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FUNDAMENTOS LEGAIS

DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com

nos acompanhe nas


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sumário
FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PAPEL DO PROFESSOR 2
INDO MAIS FUNDO... 6
MAS VOLTANDO AO QUE É ATUAL 9
VAMOS FIXAR O CONTEÚDO - QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 15
VAMOS FIXAR O CONTEÚDO - QUESTÕES COMENTADAS 20
GABARITO 25
ANOTAÇÕES 27

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com
Considerações iniciais
Olá! Querid@ alun@!
Hoje vamos estudar um dos principais assuntos da área educacional:

FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O assunto de hoje cai bastante em concursos para a área da educação! Queremos


saber se vocês têm conseguido acompanhar direitinho as aulas. Lembrem-se que
passar em concurso público exige dedicação e persistência. Não pode desistir! Não
pode desanimar! O esforço do ser humano é recompensado com a vitória.
Acreditem em vocês como nós professores acreditamos!
Lembre-se que todo o tempo separado para estudar tem que ser de qualidade.

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


Antes de começar o assunto, vraze2020@gmail.com
peço licença para me apresentar meu nome é Fabiana Firmino
Sou pedagoga, formada pela UnB, com vasta experiência na área educacional, tanto na
parte de coordenação, quanto na docência. Aprovada em concursos da secretaria de
educação do DF, Pedagoga Prefeitura de Águas Lindas. Atualmente trabalho na SEEDF e
sou professora de cursos presenciais e virtuais. Tenho dois livros publicados dentro desta
área e é uma grande alegria poder compartilhar de um momento tão importante na vida
de vocês! Vamos juntos rumo ao serviço público! :)

Preste atenção pois, nossas aulas terão um enfoque totalmente voltado ao que é
cobrado em provas de concursos. Fique à vontade para nos procurar e tirar
dúvidas sobre editais, cursos e conteúdos.
Um grande abraço. :)
Fabiana Firmino.

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as r e d e s socia is /pedagogiaparaconcurso

Me s ig a n /FabianaFirmino
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Temos contato nas redes sociais
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para comunicarmos com os alunos:
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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA


E O PAPEL DO PROFESSOR
A Declaração de Salamanca é um documento internacional que apresenta proposições sobre
educação inclusiva. Este é um documento importante e que você poderá ler na íntegra no site
do MEC que colocamos a disposição no link abaixo:

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf

IMPORTANTE SABER!
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
vraze2020@gmail.com
ESTE DOCUMENTO PROCLAMA QUE:
• Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de
atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,
• Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são únicas,
• Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam
ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais
características e necessidades,
• Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular,
que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de
satisfazer a tais necessidades,
• Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais
eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras,
construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso,
tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a
eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Na educação inclusiva alguns aspectos são fundamentais para a sua essência, um desses
aspectos está relacionado a preparação do professor que deve desempenhar um papel
importante para desenvolver ações pedagógicas adequadas as necessidades dos alunos. É
necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no
melhoramento de suas concepções e fazeres escolares” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37).
A forma como a escola convive com pessoas com deficiência também é um fator muito
importante para o desenvolvimento da educação inclusiva.

Embora haja necessidade de termos uma legislação eficiente que defenda os excluídos de
nossa sociedade, sabemos que só isso não é suficiente para que haja a verdadeira
INCLUSÃO.

Ainda há muito o que fazer para que as escolas possam reestruturar a prática pedagógica. Os
preconceitos devem ser quebrados e as ações devem estar voltadas a atender com qualidade a
diversidade de educandos presentes no nosso sistema educacional.

Existem diferentes maneiras deJUSCILEIDE


se educar e os professores
NUNES devem estar preparados para cada
DE OLIVEIRA
ritmo e tempo apresentados pelos alunos.
vraze2020@gmail.com

A nossa LDB determina alguns aspectos muito importantes que tentam contribuir para que haja
inclusão, mencionando também o papel do professor que faz parte desse conjunto de ações que
levam a inserção de pessoas com deficiência na sociedade de maneira geral.

