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Secretaria de Educação do Estado do Ceará

Segunda Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação


Escola Estadual de Educação Profissional Alan Pinho Tabosa
Ciências da Natureza
Disciplina: Física

Curso: Informática Série: 2° ano

Dariel Bezerra de Sousa


Matrícula: 2600399

Ondulatória

Modos de Vibração

Pentecoste
06 de setembro de 2018
Sumário
1. Objetivos 2
1.1. Gerais 2
1.2. Específicos 2
2. Materiais Usados. 3
3. Introdução Teórica 4
3.1. Definição de Onda 4
3.2. Classificação De Ondas 4
3.2.1. Natureza 4
3.2.2. Propagação 4
3.2.3. Vibração 4
3.3. Características de uma Onda 5
3.4. Superposição de Ondas 6
3.4.1. Interferência Construtiva 6
3.4.2. Interferência Destrutiva 7
3.4.3. Batimento 7
3.5. Intensidade 7
3.6. Altura 7
3.7. Ondas Estacionárias 7
3.8. Frequência Natural 8
3.9. Ressonância 8
3.10. Modos de Vibração 8
3.10.1. Cordas 8
3.10.2. Tubos Abertos 10
3.10.3. Tubos Fechados 11
3.11. Cifras de Notas 13
3.12. Intervalos Musicais 13
3.13. Afinação do Violão 13
3.14. Efeitos de Áudio 14
3.14.1. Reverb 14
3.14.2. Coros 14
3.14.3. Equalização 14
3.14.4. Compressão 14
3.14.5. Delay 14
4. Procedimentos Experimentais 15
4.1. Laboratório 15
4.2. Sala de Aula 15
5. Resultados e Discussões 17
6. Questionário 18
6.1. Perguntas 18
6.2. Respostas 21
7. Conclusão 26
Referências 27
Lista de Figuras

Figura 1. Autor Desconhecido. Fonte: www.todamateria.com.br/ondas/ 6


Figura 2. Autor Desconhecido. Fonte: www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria 8
Figura 3. VILLAS,Newton; HELOU,Ricardo; JOSÉ, Gualter. Fonte:
scribd.com/document/356890590/Topicos-de-Fisica-Vol-2-Termologia-Ondulatoria-e-
Optica-19%C2%AA-Ed-2012 9
Figura 4. SCHULZ, Daniel. Fonte: www.if.ufrgs.br/~dschulz/cordas_vibrantes.pdf 10
Figura 5. SCHULZ, Daniel. Fonte: www.if.ufrgs.br/~dschulz/cordas_vibrantes.pdf 12

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1. Objetivos

1.1. Gerais

Adquirir experiências auditivas relacionadas a: batimento, timbre, modos harmônicos


e intervalos acústicos.

1.2. Específicos

Visualizar o comportamento do batimento em uma corda; Ouvir diferentes timbres,


reais e sintetizados; Estudar os diferentes harmônicos de uma corda; Estudar os
intervalos acústicos através de músicas.

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2. Materiais Usados.

1. Projetor Epson Powerlite S27 3LCD 2700 Lumens Wireless Ready -


Quantidade: 2.
2. Tv Box Android - Quantidade: 1.
3. Teclado sem fio para Tv Box Android - Quantidade: 1.
4. Notebook Le Novo - Quantidade: 1.
5. Mouse sem fio para Notebook Le Novo - Quantidade: 1.
6. Pedaleira Zoom G5 - Quantidade: 1.
7. Guitarra Hofma - Quantidade: 1.
8. Baixolão 4 Cordas Strinberg - Quantidade: 1.
9. Pincel Azul, Vermelho e Preto para Quadro Branco - Quantidade: 5 (3
não utilizados).
10. Apagador para Quadro Branco - Quantidade: 1.
11. Quadro Branco - Quantidade: 1.
12. Flauta Contralto - Quantidade: 1.
13. Smartphone Samsung Galaxy J7 Prime - Quantidade: 1.
14. Caixa de Som Portátil Sumay Gallon Music Sm-CSP13 30W Bluetooth -
Quantidade: 1.

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3. Introdução Teórica

Neste trabalho será apresentado o relato das experiências auditivas


provenientes de uma aula prática de física. No entanto, antes de iniciarmos os
procedimentos experimentais, faz-se necessário tanto o conhecimento sobre
alguns conceitos importantes de uma das áreas da física denominada
Ondulatória, quanto determinados conceitos práticos da aula, a fim de auxiliar
no total entendimento relativo à experiência.

