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GESTÃO

A gestão é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os recursos de uma empresa para atingir seus
objetivos. É uma atividade complexa que envolve um conjunto de habilidades e conhecimentos (ser EFICAZ), incluindo:
Planejamento: definir objetivos e estratégias para alcançá-los.
Organização: estruturar os recursos da empresa para atingir seus objetivos.
Liderança: motivar e inspirar os colaboradores a alcançar os objetivos da empresa.
Controlo: monitorar o desempenho da empresa e tomar medidas corretivas quando necessário.

OTIMIZAÇÃO
Tudo isto mencionado para beneficiar o CLIENTE, entenderas suas necessidades e essas se tornaram o objetivo da
empresa.

EU
Administração Organização (Operador/recrutor
de estratégias)
CLIENTE

FUNÇÕES DE GESTÃO

Planeamento: Definição de metas/objetivos das tarefas e recursos necessários para as/os atingir - Abrange a Gestão
Estratégica e Marketing.
Organização: Forma como se pretende desenvolver a atividade preparada - Implica a definição da Estrutura
Organizacional.
Liderança: Dirigir, influenciar e motivar os membros da organização - Está associada à Gestão de Recursos Humanos.
Controlo: Monitorização das atividades e das pessoas e verificação se os objetivos estão a ser atingidos - Engloba
nomeadamente a Análise da Informação Financeira.

ORGANIZAÇÃO DE ESTRUTURA CLARA E DESENVOLVIMENTO

Organização Estrutura
Formal: A organização formal mostra a lógica e racionalidade da organização para coordenar e integrar o esforço de
todos
Informal: Rede de relacionamentos e interações

Organização Cultura
Conversadora --> rigidez conversadorismo --> ideias, valores, costumes e tradição
Adaptativa --> maleável flexibilidade --> mudança, instabilidade, tensão e desafio

Organização Clima
Conjunto de caraterísticas que descrevem objetivamente uma organização e que a distinguem uma da outra. São
relativamente estáveis no tempo e influenciam o comportamento dos indivíduos na organização

Organização Desenvolvimento
Processos de solução de problemas, de renovação, administração participativa desenvolvimento de equipas e
investigação – Ação
Técnicas.:
• Treino de sensibilidade (grupos) • Consultoria de procedimentos
• Reuniões de confrontação • Desenvolvimento de equipas
• Análise transacional • Retroação de dados

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

NOTA.: Quais são as principais diferenças entre as teorias clássicas e as comportamentais? E a diferença destas á
contingenciais (vai sair exame)

ABORDAGENS CLÁSSICAS

1) Teoria Clássica (Teoria Científica de Taylor)


- Seleção e Treino para a tarefa (contributo)
- Lei da Fadiga (Limitação)

2) Teoria Clássica (Teoria Científica de Fayol)


- Hierarquia (Pessoas que são selecionadas para a realização da tarefa são controladas)

3) Teoria Burocrática (Max Weber)


- Padronização (PBE – Prática Baseada na Evidência). Para aumentar a eficiência dos serviços a prestar, serão
adotadas técnicas padronizadas PARA TODOS OS TRABALHADORES com fim de cumprir tarefas da melhor forma
possível – ORIENTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS

ABORDAGENS COMPORTAMENTAIS

1) Teoria das Relações Humanas – Elton Mayo


A Teoria das Relações Humanas, concentra-se no estudo das relações interpessoais dentro das organizações e destaca
a importância dos fatores humanos no ambiente de trabalho.
Ela reconhece a relevância da motivação, liderança participativa, comunicação eficaz e atenção às necessidades
sociais e emocionais dos funcionários.

EFEITO HAWTHORNE MOTIVAÇÃO e SATISFAÇÃO COMUNICAÇÃO e LIDERANÇA

Efeito Hawthorne: As mudanças ambientais e condições de trabalho melhoradas levam a um aumento na


produtividade. Isso levou à conclusão de que fatores sociais e psicológicos desempenham um papel significativo na
motivação e satisfação dos trabalhadores.