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Voltando ao assunto da nossa lei de diretrizes e bases da educação nacional 9394/96,


vamos relembrar o que diz sobre o nosso tema:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Educação especial é uma forma de se oferecer educação! Na perspectiva da educação


inclusiva, o aluno especial tem o direito de conviver com os demais alunos.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender
às peculiaridades da clientela de educação especial.

As escolas regulares geralmente não têm um trabalho especializado. Nessas escolas a lei
determina que haja quando necessário,
JUSCILEIDEoNUNES
serviço DE
de apoio especializado para atender as
OLIVEIRA
peculiaridades da clientela. vraze2020@gmail.com

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre


que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns de ensino regular.

Aqui a lei prevê as situações em que não há condições do aluno continuar estudando
dentro da classe comum da rede regular de ensino em razão de suas especificidades.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de
zero a seis anos, durante a educação infantil.

§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação
infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art.
60 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)

Preste atenção aqui! Alteração de 2018 que ressalta o caput do artigo estendendo-se a
educação especial ao longo da vida!

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Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às


suas necessidades;

O aluno da educação especial tem direito a um currículo específico para que o conteúdo
estudado atenda a sua real necessidade. Existem livros com letras diferenciadas, lápis
maiores e outros recursos diversos que deverão ser assegurados pelo sistema de ensino.

II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em
menor tempo o programa escolar para os superdotados;

Quando é identificado que o aluno não conseguirá avançar nos estudos, é assegurado o
certificado do ensino fundamental constando
JUSCILEIDE a terminalidade
NUNES DE OLIVEIRAespecífica até onde o aluno
conseguiu concluir. vraze2020@gmail.com

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses
educandos nas classes comuns;

Quando a LDB menciona especialização não quer dizer necessariamente um curso de


especialização a nível de pós graduação, quer dizer cursos que atendam a demanda
determinada pela situação e realidade local.

IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade,
inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;

Aqui deixa claro que a educação inclusiva deve oferecer condições necessárias para que o
aluno possa integrar o mundo do trabalho e o ambiente social.

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Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização
das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em
educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo poder público.
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do
apoio às instituições previstas neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Antes da lei 12.796 a lei mencionava apenas “portadores de necessidades especiais”.


Essa expressão foi retirada e substituída pelo artigo citado acima.

Indo mais fundo...


De acordo com a Constituição JUSCILEIDE
brasileira, a educação
NUNES DEescolar é direito de todos e essa educação
OLIVEIRA
deve visar o pleno desenvolvimento vraze2020@gmail.com
da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania.
(Artigos, 205, 206 e 208 da CF).
E essa educação, em alguns casos, deve ser especializada, para atender pessoas que têm alguma
necessidade especial a ser atendida.

O atendimento especializado deve ser oferecido, preferencialmente, na rede regular de


ensino, conforme o artigo 208 da Constituição Federal.

Como atendimento educacional especializado, ou educação especial é diferente de ensino


escolar, ele deve ser oferecido como complemento e não supre sozinho o direito de acesso ao
Ensino Fundamental.

Sendo assim, ou a escola recebe todos com qualidade e isso inclui a educação inclusiva, ou
não estará oferecendo a educação nos termos da Constituição.

Normalmente, as escolas “comuns” selecionam seus alunos na admissão e durante o curso, por
meio de processos de avaliação que admitem a repetência e até o encaminhamento do
educando ao Ensino Especial.
Hoje, o ensino Especial é oferecido também por instituições filantrópicas. Essas instituições,
geralmente, atendem deficientes visuais e/ou auditivas, de pessoas com deficiência mental e/ou
outras deficiências, mas que não se encaixam no ensino regular.

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Gente! Aqui temos um pulo do gato que pode ser inclusive, objeto
de questão.
O Plano Nacional de Educação, com vigência de 2014 a 2024 que está
para aprovação, prevê em sua meta 4 a universalização do ensino
especial para alunos de 4 a 17 anos, em estabelecimentos regulares
de ensino, a partir de 2016.

Com isso, sendo aprovado, os alunos que possuem alguma necessidade especial deverão ser
matriculados nas escolas “comuns” fazendo com que as entidades filantrópicas que hoje
oferecem o ensino especial, só poderão fazê-lo no contra turno do horário do ensino regular.

