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tema muito discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser um líder, e conseguir
formá-los, é um desafio a cada dia maior para o homem e também das organizações. O estilo
de liderança é positivo naquele que é eficaz nas tarefas mais ousadas e não deixa passar as
oportunidades. O alicerce da liderança está na capacidade de se comunicar. Desta maneira a
comunicação é a mola mestra para o exercício da influência, coordenação das atividades
grupais e, por conseguinte ,para a efetivação do processo de liderança. Então vejamos, a
Liderança é a capacidade que um ser humano tem de influenciar um grupo ou de uma equipe
de trabalho, com a finalidade de atingir objetivos e metas específicas , e para isso é preciso
fazer valer o processo da comunicação. Por outro lado a comunicação visa, pois, provocar
mudanças no comportamento dos indivíduos, através de atitudes positivas que estão
relacionadas ao seu desempenho, e que termina com a satisfação do profissional. Podemos
dizer que a comunicação está no núcleo da liderança, uma vez que a liderança está voltada ao
relacionamento interpessoal, no qual os líderes encantam e influenciam pessoas para
mudança através processo de comunicação. Frederick W. Taylor embasava sua teoria da
seguinte maneira se os trabalhadores pudessem ser instruídos sobre como fazer melhor uma
tarefa, a produtividade aumentaria. (MARQUIS & HUSTON, 1999). Desde os estudos de Fayol
segundo os quais o homem era visto como um ser naturalmente sem responsabilidade como o
trabalho necessitando ser controlado pela organização, mostram-se na prática o
gerenciamento do pessoal de enfermagem, sendo uma função supervisora enfaticamente
fiscalizadora e punitiva, em tempos mais antigos e que agora está passando por uma mudança,
(KURCGANT. P. et. Al, 1996). A ícone da Enfermagem Florence Nightingale, foi integrante de
um movimento geral após a Revolução Industrial pois surgiram muitos problemas sociais, e
Florence tinha o propósito de melhorar as condições da vida humana., sendo um modelo do
exercício da liderança. 1.1- DEFINIÇÃO DE LIDERANÇA: A liderança é a definição de uma
situação em que um indivíduo propõe uma relação de confiança com o outro, ou mesmo com
um grupo, e a partir daí, este grupo começa a ser influenciado pelo comportamento do
mesmo.
Segundo Maitland (1995, p.14) : um bom líder é aquele que motiva e coordena sua equipe
aplicando de forma eficaz suas habilidades individuais e grupais, seus conhecimentos e suas
experiências de modo a alcançar as metas . Desta maneira podemos observar que o sucesso de
uma equipe se faz com boa liderança. Para Terry, apud TREVIZAN (1993, p.34) liderança é a
atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de
grupos . Segundo o autor os colaboradores necessitam de uma liderança que as influenciem
para atingir objetivos. Para RIBEIRO (1977) o líder deve saber: planejar, organizar, controlar,
medir, sistematizar, fazer regras, fazer orçamentos, escrever descrição de trabalho, ditar
políticas, ditar definições e disciplinar . O líder neste caso tem muitas atribuições, e deve
receber a todos da equipe e informar a cada um deles, além de tratá-los com respeito e fazer
com que cada integrante do grupo se sinta importante na tarefa que lhe é atribuída. 1.2-
TEORIAS DA LIDERANÇA Segundo Chiavenato(2000, p.154) a Teoria das Relações Humanas
mostrou a influência da liderança em relação ao comportamento das pessoas. Existem três
principais teorias sobre a liderança: a) Traços da personalidade. De acordo com esta teoria o
líder tem características que chamam a atenção na sua personalidade , e que por isso o
qualificam para esta função. b) Estilos de liderança. Esta teoria possui três estilos de liderança:
autocrática, democrática e liberal. c)Situações de liderança. Esta teoria diz que o líder pode
assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos
membros da sua equipe.
