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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

PORQUE ESTE LIVRO É IMPORTANTE?


Este livro integra o Programa de Desenvolvimento Teológico do Instituto de
Teologia Logos e nosso objetivo é levar a todos os cristãos um
conhecimento bíblico com foco no desenvolvimento da fé cristã, do
conhecimento teológico e da prática ministerial.

Nosso desejo é que todos os cristãos, de fala portuguesa, no Brasil ou no


exterior, tenham acesso a conteúdos que façam a diferença em suas
vidas. Menos este livro grátis que estamos disponibilizando, tem a
capacidade de promover informações suficientes para uma nova visão
cristã e ministerial de qualquer cristão, pois é a Bíblia explicada e exposta
de forma simples e objetiva, como deve ser.

Este livro mostra que aprender a Bíblia com profundidade é uma


caminhada contínua, mas que é possível em algum ponto desta
caminhada você encontrar “algo” que faça você perceber e entender
alguma verdade que até agora não estava clara e, isso pode levar você
a tornar-se uma referência em sua área de estudos e de atuação: seja
teólogo, líder, pastor, missionário, palestrante, escritor, professor de
Educação Cristã ou Ensino Religioso.

Quanto mais conhecimento, mais desenvolvimento. Quanto melhor for a


informação, mais rápido você vai adquirir as condições necessárias para
atingir seus objetivos.

Motive-se. Acredite!

Do seu amigo,
Prof. Netanias dos Santos, Th.D.

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CAPÍTULO
QUEM FOI O
01 APÓSTOLO PAULO?

U
m dos nomes mais conhecidos e afamados da história do
cristianismo, Saulo de Tarso, mais tarde viria a ser mais conhecido
como Apóstolo Paulo, apóstolo dos gentios.

Um judeu da Dispersão, nascido em Tarso da Cilícia, cidade que não


era insignificante, como ele mesmo disse em seu discurso de defesa
perante a multidão alvoroçada de Jerusalém após ser preso no templo (At
21.39).
Nascido de pais judeus, pertencentes à tribo de Benjamim, os quais
seguiram à risca a Lei mosaica, circuncidando seu filho ao oitavo dia (Fp
3.4,5) e assim o conduzindo dentro da fé judaica.

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Saulo era também um cidadão romano por direito de nascimento


que durante sua infância viveu no meio da cultura grega, ao ser criado na
província romana de Tarso da Cilícia, um lugar de educação e comércio.

Tal prerrogativa lhe conferia certos privilégios como:

1. A garantia de julgamento perante César, se o acusado exigisse


(At 25.11);
2. Imunidade legal dos acoites antes da condenação, ao contrário
do caso do Senhor Jesus (Mt 27.24-26);
3. Imunidade concernente à crucificação, que era a pior forma de
pena de morte, em caso de condenação.

UM FARISEU ESTUDIOSO E INFLUENTE

Possivelmente logo no início da adolescência, o jovem Saulo foi morar


em Jerusalém e ali foi educado e instruído aos pés do mais famoso dos
rabinos de sua época, Gamaliel, mestre culto, sábio e piedoso (At.22.12).

Paulo pertencia à seita dos fariseus, o mais rigoroso e ortodoxo ramo


do judaísmo. Um frequentador assíduo da sinagoga que cumpria
rigorosamente os preceitos e mandamentos de sua fé; chegando a
afirmar que, era irrepreensível, quanto à justiça que há na Lei (Fp 3.6) e
que se avantajava a muitos de sua idade quanto ao judaísmo, sendo
extremamente zeloso das tradições de seus pais (G1.14).

Paulo era um homem instruído não somente na lei de sua fé religiosa,


mas também detentor de uma vasta cultura secular. Conhecia a cultura
grega e com ela era familiarizado, conhecendo seus grandes poetas e
filósofos, pois deles fez menção em seus discursos de defesa perante
eruditos, governadores e reis de sua época (At 17.28; At 26.24; Tt 1.12). Era
poliglota e excelente orador diante das multidões e dos tribunais pelos
quais se apresentou em defesa própria e pela causa do evangelho.

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O apóstolo dos gentios, antes de sua conversão, era membro do


Sinédrio judaico, grande concílio dos judeus composto por 70 membros,
homens maduros que tinham a função de legislar e julgar a vida religiosa e
moral da sociedade judaica. Paulo na verdade foi seu maior embaixador,
pois defendia a fé de seu povo e por ela lutava com seus maiores e
ferrenhos esforços como podemos perceber em sua missão de prender e
até mesmo consentir na morte dos cristãos (At 8.1,3; At 9.1,2; Gl 1.13).

UM FARISEU CONVERTIDO

Até que um dia o grande fariseu Saulo teve um encontro com o


Grande Mestre Jesus, indo na estrada de Damasco a cumprir sua árdua
missão de prender todos aqueles que professavam a fé em Cristo. E lá, a
caminho de Damasco, ele cai por terra após ouvir a forte e ao mesmo
tempo doce e meiga voz do Salvador que lhe dizia “Saulo, Saulo por que
tu me persegues?” (At 9.4).

Em sua conversa com o meigo Salvador contra quem Paulo lutava e


resistia, não abrindo mão de sua fé e por ela lutando, o perseguidor se
rende e pergunta “Quem és tu Senhor? E a resposta foi: ‘Eu sou Jesus, a
quem tu persegues’.” (At 9.5).

Ali prostrado no chão, tendo ficado cego por causa do fulgor da luz
que era a glória do próprio Filho de Deus ressurreto (At 9.3; 22.12). Paulo foi
um homem completamente transformado. Sua conversão pode ser
considerada a mais importante da história, pois nenhum homem exerceu
tanta influência no cristianismo e ao mesmo tenha sido tão notório na
história da humanidade.

O grande perseguidor dos cristãos e da causa do Evangelho passou


de agente de morte a pregador do evangelho; de devastador da igreja
tornou-se grande plantador de igrejas; de receptor de cartas para prender
e matar cristãos surgiu o maior escritor de cartas para abençoar, salvar e
edificar vidas ao longo dos séculos e tornando-se o maior escritor do Novo

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Testamento com treze cartas enviadas às comunidades cristãs que por ele
foram conquistadas e estabelecidas em suas viagens missionárias.

