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A administração tem uma série de características entre elas: um circuito de atividades interligadas,
buscar de obtenção de resultados, proporcionar a utilização dos recursos físicos e materiais disponí-
veis, envolver atividades de planejamento, organização, direção e controle.
O planejamento consiste em definir objetivos para traçar metas, assim identificando forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças. Interpretam-se dados, analisam-se recursos. O planejamento ocorre com
base em muito estudo, muita pesquisa, antes da implantação de qualquer coisa, ele pode durar me-
ses ou até anos.
Direção - neste procedimento decisões são necessárias, para que os objetivos relacionados no plane-
jamento continuem alinhados.
Controle - aqui é possível vislumbrar todo o processo de planejar, organizar e direcionar. Liderar e
discernir se o resultado foi o almejado. Assim é possível recomeçar um novo ciclo com mais planeja-
mento e suas etapas subsequentes.
Para administrar nos mais variados níveis de organização é necessário ter habilidades, estas são di-
vididas em três grupos: as Habilidades Técnicas são habilidades que necessitam de conhecimento
especializado e procedimentos específicos e pode ser obtida através de instrução. As Habilidades
Humanas envolvem também aptidão, pois interage com as pessoas e suas atitudes, exige compreen-
são para liderar com eficiência. As Habilidades Conceituais englobam um conhecimento geral das or-
ganizações, o gestor precisa conhecer cada setor, como ele trabalha e para que ele existe.
De acordo com Chiavenato a estrutura garante a totalidade de um sistema e permite sua integridade,
assim são as organizações, diversos órgãos agrupados hierarquicamente, os sistemas de responsa-
bilidade, sistemas de autoridade e os sistemas de comunicações são componentes estruturais.
As organizações formais possuem uma estrutura hierárquica com suas regras e seus padrões. Os or-
ganogramas com sua estrutura bem dimensionada podem facilitar a autonomia interna, agilizando o
processo de desenvolvimento de produtos e serviços. O mundo empresarial cada vez mais competi-
tivo e os clientes a cada dia mais exigentes levam as organizações a pensar na sua estrutura, para se
adequar ao que o mercado procura. Com os órgãos bem dispostos nessa representação gráfica, fica
mais bem objetivada a hierarquia bem como o entrosamento entre os cargos.
As organizações fazem uso do organograma que melhor representa a realidade da empresa, vale
lembrar que o modelo piramidal ficou obsoleto, hoje o que vale é a contribuição, são muitas pessoas
empenhadas no desenvolvimento da empresa, todos contribuem com ideias na tomada de decisão.
Com vistas às diversidades de informações, é preciso estar atento para sua relevância, nas organiza-
ções as informações são importantes, mesmo em tomada de decisões. É necessário avaliar a quali-
dade da informação e saber aplicar em momentos oportunos.
Para o desenvolvimento de sistemas de informação, há que se definir qual informação e como ela vai
ser mantida no sistema, deve haver um estudo no organograma da empresa verificando assim quais
os dados e quais os campos vão ser necessários para essa implantação. Cada empresa tem suas
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Para as organizações as pessoas são as mais importantes, por isso tantos estudos a fim de sanar in-
terrogações a respeito da complexidade do ser humano. Maslow diz que em primeiro na base da pirâ-
mide vem às necessidades fisiológicas, como: fome, sede sono, sexo, depois ele nomeia segurança
como o segundo item mais importante, estabilidade no trabalho, por exemplo, logo depois necessida-
des afetivo sociais, como pertencer a um grupo, ter amigos, família; necessidades de status e estima,
aqui podemos dar como exemplo a necessidade das pessoas em ter reconhecimento, por seu traba-
lho por seu empenho, no topo Maslow colocou as necessidades de auto-realização, em que o indiví-
duo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, explorando suas possibilidades.