3.1. Definição de Onda

Consiste em agitações que se propagam em um determinado espaço


onde transportam apenas a energia e não a matéria existente.

3.2. Classificação De Ondas

3.2.1. Natureza

Com base em sua natureza, as ondas podem ser classificadas em:


ondas mecânicas, ondas eletromagnéticas e ondas de matéria.

1. Ondas Mecânicas: são ondas que necessitam de um meio


material para propagarem-se, ou seja, não existem no vácuo.

2. Ondas Eletromagnéticas: são ondas formadas a partir das


oscilações dos campos elétricos e magnéticos, sendo
capazes de se propagarem tanto no vácuo quanto em
determinados meios materiais.

3. Ondas de Matéria: consiste na capacidade da onda em


comportar-se como partícula e vice-versa.

3.2.2. Propagação

Em relação as formas de propagação, as ondas classificam-se em:


unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.

1. Ondas Unidimensionais: são ondas capazes de


propagarem-se em apenas uma direção.

2. Ondas Bidimensionais: são ondas capazes de


propagarem-se em duas direções.

3. Ondas Tridimensionais: são ondas capazes de


propagarem-se em três direções.

3.2.3. Vibração

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De acordo com a direção da vibração, as ondas podem ser
classificadas em: longitudinais, transversais e mistas.

1. Ondas Longitudinais: são as ondas que possuem a vibração


e a propagação em uma mesma direção.

2. Ondas Transversais: são as ondas que possuem a vibração


e a propagação perpendiculares entre si.

3. Ondas Mistas: são as ondas mecânicas formadas pelas


vibrações longitudinais e transversais ao mesmo tempo.

3.3. Características de uma Onda

As ondas possuem como principais características: o comprimento


de onda, amplitude, período, frequência, velocidade, cristas e vales.

1. Comprimento de Onda: é definido como a distância entre dois


pontos de intensidade máxima ou mínima sucessivos. É
representado pela letra grega λ(lambda) cuja unidade de medida
segundo os padrões do Sistema de Internacional de Unidades
(SI) é o metro (m)

2. Amplitude: consiste na altura da onda. É representado pela letra


“A” cuja unidade segundo o SI é o metro (m).

3. Período: é o intervalo de tempo correspondente a um


comprimento de onda. Representado pela letra (T) e medido em
segundos(s) de acordo com o SI. A equação correspondente ao
período é:

∆𝑡
𝑇 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑠𝑐𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠

Onde ∆𝑡 é o intervalo de tempo.

4. Frequência: corresponde ao número de flutuações de uma onda


em determinado tempo. É representada pela letra (f) e medida
em Hertz (Hz) de acordo com o SI. A equação correspondente a
frequência é:

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑠𝑐𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠
𝑓= ∆𝑡

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5. Velocidade: consiste na velocidade de propagação da onda. É
representado por (𝑉𝑥) e medida em metros por segundo (m/s) de
acordo com o SI. A equação correspondente a velocidade é:

𝑉𝑥 = λ . 𝑓

Além disso, quando uma onda muda de meio, sua velocidade de


propagação também se modifica. Nesse sentido, no caso
particular de uma onda transversal em uma corda tensa, a
velocidade correspondente é dada pela equação da Lei de
Taylor:

𝐹
𝑉𝑥 = µ

Onde “F” é a força tensora aplicada na corda, medida em


Newton (N), e "μ” é a massa específica linear da corda (razão
entre a massa “m” da corda e seu comprimento “L”) medida de
acordo com o SI em kg/m.

6. Crista: consiste na altura máxima das ondas transversais.

7. Vale: consiste na altura mínima das ondas transversais.

Figura 1. Autor Desconhecido. Fonte: www.todamateria.com.br/ondas/

Na imagem acima é possível observar uma onda transversal onde as


características referentes ao comprimento de onda (λ), amplitude (A),
crista e vale estão sendo devidamente representadas com o intuito de
facilitar a compreensão.

3.4. Superposição de Ondas

É o momento em que duas ondas se propagando em um


mesmo meio e direção, porém com sentidos opostos, se
encontram e formam uma onda resultante equivalente à
soma algébrica das perturbações de cada onda.

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3.4.1. Interferência Construtiva

Consiste em uma superposição de ondas onde as ondas


participantes encontram-se em mesma fase, ou seja,
encontro entre cristas ou entre vales. Nesse momento, a
amplitude da onda resultante é igual a soma das
amplitudes das ondas participantes.

