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Luiz Felipe Demétrio RA: 103108 Maurı́cio dos Santos Mazurek RA 104305
Thibor Rafael Ribeiro Bernardon RA: 92998 Curso: Fı́sica
Maio 2019
1
Como a velocidade não se altera, alem do fato dos Analiza-se agora a diferença no número de fran-
caminhos serem diferentes, tem-se entao que para jas contadas, representada por ∆k, para diferentes
cada feixe separado obteremos uma quantidade difer- pressões através da diferença entre o mi para uma
ente de λ, logo, pressão Pi e o kf para uma pressão final Pf , sendo
assim,
k1 · λ = 2d1 e k2 · λ = 2d2 . (4)
λ0 • laser verde;
λ= (7)
n
• laser violeta; laser vermelho.
Sendo n o indice de refração e λ0 o comprimento
de onda no vacuo. Tem-se pela equação 6,
2d 2d · n
k= = (8)
λ λ0
Considerando agora uma variação na pressão sendo
Pf a pressão final e Pi a pressão incial. Reescrevemos
a equação 8 respectivamente como
2d · nf 2d · ni
kf = e ki = . (9)
λ0 λ0
2
então feitas no papel usado como anteparo marcas de
referência entre duas franjas. O botão do micrômetro
foi girado no sentido anti-horário primeiro até cinco
micrômetros, então até dez e posteriormento quinze
micrômetros. A quantidade de franjas que passou por
entre as marcas foi contada para cada incremento.
5 Procedimentos Experimen-
tais
5.1 Alinhando o interferômetro Figure 2: Montagem do interferômetro para medir o
comprimento de onda da luz
Primeiramente o laser e a base do interferômetro
foram colocados no mesmo plano e o laser foi lig-
ado. Os parafusos que prendem o beam splitter foram
afrouxados e este foi colocado fora do caminho do 5.3 Medindo o ı́ndice de refração do
laser. O espelho móvel foi então ajustado de modo ar
que o raio laser refletisse de volta na abertura do
Novamente o laser e o interferômetro foram alin-
laser. A seguir o beam splitter foi colocado em um
hados. A bomba de vácuo foi então encaixada en-
ângulo de aproximadamente 45o com o raio laser in-
tre o beam splitter e o espelho fixo, que foi ajustado
cidente. Dois pontos luminosos apareceram no an-
para que o centro do padrão de interferência fosse
teparo. Um ajuste fino foi então realizado para que
visı́vel no centro do anteparo. A câmara de vácuo foi
os dois pontos fossem colocados o mais perto possı́vel
colocada a pressão atmosférica. Foram então feitas
um do outro. Utilizando os parafusos de alinhamento
no papel usado como anteparo marcas de referência
ajustou-se o espelho fixo para que os dois pontos lu-
entre duas franjas.Lentamente a pressão foi retirado
minosos ficassem sobrepostos no anteparo. A lente
da câmara de vácuo, em decréscimos de 10mmHg,
de 18mm foi posicionada de modo que a luz do laser
até que fosse obtida a pressão de 20mmHg dentro da
se espalhe, acerte o meio do beam splitter e forme o
câmara de vácuo. Em cada decréscimo a quantidade
padrão de franjas no anteparo.
de franjas que passou por entre as marcas foi contada.
3
m d λ(µm)
30 9,70 646,67
94 14,55 699,09
29 9,7 668,36
43 14,55 676,74
4
Cor λe (µm) λt (µm)
1 por definição. σ
Violeta 405 420 3,57%
A reta ajustada também pode ser usada para calcu-
Verde 532 530 0,37%
lar o ı́ndice de refração do ar utilizando para x o valor
Vermelho 666 da pressão atmosférica a 20o C, que é de 76 mmHg.
700 4,85%
Fazendo uso de tal valor, obtem-se n = 0, 999986446
Tabela 5: Comprimentos de onda teóricos e experi- para o ar, valor que apresenta um desvio percentual
mentais para cada laser σ = 0, 03% com relação ao valor da literatura de
nar = 1, 0003, considerado relativamente baixo.
A análise da Tabela 5 mostra que os desvios
percentuais calculados são relativamente pequenos, 8 Conclusão
sendo todos menores que 5%, fator que aponta a pre-
cisão do experimento, e consequentemente a eficiência Assim como observado na seção anterior, os erros
do método para se calcular uma pequena distância encontrados para as grandezas que se desejava estu-
caso seja conhecido o comprimento de onda do laser dar foram relativamente baixos quando comparados
em questão. com os da literatura, sendo todos inferiores a 5%,
Os dados da Tabela 4, por sua vez, foram utilizados demonstrando a precisão dos experimentos realiza-
para construir o Gráfico 1, que relaciona o ı́ndice de dos.
refração n observado com a pressão na câmara. A Entretanto, mesmo com resultados tão sat-
literatura prevê uma dependência linear entre as duas isfatórios, ainda poderiam ser feitas melhorias.
grandezas, e por este motivo foi feita uma regressão Poderia-se por exemplo analisar os comprimentos de
linear com tais valores. onda de mais lasers, coisa que não foi realizada de-
vido a falta de equipamentos necessários para tal.
Poderia-se também aplicar o método de medidas de
1 ,0 0 0 0 2 0 pequenas distâncias conhecendo-se o comprimento de
y = 1 ,0 0 0 0 1 1 5 3 6 + (3 ,3 0 1 2 8 x 1 0
-7
)x
onda de um laser escolhido.
1 ,0 0 0 0 1 5 Além disso, um o fator humano foi um grande con-
tribuinte para os erros de experimento, visto que
os participantes precisaram analisar visualmente o
1 ,0 0 0 0 1 0
número m de vezes que o padrão de interferência se
repetia, acarretando em erros para o experimento.
n
Gráfico 1
5
9 Referências
[1] https://en.wikipedia.org/wiki/Color
acessado em 19/05/2019, às 22:31. A segunda tabela
relaciona cada cor visı́vel com seu comprimento de
onda;
[2] Instruction Manual and Experiment
Guide for the PASCO scientific Model OS-
8501;