De acordo com o Portal do MEC, baseado no Censo Escolar da Educação Básica de 2008 (há
10 anos), apontou um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas
classes comuns do ensino regular.
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O índice de matrícula da educação especial nas classes comuns do ensino regular passava
(de acordo com o portal) de 46,8% do total de alunos com deficiência, em 2007, para 54%.

Agora em 2018 o MEC mencionou que a Política de educação especial deverá passar por
atualização!
Tome nota sobre o que diz o site em uma matéria recente sobre o assunto:

Segunda-feira, 16 de abril de 2018, 20h29


“A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi)
realizou, nesta segunda-feira, 16, uma ampla reunião com as principais entidades
nacionais envolvidas na educação especial na área pública para discutir a proposta de
atualização da Política Nacional de Educação Especial, que já tem dez anos. Na semana
passada, o encontro reuniu secretarias e órgãos vinculados ao Ministério da Educação
(MEC) e representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE).
No encontro de hoje, estiveram presentes a presidente interina do Conselho Nacional de
Secretários de Educação (Consed), Maria Cecília Amendolla, a dirigente da União Nacional
dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Terezinha Assman, o diretor geral do
Instituto Benjamin Constant (IBC), João Ricardo Figueiredo, o diretor substituto do
Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), Paulo Roberto Nascimento, o dirigente
do Conselho Nacional de Pessoas com Deficiência (Conade), conselheiro Francisco Djalma,
o presidente do Conselho de Organizações das Pessoas com Deficiência (Corde), Ester
Alves Pacheco, o dirigente da Federação das Associações das Pessoas com Síndrome de
Down (Febasd), Ana Cláudia Figueiredo, o presidente do Conselho Brasileiro para
Superdotação (Combrasd), Graziela Cristina dos Santos, além de representantes da
Federação Nacional das Apaes, Federação Nacional de Pestalozzi e Organização Nacional
de Cegos do Brasil (ONCB), entre outros.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

No encontro, realizado na sala de reunião da Secretaria de Articulação com os Sistemas de


Ensino (SASE) e coordenado pela secretária Ivana de Siqueira, houve uma exposição da
diretora de Educação Especial, Patricia Raposo, que falou sobre a realidade da educação
especial no Brasil. Ela delineou os conceitos e diretrizes que deverão nortear a política de
educação especial, envolvendo a inclusão efetiva e não apenas a matrícula, a
acessibilidade plena a todos os recursos que viabilizem o crescimento e aprendizagem
dos alunos, e não apenas eliminação de barreiras físicas, e a participação efetiva dos
alunos e suas famílias em todo o processo decisório que envolva a vida escolar do aluno.
“Apresentamos as linhas gerais da proposta e ouvimos os colaboradores do MEC e de
órgãos vinculados à pasta, no sentido de avançar nas políticas de educação e
aprendizagem que garantam os direitos das pessoas portadoras de necessidades
especiais”, afirmou Patrícia Raposo. “Dessa forma, vamos chegar a patamares sociais,
culturais e educacionais mais elevados”, explicou Patrícia Raposo.
A proposta de atualização teve uma boa receptividade dos participantes e, de acordo com
a diretora, constam itens importantes, como as prioridades à formação de professores,
funcionamento do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e integração efetiva da
educação regular com a modalidade da educação especial, em todas as dimensões.
Patrícia Raposo explicou que a versão da proposta deve ser analisada em consulta púbica,
ainda sem data marcada, de forma que toda a sociedade e os sistemas de ensino possam
debater o tema, visandoJUSCILEIDE
melhorias nas políticas
NUNESde DEeducação
OLIVEIRAespecial. “A intenção é que
esta proposta seja analisada e efetivada nos mesmos moldes da BNCC, ou seja, com a
vraze2020@gmail.com
participação da sociedade, sistemas e organizações de ensino, de forma transparente e
democrática”, completou”.

