabay - Strategy
HOMILÉTICA 1
A CONCLUSÃO DO SERMÃO
1 OBJETIVOS DA CONCLUSÃO
Fechar o sermão de forma adequada e eficiente.
CARACTERÍSTICAS DE
2 UMA BOA CONCLUSÃO
Deve ser apropriada.
Evite piadas.
Evite mexer com alguma coisa, tal como relógio, hinário, óculos, etc.
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MÉTODOS PARA A PREPARAÇÃO DE
4 BOAS CONCLUSÕES
Recapitulação
Aplicação
Apelo
Ilustração
Fonte: Pexels - Shane Aldendorff
Exortação
HOMILÉTICA 1
O APELO NA PREGAÇÃO
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10.1.3 O APELO É LÓGICO E NATURAL
Um pescador, depois de muita despesa e tempo gasto, não permitiria que os peixes pescados
escapassem.
Um fazendeiro, depois de ter preparado a terra, semeado a boa semente, cuidado das tenras plantas
que apareceram, na hora da ceifa, não deixaria tudo apodrecer.
Da mesma maneira, não há nada mais lógico e natural do que o pregador fazer o apelo ao chegar à
conclusão de sua mensagem. O apelo representa o momento da colheita, quando se colhe aquilo que
vem sendo plantado e cultivado.
Porque abre o caminho para outras pessoas mais tímidas fazerem suas decisões por Cristo.
O apelo deve ser feito no espírito de oração e dependência do Espírito Santo (Jo 16.8).
Alguns deles são: o apelo ao dever supremo de amar a Deus acima de todas as coisas; o apelo para
receber a Cristo como Salvador, a fim de que sua vida tenha propósito e significado; o apelo à gratidão,
por tudo o que Deus tem feito pelo pecador e por todos nós; ao desejo de ser perdoado e liberto dos
pecados; ao desejo de sentir-se amado por Deus; ao desejo de se tornar feliz; ao desejo de ter um
grande amigo, que é Cristo; ao desejo de ter paz e segurança num mundo inseguro; ao desejo de ser
bom, puro, e vencer a tentação e o mal; ao desejo de exercer uma influência benéfica sobre os outros; ao
desejo de se livrar do sentimento de culpa; ao desejo de evitar ir para o inferno; ao desejo de estar no céu
ETEBES
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37
com Jesus depois da morte; à necessidade de unir todos os familiares em Cristo; o apelo aos pais não-
crentes, para servirem de exemplo aos filhos, recebendo a Cristo como Senhor e Salvador; o apelo à
maior aventura dos homens: viver a vida controlada pelo Espírito de Deus; o apelo para ser tudo o que
Deus quer que sejamos.
É possível, por exemplo, fazer uma pergunta no início da mensagem como uma destas: "Quantas
pessoas aqui esta noite tem a certeza da salvação?" ou "Quantas pessoas aqui hoje são
membros de uma igreja evangélica?". Assim é possível conhecer melhor os ouvintes.
Mas existe um outro tipo de pré-apelo. Alguns pregadores explicam vez por outra o que está envolvido
no apelo antes de começar o sermão. Eles dizem mais ou menos assim: "No final desta mensagem eu
vou pedir a você que nunca experimentou a transformação que vem por meio de uma experiência
com Cristo a fazer algo fora do comum. Vou pedir que você tome uma decisão baseada na
mensagem que Deus tem para nós hoje, e ainda vou pedir que venha aqui à frente como sinal que
Deus esteja atuando em sua vida e que você deseja que Cristo seja o seu Salvador e Senhor".
Quando estes pregadores chegam ao final de suas pregações, eles explicam mais uma vez aquilo que
as pessoas sem Cristo precisam fazer. Estes pregadores tem a convicção que o preparo dos ouvintes
antes da mensagem produz uma resposta melhor, mais séria e mais bem pensada.
Pode-se pedir aos que aceitam a Cristo como Salvador que se coloquem de pé, enquanto os
outros ouvintes permanecem sentados.
Pode-se fazer um apelo progressivo, perguntando quantas pessoas estão querendo as orações
do povo de Deus. Depois da oração em favor daqueles que levantaram a mão, o apelo continua. Uma
advertência: Este método não deve ser usado como "truque", só para conseguir "decisões".
Pode-se convidar o ouvinte indeciso a ficar após o culto para uma conversa a respeito daquilo que
está envolvido em receber a Cristo como Salvador.
Pode-se convidar os que gostariam de saber mais sobre a fé em Cristo a assistir a uma classe de
doutrinas.
