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MATRIZ CURRICULAR
ESTUDO, LEITURA E CÓPIA MANUSCRITA DA BÍBLIA
EM 8 ANOS
Ano Trim Antigo Testamento Trim Novo Testamento
1º Gênesis 2º Mateus
1º
2021
3º Êxodo, Levítico 4º Atos
5° 1º Jó 2º Salmos de Oração
Ano
Poético Provérbios, Eclesiastes,
2025 3º Salmos de Celebração 4º
Cantares
............ /............ /................. LIÇÃO 8 MARCOS 10: O SERVO VEIO PARA SERVIR A TODOS............................ 47
Ney Maranhão é casado com Jofrane Maranhão. Desse amor, nasceram duas filhas: Rute e Rebeca. Pastor Auxiliar no
Templo Central da Assembleia de Deus em Belém do Pará (Igreja-Mãe). Professor de Escola Bíblica Dominical há mais
de 20 anos. Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo. Professor do Curso de Direito da Universidade Federal
do Pará. Membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho. Juiz Titular de Vara da Justiça do Trabalho da 8ª Região
(PA/AP). Bacharelando em Teologia pela Faculdade Internacional Cidade Viva.
Capa: Pintura de Pavel Popov. Fuga do jovem desnudo, narrada exclusivamente no evangelho de Marcos (Mc 14.51,52).
EXPEDIENTE
MARCOS
Conselho Editorial
Samuel Câmara, Oton Alencar, Jonatas
Convido você para ler, estudar e Câmara, Philipe Câmara, Celso Brasil,
manuscrever o maravilhoso Evange- Marcos Galdino Júnior, André Câmara,
lho de Jesus, escrito por Marcos. Nele, Luiz Gonzaga de Lima.
Jesus é apresentado como o Servo Editor
Atuante: aquele que veio não para ser Samuel Câmara
servido, mas servir e dar a sua vida
Editores Assistentes
em resgate por muitos (10.45).
Philipe Câmara
Escrito para os cristãos romanos, Pádua Rodrigues
seu conteúdo retrata o ministério ter- Tarik Ferreira
reno do Senhor em ritmo acelerado
Coordenador Editorial
e empolgante, com ênfase mais em Jadiel Gomes
suas ações do que em seus ensinos.
Palavras como “logo” e “imediata- Equipe Editorial
Auristela Brasileiro, Elielson Figueiredo, Ivan
mente” aparecem mais de 40 vezes e Martins, Leandro Santos, Enoc Miranda
conferem especial dinâmica ao firme
propósito de Jesus de servir e ser obe- Supervisão Pedagógica
Faculdade Boas Novas (FBN) e Seminário
diente até à morte e morte de cruz. Teológico da Assembleia de Deus (SETAD)
Muito conciso e objetivo, Marcos
já principia no primeiro versículo Repertório Musical
Rebekah Câmara
com o título do livro (evangelho)
e a síntese do seu conteúdo: Jesus Distribuição e Comercial
(Sua humanidade), Cristo (Sua mis- Jadiel Gomes
são redentora) e Filho de Deus (Sua
Editoração e Projeto Gráfico
divindade). São fatos exclusivos de Nei Neves, Tarik Ferreira, Sara Martins
Marcos: a parábola da semente que
germina (4.26-29), a cura de um Conteúdo Digital e Imagens
Jeiel Lopes
surdo e gago (7.31-37), o cego cura-
do com saliva (8.22-26) e o jovem Versão bíblica: Almeida Revista e Atualizada
que fugiu desnudo (14.51-52). (ARA), salvo quando indicada outra versão.
4
LIÇÃO 1
MARCOS 1:
A CHEGADA DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Compreender os propósitos do
evangelho escrito por Marcos.
Em Marcos 1 há 45 versos. Suge-
• Reafirmar nossa fé em Jesus,
rimos começar a aula lendo, com
o Filho amado enviado para re-
todos os presentes, Marcos 1.1-20
missão dos pecados.
(5 a 7 min.).
• Assumir compromisso com a
A revista funciona como guia de es-
pregação do Evangelho do arre-
tudo e leitura complementar, mas
pendimento, como Jesus assumiu.
não substitui a leitura da Bíblia.
Olá, professor(a)! Iniciamos
esta revista com uma pergunta PARA COMEÇAR A AULA
urgente: temos desempenhado
um bom serviço, assim como Jesus Professor(a), mostre aos alu-
desempenhou? Um servo precisa nos que Marcos nos conta sobre
estar decidido a cumprir o que lhe o batismo e, logo a seguir, sobre
é proposto, apesar da dificuldade. o deserto e as tentações. Assumir
Não é uma questão de concor- Jesus significa renunciar também
dar ou de estar com vontade de a si mesmo e às promessas ilusó-
cumprir, mas de obedecer ao que
rias de Satanás. Jesus venceu as
Jesus ordena. Quando fracassa-
tentações, mas não foi descansar.
mos, a atitude deve ser a de levan-
Ao invés disso, passou a viajar,
tar e prosseguir, como o próprio
Marcos fez em relação às viagens ensinando e curando possessos.
missionárias. Quanto às nossas Não há outra maneira de assumir
habilidades, devemos usá-las o Evangelho senão agindo. Como
em favor do Reino; foi assim que estamos testemunhando Jesus?
Marcos compôs seu evangelho de Servir é estar disponível. Todos
modo a ser convincente e verda- estão?
deiro diante de leitores gentios.
RESPOSTAS DA PÁGINA 10
1) Pedro.
2) Isaías (Mc 1.2-3).
3) A sogra de Pedro (Mc 1.30-31).
I
Lição 1 - Marcos 1: A Chegada do Servo
LEITURA ADICIONAL
Livro: Marcos: o evangelho dos milagres (LOPES, Hernandes Dias. São Paulo: Hag-
nos, 2006, pp. 23-24).
II
Estudada em ___/___/____
MARCOS 1:
Verdade Prática
A CHEGADA DO Quem confia em Cristo
experimenta uma vida de serviço
SERVO triunfante.
INTRODUÇÃO
I. O EVANGELHO SEGUNDO
MARCOS Mc 1.1
1. Autor, data e local Mc 1.1
Texto Áureo 2. Marcos e os demais evangelhos
“Então, foi ouvida uma voz dos
Mc 10.45
céus: Tu és o meu Filho amado,
em ti me comprazo.” 3. Características de Marcos Mc 1.12
Mc 1.11
II. PREPARATIVOS DO SERVO
Mc 1.2-13
1. O servo é profetizado Mc 1.2
2. O servo é batizado Mc 1.11
3. O servo é tentado Mc 1.12
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
1.3 1.5 1.13 1.15 1.22 1.24
5
Lição 1 - Marcos 1: A Chegada do Servo
6
Lição 1 - Marcos 1: A Chegada do Servo
7.3-4; 14-12; 15-42), cita moedas los inteiros, não consta do Evan-
romanas (6.37; 12.42), bem como gelho de Marcos. É, portanto, um
menciona pessoas importantes em livro de ação. Jesus está sempre
Roma (Mc 15.21 e Rm 16.13). agindo, apresentando-se como
perfeito servo do Senhor.
3. Características de Marcos Contudo, ao contrário dos con-
(Mc 1.12) quistadores romanos, Marcos pro-
E logo o Espírito o impeliu para o clama a boa notícia de que Jesus é
deserto. o próprio Filho de Deus (1.1) e sua
Marcos tem estilo compacto, vitória não vem pela força ou vio-
muito apropriado para o espíri- lência, mas pelo serviço obediente
to prático dos romanos. É o mais (14.36) e doação sacrificial (10.45).
curto dos Evangelhos: apenas 16
capítulos, nada tratando sobre II. PREPARATIVOS DO
nascimento, infância e juventu- SERVO (Mc 1.2-13)
de de Jesus. Todavia, algumas de
suas histórias são mais completas, 1. O servo é profetizado (Mc 1.2)
quando comparadas com as mes- Conforme está escrito na profecia
mas histórias nos outros Evange- de Isaías: Eis aí envio diante da tua
lhos. É o caso dos eventos em que face o meu mensageiro, o qual pre-
Jesus cura a filha de Jairo e a mu- parará o teu caminho.
lher com hemorragia (5.21-43). Ao citar o profeta Isaías (1.2),
Marcos também tem estilo ati- Marcos estabelece importante co-
vo, descrevendo Jesus como sol- nexão entre Antigo e Novo Testa-
dado que se move com agilidade e mento, provando que a chegada de
poder para conquistar uma vitória Jesus não foi uma ideia tardia ou
após outra sobre demônios, doen- ação improvisada de Deus para sal-
ças e mesmo a morte, caracterís- var a humanidade, diante da frus-
tica também muito apropriada ao tração de um plano anterior. Pelo
espírito conquistador dos roma- contrário, revela a continuidade de
nos. As palavras “logo”, “em segui- um mesmo e poderoso plano que
da” e “imediatamente” aparecem envolvia o cumprimento de antigas
dezenas de vezes, dando ritmo promessas (por exemplo, Is 40.3-5
acelerado às narrativas e transmi- e Ml 3.1). Esse registro tinha im-
tindo a ideia de prontidão militar portância especial para o conven-
(por exemplo, 2.1; 3.1; 8.10; 10.1). cimento dos leitores romanos, co-
Assim, Marcos foca mais as nhecidos estrategistas militares.
ações que os ensinos de Jesus. A descrição de Marcos a res-
Contém poucas parábolas. O Ser- peito de João Batista é a mais resu-
mão do Monte, por exemplo, para mida dos Evangelhos. Seu foco era
o qual Mateus dedica três capítu- destacar João Batista como execu-
7
Lição 1 - Marcos 1: A Chegada do Servo
tor fiel do papel profético de prepa- são sobrenaturais e provam que Je-
rar o caminho de Jesus, o Messias e sus era o Filho de Deus (1.1).
Filho de Deus (1.1), ou seja, o “mais Em seguida, o Espírito Santo
poderoso” (1.7), que batizaria com desce sobre o Filho no rio Jordão
o próprio Espírito Santo (1.8). (1.10) e o Pai brada do alto: “Tu és
O estilo rústico e a pregação meu Filho Amado, em ti me com-
inflamada de João Batista, realiza- prazo” (1.11). Era a unção pública
da em pleno deserto e com ênfase de Jesus para seu ofício messiâni-
na confissão de pecados e no ar- co. Mais uma vez, o Espírito paira-
rependimento, chamou a atenção va por sobre as águas e o Pai mani-
de todos (1.4-6). Na antiguidade, festava seu intenso deleite naquilo
antes de um Rei visitar qualquer que contemplava (Gn 1.2 e 31). O
porção de seu Reino, um mensa- profetizado Servo do Senhor havia
geiro era enviado para preparar o chegado e estava cheio do Espírito
caminho. João Batista preparou o Santo. O Reino de Deus estava pró-
coração das pessoas para receber ximo (1.14).
o Salvador.