3.4.2. Interferência Destrutiva

Consiste em uma superposição de ondas onde as ondas


participantes encontram-se em oposição de fases, ou
seja, encontro entre crista e vale. Nesse momento, a
amplitude da onda resultante é igual a diferença das
amplitudes das ondas participantes.

3.4.3. Batimento

Consiste no encontro entre ondas com mesma amplitude


e frequências aproximadamente iguais.

3.4.4. Timbre Sonoro

Consiste na qualidade que permite diferenciar dois sons


de mesma frequência e mesma amplitude tocados por
instrumentos diferentes.

3.5. Intensidade

É a qualidade que permite definir se um som é forte ou


fraco, de acordo com a sua amplitude.

3.6. Altura

É a qualidade que permite definir se um som é grave ou


agudo, de acordo com a sua frequência. Nesse sentido,
um som grave possui menor frequência e um som agudo
possui maior frequência.

3.7. Ondas Estacionárias

Consiste na interferência entre duas ondas de mesma


intensidade e frequência, acarretando na formação de
dois tipos de pontos: os ventres e os nós. Observe a
imagem de uma onda estacionária a seguir:
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Figura 2. Autor Desconhecido. Fonte: www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria

Notemos na figura, a presença de pontos “N” que não


vibram, ocorrendo neles permanente interferência
destrutiva. Esses pontos são chamados de “nós” ou
“nodos”.
Percebemos ainda, os pontos chamados de “V”, onde
estão em constante vibração, ocorrendo neles
permanente interferência construtiva. Esses pontos são
chamados de “ventres”, “antinós” ou “antinodos”.
Além disso, é notável que a distância entre dois nós ou
dois ventres correspondem a meio comprimento de onda,
bem como a distância entre um nó e um ventre é
quantificado em um quarto do comprimento de onda.
3.8. Frequência Natural

Frequência Natural ou Ressonante consiste na frequência


ou conjunto de frequências presentes em um corpo
vibrando.

3.9. Ressonância

Um sistema físico está em ressonância quando recebe


excitações periódicas iguais a uma de suas frequências
naturais.

3.10. Modos de Vibração

Os modos de vibração consistem nas frequências naturais


em que o meio variável oscilará ao ser perturbado,
gerando ondas estacionárias. Nesse sentido, um conjunto
dessas frequências recebe o nome de Harmônico.

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3.10.1. Cordas

Ao sacudir uma corda esticada, é possível obter diferentes modos


de vibração. A seguir, será apresentado os quatros primeiros modos
de vibração em uma corda:

Figura 3. VILLAS,Newton; HELOU,Ricardo; JOSÉ, Gualter. Fonte:


scribd.com/document/356890590/Topicos-de-Fisica-Vol-2-Termologia-Ondulatoria-e-Optica-19%C2%AA-Ed-2012

O modo mais simples de vibrar uma corda chama-se primeiro


harmônico. De acordo com a imagem, é possível notar que o
comprimento “L” da corda corresponde ao número de meios
comprimentos de onda existentes. Logo, tomando como referência
o primeiro harmônico a fim de encontrarmos as respectivas
frequências, temos:
λ
𝐿=1 2

λ = 2. 𝐿 (𝐼)
Sabendo que: 𝑣 = λ. 𝑓 , temos:
𝑣
λ= 𝑓
(𝐼𝐼)

Igualando as equações (I) e (II), temos que:


𝑣
2. 𝐿 = 𝑓

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𝑣
𝑓= 2.𝐿

Generalizando essa equação, chegaremos a:

𝑁.𝑣
𝑓= 2.𝐿

Onde “f” corresponde a frequência das ondas na corda em


determinado harmônico, “N” o número de meios comprimentos de
onda (ou ordem do harmônico), “v’ a velocidade e “L” o
comprimento da corda.