Motivação e Satisfação: Mayo argumentou que fatores psicológicos, como a necessidade de pertencimento e
reconhecimento, desempenham um papel crucial na motivação e satisfação dos trabalhadores. Ele enfatizou a
importância de criar um ambiente de trabalho positivo e satisfatório.

Comunicação e Liderança: A Teoria das Relações Humanas ressalta a importância da comunicação eficaz e de
liderança participativa. Acredita-se que uma comunicação aberta e uma liderança que envolva os trabalhadores
contribuam para um ambiente de trabalho mais saudável.

OBJETIVO: INTRODUZIR MUDANÇA


2) Teoria X e Y – McGregor
TEORIA X (modelo clássico) TEORIA Y (modelo humanista)

✓ Não Trabalho ✓ Iniciativa


✓ Não Responsabilidade ✓ Motivação
✓ Controladas ✓ Criatividade
✓ Dirigidas ✓ Capacidade de decisão
✓ Incentivos Financeiros ✓ Necessidades:
✓ Desejam Segurança ✓ Sociais
✓ Poucas Ambições ✓ Estima
✓ Não há Mudança ✓ Auto-realização

3) Teoria das Motivações – Maslow


As pessoas são motivadas pelo desejo de satisfazer um conjunto de necessidades
Necessidades Fisiológicas Necessidades de Autoestima
Necessidades de Segurança Necessidades de Auto-realização
Necessidades Sociais

4) Teoria de 2 fatores – Herzberg

MOTIVACIONAIS HIGIENICOS
REALIZAÇÃO, RECONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE Fatores que não mudam a motivação, mas não estando
e PROGRESSO NO TRABALHO, causando: presentes no ambiente de trabalho causa:

SATISFAÇÃO NO TRABALHO INSATISFAÇÃO NO TRABALHO

ABORDAGEM SISTÉMICO - CONTIGENCIAL

Teoria dos Sistemas (Kurcgant)

Alinhar a organização com as necessidades dos clientes.

Organização O dinheiro não é o problema no ramo da saúde, o


Cliente problema é a má gestão desta, à qual esta não tem
respondido as necessidades dos clientes.
A organização cria impacto no cliente, isto permite ao
gestor como saber melhorar (melhoria contínua).

Teoria Contingencial – William Dill

“Conceção de que a técnica de administração que melhor contribui para o alcance dos objetivos organizacionais pode
variar em situações ou circunstâncias diferentes…”
• Variáveis externas fundamentais na organização • Planos e programas delimitados no tempo
• As normas devem de ser ajustadas ás variáveis • Avaliação continua
• A tecnologia e organização • Garantia de qualidade total

NOVA GESTÃO PUBLICA


SETOR PRIVADO - (Preocupação com o lucro, por meio de satisfação dos clientes)
SETOR PUBLICO - (Satisfação dos clientes, mas concretamente da POPULAÇÃO). Relacionado com:

MERCADO + CONTEXTO -------> NPM – New Public Management (Nova Gestão Pública
MODELO DE NOVA GESTÃO PÚBLICA
Os 4 princípios da nova gestão publica são.:

• Orientação/ motivação para a eficiência • Procura de excelência


• Downsizing e descentralização • Orientação para o serviço público e privado

Orientação/motivação para a eficiência


• Controlo financeiro
• Ganhos em eficiência
• Auditorias financeiras / benchmarking (estudo do mercado, com intenção de implementar melhorias)
• Aumento da responsabilidade perante o consumidor
• Flexibilização do mercado de trabalho
• Promoção do empreendedorismo

Downsizing e descentralização
• Organizações burocráticas não são rentáveis nem operacionais
• Maior flexibilidade
• Criação de quase-mercados / outsorcing
• Mudança na gestão de hierarquia para a gestão por contratos, separação entre financiador e prestador
• Afastamento da gestão por controlo e comando
• Criação de alianças entre organizações
• Gestão em redes

Procura da Excelência
• Cultura top-down e bottom-up
• Cultura coletiva é a variável
• Introduz a avaliação de desempenho das unidades e seus atores
• Criação de enunciados de missão e visão organizacional

Orientação para o serviço público e qualidade


• Existe uma maior preocupação com a qualidade do serviço;
• O processo de gestão deve refletir as preocupações do utilizador;
• Ênfase na lógica de aprendizagem social.