3. O servo é tentado (Mc 1.12)
2. O servo é batizado (Mc 1.11) E logo o Espírito o impeliu para o
Então, foi ouvida uma voz dos céus: deserto.
Tu és o meu Filho amado, em ti me Rapidamente, Marcos con-
comprazo. duz-nos da glória do batismo à
O evento inaugural do minis- dureza da tentação de Jesus. A
tério público de Jesus foi seu ba- presença de “feras” é exclusivi-
tismo no rio Jordão (1.9). Embora dade de Marcos (1.13). Adão, no
tal batismo demandasse confissão ambiente favorável do jardim,
pública de pecados (1.5), não era pecou (Gn 3.6). Mas Jesus, o úl-
esse o caso de Jesus, que não co- timo Adão (1Co 15.45), triunfou
meteu pecado (1Pe 2.22). Seu pro- no cenário extremamente desfa-
pósito era “cumprir toda a justiça” vorável do deserto.
(Mt 3.15), ou seja, como servo hu- Marcos é o mais sucinto no
milde e fiel, identificar-se com os relato da tentação de Jesus. A po-
pecadores que veio salvar, apon- sição de Filho de Deus servia à
tando para a remissão de pecados promoção do Reino de Deus. As-
na sua morte (Is 53.4-5). sim, enfrentar e vencer o histórico
Segundo Marcos, na ocasião, os adversário desse Reino era etapa
céus foram literalmente “rasgados” essencial de sua missão. Marcos
(verbo grego schzein) (1.10), des- enfatizou esse fato: a vitória de
crição suavizada por Mateus e Lu- Cristo sobre Satanás, qualifican-
cas, que preferiram o verbo “abrir” do-o para seu serviço de destruir
(Mt 3.16 e Lc 3.21). Esses eventos as obras do diabo (1Jo 3.8).
8
Lição 1 - Marcos 1: A Chegada do Servo
9
Lição 1 - Marcos 1: A Chegada do Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus cumpriu Seu ministério terreno com total disposição, fidelida-
de e obediência. Sejam esses também nossos atributos na qualidade
de servos de Deus e seguidores de Cristo.
RESPONDA
1) A tradição cristã aponta que Marcos foi intérprete fiel de qual dos apóstolos?
2) Qual profeta Marcos invoca no início de seu evangelho, fazendo importante conexão entre
Antigo e Novo Testamento?
3) Que familiar de Pedro foi curado por Jesus no primeiro capítulo do Evangelho de Marcos?
10
LIÇÃO 2
MARCOS 2 e 3:
A OPOSIÇÃO AO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Proclamar o Evangelho e dar tes-
Em Marcos 2 e 3 há 28 e 35 ver- temunho da nossa transformação.
sos, respectivamente. Sugerimos • Perseverar na fé em Jesus mes-
começar a aula lendo, com todos mo sob críticas e acusações.
os presentes, Marcos 3.1-21 (5 a • Acolher todos quantos queiram
7 min.). conhecer Jesus e libertar-se dos
A revista funciona como guia de es- pecados.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia. PARA COMEÇAR A AULA
Caro(a) professor(a), nesta li-
ção veremos que o ministério do Podemos começar a aula re-
Filho de Deus é muito operante. fletindo sobre o que dizem atual-
Nós também podemos transfor- mente os opositores do Evan-
mar vidas se nos mostrarmos, nós gelho de Jesus. O contexto é de
mesmos, transformados. O crente idolatria crescente; atentados à
é um cego que passou a ver; um criação através da legalização do
paralítico que finalmente andou. aborto e da ideologia de gênero.
Se nós mesmos somos um milagre, Há ainda seitas judaizantes e pre-
outros vão andar e enxergar quan- gações enganosas. Nossos deser-
do contarmos quem nos transfor- tos devem nos qualificar, nunca
mou. Porém, como aconteceu com nos desanimar. Não nos cabe jul-
Jesus, logo aparecerão opositores gar, mas convidar cada um a cear
que tentarão desacreditar a fé que com Jesus, como na casa de Levi.
nos sustenta. Mesmo assim, haja o A mensagem é de arrependimen-
que houver, sejamos perseveran- to e perdão. Sejamos dinâmicos
tes. Antes de conhecermos Jesus no trabalho que temos a fazer.
éramos paralíticos, agora pode-
mos andar. Aleluia! É tempo de le- RESPOSTAS DA PÁGINA 16
varmos a Jesus todos quantos es- 1) Cafarnaum (Mt 4.13).
tejam dispostos a crer e a aceitá-lo 2) O Evangelho era incompatível com as
como Filho do Altíssimo. velhas tradições religiosas da época.
3) Davi (1Sm 21.1-6).
I
Lição 2 - Marcos 2 e 3: A Oposição ao Servo
LEITURA ADICIONAL
Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José
dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 58-59).
II
Estudada em ___/___/____
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
2.2 2.5 2.10 3.5 3.15 3.28
11
Lição 2 - Marcos 2 e 3: A Oposição ao Servo
12
Lição 2 - Marcos 2 e 3: A Oposição ao Servo
13
Lição 2 - Marcos 2 e 3: A Oposição ao Servo
14
Lição 2 - Marcos 2 e 3: A Oposição ao Servo
15
Lição 2 - Marcos 2 e 3: A Oposição ao Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Aquele que serve a Cristo caminha triunfantemente em meio a toda
espécie de perigos e oposições.
RESPONDA
1) Qual a cidade-base de Jesus em seu ministério público na Galileia?
2) O que Jesus quis dizer ao afirmar: “ninguém costura remendo de pano novo em veste velha”?
16
LIÇÃO 3
MARCOS 4:
AS PARÁBOLAS DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Compreender que a obediência
Em Marcos 4 há 41 versos. Suge- – acolher a semente da boa-no-
rimos começar a aula lendo, com va – gera frutos espirituais.
todos os presentes, Marcos 4.3-34 • Proclamar ao mundo que Jesus
(5 a 7 min.). é a salvação revelada.
A revista funciona como guia de es- • Assimilar que a soberania de
tudo e leitura complementar, mas Jesus garante a expansão do Seu
não substitui a leitura da Bíblia. Reino.
Olá, professor(a)! Nesta lição
vemos a variedade do ministé- PARA COMEÇAR A AULA
rio do Servo. Entre leituras feitas
nas sinagogas e curas diversas, há Para introduzir esta lição, po-
tempo para contar parábolas que demos continuar com as imagens
ensinam os propósitos do Reino rurais que Jesus usou. Cabe a cada
de Deus. A imagem do mundo ru-
um de nós priorizar o Evangelho e
ral – o semeador e a germinação
retirar das nossas vidas pedras e
– mostram o cuidado de fazer com
que todos tomem para si aquelas espinhos. Vale lembrar que o Rei-
verdades eternas. A candeia, que no de Deus será implantado so-
representa a manifestação clara beranamente, pois é semente de
do Reino de Deus na pessoa de Je- crescimento infalível. O mesmo
sus, mostra que se fosse trazida à que plantou também colherá; não
luz toda a verdade sobre o Reino,
há tempestade capaz de impedi-lo,
muitos poderiam acolher a men-
pois Ele é o Messias. O Reino ma-
sagem em seus corações fazendo-
-a frutificar a cem por um. Essas e nifesto em Jesus alcançará todo o
outras imagens – como a do grão mundo. Quanto a nós, somos convi-
de mostarda – mostram a beleza e dados a cooperar.
a força transformadora da boa-no-
RESPOSTAS DA PÁGINA 22
va que veio aos homens. 1) Os que ouvem a Palavra, mas estão divididos
com preocupações mundanas.
2) A parábola da semente que germina.
3) Cerca de 166 km².
I
Lição 3 - Marcos 4: As Parábolas do Servo
LEITURA ADICIONAL
“Um semeador que está lançando sementes não é apenas uma imagem
familiar da vida agrícola diária; é uma imagem de Deus semeando Israel
novamente em sua própria terra, depois de longos anos no exílio; de Deus
restaurando a sorte de seu povo, tornando a fazenda familiar frutífera no-
vamente, depois de os espinhos e cardos terem nascido e crescido por
tanto tempo. (...) O problema é que as pessoas estavam esperando um
grande momento de renovação. Elas acreditavam que Israel iria resga-
tar seu destino como um todo; o reino de Deus eclodiria sobre o palco
do mundo em um arroubo de glória. Não, declara Jesus: é mais como um
semeador lançando a semente, que, em grande parte, aparentemente, se
perde, pois o solo não é apropriado para ela e não consegue mantê-la. (...)
algumas pessoas se aproximavam, enquanto outras ficavam à distância.
(...) Algumas ouvem e esquecem; outras ficam entusiasmadas, porém por
pouco tempo; outras têm outras coisas em suas mentes e em seus co-
rações. Sim, há algumas frutíferas, muito frutíferas (qualquer agricultor
estaria contente com uma safra cem vezes maior); mas Jesus está fazendo
uma advertência codificada de que pertencer ao reino não é algo auto-
mático. O reino está chegando, mas não da maneira como eles haviam
imaginado. Tudo o que Jesus faz cria uma divisão dentro de Israel em seus
dias. As parábolas não somente explicam isso, como também são parte do
processo. (...) Jesus não quer que todos recebam a mensagem? Sim e não.
O que ele está dizendo é tão explosivo que não pode ser dito diretamente,
bem no meio da rua”.
Livro: Marcos para todos (WRIGHT, N. T. Tradução de Jorge Camargo. Rio de Janeiro:
Thomas Nelson Brasil, 2020, pp. 64-66).