Podemos dividir a vida de Paulo após sua experiência de conversão


em alguns períodos gerais:

1. Os anos relativamente silenciosos, provavelmente 10 a 12 anos;


2. O trabalho em Antioquia;
3. As viagens missionárias; e
4. As prisões.

OS ANOS SILENCIOSOS DO CHAMADO DE PAULO

Apesar de pouco se saber sobre os anos silenciosos de sua vida,


baseados nas poucas informações bíblicas temos os seguintes pontos:

1. Pregação em Damasco (At 9.20-22);


2. Viagem pela Arábia por três anos (Gl 1.17,18);
3. Retorno a Damasco, (Gl 1.17);
4. Fuga para Jerusalém (Gl 1.18; 2 Co 11.32,33; At 9.23-26);
5. Encontro com Pedro e Tiago em Jerusalém (Gl 1.18,19; At 9.27); e
6. Retorno à Síria e Cilícia (Tarso) (Gl 1.21-24; At 9.30).

PAULO EM ANTIOQUIA

Paulo se encontrava em Tarso, em estado de anonimato, quase ao


final de um período de preparo pelo Senhor para o grande trabalho que
lhe estava reservado. Mas enquanto isso a propagação do evangelho era
grande, sendo Barnabé enviado de Jerusalém à Antioquia da Síria para

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inspecionar o que ali vinha acontecendo e ser grandemente usado por


Deus para ganhar almas.

Com a obra crescendo e vidas se rendendo a Cristo Barnabé partiu


“para Tarso, a buscar Saulo” (At 11.25) e juntos por um ano trabalharam
em Antioquia pregando a Palavra de salvação. E foi ali em Antioquia, que
a visão de levar o evangelho aos gentios cristalizou-se na vida de Paulo; foi
ali que o Espírito Santo mandou separar “Barnabé e Saulo para a obra a
que os tenho chamado” (At 13.2).

Dava-se, assim, início as viagens missionárias do apóstolo Paulo.

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As viagens missionárias de Paulo abrangeram um período de cerca de


10 anos, desenvolvendo-se principalmente em 4 províncias do Império
Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia. Em cada uma dessas
províncias Paulo concentrou-se nas cidades-chave, nos maiores centros
populacionais. Depois, uma vez iniciado seu trabalho, alcançava as áreas
rurais, normalmente usando os convertidos de cada um destes lugares (Cl
1.7,8; 4.12).

Paulo possuía métodos de estabelecer e fundar igrejas, os quais


assumiram um padrão regular conforme se vê em Atos 14.21-23:

1. Evangelismo - Pregando o evangelho;


2. Edificação - Fortalecendo e encorajando os crentes; e
3. OrganizaçÃo - Escolhendo presbíteros em cada igreja fundada.

Podemos ver tal abordagem em Filipos (At 16.40; Fp 1.14), Corinto (At
18.4,11; Co 16.15,16) e Éfeso (At 19.8-10; 20.17,28).

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PAULO E SUAS PRISÕES

O período da prisão se deu após Paulo realizar suas três viagens


missionárias desenvolvendo um lindo e permanente trabalho de
evangelismo e plantação de igrejas, deixando ao mundo um grande
legado de amor ao evangelho e sua causa, bem como um grande
testemunho de fé no Deus que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, a
ponto de levar o grande apóstolo dos gentios a se doar como oferta de
libação.

Ao longo desse período de testes do missionário Paulo, ele passou por


muitas provações (apanhou, sofreu açoites, naufrágios, apedrejamento,
perseguição, dado como morto, socorrido e retirado as ocultas de locais
de iminência de morte, etc.); apelou para sua cidadania romana, apelou
a César para um julgamento justo, foi julgado inocente das acusações
contra ele por Festo e Agripa. Viajou para Roma para estar diante de
César, o que resultou em um período de dois anos de pregações e ensino
públicos, com toda a liberdade, ali na porta do palácio de César (At
28.30,31).

Segundo informações encontradas em suas epístolas pastorais Paulo


foi solto após sua primeira prisão (2 Tm 4.16,17), viajou a lugares como
Creta (Tt 1.5), Nicópolis (Tt 3.12), Trôade (2 Tm 4.13), Mileto e Corinto (2 Tm
4.20); sendo então mais uma vez preso e por fim executado (2 Tm 4.6 -
8,18).

A MORTE DE PAULO

Conforme as informações que se transmitem desde os primeiros


séculos, Paulo teria morrido decapitado no período da perseguição de
Nero. A decapitação era uma pena de morte considerada digna,
reservada aos cidadãos romanos. O martírio teria ocorrido em uma

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localidade conhecida com o nome de Aquæ Salviæ, ao sul de Roma,


provavelmente no ano 67 dC.
Nesse local foi construída uma igreja, chamada de Igreja de São
Paulo, que hoje se encontra dentro do complexo Trapista da Abadia das
Três Fontes, em Roma, ao longo da Via Laurentina.

Tradicionalmente se diz que, quando decapitado, a cabeça de Paulo


bateu três vezes na terra e cada vez fez com que jorrasse uma fonte de
água, presentes ainda hoje na igreja mencionada.

Paulo, depois do martírio teria sido sepultado onde atualmente se


encontra a Basílica de São Paulo fora dos muros, sempre em Roma, a
cerca de 5 quilômetros do local do martírio.

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CAPÍTULO
PRIMEIRA VIAGEM
02 MISSIONÁRIA DE PAULO

O
antigo perseguidor dos cristãos foi separado pelo Espírito
Santo juntamente com Barnabé, após certo período de jejum
e oração da igreja em Antioquia, a qual impôs as mãos em
oração e despediu os mais novos obreiros para a missão
gentílica que seria marcada por muitos acidentes e incidentes, onde se
enfrentariam oposições, perseguições e até mesmo apedrejamentos. Este
evento situa-se entre os anos 45-48 de Era Cristã.

SALAMINA

Assim que enviados pelo Espírito Santo, os missionários desceram a


Selêucia, uma cidade síria localizada a cerca de 25 km de Antioquia, na

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costa do Mediterrâneo. Dali, embarcaram em um navio e viajaram cerca


de 200 km até Chipre, uma ilha com 222 km de comprimento e 95 km de
largura, localizada no mar Mediterrâneo oriental. Chipre era a cidade
natal de Barnabé.

