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TAREFA 2

1. Descreva todos os comprimentos de onda de luz utilizados para a estética e cite quais células são
estimuladas para cada uma dessas faixas de comprimento de onda.

O uso de LASER (light amplification by stimulated emission of radiation) e LED (Light Emitting
Diode) na estética, melhoram a aparência da pele foto envelhecida, acne e as alterações
pigmentares, podendo ser idealmente combinada com outros tratamentos. Hoje, um dos
procedimentos que apresenta maior crescimento na área estética é a revitalização cutânea, buscando
reverter ou minimizar os efeitos do fotoenvelhecimento e do envelhecimento cronológico.

Nos programas de Fototerapia, o tipo de energia é obtido por diodos emissores de luz (LED) e
diodo laser.

O azul (LED) emite um comprimento de onda de 470nm, e o âmbar emite um comprimento de onda
de 590 nm.

O vermelho (LASER), outro comprimento na faixa de 660nm. E o infravermelho um comprimento


de onda de 808 nm. Em ambos os casos, trata-se de uma faixa de espectro eletromagnética bastante
conhecida (safe-band), que não apresenta risco de alteração genética quando se é submetido a esse
tipo de radiação (CARVALHO, 2007).

LASERTERAPIA: Os comprimentos de onda mais utilizados estão entre 600 e 1000 nm, com
potência entre 70 MW a 100 MW, e de um modo geral, são relativamente pouco absorvidos,
portanto, apresentam uma boa transmissão em tecidos moles, tanto em pele como em mucosas . Em
organismos animais, evidencia-se uma função fotorreguladora relacionada com a existência de
estruturas fotorreceptoras. Segundo Baxter (1994), estas moléculas orgânicas (estruturas
fotorreceptoras) responsáveis pela absorção de energia luminosa podem ser classificadas em dois
grupos:

GRUPO 1: Contém os aminoácidos e ácidos nucleicos constituintes do DNA, assim como as


proteínas celulares. Os aminoácidos apresentam absorção significativa na faixa intermediária e
inferior do ultravioleta, enquanto que os ácidos nucleicos têm um espectro de absorção na mesma
faixa dos aminoácidos, e também na região do infravermelho. Ambos não apresentam absorção
significativa na faixa do ultravioleta próximo ou do visível.

GRUPO 2: Composto de proteínas que apresentam um cromóforo como grupo funcional aderido.
Cromóforos por sua vez, podem ser definidos como estruturas moleculares que absorvem luz na
faixa do visível. São classificados como especializados ou não especializados, podendo constituir
enzimas, membranas celulares ou substâncias extracelulares

HEMOGLOBINA: dependendo do seu estado reduzido ou oxigenado descreve uma curva de


absorção característica, uma vez que, na forma oxigenada apresenta picos de absorção em 577 nm e
420 nm, enquanto que na forma reduzida, apresenta um pico de absorção em 600 nm

MELANINA: apresenta sua maior absorção em comprimentos de onda superiores a 300 nm,
mostrando diminuição de absorção para comprimentos de onda maiores que 1200 nm.
Componentes da cadeia respiratória, tais como os citocromos dos sistemas de fosforilação
(citocromo a-a3 e o citocromo c oxidase), constituem os componentes funcionas terminais do
sistema de transporte de elétrons, presentes na membrana mitocondrial. Absorvem na faixa do
infravermelho próximo (entre 700 e 900 nm) e do visível, quando se encontram no seu estado redox
intermediário, ou seja, não totalmente oxidado ou reduzido (estado ótimo); componentes derivados
de porfirinas ferro de baixa rotação e demais moléculas que absorvem comprimentos de onda na
faixa entre 950 e 1 300 nm, já as flavoproteínas e oxidases terminais, absorvem na faixa do visível,
mais precisamente entre o violeta e o azul, com o máximo de absorção nos comprimentos de onda
entre 405 e 436nm. Estes são responsáveis pela geração do oxigênio molecular.