GOVERNAÇÃO CLÍNICA

CORPORATE GOVERNANCE CLINICAL GOVERNANCE


Focalização nas áreas executivas e de administração Pressupõe uma relação de parceria muito
de topo próxima entre a linha de decisão, a linha clínica
e as necessidades da população

A governação clínica é um enquadramento pelo qual as organizações do NHS são responsáveis pela melhoria contínua
da qualidade dos seus serviços, bem como pela salvaguarda de altos padrões de qualidade, mediante a criação de um
ambiente no qual a excelência clínica se desenvolverá. Scally e Donaldson (1998)
Governação clínica

Os 3 objetivos da governação clínica Organizações de saúde


- Refletir as preocupações e necessidades do cliente
- Formação Continua Profissionais
- Efetividade
População
A governação clínica pode dividir-se em 6 eixos.:

1) Educação Formação Continua (+ eficiência)


• Imperativo para a qualidade profissional;
• Constante e contínua reciclagem de conhecimentos e práticas;
• Estímulo às formações em serviço
• Incentivos para a formação dos seus profissionais.

2) Auditorias Clínicas
• Análise do desempenho clínico (avaliação dos desempenhos e práticas clínicas em relação às normas e
guidelines acordadas e definidas);
• Processo cíclico e contínuo;
• Oportunidade fundamental para a melhoria contínua e para a efetivação dos pressupostos anteriormente
defendidos.

---> Questionar o modo de realizar as nossas ações e a oportunidade de alguém tentar compreender as nossas
estratégias sugerindo novos caminhos é o princípio de todas as outras boas práticas

3) Efetividade Clínica (+ eficiência)


• Prática pela evidência é a medida do grau de eficácia de uma intervenção específica;
• Desenvolvimento de diretrizes e protocolos (guidelines) para doenças/situações específicas;
• Evidências de eficácia devem ser partilhadas e avaliadas em ensaios clínicos;
• Sistemas de informação aptos a divulgar e partilhar estes melhores resultados.

4) Investigação Inovação (Desenvolvimento)


• A incorporação da inovação e da atualidade nas práticas e procedimentos realizados é fundamental para o
sucesso organizacional;
• A evidência da eficácia de uma nova prática, procedimento ou protocolo é útil e essencial para a evolução das
respostas e dos ganhos em saúde;
• Técnicas como a avaliação crítica da literatura, gestão de projetos, redes de investigação, desenvolvimento de
protocolos e guidelines e trabalhos de investigação.

5) Abertura (Transparência) -> para com a equipa e para com o cliente


• Comunicação clara e objetiva (profissionais e população);
• Liderança eficaz; O mais importante
• Trabalho em equipa;
• Envolvimento e compromisso com os cidadãos, pacientes e profissionais;

6) Gestão do Risco
• É uma estratégia de qualidade essencial para a diminuição dos eventos adversos e das práticas que não sendo
adequadas ou bem desenvolvidas englobam um desperdício de custos e recursos que em nada contribuem para
o crescimento e desenvolvimento organizacional;
• Riscos para os pacientes: garantia do cumprimento dos princípios ético/legais, proteção de dados,
incorporação de auditorias a eventos e procedimentos clínicos e a não gestão e tratamento de reclamações e
sugestões;

PERGUNTA EXAME.: QUAIS SÃO OS 6 EIXOS ESTRATÉGICOS DA GOVERNAÇÃO CLÍNICA?