Chegaram então à Salamina, cidade mais importante da ilha,


localizada na extremidade oriental de Chipre. Como se faz menção de
sinagogas, certamente havia muitos judeus naquele lugar. E ali, na
sinagoga, judeus e gentios prosélitos se reuniam para estudar a lei. Eram
possivelmente pessoas tementes a Deus que já estavam preparadas para
receber a revelação do Evangelho de Jesus por meio dos apóstolos para
lá enviados (At 13.5).

PAFOS

Após atravessarem toda a ilha chegaram até Pafos, capital de


Chipre, localizada em sua parte sudoeste. Essa cidade era um importante
centro de adoração a Vênus, a deusa do amor.

Nessa cidade os apóstolos Barnabé, Paulo e Marcos enfrentaram


grande oposição de certo judeu por nome Barjesus; o qual era mágico,
falso profeta Sérgio Paulo, procônsul de Chipre. Esse gentio, homem
inteligente, demonstrou grande interesse em ouvir a Palavra de Deus
trazida pelos missionários, mas Elimas, o mágico e mensageiro do diabo,
fez de tudo para afastar da fé o procônsul.

Paulo então, assumindo a direção daquela missão e cheio do Espírito


Santo, repreende o instrumento de satanás, o qual foi acometido por uma
cegueira temporária e andando à roda, procurava quem o guiasse pela
mão (At 13.10,11).

Como resultado “então, o procônsul, vendo o que sucedera, creu


maravilhado com a doutrina do Senhor.” (At 13.12).

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Seguindo adiante em sua missão, ao chegarem em Perge da Panfília,


os missionários Paulo e Barnabé são surpreendidos com a desistência e
consequente volta para casa do jovem João Marcos. Surpreendidos,
porém não desestimulados, prosseguem em sua jornada evangelística aos
gentios e logo chegam à Antioquia da Pisídia.

ANTIOQUIA DA PSÍDIA

Situava-se numa região montanhosa a altitude de cerca de 1200


metros, era uma cidade da antiga região da Pisídia que fazia fronteira
com a região da Frígia Galácia. Era uma colônia e um posto militar
avançado dos romanos, sendo a cidade mais importante da Galácia do
Sul.

Situava-se em um importante rota comercial entre Éfeso e a Cilícia, e


foi um relevante centro do Helenismo.

Pelo imperador romano Augusto recebeu os privilégios de colônia


romana.

Ainda que romanizada e falando o latim, descobertas arqueológicas


mostram que Antioquia da Pisídia continha elementos judaicos em sua
população. E foi nessa cidade que Paulo e Barnabé encontraram uma
grande porta aberta à pregação do evangelho. No sábado foram à
sinagoga juntar-se aos judeus e gentios prosélitos para cultuar ao Senhor
Deus.

Sendo convidado pelos chefes daquela sinagoga a levar uma


palavra de exortação ao povo, Paulo sem hesitar, discorreu sobre a
Palavra de Deus; e ao final de seu sermão mostra que é em Jesus que se
encontra a verdadeira salvação prometida desde os tempos antigos aos
pais pelos profetas.

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O coração daquele povo estava faminto por receber tal palavra de


esperança e vida. E como resultado, os apóstolos foram convidados a
voltarem no sábado seguinte para lhes falar novamente e também
passaram a ser seguidos por muitos judeus e prosélitos piedosos (At
13.42,43).

A pregação do evangelho produziu um impacto tão grande no


coração de seus ouvintes que um grande mover de Deus ocorreu naquela
cidade durante aquela semana. Ansiosos estavam por ouvir mais de Deus
por intermédio de seus servos, ao ponto de Lucas relatar em seu livro “No
sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de
Deus” (At 13.44). Podemos dizer que um grande avivamento varreu aquela
cidade e sementes foram plantadas para o reino de Deus.

Mas como sempre a fúria de satanás se levantou e após o grande


despertamento espiritual veio uma grande e cruel perseguição aos
apóstolos por parte dos judeus que cheios de inveja contradiziam o que
por Paulo era pregado; e manipulando as mulheres piedosas da alta
sociedade bem como as autoridades locais, expulsaram os missionários de
sua cidade. Paulo e Barnabé não tiveram outra opção a não ser sacudir o
pó de seus pés em testemunho contra aquele lugar e povo de dura cerviz.

No entanto, os gentios regozijaram-se e glorificaram a palavra do


Senhor, crendo todos os que haviam sido destinados para a vida eterna
(At 13.48); e divulgou-se grandemente a palavra de salvação por toda
aquela região.

Paulo e Barnabé partiram para Icônio.

ICÔNIO

Esta era uma cidade grega situada entre uma planície fértil muito
grande que se estendia ao norte e ao leste do planalto central do distrito

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de Licaônia. Em 25 a.C, Icônio foi feita uma província romana da Galácia.

A cidade estava ligada por uma estrada a Antioquia da Pisídia a uns


170 km a noroeste e tinha boas linhas de comércio e comunicação. Era
uma comunidade de mente grega, porém muitos judeus também
habitavam ali.

Ao chegarem a esta cidade os apóstolos, Paulo e Barnabé, foram


juntos à sinagoga judaica e lá pregaram de tal forma a palavra de
salvação, que foi grande o número daqueles que creram em Jesus, tanto
de judeus como de gregos (At 14.1). Embora logo cedo tenham se
levantado perseguidores contra a causa do evangelho, os missionários
passaram muito tempo naquele lugar, dessa feita não somente falando
ousadamente no Senhor, bem como fazendo sinais e prodígios no meio do
povo (At 14.3).

Sabedores de que seus perseguidores e autoridades locais


intentavam ultrajá-los e apedrejá-los, Paulo e Barnabé fogem para Listra e
Derbe para também ali anunciarem o evangelho de Cristo (At 14.6).

LISTRA

Em contraste com as cidades maiores e mais proeminentes das


viagens missionárias de Paulo, Listra era uma cidade muito menor
localizada na antiga região da Licaônia e que passou a fazer parte do sul
da província romana da Galácia, depois que esta província veio a ser
ampliada, provavelmente na época de Augusto. Situava-se a cerca de 30
km ao sul de Icônio.

Assim que Paulo e Barnabé chegam à Listra um homem aleijado


desde seu nascimento, ao ouvir falar Paulo as maravilhas do Senhor, é
cheio de fé e recebe do apóstolo o olhar e a ordem em alta voz “Apruma-
te direito sobre os pés!”. O milagre aconteceu, o paralítico saltou e andou,

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levando o povo idólatra daquela cidade ao delírio.