II
Estudada em ___/___/____
I. A PARÁBOLA DO SEMEADOR
Mc 4.3-20
1. Sua importância Mc 4.13
2. Seu tema central Mc 4.4
Texto Áureo 3. A dinâmica do Reino de Deus Mc 4.20
“Os que foram semeados em boa
terra são aqueles que ouvem a pa- II. MAIS PARÁBOLAS DO REINO
lavra e a recebem, frutificando a Mc 4.21-34
trinta, a sessenta e a cem por um.” 1. Parábola da candeia Mc 4.22
Mc 4.28
2. Parábola da semente que cresce
automaticamente Mc 4.27
3. Parábola do grão de mostarda
Mc 4.31
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
4.8 4.15 4.17 4.21 4.37 4.40
17
Lição 3 - Marcos 4: As Parábolas do Servo
18
Lição 3 - Marcos 4: As Parábolas do Servo
19
Lição 3 - Marcos 4: As Parábolas do Servo
“Atentai no que ouvis. Com a afirma que nada pode resistir para
medida com que tiverdes medido sempre à força da semente, já que
vos medirão também, e ainda se sua eficácia é assegurada pelo se-
vos acrescentará” (v. 24) é um pro- nhorio de Deus – e nesse poder os
vérbio popular judaico derivado discípulos poderiam depender se-
do comércio que aponta para a renamente.
ideia de transação justa. Esta parábola acalma discípu-
Aqui, significa que ouvir aten- los ansiosos, especialmente os que
tamente ao ensino de Cristo ge- desejam praticar medidas mais
rará recompensas (Hb 11.6). En- agressivas e imediatas para esta-
tretanto, para aqueles que não belecer o Reino.
respondam em reciprocidade, “até
o que tem lhe será tirado” (v. 25). 3. Parábola do grão de mostarda
Com isso, Jesus fazia severas (Mc 4.31)
críticas, em especial aos judeus da É como um grão de mostarda que,
época, sobretudo aos líderes reli- quando semeado, é a menor de to-
giosos, que estavam escondendo a das as sementes sobre a terra.
luz da Palavra de Deus debaixo de A semente da mostarda é mi-
uma grossa camada de religiosi- núscula. Na cultura da época, sua
dade externa, tradições humanas invocação era um conhecido pro-
e busca por glória própria. vérbio para destacar tudo o que
era muito pequeno (Mt 17.20).
2. Parábola da semente que cres- Contudo, seu arbusto pode chegar
ce automaticamente (Mc 4.27) de três a quatro metros de altura,
Depois, dormisse e se levantasse, de proporcionando providencial re-
noite e de dia, e a semente germi- frigério às aves do céu (v. 32).
nasse e crescesse, não sabendo ele Jesus faz desse dito proverbial
como. uma bela ilustração do mundo es-
Parábola exclusiva do evange- piritual, descortinando a ideia do
lho de Marcos. Em certo sentido, alcance abrangente de seu Reino,
dá prosseguimento à parábola do onde mesmo os gentios encontra-
semeador: mesmo no caso dos rão descanso (Gn 12.3; Jr 17.23).
corações acolhedores (solo fértil), Também há nítido contraste entre
gerar frutos envolve um processo a singeleza da semeadura e a gran-
misterioso (Jo 3.8). diosidade da colheita.
A parábola da semente aponta Importante perceber que, na
também para a inevitabilidade da parábola do semeador, a ênfase
vinda do Reino. O semeador se- está na responsabilidade humana
meia e depois só lhe cabe obser- (cultivar um coração acolhedor);
var o natural desenvolvimento da já na parábola da semente que
semente na terra. R. N. Champlin cresce em segredo, a ênfase recai
20
Lição 3 - Marcos 4: As Parábolas do Servo
21
Lição 3 - Marcos 4: As Parábolas do Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Nada impedirá a implantação do Reino de Deus. Em situações desespe-
radoras, é essencial manter a fé em Jesus e seguir dando frutos para o
Seu Reino.
RESPONDA
1) Na parábola do semeador, quem as sementes que caem entre espinhos representam?
22
LIÇÃO 4
MARCOS 5:
A AUTORIDADE DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Compreender que a fé exige re-
Em Marcos 5 há 43 versos. Suge- núncia a si mesmo.
rimos começar a aula lendo, com • Confessar fé exclusiva em Jesus
Cristo.
todos os presentes, Marcos 5.21-
• Testemunhar o poder de Jesus
43 (5 a 7 min.).
sobre a morte.
A revista funciona como guia de es-
tudo e leitura complementar, mas
PARA COMEÇAR A AULA
não substitui a leitura da Bíblia.
Caro(a) professor(a), nesta
lição reafirmamos a certeza de Professor, leve seus alunos a
que a soberania de Jesus sobre examinarem seus corações. Se o
toda atividade espiritual é o que centro da sua adoração é o seu
nos liberta do maligno. A cena da sofrimento ou o sofrimento do
libertação de um homem segui-
seu ente querido, então você está
da da possessão de uma vara de
cultuando a si mesmo ou a outra
porcos nos faz pensar se também
nós não estamos cuidando mais pessoa. Se nada acontece é porque
do nosso patrimônio do que da nenhum de nós tem poder. Somen-
nossa salvação. Que seria de nós te quando o homem confessa sua
sem Jesus? Que poderíamos fazer impotência é que o caminho fica li-
por nós mesmos ou por nossas fa-
vre para Jesus manifestar Sua gló-
mílias sem Jesus? Jairo e a hemor-
rágica encontraram graça quan- ria. Jairo e a mulher hemorrágica
do confessaram que o Cristo era depositaram fé incondicional em
sua única esperança. Precisamos Jesus. Temos examinado nossos
aprender a nos esvaziar de nós corações?
mesmos para vermos as maravi-
lhas de Jesus se manifestarem na RESPOSTAS DA PÁGINA 28
I
Lição 4 - Marcos 5: A Autoridade do Servo
LEITURA ADICIONAL
“Você acha estranho que, ao chegar à casa de Jairo, Jesus tenha dito
que a menina estava apenas dormindo? Os relatos paralelos dos Evan-
gelhos de Mateus e Lucas deixam claro que Jesus compreendia que ela
estava morta. Ela não estava apenas quase morta; ela estava inteiramente
morta. Então, por que Jesus fala que ela estava dormindo? A resposta está
naquilo que Jesus faz em seguida. Lembre-se, Jesus senta-se ao lado da
menina, toma a mão dela e lhe diz duas palavras. A primeira é Talita. Lite-
ralmente, significa menina, mas isso não capta o sentido do que ele estava
dizendo. Ele estava usando um diminutivo, uma forma carinhosa de se re-
ferir à menina. Uma vez que é um diminutivo que uma mãe usaria em re-
lação à sua filha, é provável que a melhor tradução para essa palavra seja
'meu amorzinho'. A segunda palavra que Jesus diz é cumi, que significa
'levanta'. Não significa 'ressuscita'; significa somente 'levanta'. Jesus está
fazendo exatamente o que os pais dessa menina fariam em uma ensola-
rada manhã de domingo. Ele senta, segura a mão da menina e diz: 'Meu
amorzinho, é hora de levantar'. E ela se levanta. Jesus está enfrentando a
morte, o inimigo mais implacável e inexorável da raça humana, e o poder
dele é tão grande que ele segura essa menina pela mão e gentilmente a
traz para o mundo dos vivos. (...) as palavras e os atos de Jesus não são
somente poderosos; são também repletos de amor”.
Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida
II
Estudada em ___/___/____
INTRODUÇÃO
I. AUTORIDADE SOBRE OS
DEMÔNIOS Mc 5.1-20
1. A ação de Satanás Mc 5.5
2. A ação da sociedade Mc 5.3
Texto Áureo
“E ele lhe disse: Filha, a tua fé te 3. A ação de Jesus Mc 5.19
salvou; vai-te em paz e fica livre
do teu mal.” II. AUTORIDADE SOBRE AS
Mc 5.34 DOENÇAS Mc 5.21-34
1. A condição da mulher Mc 5.26
2. A fé da mulher Mc 5.28
3. A cura da mulher Mc 5.29
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
5.8 5.14 5.20 5.23 5.30 5.34
23
Lição 4 - Marcos 5: A Autoridade do Servo
24
Lição 4 - Marcos 5: A Autoridade do Servo
25
Lição 4 - Marcos 5: A Autoridade do Servo
26
Lição 4 - Marcos 5: A Autoridade do Servo
27
Lição 4 - Marcos 5: A Autoridade do Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos ser corajosos e abundantes na obra do Senhor. A plena au-
toridade de Jesus nos céus e na terra é garantia de vitória para todo
aquele que Nele confia.
RESPONDA
1) Segundo a lição, quantos soldados havia em uma legião (maior unidade de tropas do
exército romano)?
28
LIÇÃO 5
MARCOS 6: O SERVO ENFRENTA A
INCREDULIDADE
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Defender a fé única e verdadei-
Em Marcos 6 há 56 versos. Suge- ra em Jesus.
rimos começar a aula lendo, com • Imitar o caráter humilde do
todos os presentes, Marcos 6.1-16 Cristo.
(5 a 7 min.).
• Servir a quantos queiram co-
A revista funciona como guia de es-
tudo e leitura complementar, mas nhecer Jesus.
não substitui a leitura da Bíblia.
Olá, professor(a)! O evange- PARA COMEÇAR A AULA
lho de Marcos vem nos mostran- Professor(a), leve seus alu-
do como a autoridade e o poder nos a perceberem que o evan-
de Jesus foram questionados por gelho de Marcos nos faz reava-
muitos. Ainda hoje, várias pessoas liar nossos valores e critérios
se referem a Ele como apenas um éticos. Jesus ordenou que ser-
profeta, um místico; no máximo, víssemos uns aos outros; que
um líder político. não buscássemos os primeiros
Irmãos, Jesus nos serviu com assentos a fim de sermos elo-
tanta humildade que ainda hoje giados, mas que vivêssemos de
muitos tentam rebaixá-lo. Por ser tal modo que pelo amor fôsse-
soberbo, Herodes não reconheceu mos reconhecidos. Com gran-
o ministério do Cristo; mas um de poder sobre males físicos e
povo literalmente faminto corria espirituais, Jesus não buscou
para ouvir as palavras do nazare- honras, mas procurou no meio
no. O Servo foi tão humilde que até do povo quem pudesse crer. Es-
os apóstolos demoraram a enten- tamos seguindo os passos do
der o Seu poder, mesmo assim Ele nosso Mestre?
cura e liberta quantos o aceitam
como Salvador.
RESPOSTAS DA PÁGINA 34
1) Por causa da incredulidade do povo.
2) Tetrarca (Lc 3.19).
3) Das três às seis da manhã.