Fonte:
http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/202-264937351/62961-politica-de-educacao-especial-devera-passar-p
or-atualizacao

Ainda, de acordo com o MEC, esse é reflexo da política implementada pelo Ministério da
Educação, que inclui programas de implementação de salas de recursos multifuncionais, de
adequação de prédios escolares para a acessibilidade de formação continuada de professores da
educação especial.

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De acordo com o MEC, em anos anteriores estavam em classes comuns mais de 375.772
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação.

Queridos, aqui é importante termos uma visão crítica sobre o texto acima. É um
documento oficial, mas é um documento do governo.

Se por um lado é verdade que aumentou o número de alunos matriculados em escolas


comuns de ensino regular, por outro lado, há de se pensar se essa oferta tem garantia de
qualidade.

Sabemos que a realidade das escolas públicas brasileiras não é tão fácil e incluir alunos
com deficiência em escolas regulares pode ser problemática se não houver, na prática, a
adequação de tudo que isso envolve (a estrutura, o corpo docente, os próprios alunos).

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com
Mas voltando ao que é atual
Hoje, a educação inclusiva, oferecida pelas escolas inclusivas, acolhem tanto alunos sem
necessidade especial “alunos comuns”, quanto alunos que possuem algum tipo de
necessidade especial.
Essas escolas não se sentem no direito de recusar alunos em função de suas condições
especiais e proporcionam as adequações que se fizerem necessárias para bem atender a
todos, inclusive pelo princípio da igualdade.
As escolas inclusivas, trabalham com o currículo atendendo as diversas demandas,
tentando adaptar os conteúdos para todo público escolar.
Com isso, as escolas muitas vezes não conseguem tratar da diversidade como está
expresso na Lei.

O importante é que haja uma inclusão de fato e não somente na teoria.


Só assim, a igualdade na educação e de condições, serão cumpridos, conforme prevê a Carta
Magna.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Agora, para você se aprofundar, colocaremos na íntegra o decreto que dispõe sobre a educação
especial e o atendimento educacional especializado. Ele é pequenininho, por isso aproveitem
para se conhecer um pouco mais sobre esse assunto:

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC 7.611-2011?OpenDocument

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011.


Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos
IV e VI, alínea “a”, da Constituição,
JUSCILEIDE e tendo
NUNESemDEvista o disposto no art. 208, inciso III, da
OLIVEIRA
Constituição, arts. 58 a 60 da Lei no 9.394, de 20
vraze2020@gmail.com de dezembro de 1996, art. 9o, § 2o, da
Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007, art. 24 da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto
Legislativo no186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional, e
promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009,

DECRETA:
Art. 1o O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação
especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e


com base na igualdade de oportunidades;

II - aprendizado ao longo de toda a vida;

III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;

IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações


razoáveis de acordo com as necessidades individuais;

V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a


facilitar sua efetiva educação;

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que


maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão
plena;

VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; e

VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial.

§ 1o Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas


com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades
ou superdotação.

§ 2o No caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão observadas as


diretrizes e princípios dispostos no Decreto
JUSCILEIDE NUNES noDE
5.626, de 22 de dezembro de 2005.
OLIVEIRA
vraze2020@gmail.com
Art. 2o A educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado voltado a
eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.

§ 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão denominados
atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente,
prestado das seguintes formas:

I - complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do


desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos
estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou

II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.

§ 2o O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da


escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos
estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação
especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Art. 3o São objetivos do atendimento educacional especializado:

I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e


garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais
dos estudantes;

II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;

III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as


barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e

IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e


modalidades de ensino.

Art. 4o O Poder Público estimulará o acesso ao atendimento educacional especializado


de forma complementarJUSCILEIDE NUNES
ou suplementar DE OLIVEIRA
ao ensino regular, assegurando a dupla
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matrícula nos termos do art. 9º-A do Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.

Art. 5o A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos
Estados, Municípios e Distrito Federal, e a instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento
educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de
ensino regular.

§ 1o As instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos de


que trata o caput devem ter atuação na educação especial e serem conveniadas com o
Poder Executivo do ente federativo competente.