3.10.2. Tubos Abertos

São os tubos que possuem as duas extremidades abertas,


possuindo frequências naturais a partir da excitação da coluna
gasosa presente em seu interior. Além disso, tanto em tubos
abertos quanto fechados, as ondas são longitudinais, no entanto,
para efeito de cálculo, as ondas são representadas como se
fossem transversais. A seguir, será apresentado os três
primeiros modos de vibração em um tubo aberto:

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Figura 4. SCHULZ, Daniel. Fonte: www.if.ufrgs.br/~dschulz/cordas_vibrantes.pdf

O modo mais simples de vibração chama-se primeiro harmônico ou


harmônico fundamental. De acordo com a imagem, é possível
observar que o comprimento “L” do tubo corresponde ao número de
meios comprimentos de onda existentes. Logo, tomando como
referência o primeiro harmônico a fim de encontrarmos as
respectivas frequências, temos:
λ
𝐿=1 2

λ = 2. 𝐿 (𝐼)
Sabendo que: 𝑣 = λ. 𝑓 , temos:
𝑣
λ= 𝑓
(𝐼𝐼)

Igualando as equações (I) e (II), temos que:


𝑣
2. 𝐿 = 𝑓

𝑣
𝑓= 2.𝐿

Generalizando essa equação, chegaremos a:

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𝑁.𝑣
𝑓= 2.𝐿
(𝑁 = 1, 2, 3…)

Onde “f” corresponde a frequência das ondas no tubo em


determinado harmônico, “N” o número de meios comprimentos de
onda (ou ordem do harmônico), “v’ a velocidade e “L” o
comprimento do tubo.

3.10.3. Tubos Fechados

São os tubos que possuem uma extremidade aberta e a outra


fechada. A seguir, será apresentado os três primeiros modos de
vibração em um tubo aberto:

Figura 5. SCHULZ, Daniel. Fonte: www.if.ufrgs.br/~dschulz/cordas_vibrantes.pdf

De acordo com a imagem acima, é possível observar que o


comprimento “L” do tubo corresponde a quantidade de um quarto de
comprimentos de onda existente, ou seja, as distâncias entre um Nó
e um Ventre. Além disso, é possível observar na imagem o fato em
que os tubos fechados emitem apenas o som fundamental e os
harmônicos de ordem ímpar. Logo, tomando como referência o

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primeiro harmônico a fim de encontrarmos as respectivas
frequências, temos:

λ
𝐿=1 4

λ = 4. 𝐿 (𝐼)
Sabendo que: 𝑣 = λ. 𝑓 , temos:
𝑣
λ= 𝑓
(𝐼𝐼)

Igualando as equações (I) e (II), temos que:

𝑣
4. 𝐿 = 𝑓

𝑣
𝑓= 4.𝐿

Generalizando essa equação, chegaremos a:

𝑁.𝑣
𝑓= 2.𝐿
(𝑁 = 1, 3, 5, 7…)

Onde “f” corresponde a frequência das ondas no tubo fechado em


determinado harmônico, “N” o número de harmônicos de ordem
ímpar, “v’ a velocidade e “L” o comprimento do tubo.

3.11. Cifras de Notas

Cifras de Notas consiste no nome utilizado para


representar o conjunto de três ou mais notas tocadas ao
mesmo tempo.
Existem 12 notas, nas quais 7 possuem nomes únicos. As
demais são notas sustenidas, ou seja, uma nota que
possui 25/24 da frequência de uma das 7 notas. Cada
uma é representada por uma letra da seguinte maneira:
A – lá / B – si / C – dó / D – ré / E – mi / F – fá / G – sol.

A sequência atualmente utilizada é:

C – dó / D – ré / E – mi / F – fá / G – sol / A – lá / B – si.

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Além disso, cabe ressaltar que as notas musicais são
dispostas em ordem crescente de frequências, de acordo
com a sequência utilizada atualmente.

3.12. Intervalos Musicais

O intervalo entre dois sons é a razão entre as frequências:


𝑓1
𝑖= 𝑓2

Onde "𝑖" é o intervalo musical e “𝑓1” e " 𝑓2” são as


frequências.

3.13. Afinação do Violão

Pode-se utilizar de um diapasão, onde através da


comparação do som emitido por esse instrumento, seja
possível afinar a nota “lá” do violão. Depois disso, através
da nota afinada, usa-se ela como referencial para afinar
as demais.

3.14. Efeitos de Áudio

Entre os efeitos de áudio promovidos pelo uso da Guitarra


e do Baixolão plugados na Pedaleira G5, posso destacar:
o reverb, os coros, a equalização, a compressão, o delay
e a distorção.
3.14.1. Reverb

O reverb ou reverberação, consiste na superposição de


sons refletidos com o som emitido, de modo a não tornar
possível perceber os ecos. Dessa forma, o reverb permite
um prolongamento do som.

3.14.2. Coros
Consiste no efeito gerado pela superposição de sons
com pequenas variações no tempo e na afinação,
tornando possível ouvir apenas um som.
3.14.3. Equalização

Equalizar consiste em delimitar as frequências ou faixa


de frequências que fará parte do som produzido.