I
Lição 5 - Marcos 6: O Servo Enfrenta a Incredulidade
LEITURA ADICIONAL
“Marcos diz abertamente que Jesus ‘não pôde fazer ali nenhum mi-
lagre’. (...) A ênfase da conclusão recai sobre a não disposição do povo
dessa cidade em crer. Somos confrontados mais uma vez com o mistério
do Reino de Deus: alguns daqueles que tiveram todas as oportunidades
de crer não o fizeram e outros que, como o geraseno endemoninhado, não
se esperava que acreditariam, passam a crer. (...) Deus se surpreende com
a dureza de coração da humanidade e sua relutância de crer nele, e não
com a pecaminosidade e propensão para o mal. Essa dureza do coração é
o maior problema do mundo e nisso repousa o julgamento divino sobre a
humanidade. A humanidade quer um sinal espetacular de Deus ou, como
o demônio, uma grande demonstração do poder divino (Mt 4.1-11; Lc 4.1-
13). Contudo, ela não quer que Deus se torne um ser humano como um
de nós (Jo 1.11). O povo de Nazaré vê só um carpinteiro, só um filho de
Maria, só outro dos filhos do vilarejo que cresceu e voltou para uma visita.
Se ao menos Deus fosse menos comum e mais único, então eles creriam. A
imagem de servo do Filho é muito prosaica para amealhar a credulidade.
Deus se identificou muitíssimo com o mundo para que o mundo o visse,
muitíssimo com a cidade de Nazaré para que esta reconhecesse em Jesus
o Filho de Deus. A humanidade quer algo distinto daquilo que Deus dá.
O maior obstáculo à fé não é a falha de Deus em agir, mas a relutância do
coração humano para aceitar o Deus que digna a se apresentar a nós em
apenas um carpinteiro, o filho de Maria”.
II
Estudada em ___/___/____
I. A INCREDULIDADE DOS
NAZARENOS Mc 6.1-13
1. Local de incredulidade Mc 6.3
Texto Áureo 2. Efeitos da incredulidade Mc 6.5
“Não é este o carpinteiro, filho de
Maria, irmão de Tiago, José, Ju- 3. Reações à incredulidade Mc 6.6
das e Simão? E não vivem aqui
entre nós suas irmãs? E escandali- II. A INCREDULIDADE DE
zavam-se nele.” HERODES Mc 6.14-29
Mc 6.3 1. Homem devasso Mc 6.18
2. Homem perturbado Mc 6.16
3. Técnica de "sanduíche" Mc 6.22
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
6.2 6.12 6.20 6.31 6.41 6.51
29
Lição 5 - Marcos 6: O Servo Enfrenta a Incredulidade
30
Lição 5 - Marcos 6: O Servo Enfrenta a Incredulidade
31
Lição 5 - Marcos 6: O Servo Enfrenta a Incredulidade
32
Lição 5 - Marcos 6: O Servo Enfrenta a Incredulidade
33
Lição 5 - Marcos 6: O Servo Enfrenta a Incredulidade
APLICAÇÃO PESSOAL
Examinemos, corriqueiramente, os nossos corações. Em nossos testes
de fé, devemos tirar os olhos das circunstâncias e sempre confiar em
nosso Salvador.
RESPONDA
1) Em Nazaré, por que Jesus curou poucos enfermos e não fez milagres?
2) Herodes Antipas era chamado de “rei” (Mc 6.14). Porém, como autoridade romana, segun-
do a lição, qual era o seu verdadeiro título?
3) Segundo a lição, a “quarta vigília da noite” (Mc 6.48) equivaleria a que horário?
34
LIÇÃO 6
MARCOS 7 e 8:
O SERVO É O CRISTO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Assumir, como servos, o com-
Em Marcos 7 e 8 há 37 e 38 versos, promisso missionário.
respectivamente. Sugerimos come- • Praticar a justiça e a humilda-
çar a aula lendo, com todos os pre- de, seguindo o exemplo de Jesus.
sentes, Marcos 8.11-30 (5 a 7 min.). • Ensinar a todos que Jesus os
A revista funciona como guia de convida à salvação.
estudo e leitura complementar,
mas não substitui a leitura da Bí- PARA COMEÇAR A AULA
blia.
Querido(a) professor(a), Jesus Professor(a), mostre aos seus
enfrentou rejeição e acusações ao alunos que o crente vai a qualquer
longo de suas caminhadas. Mes-
lugar onde o Evangelho deva ser
mo assim, seguia com enorme
senso missionário e messiânico ministrado, pois não somos cha-
a fim de alcançar quantos o qui- mados para excluir as pessoas do
sessem conhecer. Ele cumpriu a Reino. Ao contrário, empenhamos
Torá com justiça, recusando uma nossas vidas na tarefa de revelar
religiosidade corrompida e mo-
tivada pelo desejo de manipular Jesus a todos que queiram conhe-
e explorar as pessoas. Ninguém cê-lo. É no cotidiano das nossas
precisa se ocupar de uma santi- atividades seculares, entre incré-
dade ritualística, pois um coração dulos, que devemos testemunhar
convertido não se deixa arrastar
com firmeza e generosidade para
por costumes e tradições secula-
res. Jesus foi até os impuros e en- que muitos creiam e sejam liber-
controu mais fé entre eles do que tos pela fé em Jesus, o Cristo.
entre os fariseus. Vamos vigiar
para que Satanás não nos leve a
agir contra os propósitos do Rei- RESPOSTAS DA PÁGINA 40
I
Lição 6 - Marcos 7 e 8: O Servo é o Cristo
LEITURA ADICIONAL
Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José dos
Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 124-125).
II
Estudada em ___/___/____
INTRODUÇÃO
I. VERDADEIRA
ESPIRITUALIDADE Mc 7.1-23
1. A acusação Mc 7.5
Texto Áureo 2. A refutação Mc 7.8
“Então, lhes perguntou: Mas
3. O ensino Mc 7.20
vós, quem dizeis que eu sou?
Respondendo, Pedro lhe disse:
II. O EVANGELHO ALCANÇOU
Tu és o Cristo.”
OS GENTIOS Mc 7.24-37
Mc 8.29
1. Território gentio Mc 7.24
2. A mulher siro-fenícia Mc 7.26
3. O surdo e gago Mc 7.32
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
7.6 7.13 7.21 7.28 8.2 8.12
35
Lição 6 - Marcos 7 e 8: O Servo é o Cristo
36
Lição 6 - Marcos 7 e 8: O Servo é o Cristo
37
Lição 6 - Marcos 7 e 8: O Servo é o Cristo
38
Lição 6 - Marcos 7 e 8: O Servo é o Cristo
Jesus: é o próprio Senhor quem per- sus o leva para fora da aldeia, apli-
cebe o problema (8.1-3) e, do início ca-lhe saliva aos olhos e impõe suas
ao fim, protagoniza a dinâmica dos mãos (8.22-23). O homem sinaliza
acontecimentos; b) os destinatá- que sua visão fora restaurada em
rios do milagre: na alimentação dos parte, pois enxergava imagens ain-
quatro mil (Marcos 8), Jesus ofere- da borradas (8.24). Após novo to-
ce alimento salvífico a gentios com que de Jesus em seus olhos, fez-se
o mesmo amor e compaixão que o perfeita restauração da visão (v. 25).
ofertou aos judeus (Marcos 6). O A cura em duas etapas não se
Servo está reforçando o alcance uni- deve a limitações do poder de Jesus
versal de sua missão redentiva. (Mc 6.56 e 10.51-52). Pelo contrário,
Entretanto, à diferença dos essa curiosa dinâmica de restau-
gentios, o povo judeu continua ração gradual foi deliberadamente
resistindo ao ministério do Servo, escolhida pelo Servo para servir de
pedindo “um sinal do céu” (8.11). símbolo da própria obra que estava
Tamanha incredulidade continua realizando no povo judeu, especial-
a incomodar profundamente a Je- mente nos discípulos, cujo processo
sus, que rejeita qualquer exposi- de discernimento espiritual também
ção gratuita de poderes (8.12-13; acontecia lenta e progressivamente,
Mt 7.6). Afinal, pelo contrário, é com importantes avanços e incômo-
preciso crer para ver (Jo 20.29). dos recuos (8.14-21 e 27-33).
Infelizmente, até os discípulos
continuam com corações endure- 3. Quem dizem que eu sou?
cidos, fato evidenciado em outro (Mc 8.29)
evento de falta de alimento. Desta Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és
feita, porém, Jesus repreende a con- o Cristo.
tínua falta de discernimento espi- O evangelho de Marcos chega ao
ritual de seus companheiros mais seu ponto alto. Em meio a todo esse
próximos, que permanecem presos contexto de avanço do Evangelho
a uma visão por demais superficial junto aos gentios e embaraço junto
e materialista de suas falas (8.14- aos judeus, Jesus prepara o cenário
21), como ocorrera, inicialmente, para, enfim, descortinar com maior
com Nicodemos (Jo 3.1-10). riqueza de detalhes a natureza e o
propósito de sua missão, bem como
2. Cego de Betsaida (Mc 8.24) o nosso papel em Seu Reino.
Vejo homens, porque como árvores A culminância desse amoroso
os vejo, andando. processo acontece exatamente quan-
Deparamo-nos, agora, com ou- do Jesus, no caminho de Cesareia de
tro episódio bíblico exclusivo de Filipe, debate com seus discípulos
Marcos: a cura gradual do cego de sobre o que os homens diziam a seu
Betsaida. Tomando-o pela mão, Je- respeito. Em meio a muitas respos-
39
Lição 6 - Marcos 7 e 8: O Servo é o Cristo
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus é o Filho de Deus. Por Sua graça, pode alcançar a todos, agindo
onde reside o verdadeiro problema humano: no coração.
RESPONDA
1) Para provar a hipocrisia de seus contendores, que lei decorrente de costume rabínico
Jesus denunciou?
2) Nesta lição, temos duas curas que Jesus operou cujos registros só existem no evangelho
de Marcos. Quais são?
3) Segundo a lição, a partir de que sólida verdade espiritual Jesus passou a descortinar
detalhes de seu sofrimento, morte e ressurreição?
40
LIÇÃO 7
MARCOS 9:
A TRANSFIGURAÇÃO DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Perseverar no caminho da vida
Em Marcos 9 há 50 versos. Sugeri- cristã até que estejamos com Je-
mos começar a aula lendo, com to- sus.
dos os presentes, Marcos 9.2-29 (5 • Testemunhar uma fé genuína e
a 7 min.). incondicional em Jesus.
