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Fototerapia de Alta Potência (Laser e

Luz Intensa Pulsada) e Fototerapia de


Baixa Potência (Laser e LED)

• Fototerapia;
• Fototerapia de Alta Potência;
• Fototerapia de Baixa Potência.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Proporcionar aos profissionais de estética um conhecimento mais amplo dos con-
ceitos, aplicabilidades e técnicas de aplicação desses tipos de terapias empregadas
na estética;
• Trabalhar de forma correta e segura com os equipamentos mais utilizados
nos tratamentos.
UNIDADE Fototerapia de Alta Potência (Laser e Luz Intensa Pulsada)
e Fototerapia de Baixa Potência (Laser e LED)

Fototerapia
Introdução à fototerapia
Costumamos dizer que estamos passando pela era das terapias por luz. Devido
ao sistema inovador, com diferentes formas de interação com o tecido e, por isso,
inúmeras propostas terapêuticas são, hoje, consideradas uma das principais e mais
modernas técnicas nos tratamentos estéticos.

Por definição, a Luz é uma onda de radiação eletromagnética, de espectro amplo,


que transporta energia em quanta, conhecida como fótons.

Então, em resumo, a luz por meio dos fótons interage com os cromóforos e
promove reações fotobiológicas, podendo se tratar de uma fototermólise ou foto-
biomodulação, dependendo das características da luz.

Cromóforo: É um grupo de átomos que dá cor a uma substância e absorve luz com um
Explor

comprimento de onda específico no espectro do visível. Os cromóforos da pele são a oxihe-


moglobina e desoxihemoglobina, melanina, carotenos, água e proteínas.

A “fotobiomodulação” trata-se do uso da fototerapia de baixa potência/intensi-


dade, que não produz efeito térmico, utilizada para ativar e potencializar a atividade
celular na presença da luz, isto é, serve de “combustível” para reações orgânicas.

Já a “fototermólise seletiva” é o termo que utilizamos para descrever o efeito da


aplicação da fototerapia de alta potência que, junto com o efeito óptico também
apresenta efeito térmico no tecido, gerando uma lesão controlada e promovendo
lise (quebra) de estruturas alvos.

Fototerapia de Alta Potência


Podemos dividir os recursos da fototerapia de alta potência em Laser e Luz
Intensa Pulsada (IPL).

LASER é a radiação eletromagnética que comporta um fluxo de partículas (fótons)


formando feixes de energia, com características especiais: monocromaticidade
(uma única cor devido a um único comprimento de onda), coerência (fótons na
mesma frequência caminham juntos) e unidirecionalidade (fótons caminham na
mesma direção).

A Luz Intensa Pulsada, diferente do laser, apresenta incoerência, quando a


energia é emitida em todas as direções; e é considerada não colimada (possui
divergência angular muito grande, não havendo um ponto focalizado como o laser).

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Figura 1 – Representação das diferenças entre laser e luz pulsada
Fonte: Acervo do Conteudista

Apesar dessas diferenças, ambos trabalham com potências altas, suficientes


para se produzir a fototermólise seletiva.

Laser
Alguns lasers de alta potência são utilizados nos tratamentos estéticos, sempre
com objetivo de fototermólise seletiva. Os mais conhecidos são:
• Nd:YAG: O laser de Neodimio YAG possui comprimento de onda de 1064nm
(sendo infravermelho). Emite uma série de pulsos de alta energia em curto
espaço de tempo (nanosegundos). Por apresentar baixa afinidade com a mela-
nina é seguro seu uso em fototipos mais altos. Suas indicações incluem: trata-
mento vascular (como vasinhos), tratamento de micose de unha, fotoepilação,
peeling térmico, remoção de tatuagens e maquiagem definitiva e tratamento
de manchas, rejuvenescimento, cicatrizes de acne e olheiras.
• Laser de CO2: trata-se de um laser ablativo, ou seja, promove uma lesão no
tecido que estimula o processo de reparo tecidual, culminando na produção
de colágeno e retração da pele. Esse processo é lento e, devido à extensão da
lesão, há risco de manchas quando não bem aplicado. Por isso, foi criada a
tecnologia de laser CO2 fracionado, em que a energia é dividida em diversos
pulsos, atingindo a pele mais profundamente e em regiões menores. Dessa
forma, há formação de pequenas lesões, intercaladas com áreas intactas; as-
sim a recuperação é mais rápida e controlada. Indicado para rejuvenescimen-
to, cicatrizes de acne, estrias e flacidez da pele.