§ 2o O apoio técnico e financeiro de que trata o caput contemplará as seguintes ações:

I - aprimoramento do atendimento educacional especializado já ofertado;

II - implantação de salas de recursos multifuncionais;

III - formação continuada de professores, inclusive para o desenvolvimento da educação


bilíngue para estudantes surdos ou com deficiência auditiva e do ensino do Braile para
estudantes cegos ou com baixa visão;

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

IV - formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a educação


na perspectiva da educação inclusiva, particularmente na aprendizagem, na
participação e na criação de vínculos interpessoais;

V - adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;

VI - elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade;


e

VII - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação


superior.

§ 3o As salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos,


mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento
educacional especializado.
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
§ 4o A produção e a distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade e
vraze2020@gmail.com
aprendizagem incluem materiais didáticos e paradidáticos em Braille, áudio e Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares para
comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo.

§ 5o Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam


eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a
participação e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com deficiência.

Art. 6o O Ministério da Educação disciplinará os requisitos, as condições de participação


e os procedimentos para apresentação de demandas para apoio técnico e financeiro
direcionado ao atendimento educacional especializado.

Art. 7o O Ministério da Educação realizará o acompanhamento e o monitoramento do


acesso à escola por parte dos beneficiários do benefício de prestação continuada, em
colaboração com o Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Art. 8o O Decreto no 6.253, de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 9º-A. Para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, será admitida a dupla
matrícula dos estudantes da educação regular da rede pública que recebem
atendimento educacional especializado.

13
aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

§ 1o A dupla matrícula implica o cômputo do estudante tanto na educação regular da


rede pública, quanto no atendimento educacional especializado.

§ 2o O atendimento educacional especializado aos estudantes da rede pública de


ensino regular poderá ser oferecido pelos sistemas públicos de ensino ou por
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com
atuação exclusiva na educação especial, conveniadas com o Poder Executivo
competente, sem prejuízo do disposto no art. 14.” (NR)

“Art. 14. Admitir-se-á, para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo
das matrículas efetivadas na educação especial oferecida por instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação
especial, conveniadas com o Poder Executivo competente.

§ 1o Serão consideradas, para a educação


JUSCILEIDE NUNES especial, as matrículas na rede regular de
DE OLIVEIRA
ensino, em classes comuns ouvraze2020@gmail.com
em classes especiais de escolas regulares, e em escolas
especiais ou especializadas.

§ 2o O credenciamento perante o órgão competente do sistema de ensino, na forma do


art. 10, inciso IV e parágrafo único, e art. 11, inciso IV, da Lei no 9.394, de 1996, depende
de aprovação de projeto pedagógico.” (NR)

Art. 9o As despesas decorrentes da execução das disposições constantes deste Decreto


correrão por conta das dotações próprias consignadas ao Ministério da Educação.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Fica revogado o Decreto no 6.571, de 17 de setembro de 2008.

Brasília, 17 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.


DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 18.11.2011 e republicado em 18.11.2011
- Edição extra

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

VAMOS FIXAR O CONTEÚDO


QUESTÕES sem comentários

01 - Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Analista Processual


Uma vez que a educação especial é parte integrante da educação regular, não cabe a ela ser
caracterizada em níveis, etapas e modalidades da educação básica, já que perpassa todos eles de
forma transversal.

02 - Ano: 2014Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Analista Processual


O professor de AEE segue as orientações e informações repassadas pela equipe pedagógica
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
técnica no sentido de como trabalharvraze2020@gmail.com
com o aluno de inclusão e como estabelecer relação entre
esse aluno e os demais da sala de ensino regular.

03 - Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Técnico em Assuntos Educacionais


Entende-se por educação especial aquela oferecida exclusivamente nos serviços de apoio
especializado, de acordo com as necessidades dos educandos.

04 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Conhecimentos Básicos


Com relação à educação especial/inclusiva e ao atendimento especializado, julgue o item que se
segue.
A educação especial/inclusiva tem caráter complementar ou suplementar, conforme o caso
concreto.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

05 - Banca: CESPE Órgão: ME Prova: Técnico em Assuntos Educacionais


Na perspectiva da educação inclusiva, o professor deve eliminar as diferenças para garantir a
igualdade de oportunidades a todos os alunos.