A revista funciona como guia de es- • Servir a todos os necessitados
tudo e leitura complementar, mas com alegria.
não substitui a leitura da Bíblia.
A Paz do Senhor, professor(a)! PARA COMEÇAR A AULA
Nesta lição, vamos acompanhar os
momentos de preparação de Jesus Professor(a), nesta lição, te-
para a cruz. Veremos como o Pai mos a oportunidade de aprender
conforta seu Filho de forma mara- que a vida cristã exige humildade
vilhosa, prenunciando a glória que e atitude. Para vencer batalhas
viria após as dores. Como imitado- espirituais precisamos cultivar
res do Cristo, precisamos atraves- uma rotina de oração, mas o je-
sar vales se quisermos chegar ao jum também nos ensina a procu-
monte; ser os últimos em tudo, se rar mais a glória do céu do que os
quisermos ser os primeiros. Nin- prazeres terrenos. É por essa dis-
guém atravessa a vida cristã sem ciplina que o espírito se fortalece
obstáculos, mas ninguém vence os e resplandece na atitude prática
obstáculos sozinho. Precisamos de servir com disponibilidade e fé
de Jesus, pois ele é o nosso socor- genuína. Ensine aos seus irmãos
ro, aquele a quem devemos bus- que apenas os que renunciarem a
car em incessante oração. Na vida si mesmos verão Jesus na plenitu-
diária, cultivemos uma fé prática de de sua glória.
que se mostre na nossa disponibi-
lidade de servir como os menores
empregados do Reino. RESPOSTAS DA PÁGINA 46
1) Elias e Moisés (Mc 9.4).
2) A do sofrimento e morte do Servo (Sl 22; Is 53).
3) Aquele que é servo de todos (Mc 9.35).
I
Lição 7 - Marcos 9: A Transfiguração do Servo
LEITURA ADICIONAL
Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José
dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 163-164).
II
Estudada em ___/___/____
I. O SERVO É
TRANSFIGURADO Mc 9.1-8
1. Brilho incomparável Mc 9.2
Texto Áureo
“As suas vestes tornaram-se res- 2. Presenças ilustres Mc 9.4
plandecentes e sobremodo bran- 3. Entendimento limitado Mc 9.5
cas, como nenhum lavandeiro na
terra as poderia alvejar.” II. O PODER DA FÉ GENUÍNA
Mc 9.3 Mc 9.9-32
1. Correção teológica Mc 9.11
2. Reação demoníaca Mc 9.17
3. Disciplina espiritual Mc 9.24
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
9.7 9.23 9.29 9.31 9.39 9.40
41
Lição 7 - Marcos 9: A Transfiguração do Servo
42
A Palestina
na época
de Jesus
Adaptado de jw.org
Cronologia e local dos principais
acontecimentos da vida de Jesus em Marcos
Data Lugar Acontecimento Ref.
29 d.C,
abril Deserto, Rio Jordão João Batista inicia seu ministério 1.1-8
www.educacaocristacontinuada.com.br
Lição 7 - Marcos 9: A Transfiguração do Servo
apontam para o fato de que Je- a etapa mais difícil de sua missão:
sus, quando voltar, ressuscitará sofrer e morrer em resgate por
os corpos dos que já morreram no muitos (Mc 10.45). De toda forma,
Senhor e arrebatará os santos que a trilha rumo à cruz não impediu
estiverem vivos (1Ts 4.13-18). a manifestação da glória de Deus.
Em verdade, eis aí o segredo reve-
3. Entendimento limitado (Mc 9.5) lado: é o caminho do sofrimento
Então, Pedro, tomando a palavra, que conduz à glória (Fp 2.5-11).
disse: Mestre, bom é estarmos aqui
e que façamos três tendas: uma II. O PODER DA FÉ
será tua, outra, para Moisés, e ou- GENUÍNA (Mc 9.9-32)
tra, para Elias.
Pedro, Tiago e João estavam no 1. Correção teológica (Mc 9.11)
monte da transfiguração testemu- E interrogaram-no, dizendo: Por
nhando a glória de Deus. Todavia, que dizem os escribas ser necessá-
não alcançaram as alturas espiri- rio que Elias venha primeiro?
tuais do evento. Pedro, impulsiva- Devido às suas pressuposições
mente, fala a primeira coisa que culturais, os discípulos enfrenta-
lhe vem à mente, propondo a cons- ram dificuldades para entender
trução de três tendas, igualando o que havia acontecido no monte
a Jesus com Moisés e Elias (v. 5) da transfiguração, haja vista pre-
– embora somente Jesus tenha se sumirem que os justos ressuscita-
transfigurado (v. 2). Com isso, de- riam simultaneamente (Dn 12.2)
monstrou pouco discernimento e o próprio Elias viria no fim dos
quanto ao verdadeiro significado tempos para preparar a vinda do
daquele santo colóquio. Senhor (Ml 3.1 e 4.5).
O Pai, que também estava pre- Agora, é o Filho quem promove
sente, imediatamente corrigiu a oportunas correções teológicas.
teologia dos discípulos, dizendo- Para tanto, esclarece que Elias já
-lhes: “Este é o meu Filho amado; veio (v. 13), sendo que seu papel
a ele ouvi” (v. 7). De repente, to- fora cumprido em João Batista
dos desapareceram, restando com (Mt 17.11-13; Mc 1.2-7; Lc 1.17).
eles somente a Jesus (v. 8). A espi- Mas se Elias deveria voltar nos úl-
ritualidade sadia é cristocêntrica timos dias, porque era necessário
(Cl 1.18). Sendo Filho de Deus, que o Filho do Homem morresse?
Cristo é maior que Moisés e Elias Afinal, pressupunham que o Mes-
(Lc 24.25-27; Hb 1.1-3). sias viria como rei conquistador
Essas mesmas e amorosas pa- e vitorioso (Jo 6.14-15). O fato é
lavras do Pai também serviram que essa concepção negligenciava
para revigorar o coração do Filho a a incontornável doutrina do sofri-
fim de que cumprisse cabalmente mento e morte do Servo (Sl 22; Is
43
Lição 7 - Marcos 9: A Transfiguração do Servo
44
Lição 7 - Marcos 9: A Transfiguração do Servo
45
Lição 7 - Marcos 9: A Transfiguração do Servo
pleta de tudo aquilo que nos afasta do é difícil e demanda uma vida
da santidade e determinação radi- de sacrifícios (Mc 8.34-38). Há
cal para fazer morrer a nossa na- uma guerra em curso (Ef 6.10-12).
tureza terrena (Cl 3.5), ainda que Portanto, cicatrizes são inevitáveis
o custo dessa renúncia seja altís- para o cristão verdadeiro (Gl 6.17).
simo – em linguagem metafórica Ceder à tentação e viver em pecado
e com propósitos pedagógicos, o nos conduzirá a algo bem pior: o
Mestre valeu-se de três figuras ex- inferno, “onde não lhes morre o ver-
pressivas do corpo humano: mãos, me, nem o fogo se apaga” (v. 47-48).
pés e olhos (v. 43-47). A promessa é esta: humilhemo-nos
Verdadeiramente, o ato de se- sob a poderosa mão de Deus e, em
guir a Jesus não pode ser motivado tempo oportuno, ele nos exaltará
pelo simples desejo de conquistar (1Pe 5.6). Serviço abnegado con-
realizações pessoais. O discipula- duz à honra (v. 41).
APLICAÇÃO PESSOAL
Uma vida de amor incondicional a Cristo e rejeição firme ao pecado
nos levará a atender às necessidades dos outros sem esperar por re-
compensas terrenas. O coração do cristão verdadeiro não anela satis-
fação própria, mas a glória de Deus.
RESPONDA
1) Que personagens do Antigo Testamento aparecem conversando com Jesus no monte da
transfiguração?
2) Segundo a lição, a convicção de que o Messias viria como rei conquistador e vitorioso
negligenciava que importante doutrina das Escrituras?
46
LIÇÃO 8
MARCOS 10: O SERVO VEIO PARA
SERVIR A TODOS
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA
• Defender o matrimônio indis-
Em Marcos 10 há 52 versos. Sugeri- solúvel e monogâmico.
mos começar a aula lendo, com to- • Praticar a humildade em todos
dos os presentes, Marcos 10.23-45 os nossos relacionamentos.
(5 a 7 min.). • Renunciar às coisas ou projetos
A revista funciona como guia de es- que nos afastem de Jesus.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia. PARA COMEÇAR A AULA
Olá, professor(a)! Nas próxi-
mas páginas, Jesus nos orienta- Professor, aplique os ensina-
rá sobre situações complexas da mentos de Jesus aos tempos de
vida humana, ajudando-nos a vi- hoje, mas com o cuidado para
ver segundo os princípios da Sua não se afastar do contexto bíbli-
mensagem. O Messias falou sobre
co. Não estaríamos fascinados
casamento e sobre os homens de
coração duro; sobre a necessidade pelas posições que ocupamos na
de sermos crianças em relação ao congregação, como os discípulos
Reino e a de resistirmos à cobiça. estavam (Mc 10. 35-37)? E se o
Discípulos fiéis vivem voltados ex- cantor precisasse deixar o micro-
clusivamente para o Mestre, pois fone para assumir a portaria? E se
ele é o caminho da salvação. Por a líder dos casais tivesse que dei-
falar em caminho, o jovem rico
xar o cargo para assumir a limpe-
não seguiu aquele que o Senhor
lhe apresentou, mas o próprio Je- za do templo? A lógica do Reino
sus seguiu, humildemente, para a é oposta a este mundo: quanto
cruz. Nos nossos dias, pregações mais servirmos com desprendi-
triunfalistas ensinam que rique- mento, mais honra receberemos.
zas são sinal de bênção, mas é
preciso cuidar para que o dinheiro RESPOSTAS DA PÁGINA 52
não nos escravize. 1) As escolas de Shammai (mais rigorosa) e Hillel.
2) Consciência do pecado e da necessidade de Cristo.
3) Tiago e João (Mc 10.35-37).
I
Lição 8 - Marcos 10: O Servo Veio Para Servir a Todos
LEITURA ADICIONAL
Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida
Nova, 2012, pp. 162-164).