O povo de Listra era muito supersticioso e ao ver os apóstolos


realizando aquele prodígio teve a reação pagã de endeusá-los.
Começaram imediatamente a adorar a Barnabé como se ele fosse
Júpiter, o rei dos deuses, e a Paulo, como se ele fosse Mercúrio, o deus do
discurso, acreditando que esses missionários fossem deuses em forma
humana. Decidiram então lhes oferecer culto e sacrifícios de touros e
grinaldas junto a porta da cidade.

Como o povo falava a língua licaônia, Paulo e Barnabé demoraram a


entender exatamente o que estava acontecendo. Quando finalmente
compreenderam, rasgaram suas roupas como protesto e tentaram deter o
povo. Os missionários rejeitaram toda e qualquer exaltação daquele povo
pagão e aproveitaram o ensejo para lhes anunciar o evangelho de Cristo,
advertindo-os a abandonarem suas crenças vãs e depositarem sua
confiança no Deus criador do céu, da terra e do mar (At 14.14-18).

No entanto, em meio a pregação do evangelho àquele povo pagão,


chegaram alguns judeus de Antioquia e Icônio e suscitaram as multidões
contra os servos de Deus, as quais apedrejando a Paulo, o arrastaram para
fora da cidade, dando-o como morto. Mas pela graça de Deus o
missionário do Senhor levantou-se, recuperou-se de suas feridas e, longe
de murmurar contra Deus, no outro dia partiu com Barnabé para cidade
de Derbe, onde anunciaram o evangelho fizeram muitos discípulos (At
14.19-21).

DERBE

A sudeste de Listra, a cerca de 30 quilômetros, ficava a pequena


cidade de Derbe. No distrito licaônico, esta cidade estava na
extremidade da região da Galácia. Embora pequena, mas a obra
missionária dos apóstolos Paulo e Barnabé produziu abundante fruto nesse
lugar.

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

É a única cidade mencionada no Novo Testamento onde a


mensagem do Evangelho foi aceita desde o início por seus habitantes.
Entre eles, Gaio foi convertido e mais tarde se juntou à equipe de Paulo na
Terceira Viagem.
Anunciado o evangelho em Derbe os missionários decidiram então
retornar à sua base, em Antioquia da Síria. Passando pelas mesmas
cidades onde haviam sido perseguidos (Listra, Icônio e Antioquia da
Pisídia), “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer
firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa
entrar no reino de Deus. E, promovendo-lhes em cada igreja, a eleição de
presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em
quem haviam crido” (At 14.22,23).

Na volta atravessaram a Pisídia, foram à Panfília, anunciaram o


evangelho em Perge, desceram a Atália e dali navegaram para Antioquia
da Síria.

Assim chegou ao seu final a primeira viagem missionária do apóstolo


Paulo juntamente com Barnabé seu companheiro incansável da missão.

Chegados ao ponto de partida, Paulo e Barnabé prestam contas dos


acontecimentos da primeira viagem. A grande constatação é a de que
Deus tinha, por meio deles, aberto as portas da fé aos pagãos (At 14,27).

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

CAPÍTULO
SEGUNDA VIAGEM
03 MISSIONÁRIA DE PAULO

L
ogo após o Concílio de Jerusalém onde os apóstolos e presbíteros
decidiram por não impor o jugo da circuncisão sobre os gentios,
mas em forma de carta manifestaram que somente a fé em Cristo
era necessária para a salvação, sua Graça era absoluta e
suficiente; Paulo decide visitar as cidades pelas quais passara pregando o
evangelho consolando e edificando os novos irmãos em Cristo.

Porém se desentendeu com Barnabé a respeito de levar o jovem João


Marcos visto já terem sido por ele abandonados durante o período da
primeira viagem. Barnabé decidiu por João Marcos e logo partiram para
Chipre; mas Paulo tomando a Silas, um dos profetas da igreja em
Antioquia, partiu rumo a Síria e Cilícia, confirmando os irmãos (At 15.3641).

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

Assim, deu início a segunda viagem missionária, compreendida entre


os anos 49-52, que não muito diferente da primeira seria longa, árdua,
cheia de muitas lutas e também de muitas conquistas para o reino de
Deus. Uma agenda já estabelecida nos céus em que novos horizontes
deveriam ser alcançados e vidas salvas nos confins da terra.

Ainda no início da viagem, passando por Derbe e Listra, o jovem


Timóteo passa a compor a equipe missionária, tendo recebido bom
testemunho dos irmãos e abraçado por Paulo como seu filho na fé.

FILIPOS

Os missionários intentavam ir para a Ásia, sendo, porém, impedidos


pelo Espírito Santo, que por meio de uma visão durante a noite, mostrou a
Paulo um varão macedônio pedindo ajuda. Paulo direcionado pelo
Senhor, decide com os demais partir para Filipos, cidade da Macedônia,
primeira do distrito e colônia, a porta de entrada da Europa.

Tal mudança de rumo teria reflexos profundos e eternos na história da


humanidade, pois a expansão das boas novas da salvação foi por Deus
conduzida do oriente para o Ocidente, da Ásia para a Europa, tornando o
Ocidente o berço que embalaria o cristianismo e o conduziria aos quatro
cantos do globo terra. Gratidão ao nosso Deus por sua bondade (At
16.10).

Filipos foi uma cidade importante do Império Romano, considerada


uma porta de entrada da Europa em relação aos visitantes provenientes
da Ásia. Era Localizada no leste da antiga província da Macedônia, a 13
km do mar Egeu, no topo de uma colina. Era uma cidade estratégica
tanto histórica como geograficamente, abaixo dela estavam o rio
Gangites e a via Egnácia, que ligava a Europa e a Ásia.

Três relevantes situações evangelísticas ocorreram em Filipos:

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

1. A pregação para mulheres que se reuniam no sábado junto ao rio


para orar e buscar a Deus, da qual Lídia, da cidade de Tiatira, abraçou a
fé cristã e com toda a sua casa foram batizados, tornando-se os primeiros
crentes naquele lugar e canal de benção na vida dos missionários.

2. A libertação da jovem possessa de espírito adivinhador a qual dava


grande lucro aos seus senhores. A mesma perseguindo diariamente os
missionários durante suas ações de evangelismo na cidade, recebeu a
ordem de Paulo de ser liberta em o nome de Jesus, o que causou
alvoroço e revolta na cidade contra os homens de Deus os quais foram
açoitados e presos por suas autoridades.