O raciocínio de Viktor Frankl "vontade de sentido" também é coerente, ele nos atenta para o fato de
que nem sempre a pirâmide de Maslow ocorre em todas as escalas de uma forma sequencial, de
acordo com ele, o que nos move é aquilo que faz com que nossa vida tenha sentido, nossas necessi-
dades aparecem de forma aleatória, são nossas motivações que nos levam a agir. Os colaboradores
são estimulados, fazendo o que gostam, as pessoas alocam mais tempo nas atividades em que estão
motivados. Sendo assim um funcionário trabalhando em uma determinada tarefa, pode sentir autore-
alização sem necessariamente ter passado por todas as escalas da piramide. Mas o que é realização
para um, não é realização para todas as pessoas. O ser humano é insaciável, quando realiza algo
que desejou intensamente, logo cobiçara outras coisas.
O comportamento das pessoas nas organizações afeta diretamente na imagem, no sucesso ou insu-
cesso da mesma, o comportamento dos colaboradores refletem seu desempenho. Há uma necessi-
dade das pessoas de ter incentivos para que o trabalho flua, a motivação é intrínseca, mas os estímu-
los são imprescindíveis para que a motivação pelo trabalho continue gerando resultados para a em-
presa.
Os líderes são importantes no processo de sobrevivência no mercado, Lacombe descreveu que o lí-
der tem condição de exercer, função, tarefa ou responsabilidade quando é responsável pelo grupo.
Um líder precisa ser motivado, competente, conseguir conquistar e conhecer as pessoas, ter habilida-
des e intercalar objetivos pessoais e organizacionais. O estilo do líder Democrático contribui na con-
dução das organizações, ele delega não só tarefas, mas poderes, isso é importante para estimular os
mais diversos profissionais dentro da organização.
Existem benefícios assegurados por leis e benefícios espontâneos. Um bom plano de benefícios mo-
tiva os colaboradores. O funcionário hoje com todo seu conhecimento adquirido na empresa tem sido
tratado como ativo não mais como recurso. Dar estímulos como os benefícios contribuem para a per-
manência do funcionário na organização. São inúmeras vantagens tanto para o empregado quanto
para o empregador. Reduzindo insatisfações e aumentando a produção, gerando assim resultados
satisfatórios.
Princípios
- Planejamento
Não importa se é uma simples tarefa do dia a dia ou a elaboração de um sofisticado plano comercial,
o planejamento deve estar presente para que o sucesso aconteça. Essa etapa você deve responder
perguntas essenciais: por que fazer, como de ser feito, onde fazer, o que vou precisar? E quais são
as variáveis.
Supondo que você deseja se tornar um microempreendedor, pretende comercializar o famoso hot
dog. O primeiro passo é fazer um levantamento dos recursos à disposição, depois analisar o quanto
deve ser investido para que seu negocio tenha um bom capital de giro, em seguida a escolha do
ponto que melhor se enquadre no seu ramo.
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Tudo deve ser pensando com o máximo de atenção, para diminuir as chances de erros. Além disso,
você necessitará de alguns conhecimentos técnicos que serão trabalhados posteriormente.
- Organização
Segundo, Henri Fayol, um dos principais teóricos clássicos da administração. Organizar consiste em
dividir as responsabilidades, ou seja, as atividades a serem desenvolvidas, de forma a facilitar a sua
execução.
A organização de uma iniciativa implica num planejamento prévio. Após, estabelecer todas as diretri-
zes de um projeto, ordena-se de forma logica os procedimentos a serem seguidos, dividindo-os em
comandos ou departamentos.
- Controle
Ter controle é essencial tanto na vida cotidiana quanto na gestão de uma empresa ou projeto, como
diz o ditado popular, “O olho do dono é que engorda o gado”. É sempre bom, estar atento às vendas,
compras e despesas.
- Direção
A direção eficiente dar-se por meio da avaliação, negociação, comunicação e estimulação dos funcio-
nários. Tornando as propostas estratégicas, aplicáveis.
A exigência do trato responsável da coisa pública, seja no âmbito fiscal, social ou patrimonial, não é
uma imposição única do sistema jurídico brasileiro. As manifestações públicas e cívicas registradas
no Brasil em meados de 2013 refletem o clamor das ruas e das redes sociais, expõem a indignação
dos cidadãos com a corrupção instalada na máquina pública e evidenciam a rejeição popular ao sis-
tema político vigente no país.