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3.14.4. Compressão

Consiste na diminuição da dinamicidade do som, ou


seja, a compressão torna as partes mais silenciosas do
sinal mais altas e as partes altas mais atenuadas,
visando manter os picos sob controle e mantendo o
volume médio.

3.14.5. Delay

Consiste no efeito capaz de gravar o áudio e


reproduzi-lo depois de um intervalo de tempo, gerando
assim, sons como o eco.

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4. Procedimentos Experimentais

4.1. Laboratório

Ao chegarmos ao laboratório de física, as cadeiras já estavam devidamente


posicionadas de frente para as duas mesas onde os materiais dos números
1,2,3,6,7,8 e 14 citados no tópico 2, estavam localizados, plugados e preparados
para a aula. Ademais, o slide produzido no powerpoint utilizado como ferramenta de
ensino dos conceitos, também já estava pronto. Nesse cenário, a caixa de som
portátil estava conectada na pedaleira por um cabo P2 para P10, que por sua vez
estava conectada na guitarra hofma por um cabo P10 para P10.
Como introdução, o professor definiu modos de vibração e nos relembrou as
definições de interferências construtivas, destrutivas e batimentos, bem como a
definição de velocidade de propagação e sua fórmula. Além disso, nos recordou a
definição de ressonância, usando como exemplo oral uma taça de vidro e como ela
vibra ao emitirmos um som com frequência igual a uma de suas frequências
naturais. Vale lembrar que todos esses conceitos foram apresentados na introdução
teórica.
Em seguida, o professor utilizou-se de um vídeo retirado do instagram, onde
um homem tocando em um violão a música da banda Metallica denominada
“Nothing Else Matters”, usava uma câmera dentro do instrumento. Nesse vídeo, o
professor tinha como objetivo nos mostrar a formação de batimentos e timbres nas
cordas do violão, conceitos definidos na introdução teórica. Após o vídeo, utilizou-se
da guitarra para apresentar os vários tipos de efeitos de áudio, entre eles os
apresentados na introdução. Depois, mostrou-nos os sons feitos pelo baixolão,
ressaltando a relação de que quanto maior e mais espessa for a corda, mais grave
será o som produzido.
Posteriormente, foi apresentado a matemática que abrange as cordas,
demonstrada no subtópico 3.10.1 da introdução teórica. Em continuação, apresentou
também os intervalos acústicos, usando-se de uma tabela que mostrava o nome das
respectivas razões das frequências, conceito que foi definido no subtópico 3.12 da
introdução. Por fim, o professor nos explicou as cifras de notas e um dos métodos
utilizados para afinar um violão, conceitos também já apresentados na introdução
teórica.
4.2. Sala de Aula

Ao chegarmos à sala após a aula no laboratório, os materiais 1,4 e 5 do tópico


2 estavam sobre a mesa já conectados. Os materiais 9,10,11,12 do tópico estavam
posicionados na frente da sala, também em locais estratégicos para o início da aula.
O material 13 do tópico 2 estava com o monitor Jardson, a fim de auxiliá-lo em
algumas definições no decorrer da aula. Ademais, o slide produzido no powerpoint
utilizado como ferramenta de ensino dos conceitos, também já estava preparado.
Como introdução, os monitores apresentaram a definição de modos de
vibração, da mesma maneira em que foi apresentado pelo professor na aula ocorrida
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no laboratório. Entre os instrumentos utilizados como exemplos que possuem modos
de vibração, posso destacar o Saxofone, Trompete, Flauta, Apitos de Caça, Violão,
Baixo e Harpa. Vale lembrar que tal conceito foi definido na introdução teórica.
Em seguida, foi apresentado as características e classificações dos tubos.
Nesse cenário, a monitora Eveline apresentou tanto a definição de ondas
estacionárias quanto a matemática que envolve os tubos abertos e a monitora
Mirela, a matemática que abrange os tubos fechados. Após o término dessas
definições, Mirela utilizou-se de uma flauta contralto para exemplificar os sons
produzidos por um instrumento de tubo aberto. Além disso, lembrando novamente
que o conceito envolvendo os tubos e ondas estacionárias foram apresentados no
decorrer da introdução teórica.
Por fim, o monitor Jardson usou-se de um vídeo do youtube denominado
Brasileirinho, do canal Fabio Lima, ilustrando, através da música tocada no vídeo, os
sons produzidos por violões e banjos.