1.3- LIDERANÇA EM ENFERMAGEM: É um processo pelo qual uma pessoa, que é o enfermeiro,
influencia as ações de outros colaboradores de enfermagem para o estabelecimento e para o
alcance de objetivos. (YURA et al.,1981). Entretanto, a liderança exercida pelo enfermeiro está
fundamentada ao modo pelo qual a assistência de enfermagem está estruturada e, por essa
causa, os papéis de monitor, disseminador e porta-voz serão processados pelo enfermeiro de
acordo com a modalidade de assistência empregada e do estilo de liderança que o mesmo
adota. Quando falamos em Liderança em Enfermagem vai implica em definir e planejar o
método de assistência de enfermagem .
1.3.3- As Características de um Líder Segundo Chiavenato (1993), o líder é aquele que possui
alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas do grupo .
Sendo assim o líder deve ter características marcantes de personalidade por meio das quais
vão influenciar o comportamento dos membros do grupo. 2-O LÍDER COMO TRANSMISSOR DE
INFORMAÇÕES: Classificação dos papéis administrativos(três grupos)-MINTZBERG (1973) :
interpessoais, informativos e decisionais. a)Os papéis interpessoais: Chefe,Líder,Coordenador-
abrangem funções basicamente vinculadas à relacionamento interpessoal. b)Os papéis
informativos : monitor, disseminador e representante- englobam atividades ligadas
fundamentalmente à obtenção e disseminação de informações. c)Os papéis decisionais :
Empreendedor,Manipulador de distúrbios,Alocador derecursos, Negociador-estão centrados
na tomada de decisão.
Pela ótica de Mintzberg o acesso que o líder tem à informação, por causa de seu status e
autoridade o impõem no ponto mais importante deste sistema o ponto central, onde ele
participa das decisões organizacionais, como empreendedor de mudanças, manipulador de
distúrbios, alocador de recursos ou de negociação. Este autor, classificou segundo as
dimensões interpessoais, informativas e decisionais, ou seja os chamados dez papéis
administrativos de Mintzberg.
Tabela 1- Dez Papéis de Mitnzberg PAPEL INTERPESSOAIS Chefe Líder DESCRIÇÃO Representa a
organização em todos os assuntos de formalidade, quer de natureza legal ou social. É
responsável pela motivação e atuação dos subordinados; responsável, também, pela provisão,
treinamento e manutenção de recursos humanos. Mantém rede Interna e externa de contatos
para obter favores e informações.
Recebe e coleta informação que lhe permite compreender o que ocorre na Organização e no
seu ambiente; emerge como a fonte central de informação interna e externa da Organização.
Transmite informação recebida de pessoas externas à organização, ou de subordinados, para
membros da Organização. Transmite informação sobre planos, regras, ações e resultados da
Organização, para pessoas externas.
4-O ENFERMEIRO COMO LÍDER DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: Para Bennis apud Bergamini
&Coda(1997) o líder inova, é original, desenvolve, prioriza pessoas, inspira confiança, tem
perspectiva de longo prazo, pergunta o que e por quê, tem os olhos voltados para o horizonte,
inventa, desafia, é seu próprio comandante e faz as coisas certas . Os autores estão de acordo
quanto as qualidades que um líder deve ter para conseguir influenciar pessoas.
2.1.3- Comunicação em massa: Esse tipo de comunicação pode ser utilizada tanto para
fornecer informações úteis e importantes para a população, como para alienar, é ligada a um
modo de pensar, induzindo as pessoas a determinados comportamentos e aquisição de
produtos. Sendo os órgãos responsáveis pela comunicação de fiscalizarem o tipo de
informação esta sendo veiculada. Podemos citar os meios de comunicação de massa mais
comuns, que são: Televisão, Rádio, Jornal, Revistas , Internet, E-mail, e outros.