Para esse fim, far-se-á uso de doutrina relativa ao Direito administrativo e ao Direito Financeiro e Tri-
butário, assim como revisão de teorias relativas à ciência da Administração.
“Administração é o atingimento das metas organizacionais de modo eficiente e eficaz por meio do
planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais”. A definição de Daft
(2010:06) engloba as quatro funções da Administração – planejar, organizar, dirigir e controlar – e os
seus objetivos – a eficiência e a eficácia.
Com base nos conceitos de Daft (2010:06-08), pode-se inferir que planejar é a “função gerencial rela-
cionada à definição de metas para o futuro desempenho organizacional e a decisão sobre tarefas e
recursos necessários para alcança-las”; organizar é a função “que se refere à atribuição de tarefas,
agrupamento de tarefas em departamentos e alocação de recursos para os departamentos”; liderar é
a “função administrativa que envolve o uso de influência para motivar os empregados para atingir as
metas da organização”; e controlar é a função “relativa ao monitoramento das atividades dos funcio-
nários, mantendo a organização nos trilhos em direção às suas metas, fazendo correções quando ne-
cessário”. Robbins (2000:40) empresta significação concisa para o entendimento dos objetivos da Ad-
ministração ao esclarecer que “eficiência significa fazer as coisas direito, e eficácia significa fazer a
coisa certo”.
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
No âmbito público, Di Pietro (2012:50) admite que a expressão Administração Pública pode ser com-
preendida em sentido subjetivo, formal ou orgânico e em sentido objetivo, material ou funcional:
“a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade adminis-
trativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das
funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa;
b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos refe-
ridos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que in-
cumbe, predominantemente, ao Poder Executivo”.
Segundo a doutrinadora citada (2012:50), a Administração Pública também pode ser compreendia em
sentido amplo ou em sentido restrito:
b) em sentido estrito, a Administração Pública compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os ór-
gãos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a função administrativa, excluídos, no primeiro
caso, os órgãos governamentais e, no segundo, a função política”.
Carvalho Filho (2012:04-05), que admite classificação da função administrativa, na Administração Pú-
blica, em três critérios (subjetivo, objetivo material e objetivo formal), defende que tecnicamente essa
função “é aquela exercida pelo Estado ou por seus delegados, subjacentemente à ordem constitucio-
nal ou legal, sob regime de direito público, com vistas a alcançar os fins colimados pela ordem jurí-
dica”.
Mello (2011:153) argui que a Administração Pública pode ser centralizada e descentralizada. A pri-
meira situação ocorre quando a atividade administrativa “é exercida pelo próprio Estado, ou seja, pelo
conjunto orgânico que lhe compõe a intimidade”. Na segunda ocorrência a atividade gerencial é exe-
cutada “por pessoa ou pessoas distintas do Estado”. Ainda segundo o mesmo autor, descentralização
e desconcentração são conceitos diferentes: a descentralização “pressupõe pessoas jurídicas diver-
sas” enquanto que “a desconcentração está sempre referida a uma só pessoa, pois cogita-se da dis-
tribuição de competências na intimidade dela, mantendo-se, pois, o liame unificador da hierarquia”.
Outra classificação levantada por Mello (2011:156-157) é a da Administração direta e indireta. Ci-
tando Decreto-lei 200, de 1967, o jurista anota que a Administração direta é a “que se constitui dos
serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios” e a Ad-
ministração indireta “é a que compreende as seguintes categorias de entidades dotadas de personali-
dade jurídica própria: a) Autarquias; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) Fun-
dações Públicas”.
Conquanto o art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 reze que a Adminis-
tração Pública, direta e indireta, em quaisquer dos poderes e de quaisquer esferas, obedecerá aos
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Crepaldi e Crepaldi (2009:263) sustentam que “um setor público organizado e disciplinado é condição
para a estabilidade de preços, para o fomento do crescimento econômico sustentável, com óbvias
consequências sobre a geração de emprego e renda e o bem estar social”.
A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, chamada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
‘estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal’ da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo os poderes Executivo, Legislativo, Ju-
diciário e também o Ministério Público.