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5. Resultados e Discussões

É possível afirmar que os objetivos gerais e específicos foram alcançados.


Tanto em sala de aula quanto no laboratório observou-se o comprometimento e
dinamicidade em transmitir o conhecimento referente à aula, apesar de
utilizarem--se de definições e explicações sucintas, tendo em vista o pouco
tempo ofertado para a aula de física, cerca de apenas 100 minutos.

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6. Questionário

6.1. Perguntas

01)(PUC-PR) Uma corda de 1,0 m de comprimento está fixa em suas extremidades


e vibra na configuração estacionária conforme a figura a seguir:

Conhecida a frequência de vibração igual a 1000 Hz, podemos afirmar que a


velocidade da onda na corda é:
a) 500 m/s
b) 1000 m/s
c) 250 m/s
d) 100 m/s
e) 200 m/s

02)Numa certa guitarra, o comprimento das cordas (entre suas extremidades fixas) é
de 0,6 m. Ao ser dedilhada, uma das cordas emite um som de frequência
fundamental igual a 220 Hz.
Marque a preposição verdadeira:

a) Se somente a tensão aplicada na corda for alterada, a frequência fundamental


não se altera.
b) A distância entre dois nós consecutivos é igual ao comprimento de onda.
c) O comprimento de onda do primeiro harmônico é de 0,6 m.
d) A velocidade das ondas transversais na corda é de 264 m/s.
e) As ondas que se formam na corda não são ondas estacionárias.

03)No trabalho de restauração de um antigo piano, um músico observa que se faz


necessário substituir uma de suas cordas. Ao efetuar a troca, fixando rigidamente a
corda pelas duas extremidades ao piano, ele verifica que as frequências de 840 Hz,
1050 Hz e 1260 Hz são três frequências de ressonâncias sucessivas dos
harmônicos gerados na corda. Se a velocidade de propagação de uma onda
transversal na corda for 210 m/s, pode-se afirmar que o comprimento da corda,
colocada no piano, em cm, é:

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a) 100
b) 90
c) 30
d) 50
e) 30

04)Uma corda de um violão emite uma frequência fundamental de 440,0 Hz ao


vibrar livremente, quando tocada na região da boca, como mostra Figura 1.

Pressiona-se então a corda a L/3 de distância da pestana, como mostra Figura 2.

A frequência fundamental emitida pela corda pressionada, quando tocada na região


da boca, será de:

a) 660,0 Hz.
b) 146,6 Hz.
c) 880,0 Hz
d) 293,3 Hz.
e) N.d.a.

05)(ENEM-MEC) Um garoto que passeia de carro com seu pai pela cidade, ao
ouvir o rádio, percebe que a sua estação de rádio preferida, a 94,9 FM, que opera
na banda de frequência de megahertz, tem seu sinal de transmissão superposto
pela transmissão de uma rádio pirata de mesma frequência que interfere no sinal
da emissora do centro em algumas regiões da cidade.

Considerando a situação apresentada, a rádio pirata interfere no sinal da rádio do


centro devido à:

a) atenuação promovida pelo ar nas radiações emitidas.


b) maior amplitude da radiação emitida pela estação do centro.
c) diferença de intensidade entre as fontes emissoras de ondas.
d) menor potência de transmissão das ondas da emissora pirata.
e) semelhança dos comprimentos de onda das radiações emitidas.

06)(PUC-PR) Um rapaz e uma garota estão em bordas opostas de um lago de


águas tranquilas. O rapaz, querendo comunicar-se com a garota, coloca dentro de
um frasco plástico um bilhete e, arrolhando o frasco, coloca-o na água e lhe dá
uma pequena velocidade inicial. A seguir, o rapaz pratica movimentos periódicos
sobre a água, produzindo ondas que se propagam, pretendendo com isso

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aumentar a velocidade do frasco em direção à garota. Com relação a este fato,
podemos afirmar:

a) Se o rapaz produzir ondas de grande amplitude, a garrafa chega a outra


margem mais rápido.

b) O tempo que a garrafa gasta para atravessar o lago dependerá do seu peso.

c) Quanto maior a frequência das ondas, menor será o tempo de percurso até
a outra margem.

d) A velocidade da garrafa não varia, porque o que se transporta é a


pertubação e não o meio.

e) Quanto menor o comprimento de onda, maior será o aumento na velocidade


da garrafa.