Pode-se fornecer um cartão aos visitantes que desejarem receber uma visita de alguém da igreja
que possa explicar mais sobre a salvação e a vida em Cristo.
Pode-se perguntar quais são os crentes que estão orando especificamente em favor de algum não
crente, que está presente naquele culto e que precisa decidir-se, para que levantem uma das mãos. Há
um momento de oração em favor destas pessoas e aí o apelo continua.
38 ETEBES
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Pode-se pedir àqueles que já são crentes e que estão preocupados com a salvação de um não
crente presente naquele culto, para ir discretamente e dar uma palavra àquele amigo não crente.
Pode-se mostrar exemplos, solicitando a todos que são crentes e que são felizes por serem
crentes a se manifestarem, levantando uma das mãos. Aí o pregador termina com o apelo aos não
crentes para levantar a mão ou ir à frente.
Pode-se apelar àquelas pessoas que tem aceitado a Cristo há algum tempo, porém, sem dar a sua
profissão de fé, que reafirmem a decisão de seguir a Cristo.
Pv 28.13
Mt 10.32, 33
Hb 3.7,8a
1 Jo 1.9
Incentive os que recebem a Cristo nos seus lares ou em outro lugar para confirmar sua decisão no
primeiro culto possível da igreja.
Os membros de igreja precisam ser instruídos quanto à sua cooperação e participação nos
momentos de apelo.
É necessário ter uma equipe de pessoas preparadas para lidar com os decididos, pois muitas
decisões não são completas ou maduras.
É preciso que a comissão de integração de novos decididos da igreja tenha um plano de integração
dos decididos.
Ou até mesmo pode-se ter um solo apropriado de vez em quando, também com os ouvintes com
os olhos fechados e em oração.
Nunca comece com um apelo “difícil” para depois torná-lo mais “fácil”.
ETEBES
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39
Exemplo negativo deste tipo de apelo seria começar com um apelo para ir à frente, e ninguém vem;
depois pedir para que o decidido levante a mão, quando também não há nenhuma manifestação; e
terminar o apelo perguntando se não há pelo menos alguém que gostaria de receber as orações do povo
de Deus, ou alguém que gostaria de ir para o céu! Fazer assim é vulgarizar o apelo e torná-lo sem efeito.
Para ter bons resultados evangelísticos, é preciso pregar sobre as grandes doutrinas, como a
natureza pecaminosa do homem, o arrependimento, a confissão dos pecados, o amor de Deus, a cruz
de Cristo, a ressurreição de Cristo, e outras. Não ofereça uma “graça barata”!
HOMILÉTICA 1
TIPOS DE SERMÃO
1 SERMÃO TEMÁTICO
11.1.1 - DEFINIÇÃO
É aquele cujas divisões principais são extraídas do próprio tema, independentemente do texto.
Exemplos
40 ETEBES
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11.1.2 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREPARAÇÃO DE ESBOÇOS TEMÁTICOS
Unidade
Proporção
Progresso
Desvantagens
Observação: Seja qual for a desvantagem, porém, é bom lembrar que a responsabilidade
não é do método em si, mas do pregador, que deve utilizá-lo corretamente e com o melhor
aproveitamento possível.
2 SERMÃO TEXTUAL
11.2.1 - DEFINIÇÃO
É aquele cujas divisões principais são extraídas do próprio texto, que é constituído de uma breve
porção da Bíblia. Digamos: no máximo 3 versículos.
Exemplos
Texto: Jo 14.6
Texto: Ef 2.8-9
ETEBES
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1 PORQUE NÃO DEPENDE DAS OBRAS (v. 9)
Texto: 1 Pe 3.10-12
Ordem Lógica
Proporção
Progresso
É profundamente bíblico.
Desvantagens
3 SERMÃO EXPOSITIVO
11.3.1 - DEFINIÇÃO
É aquele cujas divisões principais são extraídas do próprio texto, porém este sermão é baseado em
um texto relativamente longo. Um mínimo de 4 versículos, mas pode incluir um capítulo inteiro, vários
capítulos, ou até mesmo um livro inteiro da Bíblia.
42 ETEBES
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Exemplo
Ordem Lógica
Proporção
Progresso
O sermão expositivo faz com que o pastor possa crescer ano após ano.
Desvantagens
O sermão textual extrai as divisões principais do texto, mas as subdivisões são construídas conforme
a argumentação do pregador, enquanto o sermão expositivo constrói as subdivisões a partir das
circunstâncias do texto.
ETEBES
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