Ampliando a interpretação do art. 1º da LRF, que em seu caput “estabelece normas de finanças públi-
cas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da
Constituição”, Crepaldi e Crepaldi (2009:266) identificam como objetivos da norma referida:
– Propiciar a prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas pú-
blicas;
– Estabelecer critérios, condições e limites para a renúncia de receitas, geração de despesas com
pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclu-
sive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar;
– Reduzir o nível da dívida pública induzindo à obtenção de superávits primários, restringindo o pro-
cesso de endividamento, nele incluído o dos Restos a Pagar, requerendo limites máximos, de obser-
vância contínua, para a dívida consolidada”.
A LRF atendeu ao art. 163 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que deman-
dava lei complementar para regular: I – finanças públicas; II – dívida pública externa e interna, inclu-
ída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; III – concessão
de garantias pelas entidades públicas; IV – emissão e resgate de títulos da dívida pública; V – fiscali-
zação financeira da administração pública direta e indireta; VI – operações de câmbio realizadas por
órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII – compatibiliza-
ção das funções das instituições oficiais e de crédito da União, resguardadas as características e con-
dições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Crepaldi e Crepaldi (2009) que arrolam como princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal o planeja-
mento, a transparência, a participação popular, o equilíbrio, a preservação do patrimônio público, a
limitação de despesas e o controle do endividamento público.
Em seu art. 59, a LRF determina que “o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais
de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público” são os responsá-
veis pela fiscalização e pelo cumprimento das suas normas.
Funções da Administração
A administração tem como principal função trazer os melhores resultados organizacionais, colocando
em prática um gerenciamento com base em resultados e maximizando a possibilidade de cresci-
mento, eficácia e ganho.
Todos os administradores devem desempenhar ao menos quatro funções básicas de gestão. Como
elas são indispensáveis, podemos conceituar administrador como uma pessoa que planeja, organiza,
dirige e controla as atividades de uma organização.
É fundamental que o gerenciamento siga esses princípios da administração, que podem ser agrupa-
dos em quatro funções essenciais conhecidas como PODC, uma sigla que reúne as palavras Planeja-
mento, Organização, Direção e Controle.
Como podemos perceber o conceito de administração é amplo e engloba todos aqueles que possuem
alguma responsabilidade por resultados dentro de uma organização. Confira mais sobre o assunto!
Mas como essas funções passaram a nortear a administração de empresas? Atribui-se essa divisão à
Teoria Clássica da Administração, criada pelo engenheiro francês Jules Henri Fayol. Em seu livro Ad-
ministration industrielle et générale (Administração industrial e geral), editado em 1916, ele falava em
prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Aos 19 anos, Fayol começou a trabalhar em uma companhia metalúrgica e carbonífera que estava à
beira da falência. Com o tempo, o engenheiro assumiu um cargo de direção, conseguiu recuperar as
finanças da empresa e levá-la a um novo patamar. Aposentou-se aos 77 anos de idade em 1918,
quando entregou seu cargo na companhia. Nos últimos anos de sua vida, dedicou-se a divulgar os
princípios da administração, fundou o Centro de Estudos Administrativos e lançou o livro citado
acima, no qual debatia que administração era uma função complexa e distinta das demais funções.
A partir daí, surgiu o conceito de que administrar é um processo de tomar decisões. De acordo com
Henri Fayol, essas decisões se encontram agrupadas em cinco categorias, que são: planejar, organi-
zar, comandar, coordenar e controlar. Cada uma dessas categorias se trata de um processo distinto e
são comumente chamadas de funções que juntas tornam a administração mais dinâmica e eficiente.
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Para o engenheiro francês, a ciência da administração não se referia apenas ao topo de uma organi-
zação, pelo contrário, ela se distribuía por todos os níveis hierárquicos. Uma de suas principais teo-
rias era a de que, a administração nada mais era do que uma sequência de medida, ponderação e
bom senso.