II
Estudada em ___/___/____
SERVIR A TODOS
INTRODUÇÃO
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
10.5 10.8 10.15 10.28 10.30 10.43
Hinos da Harpa: 156 - 147
47
Lição 8 - Marcos 10: O Servo Veio Para Servir a Todos
INTRODUÇÃO
2. Aula profunda (Mc 10.7)
À medida que se aproxima de Deixará o homem a seu pai e mãe
Jerusalém, em sua solene marcha [e unir-se-á a sua mulher].
rumo ao Gólgota, o Servo prossegue Os inquiridores desejavam de-
seu ministério, pondo-se a revelar di- bater filigranas interpretativas da
retrizes do Reino de Deus aplicáveis lei mosaica a respeito do divórcio,
a temas práticos da complexa rea- mais precisamente em relação à
lidade humana: divórcio, crianças, expressão “coisa indecente” (Dt
posses e ambição. Para tanto, Jesus 24.1), objeto, à época, de intensa
enfrenta cada situação valendo-se de controvérsia entre duas escolas
sua incomparável sabedoria. rabínicas: a escola de Shammai
(mais rigorosa) e a escola de Hillel
I. FAMÍLIA E DIVÓRCIO (mais permissiva – ao que parece,
(Mc 10.1-12) influente entre os contemporâneos
de Jesus [Mt 19.3] e mesmo entre
1. Armadilha maldosa (Mc 10.2) alguns dos discípulos [Mt 19.10]).
...É lícito ao marido repudiar sua Jesus responde à pergunta cap-
mulher? ciosa dos fariseus com outra: “O que
Os fariseus voltam a armar cila- Moisés disse na lei a respeito do divór-
das contra Jesus. Desta feita, abor- cio?” (v. 3). Neste primeiro momento,
dam o polêmico tema do divórcio: a sábia intenção do Mestre era estabe-
“É lícito ao marido repudiar sua mu- lecer uma base correta para o debate:
lher?” (Mc 10.2). Mateus revela que a Palavra de Deus (Sl 119.105).
o questionamento continha ardiloso Ao responderem que Moisés
detalhe: “É lícito ao marido repudiar havia “permitido” o divórcio, Jesus
sua mulher por qualquer motivo?” avança em sua estratégia: proferir
(Mt 19.3). Se afirmativa a resposta, uma profunda aula sobre casamen-
Jesus seria acusado de afrouxar a lei to. Para tanto, remete a atenção de
mosaica. Se negativa, de afrontá-la. seus ouvintes para a vontade origi-
Naquela ocasião, Jesus estava nária de Deus, fazendo-os recordar
na Pereia, território também go- que o casamento deve ser monogâ-
vernado por Herodes Antipas, o mico (único cônjuge), monossomá-
mesmo que mandara prender e tico (uma só carne) e indissolúvel
degolar João Batista por ter de- (toda a vida) (v. 6-9).
nunciado seu divórcio e novo ca-
samento como ilegais (Mc 6.17- 3. Coração endurecido (Mc 10.9)
28). Portanto, o sórdido propósito Portanto, o que Deus ajuntou não
dos fariseus era colocar Jesus em separe o homem.
situação difícil, tanto em termos Agora, Jesus estava pronto
religiosos quanto políticos. para seu terceiro passo argumen-
48
Lição 8 - Marcos 10: O Servo Veio Para Servir a Todos
49
Lição 8 - Marcos 10: O Servo Veio Para Servir a Todos
51
Lição 8 - Marcos 10: O Servo Veio Para Servir a Todos
Jesus, que não veio para ser servido, 48). Para a mesma pergunta feita
mas para servir e dar a sua vida em a Tiago e João (v. 36), ao invés de
resgate por muitos (v. 45; Is 53.10). pedir fama, Bartimeu professa sua
vigorosa fé no Servo (v. 51).
3. Modelo de discípulo (Mc 10.52) Logo que curado, Bartimeu
... e seguia a Jesus estrada fora. deixa seu lugar “à beira do ca-
Para fechar, o Espírito Santo, minho” (v. 46) e passa a seguir a
pela instrumentalidade de Marcos Jesus em direção a Jerusalém (v.
(2Pe 1.21), oferece-nos um mode- 52). Eis a sabedoria divina em
lo humano de discípulo: Bartimeu. sua manifestação sintética final,
Embora desejasse chegar a Jerusa- neste capítulo: a essência do dis-
lém, Jesus atendeu a esse insisten- cipulado está em crer em Jesus e
te cego mendigo (v. 46), que, ape- segui-lo, inclusive em seu glorio-
sar de suas limitações e oposições, so caminho de sofrimento (v. 33-
acreditava que as misericórdias 34). Jesus vai à nossa frente (v.
de Deus estavam abundantemen- 32); cabe-nos segui-lo, como fez
te derramadas em Jesus (v. 47- Bartimeu (v. 52; Hb 12.2).
APLICAÇÃO PESSOAL
Atentemos para que nossas famílias, posses e pretensões do coração
sejam em tudo santificadas, espelhando as sábias lições de Jesus. Afinal,
devemos viver de acordo com os padrões do Reino de Deus, não com
os do mundo.
RESPONDA
1) Segundo a lição, à época de Jesus, que escolas rabínicas rivalizavam na interpretação da
lei mosaica?
2) Segundo a lição, quando aplicada corretamente, o que a lei gera no ser humano?
52
LIÇÃO 9
MARCOS 11 e 12:
A ENTRADA TRIUNFAL DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Testemunhar que Jesus é o cen-
Em Marcos 11 e 12 há 33 e 44 versos, tro da nossa fé.
respectivamente. Sugerimos come- • Praticar uma vida de serviço
çar a aula lendo, com todos os pre- aos irmãos.
sentes, Marcos 11.1-19 (5 a 7 min.). • Compreender a dimensão espi-
A revista funciona como guia de es- ritual do culto.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia.
Caro(a) professor(a), nesta li- PARA COMEÇAR A AULA
ção, vamos acompanhar a entrada
de Jesus em Jerusalém e os prepa- Professor(a), uma boa estraté-
rativos para a sua Páscoa. As festi- gia é levar os irmãos a refletir so-
vidades judaicas renovavam a ex- bre o culto que oferecemos a Deus.
pectativa pela chegada do Messias,
Será que não estamos dedicados a
mas o povo não havia percebido
claramente a missão espiritual de um ritualismo infrutífero, baseado
Jesus. Ainda como servo, Jesus dá nas celebrações grandiosas, mas
sinais claros de como agirá como sem substância? Cada um volte
juiz ao amaldiçoar a figueira e ao seu coração para Jesus; viva para
restituir a dignidade do templo. servir, conforme nos foi ensinado.
Quão glorioso é o Senhor, pois ele Do contrário, corremos o risco
nos ensina a viver uma fé frutífera,
de viver de euforias passageiras,
da qual ele mesmo é o centro, cujo
objetivo é produzir frutos de arre- como a multidão à entrada de Je-
pendimento dos nossos pecados e rusalém, ou de exibir folhagem
perdão aos que nos ofenderem. Na sem fruto.
sequência, a autoridade e a sabe-
doria de Jesus novamente calam
seus adversários. RESPOSTAS DA PÁGINA 58
1) Zacarias (Zc 9.9).
2) É alicerçada em Cristo e gera perdão ao próximo.
3) O governo humano é legítimo, porém a autori-
dade suprema da vida é Deus.
I
Lição 9 - Marcos 11 e 12: A Entrada Triunfal do Servo
LEITURA ADICIONAL
“As figueiras do Oriente Médio davam dois tipos de fruto. Quando as fo-
lhas estavam começando a despontar, na primavera, antes de os figos nas-
cerem, os galhos da figueira produziam pequenos nódulos em abundância.
Eram muito gostosos para se comer. Os viajantes gostavam de apanhá-los
e comê-los quando passavam pelas estradas. Caso alguém encontrasse
uma figueira com folhas novas, mas que não tivesse esses deliciosos nó-
dulos, saberia que havia algo de errado com ela. À distância, ela poderia
até parecer normal, pois as folhas haviam brotado, mas, se ela não tivesse
esses nódulos, deveria estar doente ou até mesmo morrendo por dentro.
Crescimento sem frutos era um sinal de deterioração. Jesus estava simples-
mente dizendo que esse era o caso dessa figueira. Lembre-se de que isso
aconteceu entre sua primeira ida ao templo e seu retorno ao templo no
dia seguinte. Jesus aproveita a oportunidade para dar uma aula particular
e memorável, uma parábola contra a religiosidade superficial, e a figueira
era um recurso visual. Mas, afinal, o que ensina nessa aula? Jesus depara-se
com uma figueira que não cumpre a sua função. A figueira torna-se uma
metáfora perfeita para Israel, e mais do que isso, para aqueles que alegam
ser o povo de Deus, mas não geram frutos para Deus. Ao voltar ao templo,
Jesus estava voltando para um lugar repleto de atividades religiosas, exata-
mente como muitas igrejas de hoje: uma porção de coisas para fazer, uma
série de compromissos a cumprir, muito barulho, muita gente indo e vindo,
muita interação. Mas toda essa agitação não trazia em si uma só gota de
espiritualidade. Ali ninguém realmente orava. Há muitas coisas que pode-
mos fazer que podem parecer sinais de fé verdadeira, mas que crescem sem
uma verdadeira mudança no coração. É evidente que podemos nos ocupar
com muitas atividades na igreja sem que haja uma verdadeira mudança
em nosso coração e sem ter um envolvimento real e compassivo com as
pessoas. Mais tarde, naquele mesmo dia, Jesus limparia o templo de toda
aquela atividade que não gerava fruto algum. Ele transformaria aquela aula
particular e objetiva sobre a figueira em um necessário espetáculo público.
Com isso, ele está dizendo que queria mais do que mera agitação; quer o
tipo de transformação de caráter que vem apenas da percepção de que você
foi resgatado, redimido”.
Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida
Nova, 2012, pp. 189-190).
II
Estudada em ___/___/____
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
11.10 11.15 11.23 11.25 12.10 12.17
53
Lição 9 - Marcos 11 e 12: A Entrada Triunfal do Servo
54
Lição 9 - Marcos 11 e 12: A Entrada Triunfal do Servo
55
Lição 9 - Marcos 11 e 12: A Entrada Triunfal do Servo
56
Lição 9 - Marcos 11 e 12: A Entrada Triunfal do Servo
57
Lição 9 - Marcos 11 e 12: A Entrada Triunfal do Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Não viva uma vida cristã superficial e estéril. Comprometa-se,
diariamente, em amar a Deus e ao próximo, gerando frutos dignos do
Reino do Senhor Jesus.
