Você está na página 1de 45

ADMINISTRAÇÃO

EM
ENFERMAGEM
IMPORTÂNCIA DA TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
Para compreendermos as Teorias da Administração, precisamos
entender o que são empresas e para que elas existem: as empresas são
sistemas de trabalho que geram produtos ou serviços aos consumidores
com a finalidade de obter lucro.
São consideradas empresas as escolas, restaurantes, supermercados,
hospitais, academias e empresas de telemarketing.
Como se pode observar, toda a organização que existe com o intuito de
gerar receita são consideradas empresas. Além dessa situação, existem
também empresas se fins lucrativos, são elas igrejas e ONGs, elas são
consideradas empresas por gerar produto ou serviço para a população,
mas não geram “riqueza” aos envolvidos no trabalho.
“Administrar engloba qualquer situação onde são utilizados recursos
a fim de atingir algum objetivo”.
Para tanto, o administrador tem a necessidade de ter algumas
características que o diferenciam dos demais:

• Visão: todo administrador precisa identificar as oportunidades de


crescimento e buscar soluções antes que os problemas aconteçam.

• Diversidade Cultural: atualmente, toda empresa tem a


necessidade de aproveitar a força de trabalho e talento das mais
variadas culturas. Isso, além de contribuir com a inclusão de
pessoas que antes eram “excluídas da sociedade” também
contribui com o crescimento da empresa, pois ela passa a produzir
para vários nichos.
• Ética: não apenas os administradores, mas todos os
colaboradores da organização precisam ter conhecimento de
que precisam analisar as práticas empresariais e garantir que
estão sendo éticas em relação à sociedade.

• Treinamento: o treinamento é fundamental para o bom


desenvolvimento da empresa. Através dele, os colaboradores
podem desenvolver suas habilidades e melhora a qualidade
do serviço prestado.
A tabela abaixo, mostra uma comparação entre a Teoria da
Administração Científica e da Teoria Clássica da Administração.
SEGUNDO FAYOL, OS PRINCÍPIOS
MAIS UTILIZADOS SÃO:
• Divisão do Trabalho – divide o trabalho em tarefas mais simples,
para que todos possam ter compreensão do assunto;

• Autoridade e Responsabilidade – Toda regra precisa ser seguida


para que haja o bom funcionamento do ambiente, claro que as regras
podem ser discutidas para se obter melhores resultados;

• Unidade de Comando – Cada funcionário deve receber “ordens” de


apenas um chefe. Quando muitas pessoas “dão ordens” o trabalho
acaba não funcionando corretamente;
• Subordinação – Deve prevalecer os interesses da
organização sobre os interesses pessoais;

• Estabilidade do Pessoal – Todo funcionário precisa de


tempo para se adaptar às novas tarefas, nenhuma tarefa deve
ser dada sem que haja tempo de adaptação;
MODELO DE GESTÃO EM ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR

As decisões são descentralizadas, as equipes de enfermagem


participam das tomadas de decisão, cada um assumindo a
responsabilidade nos resultados. A maior parte das decisões que
estão relacionadas à enfermagem podem ser resolvidas no próprio
local da assistência, sem necessidade de envolver a gerência na
tomada de decisões.
Por exemplo: Um paciente queixa-se da técnica utilizada para a
troca de sonda, o líder de enfermagem recebe esta queixa e
encaminha ao time de assistência, que faz uma análise e toma a
decisão correta para o problema.
MODELO ASSISTENCIAL
O sistema de enfermagem hospitalar deve desenvolver um cuidado
individual e integral baseado em evidências científicas. Neste
modelo as decisões devem ser tomadas com base no julgamento
clínico do enfermeiro, atendendo às necessidades do paciente e de
seus familiares.
O paciente deve ser o centro do processo de cuidados, sendo
integrado na tomada de decisões e no planejamento e
implementação deste cuidado. Esta visão do cuidado vem da
filosofia e ciência do cuidar, desenvolvida por jean watson, que
convenciona uma visão humanista com uma base de conhecimentos
científicos.
Sendo assim, o cuidado tem como foco a saúde e não somente a
cura da doença. Portanto, neste panorama o profissional central é
o Enfermeiro Assistencial, que é responsável pelo planejamento
dos cuidados e a união do paciente com sua família.