07)O som mais agudo é som de:

a) Maior intensidade
b) Menor intensidade
c) Maior frequência
d) Menor frequência
e) Maior velocidade de propagação

08)Quais as características das ondas sonoras que determinam a altura e a


intensidade do som?

a) Comprimento de Onda e Frequência


b) Amplitude e Comprimento de Onda
c) Amplitude e Frequência
d) Frequência e Comprimento de Onda
e) Frequência e Amplitude

09)(UFMG) Uma pessoa toca no piano uma tecla correspondente à nota mi e, em


seguida, a que corresponde a sol. Pode-se afirmar que serão ouvidos dois sons
diferentes porque as ondas sonoras correspondentes a essas notas têm:

a) Amplitudes diferentes
b) Frequências diferentes
c) Intensidades diferentes
d) Timbres diferentes
e) Velocidade de Propagação diferentes

10)Uma fonte emite ondas sonoras de 200 Hz. A uma distância de 3400 m da fonte
está instalado um aparelho que registra a chegada das ondas através do ar e as
remete de volta através de um fio metálico retilíneo. O comprimento dessas ondas

21
no fio é 17 m. Qual o tempo de ida e volta das ondas? Dado: a velocidade do som
no ar = 340 m/s.

a) 11s
b) 17s
c) 22s
d) 34s
e) 200s

6.2. Respostas

01) Com base nos conhecimentos adquiridos na introdução teórica sobre cordas,
temos:
λ
𝐿 = 4. 2

Substituindo os valores dados no enunciado na equação acima, temos:


λ
1 = 4. 2

2 = 4. λ→

2
λ= 4
=

λ = 0, 5 𝑚

Sabendo o valor de λ e o valor da frequência, dado pelo enunciado, é possível


acharmos a velocidade:

𝑣 = λ. 𝑓
Substituindo os valores:
𝑣 = 0, 5 . 1000 =

𝑣 = 500 m/s
Logo, o item correto é a letra A.
02) Com base nos conhecimentos adquiridos na introdução teórica, é possível
observar que, com os dados fornecidos no enunciado, podemos calcular a
velocidade da onda na corda, utilizando-se da seguinte equação:

22
𝑁.𝑣
𝑓= 2.𝐿

Substituindo os valores fornecidos pelo enunciado na equação acima, levando em


consideração que ao citar sobre a frequência fundamental, subentende-se que a
ordem do harmônico corresponde a 1, logo N=1, temos:

1.𝑣
220 = 2. 0,6
=

1.𝑣
220 = 1,2

𝑣 = 220. 1, 2 =

𝑣 = 264 m/s

Logo, o item correto é a letra D.


03) Como as três frequências são de ressonância e sucessivas, é possível
encontrarmos uma das frequências naturais da corda através da subtração de duas
dessas frequências sucessivas, da seguinte maneira:

1080𝐻𝑧 − 840 =
210 𝐻𝑧

Dessa forma, sabendo o valor da velocidade fornecido pelo enunciado, podemos


encontrar o comprimento de onda através da equação:

𝑣 = λ. 𝑓
Substituindo os valores, temos:

210 = λ. 210 →
210
λ= 210
=

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λ = 1𝑚
Como a questão está pedindo o comprimento de onda em centímetros, temos que
1m = 100 cm.
Logo, o item correto é a letra A.
04) Temos: 𝑓 = 440 𝐻𝑧
Como trata-se da frequência no primeiro harmônico, temos que:
λ
𝐿 = 1. 2

λ = 2. 𝐿
Onde “L” é o tamanho da corda.
Como queremos o tamanho da corda que vibrará, necessitamos subtrair L/3 de L:
𝐿
𝐿− 3
=
2𝐿
3

Sabendo que:
𝑁.𝑣
𝑓= 2.𝐿
(𝐼)

E que:
𝑣 = λ. 𝑓 (𝐼𝐼)
Substituindo (II) em (I), temos:

𝑁.λ.𝑓
𝑓= 2.𝐿

Dessa forma, substituindo os valores fornecidos pelo enunciado e considerando


tanto o valor de λ = 2.L, quanto o valor de L= 2L/3, temos:

1. 2.𝐿.440
𝑓= 2.𝐿 =
2. 3

880𝐿
𝑓= 4.𝐿 =
3

3
𝑓 = 880. 4
=

𝑓 = 660, 0 𝐻𝑧
Logo, o item correto é a letra A.