RESPONDA
1) A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho remete a que profeta
do Antigo Testamento?
58
LIÇÃO 10
MARCOS 13:
O SERVO REVELA O FUTURO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Anunciar com altivez as profe-
Em Marcos 13 há 37 versos. Suge- cias de Jesus, para que muitos
rimos começar a aula lendo, com creiam.
todos os presentes, Marcos 13.1-23 • Praticar uma fé madura, capaz de
(5 a 7 min.). reconhecer os sinais profetizados.
A revista funciona como guia de es- • Cultivar uma fé ativa em favor
tudo e leitura complementar, mas dos irmãos até que tudo seja
não substitui a leitura da Bíblia. cumprido.
Olá, professor(a)! Neste encon-
tro, vamos estudar o Sermão Pro- PARA COMEÇAR A AULA
fético. Veremos o cuidado pastoral
de Jesus revelado nos avisos que Os temas escatológicos me-
nos deixou acerca do que ocorre- recem tratamento cuidadoso.
rá antes da sua volta. No tempo Comece explicando aos irmãos
em que vivemos, cheio de tantas que algumas profecias podem
situações extremas, o cristão pre- ter sentido reiterado, ou seja,
cisa “ler” os acontecimentos atuais que algumas podem ter se cum-
à luz das profecias deste sermão. prido no passado, mas, ainda
Apesar de profetizar um tempo assim, tornarão a se cumprir.
de dores, Jesus nos encorajou ao Fatos como o sacrilégio come-
garantir que em tudo somos capa- tido por Antíoco são apenas fi-
citados pelo Espírito e que, ainda guras do que ainda virá. Mostre
que haja sofrimento, o maligno aos irmãos que o crente maduro
nunca prevalecerá. Aleluia! Por observa atentamente os fatos
serem profecias de sentido reite- históricos atuais com prudência
rado, certamente ainda se cumpri- e crendo que muitos anunciam a
rão. Quanto a nós, permaneçamos próxima vinda de Jesus.
firmes a fim de alcançarmos a gló-
ria reservada aos que forem fiéis. RESPOSTAS DA PÁGINA 64
1) Comandante Tito, em 70 d.C.
2) Ao livro de Daniel (Dn 9.27, 11.31 e 12.11).
3) Isaías (13.10) ou Joel (2.10).
I
Lição 10 - Marcos 13: O Servo Revela o Futuro
LEITURA ADICIONAL
“Sem dúvida, as tribulações fazem parte da vida de todos os homens,
desde o dia em que Adão pecou. Essas tribulações vieram junto com os
espinhos e abrolhos. (...) Todavia, há tribulações especiais, às quais os
crentes em Jesus Cristo estão sujeitos; e foi acerca dessas tribulações
que nosso Senhor os advertiu claramente. Os crentes devem esperar tri-
bulações da parte do mundo. Eles não podem esperar ajuda da parte de
‘governadores e reis´. Eles descobrirão que suas maneiras de agir e suas
doutrinas não os favorecem perante as autoridades. Pelo contrário, com
frequência serão encarcerados, espancados e conduzidos à presença dos
juízes, como se fossem malfeitores, sem qualquer outro motivo senão a
dedicação ao evangelho de Cristo. Os crentes devem esperar tribulações
da parte de seus próprios parentes. (...) As pessoas de seu próprio sangue
e de sua própria carne, com frequência, haverão de se esquecer de amar
os crentes, porquanto odeiam a religião deles. Assim, em muitos casos, os
crentes descobrirão que a inimizade da mente carnal contra Deus é mais
forte do que os próprios laços de família e sangue. Faríamos bem em ente-
sourar no coração essas instruções e ‘calcular o custo’ de sermos crentes.
Não devemos pensar como coisa estranha se a nossa religião traz consigo
algumas amarguras. (...) precisamos estar preparados para enfrentar cer-
ta dose de dificuldades se somos crentes verdadeiros e decididos. Deve-
mos contentar-nos em ter de enfrentar a chacota, o ridículo, a zombaria,
a calúnia e até mesmo as perseguições. Às vezes, temos de ouvir palavras
duras e desagradáveis de nossos parentes mais próximos e queridos. O
‘escândalo da cruz’ ainda não cessou. ‘O homem natural não aceita as coi-
sas do espírito de Deus, porque lhe são loucura’ (1Co 2.14). Aqueles que
‘nasceram segundo a carne’ perseguirão aqueles que nasceram ‘segundo
o Espírito’ (Gl 4.29). A maior coerência na vida não será capaz de impedir
isso. Se já nos convertemos, então nunca nos devemos surpreender ao
descobrir que somos odiados por causa de Cristo”.
Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José
dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 234-235).
II
Estudada em ___/___/____
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
13.7 13.11 13.27 13.31 13.32 13.35
59
Lição 10 - Marcos 13: O Servo Revela o Futuro
60
Lição 10 - Marcos 13: O Servo Revela o Futuro
61
Lição 10 - Marcos 13: O Servo Revela o Futuro
62
Lição 10 - Marcos 13: O Servo Revela o Futuro
63
Lição 10 - Marcos 13: O Servo Revela o Futuro
APLICAÇÃO PESSOAL
O mundo jaz no maligno e as circunstâncias tendem a se agravar no futu-
ro. Nada obstante, por mais dura que possa ser nossa realidade, devemos
permanecer firmes e vigilantes até a gloriosa volta de nosso Salvador.
RESPONDA
1) Em que ano e que comandante romano liderou forças que ocasionaram a trágica queda de
Jerusalém, cumprindo a profecia de Jesus (Mc 13.2)?
64
LIÇÃO 11
MARCOS 14:
TRAIÇÃO E PRISÃO DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Adorar de forma prática, ser-
vindo a Jesus na pessoa do pró-
Em Marcos 14 há 72 versos. Sugeri- ximo.
mos começar a aula lendo, com to- • Testemunhar a eficácia da Nova
dos os presentes, Marcos 14.27-52 Aliança que nos deu salvação.
(5 a 7 min.). • Testemunhar diariamente que
A revista funciona como guia de es- somos discípulos de Jesus.
tudo e leitura complementar, mas
não substitui a leitura da Bíblia. PARA COMEÇAR A AULA
Querido(a) professor(a), esta
lição trata da prisão do nosso Professor(a), comece sua aula
Senhor. As autoridades judaicas reforçando a certeza de que o pa-
tramaram contra o próprio Mes- drão ético de Jesus não mudou. Se
sias alegando zelo religioso. Para realmente quisermos viver como
conseguir a cumplicidade romana, ele, é preciso fazer de nossas vidas
alegaram que Jesus ameaçava a um serviço ativo dedicado aos ir-
ordem pública. Maria o adorou de mãos. Não somos chamados a jul-
modo incondicional, mas houve
gar quem merece ou não a nossa
quem o traísse de modo covarde.
ajuda, mas a estender a mão; não
Entre uma atitude e outra, Jesus
institui conosco uma Nova Alian- nos cabe a violência nem a vin-
ça. Durante a ceia ou enquanto gança, mas o perdão e a renúncia.
agonizava no Getsêmani, Jesus Nosso desafio é grande, mas so-
nos amou; abandonado por todos, mos guiados pelo Espírito Santo,
continuou nos amando. Vamos fa- que nos capacita a viver de um
lar disso, da radicalidade do amor modo estranho ao mundo, mas fiel
Cristão, o mesmo que devemos a Jesus.
praticar. Devemos amar ao invés
RESPOSTAS DA PÁGINA 70
de punir ou desprezar; tomar a
1) Cerca de trezentos denários (1 ano de salário).
decisão de amar sob qualquer cir-
cunstância, como fez Jesus. 2) Salmos 41.9.
3) Pedro, Tiago e João (Mc 14.33).
I
Lição 11 - Marcos 14: Traição e Prisão do Servo
LEITURA ADICIONAL
Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida
Nova, 2012, pp. 205-206 e 210-211).
II
Estudada em ___/___/____
I. ADORAÇÃO Mc 14.1-11
1. Ódio Mc 14.1
Texto Áureo 2. Amor Mc 14.3
“E dizia: Aba, Pai, tudo te é possí- 3. Reconhecimento Mc 14.9
vel: passa de mim este cálice; con-
tudo, não seja o que eu quero e II. TRAIÇÃO Mc 14.12-31
sim o que tu queres.” 1. Traição em meio à comunhão
Mc 14.36 Mc 14.18
2. Comunhão em meio à traição
Mc 14.23
3. Abandono em meio à crise Mc 14.27
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
14.6 14.7 14.16 14.21 14.22 14.24
65
Lição 11 - Marcos 14: Traição e Prisão do Servo
66
Lição 11 - Marcos 14: Traição e Prisão do Servo
67
Lição 11 - Marcos 14: Traição e Prisão do Servo
68
Lição 11 - Marcos 14: Traição e Prisão do Servo
69
Lição 11 - Marcos 14: Traição e Prisão do Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Em momentos decisivos, o melhor a fazer é prostrar-se aos pés do
Pai, em oração, na busca de força e sabedoria. Assim fazendo, nossas
ações e reações realizarão mais a vontade de Deus que a nossa.
RESPONDA
1) Em termos de dinheiro, quanto valia o vaso repleto de preciosíssimo perfume importado
que Maria de Betânia consagrou a Jesus?
2) Segundo a lição, que referência do Antigo Testamento contém a profecia de que Jesus
seria traído por alguém que lhe era muito próximo?
3) Quais discípulos Jesus convidou para estarem com ele no Jardim do Getsêmani?
70
LIÇÃO 12
MARCOS 15:
SOFRIMENTO E MORTE DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Testemunhar que só há salva-
Em Marcos 15 há 47 versos. Sugeri- ção para os que creem em Jesus.
mos começar a aula lendo, com to- • Compreender que o sacrifício
dos os presentes, Marcos 15.22-47 de Jesus foi cumprimento pro-
(5 a 7 min.). fético.
A revista funciona como guia de es- • Testemunhar que estamos sob
tudo e leitura complementar, mas a Nova Aliança, celebrada atra-
não substitui a leitura da Bíblia. vés do sacrifício de Jesus.
Olá, professor(a)! Trataremos
do sacrifício perfeito do Senhor e PARA COMEÇAR A AULA
dos episódios que o antecedem.