Luz Intensa Pulsada


A luz intensa pulsada (LIP) é uma opção que ganhou a atenção tanto da co-
munidade científica, como de profissionais e clientes/pacientes nos últimos anos.

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e Fototerapia de Baixa Potência (Laser e LED)

Pois, trata-se de um recurso da fototerapia não ablativo, indolor e sem período


de recuperação.

O equipamento de luz intensa pulsada emite a energia sob a forma de um po-


tente flash que emite amplo espectro de radiação luminosa, abrangendo vários
comprimentos de onda (400 nm a 1200 nm). Seu feixe é policromático, não coli-
mado e não coerente. Na realidade, a possibilidade de variar os filtros, as fluências,
a duração de pulso e o intervalo entre os mesmos torna este sistema muito versátil
e flexível, o que lhe permite ser usado na vertente vascular, pigmentar, epilatória e
no fotorejuvenescimento cutâneo. Pode ser considerado como o sistema mais com-
pleto para tratamentos através de luz, pois oferece em um mesmo equipamento
várias aplicações; diferente dos equipamentos de laser, em que cada equipamento
possui um único propósito terapêutico.

Efeitos Terapêuticos e Indicações


Como abrange vários comprimentos de onda (400 nm a 1200 nm) e esses são
filtrados de acordo com o objetivo terapêutico, existem várias possibilidades tera-
pêuticas, como:
• Tratamento da Acne: a fototerapia é uma excelente alternativa para o tra-
tamento da acne. O mecanismo de ação está baseado na presença de porfi-
rinas produzidas naturalmente pela bactéria (Propynebacterium Acnes) que
absorvem o comprimento de onda próximo a 400 nm. A transformação de
energia luminosa por calor resulta em uma diminuição das citocinas produ-
zidas. A LIP atua sobre as porfirinas endógenas produzidas pelas bactérias,
causando a sua morte. Quanto maior o grau da acne, mais brando deverá ser
o tratamento. Também atua na diminuição da glândula sebácea, contribuindo
para o tratamento;
• Rejuvenescimento: a LIP gera microlesões térmicas (cromóforo água aquece
o colágeno), próximo à junção dermoepidérmica, estimulando um processo
inflamatório e consequente reparo tecidual, com aumento da espessura da
epiderme e a neocolagênese na derme;
• Hipercromias: a LIP atua principalmente sobre as melanoses solares, quera-
toses actínicas e poiquilodermias. Nesses casos, a LIP estimula a lise (quebra)
de melanossomas por ação do calor e a melanina (pigmentação) é fragmen-
tada em pequenas partículas e reabsorvida. As células que contém melanina
são danificadas, apresentando respostas de clareamento. Porém, é impor-
tante ressaltar que a luz não interfere na função do melanócito, portanto é
importante o uso associado de cosméticos que modulam a ação dessa célula;
• Epilação: o tratamento de fotoepilação se baseia na entrega de energia para
a melanina presente na haste do pelo que, ao absorver a luz, se aquece e
destrói o bulbo (estrutura germinativa do pelo). No tratamento é imprescindí-
vel observar o ciclo do pelo, pois eles não crescem continuamente, havendo
alternância de fases de crescimento e repouso. A fase Anágena é o alvo

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temporal do tratamento por LI, pela rápida divisão celular e maior pico de
produção de melanina;

Figura 2 – Ação da LIP na fotoepilação


• Alterações vasculares: o tratamento com a LIP é baseado na absorção seletiva
da luz pela hemoglobina. A energia luminosa é absorvida e transformada
em calor, provocando a coagulação do vaso. Indicada para telangiectasias,
principalmente faciais.

Parâmetros
Os parâmetros que caracterizam um laser e uma LIP são: comprimento de onda,
duração do pulso, dosagem da luz, diâmetro do foco, taxa de repetição e resfriamento.