Neste modelo, o Enfermeiro possui o papel de integrador,


facilitador e coordenador das relações entre paciente, equipe e
médicos no cuidado ao paciente.

O modelo Assistencial adotado é uma diretriz de como a


organização visa atingir sua excelência assistencial.
MODELO DE EDUCAÇÃO
CONTINUADA
Este modelo tem o objetivo de dar capacitação profissional
e humanizada ao atendimento, fornecendo condições de
implantação do modelo assistencial e o atendimento ao
paciente e ao médico.

Este modelo é descentralizado e realizado junto com a


equipe de enfermagem e deve incluir um plano para atender
as necessidades de desenvolvimento e capacitação de
enfermeiros e técnicos.
GERÊNCIA, LIDERANÇA, SUPERVISÃO E AUDITORIA

O trabalho de enfermagem é realizado em diferentes instituições de


saúde, sejam elas públicas ou privadas, e o processo de trabalho é
denominado cuidar ou assistir, administrar ou gerenciar, pesquisa e
ensinar.
No trabalho gerencial, os objetivos do enfermeiro são a organização do
trabalho e dos recursos humanos da enfermagem. Para que este processo
seja possível são utilizados vários instrumentos próprios de gerência,
entre eles: planejamento, recrutamento e seleção de pessoal,
dimensionamento de pessoal, educação continuada, avaliação de
desempenho e supervisão.
Além claro, dos instrumentos de trabalho, como materiais,
equipamentos e instalações.
A gerência em Enfermagem pode ser aprendida através de dois
modelos:

• Modelo racional – com foco no indivíduo e nas organizações;


• Modelo histórico-social – centrado na abordagem clássica das
práticas sociais e históricas.
• O modelo racional está fundamentado na Teoria Geral da
Administração (TGA), neste modelo a tarefa é interpretar os
objetivos da organização e transformá-los em ação organizacional
através do planejamento, organização, direção e controle dos
esforços realizados nas áreas de todos os níveis organizacionais.
PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL EM ENFERMAGEM

O processo de trabalho gerencial na enfermagem tem um papel muito


importante na construção da forma como se faz saúde, voltado para as
necessidades individuais e coletivas.
Neste contexto, há quatro dimensões relacionadas à atividade
gerencial:
• Dimensão Técnica – Referente aos aspectos gerais e instrumentais
do trabalho, como planejamento, coordenação, supervisão, controle
e avaliação, tanto dos recursos materiais quanto nos recursos
humanos;
• Dimensão Política – Articula o trabalho gerencial ao projeto que
será empreendido, possui caráter político-ideológico e econômico;
• Dimensão Comunicativa – Está relacionada com as relações
de trabalho em equipe e nas relações dos profissionais com
os pacientes;

• Dimensão de Desenvolvimento e Cidadania – Está


associada a uma emancipação dos sujeitos sociais, tanto os
agentes presentes no processo de trabalho quanto às pessoas
que utilizam os serviços de saúde.
LIDERANÇA
A prática de liderança na enfermagem em nada difere da liderança em
outras áreas. Para se ter uma melhor compreensão, é necessário analisar
algumas características do líder e a influência no processo de liderança:
• Liderança como atributo de uma posição – é um conceito que
implica dois termos: um agente influenciador e as pessoas
influenciadas;
• Liderança como característica de um indivíduo – são identificados
os traços individuais, intelectuais, físicos e de personalidade dos líderes,
esta liderança é chamada de liderança inata;
• Liderança como parte de um grupo – é aquela que surge à medida
que o grupo se forma e se desenvolve. Essa liderança é considerada
situacional e a liderança é uma consequência dessa interação.
CARACTERÍSTICAS DO LÍDER

Ao líder são atribuídas algumas características necessárias:

• Planejamento das atividades em grupo;


• Coordenação das atividades do grupo;
• Conhecimento técnico específico;
• Comunicação entre o grupo e o ambiente;
• Coordenação do grupo;
• Atribuição de punições e recompensas.
ESTILOS DE LIDERANÇA
Existem vários tipos de liderança, abaixo você vai conhecer alguns deles:

• Liderança Autocrática – estimula a dependência através da satisfação


dos liderados, este tipo de liderança favorece a centralização de poder e
diminui as iniciativas individuais, promovendo um comportamento
submisso dos subordinados;
• Liderança Democrática – leva em consideração o desenvolvimento das
habilidades e capacidades de seus funcionários, assim como a qualidade
do desempenho e a interação entre os indivíduos. Este líder precisa ter
segurança técnica para que suas competências não sejam inferiores a de
seus subordinados, evitando troca de funções sem a troca de cargos;
• Liderança Autoritária – este líder está um pouco ultrapassado
no mercado, pois ele entende que o homem é um ser preguiçoso e
pouco merecedor de confiança, cada vez menos vemos líderes
com esse perfil;
• Liderança Contingencial – leva em consideração o
comportamento adaptativo do líder dependendo dos elementos
envolvidos;
• Liderança Gerencial 3D – baseada na eficácia dos estilos, existe
uma integração entre os estilos de liderança com relação às
situações dos ambientes específicos. Neste estilo não há líder
ineficaz, isso depende da situação em que o líder atua.
SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM
O supervisor passa a visualizar o ser humano, a se preocupar em
compreende-lo e em ajudá-lo a desenvolver-se. A fiscalização, que
antes era utilizada como meio para detecção de erros e punições, foi
substituída pelo controle associado à educação.
O supervisor passou a preocupar-se com o passar do tempo com o
planejamento, a execução e avaliação do trabalho, pensando sempre
na melhoria e no crescimento do pessoal.
Segundo o Ministério da Saúde, “a supervisão é um processo
educativo e contínuo, que consiste em motivar e orientar os
supervisionados na execução de atividades com base em normas, com
a finalidade de manter elevada a qualidade dos serviços prestados”.
ATIVIDADES E OBJETIVOS DA SUPERVISÃO EM
ENFERMAGEM

Na enfermagem, o supervisor desenvolve atividades


diversificadas como:

• Discutir os objetivos do serviço de enfermagem;


• Identificar as necessidades de assistência em enfermagem;
• Planejar e desenvolver ações seguindo os critérios e
prioridades definidas;
• Avaliar a qualidade da assistência prestada;
• Identificar a necessidade de treinamento dos funcionários;

• Elaborar e implantar normas e procedimentos para a rotina do


serviço de enfermagem;

• Manter um sistema de informação atualizado;

• Criar estratégias de motivação para os funcionários.


ETAPAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA SUPERVISÃO

• A função de supervisão abrange três etapas: Planejamento,


execução e avaliação:
• Planejamento: Compreende a necessidade de uma ação até a
decisão de quando esta ação será realizada. Sendo assim, o
supervisor tem informações a respeito do que será feito no dia a
dia ou até mesmo no ano todo, podendo, a partir daí prever os
recursos humanos e materiais que serão necessários.
• Execução: o enfermeiro precisa ter competência profissional,
habilidade de se relacionar com as pessoas, acreditar no
envolvimento dos funcionários e nas decisões referentes às rotinas
de trabalho para conseguir executar com excelência seu trabalho.
• Avaliação: o enfermeiro deve avaliar todos os resultados obtidos
para oferecer subsídios, caso necessário, para refazer o
planejamento das funções enquanto ela ocorre. Na avaliação
devem ser levados em consideração os resultados obtidos, as
atribuições dos objetivos e as técnicas e instrumentos utilizados.