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05) O item correto é a letra E. Pois quanto mais semelhantes forem os
comprimentos de onda, mais intensa será a interferência.
06) O item correto é a letra D. Pois como já definido na introdução teórica, as ondas
só são capazes de transportar energia, e não matéria.
07) O item correto é a letra C. Pois como já definido na introdução teórica, em
específico no subtópico referente à Altura, o som mais agudo está relacionado a
uma maior frequência.
08) O item correto é a letra E. Pois como já definido na introdução teórica, a altura
está relacionada a frequência e a intensidade está relacionada a amplitude.
09) O item correto é a letra B. Pois como já definido na introdução teórica, em
específico no subtópico referente à Cifras de Notas, as notas musicais possuem
frequências distintas.
10) Utilizando-se de artifícios matemáticos, em específico os referentes a regra de
três, podemos dividir o problema em duas partes:

Tempo de Ida (pelo Ar):


Sabendo que a velocidade do som no ar é igual a 340m/s, pois foi dado no
enunciado, temos:
340𝑚 →1𝑠
3400𝑚→𝑥
Ao resolver essa regra de três, encontraremos que o valor de x, correspondente ao
tempo de ida, é igual 10 segundos.

Tempo de Volta (pelo Fio):


Utilizando-se da seguinte equação:
𝑣 = λ. 𝑓
E substituindo os valores de λ e 𝑓 fornecidos pelo enunciado, encontraremos a
velocidade no fio:

𝑣 = 17. 200 =
𝑣 = 3400 𝑚/𝑠
Usando novamente uma regra de três, temos:

3400𝑚 →1𝑠
25
3400𝑚→𝑥
Temos que o tempo de volta “x” corresponde a 1s.
Somando o tempo de ida e volta, temos: 10s + 1s = 11s.

Logo, o item correto é a letra A.

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7. Conclusão

Vale destacar que as experiências auditivas concordaram com a literatura,


sendo possível, dessa forma, ouvir sem interrupções os efeitos visuais de
timbres e batimentos promovidos pelo vídeo e auditivos, como o reverb,
compressão, delay, coros e equalização executados pelo professor por meio do
uso da guitarra e do baixolão.
Como uma possível solução para a questão abordada referente ao pouco
tempo destinado à aula de física e consequentemente a necessidade de
utilizar-se de definições e explicações sucintas, o professor pode, em uma
próxima aula, dialogar com os outros docentes a fim de conseguir um período
maior de aula, visando utilizar-se de conceitos e explicações mais aprofundadas
bem como um número maior de exemplos e repetições dos exemplos, com o
intuito de fazer com que um maior número de alunos compreenda
definitivamente o conteúdo exposto.

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Referências

BRANDÃO, M. Efeitos de Áudio. Landr Journal. Disponivel em:


<blog.landr.com/pt-br/efeitos-de-audio-guia-iniciante-para-moldar-o-seu-som>.
Acesso em: 06 out. 2018 Horário: 15h:16min.
DESCONHECIDO, A. Cifras. Descomplicando a Música. Disponivel em:
<www.descomplicandoamusica.com/cifra-significado>. Acesso em: 06 out. 2018
Horário: 15h:15min.
DESCONHECIDO, A. Superposição de Ondas. Só Física. Disponivel em:
<www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/superposicao.php>. Acesso em:
06 out. 2018 Horário: 15h:14min.
GONÇALVES, D. Física. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1979.
GOUVEIA, R. Ondas. Toda Matéria. Disponivel em:
<www.todamateria.com.br/ondas/>. Acesso em: 06 out. 2018 Horário: 15h:13min.
PIANO, E. A. O que é um Diapasão? Aprenda Piano. Disponivel em:
<www.aprendapiano.com/diapasao>. Acesso em: 06 out. 2018 Horário: 15h:15min.
RIBEIRO, T. Onda Estacionária. Info Escola. Disponivel em:
<www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria>. Acesso em: 06 out. 2018 Horário:
15h:15min.
SCHULZ, D. Fontes Sonoras. IF.UFRGS. Disponivel em:
<www.if.ufrgs.br/~dschulz/cordas_vibrantes.pdf>. Acesso em: 06 out. 2018 Horário:
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VILLAS, N.; HELOU, R.; JOSÉ, G. Tópicos de Física. São Paulo: Saraiva, 1996.
VILLAS, N.; HELOU, R.; JOSÉ, G. Tópicos de Física. Scribd. Disponivel em:
<scribd.com/document/356890590/Topicos-de-Fisica-Vol-2-Termologia-Ondulatoria-e
-Optica-19%C2%AA-Ed-2012>. Acesso em: 06 out. 2018 Horário: 15h:17min.

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