Para que ocorra a fototermólise seletiva, é necessário que:


• o comprimento de onda alcance as estruturas-alvo e seja absorvido por elas;
• o tempo de exposição à luz seja inferior ou igual ao tempo necessário para o
resfriamento das estruturas-alvo (para que não ocorram queimaduras);
• o equipamento emita a fluência suficiente para atingir de maneira lesiva os
tecidos-alvos.

Então, devemos levar em consideração alguns parâmetros como:


• Comprimento de onda: a Luz Intensa Pulsada quando não filtrada é emitida na
faixa de 400 a 1200nm. Mas é necessário realizar uma seletividade dos compri-
mentos de onda necessários para o fim terapêutico desejado, ou seja, fazer uso de
“filtros” que permitem a passagem somente do espectro desejado (para maximizar
a absorção do cromóforo–alvo). O filtro escolhido deve ser, então, encaixado na
ponteira. Para alterações vasculares, utilizamos filtro de 530nm. Para epilação, o

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filtro recomendado é de 640 ou 690nm. Para rejuvenescimento em torno de 530


ou 590nm. Tratamento da acne usamos de 430nm. E para manchas o de 530nm;
• Duração do pulso: é o tempo que se leva para a energia ser emitida. Esse é
um conceito-chave e por vezes difícil de ser compreendido na fototermólise
seletiva. A duração do pulso de um feixe é essencial para alcançar o efeito
desejado. Sabemos que o calor se dissipa do alvo, então, o Tempo de Relaxa-
mento Térmico (TRT) de uma estrutura é definido como o tempo necessário
para que o calor gerado pela absorção da luz pelo cromóforo-alvo seja redu-
zido à metade do valor original alcançado imediatamente após a emissão da
luz. A duração do pulso deve ser menor que o TRT. Alguns equipamentos de
LIP emitem luz em múltiplos pulsos sequenciais e isso é o que mais contribui
para o sucesso da técnica. Com base nas diferenças de TRT, que deve ser mais
curto para o alvo e mais longo para a pele, os múltiplos pulsos sequenciais
significam que a energia emitida é subdividida em porções menores, e entre
cada emissão existe um intervalo que possibilita o resfriamento da pele. Dessa
maneira, é possível usar energias mais altas do que a pele toleraria se a energia
fosse emitida em apenas um pulso;

Intervalo Intervalo
Pulso Pulso Pulso
Figura 3 – Múltiplos pulsos sequenciais. Durante o pulso,
a luz é emitida. Durante o intervalo, o tecido se resfria
• Fluência: energia emitida em uma determinada área, expressa em J/cm². À me-
dida que a energia aumenta, a força de destruição também aumenta. A interação
entre fluência e duração de pulso é muito importante na fototermólise seletiva.
A duração do pulso deve ser curta e com energia suficiente, de maneira a aquecer
o alvo antes que a energia seja difundida para os outros tecidos.

Avaliação e técnica de aplicação


Antes de programar o equipamento e iniciar a aplicação é indispensável uma
anamnese do paciente, uma vez que a programação dos parâmetros para emissão
da luz depende totalmente desses critérios avaliativos:
• Fototipo: a melanina é o cromóforo mais seletivo, e está presente nos pelos e na
pele. Dependo da quantidade de melanina o risco de queimadura da pele é muito
grande. Então, para reduzir esse risco, diminuímos a potência de tratamento, o
que pode afetar a eficácia terapêutica. Em fototipos baixos (I e II) a perda por
absorção na melanina da epiderme é pequena, ao contrário das peles de fototipo
alto (III, IV e V), que possuem altas perdas por absorção na epiderme altas;
• Densidade e espessura do fio: no tratamento de epilação é importante gra-
duar. Nos pelos claros, pouco pigmentados, a perda por condução é muito alta,
já nos pelos grossos e muito pigmentados essa perda por condução é menor;

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• Rejuvenescimento: deve se levar em consideração o nível de envelhecimento.
Para realizar essa escolha podemos usar como base a escala de Glogau;
• Acne: quanto maior o grau da acne mais brando deverá ser o tratamento;
• Terapia vascular: para a escolha do tratamento, quanto maior o calibre da
telangiectasia (vasinho) mais brando deverá ser o tratamento;
• Manchas: quanto mais hiperpigmentada for a mancha, isto é, mais escura,
mais brando deverá ser o tratamento.