Poderíamos concluir, então, que a absorção de fótons por parte da célula, ocorre diretamente por
captação pelos cromóforos mitocondriais ou por ação em sua membrana celular, produz estimulação
ou inibição de atividades enzimáticas e de reações fotoquímicas. Estas ações determinam alterações
fotodinâmicas em cascatas de reações e em processos fisiológicos com conotações terapêuticas
(Loevschall e Arenholt-Bindslev, et al., 1994; Lubart, et al., 1997).

LED ( LUZ AZUL 470 NM ): Sob o efeito da radiação de 470 nm, alguns subprodutos do
metabolismo celular liberam um oxigênio reativo que reage com íons da membrana citoplasmática
da célula, armazenando água em seu interior.

LED LUZ AMBAR 590 NM. Os efeitos dessa irradiação sobre a pele, nota-se um aumento da
espessura e da atividade celular epidérmica, além do aumento da produção de colágeno e elastina
subepidérmica, melhorando a textura e dando brilho e hidratação a pele, as fibras de colágeno
apresentam-se adensadas.

REVITALIZAÇÃO FACIAL : Atualmente, um dos procedimentos que apresenta maior crescimento


na área estética é o processo de tratamento para revitalização cutânea, que busca reverter ou
minimizar os efeitos do fotoenvelhecimento e do envelhecimento cronológico. O envelhecimento
cutâneo é caracterizado pelas alterações fisiológicas gradativas adquiridas ao longo do processo
evolutivo, podendo ser intrínseco e extrínseco.

INTRÍNSECO: decorrente do desgaste natural do organismo (células, órgãos e pele.)

EXTRÍNSECO: decorrente do efeito da radiação UV do sol e dos fatores ambientais durante toda a
vida (fotoenvelhecimento, vento etc.) Durante o processo de envelhecimento, ocorrem modificações
nas seguintes camadas da pele:

EPIDERME: desorganização da camada basal, achatamento da junção dermo epidérmica e


diminuição das células de defesa; diminuição da espessura da epiderme, devido particularmente à
redução de volume das células.

DERME: diminuição das células de sustentação, diminuição dos fibroblastos e na sua biossíntese,
colágeno mais rígido, perda de elasticidade com diminuição das proteínas.

A evolução das luzes permite um tratamento avançado, utilizando técnicas de fototerapias não
invasivas, que não promovem dano à pele, não necessitam tempo de recuperação, sem restrição
quanto ao tipo de pele, que podem ser usados em qualquer época do ano e que pode ser aplicado
também em outros casos, não ficando restrito ao fotoenvelhecimento.

2. Para finalizar descreva a diferença entre a luz LED e a luz Laser

A palavra LASER vem da sigla inglesa “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation”,
ou seja, amplificação da luz por emissão estimulada da radiação. Em outras palavras, o laser é uma
radiação eletromagnética não ionizante e pode ser visível ou invisível.
Dependendo dos efeitos pretendidos, o laser pode ser de alta ou baixa potência.

LED significa “Light Emiting Diode” (diodo emissor de luz). Ao contrário do laser, o LED não é
monocromático, e os seus comprimentos de onda são mais baixos que no laser. Neste caso, a luz é
emitida através de uma fonte elétrica, denominando-se eletroluminescência.
Ou seja, basicamente a diferença entre o Laser e o LED está na formação da luz. O diodo laser está
contido dentro de uma cavidade óptica, e proporciona feixes de luz coerentes e colimados (pontual). Já
no LED não existe esta cavidade óptica, desprovendo a luz de coerência e colimação, mas produz uma
banda de espectro eletromagnético próxima do laser. Os resultados dos dois são semelhantes, sendo
que existem 4 cores de LED utilizados em estética, como citado anteriormente o âmbar e o azul sendo
mais utilizados.

No protocolos de Fototerapia, utiliza-se o LED azul e âmbar, cujos comprimentos de onda são,
respetivamente, 470nm e 590nm; e o LASER vermelho (660nm) e infravermelho (808nm). Ambos
encontram-se na faixa de espectro eletromagnética conhecida como afe-band, ou seja, não apresenta
riscos de alteração genética para a pessoa submetida a esta radiação. Além disso, as técnicas
utilizadas não são invasivas, isto é, não provocam danos, e podem ser utilizadas em todos os tipos
de pele.

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