06 - Banca: CESPE Órgão: ME Prova: Técnico em Assuntos Educacionais


A dimensão inclusiva da educação deve ressignificar processos que são comuns a todos na
tendência excludente da organização do trabalho escolar.

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com

07 - Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: SEDUC-AM Prova: Psicólogo


Os programas de educação formulados pelos profissionais de uma escola devem ser embasados
em metodologias que permitam a adoção e a implementação da educação inclusiva,
contemplando outros atores envolvidos no contexto escolar.

08 - Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEE-AL Prova: Secretário Escolar


Acerca das dimensões e dos princípios da educação inclusiva, julgue o item subsequente.
Os alunos com altas habilidades ou superdotação são considerados como público-alvo do
atendimento educacional especializado.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

09 - Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: SEDU-ESProva: Professor P — Pedagogo


A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança
em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção
da exclusão dentro e fora da escola.
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva . MEC\SEESP 2007.
Com relação à educação inclusiva, abordada no texto acima, julgue os itens de 112 a 116.
Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e as
classificações devem ser padronizadas e não contextualizadas, por caracterizar uma
especificação do quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão.

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com
10 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 2
Com relação ao planejamento escolar e à educação especial/inclusiva, julgue o próximo item.
É função do atendimento educacional especializado diagnosticar as dificuldades e os transtornos
de aprendizagem e, posteriormente, encaminhar os alunos para tratamento.

11 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 2
Julgue o item subsequente com base no Currículo em Movimento da Educação Básica da SEE/DF
e no Plano Distrital de Educação (PDE).
A avaliação é considerada um procedimento pedagógico complexo, podendo estar relacionada
às práticas inclusivas ou excludentes. Para evitar práticas excludentes, a SEE/DF estabelece as
funções avaliativas somativas e diagnósticas como prioritárias no fazer pedagógico.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

12 - Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEE-AL Prova: Secretário Escolar


Acerca das dimensões e dos princípios da educação inclusiva, julgue o item subsequente.
A elaboração e a execução do plano de atendimento educacional especializado constituem
competência dos professores que atuam nesse programa, em articulação com os demais
professores do ensino regular, as famílias e os demais serviços setoriais necessários a esse tipo de
atendimento.

13 - Ano: 2016 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: Assistente de Alunos


Marque a alternativa que reproduz corretamente o Artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394/96), o qual trata da educação especial.
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
A) Entende-se por educação especial,vraze2020@gmail.com
para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência
mental, transtornos globais da atenção e altas habilidades ou superdotação.

B) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede especializada de ensino, para educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

C) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência
física, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

D) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais da atenção e altas habilidades ou superdotação.

E) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

14 - Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: IFC-SC Prova: Educação Especial


A LDB 9394/96, em seu artigo 59, prevê que os sistemas de ensino assegurarão aos educandos
com necessidades especiais, entre outros aspectos: currículos, métodos, técnicas, recursos
educativos e organização específica, para atender às necessidades; terminalidade específica para
aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em
virtude de suas deficiências.

15 - Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Assistente Social


A lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB) inclui a educação especial,
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação. A respeito da educação especial,
JUSCILEIDE NUNESjulgue
DEoOLIVEIRA
item a seguir.
A oferta de educação especial deve ser assegurada a partir dos dois anos de idade,
vraze2020@gmail.com
preferencialmente em escolas ou classes especiais.

16 - Prefeitura de Campinas - SP 2012 (4ª edição) Cargo: Professor de Educação Básica IV -


Área Educação Especial Banca: Instituto Nacional de Educação (CETRO) Nível: Superior
Pedagogia Processo de ensino-aprendizagem Educação Especial/Inclusiva. Na perspectiva da
Educação Inclusiva, nas escolas públicas, a Educação Especial é considerada

A) independente, pois a Educação Especial é outra modalidade de ensino, muito específica.

B) complementar, pois dá o suporte específico para que o aluno com necessidades educacionais
especiais possa se desenvolver no processo de ensino-aprendizagem.

C) mais importante que a educação oferecida pelo processo de inclusão, pois somente ela
atende às necessidades do aluno com necessidades especiais.