Com o passar do tempo e dos avanços sociais, tecnológicos que transformaram a forma como enxer-
gamos e fazemos negócios dentro das organizações, a teoria de Fayol foi atualizada a lógica neo-
clássica. Dessa maneira, ocorreu uma pequena alteração nas cinco funções básicas da administra-
ção, que passaram a ser quatro. Os autores do movimento neoclássico entendiam que as funções de
comandar e coordenar tinham o mesmo sentido singular de “direção”. Assim, o já consagrado POC3
transformou-se no PODC (planejar, organizar, dirigir e controlar), respectivamente. Conheça o con-
ceito de cada uma dessas funções:
P = Planejamento
Essa função visa definir objetivos e meios para alcançá-los. Trata-se de uma tarefa considerada bá-
sica para uma organização, uma vez que representa uma forma de se antecipar às dúvidas e proba-
bilidades. É um processo consciente e organizado de determinar os objetivos que a empresa pre-
tende alcançar.
O = Organização
A organização é definida como a construção estrutural de uma empresa por meio de dois pontos de
vista. São eles:
Recursos: podem ser humanos (quadro de colaboradores) e/ou materiais (matérias-primas), que são
necessários para executar os planos estabelecidos pela organização;
Operações: é criação das atividades e tarefas a serem executadas conforme a definição de autori-
dade e responsabilidade de cada um dentro da empresa.
D = Direção
Por meio de sua influência, o administrador faz com que seus colaboradores atendam ao que foi pla-
nejado. Trata-se de um processo interpessoal, que visa ativar pessoas por meio de instruções, moti-
vação, comunicação, liderança e coordenação dos trabalhos. A direção é uma das funções adminis-
trativas mais importantes, pois lida essencialmente e exclusivamente com pessoas.
C = Controle
Esta é a verificação e avaliação do plano que já foi executado, para que possa haver correções futu-
ras. A função do controle é verificar se os objetivos foram alçados ou não. A essência do controle ad-
ministrativo é a ação corretiva e ações preventivas.
O que faz de uma pessoa um administrador é a responsabilidade por resultados e não o fato de ter
subordinados. Vemos hoje, organizações modernas onde encontramos pessoas responsáveis por
grandes negócios que nem mesmo possuem subordinados. Elas dependem de outras para cumprir
suas metas e precisam exercer liderança sem ter cargo de chefia nem autoridade direta. Ao mesmo
tempo, vemos organizações tradicionais, com sistemas operacionais e hierarquias bem definidas que
precisam de processos bem estruturados para continuarem a crescer no mercado. Complexo, não é
mesmo?
Essa complexidade significa, também, que é necessário mais do que apenas executar e dar ordens
para conduzir a empresa. É preciso que o profissional esteja preparado e que se mantenha atuali-
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
zado para atingir a excelência. Nem sempre, o profissional será capaz de fazer isso sozinho. No en-
tanto, pode contar com a ajuda de metodologias moderna, como o coaching, para explorar potenciais
e despertar habilidades que o ajudarão no desempenho de suas funções no ambiente profissional.
Controle Administrativo
Podemos dizer que a administração tem quatro funções específicas: o planejamento, a organização,
a gestão e o controle. Juntas, essas aplicações caracterizam o processo administrativo.
O controle é a função administrativa por meio da qual o desempenho da empresa é avaliado. Fazem
parte dele atividades como o acompanhamento das ações, o respeito às normas e aos padrões esta-
belecidos para a realização de análises e a correção dos problemas identificados.
Com o controle administrativo é possível planejar atividades e determinar metas em função das corre-
ções necessárias. É esse controle gerencial que permite analisar processos, atuar em reparos e me-
lhorar o desempenho da empresa nas diferentes atividades que fazem parte da sua rotina.
Assim, a companhia consegue agir de forma alinhada com seus objetivos previamente determinados.
Consequentemente, podemos dizer que a principal importância do controle gerencial é identificar
eventualidades, bem como os responsáveis por elas, e agir na correção dos problemas.
Com o controle administrativo, a empresa tem como garantir a continuidade do fluxo de operações
em conformidade com as expectativas. Assim, seus resultados oferecem aos gestores melhores con-
dições para que eles possam tomar decisões com critérios.
Com uma contabilidade correta, capaz de oferecer informações precisas a respeito do empreendi-
mento, ganha-se em riqueza de detalhes, permitindo que as decisões sejam acertadas. Esse é um
caminho para melhorar a gestão e facilitar o alcance dos objetivos estabelecidos.