MODELO EDS

O Modelo EDS, ou Espiral de Design Emocional, é uma abordagem inovadora para o desenvolvimento de
produtos, que prioriza a experiência emocional do utilizador desde as fases iniciais de conceção até à implementação.
Esta metodologia, opera em etapas, começando com a imersão na compreensão das emoções dos utilizadores para
influenciar as decisões de design. Neste caso para haver energia para o trabalho é condicionado por quatro fatores:
• Pela minha forma de como exerço a liderança
• Pela valência
• Perceção de poder
• Desafio

- Há uma energia que o individuo influencia o desempenho dos seus colaboradores e a satisfação dos trabalhadores
- Eu antes de desempenhar as funções tenho meios e tenho os superiores para definir os objetivos destas funções.
- Para haver também uma boa satisfação, é bom que haja um bom ambiente com os funcionários, para prevenir a
desmotivação dos mesmos.
- É importante estabelecer metas no inico do percurso, com isto tenho uma avaliação objetiva.
- Mediante a concretização dos objetivos há recompensas que podem ser:
✓ INTRÍNSECAS: não custa dinheiro, tem o objetivo de mexer no valor e na autoestima do funcionário perante
a empresa que resultará da satisfação que dará energia
✓ EXTRÍNSECAS: atribuir ao funcionário por exemplo: um valor pelo atingimento destes objetivos, aumento
dos dias de ferias, aumento de 10%, etc.

- Tenho de garantir que as recompensas, dos trabalhadores que tem um desempenho igual, que levem recompensas
iguais caso contrário ocorrerá a insatisfação dos funcionários.
- A satisfação aumenta ao sentimento que pertence á instituição o que provocara a motivação/ energia dos
funcionários.

TEORIAS DO PROCESSO

TEORIA DA MOTIVAÇÃO

Podemos subdividir as teorias da motivação em 3 tipos.:


o Teorias de conteúdo
o Teorias de processo
o Teorias de reforço
Teoria da
Teorias do Conteúdo da Motivação.: Hierarquia das
Necessidades A Teoria de dois
fatores
TEORIA DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES

ENERGIA --> motivação

reconhecimento conteúdo

autoestima

social

segurança
motivação

necessidades fisiológicas

reforço processo

Sendo que nas empresas costuma-se avaliar de forma contrária

TEORIA DOS DOIS FACTORES.:

Fatores higiénicos (não motiva, mas quando n está presente desmotiva) + Fatores Motivacionais (motiva e têm de
estar lá) = SATISFAÇÃO

LIMITAÇÕES DESTA TEORIA – Compreensão única de fatores internos


- Hierarquia em função de cultura e hábitos

TEORIA DO PROCESSO

1) TEORIA DA EXPETATIVA 2) TEORIA DA EQUIDADE


- ESFORÇO EM PERSPETIVA DE RECOMPENSA - Avaliação sobre a equidade e a justiça entre o esforço
M = R* C V* desenvolvido e a recompensa recebida.
o Renumeração
(Eu crio uma expectativa ao meu colaborador, para ele estar o Condições de trabalho
motivado para receber a recompensa) o Desenvolvimentos

(O esforço que vou ter para atingir este objetivo tem de ser
proporcional a recompensa)

LIMITAÇÕES
- Enfase aos benefícios salariais - Complexidade na avaliação das expetativas individuais

TEORIAS DO REFORÇO

- C = Consequências Positivas – Repetição


- C = Consequências negativas – Evitar

== O COMPORTAMENTO É INFLUENCIADO PELA EXPERIÊNCIA ==


LIMITAÇÕES
- Manipulação de comportamentos
- Questões Éticas
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

MODELO RACIONAL

MODELO ADMINISTRATIVO – toma de decisões com dois princípios de base

- Princípio da racionalidade limitada (tempo; capacidade cognitiva) - tomo decisão sobre a minha equipa quando
não tenho muito conhecimento sobre o tema e não ter tempo para tomar a decisão

- Princípio da Satisfação (primeira alternativa satisfação)

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