Quando aprimora a supervisão, o enfermeiro contribui para que


alguns resultados sejam alcançados. Entre estes resultados está a
manutenção de um nível elevado na qualidade da assistência em
enfermagem, a satisfação do paciente e de seus familiares, o
reconhecimento da qualidade do serviço prestado e a manutenção
de condições que propiciam o desenvolvimento e a motivação da
equipe de trabalho.
AUDITORIA EM ENFERMAGEM
É a avaliação das atividades desenvolvidas, realizada por alguém que não
esteja envolvido diretamente na execução do trabalho, para assim
determinar se estas atividades estão de acordo com os objetivos traçados.
• Lócus de Ação
O Sistema Nacional de Auditoria foi criado pela Lei nº 8.689 de 7 de
março de 1993, artigo 6º, e regulamentado pelo Decreto-Lei nº 1.651 de 28
de setembro 1995.
Tanto a lei como o decreto têm a finalidade de preservar ao máximo os
preceitos contidos nas leis 8.080/90 e 8.142/90 e na Constituição Federal.
O sistema deve ser integrado por uma Comissão Corregedora Tripartite,
composta pela direção nacional do SUS, Conselho Nacional de Secretários
Estaduais da Saúde e Conselho Nacional de Secretários Municipais da
Saúde.
• Auditoria Operacional
Realiza atividades voltadas para o controle das ações desenvolvidas.
Concentra-se nas condições do espaço físicos, nos mecanismos de
regulação e no desenvolvimento das ações em saúde.

• Auditoria Analítica
Tem como base o desenvolvimento de atividades que aprofundem as
análises de aspectos específicos, ou seja, voltada para a avaliação
quantitativa, induzindo na qualidade das ações de saúde.
A cada nível do governo, cabe as seguintes competências:

• Nível Federal
1. Aplicação dos recursos transferidos aos Estados e Municípios,
mediante análise dos relatórios de gestão;
2. Ações e serviços de saúde de abrangência nacional;
3. Serviços de saúde sob sua gestão;
4. Os sistemas estaduais de saúde;
5. As ações, métodos e instrumentos implementados pelo órgão estadual
de controle, avaliação e auditoria.
• Nível Estadual

1. Aplicação dos recursos estaduais repassados aos municípios;


2. Ações e serviços previstos no plano estadual de saúde;
3. Serviços de saúde sob sua gestão;
4. Serviços municipais e consórcios intermunicipais de saúde;
5. Ações, métodos e instrumentos implementados pelos órgãos
municipais de controle, avaliação e auditoria.
• Nível Municipal

1. Ações e serviços estabelecidos no plano municipal de saúde;


2. Serviços de saúde sob sua gestão (públicos e privados);
3. Ações e serviços desenvolvidos por consórcio intermunicipal ao qual
o município esteja associado.
ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS
ADMINISTRATIVOS: MANUAIS
• Os manuais orientam a equipe de enfermagem para o
desenvolvimento das atividades diárias. Eles reproduzem a
estrutura formal do serviço de enfermagem.
• Os manuais reúnem de forma sistêmica normas, procedimentos,
rotinas e outras informações importantes para a execução das
atividades de enfermagem.
• Possuem a função de esclarecer dúvidas e orientar a execução de
ações diárias da enfermagem, sendo considerado um instrumento
de consulta.
ELABORAÇÃO DE MANUAIS

A elaboração de um manual de enfermagem pode ser simplificado em


cinco etapas:

1.Diagnóstico do problema;
2.Identificação dos assuntos;
3.Estruturação e organização dos instrumentos;
4.Implantação
5.Avaliação.
• Diagnóstico do Problema

O diagnóstico é realizado com base na classificação e na análise de


informações do serviço de enfermagem.
Esta etapa define quais informações serão coletadas e de que forma esse
levantamento será realizado. Algumas informações são muito importantes
para a formulação do diagnóstico:
• Estrutura organizacional onde o serviço está inserido;
• Objetivos que devem ser alcançados;
• Ações que serão desenvolvidas;
• Problemas enfrentados na prestação de assistência.

Com essas informações, a próxima etapa é fazer uma análise minuciosa


para alcançar o diagnóstico da situação.
• Identificação dos Assuntos

A partir da análise das informações coletadas, são definidos os


instrumentos que devem conter no manual.