3. Mas grande era a obra do Senhor naquele lugar, pois mesmo presos
e acorrentados os seus servos, a salvação alcançaria aquela prisão de
forma incomum, através de um terremoto, enquanto Paulo e Silas oravam
e cantavam louvores a Deus. O carcereiro diante de tão grande
maravilha só podia se render e clamar por salvação tanto para ele
quanto para sua casa e com grande alegria fez dos missionários seus
hóspedes.

Após libertos e visitados, os irmãos lhes trazendo conforto da parte do


Senhor os missionários continuaram a viagem, porém deixando no
coração daquela cidade fincada a bandeira do evangelho de Cristo.
Mais tarde a futura igreja de Filipos se tornaria uma grande parceira
ministerial do apóstolo Paulo.

TESSALÔNICA

Em meio a sofrimentos e perseguições pela causa do evangelho de


Jesus, Paulo e seus companheiros prosseguem firmes na missão e após
passarem por Anfípolis e Apolônia chegam à Tessalônica, a capital da
província da Macedônia.

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

A cidade de Tessalônica foi fundada em 316-315 a.C.


Tinha uma localização geográfica privilegiada e estradas importantes,
como a Via “Egnatia” e as que provêm dos Bálcãs. Tessalônica possuía
também o principal porto natural do norte da Grécia, no mar Ageu. Após
a conquista romana de 146 a.C, tornou-se a capital da província da
Macedônia; e em 42 a.C recebeu o título de cidade livre, gozando de um
relativo exercício da democracia.

Também era um dos importantes centros comerciais gregos.

Como um típico centro urbano, em Tessalônica a religião ganhava


amplos espaços. Havia antigos cultos populares locais, ao lado de
divindades herdadas do Olimpo grego. Também não faltavam deuses
asiáticos, nem as divindades egípcias, como Isis e Osíris.

Os cultos romanos à capital e ao imperador eram obrigatórios.

O judaísmo era reconhecido como religião lícita dentro do império e


gozava de certa liberdade. Entre os judeus era comum celebrar o sábado,
ler e comentar a Bíblia. Assim, a sinagoga tornou-se o ponto de referência
para a missão de Paulo nessa cidade.

E foi lá na sinagoga, que Paulo por três semanas pregou a Jesus,


ganhando judeus, numerosa multidão de gregos e muitas distintas
mulheres da alta sociedade para Cristo. Mas logo a inveja alcançou o
coração dos adversários que se levantariam contra a causa de Cristo
fazendo com que seus servos deixassem a cidade durante a noite.

BERÉIA

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

Esta cidade é mencionada por duas vezes na Bíblia, ambas no


capítulo 17 de Atos dos Apóstolos, quando o apóstolo Paulo juntamente
com Silas e Timóteo estiveram lá durante a segunda viagem missionária.
Foi uma antiga cidade localizada na Macedônia situada no lado
oriental das Montanhas Vermion (norte do Monte Olimpo) sobre a qual
está edificada a atual cidade de Véria, na Grécia. Fica a cerca de 65
quilômetros a sudoeste de Tessalônica e a uns 40 quilômetros das margens
do mar Egeu.

Ao chegar à cidade Paulo procurou logo uma sinagoga para pregar


a Palavra de Deus e ali, junto aos irmãos bereanos, encontrou um povo
mais sábio, que diferente dos de Tessalônica demonstraram interesse
maior no que ele lhes ensinava, examinando diariamente as Escrituras pra
confirmar se realmente era assim.

Grande número de gregos, homens e mulheres, receberam a palavra


e creram em Jesus, aumentando os salvos que comporiam a igreja
nascente.

Mas não demorou muito e logo chegaram os instrumentos de satanás


contra a obra de Deus, os invejosos judeus de Tessalônica. Paulo foi
obrigado a sair de Bereia, mas continuou a pregar em outros lugares.

Ele embarcou num navio para Atenas onde aguardaria Silas e


Timóteo (Atos 17:14, 15). Mas podia alegrar-se de que, em resultado de seu
trabalho em Bereia, o cristianismo havia criado raízes ali e está produzindo
frutos até hoje.

ATENAS

Considerada o berço da filosofia e das artes é também a capital e a


maior cidade da Grécia, domina a região da Ática e é ainda uma das
cidades mais antigas do mundo, tendo seu território continuamente

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

habitado há 3.400 anos. No período da Grécia Antiga, a Atenas Clássica,


foi uma poderosa pólis (cidade-Estado) que surgiu em conjunto com o
desenvolvimento do porto de Pireu.
Desde a Antiguidade tornou-se um centro artístico, estudantil e
filosófico que sediou a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles, além
de ser amplamente considerada como o berço da civilização ocidental e
da democracia. Nos dias atuais, é uma metrópole cosmopolita e o centro
econômico, financeiro, industrial, político e cultural da Grécia.

Paulo chegou à cidade dos grandes filósofos e pensadores como


Sócrates, Péricles, Platão e Aristóteles. Terra dos homens que com seu
conhecimento e erudição encheram as mais importantes bibliotecas da
história humana.

Caminhando por Atenas o missionário Paulo pode ver o quanto


aquele povo estava enraizado no mais profundo lamaçal da idolatria, pois
a cidade estava eivada de deuses, chegando seu número à casa de mais
de trinta mil estátuas.

Um povo culturalmente rico e cheio de conhecimento filosófico,


porém pobre de discernimento espiritual, vazio do verdadeiro
conhecimento, conhecimento do autêntico Deus vivo.

Em Atenas, Paulo pregou tanto nas sinagogas para os judeus e


gentios piedosos quanto nas praças para o povo em geral, chegando a
discutir com alguns filósofos epicureus e estóicos.

Teve seu nome correndo pela cidade devido ao grande comentário


que o povo fazia sobre as novidades por ele pregadas. Foi então levado
ao Areópago para lá expor melhor suas idéias, e ali o veterano apóstolo
realizou um dos seus discursos mais extraordinários e eloqüentes, pregando
aos atenienses acerca do Deus desconhecido, falando sobre o Deus
criador do universo na capital intelectual do mundo. Pregou ainda sobre

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

Jesus ressuscitado que julgará os homens num tempo estabelecido por


Deus.