reflexivo ou até mesmo um bloqueio, medo de falar e não ser aceito, e por isso pode mostrar
resistência. Frases curtas que mostram apenas o necessário são bastante para despertar o
interesse maior ao pelo paciente que deseja ser ouvido. O silêncio, gestos e postura também
vão influenciam como: fitar os olhos do entrevistador e manter uma postura receptiva uma vez
que o corpo fala .O fato de não querer falar não supõe falta de maneira nenhuma a
comunicação. Podemos observar as expressões faciais e corporais pois estas têm muito poder
de comunicação, portanto a observação nestes casos é muito importante a essas
manifestações. b) Ouvir reflexivamente Mackay (2000) afirma que que ouvir reflexivamente é
ouvir com a mente . É ir em busca do sentido implícito daquilo que está sendo falado com o
que se quer dizer de fato. Segundo Stefanelli (1993), esse método é denominado de silêncio
terapêutico. c)Verbalizar aceitação e interesse O profissional da enfermagem necessita
respeitar o paciente como ele é e não querer mudálo de forma brutal e insensível. Muitos
mostram o comportamento que reflete a forma como foram tratados tais como: com
preconceito, de maneira hostil, distanciamento, introspecção, fobias são algumas emoções
comuns entre eles. A maneira do profissional se apresentar vai manifestar-se em seu vínculo
terapêutico. Dar as mãos e apresentar-se pelo nome é uma maneira de respeitar a
individualidade precípua de acordo com Feldman e Miranda (2001). O autor Stefanelli (1993)
enfatizando esta técnica dá algumas orientações, descritas nos próximos itens: Usar frases
incompletas: Esse tipo de frase é um estímulo quando o paciente não quer dar continuidade a
conversa ou pode estar cansado para falar ou se expressando. Isso é comum em doentes
mentais , ás vezes em idosos, e pessoas com introspecção. Repetir comentários ou as últimas
palavras ditas pelo paciente: A desordem mental em que muitas vezes encontra-se o paciente
psiquiátrico, ou por determinadas patologias que afetam o sistema neural, vai apresentar-se
com clareza, se a indagação for de maneira suave pelo profissional. Nestes casos o paciente
pode se sentir confiante, para falar de si mesmo. Fazer perguntas que comecem com as
palavras por que e como podem deixar o paciente a ficar sabatinado e desta maneira mudar o
seu comportamento. Focar a ideia principal: Isso vai ajudar o paciente a focar no assunto vai
exigir do profissional de enfermagem ir com sensibilidade ao assunto, pois é necessário saber o
porque do paciente não querer falar do assunto. Verbalizar dúvidas : A comunicação
terapêutica deve estimular a descrição de determinadas
situações ,tal fato leva o paciente a organizar os pensamentos , e expressar suas emoções.
d)Estimular a expressão de sentimentos subjacentes: É nesta técnica que vai exigir do
profissional de enfermagem as expressões que podem resultar do medicamento , quando este
paciente faz uso de medicamento controlado e)Dizer NÃO terapeuticamente: É uma maneira
de se estabelecer limites. De acordo Stefanelli (1993) requer, por parte do profissional,
honestidade e sinceridade e também, responsabilidade pelos seus atos ao assumir as
consequências desse NÃO . O profissional de enfermagem deve estar preparado para dizer não
e isso requer habilidade e suavidade nas palavras. f)Humor O profissional de enfermagem deve
estar bem consigo mesmo, para poder repassar esse estado de bom humor para seu paciente,
pois como diz o autor Terra (1999) que tanto o bomhumor quanto o mau-humor são
contagiosos e enfatiza a capacidade de transformação resultante de um simples sorriso sincero
. 2-Clarificação Stefanelli (1993) ressalta a importância dessa técnica na influência que ela tem
em corrigir o conteúdo expresso através da reformulação de suas mensagens e assim as tornar
claras para o efeito terapêutico de sucesso. Entre as formas de clarificação estão as abordadas
a seguir. Estimular comparações Situações que ocorrem com o paciente podem ter correlação
com algum evento ocorrido com o profissional de enfermagem. A utilização desta técnica
ajuda o paciente a ver que outras pessoas já passaram por problemas semelhantes e que as
pessoas encontraram soluções distintas, com sucesso. Solicitar termos comuns Para que haja
comunicação é necessário que paciente e enfermeiro entendam-se. Partindo deste
pressuposto faz-se é necessário que entrem em senso comum que aconteça o processo de
comunica. O profissional de enfermagem deve: Cronometrar os eventos em sequência lógica;
Perguntas que o profissional de enfermagem faça para esclarecer a sequência lógica, que o
paciente descreve. Porém o profissional deve ser paciente a não perca o enfoque desejado. 3-
Validação A verdadeira compreensão da real necessidade do paciente, vai fluir da verdadeira
interpretação dos fatos. Nestes casos faz-se fundamental que o profissional de enfermagem se
use