Após a avaliação criteriosa do paciente, realiza-se a programação dos parâmetros


do equipamento, sendo que alguns apresentam protocolos pré-definidos. E, em
seguida, realizar a técnica de aplicação:

Figura 4
Fonte: Acervo do Conteudista

Importante! Importante!

Para a prevenção de complicações oculares, profissionais e pacientes devem sempre


utilizar óculos apropriados,específicos, opacos, bem ajustados e com proteção lateral.

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Fototerapia de Baixa Potência


Laser Terapêutico
O laser terapêutico de baixa intensidade realiza o que chamamos de fotobiomo-
dulação, ou seja, é uma tecnologia não térmica, utilizada para ativar e potencializar a
atividade celular na presença da luz, servindo de “combustível” para reações orgânicas.

Ledterapia
Os LEDs (Light Emitting Diodes) são diodos semicondutores que, ao serem
submetidos a uma corrente elétrica, emitem uma luz que promove estimulação
intracelular. Se propagam pelo espaço em formato de ondas.

A luz emitida vai do comprimento de onda do ultravioleta ao visível e ao infra-


vermelho, que vai dos 247 aos 1300 nanômetros (nm). As cores mais usadas são:
Azul (400 – 470 nm), Verde (470- 550 nm), Âmbar (570 – 620 nm), Vermelha
(630- 700 nm) e Infravermelha (a partir de 750 nm);

Os LEDs dispersam a luz por uma superfície maior comparada com o laser e
podem ser usados onde maiores áreas são indicadas ao tratamento, resultando em
redução e otimização no tempo de tratamento, desde que possuam uma potência
mais alta. A potência define a taxa com que a quantidade de energia é transmitida
ao tecido, normalmente medida por Watt (W);

Há evidências científicas suficientes, que apontam que a luz coerente e não


coerente, desde que possua o mesmo comprimento de onda, produz efeitos
similares nos tecidos biológicos.

Figura 5
Fonte: Daniel Barolet, 2008

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Efeitos terapêuticos e indicações
Laser
Ao submeter a pele ao LASER Vermelho (luz visível) ou Infravermelho (luz invi-
sível), uma parcela é absorvida pela pele. Isso ocorre devido à presença de fotorre-
ceptores nessa camada. Normalmente cada tipo de fotorreceptor é sensível a um
determinado comprimento de onda. Assim, o LASER, que é uma luz monocro-
mática (possui um único comprimento de onda), é absorvido de maneira seletiva.

O LASER de baixa potência, ao ser absorvido por um tecido, não gera efeito
térmico. Os efeitos terapêuticos resultantes da aplicação dos Lasers de baixa po-
tência podem ser divididos em:
• Efeito antinflamatório: devido à capacidade de interferir no processo de for-
mação das prostaglandinas e na microcirculação, o laser se apresenta como
uma interessante alternativa no tratamento de processos inflamatórios, pelo
efeito antiedematoso e normalizador circulatório;
• Efeito Analgésico: por estimular a liberação de beta-endorfina e por dificultar
a transmissão da sensação de dor pelo córtex cerebral. Também atua no ree-
quilíbrio energético da célula, tornando-se favorável a redução da dor;
• Regenerativo/cicatrizante: por estimular a produção de ATP mitocondrial
e incrementar a síntese de proteína. Também ativa a microcirculação, contri-
buindo para o processo. Além disso, acelera a divisão celular e o crescimento
de nervos seccionados; aumentam a capacidade de produção dos fibroblastos,
havendo maior regeneração de colágeno, reativando as células, aumentando
sua permeabilidade;
• Estímulo circulatório: promove vasodilatação e consequente aumento da cir-
culação periférica local, reduzindo a congestão tecidual; também controla o
edema por deficiência nas redes de fibrinas.

LED
Em doses apropriadas e de acordo com o seu comprimento de onda, a luz é
absorvida por cromóforos ou fotorreceptores moleculares, entre eles, porfirinas,
flavinas, mitocôndria, membrana celular. O cromóforo é responsável pela absorção
luminosa e, quando ocorre a absorção de fótons por um cromóforo, resulta no
aumento da atividade celular.