Ao final de seu sermão, os ouvintes atenienses se dividiram em três


grupos:
1. aqueles que escarneceram,
2. outros que o ouviriam em outra ocasião e
3. aqueles que creram.

Dentre os que receberam a Palavra de salvação estava Dionísio, o


areopagita, Dâmaris e outros mais.

O número de convertidos foi pequeno naquele lugar, mas a missão foi


cumprida com sucesso, pois a semente santa foi plantada na terra onde
reinava o mais tosco paganismo e idolatria.

CORINTO

Ao deixar Atenas o missionário Paulo partiu para a capital da


província da Acaia, a cosmopolita cidade de Corinto. Era banhada pelo
mar Jônico e Egeu, localizada estrategicamente nas cercanias do porto
de Cencréia. O que a levou a experimentar um notável desenvolvimento
comercial devido à sua localização, trazendo-lhe benefícios sobre as artes
(principalmente seus vasos de cerâmica) e a cultura de um modo geral,
bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local.

Foi uma das mais florescentes cidades gregas da Antiguidade


Clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o Período Arcaico da
história da Grécia.

Corinto é um ponto de referência importante para a atividade


missionária de Paulo. A comunidade dessa cidade foi a que mais

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

inquietou o Apóstolo. Teve que visitá-la mais vezes; mandou-lhe Timóteo e,


depois Tito, para apaziguar os ânimos; aí sua autoridade apostólica foi
questionada e posta de lado. Paulo escreveu diversas vezes aos coríntios
(2 Coríntios é uma coleção de bilhetes escritos em ocasiões diferentes). As
cartas revelam os muitos problemas internos e externos enfrentados por
aquela comunidade.
Nessa cidade se localizavam dois grandes templos, o de Afrodite,
deusa do amor; e o templo de Apolo, deus da música, canto, poesia e
beleza masculina.

Localizado na Acrópole da cidade, no templo de Afrodite se


encontravam mais de mil prostitutas cultuais a exercer suas atividades
religiosas, realizando a mais aviltante promiscuidade do mundo de então.
Corinto era o centro de grande imoralidade tendo como prática comum
em seus dias o homossexualismo. Cidade totalmente desprovida da graça
de Deus, mas que logo experimentaria a salvação trazida pelo apóstolo
Paulo.

Paulo ao chegar a esta cidade encontrou o casal, Áquila e Priscila,


que se tornariam seus companheiros de profissão e de missão. Aos
sábados pregava na sinagoga, onde vidas se rendiam ao Salvador Jesus,
crendo e sendo batizados (At 18.8).

Em Corinto o apóstolo permaneceu um ano e seis meses, ensinando o


povo acerca da Palavra de Deus e pregando na virtude do Espírito Santo
(At 18.10,11; 1 Co 2.4). Durante esse tempo, ele, Paulo, escreveu suas
cartas aos Gálatas, aos Tessalonicenses e aos Romanos.

Naquela cidade o apóstolo muito sofreu para poder estabelecer uma


igreja forte, madura e firmada no Senhor que irradiaria sua influência para
os mais diversos recantos do Império Romano.

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

A atividade de Paulo em Corinto apresenta duas etapas distintas: a


primeira entre judeus (At 18,6) e a segunda entre pagãos (At 18,9-10),
depois que os judeus o rejeitaram.

ÉFESO

Ao terminar seu tempo na cidade de Corinto Paulo despediu-se dos


irmãos e partindo juntamente com Priscila e Áquila chegaram a Éfeso, por
onde passou rapidamente pregando a Palavra ao povo na sinagoga.
Despediu-se dos irmãos, partiu de Éfeso rumo à sua base em Cesaréia,
subiu a Jerusalém, ali saudou os irmãos e logo desceu para Antioquia da
Síria (At 18.18-23).

Concluindo assim a sua segunda viagem missionária, fazendo a


vontade daquele que o havia chamado para tão grande ministério, o de
salvar vidas para o reino do Filho do seu Amor.

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

CAPÍTULO
TERCEIRA VIAGEM
04 MISSIONÁRIA DE PAULO

A
pós passar um tempo em sua base missionaria na Antioquia,
Paulo decide novamente sair em missão, atravessando
sucessivamente a região da Galácia e Frígia, para assim poder
confirmar e fortalecer todos os discípulos por ele conquistados
ao Senhor. Essa viagem compreendeu por volta de 54 d.C. e durou cerca
de três anos, especificamente na cidade de Éfeso, capital da Ásia Menor
e uma das maiores cidades do mundo de então.

ÉFESO

Cidade grega antiga, construída no século X a.C. no local da capital


anterior de Arzaua por colonos gregos jônicos. Sob o controle do império

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

romano essa cidade floresceu e desenvolveu-se tornando-se sua segunda


maior cidade, ficando apenas atrás de Roma, a capital do império.

Era a capital da Ásia Menor nos tempos apostólicos, onde ficava o


famoso templo de Ártemis ou Diana, a deusa da fertilidade, uma das sete
maravilhas do mundo Antigo. Cidade próspera economicamente, rica
culturalmente, pois era um dos berços da filosofia, mas onde também
reinava a idolatria e os centros de magia. Um verdadeiro campo fértil para
a evangelização.

A missão de Paulo nessa cidade foi cheia de muito trabalho


evangelístico tanto aos judeus quanto aos gregos, onde o apóstolo pode
ensinar diariamente na escola de Tirano por cerca de dois anos.

Em Éfeso Paulo pode também apresentar o Espírito Santo aos irmãos,


os quais ainda nem sequer sabia que Ele existia. E foi no poder desse
mesmo Espírito que o Senhor pode por meio das mãos de seu servo
manifestar seus sinais, milagres e maravilhas no meio daquela cidade.

Naquele lugar o apóstolo de Cristo enfrentou grandes oposições dos


promotores da idolatria local, encarou feras gigantes e até tribulações
maiores que ele mesmo podia suportar.

Mas a causa do evangelho de Cristo prevaleceu desbancando a


idolatria naquela cidade, pois sinais de um grande avivamento podem ser
notados naquele lugar: o derramamento do Espírito sobre os novos
convertidos, o evangelho alcançou toda a Ásia Menor a partir de Éfeso; os
enfermos foram curados de suas doenças, os cativos ficaram libertos, os
crentes confessavam e denunciavam publicamente suas obras más
diante de Deus, os laços do ocultismo foram rompidos e a Palavra do
Senhor crescia e prevalecia poderosamente em toda aquela região.