Uma organização competitiva no mercado em que atua, precisa, mais do que se preparar em relação
às estratégias de vendas, aperfeiçoar suas operações e ter maior eficiência nos processos. Assim, a
empresa é capaz de reduzir custos e melhorar a qualidade das soluções apresentadas.
Nessa lógica, o controle interno para uma companhia representa o conjunto de procedimentos ou roti-
nas que têm por finalidade proteger os ativos, bem como produzir dados confiáveis e prestar auxílio
na condução adequada das atividades da empresa, representando os controles contábeis e adminis-
trativos com clareza e praticidade, visando seu melhor desempenho.
Em resumo, o controle administrativo é o recurso que permite a você assumir as rédeas do próprio
negócio e garantir que as mais diferentes atividades estejam sempre em conformidade com os seus
interesses, preservando, assim, a fase de planejamento durante o tempo que for necessário.
A parte prática deve ser recorrente para que os resultados positivos sejam mantidos com o passar do
tempo. Em linhas gerais, todo processo de controle ou avaliação segue os seguintes passos.
Crie as referências para que o analista identifique aquilo que deverá ser feito e qual é o resultado es-
perado. O modelo precisa seguir algumas características, como: ser desenvolvido por quem vai uti-
lizá-lo, ser consequência de um consenso do grupo que fará uso dele e ser objetivo e embasado na
prática, de maneira a retratar a forma como os processos realmente funcionam.
É preciso trabalhar com uma medida para avaliar o desempenho, definindo como acompanhar e mo-
nitorar a performance. Em função disso, será possível tirar informações sobre o que está sendo con-
trolado.
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Trabalhe também com relatórios estatísticos. Isso dá a você condições para avaliar a evolução da
análise e, com o tempo, aperfeiçoar o seu trabalho.
Com o estabelecimento de padrões, é possível encontrar parâmetros para avaliar o que for necessá-
rio. É na avaliação do desempenho com base nos padrões estabelecidos que se compara os resulta-
dos atingidos com aquilo que era esperado.
A comparação é o grau de diferença entre o desempenho real e o que foi desejado. Com essa me-
dida você pode verificar os resultados da sua empresa e, então, ter condições para agir.
Ação corretiva
Por fim, é preciso saber como agir. A ideia da ação corretiva é transformar os processos para que
eles ocorram exatamente da maneira como a empresa julga adequada. Para tanto, a coleta e a com-
paração das informações têm grande importância, pois é em função delas que a ação ganhará em
eficiência. Esse é o momento de atuar sobre erros, desvios, variações, entre outros.
Enfim, o controle administrativo é um recurso fundamental para garantir a continuidade dos processos
de maneira compatível com aquilo que a sua empresa determinou previamente. Sendo assim, não
deixe de considerá-lo e de recorrer a ferramentas capazes de otimizar esse trabalho para você e seu
negócio.
Indicadores de Desempenho
Para que esses indicadores de desempenho tenham uma contribuição significativa no controle da
empresa, primeiro é necessário entender o planejamento estratégico e ter objetivos claros na hora da
definição das metas que devem ser alcançadas. A partir daí, a elaboração e a gestão dos indicadores
de desempenho podem ser direcionadas para o monitoramento da evolução dos resultados da em-
presa e servir como referência para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de
melhoria.
os indicadores de qualidade: eles andam juntos com os indicadores de produtividade, pois ajudam a
entender qualquer desvio ou não conformidade que ocorreu durante o processo produtivo. Um exem-
plo de indicador de qualidade pode ser considerado o nível de avarias, onde a quantidade de avarias
ocorridas durante um período é comparado com o nível de aceitação estabelecido.
indicadores estratégicos: eles auxiliam na orientação de como a empresa se encontra com relação
aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente. Eles indicam e fornecem um comparativo de
como está o cenário atual da empresa com relação ao que deveria ser.
Indicador de Lucratividade
O cálculo do percentual de lucro sobre o faturamento ajuda a entender melhor qual caminho o negó-
cio tem seguido e quais ações podem ser tomadas para melhorar os resultados. Voltando à questão
da falta de dinheiro, ela pode estar diretamente ligada aos custos que a empresa apresenta.