D) técnica e deverá ser desenvolvida apenas nas instituições especializadas por pessoas
altamente qualificadas.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

VAMOS FIXAR O CONTEÚDO


QUESTÕES comentadas

01 - Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Analista Processual


Uma vez que a educação especial é parte integrante da educação regular, não cabe a ela ser
caracterizada em níveis, etapas e modalidades da educação básica, já que perpassa todos eles de
forma transversal.
ERRADO. Porque é uma modalidade de ensino transversal, que perpassa as etapas e níveis
de ensino.

02 - Ano: 2014Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Analista Processual


O professor de AEE segue as orientações e informações repassadas pela equipe pedagógica
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
técnica no sentido de como trabalharvraze2020@gmail.com
com o aluno de inclusão e como estabelecer relação entre
esse aluno e os demais da sala de ensino regular.
ERRADO. O professor de AEE que possui contato direto com seu aluno é quem irá elaborar
os planos e planejamentos de forma conjunta com equipe e pais, promovendo a inclusão.

03 - Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Técnico em Assuntos Educacionais


Entende-se por educação especial aquela oferecida exclusivamente nos serviços de apoio
especializado, de acordo com as necessidades dos educandos.
ERRADO. Preferencialmente na rede regular de ensino.

04 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Conhecimentos Básicos


Com relação à educação especial/inclusiva e ao atendimento especializado, julgue o item que se
segue.
A educação especial/inclusiva tem caráter complementar ou suplementar, conforme o caso
concreto.
CERTO.
- complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos
estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
- suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

05 - Banca: CESPE Órgão: ME Prova: Técnico em Assuntos Educacionais


Na perspectiva da educação inclusiva, o professor deve eliminar as diferenças para garantir a
igualdade de oportunidades a todos os alunos.
ERRADO. As diferenças devem ser consideradas e não eliminadas.

06 - Banca: CESPE Órgão: ME Prova: Técnico em Assuntos Educacionais


A dimensão inclusiva da educação deve ressignificar processos que são comuns a todos na
tendência excludente da organização do trabalho escolar.
CERTO. É justamente cada vez mais tentar acabar com essa excludência.

07 - Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: SEDUC-AM Prova: Psicólogo


Os programas de educação formulados pelos profissionais de uma escola devem ser embasados
em metodologias que permitam a adoção e a implementação da educação inclusiva,
contemplando outros atores envolvidos
JUSCILEIDEno contexto
NUNES DE escolar.
OLIVEIRA
CERTO. É importante cada vez maisvraze2020@gmail.com
a adoção de metodologias que favoreçam a inclusão.

08 - Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEE-AL Prova: Secretário Escolar


Acerca das dimensões e dos princípios da educação inclusiva, julgue o item subsequente.
Os alunos com altas habilidades ou superdotação são considerados como público-alvo do
atendimento educacional especializado.
CERTO. É exatamente isso, infelizmente alguns não aceitam esse fator.

09 - Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: SEDU-ESProva: Professor P — Pedagogo


A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança
em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção
da exclusão dentro e fora da escola.
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva . MEC\SEESP 2007.
Com relação à educação inclusiva, abordada no texto acima, julgue os itens de 112 a 116.
Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e as
classificações devem ser padronizadas e não contextualizadas, por caracterizar uma
especificação do quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão.
ERRADO. Deve ser contextualizado e não padronizado como mencionou o item.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

10 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 2
Com relação ao planejamento escolar e à educação especial/inclusiva, julgue o próximo item.
É função do atendimento educacional especializado diagnosticar as dificuldades e os transtornos
de aprendizagem e, posteriormente, encaminhar os alunos para tratamento.
ERRADO. Esta é uma função clínica.