Ainda durante essa terceira viagem Paulo revisitou muitos lugares,


dentre eles a Macedônia e a Grécia, decidindo então voltar para Síria e

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

mais uma vez ir à Jerusalém levando consigo as ofertas recolhidas entre as


igrejas por onde havia passado (Macedônia, Acaia e Ásia Menor).

No meio do caminho, na cidade de Mileto, Paulo decide se reunir


com os presbíteros da cidade de Éfeso e manda-os chamar. Realiza um
lindo discurso cheio de grande emoção ao relembrar tudo que viveu e
passou naquele lugar para que ali pudesse se estabelecer uma igreja forte
e firmada no Senhor. Orando e se abraçando com os irmãos, o coração
do apóstolo se despediu do povo daquela cidade, sabendo que nunca
mais lhe veria os rostos (At 20.17-27).

Após dias de viagem tanto por terra quanto por mar juntamente com
seus companheiros de missão, Paulo chega à cidade de Jerusalém e é
recebido com muita alegria pelos irmãos dali. Pode encontrar-se com
Tiago e todos os demais presbíteros, contando-lhes minuciosamente o que
Deus fizera entre os gentios por seu ministério (At 21.17-19). Chegando
assim, ao final de mais uma grande viagem missionária em prol do reino
de Deus.

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

CAPÍTULO
O IMPACTO DAS VIAGENS
05 DE PAULO NA IGREJA

A
o final dessa análise panorâmica da vida e obra missionária de
um dos maiores nomes que o cristianismo já possuiu, podemos
observar os impactos por ele causados não somente à igreja
cristã como também ao mundo de um modo geral.

Certamente, o Apóstolo Paulo, foi o maior missionário, arauto do


evangelho de Cristo e fundador de igrejas ao longo das eras.

Não mediu esforços e nem remiu sua vida em prol daquele chamado
divino recebido na estrada de Damasco, quando se dedicava com todo
afinco a perseguir o povo que aceitava a fé no Cristo Vivo e passava a
perseguir as bençãos eternas de salvação por Ele prometidas.

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

Homem zeloso desde sua mocidade e dedicado a tudo quanto


empreendia fazer, Paulo, em tudo se doou à obra de seu mais novo
Mestre. Cheio de amor e interesses verdadeiros por tudo quanto dizia
respeito aos propósitos do reino de Deus, dedicou-se com todo afinco a
buscar e salvar todos aqueles que estavam perdidos e carentes de
salvação pelos cantos mais remotos do império romano.

Ao longo de seu ministério enfrentou grandes lutas e perseguições,


mas nunca desanimou em seu objetivo de cumprir cabalmente o seu
chamado de levar o nome do Senhor perante os gentios e reis, bem como
perante os filhos de Israel (Atos 9.15).

De cidade em cidade, província em província, aldeias, nas praças,


teatros, sinagogas, prisões, escolas, lugares ao ar livre e tantos outros locais
diversos, Paulo nos deixou o grande exemplo de como viver intensamente
o chamado de Deus em nossas vidas e a ele dedicar-se com todas as
nossas forças.

Por meio de suas viagens, o evangelho de Cristo saiu de Jerusalém e


seus arredores alcançando não somente as províncias próximas bem
como as mais distantes do império romano, incluindo parte da Europa.
Com isso o ocidente teve o privilégio de receber também a Palavra de
salvação, tornando-se o berço do cristianismo para o mundo ocidental. A
disseminação do evangelho apregoado por Paulo, possibilitou-nos hoje de
não estarmos mergulhados na mais profunda obscuridade espiritual.

Parte da grande contribuição e legado de Paulo ao cristianismo, além


de sua vida de entrega total a causa do evangelho, é a contribuição
literária por ele deixada em forma de cartas às igrejas, no total de 13
epístolas:

Romanos. Escrita em 57 d.C., Paulo quer esclarecer à comunidade de


Roma sobre os problemas que ali são vividos, que precisam ser resolvidos

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

para que verdadeiramente o evangelho de Jesus seja implantado em


Roma, capital do Império.

1.ª Coríntios. Escrita em 55/56 d.C., Paulo recebe informações da casa


de Cloe que na comunidade havia divisões, escândalos (incesto), brigas
internas levadas aos tribunais pagãos, licenciosidade de alguns,
problemas com os casamentos das moças, compra de carne oferecida
aos ídolos e o comportamento nas assembleias.

2.ª Coríntios. Escrita em 55/56 d.C., Paulo foi motivada pelas críticas da
comunidade surgidas da orientação que Paulo na primeira carta.

Gálatas. Escrita em 49 d.C., é uma resposta a atuação dos judaizantes


na comunidade que pregavam a volta a pratica da lei e da circuncisão.
Paulo refuta este pensamento e anuncia os fundamentos da fé cristã.
Liberdade cristã, o confronte entre carne e espirito, a tradição e a
novidade cristã. A vida segundo o espirito.

Efésios. Escrita em 62 d.C., é um carta circular, enviada a várias


comunidades, em estilo de sermão sendo inspirada na carta aos
colossenses, ressaltando ponto teológicos que deveriam ser novamente
trabalhados. Ele coloca a igreja como uma família.

Filipenses. Escrita em 62/63 d.C., o motivo principal que levou Paulo a


escrever esta carta foi a grande consideração de Paulo a comunidade de
Filipos. Considerava esta comunidade como de amigos, na carta
aparece inúmeras vezes a palavra alegria.

Colossenses. Escrita em 62 d.C., o principal motivo que levou a Paulo


escrever aos Colossenses foi a infiltração de doutrinas heréticas e de
filosofias estranhas que provocaram confusão na vida comunidade.

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1.ª Tessalonicenses. Escrita em 51 d.C., o motivo de Paulo escrever a


carta vem da situação que vivia a Comunidade. Acreditavam na
eminência de uma segunda vida de Cristo, por isso já não mais
trabalhavam.

2.ª Tessalonicenses. Escrita em 51/52 d.C., esta carta mais breve que a
primeira reforça a proposta de Cristo apresentada por Paulo. Paulo torna-
se nesta carta mais incisivo e direto. O assunto trabalho, com as próprias
mão é reforçado e temas de escatologia e final dos tempos esclarecidos.