Nesta etapa, serão definidas as normas, rotinas e os


procedimentos de acordo com as situações analisadas.
• Estruturação e Organização dos Instrumentos

A estruturação do conteúdo do manual envolve uma sequência


lógica dos assuntos abordados e a apresentação dos assuntos.
Sempre deve ser realizada uma cópia para revisão e correção
de possíveis erros, apenas após a verificação é que a impressão
deve ser feita. Após a elaboração do manual, ele deve ser
aprovado pelos níveis hierárquicos superiores.
• Implantação

Quando o manual é elaborado por toda a equipe, fica mais fácil obter
aprovação, pois todos já conhecem o conteúdo e o mesmo com
realizado com o aval de todos. Entretanto, caso a equipe não tenha
participado da elaboração do manual de enfermagem, será necessária
uma preparação da equipe para a implantação das novas normas,
sendo esclarecidas as dúvidas, objetivos, conteúdo e resultados.
O manual deve ficar em um local acessível, para caso haja qualquer
dúvida seja fácil ter acesso.
• Avaliação

O manual deve ser sempre utilizado e com isso, deve sofrer


constantes reformulações e avaliações. A atualização pode ser
programada em períodos ou quando surgirem mudanças, desde
que os usuários serão comunicados e orientados.
TIPOS DE ROTINA EM ENFERMAGEM

Os três tipos principais de rotina são: Coluna, Textual e Fluxograma

• Coluna – Fornece rápida visualização das informações necessárias.


É composta pelo agente (quem), ação (o quê) e observação (onde);
• Textual – Em forma de texto, pode seguir tópicos da rotina de
colunas;
• Fluxograma – Representa em forma de gráficos as ações que serão
realizadas. Pode ser vertical ou horizontal, dependendo das ações
que serão realizadas.
GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS

A Administração de Materiais visa disponibilizar os recursos


necessários para obter um processo produtivo de qualidade,
com quantidades adequadas, dentro do tempo correto e com
um menor custo. Quando falamos em materiais, falamos em
medicamentos, alimentos, materiais de escritório, de limpeza,
de laboratório, de conservação e reparos, materiais de uso
cirúrgico, reagentes químicos, entre outro.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
• De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA – RDC Nº 306, de 7 de
dezembro de 2004, o gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde (RSS) é constituído por um conjunto de procedimentos de
gestão.
• Estes procedimentos devem ser planejados e implementados a partir
de bases científicas e técnicas, com o objetivo de minimizar a
produção de resíduos de serviços de saúde e proporcionar aos
resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,
com a intenção de proteger os trabalhadores, a preservação da saúde
pública e dos recursos naturais.
O manejo dos resíduos deve seguir algumas etapas:

• Segregação – Separação dos resíduos no local e momento de sua


geração, de acordo com as características dos mesmos;
• Acondicionamento – Refere-se ao ato de embalar os resíduos de
forma que sejam evitados vazamentos ou rupturas. Os resíduos
sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e
vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
• Identificação – Permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos
sacos e recipientes;
• Transporte Interno – Consiste no traslado dos resíduos do local de
geração ao local destinado ao armazenamento temporário;
• Tratamento – Consiste na descontaminação dos resíduos por meios
físicos ou químicos, realizados em condições de segurança e eficácia
comprovada, com a finalidade de modificar as características dos
resíduos e promover redução dos agentes nocivos à saúde;
• Armazenamento Externo – Consiste em guardar os recipientes de
resíduos até a coleta externa, em ambiente com acesso facilitado para
os veículos coletores;
• Coleta e Transporte Externo – Remoção dos resíduos até a unidade
de tratamento, utilizando técnicas que garantam a preservação e
integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente,
estando de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

As relações interpessoais acontecem devido ao processo de interação.


Profissionalmente, os enfermeiros precisam aprender a se relacional de
forma correta para evitar problemas no local de trabalho. O que deve
predominar são as condições para que haja harmonia entre as pessoas
e o trabalho e a base para ter um bom relacionamento é ter percepção
dos nossos deveres e obrigações e das regras e limites sociais.

Também deve ser analisada a relação profissional com o paciente, pois


esta relação está relacionada à qualidade da assistência realizada.
REFERÊNCIAS
• CHIAVENATO, Idalberto. Administração – teoria, processo e prática. 4ª
edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7ª


edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

• CHIAVENATO, I. Competências gerênciais na enfermagem. São Paulo:


Comunicação, 2000.
• CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5
ed. Rio de Janeiro: Manole, 2014.
OBRIGADA!

Você também pode gostar