11 - Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 2
Julgue o item subsequente com base no Currículo em Movimento da Educação Básica da SEE/DF
e no Plano Distrital de Educação (PDE).
A avaliação é considerada um procedimento pedagógico complexo, podendo estar relacionada
às práticas inclusivas ou excludentes. Para evitar práticas excludentes, a SEE/DF estabelece as
funções avaliativas somativas e diagnósticas como prioritárias no fazer pedagógico.
ERRADO. Dentro desta perspectiva de inclusão, a avaliação formativa possui papel
fundamental.
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
vraze2020@gmail.com
12 - Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEE-AL Prova: Secretário Escolar
Acerca das dimensões e dos princípios da educação inclusiva, julgue o item subsequente.
A elaboração e a execução do plano de atendimento educacional especializado constituem
competência dos professores que atuam nesse programa, em articulação com os demais
professores do ensino regular, as famílias e os demais serviços setoriais necessários a esse tipo de
atendimento.
CERTO. Deve englobar todos os envolvidos para atender a especificidade do aluno.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

13 - Ano: 2016 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: Assistente de Alunos


Marque a alternativa que reproduz corretamente o Artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394/96), o qual trata da educação especial.

A) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência
mental, transtornos globais da atenção e altas habilidades ou superdotação.

B) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede especializada de ensino, para educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

C) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência
física, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
D) Entende-se por educação especial,vraze2020@gmail.com
para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais da atenção e altas habilidades ou superdotação.

E) Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
LETRA E. Igualzinho está na lei e na nossa aula!

14 - Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: IFC-SC Prova: Educação Especial


A LDB 9394/96, em seu artigo 59, prevê que os sistemas de ensino assegurarão aos educandos
com necessidades especiais, entre outros aspectos: currículos, métodos, técnicas, recursos
educativos e organização específica, para atender às necessidades; terminalidade específica para
aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em
virtude de suas deficiências.
CERTO. Exatamente como está na lei no artigo 59.

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

15 - Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Assistente Social


A lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB) inclui a educação especial,
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação. A respeito da educação especial, julgue o item a seguir.
A oferta de educação especial deve ser assegurada a partir dos dois anos de idade,
preferencialmente em escolas ou classes especiais.
ERRADO. Art.58 § 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem
início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e
o parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)

16 - Prefeitura de Campinas - SP 2012 (4ª edição) Cargo: Professor de Educação Básica IV -


Área Educação Especial Banca: Instituto Nacional de Educação (CETRO) Nível: Superior
Pedagogia Processo de ensino-aprendizagem
JUSCILEIDE NUNES Educação Especial/Inclusiva. Na perspectiva da
DE OLIVEIRA
Educação Inclusiva, nas escolas públicas, a Educação Especial é considerada
vraze2020@gmail.com

A) independente, pois a Educação Especial é outra modalidade de ensino, muito específica.

B) complementar, pois dá o suporte específico para que o aluno com necessidades educacionais
especiais possa se desenvolver no processo de ensino-aprendizagem.

C) mais importante que a educação oferecida pelo processo de inclusão, pois somente ela
atende às necessidades do aluno com necessidades especiais.

D) técnica e deverá ser desenvolvida apenas nas instituições especializadas por pessoas
altamente qualificadas.
LETRA B. Ela vai complementar! Pode ser complementar ou suplementar dependendo da
situação!

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aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

GABARITO
1 E R R A DO 11 ERRAD O

2 E R R A DO 12 CERTO

3 E R R A DO 13 E

4 C E R TO 14 CERTO

5 E R R A DO 15 ERRAD O

6 C E R TO 16 B

7 C E R TO

8 C E R TO
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
9 ERR A DO
vraze2020@gmail.com
10 E R R A DO

25
aula - FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_______, Câmara dos Deputados. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, Câmara
dos Deputados, Edições Câmara, 2018.

SOUSA, S. F.; SILVEIRA, H. E. Terminologias Químicas em Libras: A Utilização de Sinais na


Aprendizagem de Alunos Surdos. Química Nova na Escola, v.33, nº1, 2011 p.37-56.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm

_______, Câmara dos Deputados. Estatuto da Criança e do Adolescente. 7ª ed., Brasília: Câmara
dos Deputados, Edições Câmara.

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com

BONS ESTUDOS!
PROF. FABIANA FIRMINO

26
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ANOTAÇÕES

JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA


vraze2020@gmail.com

27
JUSCILEIDE NUNES DE OLIVEIRA
vraze2020@gmail.com
pedagogiaparaconcurso.com.br

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