Jesus silencia diante das acusa- Professor(a), um tema impor-
ções porque sabia que precisava tante a ser discutido nesta lição
destruir a serpente, como prome- é a infalibilidade do sacrifício de
tido (Gn 3.15). Para cumprir o que Cristo. Nenhum de nós deve cul-
o Pai determinou, ele suportou tivar a vaidade de acreditar que
um açoite brutal, submeteu-se ao há algo a ser feito. Somos discí-
escárnio de torturadores e acu- pulos de Jesus e, como tais, preci-
sadores e à morte mais indigna samos compreender que o nosso
imposta pelos romanos. Cada de- Senhor cumpriu, por amor, o que
talhe do sacrifício de Jesus deve estava determinado em nosso fa-
estar vivo na nossa memória para vor. Tudo que precisamos é crer,
que saibamos quanto ele é Santo servir aos irmãos como ele nos
e quanto somos indignos. Fomos serviu e confessá-lo como Salva-
justificados com sangue para que dor. Jesus nos abriu passagem de
o véu do lugar santo se abrisse e volta para casa; o guia para o ca-
pudéssemos ter acesso a Deus. O minho é o Evangelho.
mínimo a fazer é testemunhar a
misericórdia e o amor que recebe- RESPOSTAS DA PÁGINA 76
mos para nossa salvação. 1) Sedição e traição contra o Império Romano.
2) Simão, da cidade de Cirene.
3) Por volta da “hora nona” (três da tarde).
I
Lição 12 - Marcos 15: Sofrimento e Morte do Servo
LEITURA ADICIONAL
Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José
dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, p. 288).
II
Estudada em ___/___/____
INTRODUÇÃO
I. JULGAMENTO Mc 15.1-20
1. Pilatos enrascado Mc 15.1
Texto Áureo
“O centurião que estava em fren- 2. Barrabás solto Mc 15.15
te dele, vendo que assim expirara, 3. Soldados cruéis Mc 15.19
disse: Verdadeiramente, este ho-
mem era o Filho de Deus.” II. CRUCIFICAÇÃO Mc 15.21-32
Mc 15.39
1. Rumo ao Gólgota Mc 15.22
3. Sepultamento Mc 15.46
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
15.5 15.14 15.28 15.34 15.38 15.39
71
Lição 12 - Marcos 15: Sofrimento e Morte do Servo
72
Lição 12 - Marcos 15: Sofrimento e Morte do Servo
minoso era despido e amarrado a (v. 22), fora dos muros da cidade
um poste para ser flagelado com chi- (Lv 24.14; Hb 13.12-13). A cru-
cotes de couro com pedaços afiados cificação era um aterrorizante
de ferro e ossos costurados em suas espetáculo público: o condenado
tiras. O açoitamento lacerava a pele era obrigado a carregar sua cruz
e arrancava pedaços, abrindo feridas (ou, mais comumente, a barra ho-
profundas que, não raro, expunham rizontal) até o local da execução.
ossos e entranhas. Os golpes eram Não espanta, porém, que tenham
tão brutais que alguns prisioneiros faltado forças para Jesus cumprir
morriam antes de chegar à cruz. essa penosa tarefa: havia sido
Mas o açoitamento de Jesus tem surrado e humilhado, impiedosa-
acréscimos pavorosos: sua notória mente, já por duas vezes (v. 17-
fragilidade física, o incomum al- 20; Mc 14.65).
voroço social e os especiais com- Simão, da cidade de Cirene
ponentes políticos e religiosos do (norte da África), foi obrigado pe-
caso instigam a cultura abusiva dos los soldados romanos a carregar-
soldados romanos. De fato, ao co- -lhe a cruz (v. 21). Oficiais romanos
locarem-lhe, jocosamente, veste de podiam impor a qualquer cidadão
púrpura e coroa de espinhos (púr- que lhes prestasse serviços, o que
pura e coroa são típicos símbolos desagradava aos judeus (Mt 5.41).
de realeza), os soldados zombam Os leitores de Marcos provavel-
dele como rei dos judeus (v. 17-18). mente conheciam os filhos de Si-
Ao golpearem sua cabeça com um mão Cireneu, Alexandre e Rufo (v.
caniço, cuspirem-no e ajoelharem- 21), pois este último integrava a
-se para “adorá-lo”, escarnecem de igreja de Roma (Rm 16.13).
Jesus como Filho de Deus (v. 19).
Esse chocante sofrimento fora 2. Sofrimento horripilante
predito com detalhes pelo profeta (Mc 15.24)
Isaías (50.6 e 53.7) e pelo próprio Então, o crucificaram e repartiram
Jesus (Mc 10.33-34). O propósito entre si as vestes dele, lançando-
do Servo está se cumprindo com -lhes sorte, para ver o que levaria
perfeição (Mc 10.45). cada um.
A crucificação é uma das for-
II. CRUCIFICAÇÃO mas mais abomináveis de exe-
(Mc 15.21-32) cução já criadas pelo homem.
Remonta aos medos e persas, no
1. Rumo ao Gólgota (Mc 15.22) século 7 a.C., mas essa prática se
E levaram Jesus para o Gólgota, espalhou pelo leste do Mediter-
que quer dizer Lugar da Caveira. râneo no século 4 a.C., por meio
O lugar da crucificação era o de Alexandre, o Grande. O impé-
Gólgota (“caveira”, em hebraico) rio romano a adotou como for-
73
Lição 12 - Marcos 15: Sofrimento e Morte do Servo
74
Lição 12 - Marcos 15: Sofrimento e Morte do Servo
75
Lição 12 - Marcos 15: Sofrimento e Morte do Servo
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus sofreu uma morte dolorosa e humilhante para que pudéssemos
ter vida em abundância. Portanto, cumpre-nos viver para Cristo, que
nos amou e a si mesmo se entregou por nós.
RESPONDA
1) Segundo a lição, quando submetido a Pôncio Pilatos, de que crimes Jesus foi acusado?
2) Qual o nome do homem que foi obrigado pelos soldados romanos a carregar a cruz de Jesus?
76
LIÇÃO 13
MARCOS 16:
GLÓRIA E TRIUNFO DO SERVO
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓGICA • Proclamar o Evangelho da sal-
Em Marcos 16 há 20 versos. Suge- vação até que Jesus nos arrebate.
rimos começar a aula lendo, com • Proclamar a certeza de que Je-
todos os presentes, Marcos 16.1-20 sus, assim como subiu ao céu,
(5 a 7 min.). em breve voltará.
A revista funciona como guia de es- • Adorar intimamente o Sacerdo-
tudo e leitura complementar, mas te Eterno, que está à direita de
não substitui a leitura da Bíblia. Deus.
Amado(a) professor(a), o
cumprimento de tudo que Je- PARA COMEÇAR A AULA
sus profetizou e o testemunho
dos apóstolos nos dão a certeza Esta lição deve ser ministrada
de que Ele está vivo. Nosso de- com desejo apostólico de cumprir
safio é crer sem ter visto, pois é o que nos foi comissionado. A fé
da natureza humana crer apenas que nos move é uma dádiva ime-
no que a visão percebe, por isso recida concedida pelo Espírito à
as imagens – digitais, inclusive – Igreja, mas os dons não devem ser
são tão idolatradas hoje quanto guardados. Devemos agir na vida
na antiga Babilônia. Mas, é pela dos irmãos que ainda não creem,
fé que devemos ver aquele que pois eles estão sob nossa respon-
somente pelo Evangelho está re- sabilidade. Se não formos a cada
velado. Também pela fé devemos pessoa para pregar o Evangelho,
cumprir a comissão que nos foi como elas poderão crer? O mover
ordenada, pois aquele que orde- do Espírito é ativo, como no Pen-
nou em breve cobrará frutos. Se- tecostes. Não é pela emoção que
jamos empenhados e diligentes se reconhece uma igreja fiel, mas
em testemunhar; ligeiros em en- pela evangelização.
sinar e dinâmicos em anunciar a
mensagem que transformou nos- RESPOSTAS DA PÁGINA 82
I
Lição 13 - Marcos 16: Glória e Triunfo do Servo
LEITURA ADICIONAL
Livro: Teologia Bíblica: o Deus das Escrituras Cristãs (GOLDINGAY, John. Rio de Janei-
ro: Thomas Nelson Brasil, 2020, pp. 386-387).
II
Estudada em ___/___/____
I. RESSURREIÇÃO Mc 16.1-8
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
S T Q Q S S
Mc Mc Mc Mc Mc Mc
16.3 16.4 16.5 16.10 16.14 16.17
77
Lição 13 - Marcos 16: Glória e Triunfo do Servo
78
Lição 13 - Marcos 16: Glória e Triunfo do Servo
79
Lição 13 - Marcos 16: Glória e Triunfo do Servo
80
Lição 13 - Marcos 16: Glória e Triunfo do Servo
81
Lição 13 - Marcos 16: Glória e Triunfo do Servo
tanto no céu quanto na terra (Mt Diante de tão imensa glória, po-
28.18; 1Pe 3.22). Jamais houve der e autoridade, não nos espanta
alguém cujo nome fosse digno de saber que, com a obediência dos
tamanha exaltação (Fp 2.9-11; Ap discípulos em pregar o Evangelho
5.11-14). Todas as coisas do uni- por toda a parte, o Senhor tenha
verso estão debaixo dos pés do cooperado fielmente com eles, con-
Cristo exaltado (Ef 1.20-23). firmado a palavra por meio de si-
nais (v. 20; Mt 11.5). Até hoje, quan-
3. Sinais (Mc 16.20) do a Igreja proclama a mensagem
E eles, tendo partido, pregaram em de Deus, o próprio Deus se encar-
toda parte, cooperando com eles rega de confirmar essa mensagem
o Senhor e confirmando a palavra com a manifestação de seu poder
por meio de sinais, que se seguiam. (Jo 14.12; At 1.8-9; 1Co 2.4; 1Ts 1.5).
APLICAÇÃO PESSOAL
Temos o mais poderoso Senhor e a mais poderosa mensagem. Portan-
to, deixando de lado todo medo ou timidez, preguemos com ousadia
o Evangelho de Cristo a tantos quantos estiverem ao nosso alcance.
RESPONDA
1) Culturalmente, qual o problema para que mulheres testemunhassem a respeito da ressur-
reição de Jesus?
2) Segundo a lição, qual a primeira pessoa que se encontrou com o Jesus ressurreto?
3) Depois da ressurreição, durante quantos dias Jesus promoveu aparições antes de ser
elevado às alturas (At 1.9)?
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