O comprimento de onda é um fator determinante para que ocorram os efeitos


fisiológicos, pois isso é determinante para se obter a profundidade e a interação
com os tecidos alvo. A absorção de cada comprimento de onda pelos cromóforos
produz uma resposta específica, sendo elas:
• Luz Violeta: bactericida e estimulante da reparação tecidual;
• Luz Azul: bactericida, efeito de umectação e aumento da tensão superficial da
pele, estimulante do rompimento das ligações bivalentes entre átomos de carbono;

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• Luz Verde: ativação de fibroblastos e síntese de colágeno;


• Luz Âmbar: espessamento homogêneo não térmico das fibras adensadas e
estímulo à síntese de colágeno e prevenção à inflamação;
• Luz Vermelha e Infravermelha: modulação da inflamação, da proliferação
celular e da dor, ativação da síntese de enzimas, aumento do transporte de
elétrons na mitocôndria, aumento da produção de adenosina trifosfato (ATP)
em processos metabólicos e estímulo linfático (infravermelho).

Técnica de aplicação
Laser
A aplicação mais indicada é a pontual, que consiste em encostar a caneta apli-
cadora diretamente sobre a área de tratamento (forma direta de emissão). Feita a
aplicação em um ponto, inicia-se a aplicação em outro ponto até abranger toda
área de tratamento em uma determinada área.

A quantidade de energia aplicada no ponto corresponde à energia selecionada


no equipamento.

Figura 6 – Laser infravermelho


Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 7 – Laser vermelho


Fonte: Divulgação

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LED
A aplicação é realizada por zona, ou seja, este modo de aplicação consiste em
aplicar certos níveis de energia em uma determinada área sem movimentar o feixe
da luz. Isto é possível mantendo uma distância tal que a dispersão do feixe da luz
abranja uma determinada região (em torno de 1cm de distância da pele). Quanto
maior o afastamento, maior a perda de energia.

A cor do LED (de acordo com o comprimento de onda) deve ser escolhido de
acordo com o objetivo do tratamento.

Figura 8
Fonte: Acervo do Conteudista

Importante! Importante!

Alguns cuidados durante a aplicação devem ser observados. O feixe de luz não deve,
em momento algum, incidir sobre os olhos, nem de modo direto, nem através de
reflexão em superfícies refletoras; nas aplicações de LASER e LED é necessário o uso
de óculos de proteção. Estes óculos são projetados para “barrar” a incidência do feixe
de luz na retina; não utilizar nenhum produto associado ao Laser ou Led que não seja
específico para esse fim.

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Parâmetros
Para cada comprimento de onda, tipo de luz (laser ou LED) e para cada indica-
ção terapêutica, há parâmetros a serem ajustados, entre eles:
• Modo de emissão: contínuo ou pulsado;
• Tempo (min/seg): está linkado com a energia, ou seja, quando o tempo for
aumentado, a energia (J) também será, proporcionalmente. Geralmente os
equipamentos fazem o cálculo automático do tempo, de acordo com a potên-
cia do equipamento e a energia programada;
• Energia (joule): a energia está linkada com o tempo, ou seja, quando a energia
for aumentada, o tempo também será proporcionalmente (como parâmetro
de visualização). Energia é uma grandeza física que, no caso da laserterapia,
representa a quantidade de luz que está sendo depositada no tecido.

Tabela 1
Efeito Dose
Analgésico 2 –4 J/cm2
Anti-inflamatório 1 –3 J/cm2
Cicatrizante 3 –6 J/cm2
Circulatório 1 –3 J/cm2
Fonte: própria autora

Contraindicações
• Imunodeficiências;
• Doenças que piorem ou sejam desencadeadas pela exposição à luz;
• Período gestacional;
• Histórico de fotossensibilidade (dermatoses);
• Cliente sendo submetido a tratamentos com ácidos sintetizados a partir da vita-
mina A (ácido retinóico, Retinol A, Vitanol A, Retin, tretoinina, isotretoinina,
etc.) e /ou antibióticos com tetraciclina;
• História pessoal de Câncer de pele na região;
• Glaucoma.

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