1.ª Timóteo. Escrita em 65 d.C., o motivo da carta é dar indicações


para que as comunidades sejam melhor estruturadas. Fala-se dos cargos
para presidir, animar, coordenar os trabalhos e as celebrações. Aparecem
nome para estes cargos: presbíteros, epíscopos e diáconos.

2.ª Timóteo. Escrita em 67 d.C., esta carta segue a motivação da


carta anterior preocupando-se com os erros e ameaças da comunidade.
Paulo insiste no exercício da autoridade e dá conselhos aos dirigentes.

Filemom. Escrita em 62 d.C., o motivo claro expresso na carta é a


resposta que Paulo dá a escravidão, vigente na época.

Tito. Escrita entre 45-49 d.C., a motivação da carta segue o itinerário


da 1 e 2 Timóteo. A preocupação com as falsas doutrinas e falsos
doutores, pois as comunidades estão se consolidando e necessitando
ajustes e melhoras.

Paulo preparou e formou obreiros, capacitando-os para serem


grandes pastores e mestres na obra do Senhor. Teve o cuidado de revisitar
as igrejas fortalecendo e firmando os irmãos nos caminhos da vida. Pois o
veterano missionário sabia que num futuro não muito distante se
levantariam falsos mestres no meio do povo que com suas heresias e falsas
doutrinas afastariam a muitos das fileiras da salvação (At 20.29-30).

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

CAPÍTULO
VOCÊ DESEJA SEGUIR
06 O EXEMPLO DE PAULO?


O fim de toda aprendizagem é conhecer Deus, e, mediante esse
conhecimento, amá-lo e ser como Ele é!” (John Milton, Teólogo
Inglês).

"A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega


tudo o que possuis na aquisição de entendimento." (Salomão, Provérbios
4:7).

"A aprendizagem e o desenvolvimento se influenciam


reciprocamente. Quanto mais aprendizado, mais
desenvolvimento." (Vigotsky, Filósofo e Pedagogo).

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem


de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade." (Apóstolo Paulo, 2 Timóteo 2:15).

O fim último da vida humana, especialmente do cristão, é aprender e


conhecer melhor sobre si mesmo (especialmente, sua condição) e sobre o
seu Criador (especialmente, Deus e sua obra na criação).

Para isso, a Bíblia nos proporciona o mais completo, profundo,


metódico, claro e maravilhoso relato do próprio Deus, acerca da sua
criação e de como pode restaurá-la à sua comunhão.

Porém, muitas vezes, o entendimento destas verdades não é algo


simples de se obter, haja visto, o próprio sábio Salomão, explicitar ser
necessário investir “tudo”, para que esse entendimento e sabedoria possa
ser adquirido; alcançado.

Embora tenhamos ao nosso dispor homens (digo, pastores e mestres)


que nos colocam à par das verdades revelas de Deus ao homem; e mais:
nos explicam e aplicam a mensagem da Palavra de Deus, de modo a
vivermos uma vida digna...

... o próprio Deus (através da Bíblia) nos constrange a buscarmos, por


nós, mesmos o entendimento que Ele coloca à nossa disposição; ou seja,
tudo o que o homem está habilitado e capacitado para estudar,
interpretar e entender sobre Deus, Ele mesmo nos disponibilizou nas
páginas da Bíblia.

Outro fator importante neste conhecimento sobre Deus, é o que Paulo


diz em Romanos 1:18-20:

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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO


Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade
e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta,
porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde
a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se
entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para
que eles fiquem inescusáveis."

Mas, como identificar essas verdades biológicas, sociais, naturais,


cosmológicas e metafísicas, explícitas e implícitas, sobre Deus, sem
qualquer orientação acerca dos fundamentos e métodos para
chegarmos às conclusões delineadas por Ele mesmo?

E mesmo que cheguemos à algumas destas verdades por esforço


próprio, como teremos firmeza em expressá-las como sendo a verdade
sobre Deus - sem um padrão para compará-las e validá-las?

Por tudo isso, o grandioso desejo de Deus é que o conheçamos, para


que possamos compreendê-lo com muito mais perfeição e profundidade.

Veja o que diz o Apóstolo Paulo aos Efésios 1:17-18.

“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em
seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; tendo
iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a
esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança
nos santos; e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os
que cremos, segundo a operação da força do seu poder.”

É por esta razão principal, que colocamos à sua disposição, o mais


completo pacote de cursos Teológicos, que tem como objetivo levar você
a conhecer a Palavra de Deus com muito mais profundidade,
mergulhando nas grandiosas revelações divinas.

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O estudo teológico nada mais é do que a sua disposição, como


cristão, de buscar compreender a Palavra de Deus de modo claro,
objetivo e sistemático; proporcionando a você crescimento espiritual e
capacidade de instruir outros nas mesmas verdades.

Veja que foi exatamente isso que Paulo instruiu Timóteo a fazer:

 Aprender e meditar nas Sagradas Letras, ou seja, extrair o


entendimento completo disponível na Palavra de Deus, de modo
a estar irrepreensível e frutífero na obra (1 Timóteo 4:11-16);
 Ensinar outras pessoas na igreja, para que esse entendimento
esteja disponível a todos; cada um contribuindo com a expansão
destas verdades divinas (2 Timóteo 2:2).

Mas, para isso, precisa haver um preparo, de tal forma que você seja
irrepreensível na fala, no trato e no ensino.

A sua autoridade bíblica é condicionada pelo seu conhecimento


bíblico.

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líder ou professor na Escola Dominical. Você não precisa ter
nenhum cargo na igreja para estudar o Bacharel em Teologia;
 Você vai poder se identificar tanto como Teólogo como Capelão
Evangélico, pois a Carteira de Teólogo lhe dará esta habilitação;
 Você poderá se filiar à qualquer Associação Teológica ou
Associação de Capelania no Brasil e em outros países;
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missionárias em qualquer lugar do Brasil e em outros países;

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requisitos para o cargo pretendido;
 Você poderá ministrar em seminários teológicos em sua igreja ou
em outras igrejas, ministérios, cidades, estados ou até mesmo no
exterior;
 Você terá condições e estará capacitado para ser ordenado ao
ministério pastoral, tendo em vista o conhecimento que você vai
adquirir neste curso e de acordo com os critérios da sua igreja ou
convenção;
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