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
Se o seu faturamento foi positivo, mas o dinheiro não está disponível, é sinal de que seus custos an-
dam elevados e você precisa tentar resolver esse impacto. Uma boa forma de analisar se a lucrativi-
dade do seu negócio está em bom estado é compará-la com a lucratividade média apresentada pelo
seu setor no mercado.
Este indicador de desempenho permite entender como funciona a dinâmica de vendas e pode ser
acompanhado de três formas: por venda, por cliente e por vendedor. Com esses três parâmetros, é
possível identificar a performance do setor de forma mais ampla e identificar ações que podem maxi-
mizar os resultados ou pontos que necessitam de melhoria.
Por exemplo: se você consegue medir seu ticket médio por clientes, poderá saber quais deles com-
pram mais e melhor e mudar a forma como se relaciona com esses clientes, oferecendo um atendi-
mento diferenciado e negociações especiais.
Por outro lado, se você acompanha o ticket médio por vendedor, consegue identificar, por exemplo,
quais se saem melhor. A partir daí, vale investigar os motivos e implementar soluções, como a de in-
vestir mais na capacitação dos vendedores ou de criar programas de incentivos.
O cálculo padrão de ticket médio se dá: faturamento em X meses / X / nº de clientes – dessa forma,
têm-se o ticket médio mensal da empresa.
Esse indicador da área de logística revela os dados de uma das operações mais complicadas e, ao
mesmo tempo, mais observadas pelos clientes: a entrega dos produtos. Esse KPI é importante não
só para entender como está o desempenho da sua operação de transporte, mas também se a sua
cadeia de suprimentos funciona de forma eficiente.
Serve ainda como base para avaliar o desempenho dos seus fornecedores. Isso é importante para
avaliar o grau de confiabilidade de cada um deles com relação a suas entregas e o cumprimento de
prazos.
Esse indicador auxilia os empreendedores a entender qual é o índice de vitórias em cada negociação
realizada pela empresa. Ela pode ser medida estabelecendo a relação entre a quantidade de vendas
que foram efetivamente fechadas e a quantidade total de oportunidades que foram abertas em deter-
minado período.
Além disso, se as taxas de sucesso forem medidas em cada etapa do processo de negociação, é
possível identificar qual é o maior gargalo do seu funil de vendas, aquele que faz com que seus clien-
tes desistam da proposta. Por exemplo: se os clientes desistem logo no início, o problema pode estar
relacionado à abordagem dos vendedores. Em um momento mais avançado, pode ser consequência
da oferta de facilidade de pagamento ou, mais adiante, da capacidade de entrega.
Índice de turnover
Avaliar o grau de rotatividade dos seus funcionários ajuda a entender as questões internas da em-
presa. Grandes taxas de turnover podem sinalizar problemas de liderança, de clima organizacional e
de valorização dos colaboradores. Quando a empresa enfrenta problemas internos, possivelmente
eles irão refletir no atendimento ao cliente.
O grau de turnover pode ser calculado com base no tempo médio de permanência de cada funcioná-
rio na empresa. A fórmula clássica é (nº de demissões + nº de admissões)/2, dividido pelo total de
funcionários. Essa taxa de rotatividade acaba se tornando importante para que a organização en-
tenda seus problemas e crie ações para solucioná-los e melhorar os resultados da empresa como um
todo.
É muito comum encontrar empreendedores que, na ânsia de controlar suas operações, acabam cri-
ando uma grande quantidade de KPIs, que fornecem muitas informações que muitas vezes não são
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CONCEITOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM ADMINISTRAÇÃO
analisadas. Ou então, ainda, há aqueles que acabam dando tanto foco no que diz respeito à rotina —
captação de clientes, negociação, vendas, entre outras atividades — que se esquecem de desenvol-
ver análises que podem fornecer um diagnóstico preciso sobre a situação em que a empresa se en-
contra. Esses indicadores de desempenho só funcionam quando estão alinhados com suas estraté-
gias e quando você está disposto a separar um respiro na rotina para acompanhá-los.
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